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Projecto - XI Expedição Científica do Departamento de Biologia - Graciosa 2004.

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(1)

raclosa

2004

....

U

.

departamento de biologio . universidade dos a<;ores . campus universitario de ponto delgada . apartodo 1422 rua do mae de deus, 13 A -PT 9501-801 ponto delgada . s60 miguel-a~ores - e-mail: ddb@nates.uQc.pt internet: http://www.db.uac.pt-telefanes [+351]296650101/102 -lax [+351]296 650 100

o

GJ

~

o

~

a.

expedic;ao cientifico

7

a

15 de junho

I~

~-.M. ~

~

---~

(2)

GRACIOSA 2004

XI Expedic;:oo CienHfica do Departamento de Biologia

7 a 15 de Junho de 2004

projecto

raciosa

2004

(3)

graciosa

2004

projecto

Graclosa,

a

ilha donzela dos Ac;:ores.

Pudibunda, genlil, enleada de caprichos. Uma ifha que

e

uma carfcia. Uma ilha que

e

0 extase.

Naco de terra cujos atavios deslumbram e esquentam.

Jardim cuja formosura faz vibrar entre a ansia e 0 delirio.

Lava arrebatada das entranhas. Lava iriante que tostou, desenvolvendo,

no seu amago, um verde aquecido de matizes varios.

Formas singulares, ifheus de feitios bizarros, vertentes recamadas de vinha, cabec;:os atapetados de pastagens.

E sempre 0 verde a emergir. E sempre a graciosidade a par cadencias.

Tudo quanto, dentro de si, ameiga, tem a vibrac;:ao,

a retumbancia

,

o

ardor, 0 entusiasmo.

Em volupias freneticas, escancara os seus intimos segredos,

o

seu jubilo impetuoso. E desnuda-se, num jeito de seduc;:ao,

reverberada por uma luminosidade intensa. Ecativa

e

fascina e estonteia.

Groclosa,

a

ifha donzela dos Ac;:ores.

Tem a «Baleia de Pedro» e a «Fuma do Enxofre».

Aquela, talhada no mar; esta, escondida no seio da terra.

Tem as ((Termas do Carapacho» e 0 «Pico da Brasileira». Acola, 0 corpo

revigora; aqui, 0 espirito ganha alento.

o

Tem a «Praia» e tem «Sanfa Crul). A primeiro, uma divagac;:ao entusiasfica; a

u

segunda, uma findeza espanpanante.

,

­

Tem «Guadalupe» e tem a ((LUl). Num e noufro lado, 0 coquetismo subtif, 0 '-+­-+­

requinte pleno, a grondiosidade espraiada.

C

E fem 0 (cMonte da Ajuda, um quadro de magnificenfe e gracif fantasia .. Q)

U

o

Graclosa,

a

ifha donzela dos Ac;:ores.

1

0

ffha de aspecfos exuberanfes, impares no universo.

<.>

ffha que se muda

e

fransmuda, sempre expressiva

e

galante,

-0

conforme as variac;:aes do tempo.

(J)

ffha que se transforma num dilema de luzidias esmeraldas,

quando 0 sol ou a lua a fazem es/remecer com os seus afagos.

X

Q)

ffha irisada, donairosa, fema. ffha que

e

uma apo/eose de alegria. ffha que

e

um mundo de encantamenfo.

In: Grocioso e SOo Jorge, duas nhas no centro do arqulpeJogo. Guido de Monterey, 1981.

deportomenlo d~ blolog;o . univenldo<ie-(/01 oo;o'e~ . CO-npll~ unlV~15110'10 de p or.to delgodo· opwlt.~ (,,'22

(UD do moe de ::II!:'.JS, !3 A -PI 9501 -~:;.-DOllie detgodo 100 -">1uel -ocole!' e ·mo,l: ddl;~qlle,.uoc 01 'nlernel hllp./twww e ll 'JOC pI lelelonel 1·:1,:.1\ 296 650 tOI I 102 lox !.35 1t 2~6 650 IQ:)

(4)

graciosa

2004

proje

c

to

MAPA DA ILHA GRACIOSA

2004

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depanamenlo de biologic . IJnrverlidod~ do~ 00;0105 • compv~ Unlvecsil6r,O de panlo aelgo da opoHodc 1' 22 rvo do mae de deu~ 13 A . PI 9501·8!l1 panic del9<)Oo· ~ao mlguo:;,i O<;:Olel e "'101'-ddb!! no 'e $.vac 01

(5)

grocioso

2004

projecto

INTRODUCAO

A zona costeira a<;:oreana, e sem duvida uma verdadeira fronteira entre 0 mundo

terrestre e 0 mundo marinho, representando um dos ecossistemas mais ricos do

arquipelago.

Mal descrita e incompletamente conhecida, esta pequena parcela com cerca de

cinco a sete milh6es de anos de idade, e 0 meio mais transformado por numerosos

factores inerentes

a

presen<;:a do Homem.

Sao numer050s os pontos do arquipelago em que 0 meio marinho

e

praticamente

virgem, representando uma entidade original onde se reunem especies quer do

continente europeu, quer america no, bem como do mediterraneo e tr6picos.

o

progressivo aumento da sua degrada<;:ao - presentemente poder-se-a falar em

polui<;:ao e sobrexplora<;:ao em determinados pontos das varias ilhas que compoem o arquipelago - torna for<;:05o 0 seu estudo com implica<;:ao nao apenas

puramente cientfficas ou hist6ricas. Qualquer politica de explora<;:ao que vise fins

turisticos, culturais ou econ6micos, tal equal uma politica de conserva<;:ao dos

ec05sistemas litorais, devera assentar em bases cientificas precisas que s6 poderao

ser elaboradas com 0 profundo conhecimento da dinamica destas popula<;:6es ou

comunidades.

Possuindo desde h6 muito tempo a Regiao Aut6noma dos A<;:ores institui<;:oes,

investigadores e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz um programa

o

cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio, consegue-se assim e uma vez

()

mais (ap6s as expedi<;:oes TOPO/85, GRACIOSA/88, FLORES/89, SANTA MARIA e

~

FORMIGAS/90, PICO/9!. SAO JORGE e TOP0/92, FAIAL/93, TERCEIRA/94 e , ­

MADEIRA/97) reunir um determinado numero de individualidades cientificas, +­

C

internacionais, nacionais e regionais, normalmente dispersas, contando-se

a

(})

partida com a Direc<;:ao Regional do Ambiente, Museu Carlos Machado, Ecoteca

()

da IIha Graciosa, Universidade de Coimbra, INSA IFran<;:a), INRA IFran<;:a),

Universidade de Laval (Canada).

o

10

A IIha Graciosa Foi escolhida para a realiza<;:ao desta expedi<;:ao cientifica por

varios motivos e com diferentes objectivos, entre os quais salientamos:

<>

-0

a sua situa<;:ao geografica;

(})

o seu reduzido tamanho;

Q.

o grandioso e importante numero de ilheus que a rodeiam;

X

os diversificados ecossistemas que a comp6em.

(})

Todos estes motivos permitirao um estudo exaustivo dos diversos ecossistemas que

~ apresentam grande variabilidade, especificamente relacionados com os diferentes

r!;--:T,A,

l&

factores fisicos e bi6ticos que os constituem.

depor1om(lnlO cit" blologio· unlvenidode dos o~ore! · C:lrnpu! uf\lVerlilonc d~ 0 ,'10 delgodo Ocollodo 1'22

IVO do nl()e de deu~ ;3 A -Pl9501·f!'::)1 DOolo del2'(..da · sao l"'1~uel -c;;:o:es -e mo ·l-",db~l\nOle~ LOOC.p l

(6)

grocioso

2004

projecto

Para alem dos dodos cientificos recolhidos, que poderao ser objecto de publica<;:ao no revista ARQUIPELAGO (Sec<;:ao Ciencias do Natureza), sera

igualmente elaborada uma monografia sobre a ilha Graciosa, com especial

incidencia para os varios ilheus que a circundam, inseridos no quadro mais geral

dos ecossistemas costeiros do Arquipelago dos A<;:ores.

