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OS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO COMO MEDIADORES DAS POLÍTICAS CURRÍCULARES

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OS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE

JANEIRO COMO MEDIADORES DAS POLÍTICAS CURRÍCULARES

Aluna: Fernanda Portella Pareto

Orientador: Maria Inês G. F. Marcondes de Souza

Introdução

Esse texto é resultado das atividades realizadas de Julho/2014 a Julho/2015 de acordo com o cronograma apresentado no projeto. Essas atividades foram realizadas no grupo de pesquisa GEFOCC (Grupo de Estudos sobre Formação de Professores, Currículo e Cotidiano Escolar), coordenado pela orientadora Maria Inês G.F Marcondes de Souza.

Objetivo

A pesquisa traz como foco o aspecto inovador do coordenador pedagógico, como “mediador” de políticas tendo o papel de interpretar, reinterpretar e recontextualizar (Ball, 1994) [1] as novas políticas emanadas da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro. O objetivo da pesquisa foi de investigar, a partir do referencial teórico de Stephen Ball (1994), as relações na mediação dessas políticas.

O referencial teórico de Ball (1994) nos indica que as políticas são um campo de disputas onde os textos trabalhados e retrabalhados tanto no campo dos discursos como no campo da prática.

Os artigos de Marcondes, Leite e Oliveira (2012) [2], Marcondes (2014) [3], Marcondes e Oliveira (2015) [4] e Oliveira (2015) [5] nos indicam que o coordenador exerce a “mediação” entre políticas educacionais e a comunidade escolar. O coordenador se revela “articulador” e as políticas educacionais são “recontextualizadas” e os profissionais, no contexto da prática ao implementá-las revelam conflitos e disputas (Ball, 2001) [6] assim como “invenção”, pois os textos passam a ser “recriados” no contexto de cada escola (Marcondes, 2014).

Nosso objetivo então é compreender como o coordenador pedagógico efetua a “mediação política” no cotidiano escolar. Isso é sua implementação no cotidiano escolar de cada escola específica.

Metodologia e Questões

A pesquisa é de cunho qualitativo e o instrumento usado na produção e análise de dados é a entrevista semi- estruturada com coordenadores pedagógicos das escolas públicas da rede Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Neste trabalho analisaremos quatro entrevistas com coordenadores. A entrevista versou sobre vários aspectos. Nesse texto daremos a especial atenção ao uso dos Cadernos de Apoio Pedagógico pelos docentes das escolas.

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Buscamos responder as seguintes questões: Qual o impacto do uso de Cadernos de Apoio

Pedagógicos, elaborados por especialistas, no trabalho docente em sala de aula e na gestão

escolar? De que modo eles podem contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho docente? Em que medida esses materiais podem reduzir a autonomia do professor? Quais os papéis que têm sido desempenhados por coordenadores pedagógicos e professores na utilização desses materiais?

Referencial Teórico

O contexto da influencia é segundo Ball e Bowe (apud. MAINARDES 2006) [7] as discussões para a formulação das políticas estão em fase de elaboração. Neste contexto estão presentes elementos representativos do governo, grupos econômicos e discursos de organismos nacionais e internacionais de grande influência na sociedade. Este campo é onde as ideologias presentes nos discursos se manifestam. Há também uma influencia direta entre os discursos internacionais e os discursos governamentais havendo uma interação dialética entre global e o local.

O contexto da produção do texto se refere ao texto final das políticas. Os textos das políticas são a “própria política”. Esses textos são representados por textos legais e oficiais. Um exemplo no caso da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro são os decretos e leis e no caso da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, resoluções, circulares e portarias que representam o aspecto legal da política. São documentos que exigem imediato cumprimento. Os textos finais, apesar de terem um indicativo de poder, podem não ser claros ou coerentes e até contraditórios.

No contexto da prática os textos das políticas estão sujeitos às reinterpretações e recriação representando mudanças significativas no texto original das políticas (BALL, 2001a). Segundo Ball os docentes e gestores das escolas não são leitores ingênuos dos textos políticos. Eles criticam, contestam e reinterpretam as políticas de acordo com a realidade de trabalho de cada escola. Os docentes entram no campo de disputa na recriação dos textos das políticas, recontextualizando-os.

