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Rações enriquecidas com óleo de coco e óleo de canola no desempenho e perfil lipídico da carne de codornas europeias

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL. RAÇÕES ENRIQUECIDAS COM ÓLEO DE COCO E ÓLEO DE CANOLA NO DESEMPENHO E PERFIL LIPÍDICO DA CARNE DE CODORNAS EUROPEIAS. ALINE GUEDES VERAS. MACAÍBA / RN – BRASIL Julho / 2017.

(2) ALINE GUEDES VERAS. RAÇÕES ENRIQUECIDAS COM ÓLEO DE COCO E ÓLEO DE CANOLA NO DESEMPENHO E PERFIL LIPÍDICO DA CARNE DE CODORNAS EUROPEIAS. Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Campus de Macaíba, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Produção Animal.. Orientadora: Profª Drª Elisanie Neiva Magalhães Teixeira. MACAÍBA / RN – BRASIL Julho / 2017.

(3) Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Sistema de Bibliotecas – SISBI Catalogação da Publicação na Fonte - Biblioteca Central Zila Mamede Veras, Aline Guedes. Rações enriquecidas com óleo de coco e óleo de canola no desempenho e perfil lipídico da carne de codornas europeias / Aline Guedes Veras. - 2017. 64 f. : il.. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola agrícola de Jundiaí. Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Produção Animal. Macaíba, RN, 2017. Orientador: Prof.ª Dr.ª Elisanie Neiva Magalhães Teixeira.. 1. Coturnicultura – Dissertação. 2. Coturnix coturnix coturnix. 3. Ácidos graxos Dissertação. 4. Consumo de ração - Dissertação. I. Teixeira, Elisanie Neiva Magalhães. II. Título.. RN/UFRN/BCZM. CDU 636.5.

(4) ALINE GUEDES VERAS. RAÇÕES ENRIQUECIDAS COM ÓLEO DE COCO E ÓLEO DE CANOLA NO DESEMPENHO E PERFIL LIPÍDICO DA CARNE DE CODORNAS EUROPEIAS. Dissertação apresentação à Universidade Federal do Rio do Grande do Norte – UFRN, Campus de Macaíba, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Produção Animal. APROVADA EM: BANCA EXAMINADORA. Profª. Drª. Janete Gouveia de Souza (UFRN) Presidente da banca. Profº. Dr. Marco Aurélio Carneiro de Holanda (UFRPE) Membro externo. Profª. Drª. Mônica Calixto Ribeiro de Holanda (UFRPE) Membro externo.

(5) Dedico este trabalho aos meus pais Dicinha e Vavá e a meus irmãos George, Diorges e Geová José, por todo apoio e dedicação nessa minha caminhada. Essa vitória é nossa!.

(6) Entender a vontade de Deus nem sempre é fácil, mas crer que ele está no comando e tem um plano para nossa vida, faz a caminhada valer a pena. (Autor Desconhecido).

(7) AGRADECIMENTOS. Primeiramente agradeço a Deus, por ter permitido a concretização deste sonho, e por sempre estar ao meu lado, principalmente nos momentos difíceis, me dando coragem e sabedoria, transformando as dificuldades em aprendizado e maturidade, me tornando assim um ser melhor. Agradeço muito à minha família por sempre estar presente em minhas decisões e por me apoiar, principalmente à minha querida mãe Maria Salomé Guedes (Dicinha) que nunca mediu esforços para que cada filho conquiste seus objetivos e, por ser meu porto seguro, pessoa esta que admiro muito, pela sua coragem e perseverança. Aos meus irmãos George, Diorges e Geová José por sempre me ajudarem em qualquer situação de minha vida, seja ela boa ou não, e por suas amizades. Ao meu pai Geová Veras (Vavá) por fazer parte de tudo, além de sua ajuda nada seria possível, meu muito obrigada a todos. À Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Programa de Pós-Graduação em Produção Animal pela oportunidade profissional. A professora Elisiane Magalhães Teixeira pelos ensinamentos, amizade e apoio necessário para a realização deste trabalho. A professora Janete Gouveia de Souza, que durante este período final foi peça chave para a continuação e realização deste trabalho, tornando este trabalho uma experiência de crescimento e aprendizagem. Meus sinceros agradecimentos! Ao professor José Aparecido Moreira, pois sem sua ajuda a concretização deste trabalho não teria sido possível, obrigada pelo o apoio e confiança. A equipe do Laboratório de Nutrição Animal da UFRN, professor Emerson Moreira Aguiar, Bruna Maria Emerenciano das Chagas pelo o auxílio na execução das análises. A Chico (Francisco), Luiz e Emanuelle pelo carinho, amizade e ajuda durante a realização das análises. A Adriana pela paciência e grande ajuda durante a realização das análises e por sua amizade. A Ademilson Canudo, funcionário do setor de avicultura, meus agradecimentos, principalmente pela paciência durante as realizações das atividades de manejo, por sua amizade, e por sua competência no que faz, mostrando que o bom humor é fundamental em qualquer ambiente profissional para que as coisas possam fluir naturalmente, e que no final tudo dar certo..

(8) Ao Grupo de Estudo e Pesquisa em Aves (GEPA) nas pessoas de Ariel Araújo, Fran Schwab, Laíza Hayanne, Lauriane Lima, Gessica Vitalino que estiveram ao meu lado, alguns mais presentes por mais tempo, se mostrando sempre amigos, e que uma equipe unida o trabalho fluir melhor. E tenham a certeza de que sem ajuda e a amizade de vocês este trabalho não teria sido possível. Não tenho palavras para agradecê-los. Muito obrigada! E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para minha formação profissional e como ser humano.. MEU MUITO OBRIGADA!.

(9) LISTA DE TABELAS. Capítulo 2 Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4. Tabela 5. Composição de ácidos graxos do óleo de coco em uma porção de 100 mL......................................................................................................................... 32 Composição alimentar e nutricional das dietas experimentais na fase de 8 a 21 de idade ............................................................................................................... 32 Composição alimentar e nutricional das dietas experimentais na fase de 22 a 42 dias de idade ........................................................................................................ 33 Médias sobre o desempenho e características de carcaça de codornas europeias alimentadas com dietas adicionadas de óleo de canola e de óleo de coco .............. 36. Composição percentual do perfil de ácidos graxos da carne de codornas europeias alimentadas com óleo de canola e coco ............................................................................................................................... 41.

(10) ABREVIATURAS. CG-FID. Cromatografia gasosa com detector de ionização de chama. EPA. Ácido Eicosapentaenóico. DHA. Ácido Docosahexaenóico. SFA. Ácidos graxos saturados. UFA. Ácidos graxos insaturados. MUFA. Ácidos graxos monoinsaturados. PUFA. Ácidos graxos poli-insaturados. α. Alfa. Σ. Somatório. ω-9. Ácido graxo ômega 9. ω-6. Ácido graxo ômega 6. ω-3. Ácido graxo ômega 3. LDL. Lipoproteína de baixa densidade. HDL. Lipoproteína de alta densidade.

