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HISTÓRIA, MEMÓRIA E TRADIÇÃO NO DISCURSO PUBLICITÁRIO

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Academic year: 2021

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HISTÓRIA, MEMÓRIA E TRADIÇÃO NO DISCURSO

PUBLICITÁRIO

Aluno: Marina Petrus Tannuri

Orientadores: Luís Alexandre Grubits de Paula Pessôa Alessandra de Sá Mello da Costa

1. Introdução

Nos últimos anos, os temas hstória, memória e tradição vêm sendo utilizados

estrategicamente pelas Organizações como forma: (a) de fortalecer a marca e a identidade das empresas no mercado; (b) de contribuir para a gestão de uma melhor comunicação interna e externa; e (c) de desenvolver mecanismos que viabilizem o autoconhecimento da organização por meio do resgate de processos, princípios e valores empresariais [6; 8; 3; 2].

A apropriação estratégica destas temáticas fundamenta-se, principalmente, na utilização dos meios de comunicação que, ao fazerem cada vez mais usos do passado [1], passam a ser “(...) o principal lugar de memória e de História das sociedades contemporâneas” [1, p.195].

No que diz respeito à memória, pode-se argumentar que ocorre – simultaneamente – tanto um processo de espetacularização quanto de mercadorização [7] dos discursos de memória, que juntos com a História e a Tradição passam a legitimar produtos e serviços. Memórias comercializadas em massa? Consumidores de memórias? Por que essa obsessão pelo passado?

O discurso publicitário ocupa lugar de destaque nos processos de espetacularização e de mercadorização da memória das Organizações. Desde meados do século XX, com a

implantação da denominada “sociedade de consumo”, a imagem criada pela publicidade para os produtos e serviços substituiu a materialidade do objeto e as mensagens passaram a se situar preferencialmente no plano do imaginário. Desse modo, a publicidade, destinada em suas origens a suscitar o consumo dos bens produzidos, converte-se ela mesma em objeto de consumo: a descrição da utilidade do produto é substituída pela sua descrição afetiva e imaginária.

A mensagem publicitária, entretanto, não se limita ao mundo dos sonhos, mas concilia o princípio do prazer com o da realidade, quando, normativa, indica o que deve ser consumido, destacando a linguagem da marca, o ícone do objeto. Segundo Carvalho [11], “organizada de forma diferente das demais mensagens, a publicidade impõe, nas linhas e entrelinhas, valores, mitos, ideais e outras elaborações simbólicas, utilizando os recursos próprios da língua que lhe serve de veículo (...)”.

Neste contexto, este projeto tem por objetivo responder à seguinte pergunta: de que maneira os temas história, tradição e memória são apropriados pelo discurso publicitário veiculado na mídia de massa brasileira?

2. Objetivo

Este projeto objetiva apresentar de que maneira os temas história, tradição e memória são apropriados pelo discurso publicitário veiculado na mídia de massa brasileira.

De forma mais específica, busca-se compreender como os temas história, tradição e memória são utilizados nas narrativas publicitárias de diferentes anunciantes que atuam no Brasil. Foram realizados como objetivos intermediários o mapeamento dos segmentos de mercado e anunciantes em cuja comunicação estão presentes os temas em questão; e a classificação dos tipos de narrativas publicitárias encontradas.

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início ao processo de coleta de dados. Na segunda, o processo de coleta de dados foi finalizado e deu-se início a análise. Na terceira foi feita a análise de resultados. Já a quarta etapa contou com a finalização desta análise de resultados, com a redação final e com a entrega do relatório.

A presente pesquisa seguiu as três etapas da Análise de Conteúdo, conforme propostas por Laurence Bardin [4]: Pré-análise, Exploração e análise do material e, finalmente, a Interpretação.

Primeiramente ocorre a Pré-análise, onde é feita a preparação e a organização do corpus do trabalho. Nesse momento é feita uma leitura flutuante do material coletado, ou seja, uma leitura geral desse corpus onde, com o tempo, impressões e orientações vão surgindo.

Depois é feita a Exploração e análise do material. Nessa fase, os temas que serão abordados na análise são categorizados. Essas categorias devem ter elementos com características semelhantes e relação entre si. Essa categorização é uma forma de classificar os dados para que sua interpretação seja facilitada.