Os autores Ball e Bowe (apud. MAINARDES, 2006, p.49) apontam às “práticas institucionais que emergem no processo em que as políticas são recebidas pelos profissionais que atuam no campo da prática”. Este contexto se refere aos profissionais que trabalham no ambiente escolar. Ball (1994), em relação ao contexto da prática, assegura que a imposição de um currículo uniforme e normativo indica um intervencionismo das políticas externas no contexto da escola. Para Ball as políticas externas do campo macro modificam o comportamento daqueles que trabalham no campo micro, onde os profissionais internalizam comportamentos de competitividade, responsabilização e de hierarquização entre as escolas, reduzindo sua autonomia.

O principal foco da pesquisa será o campo da prática onde as políticas são interpretadas, reinterpretadas e recontextualizadas no campo micro das políticas em uso, isto é, a escola como campo de atuação do coordenador pedagógico. Ball (2001, p, 132-133) “toma emprestado” o conceito de recontextualização de Bernstein, que trata do processo de “retomar” ou constituir, através de uma “bricolagem”, ideias de varias políticas

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aproveitando-se de abordagens testadas e experimentadas remendando-as, “canibalizando” teorias, pesquisas, tendências e modas, recriando no contexto da prática o contexto de “hibridização”. Entre as contribuições inerentes à função do coordenador pedagógico, estão: a formação continuada dos docentes, a elaboração de projetos e acompanhamento dos alunos, campo estratégico para o exercício cotidiano da mediação ente os textos das políticas da SME/Rio e a comunidade escolar. No processo de recontextualização e reinterpretação dos textos das políticas educacionais, Ball (2001 a) afirma que este campo é estratégico para que ocorram os conflitos e disputas que vão remodelando as políticas, tanto no contexto de produção textual quanto no contexto da prática. Na área da “mediação das políticas” buscamos compreender como o coordenador pedagógico “repassa” e “traduz” essas políticas à comunidade escolar. Como os textos são reinterpretados e recontextualizados e qual o papel do coordenador pedagógico neste contexto. Os autores mostram a necessidade de pesquisas que possam atuar exatamente no contexto micro (escola), investigando o impacto das macropolíticas no espaço escolar.

Com base nos textos de Ball (1994); Ball e Bowe (apud. MAINARDES, 2006); Gerwitz e Ball (2011) [8]; Ball, Maguire e Braun (2012) [9] revelaram a importância do processo de “mediação política”.

Análise de Dados

As quatro entrevistas analisadas nos mostram que os coordenadores pedagógicos, ao desempenharem o papel de “mediadores políticos” também desenvolvem ações que “criam” e “recriam” (MARCONDES, 2013) [10] as diretrizes políticas vindas da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro quando priorizam a identidade da escola desenvolvendo atividades pedagógicas diversificadas além das atividades de preparação para as “Provas Bimestrais”. Os coordenadores também fizeram críticas aos materiais pedagógicos curriculares enviados pela SME/Rio e buscavam alternativas em atividades pedagógicas e materiais diversos de diferentes fontes, a fim de enriquecer o currículo escolar.

Na década atual a ênfase no uso de materiais estruturados que possam direcionar o trabalho docente tem sido frequente em diferentes redes públicas de ensino no Brasil. Por materiais estruturados estamos nos referindo, no caso da rede municipal de ensino na cidade do Rio de Janeiro, aos Cadernos de Apoio Pedagógico elaborados por especialistas com sugestões de atividades para serem aplicadas nas salas de aula. Esses cadernos vêm se tornando base do planejamento dos professores, pois eles apresentam exercícios semelhantes às provas padronizadas elaboradas pela SME desde 2009.

