UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRODE CIENCIAS BIOMEDICAS
CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
ESTUDO ANATOMICO DA PORÇÃO ABDOMINAL DA ARTÉRIA AORTA E SEUS RAMOS NO MACACO
Cebus
(Macaco-prego)
José
Carlos AntônioMonografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal de Uberlândia,
para
obtençãodo grau de Bacharel em Ciências Biológicas.Uberlândia —MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRODE CílENClAS BIOMEDÍCAS
CURSO DE ClENCIAS BIOLOGlCAS
ESTUDO
ANATômco
DA PORÇÃQ ABDOMINAL DA ARTÉRlA AORTA E SEUS RAMOS NO MACACOCebus
(Macaco-prego)
José
Carlos Antônio Prof. Dr. Zenon SilvaMonografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal de Uberlândia,
para
obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas.
Uberlândia— MG
Janeiro —200!)
U%%E%'ERS%DADE FE?ERAL DE UB'ERLÃNDEA
CÉNTRÓ ÉÉ C!?NCÍAS EÍÓNÉÉDEÇÁS
CURSO DE ClENCEASBEOLGG%CA$
ESTUDG ANATÓMlCO DA
PoRçÃo
ABDOMBNAL DA ARTÉRIA AORTA E SEUS RAMOS NO MACACOCebus. (macaco-prego)
Jºsé
Carlºs,AntôniºAPÓS ANÁLISE PELA BANCA EXAMENADQRA
9
CANDIDATO FG! APROVADOAgradeço à Deus...
“." Grandesforam
as
lutas, maioresas
vitórias :Sempre estiveste comigo. Muitas vezes pensei que
este
momento nunca chegaria, Queria recuar ou parar, no entanto,Tú, sempre estavas presente, na alegria ou na tristeza, fazendo
da derrota uma vitória, da fraqueza uma força. Tú que fostes minha força,
serás
meu cântico e salvação. Não cheguei ao fim, mas ao início de uma grande caminhada. Por isso,posso
dizer: Obrigado Senhor.”DEDICATÓRIA
Aos meus pais André Sebastião, Miiocas e Margarida Zovo pelo amor e incentivo constante.
A minha Avé Dina Chivela, pela paz transmitida e experiência Divina.
Ás minhas Tias: Maria Mambo, Fátima Lambe, Ruth Café e Cândida
Cafe=
“São muitos os responsáveis por
nossa
vitória, mais os que estão
por
trás dela nemsempre recebem o méritojusto= Reconheço a
sua importância e agradeçotambémà vocês”!
Aos meus Irmãos e Primos: João Sebastião, Guerra; Lelita Cafe, Felipe Mangovoi Mendes Café, Çhivela, Andreza, Seiziastiana= Mambo, Daniel Pukuta, Rui, Dina Maria; Augusta Maria; Pembinha, Felipe
Sebastiãoe a minhasobrinha JolinaCafé=
“Os pensamentos de amor verdadeiro e consciente para com o semelhante, os motivos que surgem da vida superior;. embelezam de maneira muito particular a fisionomia humana, pondo nos olhos a doçura, nos lábios o fresco sorriso da felicidade e na alma a nobre expressão do sentimento”,
HOMENAGEM ESPECIAL
Ao amigo e Prof. Dr. Zenon Silva, Professor Titular do Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), Disciplina de Anatomia Humana, a quem devo o maior dos
incentivos neste trabalho, pela sua incansável disposição em ajudar, minha eterna gratidão e respeito.
“Transmitirconhecimentoéfácilpara aqueles que têm segurança e gostamdo que fazem, amam a profissão e a ela dedicam parte de
suas
vidas. Ensinar é uma arte e como tal uma tarefa reservada para poucos, porém privilegiados."Ao amigo e Prof. Leandro Barbosa pela orientação, carinho e sinceraamizade, durante todos
esses
anos,“Ajudemos nosso próximo Cooperemos como irmãos; Como fazementre
si
Nossos
pés
enossas
mãos.”José
Fuzeira Ao amigo e Prof, Dr. Gilmar da Cunha Sousa pela orientaçãoe por demonstrar-me com toda humildade, a importância de persistir em umsonho.
“Um coração generoso, é como o Rio
Amazonas que entrega
suas
águas ao oceano e continua transbordandoseu
manancial de riquezas,”AGRADECIMENTOS
durante
esses
anos, muita gente me ensinou muita coisa. Confesso que não aprendinem a metade, maso pouco que aprendi está aqui, Pleno. Dospés
a cabeça, Andei muito até alcançar este momento. Enesse
momento quero revelar
pessoas
que me fizeram sorrir, chorar, sentir, cantar, produzir, enfim:VIVERpessoas
queamo esei
ondeestão!!! “Djavan
Aamiga, colega deCurso, Roseâmely Angélica de Carvalho Barros,
a colaboração desmedidae desinteressada para realização deste estudo, As amigas Claudiene Santos, Jorgeana Martins, Paula Ripamonte, Maria de Fátima Silva, pelas valiosas colaborações e
sugestões
e acima de tudo, pela proximidade, carinho, afinidade e laços de amizade quese
consolidaram durante a Graduação,Ao professorCarivan Cordeiro, pelo companherismo e incentivo na minha carreira.
