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Formulação e recomendações de uso de um modelo para determinação dos custos administrativos de um projeto de financiamento para Bancos de Desenvolvimento

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Academic year: 2021

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U N I V E R S I D A D E FEDERAL DE S AN TA C A TA R I N A

D E P A R T A M E N T O DE E N G E N H A R I A DE PRO D UÇÃ O E SISTEMAS

F O R MU LA ÇA O E R E C O M E NDAÇ O ES DE USO DE U M MO DEL O P A R A D E T E R MI NA ÇA O DOS CUSTOS A D M I N I S T R A T I V O S DE U M P ROJETO DE FIN A N C I A M E N T O PARA BANCOS DE D E S E N V OL VI ME NT O

DISSER T AÇÃ O SUBMETID A A U N I V E RS IDA D E FEDERAL DE SANTA

C A TARINA PARA A OBTENÇ Ã O DO GRAU DE M EST RE EM E NGE NH A R I A

f

F R A NCISCO DE A S S I S A Z E V E D O G UERRA

F L ORIANÖPOLIS

SANTA C ATA R INA -BRASIL M A R Ç O DE 1980

(2)

« . .

1 1

' I

. i

FO RMU L AÇÃ O E REC O M E N D A Ç O E S DE USO DE U M M O ­ D ELO P A RA D E TE R M I N A Ç A O DOS CUSTOS A D M I N I S T R A TIVOS DE U M PROJETO DE FINANC IAM ENTO P A R A 1 U M BANCO DE DES E NV O L V I M E N T O

í »

~ I

FRAN C ISC O DE A S S I S A Z E V E D O G UER RA

I

t

E S T A D ISSE R T AÇ AO FOI J U L G A D A A D E Q U A D A P A RA A OBT E N Ç Ã O DO TÍTULO DE

" MES T RE EM E N GEN H A R I A "

j

ES PE CIALIDADE E NGENH A R I A DE P RO DU Ç Ã O E A P R O V A D A EM SUA FORMA FINAL • PELO PR OGR A MA DE PÕS - GRADUAÇAO

I

BANCA EXAMIN A DORA

P residente CO I CM CM O) es

P rof.&ohn Robert Mackness,Ph.D, C o - w 2 e n t a d o r , D ffi I Uw u. D

P r o f . Ricardo GpnzaloRaj-a s Lez,ami,M.Sc.

(3)

Ä m inh a esposa JOVITA Ä minhas filhas V E R U S C H K A e V A L E S C H K A AOS ME US PAIS JOSÉ G UERRA e ' M A R I A DE LOURDES E Irmãos JOSÉ HUGO M A R I A DAS GRAÇAS FERNANDO PAULO JOSÉ CARLOS

(4)

A G R A D E C I M E N T O S

Aos Pr ofessores J o hn Robert Mackness e Robert Wayne S a m o hy l , p el a eficiên ci a na orientaç ã o deste trabalho.

à U n i v e r s i d a d e Federal da Paraíba pela oportunida' de que me c o ncedeu pa ra o aprimor ame n to dos meus conhecimentos. 1

• . . 1

 m i n h a esposa J ovita Martins da Silva Guerra pela I compreensão e incentivos pa r a a conclusão deste trabalho. 1 Aos Professores e Funcionários e Companheiros de ' l Curso, pelo apoio e co laboração prestados.

I Ao Banco Regional de De s env olvim ent o do Extremo i i Sul ( BRDE ) A g ê n c i a de Florianópolis, na pessoa dos seus Diretores 1 e Funcionários que p e r m i t i r a m e cola b ora r am na efetivação deste tra I i

— i

balho, em especial aos Técnicos de D e sen v olv i men to : Silverino da Silva, Dêlio T a v a r e s ,Nelson C a s a r oto , Ami l car Sérgio Mên c i a , O s m a r ,

t

Wa t e r kem p er e Stella M^ Fa ra co F.Leão, e a B ibl iotecária Mar ia Olivia. i

Martha. >

Aos membros da Banca E x a m i na dor a pelas c o n t r i b u i ­ ções dadas ao trabalho.

» Ao P ro fessor Domingos Fernandes Ca mpos,pelo incen tivo, apoio e c olaboração no des e nvo l vim e nto deste trabalho. ; ,

1

I

 amiga Diana Carm e m M art i ns A .Fe i t o s a pelas con- ( I

tribuiçoes ao trabalho. ,

I Aos colegas Professores Ricardo M i r a n d a Barcia, ■. 1 Edson Ferraz de C a m p o s , Ma sa na o Ohira, Frederico A g e n o r Alva rez e ' E d w a r d o - B o n f i m Rodrigues Junior, p éla contri bui ção na parte computa

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V

cional.

'

À srta.Ma ri a da Graça Ferreira, pelos excelente trabalhos d a t i l o g r ã f i c o s .

A todas as pessoas que c o n t r i b u i r a m p a r a a realiza ção deste trabalho..

(6)

R E S U M O

Este trabalho foi realizado em um Banco de D e s e n ­ volvimento, e tem como objetivo desenv o lve r um mod elo m a t e m á t i c o para p r e v er os custos de a dministrar u m projeto de f i n a n c i a m e n t o .Pa. ra isso, p r o c u rou-se selecionar as variaveis mais significa tiv as do pro c ess o re duzindo-as ao me no r número possível numa tentativa de simplificação do modelo.

Neste trabalho foi uti l iza d a a técnica de A nalis e de Regressão M ú l t i p l a para relacionar a Variável " Custo " com as variáveis independentes selecionadas.

Posteriormente, foram efetuados os testes que c o m ­ pr o vam a eficiência do Mo de lo através de uma equação de Regressão Linear Múltipla. Recomendação para o uso do modelo na análise de projetos são também feitas.

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vii

A B S T R A C T

This w o r k was deve lop ed in the environment of a state D e v e l opment Bank and its objective was to analise a ma the ma tical model in order to p r edi c t the cost of a dmi niste rin g i n d i v i ­

dual investiment pro jects of the bank. In order to do this, the most important variables an the process were selected and afterwards the n umber of v a r iables was reduced to a m i n i m u m in order to s implefy the model.

In this wor k m u ltiple regre ssi on techiques were used to relate s t a t i sti c all y the dependent variable " cost " w i t h various independent variables.

Lastly, statistical tests were u tiize d to p e rfect the v era c i t y of the model. Recomendations for the use of the model in project analysis are also ancluded.

(8)

vi ii SUMÁRIO L ISTA DE F I GURAS ... ... ... x LISTA DE Q U ADROS ... ... ... ... xi L IST A DE TA B E L A S ... ... ... ... xii CAPÍTULO I 1. INTRODUÇÃO ... ... . . . .... ... . 01 1.1. O b j e ti vo do T ra balho . . ... ... 03

1.2. C on s ti tu iç ão e Finalidade ... , ... 05

1.3. I m portância do Trabalho ... ... . 07

1.4. D e s c r i ç ã o da M e t o d o l o g i a ... 10

1.5. Revisão da Literatura ... 13

1.6. D e s c rição e Organi z açã o dos Capítulos ... 15

CAPÍTULO II 2. D E S E N VO L V I ME NT O DO M O DEL O ... .... ... ... .... 17

2.1. De t er mi na çã o dos Custos ... . ... 18

2.2. Defini çã o das Variáveis do M ode l o ... 27

2.2.1. Coleta de Dados ... . 29

2.3. Formulas utilizadas no Trabalho ... ... 33

2.4. Formulação do Modelo ... . ... . 34

CAPÍTULO III I 3. A P L I C A Ç A O DO M O D E L O ... ... 41

3.1. Levantamento de Dados ... ... . 31

3.2. U t i l iz aç ão do M ode l o ... ... 43

3.3. A p r e s e n t a ç ã o dos Resultados ... 45

(9)

CA PÍTULO IV"

4. RECOME ND A Ç O ES E CONCLU SOE S ... ... ... 49

4.1. Recomendações ... ... ... ... .. 49

4.2. Conclusões ... ... * ... 51

5. B I B L I O G R A F I A ... *... 55

A NEXOS ... ... 57

Anexo 1 - Si stema Financeiro Habita c ion a l ... 58

Anexo 2 - S i stema Financeiro Nacional ... ... ... 59

Anexo 3 - Mo d el o . d e Banco de D e sen v ol v ime n to ... 60

A nexo 4 - F in anciamento Concedidos ( SANTA CAT ARINA ) por Tipo, D e s t i n o ,Valor e Quantidade Ano ... 61

Anexo 5 - Distribuição dos Projetos no Estado ... . . . . 6 2 Anexo 6 - Folha de Determinação de Custo Médio ... ... 63

A nexo 7 - Quadro de V ari a ção da ORTN ... ... ... 64

A n ex o 8 - Programa de Regressão M últ i p l a - REGRE . ... 65

(10)

X

LIS T A DE FIGURAS

t

Figura 1 - M e t o d o l o g i a Ad o t a d a ... ... 12 Figura 2 - Percurso de u m Projeto de Financi ame nto ... 28 Figura 3 - D i agrama de Fluxo de Caixa de um F ina nciam ent o .... 68

(11)

L I S T A DE Q U ADROS

Q uadro 1 - M a t r i z de D e t e r mi na çã o do Tempo Méd io ... 22

Quadro 2 - Q u ad ro dos Custos Obtidos ... 26

Quadro 3 - M a t r i z de Dados ... ... 32

Q uadro 4 - Dados pa ra Testes ... ... ... . 41

Q ua dr o 5 - Quadros dos Custos Obtidos para Testes ... 42

Q u adro 6 - Custos Tra n sfo r m ado s em ORTN ... ... ... 42 xi

(12)

LI S T A DE T A BELAS

T abela 1 - C l a s s ifica ç ão para Elabora ç ão de Relatórios ...