A edi<;:ao deste trabalho interessa aos organismos regionais ligados 00 Ambiente,

Turismo, Educa<;:ao e Cultura, bem como aos sectores Agricola, Florestal e Pesqueiro.

Por ultimo, esta Expedi<;:ao Cientifica tem uma fun<;:ao primordial mente didactic a e

de extensao cultural, salientando-se que conta 6 partida com a participa<;:ao de

varios alunos finalistas do curso de Biologia/Geologia, bem como a realiza<;:ao de 5

conferencias, a saber:

- Biodiversidade, uma riqueza escondida nos A<;:ores, pelo Ooutor Ant6nio Frias

Martins:

- Os Ecossistemas Costeiros dos A<;:ores, pela Ooutora Ana Cristina Costa:

-Moluscos Marinhos dos A<;:ores, pelo Mestre Sergio Avila:

- Plantas Invasoras no Arquipelago dos A<;:ores, pelo Ooutor Luis Silva:

- Produ<;:ao Agricola Integrada, uma parceira na Conserva<;:oo do

Ambiente, pelo Ooutor Joao Tavares.

4 ­

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(I)

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10

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X

(I)

deporlomenlo de biologlo . univerlidode dOl o<;:ores . corn~us UniV el!'!.:lrfO de pc6'le delgocc opa.'od;:: 1"2 2

(I)(.: do moe de d evo; 13 A p, 9501·801 conlo delgooo loa """'gul!'! ot.-()f~I · e-ma,l- ddl) .w:r.cieH x)c pi

(7)

graciosa

2004

projecto

IN

MEMORIAM

JOSE Gu/LHERME DE CAMPOS FERNANDES (FARRICA)

1941

·2002

o

u

~

,

­

o

tempo too invisivel que s6 de longe se

ve

l

0 tempo continuo, suove mas -+­

implacavel, a mais devasladara das realidades cam que a animal humana lem que lidar,

C

passui a efeila antaganica de apagar do memoria factas e vidas, au de nela as alleror Q)

lronsfarmanda realidades em milas e estes em saudade.

Dezasseis onas se passarom desde que no Departomenlo de Bialagia se

U

eslobelecerom as "Expedir;:oes Cienlificos" orquipelagicas - ramogens de ciencia em

o

divertimento e de diversoa cienlificizodo. Nem ladas as que as camer;:orom esloa

cannasca para as cantinuor, uns parque a lei das hamens mondou opasenlor, aulros

10

parque a lei do vida abrigau a migror, aulros oinda parque a lei do marie ceda demais

reclomou.

Eslas linhos singelos prefaciam umo hamenogem a Jose Guilherme de Campas

U

Q)

Fernandes - Forrico -, canladar de hislarios de ocampamenlos e cor;:odos no Africa

selvogem e para quem as Expedir;:oes Cienlificas do Departamento de Bialagia erom

Q.

doqueles umo verso a omenizada pela monsidoa do climo e an de a espingardo martifero

X

cedero lugor a lupo inquisidaro. Q)

antonio manuel de frias martins

professor catedratico

deporlomenlo d~ biOlogio univelsldode dot o,oles • C=tl"1P;.l' ur,tve'\jlclIIo Qe ponlo de19000 opor'adO 1422 ruo do moe de deUl. 13 A Pi 9501-801 ponto delgooQ . sOOfllQuel ;:I<:;Ofe~ e·rno~J· ddb o+nomH!ClC ;:») II')lemel h!1p·I/' ....w·u ~uoe pi . Je~jones l'U1j196 "'!oJ 101 11 .:)2 to x I'3S'] 2i16 650 100

(8)

graciosa

2004

projecto

Para norte de Soo Jorge, logo acima do paralelo 39°, situa-as a IlHA GRACIOSA, a

mais setentrional dos que compoem 0 Grupo Central do Arquipelago. Minuscula

nos seus 61 ,66 km2, ela e 12 vezes menor que a maior ilha a<;oreana e s6 excede,

em area, a pequeno ilha do Corvo.

Contrariamente 6s outros, a Graciosa e uma ilha pouco montanhosa, tendo 0 seu

ponto mais elevado pouco mais de 400 metros. Um ter<;o do sua area forma-se

de superficies pianos, desenvolvidas quase 00 nivel do mar, 0 que, aliado

a

ferfilidade do chao, se traduz no grande aptidao agricola dos seus solos. No

entanto, 0 alastamento e as reduzidas dimensoes espaciais tem-se mostrado

faclores repulsivos que dificultam a lixa<;ao dos popula<;oes.

A ilha apresenta-se com configura<;ao grosseiramente ov6ide, tendo como

dimensoes maximas 12,5 km, medidos de sudeste para noroeste entre as pontas do Restinga e do Barca, por 8,5 km, medidos pelo meio dela, em sentido normal

00 anterior.

o

U

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,

­

C

Como os restantes do arquipelago, a Graciosa tem a sua genese estreitamente Q)

relacionada com 0 tectodinamismo desta area do Oceano Atlantico Norte.

Ela alicer<;a-se sobre 0 Rift do Terceira, um dos acidentes mais importantes do

U

sistema que constitui a jun<;ao tripla dos A<;ores. No sua origem esta a

o

acumula<;ao intermitente de lavas expelidas em eventos eruptivos submarinos

10

desde a era Terceoria. Atingido que foi 0 nivel medio das aguas do mar, a

lr

edifica<;ao do ilha continuou, desta leito condicionada pelas caracteristicas do

vulcanismo subaereo basoltico.

-0

Q)

Apesar de nao serem conhecidas erup<;oes vulcanicas des de a ocupac;oo da

0..

Graciosa, 0 vulcanismo denuncia ali a sua omnipresen<;a atraves do manuten<;ao

X

de formas de manifesta<;oes secundarias "FUMAROlAS" e no maneiras como Q)

caraclerizou 0 relevo do ilha, marcando-o com a sementeira de cones

strombolianos que povoam 0 seu ter<;o leste, ou, dando-I he a fei<;ao tipica dos grandes aparelhos com caldeira dos Ac;ores, expressa, por exemplo, no seu

extremo sudoeste, no macic;o da Caldeira.

deparlomcnto oe bloloSlla· u"'Ye,~ldade dOl o~ofel . CO"l~' url'·~~,rollo ce penta o ll!lgooo opo.to:to .22

ruo do moe de dev; 1.1 A· r! 9501-801 ponto delgo.:lo s6o moguel m;:o'es · e "TIoll. ddblol nole~ lJoe 01

(9)

graciosa

2004

projecto

Embora "cha e pouco montuosa" (Fructuoso). a Iinha de costa graciosense e

agreste porque fragosa na sua maior extensoo e armada em ambas na

extremidade sudeste. 0 unico areal litoroneo existente esla na costa nordeste e

dele foi a Vila da Praia buscar 0 nome.

Sob 0 ponto de vista climetico a IIha Grociosa inscreve-se no conjunto a<;:oreano

pois possui um climo temperodo, de quatro esto<;:6es. marcadamente

influenciodo pel a oceanicidade. No entanto, a ausencia pluviogenica do relevo,

leva a que nela se conhe<;:am valores de precipita<;:ao inferiores aos registados no

interior monlanhoso das ilhos vizinhas.

A ilha Graclosa dista apenas 55 km da Terceira podendo. por tal. dela ser

avistada. Assim. antes de povoada ja a sua presen<;:a havia sido referenciada a

partir daquela outra ilha.

A carencia de documenta<;:ao sobre a hist6ria desla epoca impede 0

conhecimento exacto de quando e como se fez 0 povoamento da Graciosa. Eo

possivel que esle se tenha iniciado de forma espontanea, a partir do ilha Terceira,

por iniciativa de um tal VASCO GIL SODRE.