(11) DESEMPENHO E PERFIL LIPÍDICO DA CARNE DE CODORNAS EUROPEIAS COM RAÇÕES ENRIQUECIDAS COM ÓLEO DE CANOLA E ÓLEO DE COCO VERAS, A. G. DESEMPENHO E PERFIL LIPÍDICO DE CODORNAS EUROPEIAS COM RAÇÕES ENRIQUECIDAS COM ÓLEO DE CANOLA E ÓLEO DE COCO. 64f. 2017. Dissertação (Mestrado em Produção Animal: Sub área: Nutrição de NãoRuminantes. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba-RN, 2017. RESUMO A coturnicultura brasileira se destaca de forma crescente nos aspectos de criação e da nutrição, e isto é percebido devido ao aumento de estudos acadêmicos sobre o melhoramento genético, nutrição, manejo, equipamentos voltados para este tipo de criação, levando ao produtor informações mais precisas. Pesquisas tem apontado que a adição de óleos vegetais nas rações pode melhorar o desempenho e a qualidade da carne, pois a disponibilidade de ácidos graxos favorece a obtenção de produtos com perfil nutricional diferenciado principalmente em relação ao perfil dos ácidos graxos. Objetivou-se avaliar a utilização do óleo de canola e óleo de coco na ração de codornas europeias sobre o desempenho e o perfil lipídico da carne. Foram utilizadas 192 codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) de sexo misto, alojadas em boxes (1,00 x 1,50 m) distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (níveis de óleo = 1% e 2% x fontes de óleo = canola e coco) com quatro tratamentos e seis repetições de oito aves. As rações foram formuladas para atender às exigências nutricionais das codornas na fase de crescimento (8 a 21 dias) e terminação (22 a 42 dias). Foram avaliados: consumo de ração, peso final, ganho de peso e conversão alimentar durante todo o período de criação. Aos 42 dias, duas aves por unidade experimental com peso médio de 256,6, foram abatidas para avaliação das características de carcaça: peso e rendimento da carcaça, peito, sobrecoxa, coração, moela e fígado. O peito foi acondicionado em saco plástico com identificação para posterior análise da composição dos ácidos graxos. A análise estatística foi realizada por análise de variância utilizandose o programa computacional SAS (SAS – Institute, 2004) e havendo significância foi aplicado o teste de média Duncan com 5% de probabilidade. As análises de variância mostraram que houve efeito significativo (P=0,007) para o consumo de ração entre as dietas, observando que a inclusão de 2% óleo de canola proporcionou aumento no consumo diferindo da inclusão de 2% óleo de coco e 1% óleo de canola, que apresentaram médias decrescentes. Também não se observou diferença significativa para a variável conversão alimentar entre as dietas avaliadas, assim como não ocorreu interação do tipo de fonte dentro dos níveis estudados. Em relação às características de carcaça houve efeito significativo (P≤0,05) com a adição de duas fontes de óleos nas dietas para codornas, sobre o peso em jejum, carcaça eviscerada, fígado e moela e sobre o rendimento de fígado, coração e moela, não houve interação entre as fontes de óleos utilizadas dentro dos níveis estudados para nenhuma das variáveis analisadas. No perfil de ácidos graxos da carne de codornas foram identificados a presença de quinze ácidos graxos em todas as amostras analisadas, tendo como predominância dos ácidos graxos, palmítico (C16:0), esteárico (C18:0), oléico (C18:1 ω-9 cis) e o linoléico (18:2 ω-2 cis). O ω-6 apresentou efeito significativo (P=0,01) apresentando média de 27,491% (s±1,13) tendo seu maior valor com a adição de 1% óleo de coco (28,459) não deferindo do nível de 2% óleo de coco (27,906) e 1% óleo de canola (27,140) e ao nível de 2% óleo de canola menor valor.

(12) (26,457). No conteúdo de ω-3 foi observado diferença significativa (P=0,02) nas dietas com 2% óleo de coco (3,072) e 2% óleo de canola (1,530). A melhor relação observada foi com a inclusão de 2% óleo de coco seguido de 1% óleo de coco e 2% óleo de canola. As aves que receberam a dieta com 1% óleo de canola apresentaram um alto teor de ácidos graxos poli-insaturados, mais apresentaram uma baixa deposição do eicosapentaenoico e docosahexaenoico, apresentado desta forma uma consequente piora na relação de ω-6:ω3. A inclusão dos óleos de canola e coco em dietas para codornas europeias nos níveis de 1 e 2% pode ser realizada sem prejuízo do desempenho zootécnico no período de oito a 42 dias de idade, assim como a redução na quantidade de ácidos graxos saturados e melhora na relação ω-6:ω-3. Palavras-Chave: ácido graxos, coturnix coturnix coturnix, consumo de ração, relação ω6:ω-3.

(13) PERFORMANCE AND LIPID PROFILE OF EUROPEAN QUAIL MEAT WITH ENRICHED ROOTS WITH CANOLA OIL AND COCONUT OIL. VERAS, A. G. PERFORMANCE AND LIPID PROFILE OF EUROPEAN QUAIL WITH ENRICHED FEEDS WITH CANOLA OIL AND COCONUT OIL. 64f. 2017. Dissertation (Master in Animal Production: Sub-area: Nutrition of Non-Ruminants, Federal University of Rio Grande do Norte, Macaíba-RN, 2017. ABSTRACT Brazilian coturniculture is increasingly prominent in the aspects of breeding and nutrition, and this is perceived due to the increase in academic studies on genetic improvement, nutrition, management, equipment aimed at this type of breeding, giving the producer more accurate information. Research has pointed out that the addition of vegetable oils to feed can improve the performance and quality of the meat, since the availability of fatty acids favors the production of products with a differentiated nutritional profile mainly in relation to the fatty acid profile. The objective of this study was to evaluate the use of canola oil and coconut oil in the European quail ration on the performance and lipid profile of the meat. A total of 192 European mixed quail (Coturnix coturnix coturnix), housed in boxes (1.00 x 1.50 m) distributed in a completely randomized experimental design in a 2 x 2 factorial scheme (oil levels = 1% and 2% x sources of oil = canola and coconut) with four treatments and six replicates of eight birds. The rations were formulated to meet the nutritional requirements of quails in the growth phase (8 to 21 days) and termination (22 to 42 days). The following were evaluated: feed intake, final weight, weight gain and feed conversion throughout the breeding period. At 42 days, two birds per experimental unit with an average weight of 256.6 were slaughtered to evaluate carcass characteristics: carcass weight, carcass yield, breast, supercoxa, heart, gizzard and liver. The chest was packed in a plastic bag with identification for later analysis of the composition of the fatty acids. Statistical analysis was performed by analysis of variance using the SAS computer program (SAS - Institute, 2004) and the Duncan average test with 5% of probability was applied. The analysis of variance showed that there was a significant effect (P = 0.007) for feed intake between diets, noting that the inclusion of 2% canola oil provided an increase in consumption differing from the inclusion of 2% coconut oil and 1% oil of canola, which presented decreasing averages. There was also no significant difference for the feed conversion variable between the evaluated diets, nor was there any interaction of the source type within the studied levels. Regarding the carcass traits, there was a significant effect (P≤0.05) with the addition of two sources of oils in quails, on fasting weight, eviscerated carcass, liver and gizzard and on the yield of liver, heart and gauge, there was no interaction between the sources of oils used within the studied levels for any of the analyzed variables. In the fatty acid profile of the quails meat, fifteen fatty acids were identified in all the analyzed samples, with predominance of fatty acids, palmitic (C16: 0), stearic (C18: 0), oleic (C18: 1 ω -9 cis) and linoleic (18: 2 ω-2 cis). The ω-6 presented a significant effect (P = 0.01), presenting an average of 27.491% (s ± 1.13), its highest value with the addition of 1% coconut oil (28,459), not deferring from the 2% oil level of coconut (27,906) and 1% of canola oil (27,140) and at the level of 2% less canola oil value (26,457). In the ω-3 content, a significant difference (P = 0.02) was observed in the diets with 2% coconut oil (3,072) and 2% canola oil (1,530). The best relationship observed was with the inclusion of 2% coconut oil followed by 1% coconut oil and 2% canola oil. The birds that received the diet with 1% canola oil.

(14) had a high content of polyunsaturated fatty acids, but presented a low eicosapentaenoic and docosahexaenoic deposition, thus presenting a consequent worsening of the ω-6: ω3 ratio. The inclusion of canola and coconut oils in diets for European quails at 1 and 2% levels can be performed without prejudice to the zootechnical performance in the period from 8 to 42 days of age, as well as the reduction in the amount of saturated fatty acids and improvement in the relation ω-6: ω-3.. Keywords: fatty acids, coturnix coturnix coturnix, feed intake, ratio ω-6: ω-3.