T abela 2 - Tempo Mêdio por Limites de Fi n anciamentos ... ... 20

Tabela 3 - Tempo Mêdio por Limites de Prazos ... .. 20

Ta be l a 4 - Níveis Salariais por Categoria ... ... ... 23

T a be l a 5 - Diárias por Ca t ego r ia ... 24

T a bela 6 - P l anilha de Custos de Veícu los ... ... 25

Tabela 7 - Ma t riz de Variáveis ( 10 variáveis ) ... ... 35

Tabela 8 - Tabela de Variáveis e suas Medidas ... . 36

Tabela 9 - Ma triz de V ar iáveis ( 7 variáveis ) ... ... 37

Tabela 10- R e gressão Linear Mú l t i p l a ... . 38

Tabela 11- C a racteri z açã o de Medidas das Variáveis do Modelo ... 44

(13)

CAP Í T U L O I

i

1. INTRODUÇÃO'

Os Bancos de D e s e n vo l vim e nto têm os seus objeti - vos estabelecidos pela R es ol uç ão 394, do Banco Central do Brasil, be m como a c a r a c te ri za çã o de " ... Instituições Financeiras Públi - cas não Federais ... " (1), e como Instituição Financ eira trava em suas atuações um " Conflito de Objetivos ". Conflitos entre o re - torno de suas aplicações para cobrir os custos e rem unerar os recur sos captados,, e o compr om is so de ajudar a sociedade através do fi^ nancia m e nt o de projetos vistos sob o ponto de vista social.

" ... os critérios de segurança e re ntabilidade são analisados através de um p ris ma social,di fe - rindo na ma io r das vezes, daqueles que seriam con siderados sob um ponto de vista estritamente p r i ­ vado " (2) .

Os Bancos de Desenvolvimento, na qualidade de In_s tituições Financeiras que são, têm o dever para consigo mesmo de a val ia r o seu retorno, o retorno do dinheiro aplicado e isso se faz necess á ri o que antes do aceite de um pedido de financiamento, possa

(1) BECEBE - C a r a c terí s tic a s e co n sti t u i ç ã o - C a p í t u l o I, A r t . l 9 da Resolução 394 de 20.10.76.

(14)

2

ele detectar o montante dos custos d ecorrentes daquele fi nanci ame n to.

Cabe aos Bancos zelar pelo seu retorno p osi t i v o e pa ra que isso seja possív el deve aceitar um pedido de f i n a n cia men to sabendo do seu CUSTO/BENEFÍCIO, e não apenas as causas sociais do d e s e n v ol v im e nto das empresas ou regiões financiadas.

0 elevado custo do dinheiro para os Bancos de De senvolvimento deve-se às ca r act erísticas dominantes do Sistema F^ nanceiro, conforme men c ion a M A K S O U D (3), fazendo algumas observações tais. como: " E xi s t e m três grandes subsistemas que c e n t ra lizam a caj> tação e alocação dos fundos do Sistema Financeiro Nacional: as A u t £ ridades Mo n et á r i a s ( M i n i s tér i o da Fazenda ), o Sistema Financeiro da Habitação ( Minist é r i o do Interior ) e o Sistema BNDE (Secretaria do Pl a nejamento ) " ( A n e x o 1 ), e ainda " ... aos circuitos que os recursos têm que percorrer em cada sistema em função da existência de subsidiarias e também de canais externos de i n t e r m e d i a ç ã o ,cada qual causando interrupções e gastos na trajetória dos recursos das unidades superavitãrias para as unidades deficitárias

Mais adiante continua Maksoud, " Deixando de l a ­ do as perdas inflacionárias que, dependendo do tempo d espendido p e ­ los recursos para p er correr todos esses canais, p o d e m ser substan - c i a i s ,existem outros recursos que estão sendo desperdiçados, tais como ho m em - h o r a e recursos mat e riais que p ode r i a m ser usados em at^L vidades mais produtivas.

(3) Henry M a k s o u d , D i r e t o r - P r e s i d e n t e do Grupo Visão - e m sua pa les t r a de abertura do Seminário sobre " A Ação do Estado, o M er c a d o de C a ­ pitais e a Capital iz aç ão da Empresa N a c i o n a l " ,sob o título " C a p i t a ­

(15)

3

É claro que esses custos se incorpora m de alguma forma no custo final do dinheiro, co n tribuindo de um lado p a r a infla cionar a economia e do outro para reduzir os lucros das empresas. Na me did a em que os lucros das empresas se reduzem, torna-se mais d i f í ­

cil equiparar os rendimentos de suas ações com os títulos de renda fixa ofertados pelo Governo e, assim, as empresas têm que recorrer ao capital de empréstimos p ar a se c apitalizar fechando desse modo um circulo vi cioso V

E Ma k s o u d p r oss e gue falando das deficiências do Me_r cado de Capitais e a C ap italização da E mpr e sa Privada Brasil eir a e ji presenta as p remissas fundamentais para a reconstru ção do Merca do de Capitais, e as diretrizes que mais se adaptam a s i t u a ç ã o ,pois que com a trajetória que o dinheiro tem de p erc o rre r pa ra chegar a Empre sa " escolhida " que além de atender as exigências da m áq u i n a buro crãtica, paga os elevados custos desse processo.

1.1. Objetivo do Trabalho

Com a intenção de um m elhor desenvol vimen to Econômi. co-Social das Empresas de um lado, e des Bancos de D e s e nv olvim ent o de outro, dando meios para p o s s i b i lit a r a redução dos custos de um £ lemento do circuito p erc o rri d o pelos recursos, é que foi estabeleci^ do como sendo o objetivo deste trabalho:

(16)

4

" De s e n v o l v e r um mod e lo ma t e m á t i c o que p o s s a ser usado par a p reve r os custos de adm i nis t rar um pro j eto de f i n a n c i a ­ me n t o em um Banco de Dese nvo lvime nto

Com a defini ç ão do modelo, pre ten demos ainda a- tender aos seguintes objetivos secundários :

a) Propor uma m e t o d o l o g i a pa ra detectar os p r o ­ cessos mais v an tajoso s economi ca ment e para o Banco.

Os Bancos de D e sen v o l v i m e n t o têm o dever de ze­ lar pelo r e torno po si ti vo dos seus investimentos, e ê pois, para isso que se faz n e c e s s á r i o uma de te rm i n açã o p révia dos custos de um proje to de financiamento, antes de seu aceite, para que não seja cumprido apenas os objetivos sociais desses Bancos* mas também os e c o n ô m i c o s , com o fito de assegurar a sua continuidade.

b) C o laborar com o p rocesso decisorio do Banco. Com um m odelo que possa p rever os custos de a d ­ mi ni s t r a r um p rojeto de financiamento, p oderá o Banco decidir e/ou

estabelecer os fundos que serão utilizados, quais as áreas p r i o r i t á ­ rias, b e m como os tipos e valores m í nimos dos financiamentos, e com isso m elh o r d i re ci o n a r suas metas.

(17)

s

C o n s i de r and o que cada Banco de De s e n v o l v i m e n t o e organizado segundo os aspectos setoriais predominantes, os objeti - vos e condições que e n v o l v e r a m a sua criação e e v o l u ç ã o , m e s m o tendo que apresentar pontos essenciais como a) ênfase em empréstimos de longo prazo; b) exame cuidadoso das p r o b a bi l ida des de êxito dos pro jetos de desenvolvimento, p r o c u rou - se então c a r a c ter izar o ambiente de trabalho.

1.2. Constituição e Finalidade

0 Banco Regional de D ese n v o l v i m e n t o do Extremo Sul-BRDE, ê uma autarquia interestadual que tem por objetivo o d e ­ senvolvimento da Região Sul.

0 Governo do Estado de Santa Catarina, através da As se m blé i a Legislativ a do Estado, na pessoa do seu Presidente o D e ­

pu tado João Estivalet Pires, pr o mul g ou em 17.08.1961 a Lei de n 9 ... n 9 744, aprovando os termos do convênio para a criação da CODESUL e do BRDE pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná reconhecendo a neces si da de da instituição como orgão de P l a n e j a m e n ­ to e Investimento para o desen vo lvi m ent o da Região (5), com o prazo de duração indeterminado. Em 05.12.1962 através do Decreto n 9 ... n 9 Sl!. 517 o G o verno Federal , autoriza o fun cionamento do B R D E “ e a 10.12.1962 a S u p e r int e nde n cia da M o eda e do crédito concedeu

Carta-(5) CODESUL - Conselho de Desenv o l vi m ent o do Extremo Sul. BRDE - Banco Regional de Desenv olv i men t o do Extremo Sul.

