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RENATA PEDROSO DE ARAÚJO Graduada e Licenciada em História Departamento de História FFLCH/USP

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Academic year: 2021

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Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de 2006. Cd-rom.

ANPUH-SÃO PAULO XVIIIENCONTRO REGIONAL

“O HISTORIADOR E SEU TEMPO” 24 a 28 de julho de 2006, Assis – SP. Seminário Temático 01-

História, Educação Histórica: Memórias, saberes e práticas.

Coordenadores: Profa. Dra. Helenice Ciampi (PUC/SP - Docente) e Profa. Dra. Maria Carolina Bovério Galzerani (FE/UNICAMP - Docente).

A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA: SUCESSOS E PERCALÇOS DE UM PLANO DE ENSINO

R

ENATA

P

EDROSO DE

A

RAÚJO

Graduada e Licenciada em História Departamento de História – FFLCH/USP

Esta comunicação tem por objetivo a apresentação dos resultados da elaboração e aplicação de um plano de ensino, inserido na atividade de estágio de observação, de acordo com as exigências do currículo do curso de Licenciatura da FE/USP, para a disciplina de Metodologia do Ensino de História. Assim, este trabalho, a partir de uma situação real de ensino de História em sala de aula ― orientado pelo professor Wagner Borja (1ª série do Ensino Médio), na Escola Nossa Senhora das Graças (bairro do Itaim, São Paulo, capital) ―, pretende abordar as relações entre teoria e prática, atentando para o relato da experiência de estágio, que colocou a aluna na condição de professora, e para os sucessos e insucessos verificados em tal experiência. Pretende-se, pois, por meio deste artigo, e a partir das sugestões e propostas nele apresentadas, instaurar um debate ainda mais abrangente com os demais participantes deste seminário temático.

O cronograma de aulas do professor de História já contava com distribuição própria, além de planejar o tratamento de conteúdos outros que aqueles propostos num primeiro plano de ensino da estagiária, cuja elaboração teórica fez parte das atividades correspondentes ao módulo I (1º semestre de 2005) da disciplina Metodologia do Ensino de História, plano programado para ser aplicado no 2º semesre daquele mesmo ano (módulo II da disciplina). Assim, para acomodar seu plano de aula ao programa do professor, a estagiária elaborou, a partir de reuniões que teve com este, um novo plano de ensino. De

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seu primeiro plano, contudo, manteve o tema e os conteúdos propostos para a aula 1, isto é, História versus Historiografia.

Quanto ao campo de estágio, a Escola Nossa Senhora das Graças, cumpre esclarecer que sua escolha se deveu ao insucesso em tentativas prévias da estagiária de pleitear espaço de algumas aulas com professores de História de duas escolas públicas. Por isso, dados os prazos, as condições e as pretensões do plano de ensino, bem como em razão de contatos pessoais prévios da estagiária com o professor de História já citado, o estágio foi realizado naquela escola particular.

As vinte horas dedicadas à atividade de estágio supervisionado distribuíram-se conforme o seguinte cronograma:

Dia / Mês Atividades

29/09 1ª reunião com o professor de História da 1ª série do ensino médio: proposição de um novo tema.

05/10 2ª reunião com o professor de História: apresentação dos materiais didáticos elaborados pela estagiária e discussões acerca do novo plano de aula.

10/10 3ª reunião com o professor de História: finalização do novo plano de aula.

11/10

(manhã) Aplicação do plano de aula nas três turmas da 1ª série do ensino médio; proposição de atividade avaliativa. 11/10

(tarde)

Verificação e discussão, entre professor e estagiária, dos resultados obtidos na aplicação do plano de aula.

A primeira reunião com o professor de História teve por objetivo a definição de um novo plano de ensino (conforme acima se disse) para as turmas da 1ª série do ensino médio , uma vez que o plano inicial comportava em oito aulas o conteúdo de História Geral compreendido entre o declínio do Império Romano do Ocidente e fins do Feudalismo (séc. III d.C. ao XII d.C.), tendo sido originalmente direcionado para alunos de 7ª série (4º Ciclo, Ensino Fundamental).

