» o
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - ENSINO INTEGRADO
ENF 0142 nfermagem a n`dade de Ac.240693 -4 NCHMH TCC UFSC T'tu o Atend mento de c popu ação rura na comu 9725 9042 UFSC Bsccsm c M CS .-‹ ..-‹ ,__ -« .-‹ ›¿ m CCSM TCC UFSC ENF 0142 Exl z
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
VIIIÊ UNIDADE CURRICULAR
"ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A
PoPULAçAo RURAL NA COMUNIDADE
DE cAcHoE1RA, MUNICÍPIQ DE
*PRAIA GRANDE - SANTA CATARINA."
RIENTADORES: ANTÔNIO DE MIRANDA WOSNY
JOSEL MACHADO CORREA
SUPERVI SORA: GI SELA ULIANO
ELABORADO POR:
.4¡.m41__-__ __
IDA ZOZ
MARIA T. FRAGA
NEIDE MARIA BAGGIO TERESA TECCHIO
__.._..'¡.&~__,.kz
1
K
"Que haveria de mais nobre para o
homem que conquistar uma vida
mais sadia e mais completa, eli-
minando os fatores patógenos crfi;
dos pela própria organização da
sociedade?"
Giovani Berlinguer
'
\
5
AGRADECIMENTOS
Aos orientadores do projeto e professores de Saúde PÉ
blica, extensionista da ACARESC de Praia Grande, funcionários
do CAVAM e colegas que direta ou indiretamente incentivaram e
colaboraram para a realização deste trabalho.
..
I II III IV V VI VII VIII SUMÁRIO - INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . .. - REVISÃO DA LITERATURA .... - OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . .. 3.1. Objetivos Gerais .... 3.2. Objetivos Específicos - MÉTODO . . . . . . . . . . . . _. - AVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . .. - CRONOGRAMA . . . . . . . . . . . .. - CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . .. - BIBLIOGRAFIA . . . . . . . .. ANEXOS . . . . . . . . . . . . . ..
I INTRODUÇAO
Este projeto será desenvolvido atendendo requisitos
da 8ë Unidade Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem
da Universidade Federal de Santa Catarina. Elaborado pelas
acadêmicas Ida Zoz, Maria Terezinha Fraga, Neide Maria Baggio
e Teresa Tecchio da decorrente fase. Terá a orientação dos dg
centes Antônio de Miranda Wosny e Josel Machado Correa, enfe;
meiros vinculados ao departamento de Enfermagem da Universida
de. A supervisão ficará a cargo da enfermeira Gisela Uliano,
funcionária da ACARESC (Associação de Crédito e Assistêcia Ru
ral do Estado de Santa Catarina), atuando na comunidade de
Praia Grande.
Optamos pelo Municipio de Praia Grande, pela existên-
cia de um Campus aproximado em convênio com a UFSC e Prefei-
tura Municipal, com uma estrutura compassada disponivel a nós
acadêmicas, possibilitando o desenvolvimento de um trabalho
de Assistência de Enfermagem à saúde rural.
Inicialmente partimos de Florianópolis sem um tema de
finido, sabíamos de antemão que o atendimento à saúde da comu
nidade rural é feito aleatoriamente, decidimos então, que du-
rante a primeira semana fariamos contato com as autoridadesdo
Municipio e lideranças da comunidade e sobretudo com a populg
çao em si. Apos varias reunioes e discussao em grupo constata
mos que praticamente nada é feito em Enfermagem Rural, sendo
6
~
uma área pouco explorada e nao existindo profissionais habili
tados para o desenvolvimento da mesma.
"Há no mundo uma raça de homens com instintos sagra-
dos, com divinas bondades de coração, com uma inteligência se
1 . , ~ ~
rena e lucida, com dedicaçoes profundas, e de adoraçao pelo
bem, que sofrem, que se lamentam em vão." (17)
~
. Atualmente tanto a populaçao urbana como rural presen
ciam e vivem momentos de grande expectativa, as = autoridades
~ ~
responsáveis pela administraçao do pais sao em grande parte
precursoras do descrédito de que, o progresso pode vir
acom-~
panhado de melhores condiçoes de vida. Restando uma parcela
desta responsabilidade aos profissionais das mais «.diversas
áreas. Indivíduos oriundos da dita sociedade eletizada, fre-
quentam universidades sem grandes sacrifícios, ao passo que
individuos sofridos e trabalhadores percorrem caminhos de an-
Í z . u 'U .
gustia e rejeiçao para ingressarem em um curso superior.
Convenhamos lembrar que, a enfermagem é considerada
uma classe trabalhadora e assalariada, porém, possuindo tam-
bém seus pequenos burgueses. Relembrando uma das precursoras
de enfermagem, Florence Nygthingale, sem negar seus méritos ,
dicotomizava as estudantes de enfermagem, onde existiam as es
tudantes eletizadas e consequentemente as de origem proletá-
rio. Tendo as últimas a obrigação de prestar serviços "práti-
cos" e as primeiras efetuarem a intelectualidade da Enferma-
gem.
~
Entre os fatores que contribuem para a má formaçao de
um profissional, especificando o profissional enfermeiro, é a
direção que o curso dá para a área curativa e principalmente
por não se fundamentar na realidade do pais. Nos é transmiti-
do nos bancos da universidade, uma visão deteriorizadora da
enfermagem como profissão, institucionalizando o desestímulo
~
para a iniciativa e criaçao, consequentemente criando
profis-~
sionais alheios, a uma formaçao teórica conjunturada com a
consisten-1
7
te, ficando provavelmente o profissional com deficiência na
participaçao, organizaçao, elaboraçao e execuçao de trabalhos
comunitários.
Muitos se perguntam porque realizar trabalhos com a
~
comunidade, se nao há continuidade?
A confirmação de que não há critérios em trabalhos cg
munitários, se faz presente com as criticas “desestimuladoras
do tipo "povo nasceu assim, provável morrer assim."
Justificamos a realização de proposta de nosso proje-
to, baseando-se na necessidade de reverter à comunidade, de
uma forma consistente e equilibrada, o que nos foi oferecido
durante os anos de formaçao acadêmica, e que posteriormente
utilizaremos como profissionais.
Objetivamos oferecer uma assistência integral com sen
tido individualizado, compassado com a necessidade da coleti-
~ ~
vidade. Nao tratando como único, mais ao mesmo tempo nao mas-
sificando.
Origina-se a necessidade de conviver com a comunidade
discutindo seus anseios e conquistas. Inserindo a auto-criti-
ca, obviamente com estrutura apartidária, que se r faz sem
agressões moralistas, e sim com confronto com a realidade, eg
fatizando seus direitos e deveres para modificar a sociedade.
~
Conforme afirmaçao da Alma-Ata de 1978 de que "Os cui
~
dados primários de Saúde sao essenciais para que o mundo al-
cance, um futuro previsível, um aceitável nivel de saúde, co-
mo parte do desenvolvimento social e dentro do exercicio so-
cial. Igualmente válidos para todos os países, do mais avança
do até o menos desenvolvido, assumem porém, formas que variam
em função de padrões politicos, econômicos, sociais e cultu-
rais. Essencialmente para os países em desenvolvimento sua
necessidade é premente." (4)
A rede de atendimento a saude da comunidade de Praia
,_
8
Grande, compõem-se de três postos de saúde municipalizados.
Localizando-se, um no centro de Praia Grande e dois nas
comu-~
nidades: Mae dos Homens e Cachoeira. No posto de saúde de
Praia Grande os recursos humanos são mantidos pelo departamen
to de saúde pública.
Atualmente o posto de Mãe dos Homens e Cachoeira aprg
sentam quadro sofrivel no atendimento ã comunidade. Pois, os
mesmos contam com a ausência de profissionais habilitados pa-
ra proporcionar um atendimento digno e individualizado a cada
componente da comunidade. Constam nos dois postos apenas duas
funcionárias da Prefeitura Municipal, sem quaisquer qualifica
ções, onde as mesmas tentam sozinhas solucionar aparentemente
os problemas apresentados pelas pessoas que ali chegam. Procu
ram encaminhar os casos que necessitam de um atendimento ime-
diato ao centro de Praia Grande.