AO certo sabe-se que s6 muito mais larde (1473) foi nomeado 0 primeiro capitao

donatano da ilha. na pessoa de PEDRO CORREIA DA CUNHA. Este, oriundo da

Madeira. lera aportado 6 ilha, em data naG documenlada. acompanhado por

BARTOLOMEU PRESTELO, seu cunhado, e por um grupo de familias vindas do

madeira. e possivelmente do vizinha ilha Terceira. 0 povoamento ter-se-a iniciado

por Santa Cruz da Graciosa. Desde logo a actividade econ6mica principal foi a

agricultura ligada 6 produ<;:ao de cereais (trigo e cevada) e alguns produtos de

o

rendimento com emprego na tinturana (urzela e pastel) . A ocupa<;:oo do solo foi

intensa desde 0 inicio e feita

a

custa de arroteias da densa mata que entao

u

povoava a ilha.

,

-

­

o

afluxo de povoadores

a

Graciosa continua ao longo dos anos fazendo nascer

C

novos nucleos populacionais. Em 1500. 0 lugar de Santa Cruz recebeu 0 foral de

(\)

vila.

U

Muito cedo se fez sentir na ilha os efeitos da pressao demografica. Em 1693 a

o

popula<;:ao graciosense era je de 5.658 habitantes, numero que ultrapassa a

10

quantidade de habitantes recenseados 288 anos mais tarde. em 1981 (5.432

habitantes). A pobreza das gentes e a exiguidade da terra emersa obrigaram a

que. muito cedo tambem, 0 graciosense visse na emigra<;:oo a unica forma

"0

possivel de descompressao econ6mica e social.

(\)

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de portamento de biologio . vnlversldode d Ol O<; O'I':S . C:Dmp~"S lnlltm;~IiIlO 00 ponto d~I'dOo.::l· op orlo oo 1<\22

ruo do moe de d ",tr; 13" .PI 9$01·83' oonlo delgoda -lc.o--"qul!l-a<;ores· e 'l'lo:i. ddb"Ilole, vee pi

(10)

graciosa

2004

projecto

A representa<;:oo grafica da evolu<;:oo da popula<;:oo graciosense e 0 seu

conhecimento etario (1981) mostra. com eloquencia. a forma como 0 fen6meno

80 -e~ 15 -19

'" "

65 _H 60 _&~ 55 _ 59 SO -s~ 1,5 _49 ~o -I,I, lO-H 15 -J' 25 -! 9 20 - g I S -I ' 10 _ I "

,

­

.

- ,

,

'00 t 'DO HO 100 ~M

migrat6rio tem ferido a popula<;:oo. sangrando-a selectivamente. e ao Iongo das

decadas nos seus elementos mais produlivos.

A ac<;:oo continuada do fen6meno resullou na exagerada representatividade

relativa ao grupo etario da terceira idade. e que traduz afinal 0 acentuado indice

de envelhecimento da popula<;:oo. e no estrangulamento da representatividade

do grupo etario dos jovens e daquele que se refere 6 popula<;:oo activa.

Pelo exposto. salta 6 vista que 6 ilha Graciosa faltam dimensao espaclal e

dlmensao humana.

Pequena e espartilhada no isola mento que 0 oceano Ihe imp6s. ela condicionou.

com determinante intensidade. a forma como 0 hom em desenvolveu as suas

o

act1vidades. mas viu-se tambem profundamente modificada na forma como foi

U

despida da cobertura vegetal e na forma como a paisagem foi modificada.

, -

4=

Hoje. a Graciosa parece uma ilha enfeilada. no colorido que pinta os campos -+­

C

lavradios geometricamente arrumados e na garradice das casas brancas

(l)

alinhadas ao longo das estradas.

.

-Ela esta menos s6 no seu isolamenlo ap6s a constru<;:oo de um pequeno

U

aeroporto e de um cais acostavel na Vila do Proia.

Por outro lado. ate ela chegam diariamente peda<;:os do mundo exterior levados

o

pelas emiss6es das radiodifusoo e radiolelevisoo.

1

0

lr

No entanto. as esperan<;:as de desenvolvimento continuam a esvair-se com a

'"0

saida das suas gentes e porque apoiadas numa economia. pouco diversificada.

(l)

isolada do exterior e assente numa agricultura arcaica. numa pesca quase

0..

artesanal e numa industria insipiente.

X

(l)

maio de 1988

jose guilherme de campos fernandes

professor auxiliar do departamenio de biologio

universidade dos oc;:ores

depor1omel'llo de Diologio· U"f1lvenidode des 0i;0'8S' CCllTlPV~ Vf'.lver~'lcllo de oonlo de lo;ooo· opo,locto 1422

tva do mae de devs 13 A -"T ?SOl-e::.' ;;.onlo d<!lgcoo ~OO-.l',:Iuel oo;.ore s e ...Illf. O~l!no:t!1 uac :)1 Ir.lem et I. tlp / lWW-N cb urn::_pl lelefone1 I' J~I[ 296 650 101 ,102 · talC [fJS 1! 29& &50 100

(11)

graciosa

2004

projecto

ILHA GRACIOSA

{tOo brilhonte motiz que 0$ (ochedos o(orionO$ lormom no meio do AllQnijco,

ovulto uma mimosa fl6r -a Graciosa.))

A. Gil.

A IIha Graciosa; assim chamada pelo plano aprasivel do seu terreno, demora no oceano Atlantico em 39° 2' lat. N. e 21°, 54',15", long. 0, de Lisboa; faz parte do

grupo central do archipelago dos A<;:ores, conlando 17 kilometros de extensoo e 10 de largura. Tem adjacenles 0 ilheu da Praia ao nordeste, 0 dos Homisiados a

leste e 0 das Gaivotas ao suI. Esta ilha deve a sua origem, como quasi todas as do

archipelago a<;:oriano, a uma grande manifesta<;:oo vulcanica submarina e

apresenta ainda hoje claros vesligios de erup<;:6es anteriores ao seu

descobrimento. No lilloral e baixa para 0 lado norte, em quanto que para a parte sui apresenta ao observador algumas rochas escarpadas, A sua popula<;:oo e aclualmente de 8:412 habitantes distribuidos por 2:539 fogos, lendo por capital a pitoresca villa de Santa Cruz, voltada ao noroeste, com um s6 concelho, que comprehende quatro freguzias: Luz, Praia, Guadalupe e Santa Cruz, onde esta a sede da comarca.

Pertence ao districto administrativ~ e bispado d' Angra do Heroismo,

E

uma das

mais famosas do archipelago a<;:oriano, semelhando um altar coberto de flores

levantado a primavera.

Vejam-na, visitem-na, contemplem as suas bellezas naturaes, percorram as suas

o

pittorescas freguezias, os seus vistosos campos tapetados de verde esmalte;

u

des<;:am a curiosidade geologica denominada furna da Caldeira, subam ao t;::::

,

­

encantador monte d'Ajuda, admirem d'ahi os panoramas deliciosos, os variados -+­

quadros surprehendentes, que a vista descortina a um tempo: a gala, a formosura

C

de alegres e numerosos monticulos, uns cobertos de verdejante faia, outros Q)

vestindo giestas floridas de mui suave fragrancia, e digam-nos depois

imparcialmente se foi justo ou noo aquelle nome sympathico e seductor, que ha

U

quatro seculos Ihe deram e que ainda hoje conserva,

o

°

verde esmalte que atapetava os campos e montes, sem 0 assombrado dos

10

l }

mallos espessos e arvores seculares que omavam as outras ilhas, causou tam

grata impressao no animo dos descobridores, que logo a denominaram

-0

Graciosa

', Se a observarem attentamente do mar, apresenta um delicioso Q)

quadro, que arrebata 0 espirito, impressionando 0 homem mais indefferente as

bellezas que a natureza oHerece a nossa contempla<;:ao. Subindo qualquer de

X

seus montes para todos os lados a vista se deleita nas mais formosas e Q)

deslumbrantes prespectivas, parecendo mesmo que se esta no meio d'um vi<;:oso

jardim, onde desabrocham as flores embalsamadas d'uma esplendida primavera.

