Pós-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
PROJETO
DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
CMOS
UTILIZANDO TRANSISTORES
COMPOSTOS
'
EM
“SEA-OF-TRANSISTORS”
DISSERTAÇÃO
SUBMETIDA
À
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
. _
SANTA CATARINA PARA
A
OBTENÇÃO
DO GRAU
DE
MESTRE
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
SIMONE
MASSULINI
ACOSTA
TRANSISTORES
COMPOSTOS
EM
“SEA-OF-TRANSISTORS”
CANDIDATA:
SIMONE
MASSULINI
ACOSTA
Esta dissertação foi julgada para obtenção
do
título deMESTRE
EM
ENGENHARIA
-ESPECIALIDADE
ENGENHARIA
ELÉTRICA
e aprovadaem
suaforma
fmal peloCmso
de Pós-Graduação.V
iíz/‹'›f. siânziN‹›¢¢fi Filho,
.Sc.
Orientador
V
GW
Lr
gn Prof. Carlos
Galup
Mo
À
Co-O
`- M 63'-
.
Iv»
V
P
o.Adro do
' .:- Dr.Coordenador
do
C
.. de Pós- 0' duação Engenharia ElétricaBanca
Examinadora: . V Í - ,Jáózzéf
« `Prof. Sidnei Noceti Filho, .Sc.
' Prof. J A oreira
~,
Ph.D. '~¡
'11 V ' - õq dg-,'"l)f_Ai
Alexandre e Talita
Aos meus
pais,Pedro
e GlaciGostaria de registrar os
mais
sinceros agradecimentos:À
CAPES
pelo auxílio ñnanceiro._
Aos
professores Sidnei Noceti Filho e CarlosGalup Montoro
pela orientaçao destetrabalho.
Aos
professores José CarlosMoreira
Bennudez
eLeonardo
SilvaResende
pelaparticipaçao
na banca
examinadora. .`
Ao
professorMárcio
Cherem
Schneider peloexemplo
de pesquisador e professor.Aos
queridosamigos
do
Laboratório de Instrumentação Eletrônica(LINSE)
edo
cursode Engenharia Elétrica pela
amizade
compartilhada nestes anos, entre eles:Adão,
Alessandra,Aldebaro,
Ana
Cláudia, Ângelo, Carlinhos, Eider, Evânio, Fathi, Gilberto,Marcus
Vinícius,Marla, Orlando, Oscar, Polyana, Rodrigo,
Takase
e Walter.Ao
Elton pelaamizade
e por estarsempre
disposto a ajudar aos amigos.De
maneira especial aAna
Isabela, pelaimensa
contribuiçao científica, pelo apoio de todas as horas e pela
amizade
sem
preço.Carolina, Tânia e Rodrigo pelas alegrias de todos os dias.
Ao
meu
querido Anderson, pelo amor, companheirismo, paciência e apoioem
todosestes anos de convivência. “ i
\
A
Deus
por iluminar todos os nossos dias.sUMÁR1o
sUMÁR1o.
... ..iLISTA
DE
síMBoLos
... ..¡vLISTA
DE
FIGURAS
... ..viiLISTA
DE TABELAS
... ..xRESUMO
... ..xiiABSTRACT.
... .. xiiiCAPÍTULO
1-INTRODUÇÃO.
... ..1CAPÍTULO
2-MODELOS
PARA
O
TRANSISTOR
MOS
E
PARA O
TRANSISTOR
COMPOSTO.
... ..' ... ..62.1- Introdução. ... ..6
2.2-
Modelos
do
transistorMOS
... ..62.2.1-
Modelo
de grandes sinais ... ..72.2.2-
Modelo
depequenos
sinais. ... .. 122.3- Transistor composto. ... .. 15
CAPÍTULO
3-AMPLIFICADOR
OPERACIONAL DE
DOIS
ESTÁGIOS
... ..203.1- Introdução. ... ..20
3.2-
Ganho
de tensãoem
malha
aberta,margem
de fase e largura debanda
deganho
unitário ... ..22
3.3- “Slew-rate”. ... ..27
3.4-
Tensão de
modo
comum
na
entrada e excursão de tensãona
saída. ... ..273.5- Desequilíbrio
de
tensão. ... ..283.6-
Razão
de
rejeiçãode
modo
comum
-CMRR.
... ..293.7-
Razão
de
rejeição à fonte de alimentação -PSRR
... ..303.8- Ruído. ... ..32
3.9-
Razão
de
aspecto dos transistores ... .. ... ..33CAPÍTULO
4-PROJETO
DO
AMPLIFICADOR
OPERACIONAL
DE
DOIS
ESTÁGIOS E
~UTILIZAÇAO
DOS
TRANSISTORES COMPOSTOS.
... ..354.1- Transistores
compostos
trapezoidais e retangulares.Comparação
dedesempenho.
... ..354.2-
Amplificador
operacional utilizando transistorescompostos
trapezoidais e retangulares. ... ..4l 4.3-Estudo da
influênciado
número
de
transistores conectados ao dreno dos transistores trapezoidais. ... ..54CAPÍTULO
5-ESTÁGIOS
DE
SAÍDA
... ..ó1 5.1- Introdução. ... ..615.2- Estágios
de
saída 1 ... ..625.3- Estágio
de
saída 2. ... ..645.4- Estágio
de
saída 3. ... ..68CAPÍTULO
6-AMPLIFICADOR OPERACIONAL DE
TRÊS
ESTÁGIOS.