Diariamente chegam aos referidos postos, pessoas pe-
dindo e aclamando remédios, deixando transparecer os habitan-
tes na sua maioria que estão condicionados e decididos que a
~
cura de seus males só se consegue através de ingestao de med;
camentos. É fato curioso, a insistência de tentar ganhar med;
camentos, os clientes argumentam que "estou doente e quero rg
médio", quando se insiste em que tipo de remédio estão queren
~
do, as respostas sao as mais variadas. Haja visto da quantida
de numerosa de farmácias existentes em Praia Grande, onde o
número de habitantes não é tão expressivo para que haja um
número tão elevado.
O posto de saúde localizado no centro de Praia Grande,
funciona com um médico, que atua em torno de duas horas diá-
rias, ficando disponivel ã comunidade doze fichas para atendi
mento, em visto da demanda ultrapassar este limite, muitas pes
~
soas chegam ao posto em vao embora sem serem atendidas.
O atendimento de Enfermagem é feito por duas atendén-
tes onde as mesmas atuam efetuando as descrições dos 'pacien-
9
de vacinas, curativos, administraçao de medicamentos e outros.
A prioridade estabelecida para o atendimento são para gestan-
tes e crianças.
O funcionamento e atendimento do posto da Praia Grande
é questionável quando sua amplitude de atendimento ã
comunida-~
de. A ausência de mais profissionais, a límitaçao do número de
exames que podem ser autorizados e justamente com a mentalida-
de da comunidade, e não acreditar nas orientações básicas de
~
prevençao e sim justificar sua cura somente com remédios.
O Hospital existente é de rede privada, com capacidade
de 70 (setenta) leitos, onde foi estabelecido o atendimentodiá
rio de dez pacientes conveniados com INAMPS ou FUNRURAL, fora
deste limite os atendimentos sao efetuados somente se o pacien
te se responsabilizar pelo pagamento.
~ z ~
Segundo Dr. Joao Jose Matos, o hospital nao consta com
um quadro de profissionais de Enfermagem habilitado para desen
volver um trabalho mais rico e confiável.
Conforme informações obtidas do Secretário da Saúde
Sr. Teodolino a construção do hospital, efetuou-se através de
~ ~
regime de mutirao pelos habitantes, ficando a administraçao do
hospital a cargo dos padres "capuchinhos", os mesmos mais tar-
de venderam a instituição para um grupo de médicos. Tornando-se
~ ~ r
assim uma instituiçao privada. Nao ha registro de nenhuma ma-
~ ~
nifestaçao da populaçao frente este ato de desrespeito ao tra-
balho e a conquista da comunidade.
Devido a implantação do SUDS (Sistema Único Decentrali
zado da Saúde) foi realizada em Criciúma uma reunião com o Se-
cretário da Saúde Martinho Guizzo, autoridades
administrati-~
vas e de Saúde dos Municípios da Regiao Sul do Estado, conüflfio
com a participação da Acadêmia de Enfermagem Ida Zoz, foi des-
tinada uma verba de NCz$ 36.000 (trinta e seis mil cruzados
novos) para o ano de 1989.
lO
Praia Grande-SC, elaborado em janeiro de 1988 pela SUDESUL,
PREFEITURA MUNICIPAL DE PRAIA GRANDE, ACARESC e BANCO DO BRA-
SIL - FUNDEC (l) as principais doenças do Municipio são: "Sub-
nutrição e diarréia disputando o primeiro lugar,
posteriormen-~
te infecçao respiratória, verminose em geral, cáries dentárias
pobreza acentuada, doenças cardiacas, câncer, neuroses, dete-
riozação do relacionamento humano."
Entende-se por "Campus Aproximado" a extensão da Uni-
versidade através de um mini-campus universitário sediado em
uma regiao ou municipio incluido no Distrito Geo-Educacionalou
área de influência da Universidade.
Segundo dados do projeto de implantação e programa de
~
açao do Campus Aproximado dos vales de Araranguá e Mampituba-
CAVAM, a origem do campus começou a partir de abril de 1984,
~
quando realizado pela FUCRI, GAPLAN e RCE (FUNDAÇAO EDUCACIO
NAL DE CRICIÚMA), (GABINETE DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GE-
RAL), (REDE DE COMUNICAÇÕES ELDORADO), um diagnóstico da micro
região do Extremo Sul do Estado de Santa Catarina que congrega
~
nove municípios em torno da Associaçao dos Municipios do Extrg
mo Sul Catarinense - AMESC. Com base no referido diagnóstico ,
no segundo semestre de 1984, os coordenadores de extensão da
~
UFSC e UDESC elaboraram uma proposta preliminar de implantaçao
de um "Campus Aproximado" na região para análise e discussãoeg
tre os dirigentes da UFSC e UDESC, das duas fundações educacig
nais (FESC e FUCRI) e da AMESC.
A implantação do CAVAM, aconteceu em 22 de fevereirode
1985, com O objetivo de aprimorar as condições econômicas, so-
ciais e culturais da população e, retroalimentar o ensino e a
pesquisa através da extensão. Mantendo assim, na região uma eg
trutura minima e permanente que garanta a presença continua da
universidade através de projetos das mais diversas áreas e prg
gramas de apoio às açoes empreendidas pela comunidade, pelo mu
nicipio e pelos planos Estaduais e Federais para a área.
As universidades responsabilizaram-se pelos recursos
ll
humanos especializados garantindo a presença de um diretor pg
ra coordenar as ações do campus, bem como enviar supervisores
dos projetos sempre que se fizer necessário.
As autoridades locais e Órgãos conveniados se responsa
bilizaram pela base fisica, sua manutenção e serviços de apoio
Atualmente atuam no campus os cursos de Enfermagem, Bi
blioteconomia, Odontologia e Serviço Social da UFSC, além dis-
so professores e técnicos administrativos da UDESC.
O CAVAM tem por sede o Municipio de Praia Grande.
O Municipio de Praia Grande está localizado no Extremo
Sul do Estado de Santa Catarina, sob os pés da Serra Geral, fg
zendo divisa com o Estado do Rio Grande do Sul. Limita-se ao
Norte, com o Municipio de Jacinto Machado, ao Sul com o Riobwg
pituba (Municipio de Torres-RS), a Leste com o Municipio de
~ ~
Sao Joao do Sul e a Oeste com a Serra Geral (Municipio de Cam-
bará do Sul).
A distância que o separa da Capital do Estado é . de
294 Km.
Hidrograficamente o Municipio pertence a bacia do Rio
Mampituba, sendo banhado pelo próprio Mampituba, em suas por-
ções_média e alta e pelos seus afluentes: Pavão, Três Irmãos,
~
Leao, Canoas, Cachoeira e Faxinal.
Quanto ao aspecto geomorfológico o Municipio de Praia
Grande é formado por duas regiões,planicies e escarpas '
sedi-
mentares. Em relação a cobertura dos solos, as planícies são
temporariamente cultivadas com fumo, arroz, feijão, mandioca ,
milho e permanentemente nas áreas mais acidentadas com banana
que compreende 50% (cinquenta porcento) do território.
~
O clima é temperado do tipo seco sem estaçao úmida.
12
dividindo-se em 8 (oito) localidades, sendo a sede do Muni-
cipio e sete comunidades rurais.
~
O inicio da colonizaçao deu-se por volta de l890, pe-
los portugueses. Em 1917 destacou-se um progressivo crescimen
to no setor agricola, instalando-se os primeiros comerciantes
Praia Grande até 1843 foi Distrito de Araranguá, pas-
sando em 1944 para o Municipio de Turvo. Em 21.06.58 foi cria
do o Municipio de Praia Grande, instalado em 19.07.58.
A economia é essencialmente agricola sendo voltada pg
ra produtos como: arroz, milho, fumo, banana, feijao, cana-de
açucar e mandioca. É caracterizado pela pequena propriedade
~ ~
com utilizaçao de mao-de-obra familiar. A lavoura de cana-de-
açucar, milho e mandioca é para trato de animais e do próprio
Municipio. A agropecuária é de subsistência, apresentando um
~
rebanho de pouca expressao econômica.