Eainda para cumulo de surpreza, e a parte situada a norte a que mais notavel se torn a em belleza natural, conhecendo-se que a mao dadivosa da Providencia se

deporl0menl0 de blologlo . unlverlldode dOl o~ores . COmpLJI Ul1Ivell,Ic.1O au rx::,' lo de'tgcaa Opo.loOO I ~~2

1\.10 do m oe de devs 13 A .,; ~~1 ·8Ql ponto delgadQ' sOO fl"IIguel a<;ore$' e-m()' d~"o'e! L'OC pi

(12)

graciosa

2004

projecto

empenhou em distribuir para este lado da ilha maior numero de encantos e

maravilhas.

A data do descobrimento da ilha Graciosa, bem como 0 nome do seu

descobridor, soo oinda hoje ponto controverso, noo podendo por esse motivo

precisor-se taes factos com exaCl;:oo, 0 que iguolmente succede com quasi

todas OS demais ilhas do archipelago; porem julga-se com boas probobilidades

que foi a quarta na ordem da descoberta, e 0 padre Cordeiro, historiador

insulano2, attribue este facto a uns mariontes que vinham de Cabo Verde,

ossignando-Ihe 0 anna de 1450, provavelmente no dia 3 de maio em que a igrejo

festeja a inven<;:oo de Santa Cruz. 0 que parece muito verosimil e ate quasi certo,

e que depois de descoberta a ilha Terceira. que se presume ter sido em 1449, em

qualquer dia claro e limpido, d'ali se avistaram logo esta ilha e OS demais

circumvisinhas, ficando por assim dizer conhecidas e descobertas no mesmo anno

e por ventura no mesmo dia. D'esta opinioo e tambem 0 respeitavel e erudito

escriptor michoelense, muito digno director do Archivo dos A<;:ores, 0 eX,modr. Emesto do Canto, cuja competencia em historio o<;:oriana e assoz reconhecida.

1 Comta que 0 seu primeiro nome fora IIha Branco. - p.e MALDONADO .

'1 Hist. ins. Jiv. 7.° cap. 7.°

In: ILHA GRACIOSA (ACORES) DESCRIPC;Ao HISTORICA E TOPOGRAPHICA. AntOnio Borges do Canto Moniz. 1883

o

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departomento de blologlo . unlveuldode dos a.;ore, . comous lIn,veml6,kl de ponlo d .. lgocc opo,lodo I~:n

rua do moe de de\.i 13 A V 9501-80 1 ponlo delgoC'\:: 100 rnguljjIl. O~Ofe!· e -Jll(]il: ddt\.l'nc'e~.\Jo:: pi

(13)

graciosa

2004

projecto

FAUNA E FLORA

Pouco offerece de importante a flora graciosense, comtudo sempre diremos

alguma cousa a seu respeito, devendo primeiramente notar-se um facto singular

que demonstra bem claramente qual 0 caracter: e a raridade das plantas

tropicaes que se observa n'esta ilha, e essas rarissimas que apparecem,

apresentam pouca vegetac;:oo e desenvolvimento.

Noo consta terem os antigos descobridores encontrado mattas primitivas na

epoca em que a ilha foi entrada, como succedeu com as demais ilhas, nem hoje

se encontra 0 mais leve vestigio que nos leve a crer tal circumstancia. Noo

apparece em toda a ilha uma unica arvore secular, nem rebentos, nem raizes,

excepto algumas figueiras, ficus carica, que nos levem a tal conjectura, sendo

certo porem que em varias casas antigas e egrejas se encontram madeiras de

sanguinho, teixo, cedro e outras, certamente importadas das ilhas vizinhas e noo

produzidas n'esta terra.

Os mais distinctos chronistas insula nos, fallando d'esta ilha, nunca esquecem a

circunstancia importante de ser falta de mattas, e um d'ellesl , que escreveu he

cerca de duzentos annos, affirm a er a Graciosa tam falta de lenha, que os seus

habitantes queimavam palhas de trigo, etc, e 0 principe dos historiadores

o

insula nos, 0 P. Maldonado, confirma 0 facto, fallando da maneira por que esta

u

ilha figurou na celebre procissoo dos jezuitas, feita em Angra, em um sabado 27

'+­

de julho de 1652, procissoo onde iam nove figuras representando os Ac;:ores: , ­

Seguia-se a Graciosa, diz elle, vestida de roupas brancas, por foi 0 seu primeiro -+­

C

nome IIha Branca; cingia um alfange pelo haver ganhado na occasioo em que

(])

fora de sete naus turquescas accommetlida; levava cabello solto e cabec;:a

descoberta, em signal de que

e

tam limpa e que noo contem em si motto

U

a/guma nem palmo de terra que se noo fabrique; eram sua insignia umas espigas

o

de cevada, significando n'ellas que era aquelle 0 fructo de sua m6r cultura,

10

ostentando no brac;:o esquerdo um escudo d'armas, denotando a nobreza dos

seus primeiros, Em presenc;:a do que fica exposto, noo e crivel que na Graciosa se

lr

encontrassem mattas primitivas.

"'0

(])

Em todo 0 tempo a Graciosa sentiu muita falta de lenha, e somente no anna de

Q.

1810 e que um ilustre parente dos condes de Sub-serra, pae do eX,mo Raymundo

X

Martins Pamplona Corte Real Senior abastado proprietario d'esta ilha, comec;:ou a

(])

povoar alguns picos de mattos baixos em que avulta principalmente a myrica

faya, que ainda hoje e 0 principal combustive!. Por aqui se conhece que a

plantac;:oo das mattas

e

muito moderna,

Com respeito 6 flora graciosense e dos Ac;:ores em geral. e muito digno de

consulta 0 importante trabalho d 'um iIIustre e benemerito naturalista trancez' que

de~ar1c,",enlo de biologic· uni"er,ldode do' O(;OI'IU . com Olill,ll'\lve'lllcllo 6e t)onlo <delc,;coa oporlodo '.:22 '1:0 do moe de devlo. 13 A i'T 9.'>01·8:)1 penlo delgodo· soo mlguel u.;;ore~ to m<l~' ddb!'nole~ v~c pi rnlemel. htlp I/wwwob,-,oc pl· le"l!foMeI '3:>11296650101 I 102· 'm )+:<5i ) 296 6SC lC-o

(14)

graciosa

2004

projecto

ha ann~s visitou esta ilha; a elle, mais do que a ninguem, deve a archipelago a

grande servi<;:o de compilar tudo 0 que havia de mais importante ate entao sabre

a flora a<;:oriana, cabendo-Ihe a gloria de descobrir mais de 150 especies ate

entao desconhecidas. 0 numero das differentes plantas que vegetam no

archipelago a<;:oriano, eleva-se a 736 especies.

Abaixo apresentamos uma breve noticia das plantas, que se encontram n'esta

ilha, algumas das quaes sao muito apreciaveis pel a principios alimentares que encerram, e outras pelo producto que no passado forneciam a industria e 00

commercia:

Corymbiferas: girasoL de cujas sementes se extrae bam oleo; malmequer,

dhalia, artemisa, absyntho, macela.

Umbeliferas: 0 meimendro, 0 stramonio, 0 nicotiana tabacum, que

produzem espontaneamente no ilha; a batata ingleza,

e

uma das principaes

plantas alimenticias do povo graciosense em geral.

Convolvulaceas: convolvulos batata, arvensis, collodium esculenfum. Labiadas: Alecrim, salva, rosmaninho, segurelha, hortela, cidreira.

Pomaceas: a pereira, macieira, de que ja ha alguma variedade, e 0

marmelleiro muito vulgarisado no ilha e de abundante produc<;:ao.

Amygdaleas: pecegueiro, damasqueiro, nespereira, amexeira, ginjeira.

Cruciferas: couve, nabo, repolho, de que hoje ha alguma variedade,

mosfarda, saramago.

Aurantiaceas: enconfram-se aqui alguns exemplares d'esta familia como a larangeira, 0 limoeiro, a limeira.

Papilionaceas: feijao, ervilha, chicharo, fentilha e ervan<;:o; legumes, muito saborosos e procurados tanto no ilha como fora d' ella.

Gramineas:

e

a mais importante de fodas as monocofyledoneas pelo

alimento que fornece 00 homem e aos animaes; a frigo, a ceveda, a centeio e a

milho sao de excellenfe qualidade e muito bem repufados sempre nos mercados.

