SOMBRA SOL
Performance – Espectáculo
Criação e Interpretação de Cristina Briona e Elsa Pinho
Intenso. Belo . Poético. 60 minutos
M/12 anos
Para todo o tipo de espaços
Este é o encontro de duas mulheres traídas pelo Destino.
Sombra e Sol movem-se num universo onírico numa luta pela identidade. O regresso às origens e o desejo de deixar cair a máscara do quotidiano estão sempre presentes nesta performance de 60 minutos enérgicos e comoventes. Sombra : “ Amanhã morrerei e hoje preciso de aliviar a Alma ...”
Sol : “ Nunca fui, nem eu , nem dona nem senhora. Sempre fiquei entre o meio e a metade...”
Criada e interpretada por Cristina Briona e Elsa Pinho , esta viagem entre a Sombra e o Sol , inspira – se nos textos de Edgar Allan Poe :
“ O gato Preto “ e de Mia Couto :
“ Meia culpa, meia própria culpa” , In “ Fio das Missangas “ . M/12 anos
Cristina Briona nasceu em Angola em 1968 , vive no Porto desde 1973 cidade onde iniciou a sua carreira de actriz em 1991 . Tem o 3º ano do curso superior de Turismo do I.S.A.I.
No teatro trabalhou com algumas das seguintes companhias : Teatro Art'Imagem, T.E.P. , Teatro Nacional S. João , Entretanto Teatro , Teatro Plástico, Fábrica dos Movimentos , Teatro Aramá. No cinema participou no filme : “ Vanitas “ de Paulo Rocha e em televisão nas séries “ Clube Paraíso “ - RTP e “ Morangos com açúcar “ – TVI. Formadora com Cap e monitora de
Expressão dramática desde 1994 é também autora de textos , letras e músicas para teatro. Autora e encenadora do espectáculo “ Magalhães de Vénus “ -2011/ 2013. Intérprete de Fado , Pop e Blues ; passou pela E.S.M.A.E onde trabalhou com : Joana Providência , Richard Stourac , Polina Klimottzkaya , Mariana Rocha , João Lóio entre outros.
Elsa Pinho nasceu em Famalicão em 1989. Licenciou-se em Teatro- variante de Interpretação na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, do Porto.2012.
No âmbito da sua formação académica trabalhou com profissionais conceituados do meio teatral, tal como, António Durães, Ines Vicente.
Na área da música contou com Maria Luis França e João Lóio.
No conceito da licenciatura, a instituição promoveu produções com profissionais exteriores, nomeadamente:”A droga de Amor”, (commedia dell’arte)com encenação de Richard Stourac ; “ Machimbombo”, com textos de Mia Couto, encenação de Marco António Rodrigues; “A Tempestade” de Shakespeare, com encenação de Lee Beagley ; “RS/Z Espectro de Improviso”, texto de Joseph Dannan, encenado por Fernando Mora Ramos, entre outros.
Recentemente colaborou com o Teatro Aramá, com a peça “ Contos às Fatias”, Irmãos Grimm.Participou na sátira social:”Magalhães de Vénus “ do Grupo Doze Arte Livre . No Teatro Construção( onde iniciou o seu percurso teatral em 2001) integrou um dos mais recentes trabalhos da instituição, “Amor para dois”
com encenação de Simão Barros.
Rua de Diu 220 , 4465 – 120 S. Mamede de Infesta
229549766 - 916457193 – 917994832 – E : dozeartelivre@gmail.com
Mia Couto e Edgar Allan Poe – apontamentos :
“ O fio das missangas, de Mia Couto, lançado em 2009, é um dos títulos mais
recentes do contista e romancista moçambicano. Nos 29 contos reunidos nesta obra o autor se apropria da escrita para criar singelos pedaços de vida. Nessa obra, boa parte das narrativas focaliza personagens femininas, sendo elas adultas ou não. Chama a atenção a recorrência do modo como as mulheres são tratadas pelos homens com os quais se relacionam, sejam eles companheiros, pais, irmãos ou tios; de um modo geral, o que se percebe é que as personagens femininas passam por um processo de apagamento , nas relações com seus
parceiros, o que contribui para minar a auto-estima delas. A auto-estima, por sua vez, na concepção da personagem, parece ser recuperada através do ato de narrar, ou mais especificamente, através da narrativa escrita, uma vez que, por esta via, elas manifestariam toda sua revolta e indignação em relação aos lugares que ocupam.
"A vida é um colar. Eu dou o fio, as mulheres dão as missangas. São sempre
tantas as missangas." ( … ) “ - In editorial Caminho -
Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um poeta norte-americano, autor do poema “O Corvo”. Escreveu contos sobre mistério, inaugurando um novo genero e estilo na literatura. Desde tempos imemoriais, a superstição faz parte do quotidiano das pessoas. Tendo como tema central um gato negro , o conto “O Gato Preto” (1843), de Edgar Allan Poe faz um breve estudo sobre superstição.
Contada no rol da literatura fantástica, esta obra, sustentando o terror e o suspense, faz uma ligação com uma superstição muito antiga. O narrador, um dócil personagem que até então tinha vários animais de estimação em sua casa, torna - se inimigo deles, menos de Plutão, um gato preto, que continuou a receber toda sua atenção. (...)