Na fase final ocorre a interpretação. Nesse momento, é feita uma reflexão, onde se busca estabelecer relações, contradições e tentar compreender o que está sendo analisado com base no corpus e no referencial teórico escolhido. É nessa fase que se pretende responder questões, adicionar significância aos resultados e explicar o que foi encontrado, por isso os autores a consideram a fase mais importante do processo.

O corpus da pesquisa foi composto por 230 anúncios veiculados na Revista Veja entre os anos de 2008 e 2012, coletados entre os meses de outubro e dezembro de 2012. Os anúncios foram extraídos do site do acervo digital da Revista Veja e salvos como PDF organizados cronologicamente em pastas de Excel, por ano e edição. Após essa coleta e organização, os anúncios foram renomeados com números de identificação e a edição de origem da revista Veja. Finalmente, foram listados em uma planilha, onde constava o número do anúncio, sua edição, a data em que foi publicado, o nome do anunciante e a categoria em que ele se encaixava. (Anexo 1)

4. Análise

A análise do corpus identificou cinco categorias de conteúdo: a tradição como assinatura, a tradição como comemoração, a tradição como oportunidade, a tradição como foco, e a tradição como agente legitimador.

4.1 A tradição como assinatura

Essa categoria tem por objetivo expressar os anúncios em que o tema tradição surge apenas como uma assinatura seja na logomarca com expressões como “desde...” ou “ ... x anos”, ou no seu slogan, e a narrativa central do anúncio não se relaciona com esse tema.

Dentre os anúncios que se encaixaram nessa categoria, cinco foram escolhidos como exemplo. (Figuras 1 a 5)

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Figura 1. Anúncio 044, Microsol Figura 2. Anúncio 097, Lojas Americanas

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Figura 4. Anúncio 063, Havaianas

Figura 5. Anúncio 203, Cel Lep

Essa categoria evidencia a ideia de que a simples menção da existência de uma organização no mercado pode ser utilizada como ferramenta de gestão de comunicação e de fortalecimento da marca e da identidade da empresa no mercado.

Como dito anteriormente, podemos perceber que nos exemplos de anúncios mostrados acima, a mensagem que está sendo passada ao consumidor, não se relaciona com a tradição ou com a história do anunciante, a tradição surge apenas na assinatura. O anunciante simplesmente indica, com um pequeno símbolo, ou na sua logomarca, há quantos anos a empresa está no mercado, ou desde que ano ela existe.

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Esta não relação com a mensagem central do anúncio está clara nos dois exemplos da Figura 3, onde a cada ano que passa os anunciantes simplesmente modificam a assinatura atualizando o tempo de atividade da empresa, estando ali somente como uma menção da existência da organização um ano a mais no mercado.

4.2 A Tradição como Comemoração

Essa categoria tem como objetivo expressar os anúncios de comemoração, como aniversários de empresas, marcos históricos na trajetória de determinados grupos empresariais, etc.

Cinco anúncios foram escolhidos para exemplificar esta categoria. (Figura 6 a 10)

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Figura 8. Anúncio 171, Nivea

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Figura 10. Anúncio 009, Toyota

Nessa categoria podemos perceber a tradição como algo construído socialmente [5] e que se materializa por meio da criação de calendários de festas e eventos comemorativos, e de livros e publicações corporativas[10]. Desse modo, constrói-se uma memória coletiva que corrobora a produção e reprodução discursiva de imagens, símbolos, mitos, estórias que sustentam valores culturais e identitários [3 e 9]

Em muitos desses anúncios comemorativos, é aproveitada a ocasião do aniversário da empresa para se fazer uma promoção de aniversário, na qual o consumidor pode se beneficiar com descontos ou participar de concursos para ganhar prêmios, como podemos observar nas Figuras 8 e 9. Em diversos casos, pode-se observar que o valor dos descontos dados ou o número de prêmios distribuídos tem relação com os anos que a empresa está completando, para que o consumidor guarde mais facilmente (às vezes inconscientemente) em sua memória os anos da empresa.

Em alguns casos comemoram-se marcos específicos da trajetória da empresa em questão, como no caso da Figura 10, onde se celebra os cinquenta anos da empresa em um determinado país, no caso, o Brasil.

Também pode-se observar que esses anúncios podem apenas mostrar um contexto festivo e de comemoração para chamar a atenção do consumidor (sem promoções ou envolvimento do consumidor) e assim começar a construir uma memória coletiva da marca, como no caso das Figuras 6 e 7.