Ao amigo e colegade Curso de Graduação em Ciências Biológicas Frederico Machado, pelo companherismo e solidariedade, com quem pude dividir alegriase dúvidas.
Aos amigos do convênio, Joaquina, Manuel, Anzol, Juliano Francisco, Ana Paula, Boaventura Moura, Pedro, Hélder, Sônia Suzete, Patrício Monteiro e Carlos, pelos momentos de estudos, angústias, lamentações, descontração e convívio, precedido de muito respeito e amizade, meu reconhecimento.
“O Homem não é uma ilha, que
possa
viverisolado.”
RESUMO
Estuda-se, neste trabalho, a parte abdominal da artéria aorta e seus ramos no macaco Gabus, estabelecendo—se comparações com a literatura clássica já existente no Homem, com o objetivo de conhecer melhor a organização estrutural do corpo do Cebuscom vistas à sua melhor utilização no laboratório
de pesquisas. Utilizou—se para tanto, 8 animais sendo 4 machos e 4 fêmeas
adultos, procedentes do IBAMA— MG, os quaisforampreparados com injeção
de latex colorido no sistema arterial e fixados sob formol a 10%. A literatura sobreAnatomiade macacos, ao nosso alcanceé escassae insuficiente, assim sendo comparou-se os resultadosobtidos apenas coma literatura humana= Os resultados desta pesquisa mostraram que o comportamento da aorta, do Cebus, em seu trajeto abdominal, não difere muito da Anatomia Humana, uma vez que verificou-se os mesmos ramos com pequenas variações quanto ao número e origem, mas, mantendo—se a distribuição destes em áreas semelhantes.
Palavra-chave: anatomia - macaco —artéria
anatomy-monkey- artery
SUMÁRIO INTRODUÇÃO LITERATURA MATERIALE MÉTODOS RESULTADOS D!SCUSSÃO CONCLUSÃO REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS 01 05 15 18 32 36 38
A A AAA A A A A A A AAA A A AAAAAA A A AAA A A A A :. INTRODUÇAO A
lx)
INTRODUÇÃO
O
estudo da
Anatomia comparativade
mamíferos vemsendo
tema de pesquisas, nas
áreas
biomédicae
biológica com o objetivode buscar
conhecimentos que venham auxiliar interpretaçõese
procedimentosque possam
ser
aplicadosà espécie
humana.Algumas
espécies
animais tem sido utilizadas com tal propósito,especialmente
alguns símios, como o Babuíno, oRhesus
e
outros, talvez porserem
primatase
como tal, Elogeneticamente mais próximosao
Homem. Entretanto, o empregode
taisespécies
paraestudos
comparativos no Brasilencontra sérias
diticuldades, principalmente pelo fatode serem
animais importadose
nãoadaptados ao
meio,razão
pela qualpropõe-se neste
projeto continuarestudos
já iniciados com outros projetos,da
Anatomia do Cebus, visto constituir animalabundante nas matas
do continente sul—americano, distribuindo—se geograficamente porquase
todo o Brasile
portanto, perfeitamenteadaptados ao
meio. Outroaspecto
importantena opção
dessa
espécie
paraestudos
anatômicos comparativos,prende-se ao
fatode
omesmo adaptar e
reproduzir—2
_)
Vale frisar
que a
Anatomia doCebus é
pouco conhecida, particularmente porque ainda nãoé intensamente
utilizado como animalde
laboratório como o e, outrasespécies de macacos.
A maioria
das
pesquisas
naárea
biomédica, incluindotestes
com drogas, medicamentos etc.,antes da sua
aplicaçãoao
Homemé
experimentada em animaisde
laboratórioentre eles os macacos,
que assumem
lugarde destaque
devidoao
graude
proximidade filogenética com aespécie
humana.Para
entender, com clareza,os fenômenos
fisiológicosque
ocorrem no corpode
um animal,é
fundamentalcompreender a sua
Anatomia,eis a razão de estudar a
Anatomia do Cebus,desenvolvendo o
estudo da
artéria aorta, porção abdominal,e
seus
ramos, na tentativade
verificar o padrãode
ramificaçãonessa
porção.Outrossim,
as
considerações
comparativasrevestem-se de
grande
importância, quando,às
vezes,
nãose
pode realizar determinadapesquisa
noser
humano. O objetivo imediatodeste
trabalho
é buscar e
registrar evidênciase dados de interesse
anatômico
que possam
contribuir paraque
oCebus
tome, em breve, um autêntico animalde
laboratório.A literatura humana,
a
cerca
dotema
propostoé abundante,
bemconhecida e até podemos
considera-la concordante,sem
apresentar grandes
divergências, contudo, em primatas não humanos, principalmente nomacaco
Cebus,esta
é
escassa
e
insuficiente.Embora
descrições anatômicas de padrões vasculares sejam
frequentes e até numerosas,
estas
tem sido principalmente no4
Poucos
relatos podemser
verificados em primatassub-humanos
TANUMA
et
al (1982).Descrições
detalhadas de variações
multiformesde
elementos vasculares
tem sidoencontradas
na literatura,sobre
o Homeme
outros animais, contudo,nenhuma
citação foi levantadasobre a
ramificaçãoda
aorta domacaco
Cebus, emseu
trajeto abdominal.Desta forma, o propósito do
presente
trabalhoé descrever
um possível padrãode
ramificaçãoda
parte abdominalda aorta
nomacaco
Cebus, objetivando um melhor conhecimentoda
organização anatômica
deste
primatae estabelecer aspectos
A A AAA A
.