(15) SUMÁRIO. Capítulo I - Referencial Teórico ............................................................................................ 15. 1.1 Aspectos gerais sobre a coturnicultura .............................................................................. 16. 1.2 Importância da utilização de gordura e óleos vegetais na alimentação de aves ................ 18. 1.3 Uso do óleo de canola e óleo de coco ............................................................................... 19. 1.4 Qualidade da carne enriquecida ......................................................................................... 21. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 24. Capítulo II – Desempenho e perfil lipídico da carne de codornas europeias alimentadas com óleo de canola e o óleo de coco......................................................................................... 28. Resumo ..................................................................................................................................... 29 Abstract ..................................................................................................................................... 30. Introdução ................................................................................................................................. 30. Material e Métodos ................................................................................................................... 31. Resultados e Discussão ............................................................................................................. 36. Conclusão ................................................................................................................................. 47 Agradecimentos ........................................................................................................................ 48 Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 48 Anexos ...................................................................................................................................... 53 Normas para publicação na Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia................................................................................................................................. 54.

(16) Capítulo 1 Referencial teórico.

(17) 16. Capítulo 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 ASPECTOS GERAIS SOBRE A COTURNICULTURA A coturnicultura brasileira se destaca de forma crescente nos aspectos de criação e da nutrição, passando de uma atividade familiar a uma atividade de exploração em escala comercial. Avanços nas inovações tecnológicas de produção, principalmente, com ênfase em programas de alimentação garante o atendimento das exigências nutricionais tendo como consequência o bom desempenho zootécnico da ave aliado à obtenção de um produto final de qualidade e rico nutricionalmente (SILVA, 2014). A codorna foi difundida mundialmente devido a sua precocidade e alta produtividade, sendo hoje explorada com o objetivo de produzir mais uma alternativa na alimentação humana, além de ser uma atividade que possibilita uma rápida reversão de capital investido. Seus principais produtos são a carne de alta qualidade e os ovos cada vez mais apreciados (JÁCOME et al., 2012). Dados do IBGE, apontam que a produção de codornas no Brasil, no último senso de 2015, seja para postura ou abate, apresentou um efetivo de 21,99 milhões de cabeças de codornas, um aumento de 8,1% quando comparado ao ano de 2014 (20,34 milhões de cabeças), sendo a região Sudeste a maior produtora da ave (75,7%), no qual o estado de São Paulo é maior detentor do rebanho, com 54,7% do total nacional, seguido do Espírito Santo (12,2%) e Minas Gerais (7,2%). Já a região Nordeste alcançou a segunda colocação com 10,5% do efetivo nacional, seguido da região Sul com 10,1%. O aumento da criação de codornas na região nordeste deve-se à entrada de novos produtores na atividade, principalmente no estado do Ceará passando a ocupar a quarta posição no ranking com uma entrada de 659,25 mil cabeças de codornas (IBGE, 2015). Este crescente aumento do interesse pela coturnicultura é percebido devido ao crescimento de estudos acadêmicos sobre o melhoramento genético, nutrição, manejo, equipamentos voltados para este tipo de criação, associada a visitas técnicas levando ao produtor informações precisas para o melhor manejo a ser empregado, desenvolvendo assim, toda a cadeia produtiva (BERTECHINI, 2010; BORDIN, 2011)..

(18) 17. O processo de seleção das linhagens passa primeiramente por uma avaliação de estrutura das populações disponíveis, por meio da estimação da variabilidade genética nas características econômicas e das correlações entre elas, sendo que alguns desses métodos de parâmetros populacionais são descritos por Gianola e Fernando (1986). Essas informações permitem predizer os ganhos genéticos possíveis de serem alcançados, e diferencia essas características são utilizadas para critérios de seleção e alterações nas demais características economicamente importantes, provocada pelas respostas correlacionadas à seleção praticada (MARTINS, 2002). O Brasil não dispõe de material genético próprio especializado, tanto para ovos quanto para corte, o que deixa a coturnicultura vulnerável e dependente da importação de material genético de outros países, entretanto, algumas instituições começaram a desenvolver programas de melhoramento genético de codornas, visando solucionar esta dependência e garantir critérios de seleção estabelecidos para renovação dos plantéis, com animais de potencial genético superior (TEIXEIRA et al., 2012). Como o melhoramento genético de codornas cresce a importância de estudos correlacionados à nutrição dessas aves, que atrela a interação de vários fatores inerentes ao animal, como por exemplo, genética, sexo, estágio fisiológico, doenças e bem-estar, e inerentes ao ambiente, manejo da criação, instalações, temperatura, densidade, higiene, debicagem e vacinações (SILVA et al., 2004). Segundo Silva et al. (2012) a alimentação de codornas afeta os custos de produção que vem desde a base de sua produção, como também as indústrias de melhoramento genético até o topo da cadeia produtiva, abrangendo os abatedouros e frigoríficos, pois as rações de codornas contém em sua composição mais proteína do que as rações formuladas para frangos de corte e poedeiras. Desta forma o custo de alimentação das codornas por unidade de produto (carne ou ovo) é superior, mas à medida que o conhecimento em nutrição evolui, dietas são formuladas para atender as exigências nutricionais, de modo que sejam de custo mínimo e máximo retorno econômico ao produtor. Neste contexto, a criação de codornas vem despertando maior interesse dos pesquisadores da área avícola, no sentido de buscar informações mais precisas que contribuam para o melhor aproveitamento do potencial produtivo destas aves..

(19) 18. 1.2 IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE GORDURAS E ÓLEOS VEGETAIS NA ALIMENTAÇÃO DE AVES Os lipídeos são substâncias pertencente ao grupo heterogêneo que tem como característica principal a baixa solubilidade em água, sendo solúvel em solventes orgânicos como por exemplo, o éter, hexano, álcool, e, como representante destes grupos estão os ácidos graxos, ceras, fosfolipídios (BERTECHINI, 2012) além de estarem envolvidos no abastecimento e no armazenamento de energia, agem como precursores da síntese de hormônios, componentes da bile e da membrana celular com participação de complexos sistemas de sinalização intracelular (LOTTENBERG, 2009). A diferença básica entre óleos e gorduras está na forma física, onde óleos vegetais se encontram em configuração líquida e as gorduras se apresentam solidas ou pastosa a uma temperatura de 25 ºC (ANVISA, 2005). A forma líquida dos óleos é reflexo da predominante composição dos ácidos graxos saturados e insaturados, as gorduras se caracterizam pela viscosidade ou solidez, sendo isto reflexo da elevada concentração dos ácidos graxos saturados de cadeia longa (GAIOTTO, 2004). A utilização de óleos e gorduras é mais voltada a alimentos destinados a aves e suínos, mas também podem ter sua utilização na alimentação de bovinos de corte e leite, cordeiros, cães e gatos com a finalidade de aumentar a concentração de energia das rações promovendo efeitos extra calóricos para melhor digestão e absorção de constituintes não lipídicos, diminuindo o tempo de retenção dos alimentos, além da disponibilidade de ácidos graxos para a obtenção de produtos com perfil nutricional diferenciado (BRANDÃO et al., 2005). Na eficiência produtiva várias são as razões para o uso de fontes lipídicas nas rações de animais, dentre essas podemos evidenciar: melhora da palatabilidade, diminuição da pulverulência e do desperdício das rações, diminuição da taxa de passagem do alimento pelo trato gastrointestinal, além do fornecimento de ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis e o baixo incremento calórico dessa fonte de energia (DUARTE, 2010). Porém é preciso considerar suas inúmeras fontes, pois o perfil dos ácidos graxos difere nas mais diversas fontes na síntese de prostaglandinas, leucotrienos e troboxanas (LINDEMAN, 2000; LOTTENBERG, 2009). Estruturalmente os ácidos graxos são compostos por cadeias hidrocarbonadas de comprimento variado de quatro a 36 carbonos, são classificados através de seu grau de.