... ..716.2-
Ganho
de tensãoem
malha
aberta, largura debanda
deganho
unitário e resistênciade
saída. ... ..72
6.3- Projeto
do
amplificador operacional de três estágios ... ..75. 6.4- Resultados ... ... ..78
CAPÍTULO
7-CONCLUSÃO
... ..s4A `
A
APENDICE
A-
PARAMETROS
DA
TECNOLOGIA
ES2
1,2p.mCMOS
DLM.
... ..86
APÊNDICE
B-
PROJETO
DO
AMPLIFICADOR
OPERACIONAL DE
DOIS
ESTÁGIOS
~
CONVENCIONAL
... ..ssAPÊNDICE
C-
FATOR
DE
INCLINAÇÃO,
TENSÃO DE
“PINCH-OFF”
E
RAZÃO
DA
CORRENTE DE
DRENO
PELA
TRANSCONDUTÃNCIA DE FONTE
... ..92APÊNDICE
D-
CARACTERÍSTICAS
DC
DO
AMPLIFICADOR OPERACIONAL.
... ..;...99LISTA
DE
sÍMBoLos
AG-
áreada
portado
transistorA5-
áreada
fontedo
transistorAT-
área totaldo
transistorAVCM-
ganho
de
tensãode
modo
comum
AVD-
ganho de
tensão demodo
diferencial ~Avg- ganho
de
tensaoem
baixas freqüênciasAV5-
ganho
de
tensãoem
baixas freqüênciasdo
amplificador
diferencial Cbd- capacitância substrato-dreno Cbs- capacitância substrato-fonteCC-
capacitânciade
compensação
Cgb- capacitância porta-substrato Cgd- capacitância porta-dreno Cgs- capacitância porta-fonteC¡- capacitância vista pelo terminal
de
dreno
do
transistorM4
do amp.
op.CU- capacitância vista pelo tenninal de
saída
do
amplificador operacionalCL- capacitância de carga
CMRR
razão de rejeiçao demodo
comum
Cox- capacitância de óxido
C'0x- capacitância por unidade de área
do
óxido
GBW-
largura debanda
deganho
unitáriogmd- transcondutância
de
drenogmg- transcondutância
de
portagms- transcondutância de fonte
gm¡- transcondutância
do
transistorMi
g.,¡- condutância
do
transistorMi
id- corrente de dreno nonnalizada
ip corrente nonnalizada direta
i,_ corrente nonnalizada reversa
IBM-
corrente de polarizaçãoIF- corrente de saturaçao direta
IR- corrente de saturação reversa
IS- corrente de normalização
k- constante de
Boltzmann
L-
comprimento
efetivodo
canalLD-
comprimento do
canaldo
transistorMD
LDS-
comprimento da
fontedo
transistorLS-
comprimento do
canaldo
transistorMS
L.,-
comprimento do
canaldo
transistor unitárioMD-
transistor conectado aonó
de drenoM5-
transistor conectado aonó
de fontem-
razao das razoes de aspecto dostransistores
MD
eMS
n- fator de inclinaçãonn- fator de inclinação d_o transistor
NMOS
np- fatorde
inclinaçãodo
transistorPMOS
pl- pólo principal
pz- pólo secundário
PSRR+-
razão de rejeição à fonte dealimentação positiva
PSRR--
razão de rejeição `à fontede
alimentaçao negativa
q-
magnitude da
carga eletrônicaR¡- resistência vista pelo terminal de dreno
do
transistorM4
do amp.
operacional RH- resistência vista pelonó
de saídado
amplificador operacionalA
Rk- transistor retangular
com
m
igual ak
r¡- resistência de carga
RQMA-.resistência de saída
em
malha
aberta
do amp.
operacionalH
Row-
resistênciade
saídaem
malha
fechada
do amp.
operacionalrom- resistência de saída
SR-
“slew-rate”T- temperatura absoluta
Tk- transistor trapezoidal
com
m
igual ak
VA-
tensão de Early.VB-
potencialno
teminalde
substratoV¢Mm¡,,- tensão
mínima
demodo
comum
V¢Mmá×-
tensãomáxima
de
modo
comum
na
entrada V
VD-
potencialno
terminalde
drenoVDD
tensaoda
fontede
alimentaçaopositiva
VDSSM- tensão
de
saturação dreno-fonteVFB-
tensãode
“flat-band”VG-
potencialno
terminal de portaVG5-
tensão porta-fonteVomín- tensão
mínima
de
saídaVomáx- tensao
máxima
de
saídaVP-
tensãode
“pinch-off”Vs-
potencialno
terminalde
fonteVSS- tensão
da
fontede
alimentaçãonegativa
VT-_ tensão
de
limiarVT,,- tensão
de
limiardo
transistorNMOS
VTO- tensão
de
limiarno
eqüilíbxioVTP- tensão
de
limiardo
transistorPMOS
VX
tensaono nó
x
W-
largura efetivado
canalWD-
largurado
canaldo
transistorMD
WS-
largurado
canaldo
transistorM5
WIL-
razão de aspecto(W/L)D- razão de aspecto
do
transistorMD
(W/L)5- razão de aspecto
do
transistorM5
(W/L)EQ- razão de aspecto equivalente
do
transistor
composto
z¡- zero
B- parâmetro de transcondutância