AAAAAA A AAAA A A A AAAAAAAAAA A A A AAA LITERATURA A A ALITERATURA
De acordo com GARDNER & OSBURN (1974),
as
vísceras
do
abdome e a parede
abdominalsão
irrigadas por ramos arteriaisda
aortadescendente,
porterminações de
artérias do tóraxe vasos
que sobem da
região inguinal. Algumassão
pares,outras
ímpares. As artériasda parede
póstero—Iateralemergem
da aorta,aos
pares,em disposição seguimental, como ramos dorsais: &.
subcostal
a.frênica inferior
e
Aa. Lombarese
ramos
ventrais: tronco celíaca; a. Mesentérica superior; a.mesentérica
inferiorSegundo
TESTUT & LATARJET (1979), nasua
porçãoabdominal,
a
aorta emite dois tiposde
ramos: a)ramos parietais
que estão destinados
às
paredes
doabdome e
b)ramos viscerais
que, porseu
númeroe
volume, indicama
importânciadas vísceras
que
irrigam na cavidade abdominal. Os ramos parietaiscorrespondem à
a. frênica inferiore
às
aa. lombares.Os
ramos viscerais compreendem o tronco celíaca, a.mesentérica
superior,a
capsular
média,a
renal,a
genital (espermática, no homem, útero-ovárica, na mulher)e
amesentérica
inferior.7
Consideradas desde
o pontode
vistade sua
emergência, no tronco arterial,estas
diferentes artérias podem tambémser
divididas emtrês
grupos,a
saber: a)artérias que nascem na
face
anterior
da
aorta:
a
frênica inferior, o tronco celíaca,a
mesentén'ca superior,a
genital
e a mesentérica
inferior: b)artérias que nascem na face
lateral
da
aorta:
a.capsular
médiae a
renal.e
c)artérias que
nascem na
face
posterior
da
aorta: as
lombares.Artéria frênica inferior: Origem: Em número
de duas,
uma direitae
outra
esquerda, nascem
orade
um tronco comum, ora isoladamente.Sua
origem ocorre logo acima do tronco celíaco, porvezes
no mesmo tronco.Artérias lombares: origem —
análoga
às
intercostaisposteriores cuja
série
continua,as
artérias lombaresnascem
isoladamente,
mas raras vezes
por tronco comum,da face
posteriorda
parte abdominalda
aorta. Número — há cincoespaços
intertransversos
e
existem igualmente cinco artérias lombaresque
se
designam com o nomede
primeira,segunda,
etc. contandode
cima abaixo. Assinalamos que
a
Quinta lombarnasce
com muita frequênciada
sacral média.Das cinco artérias lombares,
a
última ouas
duas
últimas procedemda
sacral média, ramo terminalda
aorta.Ramos
terminais da
aorta:
chegando ao
nívelda
quarta vértebra lombar ou do disco intervertebralque separa a
quartada
quintavértebras
lombares,a
artéria aortasensivelmente
maisdelgada
devidoaos numerosos
ramos colateraisque
originou durante oseu
percurso, divide—se emtrês
ramos terminaisde
8
artéria
sacra! mediana e
dois ramos laterais, relativamente mais volumosos,as
duas
artérias ilíacas comuns.SNELL (1984), afirma
que a
artéria aorta situa—se na linha mediana doabdome e
bifurca—se em dois ramos terminais,as
artérias ilíacas
comuns
direitae
esquerda,
anteriormenteà
vértebra lombar, isto é,ao
nivel do plano supracristal.A aorta
penetra
noabdome através
do hiato aórtlco dodiafragma,
à
frente do 12ª vértebra torácica. Eladesce
anteriormenteaos
corposdas vértebras
lombares,e
anteriormenteà
4ª vértebra lombar, bifurca-se emduas
artérias llíacas comuns, direitae
esquerda.
Aortadá
origemaos seguintes
ramos: a)três
ramos
viscerais anteriores:
tronco celíaca; mesentén'casuperior e
mesentérica
inferior, b)três ramos viscerais laterais:
supra
renal; renal; testicular ou ovárica; c)cinco
ramos parietais laterais:
frênica inferior; quatro artérias lombarese
três ramos
terminais:
!!.íacascomuns
e sacra!
mediana.Segundo
HOLLINSHEAD (1991),a
aorta entra noabdome
pelo hiato aórtico
e desce a
frenteda
coluna vertebral para terminar,bifurcando—se na frente
da
parte inferiorda 4ª
vértebra lombar. Na superfície do corpo,a
aorta abdominal podeser representada
como uma estrutura medianaque
se
estende desde cerca de
3 cm acima do plano transpilóricoaté ao
plano supracristal (geralmente umbigo).Suas pulsações
podemser palpadas e nos
indivíduos magros podemmesmo ser
vistas.Ramos: a
parte abdominalda aorta
origina 4 tiposde
ramos:ramos viscerais ventrais ímpares
para o intestinoe
seus
derivados,ramos viscerais
pares
paraórgãos
derivadosda
9
mesoderma
intermediário,ramos dorsais
paraa parede
e ramos
terminais.