A cevada consfitue a olimento<;:oo geral do pavo grociosense, sen do tombem a principal produ<;oo cerealifera do ilho. Encontrom-se alnda no graciosa mois algumas plantas opreciaveis pelos suos propriedades medicos, pelo seu usa no industria, Qutros de grande importoncio agricola no passOdo, pela seus productos oleasas e tinctoriaes. Principalmenfe 0 postel e a urzello canstituiom antigomente urn grande romo de commercia n'este ilho; porem as excessivos direifos com que sobrecorregaram a

primeiro, depais a concooencio do anil, extinguirom completamente eslas plantas e com elias uma

industria tlorescenfe e rico. Urzella: race/la tinc toria de Ach. Ainda hoje se exparta, mas em diminuta

quantidade esle preciaso lichen tinctorial, que tam grande impartancia leve no passado. Postel: isatis

tinctoria lin: genero do familia das cruciferas, comprehende plantas herooceas annuaes ou bisonnuaes, que crescem sob tados as temperaturas e em todos os terrenos. A especie principal, 0

isotis tinctaria, quasi do altura d'um metro, tem folhas d'um verde mar, cercando a lige, lanceoladas, prolangadas em duos auriculas; flores amarellas, pequenas, dispostas em uma ampla panicula; siliculas lineares pendenles multo escuras no est ado de maturm;:aa. t nos tolhas que reside a materia

calarante; para a abter, fazem·se primeira fermentar, reduzinda-as depois a um bolo ou postel, donde

veio 0 nome a esta planta. 0 usa do postel como planta tinctorial remonta a uma epoca muito

antigo; os antigos Bret6es empregavam-na para pin lor 0 carp03. Ruiva: rubia tincforum lin; a raiz

d'esta planta conlem uma substancia particular, chamada alizarine, a que deve assuos propriedades

tinctariaes; praduz urn belo vermelho rnuita solido. Espadono: phomium Na edode media, a pastel,

sendo a (Jnica planta que fornecia urn owl solido, fornou-se urn objecto de impartante commercia, eSDecialmente nos A<;:ares.tenax lin; da-se Derfeitamente n'esto ilha e cultivam-a Dora ator lenhos.

Esta excellente planta filomentosa podia ser de grande utilidade e proveita para a ilha, bern como a

urtigo, urtica niveo, cujo planla<;:oa se esl6 actualmente fozendo no relna e ilhos de S, Miguel e

o

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(I)

de-pol1omeolo dE' blologlo . unlve-r$ldode do, Ol;orel . compus univ~n,lcnc de ponle delO<'do a parlOdo ' ~22 'vo do moe de d~u5 13 A lOr 950 1-8:) 1 001110 del,.ado· sea fngueL, o<;orel -e 'na il' dd b.i·nOlel voe pi

(15)

graciosa

2004

projecto

Terceira com as melhores auspicios. Dedaleira: digitalis purpurea Lin;

e

muito recommendada pelos

medicos, principolmente em tades as molestias de corac;ao. Encontra·se no ilho. Verbasco:

verboscum topsus Lin; planta medecinol de variodos usos. Urze: erice ozorieD Hochsl; muito raro. Lauro:

persea ozorica; madeira rara no ilho. Corropateiro: ricinus communis Lin; os suos sementes produzem 0

conhecido oleo de riCino. FDic: myrica foio Ait; orvore sempre verde, multo vulgar no ilha, que forma

fodos os mottos, porem 0"inge pouco desenvolvimento. Alamo: populus alba Un;

e

muHo vulgar no

ilha e empregom~o em construcc;oes e instrumentos ogricolas. Buxo: buxus supervirens Lin; madeira multo TorO e de oconhodo desenvolvimento. Pinheiro

mansa: pinus pineo: madeira pouco vulgorisada e de inferior crescimento. Poejo: mentha pufegium:

herva medecinal conhecida. Sabugueiro: sambucus nigra; 0 cosimento das suas fothos e flores

promove a transpira<;:ao e para lal fim

e

vulgarmente empregado. Cicula: conium macula tum; tem

o

diversos aplicm;Oes na medicina. Meimendro: hyoscyamus: vegeta em grande abundancia e

U

encontra-se principalmente nos logares ermos da ilha e proximos do mar;

e

um dos mais perigosos

4=

venenos vegetaes e tem varios aplicac;Oes na medicina. Pepino de S. Gregorio: momordica e/aterium;

h6 aqui grande abundancia d'esta planta,

C

especialmente nos cominhosde beira mar;

e

medicinal. Papoula: papaver somnilerum; planta muito

vulgar onde se extrae 0 apio. Murta: myrlus communis; planta de jardim e a sua flor

ed

'uma tragancia

(])

muito suave. Morangueiro: frogario vesco; 0 cosimento das lolhas d'esto planta

e

vulgormente

empregado como diuretico. Agri6o: mostur1ium officina/e; esta planta encontra-se nos proximidades

U

do mar, e uso-se com muita vantagem nos molestias pulmonares sob diferentes preparados. Perrexil:

crithmum maritimum lin; encontra-se grande abundancia d'esta planta nos rochos e vinhos proximas

o

do mar, e d 'ella fazem os graciosenses apreciavel conserva. Sumagre: rhus coriaria lin;

e

empregada

10

esta planta, pela sua muita abundancia de tanina, no curtimenfo de pelles e vegeta no beira-mar.

u..

Jarro: arum vulgare lin; h6 no ilha excessiva abundancia. especialmente nos pomares. e 0 povo

emprego-o no nutri<;:60 e engordo de gado suino. Inhome: collodium escu/entum lin; 0 povo emprega

"D

o tuberculo d'esta plonta no seu sustento. Castanheiro: castanea vesco Gartn; esta bello arvare

er

ara

(l)

na ilha. e bern merecia ser propagada n60 s6 pera sua farmosura e tructo, como peta madeira de

construe<;oa que offerece. Carvalho: quercus peduncu/ata Lin; tambem

e

muita rara, apesor da sua

0..

recanhecida utilidode. Figueira: ficus carico lin; h6 grande abundancia d'esla arvore, apparecendo

X

algumos seculares e de fructo diversa. Gayaba: psidium pyriferum; j6 se vae propagando na ilha este

(])

fructa. Corac;ao de negra: anona cherimo/ia: encontram-se j6 alguns exemplares d'esta apreciavel planta dos trapicos. Maracuj6: passiflara edu/is; a sua cultura tern tido pauco desenvolvimento, apezar de ser uma planta muito apreciavel para lalodos e pela agradavel fructo. que produz. Martyrio:

passmora cOefu/eo; tern esta mimosa e delicada flor urn suco melifluo no calice. e desde tempos

remotos se enconlra n'estos ilhas, de que parece indigena;

e

conhecida tambem por Hor do paixQa. Ananazeira: Brome/ia brac teata Lin; encontram-se alguns exemplares d'esta planta em varios pomares do ilha. e os tructos apesor de silvestres noo sao desagradaveis; pena

e

noo se fer ainda introduzido 0

deportomenl0 de blologlo • unlvelsldode do, o<;ores . COP1PU$ ..nrver~Llario de ponlo d e,,<!ooa . aparlact-:- ·:'22

N O do moe ded~ 13 A P: 9501·8\)1 portia ae9000 , saol"'guel o;;ores e·mall· ddb~le~.vo<: 01

(16)

graciosa

2004

projec

t

o

g05lo pelos estufas, que ja h6 tonics annas existem n'olgumas ilhos do archipelago. Milho: zeo mays; este cereal constitue urn dos primeiros olimentos do pava, que convertendo-o em forinho e misturondo-o com a de cevoda, forma 0 seu pOo. Cevodo: hordeum hexostichon;

e

geralmente

obundonte a producc;ao d 'es1e cereal e pode consideror-se offoutomente 0 principal olimento do

pava. Trigo: triticum hybemum;

e

de excellente quolidade e sempre bem reputodo nos mercodos

onde apparece. Centeio: secole cereale; DOuce cultivo e par isso pavec prodvC;ao. Bononeira: muso

parodisiaca eo covendichii; encontro-se no ilho esla excellente planla, e muito conveniente serio que se tratasse do suo vulgariso<;Oo, porque clem de ser reconhecida utilidode 00 homem, d6 um ospecto muito particulot 6 terra.