Segundo o Diagnóstico sócio Econômico do Municipio de
Praia Grande-SC (l) "a infra-estrutura produtiva é
satisfató-~
ria, sendo que a produçao de arroz é adquirida, parte pelo Gg
verno Federal, e parte pelos Engenhos de Beneficiamento da lg
~
calidade. A produçao de fumo é comercializada com as fumagei-
ras. A produção de feijão é consumida na própria região. A
~
produçao de banana é vendida para caminhoneiros, que a escoam
para outras localidades."
Levando-se em consideração a condição da pessoa
físi-~
ca ou juridica que detém a responsabilidade de exploraçao do
estabelecimento, este pode ser na forma de proprietário,
ar-~
rendatário, parceiro e agregado. Na condiçao de .proprietário
da terra encontra-se 65% (sessenta e cinco porcento) dos pro-
dutores e 35% (trinta e cinco porcento) na condiçao dearnafia-
tário ou agregado.
f z
A estrutura fundiaria do Municipio de acordo com o
último senso agropecuário de SC, realizado em 1980, caracteri
r
13
zou-se Praia Grande por propriedades de pequeno porte, sendo
a área média dos estabelecimentos de 19 (dezenove) hectares.
Segundo o plano anual de trabalho da ACARESC para o
Município de Praia Grande(l3) "a populaçao de 1985 era 7.321
(sete mil, trezentos e vinte e um) habitantes, sendo que 5.671
(cinco mil; seiscentos e setenta e um) na área rural, e, L650
(mil, seiscentos e cinquenta) na área urbana. Estima-se atual
mente 9.000 (nove mil) habitantes)."
Com base nos dados do senso de 1980, 41% (quarenta e
um porcento) da população de Praia Grande são menores de 15
(cinco vírgula nove porcento) acima de 65 anos ,
&O o\°
anos e 5
~
caracterizando uma populaçao jovem. Comparando com o Estado
de Santa Catarina observa-se que 38% (trinta e oito porcento)
dos catarinenses estão concentrados nos grupos de até 15 anos
e 54% (cinquenta e quatro porcento) acima de 65 anos.
Quanto a classificação por sexo em 1980 existiam ¶L3%
` \l o\°
(cinquenta virgula três porcento) de homens e 49 (quarenta
e nove vírgula sete porcento) de mulheres, sendo que na zona
U1 o\°
urbana 47 (quarenta e sete vírgula cinco) de homense $L5%
(cinquenta e dois virgula cinco porcento) de mulheres e na zg
N o\°
na rural 51 (cinquenta e um virgula dois porcento) de ho-
mens e 48,8% (quarenta e oito vírgula oito porcento) de mulhg
res. 0 tamanho médio das famílias é de 4,7 pessoas por fami-
lia.
O Município de Praia Grande conta com 29 (vinte e ng
Ve) escolas de 19 Grau, sendo que 20 (vinte) pertencem a rede
`~
estadual e 9 (nove) a rede municipal. Destas, 3 (três) estao
localizadas no perímetro urbano e as demais na zona rural.
Conta ainda com uma escola de 29 Grau estadual localizada no
perímetro urbano.
Segundo dados obtidos pelo IBGE no censo de 1980, a
~
taxa de alfabetizaçao é de 75,97% (setenta e cinco virgula ng
14
Entre os elementos que concorrem para que o indivíduo
tenha acesso a educação está o fator rendimento, isto signifi
ca que a escolarização é facilitada para a classe que dispõem
de maiores recursos econômicos podendo esta chegar a niveis
mais elevados de escolaridade. Assim, os que possuem menos rg
cursos restrigem-se as séries do ensino primário, muitas ve-
zes não conseguindo conclui-lo devido as retiradas frequentes
das crianças da escola, muitas vezes para serem utilizadas cg
mo mão-de-obra na agricultura, o que acarreta não só
proble-~
mas de aprendizagem como uma evasao acentuada.
Segundo Diagnóstico sócio econômico do Municipio de
Praia Grande(l), "a responsabilidade do abastecimento da água
da zona urbana é da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e
Esgotos), sendo a mesma captada no Rio Mampituba, acima da ci
dade. -
Na zona rural o abastecimento de água é realizado
através de poços, vertentes e/ou rios.
A situação do sistema sanitário (esgoto) no centro da
cidade é precária, visto que as ligações domiciliares são fei
tas ao esgoto pluvial, quando existe este serviço no logradou
ro e jogado in-natura nos rios. O restante é ligado a valetas
ou diretamente nos rios ã céu aberto.
Na zona rural os espaços mais amplos permitem a util;
~
zaçao de fossa e sumidouros.
Praia Grande possui:
- l (um) Lion Clube;
- l (um) Centro Comunitário;
- 9 (nove) Escolas Municipais;
- l (uma) Escola Estadual de 29 Grau; e
- 20(vinte) Escolas Estaduais.
Conta ainda com os seguintes serviços de utilidade pá
blica:
15 - BESC; - Banco do Brasil; - Banco Meridional; - CASAN; - CIDASC; - Coletoria Estadual; - Delegacia de Policia; - APAE;
- Hospital de Caridade Nossa Senhora de Fátima;
- 3 (três) Postos de Saúde;
- Igreja Matriz;
- Agência de Correios e Telégrafos;
- Rodoviária;
- Prefeitura Municipal;
V
- Sociedades: CTG - Porteira do Faxinal e,
SOREFA - Sociedade Recreativa Francisco
Alves; e
- Associação de Classe - Sindicato dos Trabalhadores
~
Rurais.
Integrando o Municipio de Praia Grande, temos a comuni
dade de Cachoeira, comunidade esta já trabalhada por acadêmi-
cas de Enfermagem da_VIIIë Unidade Curricular.
A comunidade de cachoeira começou a ser habitada em
1950. Pelo censo de 1980, Cachoeira registra uma população de
1.178 (mil, cento e setenta e oito) habitantes.
O lazer da comunidade constituem-se das tradicionais
festas de igreja e bailes.
A situação sócio-econômica é de média a fraca: 68%
(sessenta e oito porcento) da comunidade tem apenas o neces-
sário para sobrevivência; 30% (trinta porcento) são pobres,
l\) o\°
não tendo o suficiente para manter-se e apenas (dois porceg
tos) são considerados de boas condições sócio-econômicas.
16
da comunidade é portadora de verminose, sendo que 80% (oitenta
porcento) contém até 3 (três) tipos de vermes.
A religião predominante na comunidade é a Católica
~
II REVISAO DA LITERATURA
"O Estado, como força hegemõnica, constitui-se num Es-
tado de Classes, de manutenção de ordem capitalista, também no
setor saúde desempenha esse papel. A política de saúde no Bra-
sil como no restante das relações econômicas e politicas é, bg
sicamente, centralizadora e concentradora de renda. Hoje ela
representa, fundamentalmente, os interesses do capital monopo-
lista." (5)
Constatamos que a realidade de saúde no Brasil, gira
em torno de todo um sistema político, econômico, social e cul-
tural, presente na realidade do país.
Em uma sociedade capitalista; conduzida por multinacig
nais, a saúde tornou-se um comércio monopolizado, onde os indi
víduos não se preocupam em promover a saúde em níveis eficazes
I z \ z z z
e acessiveis as camadas de baixa renda; sendo o qual a maioria
existente na realidade dos paises subdesenvolvidos.
"A saúde de um povo é o resultado do conjunto de con-
dições em que este vive e trabalha. Quem vive mal, se alimen-
ta mal, trabalha em condições inadequadas, com baixos salá-
rios que lhes são insuficientes para manter-se a si mesmo e a
sua familia, tendo um processo de saúde e enfermidade diferen-
18
Segundo MARX (ll) "Para que o sistema capitalista vieg
se ao mundo foi preciso que ao menos em parte os meios de pro-
duçao ja tivesse sido arrancados sem discussao aos produtores
que os empregavam para realizar seu próprio trabalho; que es-
~ ~
ses meios de produçao se encontrassem nas maos dos produtores
comerciantes e que estes os empregassem para especular o traba
lho dos outros."