Há
três
ramos viscerais
ventrais ímpares:
o tronco celíacoe
as
artériasmesentén'cas superiore
inferior.Ramos
viscerais pares:
os
ramos visceraispares são
as
artérias
frênicas inferiorese
supra—renais,destinadas ao
suprimentodas
glândulas supra-renais,e
as
artérias renais
e
gonadais
(testiculares ou ováricas).
As artérias frênicas inferiores podem originar-se
separadamente
ou por um tronco comumda
aorta, Asvezes são
emitidas pelo tronco celiaco. Elas correm para cima
e
lateralmente,passando
medialmenteàs
glândulas supra-renais,e
fornecema
essas
glândulasa
maior partede seu
suprimentosangúíneo antes
de desaparecerem
no diafragma.As
pequenas e
variáveis artériassupra-renais
médias, emitidaspelas faces
lateraisda
aorta, logo acimada
origemdas
artérias renais ajudam no suprimento
das
glândulassupra-renais e
anastomosam-se
com ramosdas
frênicas inferiorese
comas
artériassupra-renais
inferiores, ramosdas artérias
renais.As artérias renais
nascem
em ângulo retodas
faces
lateraisda
aorta,ao
nívelda
vértebra L1, um pouco abaixoda
origemda
artéria
mesentérica
superior. A artéria direitapassa
portrás da
veiacava
inferiore a esquerda está atrás da
veia renalesquerda.
A origem
e
parte do trajeto abdominaldas artérias testiculares
e
ováricassão semelhantes.
Esses
vasos pares
originam-segeralmente da
frenteda
aorta, abaixoda
origemdas
artérias renais, nomesmo
nível ou em diferentes níveis oumesmo
por um tronco comum. A artériaesquerda
pode fazer umaalça de
direção superior,to
passando
portrás e
por cimada
veia renalantes de
dirigir-se para baixo. De outro modo,ambas
as
arteriais correm para baixoe
lateralmentesobre a
face anterior do músculopsoas.
Na maior partede seu
trajetoé acompanhada
pela veia correspondente. A artéria dá, geralmente, um ramo paraa cápsula adiposa
do rime ao
passar
pela frente do ureter, contribui para o
seu
suprimento sanguíneo.Ramos Dorsais:
hágeralmente
4pares de
artérias lombares emitidas pelaface
dorsalda
aortae
uma artériasacral
mediana única.Os dois primeiros
pares de
artérias lombares correm portrás
ou
através dos
pilares do diafragma. Todosos
4pares estão
intimamentedispostos
por diantedos
corpos vertebrais. Aose
dirigirem lateralmente,eles situam-se
portrás das cadeias
simpáticas lombares
e dos
troncos simpáticos emambos os
lados;à
direita,
situam-se
portrás da
veiacava
inferior.Desaparecem
entreos
músculopsoas
maiore os
corpos vertebrais,sob os arcos
tendíneos,dos
quaisemergem
comoas
artérias intercostais posteriores. Emiteum ramo dorsalque
se
dirige paratrás para
suprira
musculatura do dorso e, porsua
vez,dá
um ramo espinhal, para oespaço
vertebrale
raízes
neurais. O restoda
artéria, como ramo ventral, continua-se portrás
dopsoas e
doquadrado
lombar em direçãoà
parede
abdominal antero—lateral.A verdadeira continuação
da
aortae a
artéria sacral mediana,pequeno vaso que
se
originada face
posteriorda
aorta um pouco acima do nívelde sua
bifurcação.Este
ramoemerge entre
as
artérias iliacas comuns, intimamente aplicadaà
coluna vertebrale
coberto anteriormente por peritônio. Ás vezes,as
4 artérias lombares podem também provir da artéria sacral mediana, oua
artéria sacral11
mediana pode provir
de
umadas
artérias lombares em vezde
provirda
aorta.Ramos
Terminais: os grandes
ramos terminaisda
aortasão
artérias
ilíacas comuns, direitae esquerda.
Elas divergeme
correm para baixoe
lateralmente comas
correspondentes veias
ilíacas comuns. As artériasseguem a
borda medial do músculopsoas
maioraté
o estreito superior da pelveonde
ramifica—se em internae
externa.
Para
SPENCE (1991),a
partedescendente da
aortaatravessa
o hiato aórtico do músculo diafragmae
penetra na cavidade abdomino-pélvica.Desce
pelaface
anterior da coluna vertebral, irn'gandoa parede
posterior doabdome através de
doispares de
artérias lombares. A parte abdominalda
aorta termina em frentea
quarta vértebra lombar em umapequena
artériaabdominal
A aorta fornece ainda, um par
de
artérias frénicas inferiores paraa
face
inferiordo diafragma.Um tronco celíaco, único, origina-se
da
aorta logo abaixodas
artérias frênicas,
ao
nívelda
12ªvértebra torácica. O tronco celiacoé
muito curtoe
imediatamenteapós
originar divide-senas
artérias gástricaesquerda, esplênica e
hepática.A artéria
mesentérica
superior, única, origina-seda
aorta,logo abaixo do tronco celiaco.