(18)

6

-Patente de n 9 7431 pe lo p r a z o de 20 anos.

A Lei estadual de n 9 744, estabelece ainda como sendo Recursos do Banco:

a) 0 Capital ;

b) O resultado de suas operações;

c) T ra n sf e r ê nc ias governamentais, empréstimos e os resultados de acordos e convênios;

d) Depósitos de entidades públicas e Sociedades de E conom ia Mista; e) Outros meios que lhe forem atribuidos.

Como O per ações do Banco :

a) Financ i a m en tos de e m pre endimentos públicos e privados; b) Prestações de garantias;

c) Investimentos diretos;

d) Outras transações compatíveis com a natureza da instituição

O BRDE, como todos os Bancos de Desenvolvimento, está o r g a ni z ac i onalment e classificado como instituiç~ão financeira

evinculado ao Banco do Brasil S/A,ao Banco Central do Brasil e ao Conselho M o n e t á r i o Nacional conforme organograma d o ,CMN ( Anexo 2). Os Bancos de D es en v o l v i m e n t o p r a t i c a m diversas operações que lhes a s se gu ram o cumpr im en to de seus objetivos. Essas operações são cla£ sificadas como Operações Passivas ( Depósitos com ou sem correção Monetária; Normas de aplicação; Repasses f i n a n c e i r o s ;Empréstimos

contraídos do país e no Exterior; Pedidos de colaboração financeiras Juros e amortizações; etc ), e Operações Ativas ( R emune raç ão de de põsitos a prazo; Prestações de Contas;Repasse$ de empréstimos o b t i ­ dos no país e no E x t e r i or ;E mp ré st i m os de capital fixo, e capital de Movimento; Pr e stação de garantias; etc ) conforme (Anexo 3 ).

(19)

7

boa m ov i m e n t a ç ã o nos seis últimos anos como pod e-se ve rif i c a r no A nexo 4, onde estão registrados alem dos tipos de financiamentos e seus respectivos va lores e número de proce ssos financiados, por s e ­ tor e por fundo, apresen t a t ambém a destinação desses financiamentos.

1.3. Importância do Trabalho

Os Bancos de Des e nvo l vim e nto são regidos pela R e ­ solução n 9 394 de 20.10.1976 do Banco Central do Brasil, que estab£ lece em seu capítulo II, os seguintes objetivos:

" A r t . 4 9 - 0 objetivo precípuo dos Bancos de Desen v ol vi me nt o ê p r opo r cio n ar o suprime nto oportuno e adequado dos recursos necessár ios ao fi nanciamento a médio e longo prazos, de prog ramas e projetos que v i s e m a p romo v er o de senvo l v i m e n t o economico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar p riori t a r i a m e n t e o setor privado.

§19 - Excepcionalmente, quando o empreendi men to visar a benefícios de interesse comum, os Bancos de D e s e n vo l vam ento p o d e m assistir a p ro gramas e projetos desenv olv idos fora dos respectivos Estados.

§29 - A assistên c ia de que trata o p a r á g r a f o a n ­ t erior deve e fetivar^se através de c o n s o r ­ cio com o Banco de D e s e n v o l v i m e n t o local.

(20)

8

A r t . 5 9 - Para at ender a seu objetivo, os Bancos de Des e nv o l v i m e n t o p o d e m apoiar iniciativas que v i s e m a :

I - A m p l i a r a capacidade p r o d u t i v a da economia, m ed ia n t e implantação, expanção e/ou reloca- lização de Empreendimentos;

II- Incentivar a mel h o r i a da p rodutividade, por m ei o de reorganização, ra c i o n a l i z a ç ã o , m o d e r n ização de Empresas e formação de estoques- -em níveis técnicos adequados- de mat érias p r imas e de produtos finais, ou por meio da formação de empresas de comer cia lizaç ão in ­ tegrada;

III-Assegurar m elh o r ordenação de setores da £ conomia regional e o saneamento da empresa por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle acionário e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passiv os ou ativos onorosos;

IV - Incrementar a pro dução rural por meio de p r oje t os integrados de investimentos d e s t i ­ nados â formação de capital fixo ou semifi- x o ;

V -Promover a incorporação e o des envol vim ento da tecnologia de produção, o a p e r f e iço ament o gerencial, a formação e o a p r i mora men to de pessoal técnico, p o d e n d o,p ara este fim, p a ­ trocinar programas de assi stê ncia técnica,

(21)

9

p r e f e r e n c i a l m e n t e através de empresas e en tidades esp e cializadas (5)

" Para que esses objetivos sejam cu mpridos,os Ban cos de D e s e n vo l v ime n to p r a t i c a m diversas operações financeiras ativas, tais como empréstimos p a r a f i ­ n a nc ia me nt os de capital fixo, e de m o v i m e n t o a pra zos compatíveis; participação, m e d i a n t e s ubscrição de ações e de debentures conversíveis em ações, no capital social de outras empresas; repasse de e m ­ p ré s timos obtidos no Brasil e no Exterior; p r e s t a ­ ção de garantias em empréstimos contraídos no país e no E xt erior " (6).

Diante do exposto pode-se afirmar que o presente trabalho direcionado por seu objetivo pro c u r a r á solucionar o proble ma da aceitação de um p rojeto de financiamento sem ter-se idéia dos seus custos.

0 Banco nece ssita decidir com bases mais e c o n ô m i ­ cas, e para isso uma previsão dos custos é por demais importante tan

to quanto a pr e v i s ã o de sua receita, e com isso, o seu retorno p o s i ­ tivo.

(5)- " B E C E B Ê ”,Informativo economico f inanceiro-Vol X X I I ,2° semestre

76-pag.l.20 e 1.21.

(6)- "RBMEC" Revista B ra si le ir a de Me r cad o de Capitais, v o l . 4 n 9 12 Pedro Carvalho de Mello, Diretor Técnico do IBMEC, "Bancos Esta. duais de Desenvolvimento: Conflitos de Objetivos e a Estratégi a da A t u a ç ã o Regional", pag.342.

(22)

10

1.4. Des c rição da M e t o d o l o g i a

Para o d e sen v olv i men t o do pre sente trabalho u t i l i ­ zou-se as diversas etapas mo st radas na figura 1 e descritas a seguir:

a) De finição de Objetivos

Onde p r o c u r ou - se definir o que se pr etend e com o trabalho, tanto junto a U ni ve rs id ade quanto ã Empresa em que foi d e ­ senvolvido o mesmo;

b) Re c onh e c i m e n t o do Problema

Ne s t a ' e t a p a foi descrito o p roble ma bem como sua delimitação, e para que se seguisse com a etapa p oster i o r . p r o c u r o u - -se fazer uma revisão da literatura existente com o fito de v e r i f i ­ car como era tratado esse tipo de problema;

.. , .. ; .) , í j..: • ' : .

c) De f inição da Forma do M odelo

Uma vez definido o p r oblema e v e r i f ic and o o seu tratamento mais usual, p r o c u r ou -s e definir a forma do modelo a ser ut i liz a do no trabalho;

d) Definição dos Dados Requeridos

Com o m odelo definido, p asso u-s e ã de fin ição dos dados exigidos pelo problema, para o qual foi pr ec i s o seleci ona r 30 processos p a ra os testes iniciais;

(23)
(24)

1 2

e) Coleta de Dados

Cora os dados definidos e processos selecionados, pa ss ou-se à c oleta dos dados necessá r ios ao modelo;

f) Teste do Mo d e l o

N es ta etapa p r oce d e-s e os testes estatísticos do modelo;

g) Ap er f ei ç o a m e n t o do M odelo

Nesta etapa pr ocu r ou- s e aperfe iço ar o mo d e l o , n u m a tentativa de simplifi c açã o para facilitar o p roces so de determ inaçã o dos custos de adminis tr ar um projeto de financiamento, para banco; h) Definição da Forma Final do M o delo

Com o aperfeiç o ame n to do modelo chegou-se à d e f i ­ nição do modelo em sua forma final de u tilização para o uso do Banco; i) Utilização do M odelo

Nesta etapa fez-se os testes do mo delo final para ve ri f ica r o c o r r e lacion a men t o entre o Custo e as variáveis i n d e p e n ­ dentes.

j) Definição da Forma de Utiliza ç ão do Model o Para a A d m i n i s t r a ç ã o do Banco

Nesta etapa mostro u-s e como o model o poderá ser usado pela ad m inistraç ã o do Banco nos seus vários processos ;Aceite do projeto; Análise; Planejamento; e Decisório.