do
transistor
MOS
Beq- parâmetro
de
transcondutânciaequivalente
do
transistorcomposto
4).- potencial tennodinâmico
¢¡=-A potencial de Ferrni
no
substratoy- fator de corpo
11-
tempo
de trânsito‹pm-
margem
de fasett- mobilidade dos portadores
p._,f¡~ mobilidade efetiva dos portadores
(or
freqüência de corte intrínsicado
LISTA
DE
FIGURAS
Figura 2.1- Estrutura
do
transistorNMOS
... ..7Figura 2.2-
Convenção
de símbolos, tensões e correntes parao
transistorMOS
... ..8Figura 2.3- Característica ID versus
VD
para o transistorMOS,
para V5 constante ... .. ll Figura 2.4-Modelo
depequenos
sinais para o transistorMOS
... .. 12Figura 2.5- Transistores conectados
em
série ... ._ 15 *Figura 2.6- Arranjo de transistores ... .. 17Figura 3.1-
Amplificador
operacionalCMOS
compensado
... ..2l Figura 3.2- Circuito equivalente depequenos
sinaisdo
amplificador operacionalda
Figura 3.1 .22 Figura 3.3-Amplificador
operacionalcom
compensação
RC
... ... ..25Figura 3.4-
Modelo
depequenos
sinaisdo
amplificador operacionalcom
compensação
RC
.... ..26Figura 3.5-
Modelo
depequenos
sinais para cálculoda
CMRR
... ..30Figura 3.6-
Modelo
depequenos
sinais para cálculoda
PSRR+
... ..3l Figura 3.7-Modelo
depequenos
sinais para cálculoda
PSRR-
... ..31Figura 4.1- Arranjo de transistores unitários
com
amesma
largura de dreno emesma
razão de aspecto ... ..36Figura 4.2- Arranjo de transistores trapezoidais ... ..37
Figura 4.3- Característica ID versus
VD
para as estruturasda
Figura 4.1 ... ..38Figura 4.5- Característica ID versus
VG
para as estruturasda
Figura 4.2 ... ..39
Figura 4.6- Amplificador operacional
com
transistorescompostos
trapezoidais ... ..43Figura 4.7- Resposta
em
freqüênciaem
malha
aberta ... ..51 Figura 4.8- Respostaem
freqüência para aCMRR
... ..52Figura 4.9- Resposta
em
freqüência para aPSRR+
... ..52Figura 4.10- Resposta
em
freqüência para aPSRR-
... ..53Figura 4.11- Característica
de
transferênciaDC
em
malha
aberta ... ..53Figura 4.12- Característica
de
transferênciaDC
em
malha
aberta ... ..56Figura 4.13- Resposta
em
freqüênciaem
malha
aberta ... ..57Figura 4.14- Resposta
em
freqüência para aCMRR
... .. 58Figura 4.15- Resposta
em
freqüência para aPSRR+
... ..58Figura 4.16- Resposta
em
freqüência para aPSRR-
... ..59Figura 5.1- Estágios
de
saída 1 ... ..63Figura 5.2- Característica
de
transferênciaDC
do
amplificador operacional utilizando os estágiosde
saída das Figuras 5.1(a) e (b) ... ..65Figura 5.3- Estágio
de
saída2
... .. ... ..65Figura 5.4- Característica
de
transferênciaDC
do
amplificador operacional utilizando o estágiode
saídada
Figura 5.3 ... ..67Figura 5.5- Estágio
de
saída 3 ... ..68Figura 5.6- Característica
de
transferênciaDC
do
amplificador operacional associado aoFigura 6.1-
Amplificador
operacional de três estágios ... ..72Figura 6.2- Circuito equivalente de
pequenos
sinaisda
Figura 6.1 ... ..73Figura 6.3- Característica de transferência
DC
em
malha
aberta ... ..79Figura 6.4-Resposta
em
freqüênciaem
malha
aberta ... .. 81Figura 6.5- Resposta
em
freqüência para aCMRR, PSRR+
ePSRR-
... ..82
Figura C.1- Transistor
MOS
na conñguração
seguidor de tensão ... ..92Figura C.2- Fator de inclinação versus tensão de porta, transistor
NMOS
com
W/L=6/5
... ..93Figura C.3-
Tensão de
“pinch-off” versus tensão de porta, transistorNMOS
com
W/L=6/5
... ..94Figura C.4-
Razão
Ip/gm, versus if para diferentes polarizações de porta ... ..97Figura C.5-
Razão
Ip/gm, versus if para diferentes geometrias ... ..98Figura C.6-
Razão
Ip/gm, versus ifpara transistoresNMOS
ePMOS
... ..98Figura D.l- Arranjo de transistores
NMOS
ou
PMOS
... .. 100Figura D.2- Característica ID versus VD, para
VG
constante ... .. 100Figura D.3- Característica de transferência
DC
em
malha
aberta ... .. 102LISTA
DE
TABELAS
Tabela.2. 1-
Modos
de operaçãodo
transistorMOS.