(20) 19. saturação, sendo, os ácidos graxos saturados (SFA) com apenas ligações simples entre os carbonos de sua estrutura, e os ácidos graxos insaturados (UFA) com a presença de uma ou mais ligações duplas na cadeia. Este último é dividido em monoinsaturado (MUFA) e poli-insaturado (PUFA), subdividindo nas famílias dos ômegas: ômega-3 derivado do ácido α-linolênico, ômega-6 derivado do ácido linoleico e o ômega-9 derivado do ácido oleico (LEONARDO, 2014) com diferentes funções fisiológicas e atuação em conjunto na regulação de processos biológicos (SUÁREZ-MAHECHA, 2002). Os ácidos graxos essenciais não são sintetizados pelo organismo animal, mas são essenciais à sua saúde, no entanto devem ser fornecidos via dieta. São representados pelos ácidos graxos das famílias ômega-3 (ácido α-linolênico) e ômega-6 (ácido linoleico) este último com atuação sobre as funções enzimáticas, a fluidez e sobre os receptores das membranas celulares dos animais. O ácido α-linolênico é representante da série n-3 podendo ser encontrado em sementes de oleaginosas como a canola, soja e linhaça, além de ser convertido nos ácidos eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexanoico (DHA). Este processo metabólico é mediado pela mesma enzima, ∆6 dessaturase, envolvida nas reações de dessaturação e elongação, participando assim da formação dos PUFAS (n-6 e n-3), resultando desta forma, em uma competição entre dois grupos, assim é necessário o balanço adequado na proporção destes ácidos graxos através da dieta, associando-o a prevenção de doenças cardiovasculares (MENDONÇA, 2013). Desta forma a manipulação dietética das rações para aves tem sido realizada no intuito de melhorar a qualidade nutricional do produto final (carne e ovo), pois a disponibilidade de ácidos graxos encontra-se relacionado com a redução da pressão sanguínea, redução dos níveis de colesterol LDL estando esses relacionados com a predisposição de doenças cardiovasculares em humanos, promovendo assim alimentos mais saudáveis e aceitáveis ao paladar e às exigências do mercado consumidor (CARVALHO et al., 2009; ROLL, 2012).. 1.3 USO DO ÓLEO DE CANOLA E ÓLEO DE COCO.

(21) 20. A canola (Brassica napus L. e Brassica rapa L.) é uma oleaginosa originária do melhoramento genético da colza, contém baixos níveis dos fatores tóxicos, ácidos erúcico e glucosinolatos, corresponde a uma das mais importantes fontes de alimento e nutriente na alimentação humana. Os grãos de canola produzidos no Brasil possuem em sua composição cerca de 24 a 27% de proteína e de 34 a 40% de óleo (BERTOL e MAZZUCO, 1998). A composição em ácidos graxos do óleo de canola é caracterizada por apresentar em torno de 90% de ácidos graxos insaturados, cujo teor é maior que dos óleos de amendoim e dendê e menor que dos óleos de soja, girassol, milho e algodão, apresentando 62,41% de ácido oléico (C18:1), 22,12% de ácido linoléico (C18:2) e 8,37% de ácido linolênico (C18:3) (ZAMBIAZI et al., 2007) Roll et al. (2016) ao avaliarem o efeito da substituição parcial ou total do óleo de soja por óleo de canola, suplementado ou não com o selênio orgânico na dieta de codornas europeias sobre o perfil dos ácidos graxos, colesterol na gema e a qualidade externa dos ovos, observaram que a suplementação de Selênio orgânico e o óleo de canola não alterou o perfil de ácidos graxos e nem afetou o colesterol da gema. Ressaltando o trabalho de Mori (2001) que ao trabalha com canola, afirmou que sua utilização em dietas para poedeiras proporciona o enriquecimento da gema do ovo. Vários são os estudos com a utilização e os benefícios de óleos vegetais na alimentação animal, atualmente o uso do óleo de coco vem sendo bastante discutido, uma vez que na alimentação humana esta fonte, que se bem administrada, promove o emagrecimento. Já a sua utilização em rações para animais vem sendo estudada afim de saber qual realmente qual o benefício que pode vir a trazer ao produto final de origem animal. O óleo de coco tem sua extração realizada através do coco fresco maduro (Cocos nucifera L.). Seu principal componente são os triglicerídeos, apresenta composição diferente de ácidos graxos e se caracteriza pela abundância do ácido láurico, aproximadamente 40%. Esses triglicerídeos têm um baixo grau de insaturação e consiste em dois ácidos graxos majoritários que são o ácido láurico e o mirístico (FONSECA et al., 2010). O óleo de coco é composto por ácidos graxos saturados (mais de 80%), destacando o ácido capróico, caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico e esteárico e ácidos graxos insaturados como o ácido oléico e linoléico, é resistente a oxidação não enzimática e ao.

(22) 21. contrário de outros óleos e gorduras apresentam temperatura de fusão baixa e bem definida (24,4 a 25,6 ºC) (NETO et al., 2013). Além de promover a alimentação de milhões de pessoas especialmente as populações pertencentes das regiões tropical e subtropical, onde por milhares de anos, os produtos derivados do coco têm mantido posição de valor e respeito principalmente na medicina popular indiana. Pois acredita-se que as diversas utilidades terapêuticas têm sido utilizado em casos de bronquite, febre e gengivite, enquanto que o óleo, leite, polpa e água do fruto são usados no tratamento da perda de cabelo, queimaduras e controle de doenças cardíacas (CHAN et al., 2006; DEBMANDAL et al., 2011). De acordo com Lipoeto et al. (2004) e Amarasiri e Dissanayare (2006), avaliando a população do Pacifico Sul e da África, cuja alimentação contém grandes quantidades de ingestão de óleo de coco (em torno de 80% de ingestão diária) observaram que não houve associação da ingestão de óleo de coco com a ocorrência de dislipidemia, ou seja, o aumento da taxa de lipídios no sangue o que representa risco e desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A realização de pesquisas, trabalhos acadêmicos envolvendo o uso do óleo vegetais sobre o desempenho zootécnico dos animais é essencial, pois torna a dieta rica nutricionalmente além da oferta de ácidos graxos essenciais durante toda a fase de crescimento e produção animal.. 1.4 QUALIDADE DA CARNE ENRIQUECIDA A expectativa de vida das pessoas tem aumentado com o passar dos anos e ao mesmo tempo a população tem adotado hábitos alimentares mais saudáveis, buscando um equilíbrio alimentar. Diante disso, novas pesquisas têm sido realizadas para promover dietas equilibradas, além de suprir as necessidades básicas do organismo e prevenir doenças (VIDAL et al., 2012). Uma vez que alimentação de qualidade passou a ser uma preocupação nacional, destacando-se principalmente a utilização correta dos alimentos e seus efeitos benéficos à saúde (COSTA et al., 2017). Neste sentido o mercado de alimentos funcionais tem sido amplamente explorado pela indústria e comércio, onde o setor avícola não ficou de fora dessas mudanças, uma vez que os produtos (carne e ovos) fazem parte desses alimentos funcionais (COSTA et al., 2017). Além da preocupação por parte dos consumidores, um produto diferenciado pode.