4.3 A Tradição como Oportunidade

Essa categoria tem por objetivo expressar os anúncios de oportunidade nos quais as empresas façam referência a sua tradição/história. Anúncios de oportunidade são anúncios criados para ser veiculados em datas promocionais ou comemorativas. Fatos marcantes como, por exemplo, uma conquista da seleção Brasileira de Futebol ou de uma medalha olímpica por um atleta brasileiro, também podem ser temas para esse tipo de anúncio. Nessa categoria pode-se perceber, em alguns casos, a clara tentativa de criar, de qualquer forma, uma argumentação sobre tradição/história para incluir nos anúncios.

Para ilustrar essa categoria alguns exemplos de anúncios serão mostrados a seguir. (Figuras 11 a 16)

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Figura 11. Anúncio 113, Henkel

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Figura 13. Anúncio 112, Grupo Pão de Açúcar Figura 14. Anúncio 062, Cemig

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Figura 16. Anúncio 201, Revista Veja

Essa categoria evidencia a ideia de que muitas vezes as tradições são recentes, inventadas e formalmente institucionalizadas [5] e, como desdobramento, tanto esta quanto a história, podem ser entendidas como instrumentos que permitem que stakeholders: (a) identifiquem valores; (b) reforcem vínculos; (c) criem empatia com a trajetória da organização; (d) e reflitam sobre expectativas futuras em relação à empresa [2].

As Figuras 11, 12 e 13 foram retiradas de uma edição da Revista Veja (edição 2145) cujo tema central era sustentabilidade, com o título de capa “2010, o ano zero da economia sustentável”. Podemos perceber, então, que os anunciantes elaboraram anúncios ligados ao tema para serem veiculados nessa edição específica sobre sustentabilidade. Nesses anúncios de oportunidade as empresas fizeram referência a sua possível tradição na área em foco, como por exemplo, “tradição em sustentabilidade”, muitas vezes “inventadas”.

Outros anúncios aproveitam a oportunidade, não de edições específicas de revistas, mas sim de prêmios recebidos ou de datas festivas próximas da data da edição para fazer alguma referência a sua tradição na área em questão. Muitos apresentam há quantos anos a empresa atua no mercado colocando em foco o prêmio que acaba de receber, ou apresentam há quantos anos consecutivos a empresa ganha o prêmio anunciado, como podemos observar nas Figuras 14 e 15. Outras dão foco no tempo de contribuição para um evento ou data festiva, como no caso da própria Revista Veja, que publicou um anúncio mostrando sua tradição na publicação de notícias em Copas do Mundo, evento que estava próximo a acontecer da data em que o anúncio foi publicado, criando empatia dos stakeholders com a trajetória da organização, por ser um tema muito valorizado pelos leitores brasileiros.

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4.4 A tradição como Foco

Essa categoria tem por objetivo expressar os anúncios cujas narrativas enfatizam um histórico ou tradição em determinada área. Nesse tipo de narrativa a tradição é o principal atributo a ser destacado e/ou vendido pelo anunciante.

Pode-se observar alguns exemplos nos anúncios abaixo. (Figuras 17 a 22)

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Figura 18. Anúncio 141, Bohemia

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Figura 20. Anúncio 149, Mackenzie

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Figura 22. Anúncio 004, Bic

Essa categoria evidencia a ideia de que a tradição pode ser utilizada como ferramenta de gestão de comunicação e de fortalecimento da marca e da identidade da empresa no mercado [2]. Esse processo ocorre por meio da transmissão de uma imagem de credibilidade e solidez, em particular aos stakeholders, por demonstrar a reputação e a trajetória da empresa ao longo do tempo.

Pode ser observado em alguns casos como nas Figuras 17,18 e 19, que a tradição e a história são apresentadas por meio de figuras antigas e novas, ocorrendo um contraste entre elas e mostrando ao consumidor sua evolução. Muitas vezes é mostrada uma foto antiga com pessoas utilizando o produto ao lado de uma foto de consumidores contemporâneos, passando a ideia de tradição de uma marca ou produto. Esse contraste das fotos também ocorre mostrando embalagens antigas e novas ou o equipamento/fábrica utilizado para produzir no passado e atualmente como no caso da Figura 17, ambos também enfatizando esse contraste do tempo, a evolução da empresa e a permanência do produto no mercado.