(25)

13

1.5. R evisão da Litera tu ra

A uti l iza ç ão da es t atí s tic a tem sido por demais divulgada através de trabalhos académicos e comerciais p ara r e s o l ­ ver probl em a s de várias naturezas. Na revisão da literatura, encon tra-se uma grande qu an ti da de de trabalhos ligados aos pro ble mas de custos bancários, entre eles destaca-se os seguintes:

I - 0 Donald J . M u ll i nea ux (7), de s e n v o l v e u um trabalho para " Deter m ina r os gastos ope racionais correntes por p £ ríodo em Bancos Comerciais ”. Para tal, definiu aprox ima damen te 15 variáveis que influe n cia v am os gastos o p e r a ci ona is dos Bancos, tais como: V o lu me de saídas por período; preço dos fatores de p r o ­ dução incluindo trabalho, capital e d e manda e tempo de depositos ; fatores organi zacionais ; fatores que ref l e t i a m a h e t e r og eneid ade das saídas e entradas. Em seu trabalho M u l l i n e a u x u t i l i z o u a análi^ se de regressão para a p rev i são dos gastos operacionais.

II - J .E rn es t Tanner (8), fez um trabalho para de t erm i na r o custo efetivo de juros para a mu nicipalidade, por ano, por dolar de empréstimo. Para esse trabalho u t i l i z o u variáveis defi^ nidas como: Custo do interesse efetivo para a m u n i c i p a l i d a d e por a- no e por dollar de empréstimo pedido; termo de m a t u r i d a d e em anos ; quantid ade saída em milhões de dólares. Para o trabalho Tanner u t i ­ lizou a técnica da A ná l i s e de Regressão.

(7) - Mullineaux, D on al d J .-"Branching restri ction s and comercial- Bank cos tsVem The Journal of Business ,v o l. 49 ,n93 ,July/.76 , p a g . 402 . 7. (8( - T a n n e r , J . E r n e s t - ”The Deter mi n ant s of interest Cost on new M u ­ nicipal Bo n d s : A R e e v a l u a t i o n . " E m The Journal of B u s i n e s s - v o l - 4 8 , n 9l -January/75.

(26)

14

III - Ste p hen A .Rh o ade s (9),testou as várias hi poteses que a in corporação de hipotecas bancária p o d e m apresent ar . Os resultados da aplicação su gerem que a aquisição de h ipo t e c a bancã ria não fazem aumentar o fluxo de fundos para o merc ado de hipotecas e, c o nse q u en t em en te não deve ser vista geralmente como um .benefício público.

IV - Stuart I.Greenbaum ( 1 0 ) ,em seu trabalho que tem como ponto principal e de testar várias hipóteses concernentes a custos de saídas afins em bancos c ome r cia i s.D esde as medidas de s a í ­ das bancárias usadas ou sugeridas em estudos a nteriores que a p r e s e n ­ tam deficiencias conceituais, uma nova m e d i d a de saída está desenvo^L vida dando r e conhecim e nto explicito para a d ivers ida de de saídas bancárias e p reços interbancários diferentes resultados de um market imperfeito.

Outros trabalhos que u tilizou a mes ma técnica de análise de regressão, temos :

V - A determinação da necess idade de engenheiros em empresas, visando facilitar o p arecer dos conselheiros do CREA_SC no es t abelecimento do número de engenheiros em função do número de empregados, tamanho da empresa, e uma série de outras variáveis (11).

VI -Reinaldo Ignãcio Adams (12), em sua tese p a ­ ra a Univers i da de Federal do Rio Grande do Sul, p r o c u r o u detectar

(9)-Rh.oadés , St ephen A . ,"The effect os Ban k -Ho l d i n g - C o m p a n y Ac quisi- tions of M o r t g a g e Bankers on Mo r tga g e Lending A c t i v i t y " E m The Journal of Business, v o l . 4 8 ,n93 - j u l y / 7 5 .

(10)- G r e e n b a u m ,Stuart I.,”A Study of Bank Cost s"e m National Banking R e v i e w ,S c h w e i t z e r . V o l . 4 ,pag.415-34 de 1967.

(11)-Eri§§.liri»Leonardo ph.D. Com equipe da UFSC.

(12)-Adams, Reinaldo I., "Estrutura e R e ntabilidade do Capital nas Empresas Rurais de São B o r j a - R S " .Tese de Mest r a d o UFRS

(27)

15

as diversas formas de capital e o credito empregado nas empresas rurais de São Borja-RS, tendo em vi s ta a obtenção de informações que p er m i t a m aos õrgaõs públicos o lançamento de diretrizes p ara a sua po l ítica de ação e fornecer aos empresários um instrumental que contribua para uma correta tomada de decisão.

Em todos os estudos pesquisados, foi uti lizado a técnica de análise de regressão para prever custos dos serviços de Bancos comerciais, ou de terminação do custo dos juros para m u n i c í ­ pios, co n siderando os empréstimos conseguidos.

V e r i f i co u- se também que esta técnica não se apli. ca apenas âs previsões de custos, mas a muitos outros tipos de tra balhos como ê o caso do CREA-SC, que u t ili z ou a técnica para deter minar o n úmero de engenheiros pa ra empreas do Estado.

A técnica da An álise de Regressão foi u til izada para prever custos em Bancos comerciais, em prefe itu ras e também para testar várias hipóteses referentes a custos de saídas afins em Bancos Comerciais.

É com base nestes trabalhos, e com o fito de r e ­ solver o p r oblema dos Bancos de Desenvolvimento, para a pre vis ão de Custos de a d mi nistrar um pr ojeto de financiamento, que iniciou-se o d e s e n v o l vi m e n to do presente trabalho.

1.6. D esc r i çã o e Organiz aç ão dos Capítulos

No Capítulo I e sta b eleceu-se os objetivos, origem, metodologia, importância e a revisão da l ite ratur a existente.

(28)

16

No Ca pítulo II a presenta-se o d e s e n v olv iment o do modelo, d e f i ni ção das variáveis, de t erm i naç ão dos custos e a d e t e r ­ mi na ç ão do m o d e l o m a t e m á t i c o que será utliz a do no trabalho.

No Capítulo III, apres e nta- se a aplicação dos da dos coletados dos processos, ao mo d elo determ inado no capítulo a n t £ rior, para v e ri f i c a r sua u ti li z a ç ã o e eficiência. Efetu ou-se ainda uma tentativa de apli cação â receita.

No Capítulo IV, aprese n ta- se as conclusões e r£ comendações p ar a a apli cação do modelo em Bancos de Des en v o l v i m e n t o b e m como sugestões para trabalhos futuros.

(29)

CAP Í TUL O II

2. D E S E N V O L V I M E N T O DO M O D E L O

Para o de se nv o l v i m e n t o do modelo, procurou-se, a- travês de uma série de entrevistas informais com o pessoal e n v o l v i ­ do no processo, v e r i fi ca r todas as p oss íveis influências, do percu_r so de um p r ojeto de f i nanciamento na d e ter m ina ção do custo unitário de cada projeto. Ve ri f i c o u - s e diversos tipos de influências na f o r ­ mação desse custo, ou seja obtem-se o custo u nit ário de um projeto em função de uma certa quantid a de de fatores que chamou-se variáveis. A s s i m sendo, ao custo uni tário por p r ojeto chamou-se de Variável

P articular e aos fatores que influenciam essa variável, chamou-se de variáveis independentes, e procur o u-s e testar o r elaci ona mento destas com aquela. Em outras palavras, pro cur ou-se relacionar as variáveis independentes com a variável p a rtic u l a r ou d e p e n d e n t e , vi^ sando estimar os parâmetros para a p revisão do Custo.

Com base nestas informações achou-se que seria importante utlizar-s e a técnica da A nálise de R e g r e s s ã o ,b em como pelos bons resultados conseguidos nos vários trabalhos a p r e s e n t a ­ dos na revisão da literatura. Para isso, definiu-se a forma geral do modelo que se ut il iz ou p ar a a estimativa de custos.

A A nál i se de Regre ssã o consiste na estimação de uma equação para ajustar, a vários pontos dispersos, uma reta:

onde

(30)

t 18

Y = valor a ser estimado

aQ e b= pa r âme t ros que d ete rm i n a m a pos ição da r £ ta

X = variável indepen d en t e da função

E para esse trabalho a forma geral do mod elo foi de finida como segue:

c = f c xltx2 , ...,xn )

onde :

C = Custo previsto de ad m inis tra r um projeto de financiamento.

( X ^ , X2»...,X ) = Var i áveis que in fluenciam o cus t o .

2.3. De t er m i n aç ão dos Custos

A l e m das variáveis definidas e coletadas, foi n e ­ cessário uma p e s q u i s a nos vários setores por onde o projet o tramita para a de t e rm inação dos custos médios ( pois o Banco não tem s i s t e ­ ma de custos reais ) f i x o ,variável e total, de cada processo.

Para a obtenção dos custos dos processos seleciona dos, conside r ou-se os seguintes aspectos:

(31)

19

- 0 tipo do f i nanciam e nto - se pa r a Giro ou in vestimento Fixo; - Limites do financiamento;

- Prazos do financiamento;

~ D is t ânc i a da E mp re sa ao Banco; - Re latório de Análise;

- Relatórios de A c o m p a n h a m e n t o e Inspeção ;

- Custo por KM rodado conforme cálculos apresentados;

- Pesquisa, e ntrevistas com os responsáveis pelas atividades ligadas ao processo.