É certo que os professores são influenciados pelo contexto discursivo no qual a política é produzida, no entanto, estas não têm sentidos tão inequívocos e nos diferentes campos de sua atuação a interpretação do texto político tem claras vinculações com as marcas culturais e as relações sociais destes espaços. Ball (2004) [11], também, lembra que na dinâmica de interação entre os diferentes contextos das reformas curriculares emergem, no espaço da vida escolar, no lugar das salas de aula, uma pluralidade de movimentos que manifestam

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resistências, acomodações, subterfúgios ou conformismo. Portanto, há uma reinterpretação da reforma por parte dos professores e gestores quando ela chega às escolas.

Os textos produzidos pelas políticas são geralmente textos complexos e precisam ser decodificados, pois são eles mesmos resultados de negociações e acordos entre diferentes grupos, podendo ser identificados como produções discursivas. Ainda que haja mecanismos discursivos pelos quais os autores tentam controlar os sentidos, direcionando as leituras possíveis, esse controle é sempre parcial, seja pela própria lógica da política, seja pelas características próprias por se tratar de um texto.

Ao desenvolver o currículo, nos tempos atuais, os professores têm sido orientados pelos coordenadores a utilizarem os Cadernos de Apoio Pedagógico enviados pela SME. Esses cadernos chegam às escolas para serem distribuídos aos alunos a cada bimestre, nos anos iniciais (1º ao 3º anos) são cadernos de Português e Matemática, e nos 4º e 5º anos nas disciplinas de Português, Matemática e Ciências. Os Cadernos de Apoio Pedagógico seguem os conteúdos prescritos nas Orientações Curriculares e nos Descritores que são divulgados pela SME. Os exercícios que constam nos cadernos são modelos para as questões que aparecem nas avaliações bimestrais. Esses conteúdos são distribuídos por bimestre e avaliados através das provas bimestrais que resultam em notas que servem para acompanhamento do desempenho das escolas feito pela SME.

Todos os coordenadores da amostra estão de acordo com o uso do material pelos professores. Eles consideram que os materiais pedagógicos oriundos da SME servem como um “fio condutor”, pois orientam os professores na realização de atividades didático-pedagógicas que serão importantes para o sucesso dos alunos nas avaliações bimestrais enviadas pela SME às escolas. Isso fica evidente nos depoimentos abaixo:

[...] Os Cadernos e os Descritores são muito importantes...[...] (Entrevista Selma, setembro 2013).

[...] são necessários.... [...] (Entrevista com Ângela, setembro 2013).

[...] Os professores consultam as atividades referentes àqueles Descritores e depois olham a prova da SME. [...]Os materiais são formidáveis (Entrevista com Samantha, setembro 2013).

[...] As Orientações Curriculares são boas, pois deveríamos mesmo ter um fio condutor (Entrevista com Luana, setembro 2013).

As coordenadoras revelam que os Descritores e as Orientações Curriculares servem de referência para prática pedagógica dos docentes. Reiteramos que as novas políticas são recontextualizadas dependendo das propostas das políticas anteriores. No caso do Rio de Janeiro, na gestão anterior, a seleção e a ordenação dos conteúdos do currículo partiam da articulação entre os princípios educativos (meio ambiente, trabalho, cultura e linguagem) com os núcleos conceituais (identidade, tempo, espaço e transformação) que correspondem aos elementos estruturantes do conhecimento que atravessam as diferentes áreas e disciplinas.

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Essas orientações eram mais abertas e gerais, ficando a cargo de cada escola a organização do seu Projeto Político Pedagógico (PPP). A proposta atual dá mais direcionamento ao trabalho do professor e esse fato foi destacado pelos coordenadores. Assim, as escolas modificaram sua forma de atuação fazendo ajustamentos secundários na política (Ball, Maguire, Braun, 2012).

As coordenadoras Selma e Ângela afirmam que as avaliações da SME têm como base os conteúdos dos Descritores e dos Cadernos de Apoio Pedagógico, por isso sua relevância como instrumento principal da prática didática do professor junto aos seus alunos. A coordenadora Samantha acrescenta que as Orientações Curriculares auxiliam o professor porque os conteúdos já estão distribuídos em períodos, assim ela “mescla o currículo da SME com o projeto da escola” (setembro, 2013). A coordenadora Selma revela sua opinião sobre como é feita a avaliação de sua escola “oficialmente pelas provas da SME” (setembro, 2013). No processo de atuação/efetivação da política na prática (Ball, Maguire, Braun, 2012), as coordenadoras fazem a tradução aderindo à proposta da política no que se refere ao uso dos

Cadernos de Apoio Pedagógico, porque essas atividades são as que serão avaliadas pelas

SME e os resultados servirão de base para o IDEB e IDERio.