... ..1OTabela
4.1- Transcondutância parao
transistor unitário, para estruturas trapezoidais e para aestrutura retangular
R3
... .; ... ..40Tabela
4.2-Condutância de
saída e tensão de Early parao
transistor unitário, para estruturastrapezoidais e para a estrutura retangular R3 ... ..4l
Tabela
4.3-Especificações
parao amplificador
operacional ... ..42Tabela
4.4- Valores doscomponentes
dos amplificadores operacionais ... ..46Tabela
4.5-Resumo
da
simulaçãodo
desempenho
dos amplificadores operacionais ... ..48Tabela
4.6- Valores teóricos para alguns parâmetros dos amplificadores operacionaisutilizando as equações simplificadas ... ... ..49
Tabela
4.7- Valores para alguns parâmetros dos amplificadores operacionais considerando avariaçao
de
m
... ... _; ... ..55Tabela
4.8- Valores teóricos para alguns parâmetros dos amplificadores operacionais*utilizando as equações simplificadas ... ..56
Tabela
5.1- Valores doscomponentes
das Figuras 5.1(a) e (b) ... ..63Tabela
5.2-Resumo
do
desempenho
do
amplificador operacional utilizando os estágios desaída das Figuras 5.1(a) e (b) ... ..64
Tabela 5.4-
Resumo
do
desempenho do
amplificador operacional utilizandoo
estágio de saídada
Figura 5.3 ... _. ... ..67
Tabela 5.5- Valores dos
componentes da
Figura 5.5 ... ..69Tabela 5.6-
Resumo
do
desempenho do
amplificador operacional utilizando o estágiode
saídada
Figura 5.5 ... ..69Tabela 6.1- Especificações para
o
amplificador operacional de três estágios ... ..75Tabela 6.2- Valores dos
componentes da
Figura 6.1 ... .._. ... ... ..79Tabela 6.3-
Resumo
do
desempenho
do
amplificador operacional de três estágios ... ..80Tabela A. 1- Parâmetros
da
tecnologiaES2
1,2um CMOS
DLM
... ..86
Tabela B.l- Valores dos
componentes
do
arnplificador operacionalda
Figura 3.1 ... ..90Tabela B.2-
Comparação
entre os valores teóricos e simulados ... ..91RESUMO
Título: Projeto
de
Amplificadores
OperacionaisCMOS
utilizando TransistoresCompostos
em
“Sea-of-Transistors”.
Este trabalho apresenta
uma
metodologia de projetode
amplificadores operacionaisCMOS
utilizando transistoresMOS
compostos, paraimplementação
em
“sea-of-transistors”(SoT).
A
metodologia
“seašof-transistors” éuma
das mais utilizadas para aimplementação
decircuitos integrados devido
ao
reduzidotempo
de
projeto e fabricaçao e ao baixo custo defabricação.
São
apresentados projetosde
amplificadores operacionais utilizando transistorescompostos
trapezoidais e retangulares eo
desempenho
destes circuitos é analisado parademonstrar
as vantagensna
utilização dos transistorescompostos
trapezoidais.Palavras-chaves:
Amplificador
operacional, circuitos analógicosMOS,
transistorMOS
ABSTRACT
Title: Design of
CMOS
OperationalAmplifiers
usingComposite
Transistors in Sea-of-Transistors.This
work
presents a designmethodology
forCMOS
operational amplifiers usingcomposite
MOS
transistorsfrom
a sea-of-transistors (SoT) implementation.The
sea-of-transistors
methodology
is largely used for integrated circuitsdue
to its short designand
fabrication time
and low
fabrication cost.The
design of operational amplifiers using bothtrapezoidal and rectangular transistors is presented.
The
perfonnance of the operationalamplifiers is
compared
to demonstrate the advantages of trapezoidal transistors overrectangular transistors.
Key
words: Operational amplifiers,MOS
analog circuits, compositeMOS
transistor,1NTRoDUgÃo
Em
muitos sistemas é convenienteque
sejam integradosem
um
mesmo
"chip"circuitos analógicos e digitais [1], sendo
que
atualmente a tecnologiaMOS
(Metal-OxideSemiconductor) é a mais
empregada
pela indústria de circuitos integrados.A
necessidade de sereduzir
o
consumo
de potência, devido à crescenteprodução
de equipamentos eletrônicosportáteis e o desenvolvimento de “chips” de. alta densidade de integração [2]-[4], leva a
redução
da
tensão de alimentação [3]. Desta fonna,o
projeto de circuitos integrados érealizado cada vez mais para baixas tensões de alimentação e, consequentemente, baixas
correntes
de
operação.A
As
metodologias mais utilizadas para a integração de circuitos digitais eque
sebeneficiam
com
as constantes evoluçõesda
tecnologia são as de "gate-array" ede
"sea-of-transistors" `(So`T)`i[5]. Cinqüenta por cento
do mercado
deVLSI
(Very Large Scale Integration) de aplicação específica (ASIC-Aplication Specific Integrated Circuits) écomposto
por circuitos
implementados
por estas metodologias. `A
técnica de “sea-of-transistors” consistena
pré-difusão de matrizes de transistoresmaneira, a
implementação de
circuitosñca
resumida
à interligação dos transistores através dascamadas
de
metal ede
seus contatos, pois os transistorespossuem
posição e dimensõespré-definidas [5].