Ahi fica tudo 0 que esta ilha apresenta de mois importante no reino vegetal.

cumprindo notar-se que recentemente se acham tambem introduzidos varios

exemplores de eucalyptus, de acacias, araucarias, bonksias, piconios excelsas,

criptomeriOs japonicas, magnolias e outros mais oriundas da America, que 6 sua

extrema beleza alliam umo reconhecido utilidade, remettidas pelo Sr, Francisco

Jose Gabriel. distincto horticultor belga, residente em Angra do Heroismo, que

pel a sua solicitude e dedica<;:ao muito tem augmentado e enriquecido a flora

a<;:oriona, introduzindo n'estas terras apreciados plantas, ate aqui quasi

totolmente desconhecidas, devendo-se-Ihe tambem a introdu<;:ao do opulenta

vinha lzabel/a que n'estes ultimos tempos tem tido uma vulgarisa<;:ao notovel em

todas as ilhas do archipelago, bem como os processos para 0 cultivo e planto<;:ao

do convo/vulos batata, alem de muitos outros relevantes servi<;:os prestados 6 ogicultura a<;:oriano,

Trotemos agora do fauna graciosense.

E

coso averiguado que os descobridores d'estas ilhos as encontrorom

completamente despovoados.

o

Depois, com a chegada dos colonos de diflerentes partes do reino e do

u

estrongeiro, foram intrOduzidos alguns onimaes domesticos.

, ­

o

que unicamente consta terem encontrado foram algumas oves de rapina

-

chamadas milhafres (Ialco buteo) que confundiram com os o<;:ores, donde deriva

c:

o nome das ilhas d'este archipelago.

Q)

u

Se bem que e de pouca importancia a launa graciosense, contudo

mencionaremos aqui 0 que ella principalmente apresenta.

o

Gado bovino: e limitodo a crea<;:ao d'este gada por lolto de pastagens, todavia

10

a ilha tem 0 necessario para os trabalhos agricolas e para consumo de seus

0>

habitantes, sem precisar recorrer 6 importa<;:ao de taes animaes. Nota-se uma

"0

singularidade na preferencio que geralmente se do 0 cor verrnelha do gada

Q)

Yocum, a ponto de na ilha inteira se encontrarem s6mente dois ou tres bois de cor

preto.

0.­

X

Esta ro<;:a e pouco corpulenta, mas resiste muito 00 constante trobolho do

Q)

lavrodor; poderia ser muito melhorada por meio da selec<;:ao e do cruzamento, se

para isso houvesse 0 necessorio gosto que se observa n'outras partes, Julgamol-a

proveniente da ra<;:a do Algarve, trazida antigamente para aqui pelo capitao

donatario Duarte Barreto, natural d'oquella provincia. Do gada ovelhum e muito

mediocre a cria<;:ao, e do caprino pouco se encontra tombem.

deportomenlo de blologlo • u"lvenldode dos oc;ores . compu~ ur,IVe<tltano de oc"fc delgoco apc:rlodc ~22

r...'O da moe de deV$ 13 A Pf 9501-801 =nlo delgodo \.00 miguel -a<;ores e·mall· ddb~role! \J6l: 01 Inlel"el hUp./JwW\"'.CQ uoe pi -lelelon~~ -351 1296650 101/ 102 · (0.>.1.,·].511 176 65:) I'Xl

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graciosa

2004

projecto

Do gado suino

e

abundante a creac;:ao e exporta-se annualmente grande

porc;:ao para os ilhos vizinhas.

Do gada cavaliar e muar

e

limitadissima a c reac;:ao, 0 que nao sucede com gada

asinine de que h6 consideravel abundancia em toda a ilha, podendo mesmo

asseverar-se que nao h6 lavrador, nem propnetano, nem jornaleiro que nao

possua um jumento para 0 seu servic;:o.

Depois dos animaes terrestres cumpre-nos lalar do launa iclyologica, e por essa

razao passamos a dar noticia dos peixes mais conhecidos em que abundam os mares e costas d'esta ilha recommendando mais uma vez oeste respeito a Fauna

a<;:oriana por Henri Drouet que nos servio de valioso auxiliar n'este trabalho.

Os peixes que aqui mais abundam sao os seguintes:

Cherne: polyprion cerniurn. Parga: chrysophris aurolus. Bicuda : sphyroeno vulgaris. Goroupo : serranus

scriba. Abroteo: motelia vulgaris. Mugem: mugil chela. Congro: muroeno conger. Salerno: pogellus bogaraveo. BodeOo: julis pova. Cavallo: scomber scombrus. Bonito: tynnus pelamys. Peixe rei: julis

specioso. Dourodo: coriphoena equiselis. Sardinha: engraulis encrasicholus. Enguio: anguilla

conariensis; h6 muito Obundancia d'este peixe nos paves do villa de Santo Cruz. como ainde he

pavec se observou por occosiao de serem limpos. Morea: muroena helena. Tortorugo: chelonia Midas.

Crustac;os: Lagosto: palinurus vulgaris. Carangueijo: cancet' moenos. Camorao: paloemon serratus.

Mol/uscos: Polvo: octopus vulgaris. Lope: patello. Craca: balanus t1ntinabulum; encontra-se este

apreciable morisco nos ilheos dos Homisiados, vulgormente chamados ilheos de baixo.

Alem dos peixes mais conhecidos que acima mencionamos, outros ha ainda

muito apreciados, vUlgarmente chamados enxova, bico-doce, lirio, peixe-gaU,

plumbeta, Irequentes n'esta costa, cumprindo notar que

e

tambem trivial a

passagem de alguns cetaceos pelos mares d'esta ilha, tendo varias vezes

acontecido presenciar-se de terra a pesca d'alguma balea, por navios que

apparecem de verao n'esta latitude com destin~ 6quella industria.

Passemos agora a dar noticia dos passaros e aves que se encontram n'esta terra:

Toutinegro: sylvia atricopillo. Melro: turdus merulo. Conario: fringilla serinus. Tentilhao: fringillo

canarienSiS. Estominho: sturn us vulgoris. Vinogreira: erithocus rubeculo. Pombo bravo: columbo

turricola. Codomiz: perdix cothumix. Peru: meleagris goJopavo. Golinho de Guine: numido meleagris.

Gallo: gallus domesticus. Gar<;:o: lorus tridactyl us. Mo<;:orico real: totanus fuseus. Cagorra: proceUaria

Puffinus. Garoj6o: stema hirundo. GOivota: larus argentolus.

Eis 0 que a ilha Graciosa apresenta de mais importante no reino animal.

I CORDEIRO -Hist. Ins.

2 HENRI DROUET - Cotolaga do nOlO dos A<;:ores

3 MR. BOUILLET - Dicc. Des Sciences et des Arts

In: IlHA GRACIOSA (ACORES) DESCRIPCAo HISTORICA E TOPQGRAPHICA. AntonJo Borges do Canto Monb:. 1883.