ºriginando—se lateralmente
da
aorta,ao
nívelda
artériamesentérica
superior,estão
as
duas
artérias supra—renais,que
irrigamas
glândulas supra-renais.As artérias renais originam—se
das
faces
lateraisda
aorta, logo abaixoda
artériamesentérica
superior.12
As artérias
destinadas
às
gônadas
(ováriose
testículos) originam-se logo abaixodas
artérias renais.A artéria
mesentérica
inferior,é
o último ramoda
artéria aorta emsua
parte abdominal. Elaé
umvaso
únicoque
se
origina da face anteriorda
aorta, logo acimade sua
bifurcação em artérias iliacas comuns.Segundo
MOORE (1992),a
aorta abdominalé a
continuaçãoda
aorta torácica.Começa
no hiato aórtico do diafragma,ao
nível do disco vertebral entre T12e
L1e
termina aproximadamenteao
nivelda
vértebra L4
ao
dividir-se emduas
artérias ilíacas comuns.Os Ramos da
aorta abdominal podem,segundo
o Autor,serem agrupados
em quatro tipos: 1-três ramos viscerais
ímpares;
2-ramos viscerais pares,3- ramos parietais pares;
e
4-um ramo
parietal
ímpar.
Os
ramos
viscerais ímparesque
se
originamda
face anteriorda
aorta,são
o tronco celíaco; artériamesentérica
superior,e
artériamesentérica
inferior.Os
ramos
visceraispares:
originam-sedas faces
lateraisda
aorta nosseguintes
niveis vertebrais: 1 — As artériassupra-renais
médias
(L1) uma ou maisde cada
lado, originam-se próximoà
origem
da mesentérica
superior; 2 —As artérias renais (L1)originam-se
imediatamente abaixo damesentérica
superior. Asvezes
há uma artéria renalacessória,
particularmente no lado esquerdo; 3 — Asartérias gonodais (L2)
são vasos
longose
finosque
se
originamda
aorta,
a
umapequena
distância abaixodas
artérias renais.Ramos parietais
pares
da
aorta:estes
vasos
originam-seda
originam-13
se
logo abaixo do diafragmae
seguem
em sentido superolateralsobre
o pilar do diafragma.A artéria parietal ímpar ou artéria
sacra!
mediana,e
umpequeno vaso que representa a
aorta dorsal na regiãosacral
do embrião. Tipicamente,a
artéria sacral mediana origina-seda face
posterior
da
aorta, logo proximalà sua
bifurcação.Conforme
descreve
WARWICK, WILLIANS in GRAY (1995)a
parte abdominalda
aortacomeça
no plano mediano, no hiato aórtico do diafragma, anteriorà
borda inferiorde
12ª vértebra torácica,descendo
anterioràs
vértebras
para terminar na altura da4ª
vértebra lombar, um poucoà esquerda
da linha mediana, pela divisão emduas
artérias iliacas comuns. Ela diminui rapidamentede
diâmetro, visto que
seus
ramossão
grandes.Os ramos
da
parte abdominalda
aorta podemser
descritos comoventrais, laterais,
dorsais:
os ramos
ventraise
lateraisestão
distribuídos para
as
vísceras, os ramos dorsais
irrigandoa parede
do corpo,a
coluna vertebral, o canal vertebrale seu
conteúdo:Ventrais: Tronco celíaco,
mesentéricas
superiore
inferior. Dorsais: Lombare
sacra! mediana.Laterais: frênicas inferiores, supra-renal média, renais, ovárlcas ou testiculares.
Terminais: lllacas comuns.
RAVEN (1950)
descreve
que, no Gorila,a
aorta abdominalestende-se até
7 cm abaixo do nível da crista ilíaca. A artéria renal direita origina-se 5,5 cm acimadeste
pontoe a
artéria renalesquerda
9 cm acimadeste
ponto. A artériamesentérlca
inferior origina—se 6 cm acima do términoda
aorta abdominal. Aartéria ilíaca comum direita bifurca—separa
formara
artéria hipogástricae
a
14
artéria ilíaca externa 5 cm
a
partir da aorta abdominal. Elaestende-se
ventromedialmenteà
vela ilíaca comum. A ureter cruzaventralmente
à
artéria, 1 cm acimada
bifurcaçãoda
ilíaca comum.Apenas
umpequeno
ramose
originado lado lateral, 1 cm acimada
bifurcação.
Este
ramo corre dorsalmente, literalmentea
veia ilíacae
)
16
MATERlAL E MÉTODOS
Neste trabalho utilizamos o
macaco
Cebus. Usamos 08 animais,sendo
4fêmeas e
4 machos, adultos, cedidos pelo lBAMA— MG.Esta
espécie, de
ocorrência comum emmatas
do continente sul-americano, caracteriza—se porapresentar tamanho
médio, eventualmentegrandes
(5 - 6 kg), pêlos pretos ou vários matizesde
cor
castanha,
mais comumente,castanho
escuro. Os pêlosda
cabeça
formam longostopetes à semelhança de
cristas ou chifres;este
grupo mostra ainda uma faixa pré-auricularde
pêlos negrosque
se
estande
dotopete até
o queixo. Os membros pélvicossão
pouco mais longos doque os
torácicos,os dedos possuem tamanho
médioe são moderadamente
diferenciados. O terço distalda cauda é
mais enroladoque
o restante,denotando
razoável preensibilidade. Aaparência da
genitália externa podegerar
confusão, porque o clitórisé
desenvolvidoà semelhança
do pênis,e
oescroto
é
séssil
(NAPlERE NAPIER, 1967).