(23) 22. fornecer um novo tipo de concorrência sendo também uma vantagem ao mercado cada vez mais competitivo (POUPA et al., 2010). Os alimentos funcionais tem como conceito básico aqueles alimentos que, além do fornecimento dos nutrientes básicos, possuem propriedades de prevenção e diminuição de certas doenças como por exemplo, hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose e coronariopatias, devido a presença de ingredientes fisiologicamente saudáveis. (CÂNDIDO & CAMPOS, 2005). Assim os alimentos funcionais enriquecidos com PUFAS (n-6/n-3) são elaborados a fim de promover benefícios à saúde humana, pois influenciam positivamente a prevenção de doenças cardiovasculares e crônicas degenerativas. O enriquecimento da carne de codorna é devido primeiramente ao seu alto conteúdo em proteína, aliada a rapidez de crescimento proporcionando uma carne muito saborosa, com preparação gastronômica fácil e rápida (DALMAU, 2002). Além disso, a carne de codorna, é uma excelente fonte de aminoácidos, vitaminas (tiamina, niacina, riboflavina, ácido pantotênico, pirodoxina), minerais (ferro, fósforo, zinco e cobre), ácidos graxos poli-insaturados e tocoferóis, que beneficiam a saúde humana, a quantidade de colesterol encontrada na carne de codorna é de 76 mg, valor este intermediário quando comparado ao colesterol da carne do peito (64 mg) e da coxa e sobrecoxa (81 mg) do frango (PASTORE, OLIVEIRA, MUNIZ, 2012; SILVA, 2014). A manipulação de dietas destinadas animais afim de alterar o perfil de ácidos graxos e atingir as recomendações de saúde tem sido o foco de vários estudos, dentro desses estudos podemos destacar o enriquecimento com os ácidos graxos poli-insaturados, o ácido linolênico, ácido linoléico e o ácido araquidônico se destacam por apresentarem efeitos benéficos à saúde humana (PERIRI et al., 2010). Assim o enriquecimento de alimentos com ácidos graxos pertencentes a família ômega 3 é importante, pois além de ser encontrado em diversas formas, seja elas naturais (animais marinhos) quanto artificiais (fármacos) irá agir diretamente no organismo auxiliando a redução do colesterol total e algumas doenças como a asma, diabetes, câncer, hipertensão arterial, além de desempenhar importante papel nos processos inflamatórios, assumindo desta forma grande importância na dieta humana (VAZ et al., 2014). Os dois ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 mais importantes são os ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) os mesmos diferem de efeitos de.

(24) 23. muitas de suas atividades protetoras. O ácido graxo DHA é responsável pelo o efeito benéfico na redução de lipídeos e lipoproteínas, na pressão sanguínea quando comparado ao EPA que auxilia na proteção contra doenças cardiovasculares, enquanto que a disponibilidade de DHA e EPA mostrou reduzir significativamente a agressão plaquetária em comparação ao uso isolado do ômega 6, atuando ambos sinergicamente no metabolismo dos triglicerídeos, na pressão osmótica e excitabilidade cardíaca (PIOVESAN, 2010; SANTOS et al., 2013). Cedro et al. (2011) verificaram o enriquecimento com ômega 3 em ovos de poedeiras alimentadas com 1,5% de algas marinhas e 1,8% de óleo de peixe em relação a dieta convencional, concluíram que os ovos que foram enriquecidos com ômega 3 continha teores elevados de ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados da série n-3 do que os ovos alimentados com dietas convencionais, e tanto os ovos enriquecidos como os convencionais apresentaram características de qualidade interna e externa desejáveis. Diferentes estudos comprovam que alimentação de aves com óleos vegetais ricos em ácidos graxos insaturados pode proporcionar vários benefícios à saúde humana, uma vez que em sua composição contém ácidos graxos essências como o ômega 3 e o ômega 6, que não são biosintetizados pelos animais devendo desta forma ser fornecidos via dieta..

(25) 24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. AMARASINI, W. A.; DISSANAYARE, A. S. Coconut fats. Celyon Med Journal, v. 51: 47 – 51, 2006. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico para óleo vegetais gorduras vegetais e creme vegetais. Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005. D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de Setembro de 2005. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. BERTOL, T. M.; MAZZUCO, H. Farelo de canola: uma alternativa proteica para alimentação de suínos e aves. Concórdia: EMBRAPA – CNPSA, p. 56, 1998. Documento 55. BERTECHINI, Antônio Gilberto. Nutrição de monogástricos. Lavras – MG. Editora: UFLA, p. 313, 2012. BERTECHINI, Antônio Gilberto. Situação atual e perspectiva para a coturnicultura no Brasil. Professor Titular – Universidade Federal de Lavras, 2010. BORDIN, Roberto. Coturnicultura brasileira – Evolução e fatos. Avesui, América Latina, 2011. Disponível em:<http://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/coturnicultura-brasileiraevolucao-e-fatos-roberto-bordin/20111207-082209-E851> Acesso em: 13 mar. 2017. BUTOLO, José Eduardo. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. 1. Ed. Campinas: Agros Comunicação, p. 154, 2002. BRAGA, J. P., BAIÃO, N. C. suplementação lipídica no desempenho de aves em altas temperaturas. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia: Avicultura – Nutrição e Manejo. UFMG, N. 31, P. 23 – 28, 2001. CARVALHO, P. R. Influência da adição de fontes marinhas ricas em PUFAs na dieta sobre a composição lipídica e percentuais de incorporação de PUFAs n-3 na gema do ovo. Arq. Inst. Biol., v. 76, n. 1, p. 27 – 39, São Paulo, jan./mar. 2009. CEDRO, T. M. M. et al. Proporções entre ácidos graxos poli-insaturados em ovos comerciais convencionais e enriquecidos com ômega-3. Ciência Rural, v. 41, p. 706 – 711, 2011. CHAN, E.; ELEVITCH, C. R. Species profiles for Pacific islanda groforestry, 2006. Disponível em: <http://www.traditionaltree.org> Acesso em: 12 de Maio de 2017. DALMAU, Antoni Bueno. Sistemas produtivos de codornices Espanã. I Simpósio Internacional de Coturnicultura, Lavras, Brasil, p. 49 – 65, 2002..

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(27) 26. NETO, Nivaldo Silva et al. Caracterização química e físico-química do óleo de coco extra virgem (Cocos nucifera L.). 5º CONGRESSO NORTE – NORDESTE DE QUÍMICA e 3º ENCONTRO NORTE – NORDESTE DE ENSINO DE QUÍMICA. Natal, Anais... Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Abr./ 2013. PASTORE, Silvana Marques; OLIVEIRA, Will Pereira; MUNIZ, Jorge Cunha Lima. Panorama da coturnicultura no Brasil, Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 180, v. 9, n. 6, p. 2041 – 2049. Nov./Dez., 2012. PERINI, J. A. L. et al. Ácidos graxos poli-insaturados n-3 e n-6: metabolismo em mamíferos e resposta imune. Revista Nutrime, Campinas, v. 23, n. 6, p. 1075 – 1086, nov./dez., 2010. PIOVESAN, C. H. Efeito da modificação do estilo de vida sobre a qualidade da dieta em indivíduos com síndrome metabólica. 2010, 71p. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina, 2010. POUPA, E. et al. Consumer choice of broiler meat: The effects of country of origin and production methods. Food Quality and Preference, v. 21, n. 5, p. 539 – 546, 2010. ROLL, Aline Arassiana Piccine et al. Canola oil and organic selenium in quail diets: fatty acid profile, cholesterol contente and external egg quality. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 37, n. 1, p. 405 – 414, jan./fev., 2016. ROLL, Aline Arassiana Piccine. Óleo de canola e selênio orgânico para codornas de duplo propósito. 2012, 84p. Dissertação (Mestrado Nutrição Animal) – Universidade Federal de Pelotas, 2012. SANTOS, R. D. et al. Sociedade brasileira de cardiologia. Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular. Arq. Bras Cardiol. 2013; 100 (1 supl. 3): 1 – 40. SILVA, José Humberto Vilar et al. Exigência de mantença e de ganho em proteína e energia em codornas japonesa (Coturnix coturnix japônica) na fase de 15 a 32 dias. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 33, n. 5, p. 1220 – 1230, 2004. SILVA, José Humberto Vilar et al. Exigência nutricional de codornas. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 13, n. 3, p. 755 – 790, jul./set., 2012. SILVA. Frederico Lopes. Desempenho e qualidade de ovos de codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) alimentadas com dietas contendo óleo de soja ou girassol e suplementada de vitamina E. 2014, 80p. Dissertação (Mestrado em Ciências Animais) – Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, Abr./2014..