A
razãodo
sucessoda
técnica de “sea-of-transistors”em
relacão aos projetostotalmente dedicados (“ful1-custom”) se
deve
principalmente aos seguintes fatores [5]:-Minimização do
tempo
de
fabricação.As
indústrias de fabricação de circuitos integradosprocessam
apenas as máscaras relacionadascom
ascamadas
de metal, levando auma
redução de mais de
60%
do
número
de máscaras processadasem
uma
realização“full-custom”. `
_
-Minirnização
do
tempo
de
projeto.Devido
ao fato dos transistores possuírem posições fixas.Esta técnica apresenta a grande
vantagem de
permitirque
_o próprio projetista realize o leiautde
seus circuitos.-Minimização
do
custo. Isto sedeve ao
reduzidonúmero
de máscaras processadas pelofabricante. _
Devido
às vantagens apresentadas acima, é naturalque
se deseje usar a metodologia"sea-of-transistors" para integrar circuitos analógicos e digitais
num mesmo
"chip" [l][5][6].Percebemos que o
desempenho
dos circuitos obtidoscom
esta técnicanão
será tãobom
quantoàquele obtido
com
projetos totalmente dedicados, principalmenteem
se tratando de circuitosanalógicos
onde o
desempenho
está diretamente relacionadocom
o
leiautdo
circuito.Porém,
através
de
um
bom
projeto é possível a obtenção de circuitos analógicosem
“sea-of-transistors”
com
desempenho
comparável
aos obtidos por seus semelhantes totalmente dedicados.A
implementação
de circuitos analógicosna
técnica de “sea-of-transistors” segue atendência atual
do
mercado
por seruma
técnicaadequada
à realidade das pequenas emédias
empresas,
que normalmente não dispõem
de recursos para investirem
projetos totalmentededicados, tão
P
ouco
P
odem
es erar os lon os eríodos detem
o
necessários ara P lan arum
produto
com
circuitos “full-custom”.Amplificadores
operacionaisimplementados
com
transistores na' técnica“sea-of-transistors” apresentam baixos ganhos de tensão[7].
A
solução habitual para seresolver este
problema
tem
sido a utilização de transistores canal longoou
de estruturascascode.
As
estruturas cascode apresentamuma
reduzida excursão de tensãona
saída [8].Transistores canal longo
na
metodologia "sea-of-transistors" são obtidos atravésda
associaçãosérie de transistores .elementares [18]-[2l], o
que
produzuma
redução significativana
freqüência de
ganho
unitárioque
varia inversamentecom
o
quadradodo
número
de
transistores conectados
em
série [17]. _ _Recentemente
foi propostauma
estrutura,denominada
transistorcomposto
[18]-[2l],que
consistena
associação série de dois transistores,onde o
transistor conectadono
terminalde dreno é mais largo
que
o transistor conectadono
terminal de fonte. Este apresentaum
ganho
de tensão tão alto quantooapresentado
por transistores de canal longomas
tem
um
"canal físico" menor. Consequentemente, a freqüência de
ganho
unitário deste transistorcomposto
resulta maiordo que
ado
transistor de canal longo de largura uniforme.Os
transistores
compostos
podem
ser usados para implementação,em
"sea-of-transistors",de
apresentam
como
vantagens aeconomia
de silício, amodelagem
simples eo melhor
desempenho
em
frequência,em
relação aos transistoresde
canal longo.Os
amplificadores
operacionais sãocomponentes
fundamentaisem
muitos sistemasanalógicos, tais
como
filtros contínuos e amostrados e conversoresA/D
eD/A,
e odesempenho
destes sistemas é fortemente influenciado pelo seudesempenho.
Um
circuitomuito
utilizado para aimplementação de
amplificadores operacionaisCMOS
(Complementary
Metal-Oxide Semiconductor)
é aconfiguração
com
dois estágios,que
apresenta tensão demodo
comum
na
entrada, excursao de tensaona
saída eganho
de tensaoem
baixas frequênciassuficientes para muitas aplicações [22]-[26][3 l].
Porém,
em
aplicaçõesenvolvendo
cargasresistivas
ou
capacitivas elevadastoma
se necessária a adiçao deum
estágio de saída aoamplificador
básico para previnir'que
a carga degrade oganho
de tensãoou
a estabilidadeem
malha
fechada.Uma
das principais características destes estágios éque
elesdevem
ter largurade
banda
de
ganho
unitário suficientemente grandecom
carga capacitiva elevada, demodo
que
não
sejadegradada
a estabilidadedo amplificador
básico eque
a excursão de tensãona
saídaseja grande
com
amáxima
carga.Estruturas simples
de
estágiosde
saída são apresentadasem
[22][23][40][42]-[45].Porém,
nestas,o
valorda
excursãoda
tensãona
saída é limitado.Os
estágios de saída~ ~
apresentados
em
[40][41][4§]-[48]permitem
excursaode
tensaona
saída maior,porém
com
maior complexidade de
projeto enúmero
elevadode
componentes.Em
[49] é apresentada a estruturade
um
amplificador operacional para ser utilizadocapacitivas elevadas.
Porém,
esta estrutura apresentaganho
de tensãoem
baixas freqüências,em
malha
aberta, muito baixo. ›Neste trabalho,
sempre
considerando a metodologia “sea-of-transistors”, apresentamosum
método
de projeto para o amplificador operacional de dois estágios utilizando transistorescompostos. Realizamos a análise
do
desempenho
dos amplificadores operacionais projetadoscom
transistores unitários,com
transistorescompostos
trapezoidais ecom
transistorescompostos
retangulares. Apresentamos,também,
um
método
de projeto paraum
amplificador
operacional de três estágios
com
transistores compostos, para operaçãocom
cargas resistivas ecapacitivas e
ganho
de tensãoem
baixas frequências superior a80
dB.A
partirdo
capítulo 1o
trabalho está organizadoda
seguinte forma:No
capítulo 2 apresentamos os modelos, grandes epequenos
sinais, utilizados para ostransistores
MOS
e as equaçõesque descrevem
ocomportamento
dos transistores compostos.No
.capítulo 3 são revistos os parâmetrosmais
importantes para oamplificador
operacional de dois estágios,
chamado
amplificador Miller.No
capítulo4
é analisadoo
desempenho de
amplificadores operacionaisde
doisestágios projetados utilizando transistores
compostos
trapezoidais e retangulares.No
capítulo 5 é feita a análise de várias estruturasde
estágios de saída, propostosna
literatura. t .