"Por exemplo, o capitalismo, traz consigo o surgimento
"teorias reducionistas" de onde a enfermidade passa a ser vis-
ta simplesmente a partir de elementos biológicos, desconhecen-
do-se os sociais, ou a partir de elementos puramente psicológi
cos e sociais prescindindo dos biológicos".(7)
A OMS define
estar fisico, mental
plexidade de fatores
adequado de saúde.
Como poderia
estar físico, mental
"a saúde como um estado de - completo bem
e social." Este conceito abrange uma com-
influenciáveis para se atingir um estado
um trabalhador assalariado atingir um bem
e social se ao amanhecer fatos determinan
~
tes como nao possuir subsídios alimentares minimos para ofere-
cer a familia, transporte adequado para o trabalho e principal
mente venda de força de seu trabalho ã burguesia por um salá-
rio irrisório e castrante. 7
Uma questão polêmica que leva o trabalhador rural a eg
tagnação, é sem dúvida a má distribuição de terras no Brasil.
Propiciando aparecimento de grandes latifundios, muitos deles
improdutivos e outros com apoio do Governo, investe na monocul
tura, produzindo para exportação, desfalcando o abastecimento
interno e levando o pais a importar outros gêneros alimentí-
cios. O que acarreta um aumento elevado dos alimentos no mercê
do, impossibilitando assim, ao trabalhador o poder de adquiri-
las.
Caracteriza-se Cachoeira, comunidade onde iremos atuar
19
~
Conforme a afirmaçao do Movimento dos Trabalhadores Ru
rais sem Terra (12) "se no Brasil fosse desapropriado um lati-
fundio em cada Estado com exceção de Amazonas, Pará e Amapa se
ria colonizado, teria-se um total de 21 latifundios de1L895¿mO
(quatro milhões; oitocentos e noventa e cinco) hectares. Dis-
tribuindo-se em lotes médios de 15 (quinze) hectares, daria pg
ra assentar 326.000 (trezentos e vinte e seis mil) familias de
trabalhadores em terra."
Sendo o Brasil atualmente, 8ë
~
nao faz com que disfigure o quadro de
brevivência num pais considerado rico
to território a ser explorado. Não se
potência mundial, isso
miséria e luta pela so-
em matéria prima com vas
tem a preocupação de me-
lhorar a economia, aumentando consequentemente a qualidade de
~
vida da populaçao.
No ano de 1978 realizou-se na URSS a Conferência Inter
nacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-
Ata. "A Conferência declarou que, no mundo atual
principalmen-.
te dos paises em desenvolvimento a situaçao de saúde de cente-
nas de milhões de pessoas é inaceitável. Mais da metade da po-
~ ~
pulaçao mundial nao usufrui os beneficios de um adequado aten-
dimento de saúde."(4)
A Conferência de Alma-Ata-78 coloca que, "os cuidados
~
primários sao cuidados essenciais de saúde baseados em métodos
e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e sg
cialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivi
~
duos e familias da comunidade, mediante sua plena participaçao
e a um custo que a comunidade e o país pode manter em cada fa-
se de seu desenvolvimento, no espírito de auto-confiança e au-
todeterminação. Fazem parte integrante tanto do sistema de saá
de do pais, do qual constituem a função central eno foco prin-
cipal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da
comunidade. Representam o primeiro nivel de contato dos indivi
duos, da familia e da comunidade com o sistema nacional de saá
de pelo qual os cuidados de saúde sao levados o mais aproxima-
20
constituem o primeiro elemento de um continuado processo de
assistência à saúde." (4)
~ _
_ "
Durante a realiazaçao da Alma Ata, foi lançado um mg
vimento a favor da saúde para todos no ano 2.000." BRYANT (3)
~
coloca (dez anos após a elaboraçao da Alma-Ata) que, "Esta é
a exigência de justiça.Ninguém deve ser posto de lado, por
mais pobre que seja, mais afastado que viva. Se não é pos-
sivel servir todos deve ser prioridade os com mais necessidai
"' ' n
de. Estes sao os todos da Saude para Todos. Declara ainda
que, "... parece que os progressos realizados variam imensa-
mente de pais para pais e de região para região, e se compa-
rarmos os paises mais desenvolvidos estaremos a comparar pro¬
21
Apanhado geral das políticas de Saúde do País.
No final do século XIX e inicio do século XX existia
no pais a medicina liberal e as Santas Casas - davam
atendi-~
mento a populaçao em geral, realizada pelas religiosas. Nes-
te século era comum as doenças de massa e as pestilanciosas
aumentando progressivamente.
Em 1906 ocorre a criação do Departamento Nacional de
~
Saúde Pública, primeiro órgao estatal de saúde no pais, liga-
do ao Ministério da Justiça e coordenado “por Osvaldo Cruz.
Teve inicio na área urbana posteriormente atingindo a área ru
ral. Nesta mesma época através da organizaçao do serviço pe-
los sanitaristas Osvaldo Cruz e Carlos Chagas, através de con
~ `
vênios com fundaçao Americana, trouxeram as primeiras Enfer-
meiras para o Brasil. .f
Em 1922 foi fundada a primeira escola de enfermagemno
f
Brasil chamando¬se Ana Neri.
Em 1923 através da Lei Elói Chaves foi criada a CAPs
(Caixas de Aposentadorias e Pensões), foi o primeiro embrião
daPrevidência Social do Brasil, englobando assistência médica,
aposentadoria, pensão e seguro. Era gerido pelos empregados e
empregadores.
Em 1933 ocorre a criação do IAPS (Instituto de Aposeg
~
tadoria e Pensao), ligado ao Ministério do Trabalho. Era geri
do por empregados e empregadores e o Estado.
Nos anos 40 com o surgimento da classe operária, cria-
se o sistema previdenciário, com assistência médica voltada a
área curativa, assegurando a produtividade no setor indus-
trial e os interesses capitalistas do setor saúde.
Em 50 "a Saúde Pública perde cada vez mais a sua im-
portância, cedendo lugar para a assistência induvidualizada e
Enfer-22
magem passando da Saúde Pública para a área hospitalar.
Na década de 60 e 70 ocorre a passagem do modelo "popu
lista" para o regime autoritário, implantado em 64 pelo golpe
militar, onde o Estado intervem na saúde, unificando os insti-
tutos num só organismo previdenciário - INPS (Instituto Nacio-
nal da Previdência Social).
Em 1975 ocorre a Vê Conferência Nacional de Saúde - dis
~
cute programas de extensao e cobertura nos três niveis de ateg
~
dimento (primário, secundário e terciário), regionalizaçao dos
serviços. Após um rearranjo realizado no setor saúde pelo Esta
do é promulgada a Lei do Sistema Nacional de Saúde, dividindo
em cargo das ações preventivas para o Ministério da Saúde e
~
das açoes curativas para o Ministério da Previdência Social.
No final dos anos 70 e inicio dos anos 80 retoma-se no
Brasil o debate sobre o setor Saúde. "Com o agravamento das
condições de vida da população, mais pobreza, e consequentemen
te uma piora nas condições de Saúde do povo brasileiro, surgem
~
novas propostas de reorganizaçao do setor Saúde, como o PREV-
SAÚDE, modificando várias vezes e arquivado por forças das em-
presas médicas e das grandes indústrias de equipamentos e med;
~ , ~ I .
camentos, bem como pelas pressoes da Associaçao Medica 'Brasi-
leira, pois esta proposta continha caracteristicas estatizan-
tes, estendendo a cobertura de saúde a toda população.
~
Após 1978, com a organizaçao dos trabalhadores urbanos
e rurais e das entidades do setor Saúde, tem-se pressionado o
Governo no sentido de priorizar as politicas sociais, de uni-
versalizar a assistência de Saúde, de participar das decisões
~
para o setor e atender as reivindicaçoes trabalhistas dos tra-
balhadores de saúde. O debate está em curso, mas fundamental-
mente o modelo curativo, individual, privativo e hospitalar é,
hoje, a essência da organização de saúde no pais.