Assim, a aplicação do plano original não foi possível em razão de não haver um número suficiente de aulas disponíveis para a estagiária, porquanto o professor de História já tinha a sua grade de aulas organizada em função de seu próprio curso. Ademais, no momento em que a estagiária pleiteava a vaga de estágio, o programa de História previsto

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pelo professor tratava de iniciar os primeiros debates referentes ao conteúdo de História do Brasil Colonial, o que tornaria ainda mais inviável a aplicação do plano de ensino apresentado pela estagiarária. Além disso, esse professor assumiu turmas da 1ª série do ensino médio, o que não estava em acordo com aquele plano de ensino quanto ao seu público-alvo (alunos de 7ª série).

Dessa forma, o professor e a estagiária procederam, em sua primeira reunião, a um cauteloso exame daquele primeiro plano, e entenderam, por fim, que convinha manter, dele, o conteúdo programado para a primeira aula, que trataria dos conceitos de história e de historiografia. Assim concluíram porque, segundo o professor, abordar numa de espécie de “aula zero” tais conceitos, tratando-se especialmente de um panorama da trajetória da historiografia no Brasil, contribuiria grandemente para que se começasse em melhores condições o estudo do Brasil-Colônia.

Foi nesse sentido, aliás, que, desde essa primeira reunião, a estagiária se posicionou, isto é, em favor do estudo e debate prévio, juntamente com os alunos, acerca da importância da construção do discurso historiográfico e de seus percalços, ao longo do tempo, para a compreensão do fazer histórico, que é sempre, ao fim e ao cabo, uma interpretação. Daí é que se poderia compreender a história como filha de seu tempo, o que está de pleno acordo com os objetivos do primeiro plano de ensino.

Tal visão pedagógica, o professor a recebeu com entusiasmo, de maneira que propôs à estagiária a apresentação, na segunda reunião, de uma nova proposta, que lidaria, a partir daquela visão, com o conteúdo de história que já estava previsto no plano de trabalho do professor: o período do Brasil Colonial.

Contando, pois, com o prazo de uma semana, a estagiária reelaborou seu plano de ensino, tendo essencialmente por objetivo os seguintes pontos: (1) a importância do contexto social, político, ideológico e econômico dentro do qual o historiador compõe seu discurso historiográfico, para a compreensão da natureza interpretativa deste (história e historicidade); (2) a partir do ponto (1), a possibilidade de compreender que a produção historiográfica é, pois, inexoravelmente engajada e interpretativa, o que permite o entendimento e a valorização da sua importância na sociedade contemporânea; (3) além disso, o conhecimento dos autores e obras clássicas da historiografia brasileira, no caso, é

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de suma importância para que se compreenda como tais autores dialogam entre si, bem como com o seu tempo e espaço, categorias que são, estes dois elementos, fundamentais do fazer histórico. Em suma, a preocupação principal da estagiária foi tentar fazer com que os alunos entendessem a frase clássica: “a história como filha de seu tempo”.

Já se havia determinado, na primeira reunião, que o professor poderia ceder somente o espaço de uma aula para que a estagiária aplicasse seu plano de ensino. Dessa forma, o plano deveria preencher o tempo de cinqüenta minutos, que é o período que corresponde a uma aula. A estagiária aplicaria a mesma aula em três diferentes turmas (todas do 1º ano do ensino médio) consecutivamente.

Assim, na segunda reunião, a estagiária apresentou os materiais didáticos por ela elaborados. Estes contaram com uma seleção bibliográfica (composta de livros afins com a temática de história do Brasil-Colônia), toda preparada pela estagiária, e com um novo plano de aula, intitulado “A Trajetória da Disciplina História e da Historiografia no Brasil”.