(28) 27. SUÁREZ-MACHECHA, Héctor et al. Importância de ácidos graxos poli-insaturados presentes em peixes de cultivo e de ambiente natural para a nutrição humana. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, v. 28, nº.1, p. 101 – 110, 2002. TEIXEIRA, Bruno Bastos et al. Estimação dos componentes de variância para as características de produção e de qualidade de ovos em matrizes de codorna de corte. Ciência Rural, v. 42, n. 4, p. 713 – 717, Santa Maria, Abr./2012. VAZ, D. S. S. et al. A importância do ômega 3 para a saúde humana: um estudo de revisão. Revista Uningá Review, v. 20, n. 2, p. 48 – 54, out./2014. VIDAL, A. M. et al. A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da incidência de doenças. Cadernos de graduação. Ciências Biológicas e da Saúde, Aracaju, v. 1, n. 15, p. 43 – 52, out./2012. ZAMBIAZI, Rui Carlos et al. Fatty acid composition of vegetable oils and fats. B. CEPPA, v. 25, n. 1, p. 111 – 120, Curitiba, Jan./Jun., 2007..

(29) 28. Capítulo II Desempenho e perfil lipídico da carne de codornas europeias alimentadas com óleo de canola e o óleo de coco. Trabalho submetido à revista: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1678 – 4162 Página eletrônica: http://www.scielo.br/abmvz.

(30) 29. 1. Desempenho e perfil lipídico da carne de codornas europeias alimentadas com óleo. 2. de canola e o óleo de coco. 3 4. [Performance and lipid profile of European quais fed with canola oil and coconut. 5. oil]. 6 7. Aline Guedes Veras1*, Elisanie Neiva Magalhães Teixeira1, Janete Gouveia de Souza1,. 8. Gessica Vitalino Diogens1, José Aparecido Moreira1, Lauriane Gomes de Lima2 e Laíza. 9. Hayanne Gomes Ferreira2. 10. (1). 11. 106, Km 03, Distrito de Jundiaí, Macaíba, RN, Brasil.. 12. *Autor para correspondência: alineguedes-veras@hotmail.com. 13. (2). 14. Km 03, Distrito de Jundiaí, Macaíba, RN, Brasil.. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Produção Animal, RN. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Zootecnia, RN 106,. 15 16. RESUMO. 17. Avaliou-se o efeito da inclusão de óleo de canola e do óleo de coco em dietas para. 18. codornas europeias (Coturnix cotrunix coturnix) no período de oito a 42 dias de idade.. 19. Foram utilizadas 192 codornas com oito dias de idade, em um delineamento experimental. 20. inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (níveis de óleo = 1% e 2% x fontes. 21. de óleo = canola e coco) com quatro tratamentos e seis repetições de oito aves. Para as. 22. variáveis de desempenho foi avaliado o peso final, consumo de ração, ganho de peso e. 23. conversão alimentar. Nas características de carcaça houve efeito significativo (P≤0,05). 24. sobre o peso em jejum, carcaça eviscerada, fígado e moela e sobre o rendimento de fígado,. 25. coração e moela. O eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA) apresentou. 26. percentuais significativos (P≤0,05) com inclusão do óleo de coco nas dietas, assim como. 27. a melhor relação para ω-6:ω-3 foi ao nível de 2% óleo de coco. A inclusão dos óleos. 28. canola e coco em dietas para codornas europeias nos níveis de 1 e 2% não prejudicou o. 29. desempenho das aves, assim como houve uma redução na quantidade de ácidos graxos. 30. saturados.. 31.

(31) 30. 32. Palavras-chave: ácidos graxos, Coturnix coturnix coturnix, consumo de ração, relação ω-. 33. 6:ω-3. 34 35. ABSTRACT. 36. The effect of the inclusion of canola oil and coconut oil on European quail diets (Coturnix. 37. cotrunix coturnix) in the period from 8 to 42 days of age was evaluated. Twenty-eight. 38. day old quails were used in a completely randomized 2 x 2 factorial design (oil levels =. 39. 1% and 2% x oil sources = canola and coconut) with four treatments and six replicates of. 40. eight birds. For the performance variables, the final weight, feed intake, weight gain and. 41. feed conversion were evaluated. In the carcass characteristics there was a significant. 42. effect (P≤0.05) on fasting weight, eviscerated carcass, liver and gizzard and on liver, heart. 43. and gizzard yield. Eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic (DHA) presented. 44. significant percentages (P≤0.05) with inclusion of coconut oil in the diets, as well as the. 45. best ratio for ω-6: ω-3 was at the 2% oil level of coconut. The inclusion of canola and. 46. coconut oils in European quails at 1 and 2% levels did not affect the performance of the. 47. birds, as well as a reduction in the amount of saturated fatty acids.. 48 49. Keywords: fatty acids, Coturnix coturnix coturnix, feed intake, ratio ω - 6: ω – 3. 50 51. INTRODUÇÃO. 52 53. A coturnicultura é uma atividade avícola em expansão, responsável pela geração de. 54. emprego e renda em todos os níveis de sua cadeia produtiva por produzir carne e ovos. 55. que são excelentes fontes de proteína animal de alto valor biológico (Moura et al., 2010).. 56 57. Neste contexto a carne de codorna apresenta-se como uma excelente fonte de. 58. aminoácidos, vitaminas (B6, niacina, B1, B2, ácido pantotênico), minerais (ferro, fósforo,. 59. zinco e cobre) bem como ácidos graxos. A quantidade de colesterol encontrada na carne. 60. de codorna é de 76mg, valor intermediário ao encontrado na carne de peito (64mg) e da. 61. coxa e sobrecoxa (81mg) do frango de corte levando-a desta forma a sua boa qualidade. 62. nutricional (Moraes e Ariki, 2009).. 63.

(32) 31. 64. Uma das práticas usuais para o enriquecimento da carne animal é a utilização de óleos. 65. vegetais, estes por sua vez são ricos em ácidos graxos poli-insaturados, adicionados em. 66. proporções dieteticamente adequadas para que o produto final seja enriquecido,. 67. principalmente em ω-3 e ω-6, auxiliando na prevenção de doenças cardiovasculares. 68. (Realini et al., 2010; Potença et al., 2010; Sobol et al., 2016).. 69 70. O consumo de dietas ricas em ácidos graxos saturados, dentre estes podem-se destacar o. 71. láurico, mirístico e palmítico, estão relacionados com o aumento do nível de colesterol. 72. sanguíneo por reduzir a atividade do receptor LDL-colesterol, responsável pela redução. 73. de LDL na corrente sanguínea, tornando importante a substituição de ácidos graxos. 74. saturados da dieta por ácidos graxos mono e poli-insaturados através da inclusão de óleos. 75. vegetais (Grundy e Denke, 1990).. 76. Neste contexto, objetivou-se avaliar o desempenho, rendimento de carcaça e o perfil. 77. lipídico da carne de codornas europeias, no período de oito a 42 dias de idade, alimentadas. 78. com rações enriquecidas com óleo de canola e óleo de coco.. 79 80. MATERIAL E MÉTODOS. 81 82. Foram utilizadas 192 codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) não sexadas com. 83. oito dias de idade e peso médio de 43±6,0g em um delineamento experimental. 84. inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (níveis de óleo = 1 e 2% x fontes de. 85. óleo = canola e coco) totalizando quatro tratamentos e seis repetições de oito aves. As. 86. aves foram distribuídas em 24 boxes com dimensões de 1,00 x 1,5, com piso coberto de. 87. cama do tipo maravalha, bebedouros pendulares e comedouros tubulares. O programa de. 88. iluminação adotado foi o contínuo (luz natural mais luz artificial). A água e ração foram. 89. fornecidas ad libitum durante todo o período de criação.. 90 91. O óleo de coco utilizado nas formulações nas rações foi adquirido da Empresa Coco &. 92. Cia. Foi retirada uma amostra do óleo de coco para determinação sua composição dos. 93. ácidos graxos (Tab. 1).. 94 95. Tabela 1. Composição de ácidos graxos do óleo de coco em uma porção de 100mL1..