No
capítulo6
é apresentadoum
método
de projeto paraum
amplificador operacionalMoDELos
PARA
o
TRANSISTOR
Mos
E
PARA
O
TRANSISTOR
COMPOSTO
2.1
1NTRoDUgÃo
Neste
capítulo sao apresentados osmodelos
utilizados para descrevero comportamento
do
transistorMOS
e a definição de transistor composto.2.2
MODELOS
DO
TRANSISTOR
MOS
Um
modelo
adequado
parao
transistorMOS
deve apresentar as seguintespropriedades, entre o`i'1'tras`“[`l][7][l'l][30][33]:
o
modelo
deve consistir de expressões únicas econtínuas para todas as características
do
dispositivo;0
ecjuacionamento deve respeitar asimetria estrutural entre fonte e dreno;
o
modelo
deve ser precisoem
inversãomoderada
efraca, vista a tendência para
o
projeto de circuitos integrados de baixoconsumo
de potência; omodelo
simples para o cálculo àmão
até aquelecomplexo
necessário para as simulaçõesprecisas.
O
modelo do
transistorMOS
descritoem
[3][9]-[16],chamado
demodelo
EKV
(“Enz-Krummenacher-Vittoz”), satisfaz vários dos requisitos apresentados
em
[1][7][l1][30][33]. Este
modelo
é válidoem
inversão fraca,moderada
e forte etem
transição contínuaentre elas.
O
modelo
refere todas as tensões ao substrato emantém
a simetria estrutural inerente entre dreno e fontedo
transistorMOS.
2.2.1
MODELO
DE GRANDES
SINAIS
[3][9]-[16]A
Figura 2.1 apresenta a estruturado
transistorNMOS
[10][ll].A
estrutura ésimétrica
com
respeito a fonte e ao dreno e todos os potenciais são referenciados ao substrato,conforme
Figura 2.2 [10][1l]. p+ n+ n+ x ' y substrato -p:I
zä
B
G
VG
_VG
B
G
(a) (b)
Figura 2.2-
Convenção
de símbolos, tensões e correntes parao
transistorMOS
A
(a)
NMOS
(b)PMos
“
A
tensãode
"pinch-off", Vp, éo
valorda
tensãono
canal dotransistor para0
qualo
transistor está
no
limitesuperiorda
inversão fraca, parauma
dada
tensão porta-substrato.A
tensão
de
"pinch-off"`é diretamente relacionadacom
a tensão de porta, VG, por:, 2
VP
=VG
-VTO
-YHVG
“VT0
(2~1)onde
Vw
é a tensãode
“threshold”,ou
tensão de limiar,quando o
canal estáno
equilíbrio(V_‹,‹= OV),
VG
éo
potencialdo
terminal de porta,Y
é o fator de corpo e *Po é o potencialde
superfície
em
inversão forteno
equilíbrio. ~A
correntede
drenopode
serdecomposta
em
uma
corrente direta, Ip,que depende
apenas
de
VP-Vs, e urna corrente reversa, IR,que depende
apenas de Vp-VD. Paraum
transistorNMOS
a correntede
dreno é descrita pela expressão:A
Expressão (2.2) é geral para qualquer transistor de geometria retangular, incluindofatores
como
efeito de corpo e reduçãoda
mobilidade [10][l l], e é válida para inversão fraca,moderada
e forte.A
derivadada
tensão de portacom
respeito a tensão de “pinch-off” édefinida
como
fator de inclinação, n,
dado
por:n=dí=1+-l_
dvp
(23)2.J'f,0
+VP
que
também
pode
ser expressacomo
uma
funçãoda
tensão de porta:lz
“WP
=1-
7'(2.4)
fl (ÍVG
Y
22
VG_VT0+(5+¡/Wo)
A
tensão de “pinch-off” éuma
funçãoaproximadamente
linearda
tensãode
porta epode
seraproximada
por [1l][12]: ,VP
š KG;Y19_
(25)
"(VG)
onde n
é obtido atravésda
Expressão (2.4).Os
diferentesmodos
de operaçãodo
transistorMOS
podem
ser definidoscomparando
a tensão
de
fonte, V5, e a tensão de dreno, VD,com
respeito a tensãode
“pinch-off”.A
Tabela2.1 apresenta os
modos
de operaçãodo
transistorMOS.
-Através
da
Expressão (2.2)podemos
obter expressões para a corrente de drenoem
inversao forte e fraca.