Para Ravitch (2010) [12], esse tipo de prática pode causar um “efeito perverso”, provocando um aumento da desigualdade intraescolar, a saber: foco no treinamento para responder as questões da prova em detrimento da aprendizagem; exagero de provas e simulados que causam a perda de aulas; professores e diretores que podem deliberadamente investir nos alunos que tem chance de alcançar as metas (notas) estipuladas, deixando de lado os grupos extremos (os melhores e os piores); desenvolvimento de estratégias de estímulo aos piores alunos para faltarem à prova; etc... Em síntese, a ênfase no treinamento para prova não significaria nessa perspectiva uma melhoria no ensino.

Em relação à função mediadora do coordenador pedagógico, todas afirmam que auxiliam os professores tirando dúvidas a respeito do uso do material curricular da SME na sala de aula. Cada coordenadora elabora estratégias para atendimento às dúvidas dos docentes. Isso pode ser evidenciado nos extratos abaixo:

[...] cada um traz um mundo de recursos. [...] eles pesquisam na “internet” (Entrevista com Selma, setembro 2013).

[...] quando eles têm algum problema, chegam a mim e perguntam (Entrevista com Samantha, setembro 2013).

[..] elas me procuram (Entrevista com Ângela, setembro 2013).

[...] elas trazem para mim e eu tiro as dúvidas (Entrevista com Selma, setembro 2013). [...] eu ofereço alguma orientação (Entrevista com Luana, setembro 2013).

Percebemos que a coordenadora Selma, além de auxiliar o professor no uso do material, estimula os professores a enriquecer suas práticas com outras fontes de conhecimento e com

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as trocas entre eles. Isso denota um ajustamento secundário (Ball, Maguire, Braun, 2012) ao texto da política. Os depoimentos dos coordenadores indicam que eles estão disponíveis para tirar as dúvidas a respeito do uso do material pedagógico curricular da SME e a orientar os professores quanto ao uso deste.

Os coordenadores, apesar de concordarem que o material da SME é importante para a prática docente, fazem algumas críticas em relação à qualidade do material curricular enviado pela SME, conforme exposto a seguir:

[...] tivemos esse ano umas situações desagradáveis de muitos erros nos cadernos pedagógicos e muitas erratas...mas mesmo com esses erros, eu acho válido (Entrevista com Selma, setembro 2013).

[...]esse bimestre foi um festival de erros, eles apareceram até na TV (Entrevista com Luana, setembro 2013).

[...] mas fica chegando tanto caderno pedagógico, tanto material... (Entrevista com Ângela, setembro 2013).

[...] o material já foi pior, ele deu até uma melhorada. Eu pessoalmente acho que ele nivela muito por baixo. O material é muito básico, com poucos conteúdos a serem utilizados na prática pedagógica docente (Entrevista com Luana, setembro 2013).

Nesses depoimentos percebemos que as críticas se referem aos erros contidos nos Cadernos

de Apoio Pedagógico, ao excesso de materiais enviados as escolas, ao nível das atividades

propostas, conforme Luana enfatiza em sua fala.

Conclusão

O papel do coordenador pedagógico como mediador das políticas educacionais na escola é fundamental para que o desempenho dos educadores resulte no alto rendimento escolar dos alunos, medido através das avaliações da Secretaria Municipal de Educação. Porém é necessário também respeitar as individualidades dos alunos e encontrar maneiras de atingir a todos, sem excluir aqueles que encontram mais dificuldades de assimilar conteúdos, e por tanto nas avaliações podem baixar a nota da escola como um todo.

