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Portuguesa. Revista. Conhecer para Vencer com excelente receptividade ESTUDOS

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Oncologia

Revista

Portuguesa

de

ESTUDOS

Tumores Neuroendócrinos

Gastroenteropancreáticos

a experiência do IPO de Coimbra

Pu bl ic aç ão O fic ia l d a So ci ed ad e Po rtu gu es a de O nc ol og ia • N º 02 • Q ua dr im es tra l • S et em br o/ De ze m br o • 20 07

“Conhecer para Vencer”

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Dois estudos promovidos este ano pela Sociedade Por-tuguesa de Oncologia junto das populações residentes do Grande Porto e de Coimbra, revelaram que a maioria des-tes habitandes-tes está convicta de ter conhecimento suficiente sobre as doenças oncológicas.

Grande parte da população inquirida acredita igualmen-te que a vigilância médica pode evitar o surgimento da doença, especialmente dos cancros de pele, mama e pul-mão. Não obstante, são muitos os que assumem não adoptar um comportamento de prevenção.

Estes resultados vêm confirmar a percepção que os pro-fissionais da área já têm: para a maioria das pessoas, “o cancro é algo que acontece sempre aos outros”.

Por isso, é cada vez mais imperioso avisar, informar e pre-venir. É neste sentido que a SPO, sempre que possível, se tem associado a acções de sensibilização da população, como foi o caso, este ano, da parceria estabelecida com a Sociedade Portuguesa de Senologia e com a Liga Portu-guesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro, para desenvolver a campanha contra o cancro da mama “Dou Mais Tempo à Vida”.

Só pela (in)formação podemos evitar, de alguma

for-ma, engrossar ainda mais as fileiras daqueles que

atendemos nos nossos serviços.

Editorial

A importânciA

dA sEnsibilizAção

Só pela informação podemos evitar, de alguma forma, en-grossar ainda mais as fileiras daqueles que atendemos nos nossos serviços.

Para esses, para os apoiar, a Sociedade tem-se empenha-do em proporcionar instrumentos que promovam a quali-dade de vida dos doentes oncológicos e de todos aqueles que o rodeiam. Nesta edição, apresentamos-vos alguns dos mais recentes projectos nesta área, a colecção “Conhecer para Vencer” e o folheto sobre desnutrição nos doentes oncológicos. E é com enorme prazer que vos damos conta da imensa receptividade que estes projectos têm tido, mani-festa nas inúmeras solicitações que vamos recebendo para obtenção destes materiais informativos.

Ainda em relação aos conhecimentos, percepções e atitu-des da população, planeamos realizar novo inquérito no Sul do país no sentido de obter uma visão mais genérica dos comportamentos dos cidadãos portugueses.

Qualidade é desde sempre o nosso objectivo, para a conti-nuar a promover contamos com a Vossa, sempre pertinente, colaboração. Helena Gervásio 02 03 04 06 10 11

02

pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

FichA técnicA

Revista Portuguesa de Oncologia Publicação Oficial da Sociedade Portuguesa de Oncologia

dirEctor

Dra. Helena Gervásio (Presidente da SPO)

consElho ciEntiFÍco

Dr. Ricardo da Luz Dr. António Ribeiro Dra. Ondina Campos Dra. Teresa Carvalho Dr. Nuno Abecassis Dra. Margarida Damasceno Dr. Silva Ferreira Dr. Moura Pereira Dr. Sérgio Barroso Dr. Rosa Santos Dra. Lurdes Trigo Dr. Carlos Marques

propriEdAdE

Sociedade Portuguesa de Oncologia

Edição, coordEnAção E prodUção coordEnAdor GErAl Paula Ribeiro coordEnAdor EditoriAl Helena Azevedo projEcto GráFico

Sofia Florentino, Rita Cerqueira

pAtrocÍnio ExclUsivo:

pEriodicidAdE: Quadrimestral

tirAGEm: 500 exemplares

EditoriAl A importância da sensibilização novidAdEs

“Conhecer para Vencer” com excelente receptividade notÍciAs

Auscultar a população para “Vencer o Tabu do Cancro”