Surgiram novas propostas de reordenação do setor Saúde
23
~
ria - CONASP, elabora um plano de reorganizaçao da previdência
usando algumas idéias contidas no PREV-SAÚDE, mas mantém into-
cável o setor privado." O CONASP desdobra-se nas Ações Integra
das de Saúde - AIS em 1986.
'
Em 1986 ocorre a VIIIÊ Conferência Nacional de Saúde
chamada Conferência Histórica, permitindo a participação da pg
pulação e delegados de várias entidades civis. Surgiu a propos
ta da realização da Reforma Sanitária dividindo-se em três pon
tos principais:
19) - Saúde como direito de todos e dever do Estado;
29) - Financiamento do setor; e
39) - Criação do SUS (Sistema Único de Saúde), poste-
riormente SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde), regig
nalizado e hierarquizado, igualitário e de acesso universal a
toda população com estratificação progressiva. Com o SUDS foi
implantado a Municipalização do Serviço de Saúde e está sendo
criado nos Municípios as CIMS (Comisšao Interinstitucional Mu-
nicipal de Saúde), com representantes da Comunidade, Estado e
Pais. .
Cabe a CIMS, planejar, coordenar e avaliar as ações de
saúde do município, conforme as normas do SUDS e elaborar um
plano Municipal de Saúde.
A Secretaria de Saúde ficará responsável, pela supervi
~
sao, apoio e repasse de verbas. Percebe-se na maioria dos Mun;
cipios uma falta de organização e também grande :zinsatisfação
por causa da pouca informaçao e repasse de verba insignifican-
III* OBJETIVOS
3.1. Objetivos Gerais
3.1.1.
3.1.2. 3.1.3.
Elaborar o levantamento da situação atual dos
problemas de saúde existentes na Comunidade de f;:
. 3' *c
Cachoeira; 'Í
Prestar atendimento de Saúde ã população de
Cachoeira ã nivel de Atenção Primária;
Reorganizar o posto de Saúde da Comunidade de
Cachoeira. 3.2. Objetivos Específicos 3.2.1. 3.2.2. 3.2.3. 3.2
Promover a atualização dos prontuários de to-
dos os moradores da região de Cachoeira atra-
vés de questionário aplicado durante a visita
domiciliar. (Objetivo Geral 3.1.1.)
Registrar, computar e analisar os dados colhi-
dos no prontuário e durante visita domiciliar.
(Objetivo Geral 3.1.1.)
Refletir com a população os principios dados lg
vantados no questionário e traçar estratégias
para resolução. (Objetivo Geral 3.1.1.)
Encaminhar ao posto de saúde do centro os ca-
sos que precisarem de avaliaçao médica. (Obje-
tivo Geral 3.1.2.)
3.2.5 3.2.6 3.2.7. 3.2.8. 3.2.9. 3.2.10. 3.2.11. 3.2.12. 3.2.13. 3.2.14. 3.2.15. 3.2.16. 25
Atender a populaçao da Comunidade de Cachoeira
a nível ambulatorial e domiciliar segundo os
principios de atenção primária de saúde, prio-
rizando crianças menores de 5 anos e mulheres
no período gravídico-puerperal. (Objetivo Ge-
ral 3.2.1.)
Manter relação sujeito X sujeito com a popula-
ção da comunidade de Cachoeira. (objetivo Ge-
ral 3.1.2.)
Cadastrar todas as gestantes e crianças meno-
res de 5 anos na comunidade de Cachoeira (Objg
tivo Geral 3.l.2.)K
Integrar"as.atividadestde saúde com as lideran
ças da comunidade de cachoeira. (Objetivo Ge-
ral 3.1.2.)
Reorganizar o sistema de vacinação do posto de
Saúde na Comunidade de Cachoeira. (Objetivo Gg
ral 3.1.3.)
Reavaliar as normas e rotinas do posto de saú-
de. (Objetivo Geral 3.1.3.)
Realizar treinamento com a funcionária do pos-
to de saúde. (Objetivo Geral 3.1.3.)
Realizar consulta de Enfermagem segundo metodg
logia Weed-SOAP.(Objetivo Geral 3.1.3)
Fazer reunião com orientadores do projeto de
15/15 dias.
Discutir e avaliar com os acadêmicos de outros
cursos, direção do CAVAM e supervisora o trabg
lho desenvolvido semanalmente.
Realizar reunião entre elaboradores do projeto
uma vez por semana. i
Elaborar relatório quinzenalmente e encaminhar
Ivé MÉTODO
Baseando-se na teoria dialética, onde o desenvolvi-
~ ~
mento das açoes se dao por via sujeito X sujeito, considerada
metodologia dialética; uma metodologia com parâmetros totali-
zantes, onde comporta o homem como um todo, tendo como o tri-
/ 1 ~ ~ ~
pe de sustentaçao o conhecimento, a reflexao e a açao.
Considerando-se o homem como um ser pensante, que vi-
ve em uma sociedade de dominantes e dominados. Acentuando-se
nos paises em desenvolvimento, onde o homem procura encontrar
seus caminhos de verdades e conquistas. Conquistando "a luta
por uma sociedade justa sem miséria, nem exploração, sem doeg
ça e oferecendo as melhores condições possiveis de vida e tra
balho para a maioria da população", consequentemente passando
"pela elaboração de um conhecimento cientifico, e, portanto,
material e dialético. Que seja reflexão de toda uma classe sg
bre a causa de certos fatos e sobre a melhor maneira de trans
formar todas as possibilidades de submissão em símbolos equi-
valentes de rebelião e mudanças sociais." (6)
Se admitirmos que o nivel de saúde esta condicionado
pelo equilibrio do homem com seu meio, é necessário estudar os
fatores que influem sobre o Estado de Saúde da população."G6)
Acreditando nesta afirmação resolvemos primeiramente apresen-
tar nossa proposta de trabalho ã comunidade, que será marca-
pre-'27
5
~
tendemos começar uma relaçao sujeitoX sujeito, e consequen-
temente discutir com a comunidade toda questão de saúde, den-
tro de seus limites de conhecimentos, através de uma lingua-
gem prática e acessivel.
~
Para a implantaçao de um projeto, principalmente saú-
de X comunidade, primeiramente acreditamos que o registro no
prontuário familia ~ deve ser atualizado e por seguinte a inse;
çao de novas familias. (Anexo I)
Pensando nisso, faremos todo um levantamento de dados com as
familias de Cachoeira, justamente com esse levantamento sócio
-métrico (Anexo II), abrangeremos outras questões sobre, ace;
~
taçao e continuidade de trabalhos comunitários. Visto que, fa
remos visitas domiciliares para obter os referidos dados,apmQ
veitaremos a oportunidade para orientar e prestar assistência
de Enfermagem, quando se fizer necessário o encaminhamento ao
~
posto. Lembrando que, todos os dados levantados serao computg
dos e analisados.
Paralelamente com a atualização do prontuário familia
~
partiremos para a reorganizaçao do posto de saúde - Cachoeira
iniciaremos com a parte administrativa, abrangendo arquivo e
registro. Seguindo na implantação de normas e rotinas para o
serviço de limpeza, desinfecção e esterilização do material.
~
Reintroduziremos o serviço de vacinaçao. Salientando
que, este abrangerá treinamento da funcionária, e possivelmen
te realizar-se-à uma luta na conquista na aquisiçao de vaci-
nas com a Prefeitura Municipal de Praia Grande.
Lembrando que se fará também, treinamento com a fun-
cionária existente no posto, sobre cuidados assistënciais bá-
~ ~
sicos de Enfermagem, conservaçao e manutençao do posto de saá
de da comunidade de Cachoeira.
Sendo o nosso projeto uma proposta de Assistência à
uma comunidade rural, intensifica-se a necessidade de estar
28
sua cultura, valorizando seus princípios e participando na
sua extensão de trabalho. Pensando nisso, manteremos contato
com a comunidade através de reuniões e visitas domiciliares ,
que terão consistência e estrutura politica para a organiza-
ção da comunidade.