2
IF(R)
=%(VP
_
VS(D))
para. V5(D)<
VP
ÍF(R)
=
Ú
pflfa V5(¡_))2
VP
(2.7)onde VP
en
são funçõesde
VG
,conforme
Expressões (2.1), (2.4) e (25), eo
parâmetro detranscondutância
do
transistorMOS,
,B, édado
por:,
W
ø
=
/.lcox-í
_sendo
C
,OX a capacitância por unidadede
áreado
óxido,p
a mobilidadedo
portador de carga(elétrons para
o
transistorNMOS),
W
a largurado
canal eL
ocomprimento do
canal.Tabela
2.1 -Modos
de
operaçãodo
transistorMOS
O
5
VD
<
VP
inversão fortee0
5
Vs<
VP
conduçao
O
5
Vs<
VP
inversão forteeVP
<
VD
saturação diretaVP
<
VS inversão forte eQ
5
VD
<
VP
saturação reversaVp
<
VD
_ inversão fracaVP
<
V5Na
regiãode condução
em
inversão forte,VD <
VP
e Vs<
Vp, a corrente de *drenopode
Í
D
=
›3(VD_
Vs
)[Vc_
Vro
'
š(VD
_
Vs
)] (2-9)
Para a região de saturação direta
em
inversão forte,VD
>
Vp
e V;<
V¡›, a correntede
dreno será: '
¡D=%(VP-Vs)2
=%(VG
-'Vro-"Vs)2
(2-10)Já
na
região de saturação reversaem
inversão forte, V5>
VP
eVD
<
VP, obteremos:ID
=-%(vG
-vn,
-›zv,,)2 (2.11)Por
fim,
para Vs=VD
teremosque
Ip=I¡z e, consequentemente, ID=0.A
Figura 2.3 apresenta a característicada
corrente de dreno versus tensãode
dreno,para tensão de fonte constante,
na
região decondução
e saturaçãoem
inversão forte.VD=Vp
ID
À
condução
'i-/--›
saturação/
Vos
~/
/
/
VG2
/
/
VGI
iVD
2.2.2
MODELO
DE
PEQUENOS
SINAIS
[3][9]-[16][22][23]A
Figura 2.4 apresenta omodelo
de
pequenos
sinais parao
transistorMOS.
Cgd
G1
1
“
D
~ Cgb Cgs gmg Vgb gnu vbs goÍ
T
Cab AS
Csbí
B
Figura 2.4-
Modelo
de pequenos
sinais parao
transistorMOS
A
variação totalda
correntede
dreno para variações depequeno
sinalda
porta, fonte edreno
édada
por:81 äl 81 ~
AID
=
í”
AVG
+
fiu
AVS
+
ä
AVD
(2.12)'
G
Vs›VD S VG›VD
D
Vs›VGAID
=
gmgAVG +
gmAVS
+
gm¿AVD
(2.13)onde
gmg
é a transcondutânciade
porta, gm, é a transcondutância de fonte egmd
é atranscondutância
de
dreno. MA
transcondutânciade
porta, gmg,na
regiãode
saturaçãoem
inversão forte, de acordocom
aExpressão
(2.10), é:_ 2,61
°›5
A
transcondutância de fonte,gm,
para o transistor saturado eem
inversao forte é:21
gm.
=n/3(Vz›-Vwâ
‹2.15›Como
a' variaçãoda
tensão de “pinch-off” é n vezesmenor
do que
a correspondentevariação
da
tensão de porta, Expressão (2.5), e a corrente diretadepende
diretamenteda
diferença entre a tensão de “pinch-off' e a tensão de fonte, Expressão (2.6), a transcondutância
~ ~
de fonte
na
regiao de saturaçao é n vezes maiordo que
a transcondutância de porta.gm
=
ngmg
(2.l6)A
transcondutância de dreno, g,,,¿,na
região de saturação direta é zero.Mas
istosem
considerar
o
efeitoda modulação do comprimento do
canal.Em
saturação direta g,,,,¡~<< go e avariação
da
corrente de drenocom
a tensão de porta constante serádada
pela transcondutânciade fonte e pela condutância de canal,
que
édefinida
por:ID
=_
2.17go
VA
( )onde VA
édefinida
como
o pontoem
que o prolongamento da
característica da correntede
dreno pela tensão de dreno
em
saturação intercepta o eixo das abscissas,chamada
de
tensão deEarly.
As
capacitâncias entreo
terminal de porta e os outros terminais são definidascom
basena
variaçãoda
carga totalarmazenada na
portacom
respeito à variação das tensões nos outrosterminais.
De
uma
maneira sirnilar, as capacitâncias substrato-fonte e substrato-dreno sãodefinidas considerando a variação
da
carga totalno
substrato devido à variaçãoda
tensão deNa
regiãode
saturação diretaem
inversão forte, as capacitâncias intrínsicas são calculadascomo:
- 2 « cg,z-ÊCOXWL
(2.1s) cb,=
(fz-1)cg,
(2.19)cgd
5
o
(2.2o)cbd
=(n-1)cgd
zo
_(221)
n-1
~C
gb=íC
0xWL
(2.22).
Na
regiãode condução
estas capacitâncias são dadas por:.
V 1 ,
cg,
5
cgd
z-2-c,,,,WL,(223)
cb,
E
cbd
z
(fz-1)cg,
(224)
cgb
z
0
(225)Os
parâmetrosacima
são válidos para freqüências de operaçãomenores
do
que afreqüência
de
corte intrínsicado
transistor, cof,com
o
transistormodelado
como
um
circuito aparâmetros concentrados [9]-[ll][17].