Técnicas de apresentação de trabalhos na ordem do dia

Desnutrição no doente oncológico – prevenir e combater

SPO… … na SIC Mulher … e na Saúde Portugal Expo

EstUdos Tumores Neuroendócrinos Gastroenteropancreáticos. A experiência do IPO de Coimbra

divUlGAção Demos Mais Tempo à Vida AGEndA

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NOVIDADES

03

pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

AprESENtADA NO pASSADO mêS DE

OutubrO, NA bIblIOtEcA DA OrDEm

DOS méDIcOS, Em lISbOA, A

cOlEc-çãO “cONhEcEr pArA VENcEr” tEm

SuScItADO O INtErESSE DE muItOS

méDIcOS, DOENtES E fAmIlIArES,

mAS tAmbém DE muItAS ENtIDADES

lIgADAS à ONcOlOgIA, cOmO

ASSO-cIAçõES DE DOENtES E SErVIçOS

hOSpItAlArES. cOmpOStA pOr

quA-trO VOlumES, A ObrA prEtENDE

prOpOrcIONAr ApOIO AOS DOENtES

Em DIVErSAS VErtENtES, quE VãO

DA pArtIlhA DAS EmOçõES A OutrAS

NEcESSIDADES mAIS ESpEcífIcAS.

Estas publicações têm como objectivo a promoção da qualidade de vida do doente e das pessoas que o rodeiam, ajudando-os a percebe-rem o cancro, para melhor lutapercebe-rem contra ele.

Escrita por quatro dos actuais membros de direcção da Sociedade Por-tuguesa de Oncologia (SPO), a colecção é composta por quatro volumes e já está a ser distribuída nos principais centros oncológicos do país. Aprender sobre o Cancro (Vol.1).

Da autoria de Teresa Carvalho, médica oncologista no IPO de Coimbra, esta publicação aborda a doença propriamente dita, explicando o que é o cancro, as suas causas, formas de diagnóstico e tratamento. No fundo, este volume permite ao doente com cancro saber mais sobre a sua doença.

A Pessoa com Cancro (Vol.2).

Esta publicação conta com a assinatura de Sérgio Barroso, médico oncologista no Centro Hospitalar do Baixo Alentejo – EPE, e tem por objectivo ajudar o indivíduo na tomada das decisões mais adequadas e a lidar melhor com as alterações físicas, psicológicas, familiares e

sociais que ocorrem no decurso da doença e respectivo tratamento. Falar Sobre Cancro (Vol.3).

Helena Gervásio, directora do serviço de Oncologia Médica do IPO de Coimbra e presidente da SPO, é a autora do terceiro volume. Este livro surge do reconhecimento do quão difícil pode ser comunicar e partilhar sentimentos, tendo por finalidade incentivar a comunicação entre doentes, familiares, amigos e equipa de oncologia.

O Cancro em Diferentes Idades (Vol.4).

Escrito por Ricardo da Luz, presidente do Conselho de Administra-ção, director clínico do IPO de Lisboa e vice-presidente da SPO, este manual destaca as necessidades específicas dos doentes oncológicos em diferentes faixas etárias: infância, adolescência e terceira idade. Além dos membros de direcção da SPO e dos autores, a sessão de lançamento contou com a presença dos patrocinadores sanofi aventis e Roche Farmacêutica, bem como de representantes de Associações de Doentes.

“conhEcEr pArA vEncEr”

com ExcElEntE rEcEptividAdE

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FORAM OiTO OS MÉDiCOS, SóCiOS DA

SOCiEDA-DE PORTuGuESA SOCiEDA-DE ONCOLOGiA, QuE SE SOCiEDA-

DES-LOCARAM AO HOTEL D. LuíS, EM COiMbRA, NO

PASSADO MêS DE SETEMbRO, PARA APRENDER

TÉCNiCAS E PEQuENOS “TRuQuES” QuE

GA-RANTEM MAiOR EFiCáCiA àS APRESENTAçõES

DE TRAbALHOS.

04

pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

A apresentação de projectos ou comunicações de temas em con-ferências, jornadas, simpósios, colóquios, congressos, fazem cada vez mais parte do dia-a-dia do médico.