Os animais foram
anestesiados
com “Ketalar” injetável (Park Davis) - via intramusculare após
tricotomizados, foram sacrificados17
por injeção
de
T61 (Hoechst do Brasil Química Farmacêutica SIA), um preparado especifico para tal fim em Medicina Veterinária. Apósestes
procedimentos, injetamossistema
arterial com Neoprene látex corado com pigmento Wandalar vermelhoe
naseqúência,
a fixaçãodos espécimes
em soluçãoaquosa de
formola
10%e submersão
em igual solução.A
preparação das peças anatômicas
foi realizadaatravés da
dissecação cuidadosa
da aortae seus
ramos,a
olho nu.A parte abdominal
da
aortae
todosos
seus
ramos forampreservados
e
esquematizados
com finalidadede
ilustraçãoe
18 A A AAAA A AAAA
»
A A A A AAAAAA A A A A A,
RESULTADOS A P“19
RESULTADOS
A artéria aorta do
macaco Cebus penetra
nacavidade
abdominal, provenienteda
cavidade torácica,através
do hiato aórtico do diafragma, o qualestá
situado na alturada
13ª vértebra torácicae
1ª vértebra lombar.A artéria aorta do
Cebus
corre distalmentesobre os
corpos vertebrais levementeà esquerda
do plano sagital medianoaté à
alturada
5ª vértebra lombare
1ª vértebra sacral onde,então
termina dividindo-se em 3 ramos terminais,as
artérias iliacasexternas
direitae esquerda e
uma artériade
menor calibre, a artéria sacral mediana.Ao longo do
seu
trajeto nacavidade
abdominala
artéria aorta emite ramos parietaise
ramos
viscerais.Tronco Celíaco
O primeiro ramo visceral
da
artéria aorta na cavidadeabdominal
e
o tronco celiaco queemerge da face
anteriorda
artéria aorta logo abaixo do diafragma. Este, em 2casos
nasceu
em tronco comum coma
artériamesentérica
superior. (Figuras:4e
8)')
Em
todos os casos,
o tronco celiaco fornece ramos para oCD baço, estômago,pâncreas e
fígado.Em 4
casos,
1 machoe
3 fêmea,pequenas
artérias frénicasinferiores originando-se
da
aorta foramdetectadas
pouco acima do nivelde
origem do tronco celiaco. (Figuras: 4, 5, 6e
7)Artéria Mesentérica
Superior
A
segunda
artéria visceral a emergira
artériamesentérica
superior, o fazcerca de
2 cm abaixo do tronco celiaco, tambémda
face
anteriore
distribui para maior partedos
intestinos delgadoe
grosso.Em todos
os casos estudados constatamos
1 artériamesentérica
superior quenasce da
face anteriorda
aortaa cerca de
2 cm
após
aemergência
do tronco celíaco. Em 2espécimes sendo
1 machoe
1fêmea a
artériamesentérica
superior
e
o tronco celíaconasceram
em tronco comum. (Figuras: 4e
8)Artéria Rena!
Aproximadamente 2 cm abaixo
da
artériamesentérica
superioremerge de cada
ladoda
aorta uma artéria renal, cujos trajetos em direçãoao
hilo renal,são
praticamente horizontais. Dasartérias renais, em maior freqúência,
da
artéria renalesquerda,
nascem
um ou mais ramosque
se
destinamà
glândulasupra
renal domesmo
lado (Figuras: 1, 2, 3, 4e
5). Além disso,a
artéria gonodalesquerda
também podenascer da
artéria renalesquerda.
(Figuras: 3, 4e
5)21.