A tradição e história da empresa ou do produto que está sendo anunciado, também podem ser ilustradas por meio de linhas do tempo ou acontecimentos históricos que a empresa presenciou, como o caso das Figuras 20 e 21. Mostram que a empresa existe há muito tempo no mercado e esteve presente em acontecimentos históricos importantes e continuam até os dias de hoje fazendo o seu trabalho, passando a ideia de tradição ao consumidor. Como um exemplo de tradição ilustrada com uma linha do tempo, podemos citar a Figura 22, que mostra uma caneta cuja carga vai sendo gasta ao longo de muitos anos, mostrando ao consumidor que a marca está presente no mercado há muito tempo e é utilizada por escritores que também tem uma história longa na literatura, transmitindo uma ideia de credibilidade, solidez e de uma boa reputação da empresa.

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4.5 A tradição como Sustentação

Essa categoria tem por objetivo expressar os anúncios nos quais a tradição é a sustentação ou comprovação de outro atributo que seria o foco central da narrativa. Podendo-se obPodendo-servar que a tradição pode ter diferentes níveis de importância. Pode Podendo-ser o grande sustentáculo/comprovação ou ser, simplesmente, mais um atributo citado.

Podemos observar o que foi dito acima com os seguintes exemplos. (Figura 23 a 27)

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Figura 25. Anúncio 120, SulAmérica

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Figura 27. Anúncio 070, Citi

Esses exemplos transmitem a ideia da tradição como um processo estratégico de sustentação tanto da trajetória histórica da organização quanto de suas práticas de gestão [3].

Ao contrário da categoria anterior, onde o foco principal era a tradição, nessa última categoria o tema em questão pode ser o grande quesito de sustentação do anúncio ou apenas mais uma característica citada pelo anunciante.

Como vemos na Figura 27 a história vem logo no título, servindo assim de sustentação para o resto do anúncio, chamando atenção para o tema à primeira vista. Porém, percebemos que a história que está sendo citada nesse título serve de sustentação para o atributo segurança que vem escrito logo após, como uma consequência dessa “história de orgulho”. Nesse anúncio, como na maioria dos outros desta categoria, a tradição/história é utilizada como sustentação não de um, mas de vários outros atributos. Como no caso da Figura 23, onde a história aparece junto com a transparência, seriedade, imparcialidade e ética, e da Figura 24 onde seus cinquenta anos de existência sustentam outros atributos como a proteção, tranquilidade e a confiança.

Em outros casos, a tradição aparece como sustentação para um único atributo, que está em foco no anúncio, como pode ser observado na Figura 26, onde a tradição serve de sustentação para a liderança.

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tradição remete o consumidor a pensar que a empresa pode oferecer um produto ou serviço melhor do que a concorrência, pois há muito tempo já sabe como tudo funciona, tanto em relação aos problemas que podem acontecer, quanto às soluções que devem ser dadas e a melhor maneira de aplicá-las.

Considerações finais

A análise do conteúdo realizada oferece uma perspectiva de como os temas história, tradição e memória são utilizados nas narrativas publicitárias de diferentes anunciantes brasileiros.

Ao longo da análise constatou-se que, na maioria dos casos, os anúncios puderam ser claramente classificados em determinada categoria. É o caso, por exemplo, de anúncios que representam cabalmente as categorias “tradição como assinatura” e a “tradição como foco”. Enquanto a primeira apenas cita, sem relação alguma com o resto da mensagem transmitida, há quanto tempo a empresa está no mercado, a segunda tem a tradição/história da empresa como a mensagem principal que quer ser passada ao consumidor.

Porém, em alguns casos, observa-se que as categorias se tangenciam ou, até mesmo, se interpenetram, o que faz com que certos anúncios possam ser classificados na fronteira ou na interseção de categorias. Portanto, deve-se observar que a classificação e a análise empreendidas possuem certo grau de subjetividade, o que pode ser apontado como uma das limitações do método utilizado.

Vivemos em uma época marcada pela “aceleração do tempo” (em especial no que se refere à “percepção do tempo” pelos sujeitos), o que traz consequências para a maneira como lidamos com a memória, tanto individual quanto coletiva. No presente trabalho, que abre perspectivas para outras análises, observa-se alguns dos usos recorrentes dos temas história, tradição e memória no discurso publicitário. Conseguimos observar, por exemplo, anúncios nos quais as tradições são muito recentes, inventadas e formalmente institucionalizadas [5]. O anunciante já “considera” que tem tradição em alguma área por estar, por exemplo, há dois anos atuando no mercado. Neste contexto, utilizam de argumentos persuasivos para passar ao consumidor a ideia de que a tradição realmente existe naquela empresa ou mercado.