Só que nem sempre as características pessoais e a qualificação profissional do orador são – por si só – suficientes para garantir uma boa assimilação dos conteúdos por parte da audiência. Exis-tem técnicas e pequenos “truques” que podem ser aprendidos de forma a garantir uma maior eficácia na comunicação. É, assim, de toda a pertinência que a comunidade médica desenvolva compe-tências nesta área das técnicas de apresentação.

Neste sentido, a Sociedade Portuguesa de Oncologia, com o apoio da Schering-Plough, promoveu, no passado dia 20 de Setembro, no Hotel D. Luís, em Coimbra, uma acção de formação sobre “Técnicas de Apresentação de Trabalhos”, dirigida aos seus as-sociados.

Esta edição, ministrada pela Cegedim Dendrite, nas pessoas dos formadores Marta Rebelo e o António Valente, contou com a pre-sença de oito médicos que manifestaram a sua satisfação com a utilidade desta iniciativa. Temas como “a gestão do stress”, “a importância da linguagem não verbal”, “a gestão do imprevisto”, constituíram o mote de alguns dos módulos desta acção. A interactividade dos formandos foi nota de destaque neste dia.

técnicAs dE AprEsEntAção

dE trAbAlhos nA ordEm do diA

AS POPuLAçõES RESiDENTES DO GRANDE PORTO E

DE COiMbRA já RESPONDERAM AO iNQuÉRiTO

REA-LizADO PELA SOCiEDADE PORTuGuESA DE

ONCOLO-GiA QuE ViSA APuRAR O GRAu DE CONHECiMENTO,

PERCEPçõES E COMPORTAMENTOS DA POPuLAçãO

PORTuGuESA RELATiVAMENTE àS DOENçAS

ONCO-LóGiCAS. OS RESuLTADOS já A SEGuiR…

Os inquéritos foram realizados no âmbito de semanas temáticas, recheadas de acções formativas e informativas sobre cancro, junto das populações do Grande Porto e Coimbra. Uma iniciativa integrada no projecto “Saúde no Centro”, promovido pela Sonae Sierra, com o apoio da Novartis Oncology, e que decorre em alguns dos centros comerciais do grupo espalhados pelo país.

Realizado pela Spirituc, o estudo revelou que a maioria da população do Grande Porto tem uma postura consistente e informada sobre o cancro, sendo a televisão o meio de comunicação privilegiado na ob-tenção de informações sobre esta doença, seguindo-se os familiares/ amigos e os jornais. Também a população de Coimbra se considera bem informada sobre as doenças oncológicas (cerca de 65,5% diz estar informada, 27% dos quais se

consideram bem ou muito bem informados).

Durante a sessão de apresenta-ção das conclusões do estudo relativo a Coimbra, que decor-reu a 16 de Outubro, Helena Gervásio, presidente da SPO, revelou que “em 90 por cen-to dos casos” os inquiridos estão conscientes de que a vigilância médica pode evitar o cancro, assim como, re-conhecem na informação um meio para a detecção precoce. No entanto, des-tes, “um terço” assumiu não adoptar posturas de prevenção. Poderá obter mais informações sobre os resultados destes inquéritos em www. sponcologia.pt.

AUscUltAr A popUlAção pArA

“vEncEr o tAbU do cAncro”

H^\Vdhig„heVhhdh/ :K>I6G Dg^hXdYZYZhZckdak^bZ cidYZXZgidhi^edhYZXVcXgd edYZhZg[dgiZbZciZgZYjo^Yd hZ[dgZbZk^iVYdh[VXid" gZhYZg^hXdXdbd/ ;jbVg0 ={W^idhVa^bZ

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(5)

NOtícIAS

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pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

“Cancro Vida” é o nome de uma série de vinte programas da SIC Mulher dedicada à oncologia, à qual a Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) se associou.

Como forma de apoiar esta iniciativa, a SPO possibilitou a vertente inter-activa desta série, dando resposta especializada às questões colocadas (via e-mail e/ou carta), programa a programa, pelos telespectadores. No sentido de contribuir para a produção de conteúdos do “Cancro Vida” foram entrevistados alguns representantes da Sociedade, que tiveram por missão alertar para a problemática da doença nas suas mais variadas vertentes. Esta iniciativa revelou-se bem sucedida pelo nível de audiência que a série suscitou, contando-se logo na primeira semana de emissão no “Top Ten” da programação daquela estação televisiva.