Artéria Mesentérica Inferior
O ramo
subsequente a
emergirda
parte abdominalda
aortaé a
artériamesentérica
inferior.Em
todos os espécimes estudados a
artériamesentérica
inferior foi encontrada,sempre
única,nascendo da
face anteriorda
aorta,
a cerca de
2 ou 3 cm abaixodas
artérias renais,esta
distribui-se
à
partedescendente e
final do colo. Eventualmentea
artéria gonodalesquerda
pode originar-seda
artériamesentérica
inferior. (Figura 1)Artérias
Lembares
Os ramos
dorsais da
parte abdominalda
aorta doCebus
foram
encontrados
em número variável,sendo que em
4espécimes
do sexo femininoe
2 dosexo
masculino,constatamos
5pares
(Figuras: 1, 2, 4, 5
e
6)e
em 2espécimes
do sexo masculinodissecamos
4pares
(Figuras: 3e
7). Os ramosdorsais
da parteabdominal da aorta constituem
as
artérias intercostaise
lombares,são sempre pares e apresentam
origensseparadas
naface
dorsalda
aorta.Ramos
Terminais
Na altura
da
5ª vértebra lombare
1ª vértebra sacral,a
parte abdominalda
aorta termina bifurcando—se em 3ramos
terminais,sendo
as
2 maioresas
ilíacascomuns e
uma menor,a
artériasacral
mediana. As artérias ilíacas
comuns são
divergentes com trajeto caudale
lateralmentee
logo bifurcam-se em artérias ilíacas externa22
apresentando
origem posterior em relaçãoàs
iiiacas comuns
e
aparentando
uma continuaçãoda
aorta.Artérias Frêm'cas Inferiores
A artéria frênica inferior direita foi
constatada nascendo
, em 4espécimes
1 machoe
3fêmeas
do tronco ceiíacoe
em 1espécime
fêmea e
3 machos, da aorta,enquanto
que no antímero
esquerdo
em todosos
casos
a
artéria frênica inferiororiginou—se
da
faceanterior da aorta. (Figuras: 4, 5, 6
e
7)Artérias
Suprarenais
Inferiores
As glândulas
suprarenais
doCebus recebem
suprimento arterial proveniente
de
várias fontes. No lado direitoverificamos 1
artéria suprarenal inferior
nascendo
da artéria renal em 3espécimes
fêmeas e
em 4machos
(Figuras: 1, 2, 3, 4e
5), noespécime
fêmearestante a
artéria suprarenal direitanasceu
damesentérica
superior. No antímero esquerdo, em 3
espécimes machos a
artéria suprarenalinferior
nasceu da
artéria renal (Figuras:2, 3, 4
e
5)e
no outroespécime
macho,nasce
da artériamesentérica
superior (Figura 1),
enquanto
em todosos espécimes fêmeas a
artéria suprarenal inferiororiginou—seda
artéria renai.( Figuras:5, 6, 7
e
8)Artérias
Suprarenais Superiores
A artéria suprarenal superior direita foi
verificada originando—
se
da
artériamesentérica
superior em 1espécime fêmea
(Figura 7)
e
2espécimes machos
(Figuras: 1,4); em 2
casos, fêmea e
1macho
esta
artéria originou—se do tronco ceiiaco (Figura: 4e
5);em 2
espécimes fêmeas e
1 machoa
24
Figura 1 - Espécime nº 06 Macho: 1- a.
aorta, 2- aa. Frênicas inferiores, 3— tronco
celiaco, 4— a. mesentéricasuperior, 5—
aa. lombares, 6— aa, suprarenaís
superiores, 7—aa. suprarenaisinferiores, &
aa. renais, 9— aa. ováricas,
10-a. mesentéricainferior, 11- a. ilíaca comum direita, 12— a. sacra! mediana,
25
12
. 14
Figura 2- Espécime 2 - Espécime nº 01 Macho: 1- a. aorta. 2- a. frênica inferior
esquerda, 3— a. frêníca inferior
direita, 4- tronco celiaco, 5— aa. lombares, 6— a. mesentérica
superior, 8- aa. renais, 9- aa. renais mediais, 10- aa.
testiculares, 11— a. mesentéricainferior, 12—
a. ilíaca comum direita, 13— a. sacral mediana, 14— a. ilíaca comum
esquerda, 15- aa. suprarenais
26
Figura 3- Espécime nº02 Macho- 1—a. aorta, 2— &. frênica
inferior direita, 3- a. frênica
inferior esquerda, 4- tronco celíaco,
5-aa. lombares, 6— &. mesentérica
superior, 7- a. suprarenais superiores, & a. renais, 9—
aa. suprarenais
inferiores, 10— aa. testiculares, 11- a.
mesentérica inferior, 12— a. ilíaca comum direita, 13— a. sacral comum
27
Figura 4- Espécime nº 08 Macho — 1- a. aorta, 2— a. frênica
inferior direita. 3— a.
frênica esquerda, 4- tronco celíaco, 5— a. mesentérica
superior, 6— aa.
lombares. 7— aa. suprarenais
superiores. & aa. renais, 9- aa. suprarenais
inferiores, 10- aa. testiculares, 11- a. mesentérica inferior, 12—
a. ilíaca
28
Figura 5- Espécime nº 07 Fêmea - 1- a. aorta, 2- a. frênica inferior direita , 3- a.
frênica inferior esquerda, 4—tronco celiaco, 5— a. mesentérícasuperior, 6—
aa. lombares, 7— aa. suprarenais superiores, & aa. renais,
9-aa. suprarenais inferiores, 10-aa. ováricas, 11- a. mesentéricainferior, 12- a.
29
Figura 6- Espécime nº 03 Fêmea — 1— a. aorta, 2- a. frênica
inferior direita, 2'— a.
frênica inferior esquerda, 3— aa. lombares, 4- aa. suprarenais
superiores,
5-tronco celíaco, 6—a. mesentéricasuperior, 7—
aa. ováricas, & aa. renais,
9- a. mesentérica inferior, 10— a. ilíaca comum direita. 11— a. sacral mediana, 12— a. ilíaca esquerda.
30
Figura 7- Espécime nº 04 Fêmea — 1- a. aorta, 2- a. frênica superior direita, 2+- a
frênica superior esquerda, 3— aa. lombares, 4— tronco celiaco, 5- a.
suprarenal superior direita, 6- a. suprarenal superior esquerda, 7- a
mesentérica superior, 8— aa. renais, 9- a. suprarenalinferior direita, 10— a.
suprarenalinferior esquerda. 11- a. ovárica direita, 12— a. ovárica esquerda,
13- a. mesentérica inferior, 14- a. ilíaca comum direita, 15— a. sacra!