A estagiária pensou a organização de um panorama da historiografia brasileira referente à temática proposta dividido em três grandes etapas: (1) a segunda metade do século XIX, em que abordaria o contexto social, político, econômico e cultural do Segundo Reinado, de modo a enfatizar este como o momento de institucionalização da História como disciplina no Brasil e na Europa; Francisco Adolfo de Varnhagen, com sua História Geral do Brasil (1854-1857), foi o autor escolhido para servir de referência ao período, uma vez que ele é tradicionalmente tido como o autor fundador da historiografia brasileira e como o representante mais fiel de uma produção historiográfica tradicional e conservadora (trata-se das biografias dos grandes líderes políticos, uma história essencialmente política, voltada para os assuntos de Estado); (2) as décadas de 1930-40, que constituem um período de grandes transformações na produção historiográfica brasileira, no que diz respeito, essencialmente, ao enfoque interpretativo e analítico dado pelos grandes historiadores do momento, que passaram a produzir seus discursos a partir de um ponto de vista mais sociológico e econômico. É nesse momento que a produção historiográfica, pela primeira vez, serviria, de maneira intencional e incisiva, como instrumento de análise do passado colonial do Brasil, de modo que este passasse a ser entendido como matriz sociológica,

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Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de 2006. Cd-rom.

política, econômica e cultural do presente. Os três grandes autores do período, que constituíram o tripé dessa perspectiva inovadora, são, notavelmente, Sérgio Buarque de Holanda, com Raízes do Brasil (1936), Caio Prado Júnior, com Formação do Brasil Contemporâneo (1942), e Gilberto Freyre, com Casa-Grande e Senzala (1933); (3) o terceiro momento da aula seria dedicado à produção historiográfica atual, no recorte de Brasil-Colônia, de modo a compará-la aos dois contextos anteriores, atentando-se para as diferenças notáveis de construção textual, de forma e conteúdo das novas publicações, principalmente da década de 1970 em diante. Mais importante do que isso, talvez seja a guinada que a produção historiográfica sofreu e vem mostrando com as novas perspectivas interpretativas propostas pela chamada micro-história ou história nova. Para debater, mesmo em curto espaço de tempo, essa nova abordagem, surgida na década de 1970 e reconhecida como a 3ª fase da Escola dos Annales, a estagiária elegeu uma obra de uma historiadora e antropóloga da atualidade: As Barbas do Imperador (1998), de Lilia Moritz Schwarcz.

O exame detalhado do novo plano e uma longa discussão entre o professor e a estagiária, nesse segundo encontro, resultaram na aprovação do projeto pelo professor. Numa terceira e última reunião, anterior à aplicação da aula, a estagiária apresentou ao professor o formato da aula por ela produzido em Power Point, uma vez que foi consenso que a aula fosse aplicada nesses moldes. A estagiária ainda propôs a viabilidade de uma atividade avaliativa aos alunos, a ser aplicada ao longo do curso pelo professor; ela selecionou, então, um documento ([Representação] sobre o gentio que se rebelou nas capitanias do Ceará, Rio Grande e Paraíba, c. 1690. Biblioteca da Ajuda, Lisboa, 54 XII 4) para ser lido conjuntamente, em classe, e depois analisado em grupos de 4 alunos, que teriam como apoio e diretriz para a análise a proposição de algumas questões que os instigassem a extrair problemas e discussões relativas ao período histórico do documento e à localização dos eventos nele descritos.

Conforme o que havia sido proposto na terceira reunião, a aplicação do plano de ensino se deu mediante o recurso ao programa Power Point, com o qual se dividiu o conteúdo da aula nos três pontos indicados acima. Assim, aplicou-se a mesma aula às três

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Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de 2006. Cd-rom.

diferentes turmas da 1ª série do ensino médio (período matutino) consecutivamente. Segue abaixo o esquema da aula em sua íntegra, dividido em quinze slides:

SLIDE 1

“A Trajetória da Disciplina História e da Historiografia no Brasil”

Renata Pedroso de Araújo SLIDE 2

“A história não é dos mortos, mas dos vivos, como uma realidade presente, obrigatória para a consciência.”