Um dos possíveis desdobramentos do presente trabalho é analisar por um período mais longo de tempo (uma ou duas décadas) a evolução do discurso de anunciantes específicos para compreender o processo de construção da história e da tradição das marcas.

Referências bibliográficas

1- BARBOSA, Marialva. Meios de Comunicação e usos do passado: temporalidade, rastros e vestígios e interfaces entre Comunicação e História. In: RIBEIRO, A.P.G.; HERSCHMANN, M. Comunicação e História: Interfaces e Novas Abordagens. Rio de Janeiro: Mauad, 2008. 2- COSTA, A.M.; SARAIVA, L. A. S. Memória e formalização social do passado nas organizações. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v.45, n.6, p.1761-1780, 2011.

3- ROWLINSON, M; BOOTH, C.; DELAHAYE, A.; POCTER, S. Social remembering and organizational memory.OrganizationStudies, v.31, n.1, p. 69-87, 2010.

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7- HUYSSEN, A. Seduzidos pela Memória: arquitetura, monumentos, mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.

8- FIGUEIREDO, M.C. Da Memória dos Trabalhadores à Memória Petrobras: a história de um projeto. Dissertação de Mestrado. CPDOC – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2009.

9- BARNDT, K. Fordist nostalgia: History and experience at The Henry Ford, Rethinking History 11: 379–410, 2007.

10- DUREPOS, G; MILLS, J. H. Tales in the manufacture of knowledge: Writing a company history of Pan American World Airways, Management & Organizational History, 2008 11- CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo: Ática, 2002.

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Anúncio Edição Data Anunciante Categoria 001 2042 09/01/2008 Banco do Brasil 2 002 2042 09/01/2008 Ultra 5 003 2043 16/01/2008 Banco do Brasil 2 004 2043 16/01/2008 Bic 4 005 2044 23/01/2008 Pitú 2 006 2045 30/01/2008 Chevrolet 5 007 2045 30/01/2008 Jeep 1 008 2045 30/01/2008 Stihl 1 009 2045 30/01/2008 Toyota 2 010 2048 20/02/2008 Banco do Brasil 1 011 2048 20/02/2008 Kumon 2 012 2048 20/02/2008 Prêmio Contigo! TV 3 013 2048 20/02/2008 Rossi 5 014 2050 05/03/2008 Bohemia 4 015 2052 19/03/2008 Bayer 5 016 2052 19/03/2008 Sadia 5 017 2052 19/03/2008 Shell 5

018 2055 09/04/2008 Associação Brasileira de Imprensa 1

019 2055 09/04/2008 Globo Esporte 2 020 2055 09/04/2008 Globo Reporter 2 021 2056 16/04/2008 Bicbanco 1 022 2058 30/04/2008 Link 5 023 2058 30/04/2008 Malwee 5 024 2058 30/04/2008 Shell 4 025 2059 07/05/2008 Hyundai 2 026 2059 07/05/2008 Jornal do Commercio 3 027 2059 07/05/2008 Rede Multiplan 3 028 2059 07/05/2008 SulAmérica 5 029 2060 14/05/2008 CCR 1 030 2060 14/05/2008 PanAmericano 5 031 2061 21/05/2008 Faustão 2 032 2062 28/05/2008 Audi 4 033 2062 28/05/2008 Gafisa 4 034 2063 04/06/2008 Bem de Raiz 5 035 2063 04/06/2008 Bohemia 4 036 2063 04/06/2008 Bradesco 5 037 2063 04/06/2008 Bunge 5 038 2063 04/06/2008 Ecorodovias 5 039 2064 11/06/2008 Memória Globo 5 040 2064 11/06/2008 SulAmérica 5

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041 2065 18/06/2008 Memória Globo 5 042 2066 25/06/2008 Bohemia 4 043 2067 02/07/2008 Gafisa 2 044 2071 30/07/2008 Microsol 1 045 2071 30/07/2008 Veja 2 046 2072 06/08/2008 ANP 5 047 2072 06/08/2008 Bohemia 4 048 2072 06/08/2008 Bradesco 2 049 2072 06/08/2008 Fantástico 2 050 2072 06/08/2008 Telefônica 1 051 2072 06/08/2008 Ultra 5 052 2073 13/08/2008 Itaú 1 053 2073 13/08/2008 Neston 2 054 2077 10/09/2008 Banco do Brasil 2