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depar1amenlo de blologla • ufllyenidade dOl Oo;Of~' • C:lffi.OC'~ u"",efsiI6Iio-c~ por 10 delgodo - op ollodo 1'22

ruo do moe de dew 13 A · PI 9501·801 pOnlO de'9Ccc; ~(jo rY'IIguel Q:;OIe!· e·mo.l dOi::!!n.:Jles lJac pi ,r ,le'oel' hllp /Jwwv.' <::b vo~ .,1 . lelelone~ ~'J!.iI : 2·16 650 1011 102 lox 1-tJ.!,I) 29~ 650 IO()

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graciosa

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projecto

usia de Parlicipontes

XI Expedi~Oo Ctentffica do Departamento de Biologic GRACIOSA 2004 7 0 15 de Junho de 2004 Anatomla e Taxonomla Antropologia Biologia MaJinho Botan/co Conservac;ao e Amblente Ecologla particioonte Antonio F. Martins (respons6vel)

Paulo Cristina Louren<;o Paulo Jorge MelO

Manuelo Uma (respons6vel)

Morio do Cooceic;Oo BetlencolX1

Jose Atevedo {respons6velj

Ana Cristina Cosio

Sergio Avilo

Moio Coro'no Arrvdo

Ana Rita Neto dos Reis

Daniela Gabriel Ferreiro

Manuela Isabel Parente Cardoso Stephanie Sonchez

Adriano Quintela

Nuna Miguel AtvOfO

Pedro Roposeiro

Ana Isobel COuto

Rui Soores Cosla

JoOo Brum

Moria I~sMachado

Mario JoOo Pereira (respons6vel)

luis Silvo

Vitor GonC;Olves

M6nico Mouro

Nuna Cordeiro

nogo

Jose

Molo Rosa Helena Prisco

Du04e Soares Furtado

Anunc:kJc;(lo Ventura Iresponsavel}

F6timo Melo Medeiros Ana Pronlo

Vera Lucio Pires

Ll..K"des do Corrno Valerio e Cunho

D6~o Leal

Cortes Medeiros

Sondra Monteiro Bruno Teixeiro

Regino Cunha (respons6vel) Vasco Garcia

Anuncia<;Oo Ventura VOnio Melo Lopes Susana Mol..K"O Cobrol Andre Amoral Roberto Resendes Bruno SimOes

lema do investlg ac¢o

Malacalagia Malacologia Malocologia Genedico de pepulo<;.Oes Genetico de populcx;.Oes Biotopes Marinhos Invertebrodos aQu61icOs

Moluscos

BiOtopos Marinhos

Aguos Interiores Alga!. lIorol5 Toxonomic de mocroolgos Biologic Morinho Inverlebrodos e espongl6ios Comunidades Utorais Inverlebrodos

Agua!. Interiores Aguas Interiores

Biologic Mc rinha Biologio Morinho Floro Plontos Invosoros A/gos Invent6rios Agricolos Plontos Invcsoras Roro Floro

Vosculores Endemicos

Protec<;.60 e Conservo<;.Oo OmitologiO

Conservc<;.Oo e Ambiente

Ac<;.oes de sensibilizc<;.OO ambienlol

Conservo<;.Oo e Ambiente

Conservo<;.Oo e Ambiente

Conservo<;.oo e Ambienle

Ac<;.Oes de sensibilizo<;.Oo ombientol

Ac<;.Oes de sensibilizo<;.oo ombienlol

Ecotoxicologio Coccinelfdeos NeL.K"6pleros Ecotoxicologio Coccineiideos Ecoloxicoiogio Neurapleros

Ecoloxicologio

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graciosa

2004

Entomologla Geografla Vertebrados Terrestres Audiovisuals LogisticO Comissao Organlzadora

lubo Oliveira (responsovel)

Jeremy McNeil (convile)

Jooo Ta vares

Bernard PintLKeou (convite)

Virgijo Vieiro Rasa Martins (convile) Jose Manuel Vrveiros

Jodo f'ortelro (responsovel)

Helena Colado

Andreio Botelho

Joana Codete

Joana Xavier Morio de Luz Mortin

Susana Locerdo

Marc o Santos

Pecto Monteiro

Ant6nio Medeiros

F6tlmo Melo Medefros (responsove l) Ana Pronto

Emanuef Podteco (respons6vel)

Torn6s Sousa

Gustavo Oliveira M Martins

JoOO Garno Monteiro

Hugo Felix

Duarte Soores Furtado (respons6vel)

Jose Manuel Tavares

Ricardo Macedo

Jodo Tavares (presidente)

Jose Azevedo

Duorl'eFurtcdo

projecto

Poro sil6ides

lepid6pleros

Prolec<;Oo Integrado

Inventario de Himenopleros

Artr6podes

Invenlorio de Prosit6ides

Recolha de Artr6podes

Gestao integmdo do orl0 costeiro

Gestao integrado do orlc costero

Gestao inlegrodo do arlo cosleiro

GestOo integrodo do arlo costeiro

GestOo integrodo do erla costeiro

Gestao integrodo do or1o costeiro

Gestao inlegrodo do 000 costeiro

Gestao inlegodo do orlo costeiro

Gesi60 integradO do orlo cosleiro

GestOo integrodo do 000 costeiro

Omitologio

OmitotogiO

Recotha de irnogens em foto e video

Recotha de irnogens em foto e video

Recolha de imogens em foto e video

Recolha de imogens em folo e video

RecOlho de imogens em folo e Video

Coordeno<;Oo Condu<;Oo de violuro ConduyOo de viOtLro

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rua do moe de deV\; 13 A Pf 9501-801 DQl'11c d e lqodo -\00 miguel O(;orel-e-mu.t: ddb!,l!";ole•. uQC 01 ir'Ilelflel. l-lIp.ilwww o::oooc pi -lele fonel 1'):\.11296650 101 /102 -lox 1 ~3.51129<1 <ISO 100

(20)

graciosa

2004

Malacologia

proje

c

to

Prof. Cotedratico A. FRIAS MARTINS Licenciodo PAULA CRISTINA LOUREN<;:O Tecnico Profissionol PAULO J. MELO

Estudo do Molocologio terresire do IIho Grocioso:

recolhos sistematicos de moluscos terrestres sobretudo

Oxychilus. no sentido de indogor sobre a toxonomio e

grupo.

Geografia Fisica e Humana

do genero evoluc;:ao do

Prof. Auxilior JOAO PORTEIRO Prof'. Auxilior HELENA CALADO Licenciodo ANDREIA BOTELHO Licenciodo JOANA CADETE

Licenciodo JOANA XAVIER

o

Licenciodo MARIA DE LUZ MARTIN

u

Licenciodo SUSANA LACERDA t;::::

Aluno MARCO SANTOS

, ­

+-Aluno PEDRO MONTEIRO

C

Tecnico Profissionol ANTONIO MEDEIROS

Estudos de Geogrofio Fisico e Humono:

gestao integrodo do arlo costeiro do ilho Grocioso.

ocupoc;:ao do territ6rio e estudo biofisico; ovolioc;:ao do estodo e dos press6es ombientois;

identificoc;:oo de condicionontes e de potenciolidodes;

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Analise do

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pontos fortes e frocos (end6genos 00 sistema). oportunidodes e

0..

omeoc;:os (ex6genos 00 sistema);

X

implementoc;:ao de um Sistema de Informoc;:oo Geografico;

<l)

definic;:ao de medidos de gestao do orlo costeiro.

deparlamenlo de biologlo' vnlverlldod. d Ol o<j:orel· comp.;s vn,venlloroc O!! ponto de'9O<1c oporlOdo 1"22 ''.lG dO mae de de~'! 13 A rr 9S01·8::11 porto del9Qdo ,ao -niguel -oc:ore~· ..,-moil: dob>J r-.oles \,JOC 01 r.ll':l nel: htip-/l·....wwdb.u:Jc.::;I · t~,elo"e' :. 3;;1) ~6 65~ 101 110'1 · lox 1,J,51 j ~96 6.50 10:)

(21)

grocioso

2004

Entomologia e Luta Biologica

projecto

InvC. Auxiliar LuisA OLIVEIRA

Prof. Tilulaire JEREMY McNEIL

Inv. Coordenador JOAO TAVARES

Charge de Recherche BERNARD PINTUREAU Tecnico Superior VIRGiLIO VIEIRA Licenciada ROSA MARTINS Aux. Tecnico JOSE VIVEIROS

Contribui<;:oo para 0 estudo dos arir6podes da IIha Graciosa:

Inquerito junto das entidades oficiais e de associa<;:6es de produtores,

sobre as principais pragas agricolas;

Inventario dos Lepid6pteros existentes na IIha;

Inventario de parasit6ides com interesse para 0 controle biol6gico de pragas agricolas.