(José Honório Rodrigues) SLIDE 3 As três etapas: 1) Século XIX; 2) Décadas de 30 e 40; 3) Contemporaneidade. SLIDE 4 Etapa 1: séc. XIX:

* institucionalização da História como disciplina; * construção da idéia de nacionalidade brasileira;

* o IHGB, a Academia Imperial de Belas-Artes e o Colégio Pedro II. SLIDE 5

Expoente historiográfico: Francisco Adolfo de Varnhagen

História Geral do Brasil. (1854-1857)

SLIDE 6

Etapa 2: Décadas de 30 e 40:

A guinada da produção historiográfica no Brasil. Expoentes:

1) Sérgio Buarque de Holanda; 2) Gilberto Freyre;

3) Caio Prado Júnior. SLIDE 7

1) Sérgio Buarque de Holanda

Raízes do Brasil.

(1936) SLIDE 8

* o iberismo: entrave à democracia;

* o conceito do brasileiro como “homem cordial”.

SLIDE 9 2) Gilberto Freyre

Casa Grande & Senzala.

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Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de 2006. Cd-rom.

SLIDE 10

* desmistificação do processo de miscigenação racial no Brasil; * dinâmica social do engenho;

* a família patriarcal: célula da sociedade escravista. SLIDE 11

Caio Prado Júnior

Formação do Brasil Contemporâneo.

(1942) SLIDE 12

* a explicação do Brasil pelo viés da economia; * passado colonial como matriz do presente.

SLIDE 13

Etapa 3: Contemporaneidade: a vez da micro-história.

SLIDE 14

Um exemplo de historiografia do Brasil colonial: Lilia Moritz Schwarcz

As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca dos trópicos.

(1998) SLIDE 15

A História é filha de seu tempo.

Na tarde do mesmo dia em que se aplicou a aula, a estagiária e o professor realizaram uma quarta reunião, em que se verificaram e discutiram os resultados obtidos. Pôde-se verificar, então, que a aula foi bem sucedida, uma vez que o recurso ao Power Point lhe deu dinamismo, de maneira a poder adequar o conteúdo ao tempo escasso (de cinqüenta minutos para cada aula). Além disso, a estagiária preocupou-se em suscitar o debate com os grupos de alunos, sempre formulando questões e problemas relativos às diferenças mais notáveis da produção historiográfica, por meio de um esquema simplicado que a dividiu em três períodos, fornecendo aos alunos um panorama esquemático dessas três fases.

É difícil fazer uma avaliação correta e profunda a respeito dos resultados obtidos, já que o espaço de uma aula não permitiu um acompanhamento posterior, por parte da estagiária, do trabalho que foi desenvolvido a partir dessa aula introdutória. Exemplo dessa limitação na coleta de dados foi a impossibilidade de a estagiária aplicar e desenvolver, junto aos alunos, no final de cada aula, a atividade avaliativa de análise documental por ela proposta.

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Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de 2006. Cd-rom.

Teria sido realmente imprescindível, para uma completa realização deste estágio, que a estagiária dispusesse de mais aulas, de modo a encaminhar e desenvolver as tarefas, o que acabou assumindo, mais, o caráter de sugetão ao professor; este, de sua parte, assegurou a aplicação da atividade proposta no estágio, que haveria de se concretizar, entretanto, num momento posterior, em que os alunos já tivessem uma base de conteúdo mais sólida.

Quanto aos alunos, eles demonstraram entender a discussão e os objetivos dessa aula introdutória de uma maneira proveitosa, o que foi atestado pela participação consistente das três turmas, pois as perguntas que fizeram, além de muito pertinentes ao tema da aula, demonstraram também o exercício de um raciocínio analítico-crítico sobre os problemas inerentes à relação entre história e produção historiográfica.

Assim sendo, nesse quarto encontro, o professor e a estagiária puderam assegurar que os objetivos dessa aula introdutória, por eles perseguidos desde o início, foram atingidos: esclarecer e distinguir as noções de história e historiografia, tendo como objeto a História do Brasil; compreender o discurso historiográfico como um discurso sempre interpretativo, o que significa exigir do historiador o conhecimento de quem escreve, de onde, em que momento, e em qual conjuntura social, política, econômica, cultural e ideológica está inserido o autor do discurso.

Tanto a estagiária quanto o professor de História dessa escola acreditam ser esse um viés legítimo capaz de gerar a compreensão da importância do conhecimento e da produção históricos, ou seja, a compreensão de que o estudo do passado é importante para o entendimento do momento presente das sociedades humanas.

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