Para a de t erm i naç ã o dos custos de Análise, A- c o m p a n h a m e n t o , Cadastro e Confecção de Planilha, fez-se várias entr<5 vistas informais com técnicos dos setores acima que, com base em suas experiências com o serviço, estimou-se os tempos médios por atividade conforme as Tabelas 1 e 2 abaixo :

TA B EL A 1 - C l a s s i f i c a ç ã o para Elaboração de Relatórios

CL AS SIFICAÇÃO TIPO TEMPO M É D I O ( horas )

ANÄLISE A C O M P A N H A M E N T O

-Mutuária Giro 17 8

-Mutuária Fixo 19 14

-Não Mu t u á r i a Giro 22 8

(32)

20

TA B E L A 2 - Tempo M e d i o po r Limites de Financi ament o

*s ; 1 L IMTES TEMPO M É D I O ( horas )

» I II III IV V VI VII

1 o --- l . o o o . 000, 8 18 10 8 5 10 4 2 1.000.000 ,---► 3.000.000, 10 21 10 10 5 10 4

3 3.000.000,— — >em diante 12 23 16 14 5 16 5

I - A n álise Prelimin a r II- Relatório de Análise

I II -Da tilografia do Relatório de An álise IV- Relatorio de Acomp a nha m ent o

V - Empresa M u t u á r i a VI- Empresa não M ut uária

V I I - D a t i l o g r a f i a do Relatório de A com p a n h a m e n t o e Cadastro

As Planilhas de Receita oc asi o n a m baixo custo, e tem sua v a r iação principal como base nos limites de prazos de fi^ n a n c i a m e n t o s , conforme Tabela 3 abaixo :

T ABELA 3 - Tempo Me di o por Limite de Prazo

LIMITES ! TEMPO MÉDIO

( hora ) 1 0 — --- » 24 6 2 25 --- ---t> 48 7 3 49 --- ► 72 8 4 73 ---- — ---96 9 5 97 --- 1--- ► em diante 10

(33)

21

U t i l i z a n d o - s e das tabelas acima, de termi nou -se os tempos médios, conforme d is tr ib u içã o na Matriz de D ete rmina ção de Tempos m édios ( Qu adro i ). A matriz de determi naç ão de témpos médios foi mo n t a d a p ar t in do -s e das informações contidas nas tabelas apresentadas acima, e esta assim apresent a da no Q u a d r o 1.

- Na coluna I tem-se a quanti dad e de processos por espécie.

- Na coluna II tem-se a d e cla r açã o de "SIM" ou "NÃO" para i d e n t i f i ­ car se o setor de acomp a nha m ent o fez ou não visita a empresa.

- Na coluna III tem-se as espécies como segue :

M G = M u t u a r i a com financi ame nto para o Giro; NG = Não M u t u á r i a com finan ciame nto para o GjL

ro;

MF = M u t u á r i a com financiamento para Fixo; NF = Não Mu t u á r i a com f ina nciamento para Fixo

( vide Tabela 1 ).

1 a 3 = Limites do F inanciamento solicitado ( vide T a b e l a 2 )

1 a 5 = Limites de Prazos de financiamento ( vide T a b e l a 3 ).

Partiu-se dessas classificações para coloca - ção dos tempos na Matriz de Tempos Médios, já apresentados nas T a b £ las 1 a 3, conforme sua distr ibu i ção por setor.

A Mat r iz de Determ ina ç ão de Tempos Médios for ne c eu em sua ú lt i m a coluna o tempo médio total dos setores menciona, dos na Matriz. Com esses tempos e com as informações contidas nas tabelas salarias tem-se os valores em cruzeiros relativos aos c u s ­ tos técnicos do Banco, ligados ao pr o cesso a dmi nistr ati vo de f i n a n ­ ciar um projeto.

(34)
(35)

23

I = Número de Processos Selecionados 11= Visitas de A c o m p a n h a m e n t o

I II =D is tr ib ui çã o dos Projetos por Espécie I V =Análise P rel i min a r

V = R e l a t o r io de A n á l i s e

VI= D a t i l o g r a f i a do Re l atorio de A nális e V I I = R e l a t õ r i o de A c o m p a n h a m e n t o

V I II= D a t i l o g r a f i a do R e latorio de A c o m p a n h a m e n t o IX = Con fecção de P l ani l ha Financeira

X = Tempo Mé di o

A partir do e s t a b el ec i men t o do Tempo M é d i o Padrão pr ocu rou-se determ i nar o Sal á rio / hor a com os respectivos encargos sociais e trabalhistas, das várias categorias ligadas ao p roc e s s o no Banco. Para os cálculos acima, tomou-se como base a Res olução n 9 1.095 de 10.05.79 do B R D E , que estabelece os níveis salariais ( Tabela 4 ) a- baixo, para v i gorar a pa r tir de 1 9 .05.79.

TA B E L A 4. Níveis Salariais por Categoria

CA TE G O R I A ; SALÃRIO BASE SA L Á R IO /HORA

-TD - I ; "C" -TD - II | "D" -AA - I í "C" i -AA - II { " D ” í - M O T - n 8 | . t CR$ 24.124,00 CR$ 33.935,00 CR$ 7.037,00 CR$ 10.390,00 CR$ 7.144,00 CR$ 234,90 CR$ 330,50 CR$ 68,50 CR$ 101,15 CR$ 69,60

(36)

24

A Re so lu çã o estabelece ainda os valores referen tes a diárias das categorias citadas. Esses valores são a p r e s e n t a ­ dos na tabela a seguir :

T A B E L A 5 1 Diária por Categoria

C A TEG O R I A DI Á R I A

-TD ‘ CR$ 780,00

-AA CR$ 570,00

-MOT CR$ 570,00

Calcul ou -s e também o custo por Km rodado para veículos - o Banco tem em sua frota para viagens carros da marca Ford, sendo Corcel II e Belinas, para o trabalho escolheu-se o Co_r cel II - conforme p la ni lh a de custos ( Tabela 6), para veícul os,co mo segue:

(37)

25

TA B E L A 6- P la n ilha de Custos de V eículos

- M a r c a : Corcel II - CR$ 177.000,00

- Q u i l o m e t r a g e m médi a utilizada: 1.600 K m / m e s - 1 9 .200 Km/ano - Valores utilizados: F l o r i a n õ p o l i s / 5 .7.79

- Revisões pr e vistas : 29.6; 28.9;28.12; e 28.3 -79 e 80

ITEM DESPESA C Á LCULO CR$ %

-Despesas Fixas 1.1-Depreciação 1.2-Juros S/capit 1. 3-Seguros 1.4-Li c enciamento 0 , 1 0 x 1 7 7 . 0 0 0 , / 1 9 . 200 0 ,12x177, 000 , /19. 200 $ 1 3 . 5 6 8 , / 1 9 , 200 $ 6 . 0 0 0 , / 1 9 . 200 0,9212 1,1062 0,7066 0,3125 SUB-TOTAL 1 - 3,0471 67,0 -DESPESAS V A R IÃ V E I S 2.1 Gasolina 2.2 õleo Cartre 3L 2.3 Trans m is s ã o 2.5L 2.4 Pneus 2.5 L a v . L u b r i f i c . $ 10,20/10 Km 3,8 x 1 6 5 , /19. 200 1,44x 137,5/19.200 1 . 0 1 8 ,x4/30.000 Km 24 x 2 4 0 , / 1 9 . 200 . 1,0200 0,0326 0,0103 0,1357 0,3000 SUB-TOTAL 2 - 1,4986 33,0 TOTAL 4,5457 100 ,0

• Na p lan i l h a acima as despesas estão classific a das em fixas e variãveis mas p a r a facilitar,os cálculos são efetua dos ut i l iz a n d o- se os valores por Km, tendo em vista que sua v a r i a ­ ção não ê significativa.

(38)

26

Assim, o valor p a ra resarc iment o por Km rodado ê de CR$ 4,55 ( A s informações foram da F lorisa Ve ículos e do Posto Jóia, da M a u r o Ramos ).

A essa etapa seguiu-se a de d ete rmina ção dos cus tos por pr o c e s s o ( d is tr ib uí do s em vários pontos do Estado - anexo 5 ), adicio n a nd o - se um p er ce nt u a l de 201 (1) sobre o custo direto

como o valor p res e n t e de todos os demais custos incidentes sobre o projeto, já que o seu pr oc es so per m anece no Banco durante vários a nos ate sua l iquidação total. Para isso, u til izou- se a folha de de terminação de custos ( Anexo 6), de onde obteve-se os resultados a presenta d o s no Quadro 2 como segue:

Quadro 2 -Quadro de Custos Obtidos

N ç DE ORDEM CUSTO VAR I ÁVE L CUSTO TOTAL .