Discutir com os educadores os conteúdos e formas de apresentá-los, bem como acompanhar essas práticas permite que as escolas adequem as políticas educacionais à realidade de cada escola. Para isso é necessário um trabalho árduo de análise e reinterpretação dessas políticas educacionais por parte do coordenador pedagógico junto aos educadores para adequá-las ao conteúdo da comunidade em que a escola se insere.

Temos que compreender que para obtermos um resultado positivo, o material utilizado como base, no caso os Cadernos de Apoio Pedagógico, apesar, elaborados por especialistas, devem ser utilizados, porém como os próprios coordenadores mencionam nas entrevistas, não são perfeitos, por isso outros materiais também podem ser sugeridos pelo coordenador como complemento no uso das práticas educacionais.

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Enfim cabe ao coordenador pedagógico discutir e articular com sua equipe, bem como acompanhar as práticas educacionais que propiciem o melhor desempenho escolar para seus alunos.

Referencias

1 – BALL, S.J. Education Reform: A critical and post-structual approach. Buckinghan-UK, Open University Press, 1994.

2 – MARCONDES, M.I.; LEITE, V.F; OLIVEIRA, AP- Reforma e Recontextualização das Políticas: O papel dos coordenadores pedagógicos nas escolas Municipais do Rio de Janeiro.

Revista Diálogo Educacional. Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas. Ano 12, n.35,

p.187-209, 2012.

3 – MARCONDES, M.I.; OLIVEIRA, J.C: O impacto do uso dos materiais de apoio pedagógico no trabalho docente na visão dos coordenadores pedagógicos. In: FLORES, M.A.; COUTINHO, C. Atas do Congresso: Formação e Trabalho docente na sociedade da aprendizagem – ISATT. Braga, Portugal, Universidade do Minho, p.1402-1411, 2014.

4 – MARCONDES, M.I.; OLIVEIRA, J.C: Desafios da atuação mediadora do coordenador pedagógico frente às políticas curriculares no cotidiano de escolas Municipais na cidade do Rio de Janeiro. In: I Encuentro Latino Americano de Professores de Política Educativa.; 2015, São Paulo. I Encuentro Latino de Professores de Política Educativa: Guarulhos: UNIFESP- Guarulhos, 2015. v.1. p.1-25.

5 – OLIVEIRA, Jane Cordeiro – Os coordenadores pedagógicos de escolas da Secretaria

Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro como mediadores das políticas curriculares: tese de doutorado. Rio de Janeiro, Abril- 2015.

6 – BALL. Cidadania global, consumo e política educacional. In: SILVA, L.H. (Org). A

escola cidadã no contexto da globalização. 5 ed. Petrópolis, Vozes, 2001, p. 121-137.

7 – MAINARDES, J. A abordagem do ciclo de políticas: Uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Revista Educação e Sociedade. Campinas, UNICAMP, v.27 n.94, p.47-69, Jan- Abril 2006.

8 – GEWIRTZ, S.; BALL, S.J. Do modelo de gestão do “Bem – Estar Social” ao “Novo gerencialismo”: Mudanças discursivas sobre a gestão escolar no mercado educacional. In: BALL, S.J; MAINARDES, J. (Orgs). Políticas Educacionais: Questões e Dilemas. São Paulo, Cortez, c.8, p.193-221, 2011.

9 – BALL; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. How Schools do Policy: Policy enactments in secondary schools. Abingdon, Oxon- England, Routledge, 2012.

10 – MARCONDES, M.I; Professores, currículo e didática: Desafios frente às novas políticas de sistemas apostilados na rede pública. In: FAVACHO, A.M.P.; PACHECO, J.A.; SALES,

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S.R. (Orgs). Currículo, Conhecimento e Avaliação: divergências e tensões. Curitiba, CRV, c.9, p. 137-153, 2013.

11 – BALL. Performatividade, privatização e o pós- estado do bem- estar. Revista Educação

e Sociedade, Campinas, Cedes- Universidadde de Campinas, v.25, n.89, p. 1105-1126, Set-

Dez, 2004.

12 – RAVITCH, D. Vida e morte do grande sistema escolar americano: como os testes

padronizados e o modelo de mercado ameaçam a educação. Trad. De Marcelo Duarte.

Referências

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