COM O OBjECTIVO DE PROPORCIONAR MAIS

IN-FORMAçãO SOBRE AS CAUSAS E

CONSEQUêN-CIAS DA DESNUTRIçãO ASSOCIADA AO CANCRO, A

SOCIEDADE PORTUGUESA DE ONCOLOGIA, COM O

APOIO DA NUTRICIA CLINICAL DIVISION, CONCEBEU

MAIS UM INSTRUMENTO DE APOIO AOS DOENTES

ONCOLóGICOS.

Trata-se de um folheto informativo que esclarece o conceito “des-nutrição” e aborda as formas de prevenção e combate desse esta-do. Este folheto está a ser distribuído aos doentes oncológicos pelos próprios médicos.

A ideia surgiu na sequência de um estudo pioneiro em Portugal, realizado no início do ano pela SPO, e com igual apoio da Nutricia, sobre “as carências alimentares no doente oncológico”. Os inquéri-tos que estiveram na base deste estudo foram realizados a duas po-pulações distintas: uma, constituída por familiares e amigos dos do-entes; outra, pelos profissionais de saúde. Os resultados relativos às percepções, atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde face às carências alimentares, revelaram que 78,7% dos mesmos considera a desnutrição uma questão preocupante ou muito pre-ocupante, sendo que 88,3% acha que os doentes oncológicos têm maior probabilidade de desenvolver desnutrição. Relativamente ao processo de diagnóstico, cerca de 40% dos médicos e enfermeiros afirma tentar despistar a existência de desnutrição nestes doen-tes, e cerca de 30% diz tomar

as medidas necessárias para combater este estado, embora não procure deliberadamente indícios da mesma.

Após diagnóstico de desnutri-ção, 80,4% dos enfermeiros informa o médico respon-sável, enquanto os médicos, por sua vez, dizem tentar es-clarecer os doentes quanto à importância de ter uma ali-mentação saudável, ajudar o doente a definir uma dieta equilibrada e aconselhar o

doente a tomar suplementos nutricionais.

spo EstEvE…

… nA sic mUlhEr

dEsnUtrição

no doEntE oncolóGico

prEvEnir E combAtEr

A Saúde Portugal Expo e Conferências 2007 decorreu entre 20 e 23 de Setembro em Belém, e foi o primeiro certame do género realizado em Portugal. Subordinada ao lema “agarre a sua Saúde e ganhe o bem-es-tar”, esta feira reuniu representantes dos mais variados sectores da Saú-de: unidades de saúde, laboratórios farmacêuticos e instituições médicas, entre outros.

A Sociedade Portuguesa de Oncologia esteve presente, dando resposta às muitas necessidades informativas dos cerca de 3000 visitantes que ocorreram ao espaço.

No mesmo local realizou-se o I Fórum Nacional das Associações de Doentes e 33 workshops de Saúde.

Esta iniciativa contou com o patrocínio do Alto Comissariado da Saúde.

(6)

Os TNE GEP têm origem nas células do sistema endócrino difuso e constituem um grupo heterogéneo de tumores que partilham algumas características biológicas, nomeadamente: capacidade de produção, ar-mazenamento e libertação de uma variedade de biopéptidos; associação a síndromes hereditárias; presença de um estroma altamente vasculari-zado; e expressão de receptores para péptidos, dos quais se destaca a somatostatina com relevância no diagnóstico e no tratamento.

A maioria destes tumores é esporádica, ocorrendo na 5ª-6ª décadas de vida. Podem, no entanto, surgir associados a síndromes tumorais en-dócrinos como a neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (MEN1), a neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (MEN 2), a doença de Von Hippel-Lindau e a neurofibromatose tipo 1.

Além da hipergastrinémia nos TNE gástricos, e do tabaco nos carcino-mas pouco diferenciados, não são conhecidos outros factores de risco. Embriologicamente derivados da endoderme foram historicamente clas-sificados de acordo com a origem embriológica e anatómica em

deriva-dos do intestino anterior (incluindo o pâncreas), do intestino médio e do intestino posterior. A classificação mais recente da Organização Mundial de Saúde considera o tamanho tumoral, a invasão da parede e a presen-ça ou não de metástases.