- 01 7.6.4,40 10.913,82 - 02 9.958,00 19.466,22 - 03 24.764,15 42.659,85 - 04 24.764 ,15 42.659,84 - 05 48.823,60 84.474 ,06 - 06 25.938,65 44.233,65 - 07 24.411,80 42.072,62 - 08 34.275,00 62.505,66 - 09 12.'884,00 27.816,30 - 10 14.593,60 24.637,49 - 11 14.593,60 24.637,57 - 12 12.189,56 21.752,72 - 13 28.017,50 48.231,54 - 14 23.905,30 41.041,86 - 15 20.835,66 36.638,12 - 16 22.010,16 38.047,52 - 17 24.410,33 40.927,64 - 18 22.084,90 38.528,58 - 19 30.608,20 53.595,42 - 20 33.340,20 59.128,86 - 21 36.585,30 69.788,10 - 22 22.998,90 39.625,38 - 23 23.044,40 39.679,98 - 24 23.422,30 40.133,46 - 25 22.658,20 39.216,54 - 26 52.303,20 84.139,50 - 27 50.562,20 84.305,34 - 28. 60.101,70 98.007,78 - 29 29.312,80' 49.785,90 - 30 72.991,20 113.475,18

(1) Percentual e s t a b e l eci d o através de estudos da área financeira do Banco.

(39)

27

Para a d e ter m ina ç ão dos custos de cada pro ces so foi efetuado um le vantamento por setor e tempo méd io de tr ab a l h o , c o m a ajuda das tabelas, quadros e p l a ni l has apresentadas. Foi p r e e n c h i ­ do a folha de d e t e rmi naç ã o de custos ( A n e x o 6).

Todos os valores aprese ntado s das variá veis c o ­ mo, valor do financiamento, capital imobilizado, etc. , foram c o n v e r ­

tidos para O R T N ( Tabela de evolução das ORTN - A nexo 7), tendo em v i s t a ser - a ORTN - a m e d i d a padrão n a evolução do cruzeiro. A ORTN c o nsiderada base pa ra o p re se nt e trabalho ê a de julho/79 no valor de C R $ 3 9 0 ,10.

2.2. D e f in i çã o das Va r iáv e is do M o d e l o

Para definir os dados, ou variáveis que p o d e r i ­ am influenciar os custos, pro c uro u -se conhecer vários processos de financiamento, desde o contato inicial " Empresa com BRDE " até a sua Quitação, do que fez-se um fluxo de pe r curso de um projeto com todas as fases intermêdiarias ( Figura 2 ) ■:

A p ar ti r desse conhecime nto com o processo, e n ­ trou-se em contato com os responsáveis e auxiliares das diversas á- reas do Banco incluidas no fluxo, com o fito de detectar as possíveis variáveis p a r a o trabalho, de onde foi conseguido as que se segue: a) Va l or do Financiamento;

b) D ist â nc i a do Banco à Empresa; c) Numero de Parcelas;

d) Prazo de Carência; do Fi n anciamento ; e) Prazo de Amortização; do Financiamento; f) Tipo de F in an ci am en to ; ,

(40)

F I G U R A 2 - P e r c u r s o d e u m P r o j e t o d e F i n a n c i a m e n t o

(

R E C E B E R S O L I C I T A Ç A O \ F I N A N C I A M E N T O ) F A Z E R A N A L I S E P R E L I M I N A R F A Z E R C A D A S T R O F A Z E R A N A L I S E D A S I T U A Ç Ã O E M P R E S A P / F I N A N C I A M E N T O I N F O R M A R E M P R E S A F A Z E R R E P A S S E P A R C E L A U N I C A L I B E R A R A l a . P A R C E L A 30 D I A S A P Ö S A S S I N A T U R A V A R I A S P A R C E L A S F A Z E R V I S I T A INS- P E Ç Æ O ________ F A Z E R R E L A T O R I O I N S P E Ç Ã O F A Z E R A C O M P A N H A M E N ­ T O E S P E C I A L ____________ y O R M A L ( L I B E R A R 2a. P ARC E LA~ |

F A Z E R A C O M P A N H A M E N T O PFRTnnn _______ F A Z E R D I A G N O S T I C O A N O R M A L E S P E C I A L 4 R E C U P E R A [ E S P E R A R S O L U Ç Ã O E M P R E S A ~5TCT N Ã O E X E C U T A R E M P R E S A J U D I C I A L M E N T E F A Z E U A C O M P A N H A M E N T O E S P E C I A L -N O R M A L Q U I T A Ç Ã O A R Q U I ­ V A R '

(41)

29

h) Ramo de A t i v i d a d e da Em pr es a ;

i) Fundo em que se enq u adr a o Financiamento; ' j) P rox i mi d a d e de outras Empresas;

1) Capital Social;

m) Capital Imobilizado; n) Número de Empregados;

o) Garantias do Financiamento; p) N umero de V isitas à empresa.

2.2.1. C oleta de Dados

Uma vez definida as variáveis acima p roc urou- se a nalisá-las tendo em vista a sua relação com o custo do processo, e aí, já houve condições de eliminar algumas variáveis, como :

- Número de Empregados - e lim inada por se tratar de um estudo com base econômica de um p rojeto de financiamento, e nao do tamanho da empresa.

- Prazo de C arência - eliminada juntamente com Prazo de Amort i zação, para dar o rigem a um prazo total ( carên cia e am ortização ) de financiamento, pois em separado têm po uca signifi - cância.

- Fundo - el im inada por ter-se maiores interesses no tipo de fi n anciame nto ( giro ou fixo ) e assim optou-se pel a Varõ^ ável Tipo do Financiamento, englobando a variável fundo.

- P r oxi m ida d e de outras Empresas- não mostrou- se significativa, tendo em vi s ta que sõ a fetaria os r esultados nos ca - sos de uma m e s m a equipe vi s ita r mais de uma Empresa para o mesmo t i ­ po de análise ou inspeção em um m e s mo dia, neste casõ seria tratada como uma constante.

(42)

30

Com essa elimin a ção restaram a p e n a s210. (d e z ) /vva

riáveis pa r a os testes de relacionamento. Essas V ariá v e i s estão a s ­ sim descritas:

a) V a l o r do F i n a n cia m ent o - consi der ou-se a i- dêia inicial de que, -Quanto m a i o r o valor â ser financiado, m a i o r se rã o custo - têm ainda os riscos de cada financiame nto que cre s c e m na m e s m a proporção.

b) D is tâ nc ia do Banco à E mpresa - foi v e r i f i c a ­ do que essa variável i n f l u e n c i a r i a .b a sic a ment e o custo- despesas com viagens-, pois quando ma io r a distância,- maiores os consumos de c o m ­ bustíveis, depreciaçã o de veículos, diárias, etc., caso contrá rio ,se um finan ci a m e nt o ê para uma empresa sediada na Capital ( local da S£ de do Banco ) esses custos ,s ão eliminados.

c) N úmero de Parcelas - em p rin cípio o número de parcelas de um fin anciamento determina o número de visitas que se

rão feitas para inspeção do projeto. Cada visita de inspeção ê aumen to dos custos daquele projeto.

d) Prazo Total ( carência e amortização)- consi^ derou-se o caso de que quanto maior o prazo do Fi nanciamento maior seriam os custos. Essa variável está v inc u lad a ao valor do f i n a n c i a ­ mento ( pois, grandes prazos para grandes financiamentos).

e) Tipo de Financ iam e nto - os financiamentos são em quase sua totalidade, financiamentos para capital de Giro ou investimento Fixo ( e como quase todos os fundos têm essa finalidade

ê que tirou-se a variável Fundo ). Estabeleceu-se que os Financiamen

tos para Estudos Técnicos com valores n ormalmente pe quenos seriam considerados como financiamentos para Giro, para efeito dos custos.

f) M u t u á r i a - no pr e sente estudo considerou-se m u t u ári a as Empresas com cadastros atualizados, ou seja, as empresas com informações cadastrais que não tenham mais de vinte e quatro

(43)

(24) meses, caso contrário, consid ero u -se não mutuária.

g) Ramo de Ati v i d a d e - no BRDE, as Em presas são d istribuidas em 4 ramos de atividades diferentes: MetalM ecâni co; -- Frigorificação; --Mobiliário; e -- Têxtil. Para a inclusão dessa v a ­ riável p r o c e d eu -s e alguns testes, discutidos ao final deste capítulo.

h) Capital Social - essa variável par e c e u i n t e ­ ressante quando consid er a- se pos s íveis riscos ocorridos pelo Banco e que deveriam ser cobertos pelo Capital social e Imobilizado da E m p r e ­ sa financiada.

i) Capital Imobilizado - dando garantias ao f i ­ nanciamento, dos riscos assumidos pelo Banco, como citá-se na variá - vel Capital social.

j) Garantias -os valores recebidos em garantia da Op er a ç ão - C a p i t a l social e imobilizado.