Pretendemos estabelecer uma relação de aprendizagem
de ambas as partes, não nos impondo, e sim abrir caminhos
pa-~
ra a conversaçao e salientando que o nosso trabalho se torne
limitado, ao passo que a continuidade depende muito da organi
~ ~
zaçao e participaçao da comunidade. Pois nós também indivi-
duos da mesma sociedade, queremos juntamente com eles
alcan-~
çar o direito adquirido de viver em condiçoes de vida satisfg
tória para um ser pensante e participativo com crescimento e
~
produçao do pais.
A assistência de Enfermagem será prestada à nivel am-
bulatorial e domiciliar. A nivel domiciliar abrangeremos as
~
familias que apresentarem situaçao ou estado, o qual neces-
sitam de um acompanhamento mais direto. No ambulatório atua-
remos através de consulta de Enfermagem, utilizando o método
WEED-SOAP. No subjetivo colheremos as informaçoes e queixasrg
feridas pelo paciente. O objetivo retrata o que se observa no
paciente juntamente com o exame fisico. A análise 'justifica-
se como confronto entre os dados objetivos e subjetivos apre-
sentados, fazendo-se posteriormente uma impressão diagnóstica,
servindo como base também, para se manter ou alterar condutas
e finalizando no plano descreve-se os rumos tomados, ou seja,
o plano terapêutico para os problemas levantados.
Finalizando que no decorrer da execução do projeto se
fará análise e avaliações entre as acadêmicas, orientadores ,
supervisora, direçao do CAVAM e outros estagiários, sobre o
v- AVALIAÇÃO
~
Os objetivos serao considerados alcançados se:
3.2 3.2.2. 3.2.3. 3.2.4. 3.2.5. 3.2 3.2
Ao final da 3ë semana de abril conseguirmos vi-
sitar todas as familias da comunidade de Ca-
choeira e atualizar seus prontuários.
Ao final da 4ë semana de abril conseguirmos re-
gistrar, computar e analisar todos os dados co-
lhidos.
A partir da lê semana de maio até o final do eg
tágio refletirmos os principais problemas da cg
munidade, posteriormente traçando estratégiaspg
ra resolução.
A partir da 5ë semana de março encaminharmos tg
dos os casos que necessitarem de atendimento me
dico.
A partir da 5ê semana de março atendermos a po-
pulação de Cachoeira a nivel ambulatorial e do-
miciliar priorizando crianças menores de cinco
anos e mulheres no período gravídico-puerperal.
Mantermos relação sujeito X sujeito do inicio
ao final do estágio com a população.
A partir da 5ë semana de março ã 3ë semana de
abril fizermos o cadastro de todas as crianças
3. 3. 3. 3. 3. 'k 'k ~k * *k 'k 30
2.8. Do início ao final do estágio integrarmos as
atividades de saúde com as lideranças da comuni
dade.
2.9. Durante a 4ê semana de abril e a lê semana de
~
maio reorganizar-mos o sistema de vacinaçao.
2.ML Na 5ê semana de março conseguirmos reavaliar as
normas e rotinas do posto de saúde.
2.ll.Do inicio ao final do estágio realizaremos o
treinamento da funcionária.
2.l2.A partir da lê semana de abril ao final do está
gio realizarmos consulta de Enfermagem segundo
a metodologia Weed(SOAP).
Conseguirmos apresentar à comunidade o projeto na
5ë semana de março.
Nos reunirmos com orientadores de 15/15 dias.
Semanalmente nos reunirmos com diretor do CAVAM e su
pervisora para discutir e avaliar o andamento do tra
balho.
Realizarmos reuniões entre a equipe uma vez por se-
mana e/ou quando necessário.
Conseguirmos elaborar e encaminhar relatório quinze-
nal ao DAEX.
Relatarmos todas as atividades desenvolvidas diaria-
mente e no periodo estipulado 12 à 23/O6 o relatório
Í '_' × N X × × N K X N N X _ _ _ mwpflmg 'www Q WOGM OOCHU Qu QQHOQQE WMUQMHHU O©CMNfiHOHHm VHMHH |fiUHEOU W H©HHOp®H5QE© H®> WC M OmuMHDQOg_® Opflwëfiwflmpm _m_NO X X K X X K × × × X X MOfl©¶E OWuMHHG>M Qu E$HflpHW |m®U@Q ODU WOÚMU WO `_U_m ww OHpCQU OU _w_m OM HMSGHEMUGH CwINO × K × WOUHSHOU WOUMU WO OMUMHDQOQ M EOU Hfigwflmwm 2 _m_N_m × × × × × mOUfi£HOO MOUGG MOÚ QM HHWQM @ OWU®p5QEOU `OHpmfim®m _NIN_ × X × X HMHHHUHEOU MpHmH> wo m¶> lmhpfl MQHOUQHOE WO WOUOp QO mOfiH¶3pGOHQ WOÚ O®uMNHHM5p< _H_N.m × ®ÚMUfih¿õO mOp®flOH@ Og Omwfluflwmwhgm X Omhb I Og®nOHQ OU OmUMpC®m®HQ< X X × × × X × × × X MQHOUMNGQHHO EOO OMHGSQM × × OUQHOHQ OU OmUMHOQMHm mw um mm MH mm mv mm MN MH mw T mm WN mfi mm mv mm MN má Wmzmzmw
\
mmD<Q%>%B¢ OEZDÕ OHGZ ¬HHMmH< OUM/NS W W W H E V 4 E É M O O Z O M U I H>K × X X × X A X N X _ X × O#QhOHQ I 2 O QHQOW MHOWH>H$Q5m Q z<><U `mMUHE QUMOM QMPGQ OflwMHHM>© Q OMWMSUWHD * × X N × × × X × X × _MflmOHO©Op®E OÚGSU Mm `mmz QG MpH5mGOU HMNHH®®m _NH_N_m X X × X × × × × × × X mHH¶QOHOC5% O EOU OgÇ®E®GH@Hp HMNfiHM®m _Hfi_N_@ X W .w_m OU MQHHVOH Q WGEHOG mw HMH__mM>fl®m _OH_N_M × × OQUGCHU '©> QO Mãwpmfim O HMNflC©mHO®m _m_N.m X X X × X N × X × × × QUGUMG NEGO MU MMUCMHQUHH EOU Qwqflm GU m®UM©fl>HuM www OmU®Hm®pGH _w_N_m X × X X WOCM OUCHU QQ MQHOGQE WMUGMHHO Q m®p |Gfl#m$m WM wM©O# QG Oäpmfluflo _b_N_m × X X × X X X X N X X Opflmh 'Dm × Ogflwflñm OGWQHQH Hwpflflz _©_N_m mw mm "MN MH mm mv mm MN MH mw mm MN MH ME MV “Ê MN MH Wmz<zmW
\
WmQ<QH>HH< O É Z D Õ O H 4 E À H M m ¢ OU
M 4 E W H W W EF E H M W M E > W
O
O > W W H F E > H O Q G Z >8H<%U>Umm\
mmgwzwm Fm Mm wm hm WW Fm Mm wm gm WW Nm WW gm mm Fm Nm * wmC3HQO QDÚHQ QHWUOHWQOHQW QO Uflw HQÚO X × N × X × X × × × X X × X × X X * WFWUOHWH Q QUOWBWSUWH HOHUÚQHHO QQ HW WB HW QMWW WO Uwmx X × × X X × * WHWUOHWOWO QO HQHWÚQHHO Z * >@H®m®ÕdWm@O QO HQHWÚWHWO | Gqmo X N × × × × × X X × × X ×VII- coNcLUsÃo
I . - u Í 'V
II A propria vida coloca
as necessidades de saude tao
agravados na doentia, estrutura social em que sobrevivemos. In
teressa aos trabalhadores e ao povo pobre a conquista de melhg
~
res condiçoes de vida e trabalho. Assim, para as lideranças pg
pulares e especialmente os trabalhadores de saúde comprometi-
dos com a transformação social profunda necessária para supe-
rar esta situação, coloca-se a tarefa de reconhecer cientifica
mente a realidade, de ter sobre ela uma visão critica e engaja
da que possa transformar-se em mais um instrumento de concien-
tização e organização das massas exploradas e oprimidas em to;
no de seus próprios interesses imediatos e históricos." (6)
Acreditamos que a Enfermagem tem como função juntamen-
te com as camadas menos favorecidas reivindicar por qualidade
de assistência digna e organizada ao homem.