São assim divididos em quatro tipos:

• tumores endócrinos bem diferenciados de comportamento benigno;

• tumores endócrinos bem diferenciados de comportamento incerto;

• carcinomas endócrinos bem diferenciados (ou de baixo grau);

• carcinomas endócrinos pouco diferenciados (ou de alto grau). Os carcinomas pouco diferenciados representam menos de 5% dos TNE GEP, sendo raros no apêndice e no íleon. Implicam uma abordagem terapêutica e um prognóstico diferentes. Até à data não existe classifica-ção TNM para estes tumores.

Os TNE GEP bem diferenciados têm uma evolução clínica lenta em que 40-70% apresentam metastização hepática ou ganglionar ao diagnós-tico.

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pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

OS TuMORES NEuROENDóCRiNOS GASTROENTEROPANCREáTiCOS (TNE GEP) REPRESENTAM MENOS DE 2% DE

TODOS OS TuMORES GASTROiNTESTiNAiS. ESTE ARTiGO APRESENTA A REViSãO DE 24 CASOS REGiSTADOS NO

iPO DE COiMbRA ENTRE jANEiRO DE 1992 E juNHO DE 2007.

tUmorEs nEUroEndócrinos

GAstroEntEropAncrEáticos

A ExpErIêNcIA DO IpO DE cOImbrA

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Os TNE pancreáticos manifestam-se frequentemente por sintomas re-lacionados com a libertação de mediadores bioactivos específicos, sen-do designasen-dos de tumores funcionantes (tabela 1), em oposição à maioria dos TNE GEP que são diagnosticados acidentalmente ou têm sintomato-logia inespecífica. Estes últimos são designados de não funcionantes. A síndrome carcinóide é geralmente o resultado da metastização he-pática com consequente libertação de substâncias vasoactivas para a circulação. Caracteriza-se pelo aparecimento de flushing, diarreia, bron-cospasmo, palpitações e insuficiência cardíaca congestiva.

O marcador biológico mais relevante no diagnóstico e no seguimento é a cromogranina A. Esta proteína é produzida pelos TNE GEP, independen-temente de se tratar de um tumor funcionante ou não. Outro marcador importante é o ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA), cujo doseamento pode ser influenciado por diferentes fármacos e alimentos.

A cirurgia é a modalidade terapêutica standard, sendo o único tratamen-to curativo em doentes com TNE GEP localizados ou com metastização hepática passível de ressecção.

Nos doentes que não têm indicação para cirurgia, o objectivo do tra-tamento é a melhoria ou manutenção da qualidade de vida. As opções terapêuticas incluem a bioterapia, os análogos da somatostatina, a em-bolização ou quimioemem-bolização da artéria hepática, os radionuclídeos, as terapêuticas ablativas e a quimioterapia.

O papel da quimioterapia é ainda incerto. A resposta à quimioterapia é superior em tumores pouco diferenciados com receptores da seroto-nina negativos e em tumores pancreáticos. As taxas de resposta mais elevadas foram observadas com esquemas de etopósido e cisplatino. A associação dos TNE GEP a segundos tumores é conhecida, particu-larmente no tracto gastrointestinal. Apresentam uma evolução clínica longa com taxas de sobrevivência aos 5 anos de 60-70%.

ObjectivOs

Análise retrospectiva dos casos de TNE GEP.

Material e MétOdOs

Revisão de 24 casos registados no IPO de Coimbra entre janeiro de 1992 e junho de 2007. Foram avaliados os seguintes parâmetros: ca-racterísticas dos doentes, caca-racterísticas do tumor, tratamento inicial efectuado, resposta ao tratamento, evolução e situação actual com de-terminação da sobrevivência global mediana e das taxas de sobrevivên-cia aos 2 e 5 anos.

resultadOs

características dos doentes

A maioria dos doentes era do sexo masculino (62.5%), com uma idade mediana de 62.5 anos (intervalo 30-87 anos). O pâncreas foi a localização mais frequente (37.5%). 45.8% dos doentes tinha doença metastizada ao diagnóstico. Destes, a maioria (90.9%) apresentava metastização hepática.