31
Figura 8- Espécime nº 5 Fêmea - 1- a. aorta, 2- a. frênica inferior esquerda, 3— &.
frênica inferior direita, 4— tronco cellaco, 5- aa. lombares, 6— a. mesentérica
superior, 7— aa. suprarenais, & aa. renais. 9—
aa. ováricas, 10- a.
mesentérica inferior, 11— a. ilíaca comum direita, 12— a. ilíaca comum
32
DISCUSSAO
DJLN
DlSCUSSÃG
De acordo com GARDNER & OSBURN (1974),
alguns ramos da parte abdominal
da
aortasão pares e
outrossão
imparesos
ramosque
irrigama parede
postem-lateralsão
pares e possuem
disposiçãosegmentar.
TESTUT& LATARJET (1979), anrmam que aaorta, em
sua
porção abdominal emite 2 tiposde
ramos, os parietaise os
viscerais,sendo os
ramos parietais a artéria frênica inferiore
artérias lombares, em númerode
5 pares,que
podemnascer
separadas
ou em tronco comum. No Cebus, identincamosa
presença de ramos
viscerais: tronco celiaco,mesentérica
superior,renais suprarenais, gonodais
e
mesentérica
inferior, conforme também oconstataram
no Homem, TESTUT & LATARJET (1979),SNELL (1984), MOORE (1992), WARWICK, WlLLlANS in GRAY
(1995). RAVEN (1950)
apenas
cita, no Gorila,as
artérias renais, a artériamesentérica
inferior omitindo qualquer referênciasobre os
demais
ramos.Quanto
à
origeme
ramificação do tronco celiaco, no Homem,a
literatura compulsadaé
unânime emconsiderar que
este
é
único,
nasce
isolado como visceralda
parte abdominalda
aortae
se
34 ramifica em ramos para fígado,
estômago e pâncreas, enquanto
no
Cebus constatamos
2casos
em tronco celíaco originou em tronco comum coma
artériamesentérica
superior,mesmo que
em todosos
casos
sua
distribuiçãofosse
em comum acordo comaquela
' verificada no Homem.
Sobre a artéria
mesentérica
superiora
literaturacompulsada
e
nossos
resultados, noCebus são concordes
quantoà
origem, númeroe
distribuição.TESTUT& LATARJET (1979), MOORE (1992)
e
WARWlCK, WlLLlANS in GRAY (1995) consideram
duas
artérias frênicasinferiores
e
as
quenasceu da
face anteriorda
aorta.Já
SNELL (1982) fala em uma artéria frênica inferiore
HOLLINSHEAD (1991) incluias
artérias frênicas inferiores juntoaos ramos
viscerais da aorta. No
Cebus constatamos
2 artérias frênicas inferioresque
emapenas
1caso
originou—seda face
anteriorda
aorta
e
em 7casos
nasceram
do tronco celíaca.No
que
diza
respeitoàs
artérias renaise
mesentérica
inferior,nossos resultados são concordantes
com a literaturahumana
consultada, pois
sempre
verificamos 1par de
artérias renaise
apenas
1 artériamesentérica
inferior.As artérias suprarenais, no Cebus,
estão presentes
em número variável,sendo que
as
suprarenais
inferioresnascem, das
artérias renais;
as
suprarenais médias
podemnascer da
aorta ouda
mesentérica
superiore
finalmente,as
artériassuprarenais
superiores
mostram origemda
aorta ou do tronco celíaco, conforme,também citam
os autores
compulsados, naespécie
humana.Da
mesma
forma que GARDNER & OSBURN (1974), TESTUT & LATARJET (1979), SNELL (1984), HOLLINSHEAD24
(1991), SPENCE(1991), MOORE (1992)
e
WARWICK, WILLlAlxÍsin GRAY (1995), observaram, no Homem, nós
constatamos,
noCebus, uma origem bem diversmcada
da
artéria gonodaiesquerda,
pois em todos
os casos,
no antimero direito, a artéria gonodaloriginou—se
da
face anteriorda
aorta, condição, também, levantada na literaturahumana
compulsada,mas a
artéria gonodalesquerda
em 1
espécime
machoe
3fêmeas
ela emergiuda
artéria renalesquerda e
nocaso restante
verificamos origema
partirda
artériamesentérica
inferior.No
que
se
refereaos
ramos lombaresda
parte abdominalda
aorta TESTUT & LATARJET (1979), citam 5pares de
artériaslombares no Homem,
enquanto
SNELL (1984) fala em 4 pares,assim
como HOLLINSHEAD (1991); SPENCE (1991) cita 2pares de
artérias nos encontramos, no
Cebus
4pares de
artérias lombares em 2espécimes
machos,enquanto que
em 2espécimes machos
36 CONCLUSAO AA A AA A AA A A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A AA A
t).) “sl
CONCLUSÃO
Compilados,
analisados e comparados os
resultadosdesta
pesquisa
coma
literatura humana,pode-se
concluirque
opadrão
anatômico
da
parte abdominalda
artéria aorta domacaco Cebus é
38
REFERENCHAS BIBLQOGRÁFICAS
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