055 2077 10/09/2008 Grupo Silvio Santos 02;5

056 2078 17/09/2008 CI 2 057 2079 24/09/2008 Pernambucanas 2 058 2079 24/09/2008 Sam's Club 2 059 2079 24/09/2008 Semp Toshiba 5 060 2079 24/09/2008 Toyota 2 061 2082 15/10/2008 Tractebel Energia 2 062 2083 22/10/2008 CEMIG 3 063 2083 22/10/2008 Havaianas 1 064 2084 29/10/2008 Unimed 5 065 2084 29/10/2008 Usiminas 3 066 2085 05/11/2008 Brahma 4 067 2087 19/11/2008 Veja 1 068 2088 26/11/2008 Eletrobrás 5

069 2089 03/12/2008 Banco Real Talentos da Maturidade 2

070 2089 03/12/2008 Citi 5 071 2092 24/12/2008 Instituto Ethos 5 072 2092 24/12/2008 Veja 4 073 2093 31/12/2008 Mabel 3 074 2093 31/12/2008 Pepsico 5 075 2096 21/01/2009 Hering 1 076 2098 04/02/2009 Pirelli 1 077 2099 11/02/2009 Cine 3 078 2099 11/02/2009 Globo Repórter 5 079 2101 25/02/2009 IBBL 1 080 2102 04/03/2009 CVC 1 081 2102 04/03/2009 Itautec 5 082 2105 25/03/2009 F1 5 083 2105 25/03/2009 Desafio SEBRAE 1 084 2105 25/03/2009 Zorra Total 5

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088 2110 29/04/2009 MAN 1 089 2113 20/05/2009 Mizuno 5 090 2113 20/05/2009 Guiamais 5 091 2118 24/07/2009 Maksoud 1 092 2118 24/07/2009 TAM 1 093 2121 16/07/2009 CCR 1

094 2124 05/08/2009 Boston Medical Group 1

095 2124 05/08/2009 Gafisa 4 096 2124 05/08/2009 TAM 2 097 2125 12/08/2009 Lojas Americanas 1 098 2126 19/08/2009 Fortaleza 1 099 2127 26/08/2009 Mc Dia Feliz 1 100 2129 09/09/2009 Bohemia 5 101 2129 09/09/2009 Odebrecht 5 102 2131 23/09/2009 Petrobrás 4 103 2132 30/09/2009 AmBev 1 104 2132 30/09/2009 CsBrasil 5 105 2133 07/10/2009 Miolo 1 106 2133 07/10/2009 Whirlpool 5 107 2134 14/10/2009 Natura 2 108 2136 28/10/2009 MAN 5 109 2140 25/11/2009 Unilever 2 110 2141 02/12/2009 Ford 2 111 2144 23/12/2009 Projeto Tamar 2

112 2145 30/12/2009 Grupo Pão de Açúcar 3

113 2145 30/12/2009 Henkel 3 114 2145 30/12/2009 Mercedes-Benz 5 115 2145 30/12/2009 Natura 3 116 2146 06/01/2010 Catho 5 117 2149 23/01/2010 Citroën 2 118 2154 27/02/2010 Companhia Athletica 4 119 2157 24/03/2010 Volkwagen Gol 3 120 2159 07/04/2010 SulAmérica 5 121 2160 14/04/2010 Bematech 5 122 2161 17/04/2010 Citi 2 123 2161 17/04/2010 Kero Coco 2 124 2162 28/04/2010 Avianca 5

125 2162 28/04/2010 Construtora Camargo Corrêa 5

126 2162 28/04/2010 Casa Claudia 1

127 2163 05/05/2010 Hyundai 2

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129 2163 05/05/2010 Wizard 2