características dOs dOentes

características n=24 % sexo Masculino 15 62.5 Feminino 9 37.5 idade (anos) Média 62.5 intervalo 30–87 tumor primário Pâncreas 9 37.5 recto 6 25 intestino delgado 5 20.8 estômago 3 12.5 cólon 1 4.2 diagnóstico da doença Metastizada 11 45.8 não metastizada 13 54.2 s locais de metastização n=11 Fígado 10 90.9 Ganglionar 3 23.3 supra-renal 1 9.1

sistema nervoso central 1 9.1

tabela 2

EStuDOS

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pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

tabela 1

características clínicas dOs tne PancreáticOs

Tumor Sintomas

Insulinoma Confusão, astenia, sudorese, perda de consciência, melhoria com a ingestão de alimentos.

gastrinoma Síndrome de Zollinger-Ellison, diarreia.

glucagonoma Eritema migratório necrolítico, emagrecimento, diabetes mellitus, estomatite, diarreia. VIPoma Diarreia aquosa, hipocaliémia acentuada.

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Os tumores do pâncreas e do estômago foram os que apresentaram maior incidência de metastização inicial (66.7%). 91.7% dos doentes en-contravam-se sintomáticos, com um tempo médio de evolução de sete meses. Os sintomas mais frequentes foram a dor abdominal (41.7%), o emagrecimento (34.5%) e a astenia (16.7%).

A síndrome carcinóide foi observada em apenas quatro doentes (16.6%), dois com tumores do recto e dois do intestino delgado. Apenas um do-ente tinha doença metastizada.

Os tumores do pâncreas eram todos não funcionantes (tabelas 2 e 3).

características do tumor

O Ki67 foi determinado em apenas oito doentes (33.3%). Destes, quatro apresentavam um valor superior a 10%, dos quais três estavam metas-tizados. A cromogranina A foi doseada em 15 doentes (62.5%), estando elevada em oito, sete com doença metastizada.

Apenas quatro doentes fizeram o doseamento inicial do 5-HIAA, tendo dois valores elevados. Os receptores da somatostatina foram determi-nados em oito doentes, seis com doença inicial metastizada.

tratamento inicial

A cirurgia foi a abordagem terapêutica inicial em 11 doentes (45.8%). Seis doentes (25%) efectuaram quimioterapia como primeiro tratamento;

três (12.5%) foram submetidos a polipectomia; três (12.5%) ficaram em vigilância clínica; um (4.2%) iniciou terapêutica com octreótido.

Dos 11 doentes que efectuaram cirurgia, três (27.3%) tinham metastiza-ção hepática. Após a cirurgia, cinco ficaram em vigilância clínica; três efectuaram quimioterapia; dois, terapêutica com octreótido; um, com interferon-alfa (tabela 4).

Dos seis doentes que efectuaram quimioterapia como abordagem inicial, quatro foram tratados com a associação etopósido/cisplatino e dois com 5-fluouracilo/cisplatino. Faleceram três doentes durante o tratamento, dois efectuaram terapêutica posterior com octreótido e um ficou em vigilância clínica (tabela 5).

Os três doentes que efectuaram polipectomia tinham tumores do recto não metastizados, ficando posteriormente em vigilância clínica. Os três doentes que ficaram de início em vigilância clínica eram portadores de tumores do pâncreas, dois dos quais metastizados. O doente que efec-tuou terapêutica com octreótido era portador de um TNE do intestino delgado metastizado, tendo recusado quimioterapia.

resposta ao tratamento

Ficaram sem evidência de doença sete doentes (29.2%), cinco após a cirurgia e dois após a polipectomia. Todos eles apresentavam doença localizada ao diagnóstico. Três doentes (12.4%) entraram em remissão parcial, todos após terapêutica com octreótido, tendo um sido posterior-mente submetido a metastasectomia hepática. Observou-se estabiliza-ção de doença em cinco doentes (20.8%), dois após a cirurgia, um após

pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

trataMentO cirurgia n=11 % tumor primário recto 3 27.3 Pâncreas 3 27.3 intestino delgado 3 27.3 estômago 2 18.1 Metastização inicial sim 3 27.3 não 8 72.7 atitude Posterior vigilância clínica 5 45.4 Quimioterapia 3 27.3 Octreótido 2 18.2 interferon-alfa 1 9.1 tabela 4