Essas foram as variáveis inicialmente testadas para verifi c aç ão do relac io na me nto com a variável custo, dos 30 (trin ta ) processos escolhidos aleatoriamente. Essas va riáveis estão na matriz de dados como segue ( Q ua d r o 3 )

(44)

Q u a d r o 3 - M a t r i z de D a d o s 32 ' 0 0 0 O O 0 0 0 0 O O O O O O O O O O O O O 0 0 0 O O 0 0 0 O O O O O 0 0 0 O O O O O O - - 0 0 0 O O 0 0 0 0 O O O O O O O O O O O O O X • • • • • • • • • • • ■ • • • • « • « • • ►h 0 0 0 O 0 0 O v O O O O O O 0 0 O O O O O O O 0 v O 0 O O 0 0 O CM O O O O 0 0 0 O O O O O O O 0 0 cr» CT»0 0 > 0.IO r** t - O í-H00 00CO O L O 0 0 c m c n • « • • • • • • • • • • • * • • 0 C\cr» K > K > r H N CNJ r w t o L O CM T f N H •-J X H 0 O O 0 0 ^ r Cr>C\ o\ o > O O O L O 0 0 0 0 O <NJr H O O ¥—i O Tf O 0 0 0 O O O L O O O O O 0 0 0 c5O r * . t o O C C u X 0 \O 0 0 CM r** r- . cr»r>. r**-r » r - crv0 0 0 0 O r O O O O < N • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o ►h t o L O fx» p*». r - 0 0 o r H 0 \o O ^ r a\ r H r H * T N Cv| K>c 1-3 t o r r T i 00f-H r H u i H r H 1—4cr»0 r?- ~T C-J CTi r H tH<M M cr» 10 t o0 l o l o O tOr H H i-HvO 0 0 L O LO L O L O^ r CM <NIr-. « • • • • • • • • • • • • • • • • • • O t o K > t or- . r r r H CM N r^. 0 4CM (NJ \o CM CM l A X CM r H * H r H H O r M O O O O O C M O O O O O O C M K ) O C k O O O O o O T f o o o o o o o c r » O ^ O O O O r t O ^ O í O l O l / l H N M N H H N N H K 0 0 0 0 0 * 0 0 0 O O O O r H O O C M o o o i ~ i c r * o f M r H 60M^yrfvOO<trN t ^ C l ^ f O O O M l N OODNIOlOfOOO CO X »—4 F-Z á < o 0 O CM CM T T LO O LO 0 O O 0 0 0 0 O 0 0 LO O 0 0 O O O O CM O {—> 0 O r - r r vO O O 0 O O p T T 0 0 O 0 0 CM O 0 0 O O O O OO O O *3-H«a* LO LO CO i-O O O0OO«L a CM 0 0O00OO 0 0 OOO O , C-J O CM O , . CM 0 0 CM CM LO O O OO LO cr\ cr» 0 O 0 r o t o t o 0 rH O 0 0 O LO LO O T j" O LO CM LO O O rH r— iO uO CM 0 0 CO O rH O O vO 0 CO O cr» cm * 0 0 0 O O r s i N LO LO k: r^ r-» cr» *3* 0 0 0 0 t o O CO a o CO CO c r» cr» 0 r - LO rH a » 0 LO tO • • • • • • • • • • • • -• • • • . . * * CO CO CM rH rO t o t í* 0\ f s r - . r>* t o rH *3“ rH r H tO t o ^3* O tM <

ss

C u H O O O ^ H N O O O C O C O O N C O O C O » I ' j m v O l O x O v O i O t ^ K l N Nr - t N v O ^ r N C í O W f s í N f - í «í «M cm 0 O O O O O O 0 O O 0 «<?■ O O 0 t s O O O O O 0 O 0 O O O O 0 0 O O O 0 O O O 0 O O 0 O O c o *CM O O O O O 0 TT 0 O O 0 O 0 a: 0 CM O O 0 0 O O O 0 O O r-* tO O cr» LO CO O O O O O 0 CM 0 O O O O 0 0 * . . . ^ 3 n y C * ^ r O rH O O O 0 O O 0 CO O 0 O O O O O O O 0 O 0 C\r - . 0 O 0 X 0 CM CM r-» O O C% LO ^ r r~- CM fO O t o O Cs» O O O O O 0 a * 0 OO r-% 0 O > LO rH « y 0 0 LO O t o Csl O r—t rH rH O 0 0 O rH LO O O O * T 0 LO v CO t o , « . rH rH rH rH rH CM rH LO 1 - 1 sOCM rH t o rH rH CM H O u o C u O ' -- ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o ----o - ----o ----o c ----o ----o ----o ----o X X X X X X 2Z Z C X X X X í— C Z X X X Z í C £ t e U.U,U,UU.LUU«li,U4^ÜütU.U-yuU o öS o C O 0 ^ 0 0 0 0 0 0 c i o : c i t - c i x x x ^ x ; ►— 'vO 13 O C£| I CO o - X W X a* o -3 r > < H *-« p OS a / . < £ . 0 0 0 ^- X X X X •-« X0 0 0 0 2:0 0 0 2 : 0 0X X ^ X X s o v - X X X — x0 0 2:0 0 0 ^ 0x x ^ x to SS íc2;oo^2:íj:co2 W 2 < »-H X Q H O O HK í N N N f g M N N O O O C O C O O O C O O O C O C O C O O O O O O O v O N S N N N N N N N N ' O O LO O V Ui W O H \0(7l CO O h r t t ^ vO O) C7t H H H « H r H H i H H r H r H H *—4 r—1 f—t « H H r H r H r H CM f M fNJ CM N f s j fV ) [ s . W < 1 o a o >

i

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(45)

33

2.3. Formulas u ti li za da s no Trabalho

No d e s e n v o l v i m e n t o do trabalho utilizo u-s e o m a ­ nual do SSP - SCIENTIFI C SUBROU TI N E PACKGE Pro grama REGRE ( A n e x o

8). Esse p r o g r a m a utiliza, entre outras, as seguintes formulas: a) Formula Geral : n C> b + Z b.Xj (3) o j=i j b) Coeficiente de Regressão s bj • y j 1,2, . . . , k (4) c) Interseção b = Y - _ J ;

d) Valor F usado para testar a signi fic â nci a estati sti ca dos regres- sores

F = --- SSAR / k = ---SSAR (n-k-1 ) SSDR/(n-k-1) SSDR ( k )

e) Calculo de t usado para determinar o intervalo de confiança dos 3

b

tj = --- --- j= 1 , 2 , ----k (7) S

onde

Sy= Desvio-Padrão da variável dependente

Sj= Desvio-Padrão da J-ézima variável independen te

t

(46)

34

X = M é d i a da j-ezima variável independente j

S S A R = Somá dos Quadrados Atr ibu i d o s a R e ­ gressão

S S D R = Soma do Quadrado dos Desvios da R e ­ gressão

S, = Desvio Padrão dos coeficientes de

Re-D

gressão

bj = Coefici e nte de Regressão n = n úmero de observações

m = n úmero de variáveis incluidas k = número de variáveis independentes

0 p r o g r a m a REGRE do SSP, u t i l i z a em suas subrotinas, várias outras formulas por demais c o n h e c i d a ,como para o

cálculo do D e s v i o - P a d r ã o ; média, etc. .

2.4. Formulação do M odelo

Com os dados e pro g rama acima, iniciou-se os testes pa r a ve r if i c a r o m el h o r relacio n ame n to entre as variáveis des. critas com o custo médio dos processos. Para isso, testou-se inicia_l me n te 30 o b servações ( 13), e 10 variáveis, ou seja, uma matriz

30xlo, sendo 9 variáveis independentes e 1 dependente como segue:

(13) 0 P ro grama REGRE do M a n u a l SSP, pos i c i o n a sempre a variável d e ­ pendente na ú l tima po si çã o - n o caso de 10 variáveis, a d e p e n d e n t e ,s e ­ rá a 1 0a.variável da matriz.

(47)

35

TA B E L A 7 - M a t r i z de Va ri áv ei s

I II III IV V VI VII VIII IX X

0. 60. 10636. 0. 1 « 1. 8308. 382029. 294594. 29048. 31. 36. 860. 0. x % 1. 430. 663. 884. 35729. 1 2 0. 6 6. 118801. 0. i • 3. 20623. 186489. 138326. 34955. 1 2 0. 6 6. 118801. 0. JL • 2. 15705. 186489. 138326. 34955. 1 2 0. 51. 40105. 1. -L • 3. 25657 . 234295. 454272. 69911. 1 2 0. 48. 16204. 0. S. • 2. 1870. 70351. 46744. }02791. 1 2 0. 72. 45335. 1. X « 4. 25088. 75444. 50176. 34955. 1 2 0. 30. 28433. 1. 0. 1. 16725. 75444. 50176. 34955. 126. 2 0. 24148. 0. 1. 14205. 21123. 75341. 36766. 126. 2 0, 38833. 0. 1. 15828. 42654. 64935. 59147. 167. 78. 66616. l! 1. 4. 15817. 32193. 41065. 20163. 167. 78. 66616. 1. 1. 3. 33004. 32193. 41065. 20163. 167. 60. 66616. 1. 1. 3. 17045. 32193. 41065. 20163. 182. 42. 5934. 1. 0. 4. 2038. 113345. 58919. 45025. 182. 24. 47294. 0. 1. 26245. 25243. 16272. 37373. 182. 90. 95090. 1. 2. 10123. 30729. 9675. 28937. 185. 90. 95090. 1. 1. 19428. 30729. 9675. 28937. 182. 58. 95090. 1. 1. 4. 74021. 30729. 9675. 28937. 182. 24. 19504. 0. 1. 12832. 84812 . 25663. 37378. 182. 24. 20178. 1. 0. 1. 10181. 25375. 25453. 49344. 186. 18. 7305. 1. 0. 1. 4870. 17959. 6980. 53750. 186. 24. 23397. 0. 1. 14966. 75894 . 20953. 55118. 205. 24. 3592. 1. 0. 1. 1996. 3592. 1996. 37629. 2 1 0. 28. 7904. 1. 0. 1. 5133. 5090. 5133. 37684. 244 . 30. 873. 1. 0. 2. 584. 7063. 8777 . 38055. 245. 24. 9088. 0. 1. 6833. 63523. 34167. 38066. 245. 6 6. 57406. l! 1. 4. 40066. 32095. 31914. 83377. 245. 54. 1856. 1. 1. 2. 1835. 5463. 3204. 72044. 361. 72. 57594. 1. 1. 2. 23038. 57594. 20405. 80437. 386. 24. 59793. 0. 0. 1.' 11062. 59793. 51588. 49481. 799. 57. 12023. 1. 1. 2. 8595. 20908. 18944. 99569. 1