Flora do IIha Graciosa

Prof". Auxiliar MARIA JOAO PEREIRA

Prof. Auxiliar Luis SILVA

o

Licenciado VICTOR GON<;ALVES

u

Licenciada MONICA MOURA

~

Licenciado NUNO CORDEIRO , ­

+-Licenciado TIAGO JOSE MOTA ROSA

c::

Engenheira HELENA PRISCA

(l)

Engenheiro Tecnico DUARTE SOARES FURTADO

U

o

10

<>

Estudos sobre a Flora da IIha Graciosa:

"D

herbario da ecoteca da IIha Graciosa; Q)

levantamento fotografico das especies para a base de dados do

Q.

herbario;

X

lista das especies e dos habitats onde existem e sua fenologia; Q)

levantamento cariogr6fico e analise da estrulura dos povoamentos de

Pittosporum undu/atum;

inventaria<;:oo das variedades agricolas regionais existentes na ilha,

atraves de amostragem e do estabelecimento de contactos com os

Agricultores e os Servi<;:os de Desenvolvimento Agrario da IIha Graciosa.

d(>parlam~nlo de biologlo - unlveuld(lde do, o~ofel ' camp~~ uf\jven,lcllc ae pOl-lo d-e1jtoco OPOllodo 1~22 IUQ do Olae de deu~ 13 A Of 9001.bOI ;lonlo o'els;ao'o . sao "ll-"Juel -rn;cre~ . e·ma L c:1dol' note} \Joe pi :ntelnel: http llwww dtlJJoc.pl lelele.rlll\ 10 ];';:1 2"6 6t J 10 1 I [02 10K J-J!.t;j296 650 100

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grocioso

2004

projecto

Biologlo Morlnho

Prof. Auxilior JOSE AZEVEDO Prof". Auxilior ANA CRISTINA COSTA Mestre SERGIO AVILA Licenciada MARIA CAROLINA ARRUDA Licenciada ANA RITA NETO DOS REIS Licenciada DANIELA GABRIEL FERREIRA Licenciada MANUELA ISABEL CARDOSO Licenciada STEPHANIE SANCHEZ Licenciado ADRIANO QUINTELA Licenciado NUNO MIGUEL ALVARO Licenciado PEDRO RAPOSEIRO Estagioria ANA ISABEL COUTO Estagiorio RUI SOARES COST A Tecnico Profissional JOAO M. BRUM

Estudante MARIA INEs MACHADO

Estudo dos Biotopos Marinhos e de Aguas Interiores:

estudo e coracteriza<;:oo das comunidades litorais e intertidais; levantamento e recolha de imagens;

taxonomia de algas litorais;

coracteriza<;:ao do flora e do fauna de agua doce - macrofitos, invertebrados, peixes e zooploncton:

o

prospec<;:ao de invertebrados marinhos - comunidades de espongiarios.

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C

Q)

Ecologio

ProfO. Auxilior REGINA TRISTAO DA CUNHA

U

Prof. Catedratico VASCO GARCIA

o

Profo. Auxilior ANUNCIA~AO VENTURA

10

Licenciada VANIA MELO LOPES

(>

Licenciada SUSANA MOURA CABRAL

Licenciado ANDRE AMARAL

-0

Tecnico Profissional ROBERTO RESENDES

Q)

Estudante BRUNO SIMOES

Q.

X

Q)

Biodiversidade em ambienles extremos de origem vulconica - estudo

ecotoxicologico no Fuma do Enxofre:

colheita de amostras de solo e invertebrados:

coracteriza<;:ao fisico-quimica do solo:

caracteriza<;:ao e medi<;:ao do biodiversidade.

d~PQr1grneonlo de blologio . vnfvenldode dOl o<;ore!. . CClmpL>~ ur.!veliil6rio de ponlo 6elgodo -opariodo ~"22

rue da m o:.e de dt;u~. 13 A -PT 9501·801 j;lcn1o o'eIgOCC'l' 100 -~;.,uel· o,ore~-e "nOli: ddb "ncte, voe 01 Internel- hllp I!,vww a b \Joe;:ll lelerone~ 1-35 111';[' 6::0 lU I ! ID2 10'< l . :)jll 2Yt; 6.51) 100

(23)

graciosa

2004

projecto

Inventaria<;:ao de coccinelfdeos e crisopfdeos da ilha Graciosa:

conhecimento das especies de coccinelfdeos presentes na ilha,

principalmente os que apresentam interesse em luta biol6gica;

estabelecimento de rela<;:6es tr6ficas para cada especie de

coccinelideo;

conhecimento das especies de crisopfdeos presentes na ilha.

Vertebrodos Terrestres do IIho Grocioso

Prof". Auxiliar FATIMA MELO MEDEIROS

Licenciada ANA PRANTO

Estudo dos Vertebrados Terrestre na IIha Graciosa:

detec<;:ao de aves raras:

sensibiliza<;:ao junto da popula<;:ao para a recupera<;:ao de animais selvagens.

o

u

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, ­

Conservoc;:oo

e

Ambiente

C

Prof". Auxiliar ANUNCIA<;AO VENTURA

ill

Prof'. Auxiliar FATIMA MELO MEDEIROS

Licenciada ANA PRANTO

U

Licenciada VERA LUCIA PIRES

o

Licenciada LURDES DO CARMO VALERIO E CUNHA

10

Licenciada DALIA CRISTINA LEAL

Licenciado CARLOSMEDEIROS

Lr

Tecnica SANDRA MONTEIRO

"D

Estudante BRUNO TEIXEIRA

ill

0..

X

ill

Estudos de Conserva<;:ao e Protec<;:ao do Ambiente:

ac<;:6es de sensibiliza<;:ao

a

popula<;:ao sobre a preserva<;:ao do meio

ambiente e ac<;:6es de limpeza.

departanlenta de blologlo . unlYenidade dot a~Ol~$ . camplJ~ uo,vefiit6rio de DOI"Ilc delgotic or.mlacto l -l'U

rl.KJ d~ moe de deus. 13 A- PT 9SO I -eO I ponlo delgodo ~6c rr~guel -o!;ores . e-moll. ddbu,\otes.uac pi

(24)

graciosa

2004

projecto

Antropologia

ProF. Auxiliar MANUelA LIMA Licenciada MARIA DA CONCEI<;:AO BEnENCOURT

Antropologio - Genetico de Populoc;:6es - DNA:

recolho de omostros de eslregac;:o bucol de lommas do IIho Grocioso e.

se possivel de outros ilhos do Grupo Central do Arquipelago.

Servi<;:os Audio-visuals

Operador de Meios Audiovisuais EMANUel R. PACHECO Operador de Reprogralia TOMAZ CARVALHO DE SOUSA Licenciado GUSTAVO OLIVEIRA MARTINS Estagi6rio JOAO GAMA MONTEIRO Aluno HUGO FELIX

Cobertura total em loto e video:

osseguram a cobertura total em loto e video dos diversos trabalhos a desenvolver pelos equipos de investiga<;:ao, quer no meio terrestre quer

no marinho.

0

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Logfstica

Engenheiro Tecnico DUARTE SOARES FURTADO Motorista JOSE MANUEL TAVARES Carpinteiro Principal RICARDO MACEDO

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CD

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10

Comissao Organlzadora

Investigador Coordenador JOAO TAVARES Prol. Auxiliar JOSE AZEVEDO Engenheiro Tecnico DUARTE SOARES FURTADO

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-0

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0..

X

CD

deportomento de blologlo ul'llver11dode dos o~ores . campu~ uni'lenila..lo de ponte del;adc . aporlado 1 ~22

run d o mOe :::le oaU'l 13 1\ pr 9SOt·80t par.tc de1godo -~oo IT".gI.tCl\ ot"OIel ' e "IlOII" ddb~rc:e5. '-'m:: :>1

(25)

graciosa

2004

projecto

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dep0r1Q",~nl0 de bIO)Qgio· vnlYenidode dos oo;:ores -cO""P~'$ urwersMl.lo de r"ot'.O ()el~o opa:todo I l.tl

'va do moe de deu! 13 A Pi 9501-801 per ta delga60 · soo r.-.'guel o~ore$ e mo.1: dob;'note~_uQ(: pI

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graciosa

2004

projecto

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Q.

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(27)

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Referências

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