características dOs dOentes

características n=24 % sintomatologia

sim 22 91.7

não 2 8.3

sintomas mais frequentes

dor abdominal 10 41.7 emagrecimento 9 34.5 astenia 4 16.7 anorexia 3 12.5 vómitos 3 12.5 rectorragias 3 12.5 Obstipação 2 8.3 diarreia 2 8.3 Flushing 2 8.3

evolução clínica (meses) 7

doença metastizada 6.9

doença não metastizada 7.1

tabela 3

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a quimioterapia e dois que ficaram em vigilância clínica. Progrediram sete doentes (29.2%), seis dos quais tinham doença inicial metastizada.

evolução

Quatro doentes apresentaram segundos tumores, dois de aparecimento posterior (carcinoma da mama e basalioma), um síncrono (carcinoma do recto) e um prévio ao diagnóstico (carcinoma da mama).

situação actual

Dos 24 doentes avaliados, 14 estão vivos (58.3%), dos quais 10 tinham doença localizada ao diagnóstico. Dos 10 doentes que faleceram (41.7%), sete estavam metastizados inicialmente.

Dos doentes com doseamento inicial de cromogranina A, a sobrevivên-cia global mediana foi de 26.5 meses para os que tinham um valor eleva-do e 35.9 meses para os que apresentavam um valor normal.

Dos doentes com determinação do Ki67 a sobrevivência global mediana

foi de 29 meses para os que tinham um valor superior a 10% e de 45.7 meses para os que tinham um valor inferior a 10%.

A sobrevivência global mediana foi de 39.1 meses (intervalo 2-145 me-ses), sendo de 19.3 meses para os doentes com doença metastizada inicial e 58.9 meses para aqueles com doença localizada (figura 1). As taxas de sobrevivência aos 2 e 5 anos foram de 72.1% e 58.9%, respectivamente.

cOnclusões

Os resultados obtidos confirmaram que os TNE GEP são um grupo hete-rogéneo de tumores em termos de morfologia e comportamento. Nesta pequena série predominaram no sexo masculino e na faixa etária dos 60 anos, estando a maioria dos doentes sintomáticos ao diagnóstico. Um doseamento de cromogranina A inicial elevado e um Ki67 superior a 10% parecem estar relacionados com doença metastizada mas serão ne-cessários mais estudos para o comprovar. Os resultados em termos de sobrevivência mediana estão de acordo com os descritos na literatura.

¹ Serviço de Oncologia Médica, Instituto Português de Oncologia de Coimbra FG, EPE ² Laboratório de Histopatologia, Instituto Português de Oncologia de Coimbra FG, EPE

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• Oberg K. “Neuroendocrine tumors of the gastrointestinal tract: recent advances in molecu-lar genetics, diagnosis, and treatment.” Curr Opin Oncol 2005; 17(4): 386-391.

• Lal A, Chen H. “Treatment of advanced carcinoid tumors.” Curr Opin Oncol 2006; 18(1): 9-15.

EStuDOS

09

pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

trataMentO Quimioterapia n=6 % tumor primário Pâncreas 3 50 intestino delgado 1 16.7 estômago 1 16.7 cólon 1 16.7 Metastização inicial sim 5 83.3 não 1 16.7 atitude Posterior Octreótido 2 33.3 vigilância clínica 1 16.7 tabela 5 resPOsta aO trataMentO tipos de resposta n=24 %

sem evidência de doença 7 29.2

remissão parcial 3 12.4 doença estabilizada 5 20.8 Progressão 7 29.2 em tratamento 1 4.2 desconhecida 1 4.2 tabela 6 FiGura 1 curva de sobrevivência

(10)

Divulgação

HOjE, A DOENçA ONCOLóGiCA já NãO TEM QuE SER iGuAL A MORTE. MuiTAS

VEzES, A CuRA É ALCANçADA, MAS, PARA TAL, É iMPORTANTE ESTAR

iNFORMA-DO. FOi COM ESTA CONViCçãO QuE A SOCiEDADE PORTuGuESA DE ONCOLOGiA

(SPO) SE ASSOCiOu à EDiçãO DESTE ANO DA CAMPANHA DE SENSibiLizAçãO

CONTRA O CANCRO DA MAMA “DOu MAiS TEMPO à ViDA”.