Nessa ma tr iz con s tam as seguintes vari á v e i s e são dispostas e m edidas como ê a pre s ent a da na Ta bela 8:

(48)

36

TA B E L A 8 - T abela de V ari áveis e suas Medidas

N* D A COLUNA NOME DA V AR IÁ VE L . M E D I D A V A R I Á V E L I Di st â n c i a Km Independente

II Prazo Meses Independente

III Gar antia ORTN Independente

IV Mu tu á r i a 0 = SIM Independente

1-Não

• V Tipo 0=Giro Independente

l=Fixo

VI Parcelas Números Independente

VII Vr . F i n a n c i a m e n t o ORTN Independente

VIII Imobilizado ORTN Independente

IX C a p .Social ORTN Independente

X Custo Total Cruzeiros De pen dente

Partiu-se da m atriz acima, para a eliminação das variáveis menos significativas. Tentou-se várias outras combina ções e substituições de variáveis independentes, e até mesmo e l i m i ­ nações, como é o caso das variáveis Valor do F i n a n c i a m e n t o ,Capital Imobilizado, Capital Social, garantias. Tais p r o c e di men tos efetuados tinham em vista uma seleção de variáveis que se relacionasse melhor com o Custo, fornecendo uma me lh or e mais simplificado ä ieq.uáção,J3qu ve também a n ec essida de de substituir os custos em cruzeiros por v a ­ lores em ORTN ( A n e x o 7), devido a inflação.

Com essa tomada de posição, fez-se a matriz de variáveis ( Tabela 9 ) abaixo:

(49)

37

T A B E L A 9 - M at riz de Va ri áveis

I - D i stâ n ci a BRDE X EMPRESA II- Prazo de Fi na nciamento III-Numero de Parcelas

IV- M u t u a r i a de não Mu tu ár ia V - Tipo do Financiamento VI- Têxtil e não Têxtil VII-Custo Total

(50)

38

Com a ma tr iz acima, obteve-se os m elhor es r e s u l t a ­ dos de todos os testes realizados. Esses resultados são apr esenta - dos abaixo: TA B E L A 10 - R e gr es sã o Linear M úl t i p l a V AR I Ä V E L N9 •M Ê D I A 1

. '

DESVIO' PADRÃO CO EFICIENTE RE GRESSÃO ERRO PADRÃO COEF. REG. CALCULO V A L O R T 1 199.00000 137.07082 . . 0 i 3 0 3 3 2 0.06430 4. 71754 2 46.86665 23.36475 -0.71837 0.67473 -1.06469 3 1.96667 1.15917 2.56757 9.64456 0. 26622 4 0.63333 0.49013 37.38985 22.87355 1.63463 5 0.60000 0.49827 32.06435 28.29289 1.13330 6 0.26667 0.44978 38.74388 22.35133 1.73340 DEPENDENTE 7 125.00000 61.61893 INTERCESSÃO 40.00674 CORRELAÇAO M Ú L T I P L A 0.75833 ERRO PADRÃO DE ESTIMA T I V A 45.10339

A NA L I S E DE V A RIA N C I A DA RE GRESSÃO

ORIGEM DA V A RI A Ç Ã O GRAUS SOMA M E D I A V A L O R F „LIBERDADE QU A DRADOS QUADRADOS

At r ibu i ç ã o da Regressão 6 63320.715 10553.449 5.188

De svio da Re g ressão 23 46789.285 2034.317

TOTAL 29 *1 1 0 1 1 0 . 0 0 0 2034.317

Com os resultados acima apresentados chegou-se a formulação do M od e l o Matemático, seguinte:

G= 4 0 , 0 0 + 0 , 3 0 ( x 1 ) - 0 , 7 1 ( x 2) + 2 , 5 6 ( x 3 ) + 3 7 , 3 9 ( x 4 ) + 3 2 , 0 6 ( x 5) + 3 8 , 7 4 ( x 6 ) (8)

(51)

39

C = Custo Total Pre visto por Projeto a = Têrmo constante da Equação

$ = Coefic ien t es de Reg r essão determin ado s pelo Pro gr am a

x^= Va ri áv ei s independentes incluidas no p r o c e s ­ so

Para o caso em estudo, as v ariáveis mais signifi^ cativas foram:

= D is tâ nc ia BRDE X E MPRE SA X2 - Prazo de fin a nciamento Xj = Parcelas

X^ = M u tu á r i a

Xg - Tipo de financiamento X^ = Têxtil

Entre algumas dessas variáveis não existe n e n h u ­ ma relação linear exata, e o número de observações excede o número de coeficientes a ser estimado, e ainda cada umá das variáveis i n d e ­ pendentes é n ã o - e s t o c á s t i c a com falores fixados em amostras r e p e t i ­ das, acarret a n do com isso que a m atriz e n ã o - s i n g u l a r , e tal q u e d a ­ ra qualq u er tamanho amostrai, seus elementos são finitos. Com.as v a ­ riáveis combinadas acima obteve-se os m elh o res resultados p a r a a p l i ­ cação do modelo.

As variá v eis utiliz ada s no modelo já são conheci, das por sua p a r t i cipa çã o nos custos de cada processo, exceto â variá vel têxtil. Esta variável foi definid a como s ignif ica tiva apõs a a- nálise dos 30 projetos selecionados entre o p eríodo de 1966 a 1978. Ë importante salientar que ê sempre ne c ess á r i o r eav aliar a

(52)

importân-40

cia das variáveis independentes, periodicamente. Possivelmente, ou tras variáveis s eriam incluídas e outras p o d e r i a m ser retiradas do modelo, nas análises posteriores.

(53)

41

»

3. A P L I CA Ç Ã O DO MOD E L O

3.1. Levan ta m ento de Dados

Para a formulação do modelo, utilizo u-s e 30 proces sos devidamente quitados, p ro ce de n d o-s e ao levantamento dos dados re ferentes a variáv ei s e a custos.

Para testar o modelo, formulado no capítulo a n t e ­ rior, pr o ce d e u -s e da mesma dorma com 6 novos processos. O l e v a n t a ­ mento das v a r iáveis ( Q uadro 4 ) foi p roc e dido como segue:

Quadro 4 - Dados Para Testes

C A P Í T U L O III V ARIA \ V E I S PRO . CESSO \ X 1 DIST. X 2 PRAZO X 3 PARC. X 4 . M U T . X 5 ■ TIPO X 6 TX. 01 0 21 1 0 0 0 02 182 60 .1 0 1 1 03 182 72 1 1 1 0 04 244 30 3 1 0 0 05 186 30 2 1 0 0 06 0 30 1 0 1 0 ME D I D A KM M E SES N9 - -

--MUTUÁRIA -TIPO -TÊXTIL

-Sim 0 -GIRO 0 -Não 0

(54)

42

Com a m atr i z de dados acima, e algumas informa - ções co m p lementares d e t e r m i nou - se os custos dos proc essos nas mesmas condições que a dos 30 Processos iniciais. 0 custo dos p rocessos p a ­ ra testes C Q u a d r o 5 ) são apresentados abaixo:

Quadro 5 - Custos dos Processos para Teste do Modelo

N9 OR D EM CUSTO VA R I Á V E L CUSTO TOTAL

31 CR$ 8.534,45 CR$ 12.017,88 32 CR$ 30.275,40 CR$ 48.685,98 33 CR$ 25.040,70 CR$ 42.404,34 34 CR$ 33.695,00 CR$ 52.460,70 35 CR$ 28.619,50 CR$ 46.370,10 36 CR$ 15.062,70 CR$ 20.180,58

Esses va lores transformados em ORTN ( ORTN base de CR$ , 390 ,10r.Julho/79) ,obteve-se os seguintes valores ( Q u a d r o 6): Quadro 6 - Custos em ORTN

N9 ORDEM CUSTO V A RI Á V E L CUSTO TOTAL

31 21.,88 30,81 32 77,61 124,80 33 64,19 108,70 34 86,38 134,48 35 73,36 ' 118,87 36 38,61 51,73

Com esses dados, iniciou-se a fase de utlizaçao do modelo. ,

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