(33) 32. Ácidos Graxos Ácido Láurico (C12:0) Ácido Mirístico (C14:0) Ácido Palmítico (C16:0) Ácido Esteárico (C18:0) Ácido Oleico (18:1) Ácido Linoleico (C18:2) 96. 1. Composição (%) 42,21 19,36 12,15 3,64 8,88 2,69. Análise realizada no laboratório de Nutrição da Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN.. 97 98. Os tratamentos consistiam de quatro rações com dois níveis de inclusão (%) de óleos. 99. vegetais, sendo 1% e 2% óleo de canola, 1% e 2% óleo de coco. As codornas receberam. 100. rações isocalóricas e isoproteícas, apresentando em sua composição 2,890Mcal/kg de. 101. energia metabolizável e 25% de proteína bruta no período de oito a 21 dias de idade (Tab.. 102. 2) e 2,950Mcal/kg de energia metabolizável e 23% de proteína bruta no período de 22 a. 103. 42 dias de idade (Tab. 3) de acordo com as exigências nutricionais preconizadas por Silva. 104. e Costa (2009).. 105 106. Tabela 2. Composição alimentar e nutricional das dietas experimentais na fase de 8 a 21. 107. dias de idade1 Ingredientes Milho grão Soja farelo 45% Óleo de canola Óleo de coco Fosfato Bicálcico Calcário Sal comum DL-metionina L-lisina HCL Premix Vitaminico2 Premix Mineral3 Total Proteína bruta (%) EM (Mcal/kg) Cálcio (%) Fósforo disponível (%) Lisina digestível (%) Metionina digestível (%) Potássio (%) Sódio (%). Níveis de inclusão dos óleos vegetais (%) Canola 1% Canola 2% Coco 1% Coco 2% 56,500 54,176 56,870 54,643 39,098 39,632 38,991 40,188 1,000 2,000 1,000 2,000 1,222 0,926 0,928 0,918 0,964 2,111 0,993 1,481 0,288 0,293 0,295 0,292 0,190 0,200 0,190 0,000 0,250 0,200 0,280 0,016 0,400 0,400 0,400 0,400 0,060 0,060 0,060 0,060 100,000 100,000 100,000 100,000 Nível nutricional calculado 23,000 23,000 23,000 23,000 2,950 2,950 2,950 2,950 0,815 1,183 0,753 0,941 0,345 0,290 0,291 0,290 1,297 1,267 1,318 1,140 0,507 0,517 0,507 0,325 0,887 0,891 0,888 0,903 0,158 0,160 0,160 0,160.

(34) 33. Cloro (%) 108 109 110 111 112 113 114 115 116. 0,204. 0,206. 0,208. 0,205. 1. Recomendações de Silva e Costa (2009) Vitamina A (min): 2.667.000UI/kg, Vitamina D3 (min): 667.000UI/kg, Vitamina E (min): 3.334UI/kg, Vitamina K3 (min): 667mg/kg, Vitamina B1 (min): 334mg/kg, Vitamina B2 (min): 1.334mk/kg, Vitamina B6 (min): 834mg/kg, Vitamina B12 (min): 3.667mcg/kg, Niacina (min): 8.334mg/kg, Pantotenato de Cálcio (min): 3.334mg/kg, Ácido Fólico (min): 184mg/kg, Biotina (min): 20mg/kg, Cloreto de Colina (min): 50mg/kg, Robenidina: 10,16g/kg, Colistina: 2.154mg/kg. 3 Ferro (min): 60g/kg, Cobre (min): 13g/kg, Manganês (min): 120g/kg, Zinco (min): 100g/kg, Iodo(min):2.500mg/kg, Selênio (min): 500mg/kg 2. 117 118. Tabela 3. Composição alimentar e nutricional das dietas experimentais na fase de 22 a 42. 119. dias de idade1 Ingredientes Milho grão Soja farelo 45% Óleo de canola Óleo de coco Fosfato Bicálcico Calcário Sal comum DL-metionina L-lisina HCL Premix Vitaminico2 Premix Mineral3 Total Proteína bruta (%) EM (Mcal/kg) Cálcio (%) Fósforo disponível (%) Lisina digestível (%) Metionina digestível (%) Potássio (%) Sódio (%) Cloro (%). Níveis de inclusão dos óleos vegetais (%) Canola 1% Canola 2% Coco 1% Coco 2% 53,720 49,131 55,762 49,510 41,780 45,027 38,993 44,350 1,000 2,000 1,000 2,000 1,070 1,379 1,412 1,380 1,130 1,313 1,571 1,600 0,320 0,313 0,318 0,312 0,250 0,208 0,235 0,210 0,300 0,169 0,349 0,270 0,400 0,400 0,400 0,400 0,060 0,060 0,060 0,060 100,000 100,000 100,000 100,000 Nível nutricional calculado 25,000 25,000 25,000 25,000 2,900 2,900 2,900 2,900 0,850 1,004 1,096 0,887 0,320 0,380 0,380 0,380 1,372 1,310 1,370 1,370 0,558 0,550 0,550 0,550 0,929 0,975 0,884 0,975 0,170 0,170 0,170 0,170 0,218 0,215 0,221 0,215. 120 121 122 123 124 125 126 127 128. 1. 129. No período de oito a 42 dias de idade foram avaliados: peso final (g/ave/dia), ganho de. 130. peso (g/ave), consumo de ração (g/ave) e a conversão alimentar (g/g). O consumo de. Recomendações de Silva e Costa (2009) Vitamina A (min): 2.667.000UI/kg, Vitamina D3 (min): 667.000UI/kg, Vitamina E (min): 3.334UI/kg, Vitamina K3 (min): 667mg/kg, Vitamina B1 (min): 334mg/kg, Vitamina B2 (min): 1.334mk/kg, Vitamina B6 (min): 834mg/kg, Vitamina B12 (min): 3.667mcg/kg, Niacina (min): 8.334mg/kg, Pantotenato de Cálcio (min): 3.334mg/kg, Ácido Fólico (min): 184mg/kg, Biotina (min): 20mg/kg, Cloreto de Colina (min): 50mg/kg, Robenidina: 10,16g/kg, Colistina: 2.154mg/kg. 3 Ferro (min): 60g/kg, Cobre (min): 13g/kg, Manganês (min): 120g/kg, Zinco (min): 100g/kg, Iodo(min):2.500mg/kg, Selênio (min): 500mg/kg 2.