dEmos mAis tEmpo à vidA

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pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

Promovida pela Sociedade Portuguesa de Senologia em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo da Região Cen-tro e com a SPO, a campanha decorreu entre 18 de Setembro e 16 de Novembro. No âmbito da mesma, foram inúmeras as acções de sensibilização e educação para a saúde desenvolvidas. De

en-tre as várias palestras, debates, exposições públicas e espectá-culos que tiveram lugar – e na impossibilidade de falar de forma detalhada de todas as actividades – destacamos aqui algumas através de imagens.

Saúde no Centro 02 a 09 de Outubro, Co

imbraShopping

Regata “Dou Mais Tempo à Vida” 22 de Setembro, Costa Nova do Prado, Ílh

avo

Espectáculo Musical “Dou Mais Tempo à V ida” 04 de Outubro, Pavilhão Multidesportivo, C

oimbra

Caminhadas Contra o Cancro da Mama 13 de Outubro, Coimbra, Aveiro e Viseu

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AgENDA

2008

Qualidade em Oncologia

da investigação à Prática

Programa Científico Provisório

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pUblicAção oFiciAl dA sociEdAdE portUGUEsA dE oncoloGiA

teMas dO cOnGressO

15 de Novembro

• Conferência inaugural: “Qualidade em Oncologia”.

16 de Novembro

• Cuidados de Saúde em Oncologia; • Epidemiologia do Cancro em Portugal;

• Cancro da Próstata – Qualidade na Comunicação interdisciplinar; • Ambiente, Comportamentos e Cancro;

• Cabeça e Pescoço – Carcinoma da Tiróide; • Marketing em Saúde;

• Controvérsias em GiST;

• A importância da Genética Molecular nos Tumores Sólidos; • Controvérsias – Prescrição dos Enfermeiros/Psicoterapia/Carga

Horária da Enfermagem Oncológica nos Cursos de Enfermagem.

17 de Novembro

• Estado da Arte no Seguimento do Cancro do Cólon e da Mama; • Consulta de Risco Familiar para o Cancro;

• Novas Modalidades em Radioterapia: imagem Guiada – Radio-terapia a 4D;

• Sexualidade do Doente Oncológico: Estratégias de intervenção; • Terapêutica Alvo no Cancro da Mama – Ficção ou Realidade; • Cancro no idoso;

• implicações da inovação (Farmacológica e Tecnológica) para a Prática da Enfermagem;

• Linfomas;

• Sobreviventes de Cancro; • Cancro do Pulmão no idoso.

18 de Novembro

• Estado da Arte no Cancro da Mama; • Prevenção e Controlo do Cancro; • Comunicação Médico-Doente; • Futuro da Oncologia em Portugal.

A sensivelmente um ano da realização do evento “Qualidade em Oncologia – da investigação à Prática”, os programas científicos de ambos os congressos nacionais – o 11º da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) e o 7º da Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica (SPEO) – que terão lugar no Madeira Tecnopolo, no Funchal, começam a ganhar contornos mais definitivos. Para ficar a par do que já está previsto acontecer de 15 a 18 de Novembro de 2008, apresentamos aqui a última revisão do programa.

Com esta iniciativa, a organização pretende concretizar o maior momento de expressão técnico-científica na área, onde a partilha dos desenvolvimentos em Oncologia assume um papel de destaque.

Para mais informações consulte www.sponcologia.pt.

teMas de cursOs Pré-cOnGressO

15 de Novembro

SPO

• Laparoscopia em Oncologia; • Anatomia Patológica;

• Novas Técnicas em imagiologia. SPEO

• Nutrição em Oncologia; • Abordagem ao Doente com Dor; • Acupunctura. COMuNS • Psico-oncologia. Regulamento 11º Congresso 7º Congresso FUNCHAL | MADEIRA TECNOPOLO 15 a 18 Novembro 2008 Nacionalde Onco logia Nacionalde Enferm agem Oncológica Qualidade em On cologia|Da investigaç ão à prática

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Referências

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