130 2166 26/05/2010 Mitsubishi 1

131 2166 26/05/2010 NET 5

132 2167 02/06/2010 Nestlé 3

133 2169 16/06/2010 Usina Hidroelétrica Tucuruí 2

134 2171 26/06/2010 Caixa 5 135 2172 07/07/2010 Renner 2 136 2173 10/07/2010 Hering 3 137 2174 21/07/2010 Campari 1 138 2174 21/07/2010 Drogasil 1 139 2176 04/08/2010 Banco BMG 2 140 2176 04/08/2010 Timberland 5 141 2178 18/08/2010 Bohemia 4 142 2178 18/08/2010 Suzuki 5 143 2179 25/08/2010 Ypê 2 144 2180 01/09/2010 GE Turbinas 5 145 2180 01/09/2010 SBT 2 146 2183 22/09/2010 Semp Toshiba 3 147 2185 06/10/2010 Grupo Boticário 5 148 2187 20/10/2010 Audi 5 149 2187 20/10/2010 Mackenzie 4 150 2190 10/11/2010 Caixa 5 151 2190 10/11/2010 RTE Rodonaves 5 152 2193 01/12/2010 Beach Park 2 153 2193 01/12/2010 CNA 5 154 2193 01/12/2010 MasterCard 2 155 2195 15/12/2010 Seculus 4 156 2197 29/12/2010 Scopel 3 157 2198 05/01/2011 Nestlé 2 158 2199 12/01/2011 Dom Bosco 5 159 2201 26/01/2011 ANER 2 160 2201 26/01/2011 GOL 2 161 2203 09/02/2011 Carrefour 5 162 2203 09/02/2011 JSL 5 163 2208 16/03/2011 Peugeot 2 164 2208 16/03/2011 Planeta Sustentável 4;5 165 2212 13/04/2011 Caixa 5 166 2212 13/04/2011 Lupo 4 167 2216 11/05/2011 Caixa 4 168 2216 11/05/2011 UOL 1 169 2217 18/05/2011 Scopel 1 170 2218 25/05/2011 Gerdau 5 171 2218 25/05/2011 Nivea 2 172 2219 01/06/2011 CVC 2

(24)

176 2222 22/06/2011 Avon 3

177 2222 22/06/2011 Sundown Naturals 5

178 2223 29/06/2011 Boston Medical Group 1

179 2225 13/07/2011 Caixa 5 180 2225 13/07/2011 Fiat 2 181 2225 13/07/2011 Giraffas 1 182 2225 13/07/2011 Souza Cruz 5 183 2226 20/07/2011 Criança Esperança 5 184 2226 20/07/2011 FEI 4 185 2231 24/08/2011 Sistema Anglo 5 186 2231 24/08/2011 Jornal da Cultura 5 187 2231 24/08/2011 Tramontina 4 188 2233 07/09/2011 Deloitte 2 189 2234 14/09/2011 TAM 1

190 2235 21/09/2011 Tv Cultura - Roda Viva 2

191 2236 29/08/2011 Volkswagen 2 192 2238 12/10/2011 KIA 4 193 2241 02/11/2011 BTG Pactual e Citi 2 194 2241 02/11/2011 Correios 3 195 2241 02/11/2011 ESPM 5 196 2241 02/11/2011 P&G 4 197 2243 16/11/2011 Coppertone 4 198 2247 10/12/2011 Avon 4

199 2248 21/12/2011 Estaleiro Jurong Aracruz 4

200 2248 21/12/2011 Ultrafarma 3

201 2250 04/01/2012 Veja 3

202 2251 11/01/2012 Boston Medical Group 5

203 2252 18/01/2012 Cel Lep 1 204 2253 25/01/2012 Conexão 5 205 2257 22/02/2012 Giraffas 2 206 2259 07/03/2012 BP 5 207 2260 14/03/2012 Fundação Estudar 5 208 2260 14/03/2012 C&A 2

209 2260 14/03/2012 Tokio Marine Seguradora 5

210 2262 28/03/2012 Correios 2 211 2264 11/04/2012 Silmaq 1 212 2269 16/05/2012 Citi 4 213 2269 16/05/2012 Protex 5 214 2271 20/05/2012 Papaiz 2 215 2272 06/06/2012 Stella Artois 4 216 2272 06/06/2012 BNDES 4

(25)

217 2274 20/06/2012 SAAB 1

218 2275 27/06/2012 KIA 1

219 2276 04/07/2012 BBDO 3

220 2283 22/08/2012 Braskem 2

221 2284 29/08/2012 Ultragaz 5

222 2286 12/09/2012 Grupo Pão de Açúcar 2

223 2286 12/09/2012 Tecidos Constâncio Vieira 5

224 2289 03/10/2012 CADE 5 225 2290 10/10/2012 Petrobrás 1 226 2290 10/10/2012 SEBRAE 1 227 2291 17/10/2012 Agrale 5 228 2291 17/10/2012 Finep 5 229 2291 17/10/2012 Walmart 2 230 2300 19/12/2012 FIAT 3

Referências

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