(35) 34. 131. ração foi calculado pela diferença entre a quantidade de ração fornecida e as sobras, o. 132. ganho de peso foi definido pela relação dos pesos das aves de cada parcela dividido pelo. 133. número de aves de cada unidade experimental. A partir dos dados de consumo de ração e. 134. ganho de peso foi calculada a conversão alimentar dos animais através da relação entre. 135. esses valores. Todas as pesagens foram realizadas semanalmente com o auxílio de balança. 136. digital.. 137 138. Para a avaliação da carcaça foram avaliados o peso absoluto (g) e relativo (%) da carcaça,. 139. dos cortes nobres (peito e sobrecoxa) e das vísceras comestíveis (fígado, moela e. 140. coração). Ao final do período experimental foram selecionadas duas aves por parcela de. 141. acordo com seu peso médio 265,6g, onde foram pesadas separadamente e dado um jejum. 142. de alimentos por oito horas para realização do abate. O abate foi realizado por. 143. deslocamento cervical com posterior sangria e depenagem. Em seguida as carcaças foram. 144. evisceradas e as vísceras comestíveis (fígado, moela e coração) pesadas, com posterior. 145. realização dos cortes (peito e cobrecoxa) e pesagem dos mesmos em balança digital. 146. (precisão 0,10g).. 147 148. Após a pesagem das carcaças, o peso relativo (%) foi calculado em relação ao peso vivo. 149. após jejum, utilizando a seguinte fórmula: Rendimento de Carcaça (%) = (carcaça. 150. eviscerada*100/peso vivo). O rendimento percentual dos cortes e das vísceras. 151. comestíveis, foram realizados em função do peso da carcaça eviscerada pela fórmula:. 152. Rendimento dos cortes ou vísceras (%) = (Peso dos Cortes ou vísceras/ Peso. 153. Carcaça*100) (Carolino et al., 2014).. 154 155. O perfil lipídico da carne foi realizado através do corte do peito, sendo este pesado e. 156. acondicionado em saco plástico identificado por tratamento e repetição para posterior. 157. análise no laboratório de nutrição animal da Universidade Federal do Rio Grande do. 158. Norte.. 159 160. A análise do perfil de ácidos graxos da carne do peito de codorna foi realizada de acordo. 161. com a metodologia proposta por Bligh e Dyer (1959). Foi adicionado em recipiente. 162. Erlenmeyer de 250 mL, 5 g de amostra úmida triturada da carne, 25mL de clorofórmio e.

(36) 35. 163. 12,5mL de metanol, homogeneizada em mesa agitadora por 20 minutos, deixados em. 164. repouso na geladeira por 16 horas. Após as 16 horas, a mistura foi filtrada em papel filtro. 165. e transferida para um funil de separação de 250mL, adicionando posteriormente 12,5mL. 166. de clorofórmio e 12,5mL de solução de sulfato de sódio a 2%, agitada levemente e. 167. deixada em repouso por duas horas, até a formação de um sistema bifásico, onde na fase. 168. inferior continha os lipídeos purificados diluídos em clorofórmio. Esta fase foi filtrada. 169. em papel filtro contendo 2g de sulfato de sódio anidro e as amostras foram armazenadas. 170. em frasco âmbar 30mL e congeladas a (-20ºC) até o momento da esterificação.. 171 172. Após a extração, o material foi saponificado, sofreu um processo de metilação de acordo. 173. com a metodologia de Hartman e Lago (1973). O material da extração foi colocado em. 174. tubo de ensaio e submetido à fluxo de nitrogênio para obtenção de 40-50mg de lipídeos,. 175. sendo adicionado 2,5mL NaOH 0,5N em metanol, com o tubo tampado colocava em. 176. banho-maria a 70ºC por 15 minutos. Após os tubos esfriarem em temperatura ambiente,. 177. adicionou-se 7,5mL do reagente de esterificação e levado novamente ao banho-maria a. 178. 70ºC por 10 minutos e esfriar em temperatura ambiente. Adicionou-se 2mL de hexano. 179. grau HPLC e 5mL de solução saturada de NaCl (20%) com agitação durante 1 minuto em. 180. vortex, após isto esperou-se as fases decantarem e com o auxílio de pipeta de Pasteur. 181. transferiu-se a fase orgânica superior para frasco de vidro cor âmbar 2mL, etiquetavam-. 182. se os frascos e os manteve em refrigeração (-20ºC) para análise em cromatografia gasosa.. 183 184. As amostras metiladas foram injetadas em cromatógrafo gasoso (Thermo Scientific–. 185. CG/FID–FOCUS) com detector de ionização de chama (FID) e coluna capilar Supelco. 186. SPTM SPTM-2560 (100m x 0,25mm x 0,2μm). As temperaturas do detector e do injetor. 187. foram de 270 e 230ºC, respectivamente. A programação de aquecimento da coluna foi. 188. iniciada com 40ºC por três minutos, em seguida: 180ºC por cinco minutos a uma taxa de. 189. 10ºC/minutos, 180 a 220ºC por três minutos a uma taxa de 10ºC/minutos, 220 a 240ºC. 190. por 25 minutos a uma taxa de 20ºC/minutos. O volume de injeção foi de 1μl com razão. 191. de Split de 1:10. O gás de arraste utilizado foi o nitrogênio. A identificação e a. 192. quantificação dos picos foram feitas por comparação do tempo de retenção e da área dos. 193. picos das amostras com as de padrões de ésteres metílicos de ácidos graxos (Supelco 37. 194. componentes FAME Mix, ref. 47885-U)..

(37) 36. 195 196. A análise estatística foi realizada por análise de variância utilizando-se o programa. 197. computacional SAS (SAS – Institute, 2004) e havendo significância foi aplicado o teste. 198. de média Duncan com 5% de probabilidade para todas as variáveis estudadas.. 199 200. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 201 202. As médias para as variáveis de desempenho e características de carcaça de codornas. 203. europeias alimentadas com duas fontes de óleos e dois níveis, no período de oito a 42 dias. 204. de idade estão apresentadas na Tab. 4.. 205 206. Tabela 4. Médias sobre o desempenho e características de carcaça(1) de codornas. 207. europeias alimentadas com dietas adicionadas de óleo de canola e óleo de coco Variáveis(2). 208 209 210 211 212 213 214 215. Canola 1%. PF(g/ave) CR (g/ave) GP (g/ave) CA (g/g). 319,36ª 769,85b 215,10ª 3,58ª. PJEJUM PCEVISC PPEITO PSOBREC PCORAÇÃO PFÍGADO PMOELA. 245,60b 175,20ab 70,33ª 41,42ª 2,15ª 3,53b 3,16b. RCAR RPEITO RSOBREC RCORAÇÃO RFÍGADO RMOELA. 67,96ª 41,12ª 23,64ª 1,23b 2,01b 1,80b. Coco 2% 1% 2% DESEMPENHO 283,60ª 263,00a 270,08ª 920,60a 832,90ab 782,75b 241,75ª 228,58ª 227,25ª 3,81ª 3,66ª 3,46ª CARCAÇA (g) 273,50a 245,33b 265,00a 182,66a 169,00b 173,00ab 74,54ª 69,90ª 68,26ª 42,67ª 40,13ª 41,52ª 2,10ª 1,93ª 1,98ª 3,72a 3,41ab 3,42ab 3,72a 3,41ab 3,42ab RENDIMENTO (%) 64,42ª 64,42ª 64,16ª 40,72ª 41,38ª 39,41ª 23,40ª 23,77ª 23,99ª b a 1,32 2,31 2,14a a ab 2,73 2,42 2,80a c a 1,38 2,52 2,40a. Média. CV (%). 283,03ns 826,52** 228,16* 3,63ns. 23,24 7,00 5,93 9,95. 257,54ns 175,04ns 70,89ns 41,43ns 2,03ns 4,38ns 3,45ns. 4,68 4,92 8,27 5,87 11,42 20,80 8,75. 65,20ns 40,46ns 23,69ns 1,75ns 2,50ns 2,02ns. 6,48 4,93 5,42 13,58 20,44 16,00. Médias seguidas de letras diferentes, na mesma linha, diferem pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. Médias seguidas de letras iguais, na mesma linha, não diferem pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. 1 Valores expressos com médias e suas respectivas interações de óleos dentro de níveis com * e **significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente e ns – não significativo. CV: coeficiente de variação. 2 PF: peso final; CR: consumo de ração; GP: ganho de peso; CA: conversão alimentar. PJEJEUM: peso em jejum; PCEVISC: peso da carcaça eviscerada; PPEITO: peso do peito; PSOBREC: peso sobrecoxa; PCORAÇÃO: peso do coração; PFÍGADO: peso de fígado; PMOELA: peso da moela; RCAR: rendimento.

Referências

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