Já vencemos alguns obstáculos dentre eles a resistên-
cia da Universidade e Autoridades de Praia Grande em não mqúar
nosso projeto, sem deixar de considerar as críticas recebidas
por alguns companheiros e docentes. Lembrando que as criticas
desistimuladoras não foram significantes para conseguir des-
siminar a nossa chama de esperança.
Partimos com o pensamento de que o homem como indivi-
indi-35
vidualizado.
Portanto, quando decidimos realizar este projeto está-
vamos, ou melhor, estamos conscientes que obstáculos existirão
a tarefa é árdua, mas acima de tudo vale tentar.
Como coloca MARX (ll) "Os filósofos não tem muito mais
do que interpretar o mundo de diferentes maneiras, mas o que
VIII- BIBLIOGRAFIA
- BANCO DU BRASIL - FUNDEC/SUDESUL/P.M. PRAIA GRANDE/ÀCÀRESC
Diaqnóstico sócio-econômico do municipio de Praia Gran-
de-SC. Janeiro, 1988.
- BERLINGUER, Giovani. Saúde nao se troca por dinheiro-Saúde
'
em Debate. Revista do Centro de Estudos de Saúde. Jan.,
Fev., Mar. n9 9, 1980.
- BRYANT, John. A saúde do Mundo. Revista da oMs, Agosto/se-
tembro - 1988.
- DECLARAÇÃO DE ALMA ATA. Conferência Internacional de Cui-
dados Primários de Saúde. 6 a 12 de setembro de 1978.
Brasilia, 1979. i
, _ , ` ~
DOCUMENTO ELABORADO PELO NUCLEO CEBS Campinas. Atençao
Primária à Saúde - Saúde em Debate. Revista do Centro
Brasileiro de Estudos de Saúde. Jan., Fev., Mar. 1980.
n9 O9.
- EDITORES-Apresentação In: Uma visão marxista sobre o aten
-v 0
\
~ 37
P
- FARIA, E. M. e PANCERA, O. Características Metodológicas Y
Fisiológicas de la Formacion de Recursos Humanos em
Salud (médico y enfermero) y su correspondência com el
estado de salud de lê Poblacion y la organizacion de
los serviços de salud em Brasil. Tesis para optar por
el titulo de Maestria em salud pública, Cuidad de lê
Habana, 1988.
- HANECKER, M. - Os conceitos elementais do materialismo dia
lético. São Paulo, 1973. pag. 13.
- LORENZETTI, J. - A nova lei do exercicio profissional de
Enfermagem: Uma análise critica. Brasilia, setembro
1987.
- KONDER, L. - o que é dialética. 4§ aa. são Paulo, Edição
Brasiliense, 1981.
- MARX, K. in RELATÓRIO DA PROPOSTA DE METODOLOGIA DIALÉTICA
PARA O TRABALHO COMUNITÁRIO DESENVOLVIDO NO BAIRRO DO
AEROPORTO. SOARES, E., G ELBCKE, F. L., FOSSARI, I. M.
Santarém PA.
- MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - Agenda 1986.
- PLANO ANUAL DE TRABALHO DA ACARESC - anO 1988/1989 _ muni-
cipio de Praia Grande - Araranguá.
- PROJETO DE CONCLUSÃO DA VIII UNIDADE CURRICULAR - PrOQOSta/
de Atencão à Saúde-Enfermaqem Comunitária - Uma experi-
ência. D.B. Rojar, K.A. Bianchini, M.E. Santini. Florig
nópolis, março 1987.
- SERRANO, A. I. O que é medicina Alternativa. Brasiliense,
38
6 - SOCIEDADE Y SALUD. Testa Profissional-República de CubaL
Ministério de Salud Pública/Direccion Nacional de Docêg
cia Médica Superior. '
17 - SOUZA, M.F. - Enfermaqem Saúde e povo. impresso, 1987.
8 - WERNER, D. Onde não há médico. lOë ed. Edições Paulinas e
C__'mo l :im CZUWM >z__C_`>`_Ô_:O _; _`_Om___r__; cc _¿:>`C:_:H ` ` __)_¬_,_ i ¶_`n¿_H$¡ m_BUmš_OFOQ_n> j l ¡_._I_\:_'¡ __¡_l*_¿|.:~;`
m
:Â 2c?_:E
:_ _ E __ n A U _ ` I ` " |_|_ |_l'I›' _ 1 _" _ :C _________"___ m____;__;_C__:H:___:P__> _ __ __ C __ __ _4 :_ ___ _ ________:__ _//___ _«____'_ + ñ A _`_ ' ' . . . ___¡_, Z: _: Z: 5:; _ __¿"__u^___°“ vaia” .mg :ma _ _fl__54 :¿__^=___“__ ngëg; H :EU C___¡“:“ _”, ar. _¡_u___H ___: ___:_'_.___ _ _;=_ílu___n __: 7:26 :E ____° _ W _____u:_2___°H :Eu H 95' _' “La ___u______ 5 _: sk: fllsãu ägn :___ . :_õ su_ ::____í_J _; “P6” O :__ 9' _!$___: ea _:___h_5___ ,__3:_____u^w°“ _~:¿^_:ñ:_ Ezgfimcw :__ gn :gia ;__ E2* n_'3¡_ v3¢g_____3__ _ :xau __:_______*_q ______;___: ñgã _a______E" _2___,_^U°H ze __" grs: 0% __f_____íÊ__ ______,_:_;¿ 0 _i___ Q :W__;Tc___~ _;š__E__¿ v¡__5__.__;^w0_ <~_____8_¬ 8 Qgcgzsw r___”______¿ _"¬_u¡_:_ _: ?_äl_:¬__5_ 2:1; ___" _;__'_'___c ¬ :_____‹_'_ _: m_É_"_^_____¡ _
_
:aa ___: a¡___:_u“ o____¬___° Egg “E ._____%_' ~_“__¬_c___,__ K gaba ng 5: _:_H¿_?_ aaa: ,_ O Dc:_
~ ¡_. I !Q|| II '_ Í* iii! ¡___¡___vI'l¡¡'rw lift Í i -ll g, I ¡z _'¶__l(ff ) ` _ ¡ J OmU›Dl_>_Smz4O om >wmCZ4om flO_šCZ_¡:_,D_Om W NU___vo_Om_ b_$mC__P|¬OD_O UP 0oW¿_m_D> Oo U_D>LCGDm _ _ Ií
1:11 J_›' I, V
í
_“I¡ Cz_<m_E_ÇÊm ¬_hCm:>r Cm m›7__H_> n>___›_:z› N _ ¬__~°_3_m__¬ow_> um >mwCz3M mâ›âM W mvm_`__ÉZw>o ¡ _\.J»`! _ À _ ‹ . V _ k _ I _4 ____H_/__¬___:`_>Ç:v _uDOZ4C›D_O Um ¶>š_F__> 9 :__u_5__n:__U __v_ m:____“_2°H _ “_ Dão" _; ;__¬__:_D“ 7_. 78; fl_`;___F4O _ ;_ __ w __ mfl___O __›,h¡_:_M_¬O E°Ç._O›°fl A› _ _ _ V _ _ _ _ _ _' _' '|'. l- ..-' |-.|`|. _ ' _ __ __ _ __ __ I _' .I : __ __ : __ __ __ __ __ __ ` __
T
___ __ __ _” __ I __ ¡ __ __ __ __ _ ' Á V _ WV í ' __ __ __ __ _ _ V __ a __ _, __ __ __ _ 1 _ _ __ l __ _, « __¡¡- I _¡',!_II|¡. A W _ __ _ _. __ _ H:T
__T
___T
__ É __ _. __ ' W' ía _ _ . “_ , _' _' __ . __ _. _ ___ ' W __ _ 14 0 _ ' _ __` Í I_ _h_'|'.,¡¡l. I' b. _ _ _ V __ a = I , __ ___ __ __ :_ . __ _ V __ _ _ _“ _ Í . ' . _ - , _ ` _ ' _ _ _ _ k J __ _. __T
__T
__ __ . . __ . __ . '__' __ “_ . _ _ Í ' _ _” -_ ___
DADOS sócio-MÉTR1cos
a) Habitação:
.
Própria: Sim.... Nao.... Tipo: (especificar) . . . . ..
Cobertura:... Piso: . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . ..
Divisões:... N9 de pessoas por divisão:.
~
Propriedade do Terreno: Sim . . . . . ... Nao...
b) Saneamento:
Água: Onde Pega? . . . . . . . . . . . ..Í . . . . . . . . . . . ..
^
NEXOII
o o u
Distancia da casa? . . . . . . . . . ... . . . . . ...
Privada: Tem? Sim . . . . . . . . ... Não ... . . . . . ...
Local: . . . . . . . .. Distância da Casa...
N9 de pessoas que utilizam: . . . . . . . ...
c) Alimentação: (especificar) . . . . . . . ... . . . . . . . . . . ..
d) Educação: N9 de crianças em idade escolar: . . . . . . . ..
Frequentam? . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . ..
Local: ... . . . . . .. Transporte Utilizado
e) Renda Familiar: ... . . . . . . . . . . .... .. . . . . . ...
f) Ocupação: N9 de pessoas que trabalham: . . . . ...
(especificar o local e transporte utilizados)
~
g) Documentaçao: Verificar os documentos seguintes:
Registro de Nascimento, Carteira de Trabalho
e Carteira de Identidade.
h) Dados de doença:
l) Quem procura em casos de doença? . . . . . ..
Quan. o u n o o ¢ z u o n ú ‹ n u z u o unoouno o n Q n ~ o z ¢ o Q | u u 'zu o Q Q n .non Q 2) . . . . . .... .. . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . ... ..
n ¢ o u « :couve zoouúuunuououoozzooooønunnocouóoounnnoooa c
3)
4)
Óbito na familia:N9 . . . . . . . . . . . .. Idade . . . . . . . . . ..
Causa . . . . . . . . ... . . . . . . . . ...
Procurou recursos? Sim ... Não ..
Atestado: Sim . . . . . .. Não ..
Acompanhamento odontológico: Sim . . . . . . . . . . . .. Não... ...
Saúde da Mulher: l. 2. 3. 4. 5. 6. Saú 1. 2. 3. Usa Laz Ati Obs
N9 de gestações: Gesta: .... Normal: . .. Cesária: ...
Para: ... Abortos: ... Causa: ...
Pré-Natal: Sim: . . . . . .. Não: . . . . .. Onde: . . . . . . . ..
Local do parto: . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . ...
~ _ ~
Amamentação: Sim . . . . .. Nao: ... ... Tempo: . . . . . . ..
Anticoncepcionais: . . . . . . . . ... Tempo: . . . . . . ..
Está satisfeita com o método utilizado? Sim... Não
Preventivo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . ...
de da Criança:
Acompanhamento médico: Periódico: . . . . ... . . . . . . . . . . ..
Em caso de doença:... . . . . . ..
Doenças de infância:... . . . . . ... . . . . . . ..
Q › ‹ o ¢ u o o . ø o Q - u u u ¢ ‹ n Q ~ c o u Q c ø ¢ - u oøoonoouunønøzunonnouunu
~
Vacinaçao: Completa . . . . . . . . . . . .. Incompleta . . . . ..
Não vacinado .: . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... ...
plantas medicinais? . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . ...
u z u o u . u oøzounoauøzouøúonzuzuu.noououzoozusøuzoúoouønsenao»
eI`Z.... . . . . . ... . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . ..
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - ENSINO INTEGRADO
VIIIê UNIDADE CURRICULAR
" RELATORIO DO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
A
POPULAÇÃO RURAL NA COMUNIDADE DE CACHOEIRA,
MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE - SANTA CATARINA.
ORIENTADORES: ANTONIO DE MIRANDA WOSNY
JOSÊLMACHADO CORREA
SUPERVISORA: GISELA ULIANO
ELABORADO POR: IDA ZOZ
MARIA T. ÉRAGA
NEIDE MARIA BAGGIO
TEREZA TECCHIO
II Ser jovem ' '
e magnifico.
Ser idealista ë fascinante.
Realizar nossos ideais ê ser pássaro e
chuva,
É viver o hoje conquistando o amanha
AGRADECIMENTOS
A uma força superior que sempre nos inspirou...
Ao poder da amizade que nos uniu até agora e que a distân-
cia não fará dissiminar...
Aos orientadores pelo estímulo e carinho;
A supervisora do projeto que nos possibilitou a realização
do mesmo;
A equipe do CAVAM que nos acolheu durante nossa estadia;
A comunidade de Cachoeira pela confiança em nosso trabalho
e pela eterna lembrança de que lá permanecemos.
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO . . . . . . . ... . . . . ... . . . . .... . . . . ..
II - RESULTADO DA PROPOSTA DE AçÃO... . . . . ..
III - AVALIAÇÃO . . . . . . . ... . . . . . . ... . . . . . . ...
Iv - CONCLUSÃO . . . . . . . . ... . . . . . . . ... . . . . . . . . . . ...
V - BIBLIOGRAFIA... . . . . . ... . . . . ... . . . . . . . ...
05
I - INTRODUÇÃO
O relatório que se apresentará a seguir›tem por obje-
tivo descrever as atividades realizadas pela equipe de enfer-
magem,que executou projeto de 8ê fase na CAVAM (Campus Aproxi
mado dos Vales de Araranguá e Mampituba), Município de Praia
Grande, SC. Deu-se início das atividades dia 27/03/89 esten-
dendo-se â l2/06/89.
Relataremos todas as atividades desenvolvidas, reali-
zando uma avaliaçao das mesmas no seu contexto geral.
Segundo ARISTON & PORTO (l) diz que "avaliação é um
processo contínuo e sistemático, que fornece informações so-
bre a natureza de ensino - aprendizagem, permitindo, dessa.fo£
ma, a tomada de decisões. Desse modo, a avaliação auxilia a
supervisão?L O mesmo autor diz também que "a avaliação deve
se processar em tres etapas básicas, ou seja, antes, durante
e depois de qualquer atividade de ensino."
Demonstraremos um linear das condições de vida da co-
munidade de Cachoeira, obtido através de aplicação de questio
nário.
Expoem se as atividades efetuadas com referencia ao
atendimento no posto de saúde de Cachoeira.
Referimos também as atividades desenvolvidas não pla-
II - RESULTADO DA PROPOSTA DE AÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
-Elaborar o levantamento da situaçao atual dos proble-
mas existentes na comunidade de Cachoeira. V
O levantamento foi realizado através de visitas domi-
ciliares ãs famílias da comunidade de Cachoeira, onde utili-
zou-se questionário sócio-métrico (Anexo 02 do projeto). Sa-
lientamos que para se conhecer na íntegra a realidade de uma
comunidade, precisa-se conviver mutuamente com a mesma,-pois,
as famílias pertencendo a uma mesma comunidade deve-se levar
em consideração hábitos, religião, condição sócio-ecoñõmica,
origem, tipo de trabalho, etc...
-Prestar atendimento de saúde ã população de Cachoeira
~
ã nível de atençao primária.
A população foi atendida a nível ambulatorial e domi-
ciliar. O atendimento ambulatorial foi realizado através da
metodologia WEED-SOAP. Consequentemente conforme a necessida-
de do cliente, recebia atendimento domiciliar por uma estagiá
ria.
-Reorganizar o posto de sáude da Comunidade de Cachoei