A
freqüência de corte intrínsicado
transistor, por suavez,
depende da
polarização,do comprimento do
canal eda
região de operaçãodo
transistor,segundo
a relação,em
inversão forte:,u
V
-V
2.3
TRANSISTOR
COMPOSTO
[18]-[21]O
transistorcomposto
édefinido
como
a estruturaformada
pela associação série dedois transistores,
MD
e Ms, de geometria retangular,conforme
Figura 2.5 [18].D
IM»
l
”ea
_ _ _L D
e e eea
M5
L
SFigura 2.5- Transistores conectados
em
sérieQ
cn ><
w________
Para os transistores operando
na
região de condução, a corrente de dreno dostransistores
MD
eMs
pode
ser escritada
seguinte fonna:W
1DD=(¡)
[g‹vzz.v,›-g‹vG,vD>1
‹w›
D. e
los
=
[8(VG ›Vs )_
8(VG
›V›z )] (2-23)onde
a parcela de corrente dependente de g(V¿;, Vs) é dita corrente direta e a dependentede
g(VG, VD) é dita corrente reversa.
(fls
8(VG
›Vs )+
(_)D
8(VG ›VD)
g(V¿;,VX
)=
+
(_)D
(2.29)ë
t~‹€l~‹€onde
a função g(V¿;,VX) é amédia
das funções g(VG, Vs) e g(V¿;, VD) ponderada pelas razões deaspecto dos transistores ligados ao dreno e à fonte.
Com
estas expressoespodemos
escrever a expressaoda
corrente de drenodo
transistorcomposto
como:
1,,
=
GÍÍ)EQ[g(vG,vs)-
g(vG
,vD)](230)
onde
L EQ
ta
L
Sla
L D
Através
da Expressão
(2.30)observamos
que a corrente de drenodo
transistorcomposto
operando
na
região de condução, é igual a deum
simples cuja razão de aspecto sejadada
pelaExpressão
(2.3l). Então, dois transistorescompostos ou não
são equivalentesna
região
de
condução,ou
seja, apresentam amesma
característica de corrente se tiverem amesma
razaode
aspecto.A
Figura 2.6 apresenta o arranjo de transistores retangular etrapezoidal
que
são equivalentesem
DC.
Na
transição entre as regiõesde condução
e de saturação, a tensão de dreno é igual atensão de "pinch-off",
definida
por g(VG, V¡›)=0.No
limiar de saturação, as Expressões (2.29) eg(V
›Vg(vG
,VX
)= ff;-ísl
(232)
W
. 1D
zl-
v,v
2.331+m(L)S8(G
S)
( )onde
m
=
-(---
(2.34) fã r~‹€l~€ \/\í/ vzu
D
31.* 1 ZX 12D3
m
G
3G
ix
~¶@ê«
S S (21) (b)Figura 2.6 - Arranjo de transistores
(a) trapezoidal (b) retangular
L
Lu
Lu
L
Lu
mLu
-
=
----
+
í
i
=
í
-|-í
W
mWu
Wu
W
mWu
mWu
Transistores
com
mesmas
razões de aspecto apresentam características de correntede
dreno muito próximas
na
região de condução, porém, estas característicasdivergem
na
regiãocaracterísticas
na
regiãode condução
e sua divergênciana
região de saturação indicaque
osefeitos
de
canal curto semanifestam
principalmentena
região de saturação [l8][19].Geralmente,
um
transistorcomposto não
é simétrico. Então, os terminais de fonte edreno de
transistorescompostos
devem
ser fisicamente identificados.Pode-se dizer
que
dois transistores são equivalentesDC
casotenham
[18][l9]:(i) a
mesma
razão de aspecto;(ii) a
mesma
largurado
canalno
ladodo
dreno;(iii) iguais efeitos
de
canal curtona
região de condução.Da
condição (iii)podemos
concluirque
a equivalênciaDC
dos transistoresnão
depende
dosmecanismos
de
condução, desdeque
os efeitos de canal curtona
região decondução sejam
desprezíveis [18]._ _
Em
estruturasde
transistorescompostos implementados
em
“sea-of-transistors”, ostransistores
podem
tercomprimento de
canal igual aomínimo
comprimento
de canalda
tecnologia, Lu.
Desta
maneira,podemos
utilizar:LD
=
Ls
=
Lu
(2.35)e, através
da Expressão
(2.34), obtemos:ni
=
É
(236)
Ws
Então,
o
transistorcomposto
tem
um
comportamento
estático idêntico ao deum
canallongo (LEQ=LD(1
+m)),mas
com
um
comprimento
“físico” de canal menor.Nas
Figuras 2.6(a)e (b)
temos
transistoresque
sãoDC
equivalentes,mas
a estrutura trapezoidal (Figura 2.6(a))A
transcondutância de porta depequenos
sinais,na
região de' saturaçãoem
inversão forte, de acordocom
a Expressão (2.14), édada
por:n
tw,
W
ngm =
flCox~(VP
"VS)=T
Í
S'uC0X(VP
_VS)
(237)
í
+
-1
~
(LL
(L
,,e a transcondutância de fonte
pode
ser obtidada
Expressao (2. 16).As
capacitâncias intrinsícas para os transistorescompostos
podem
ser obtidas atravésdas Expressões (2.18) a (2.25). Para
um
transistor trapezoidalcom
LD=Ls, operandona
regiãode saturação
em
inversão forte, as expressões para as capacitâncias intrínsicas são [l8]:2
1 cg, =šc,,,,[1----1+JH;
+«/nm]
(233)
Cgd
=
Cdb
=
0
(239)
Csb=
(71-
1)CgS (2.40)cg,,=%c‹››zH1+f1z-QT;---2%]+2(1+m){1-(Jñ_;_{+l)2}(1-
(2.41)Ondfi
C0X=C'0XW_çL_ç.AMPLIFICADOR OPERACIONAL
DE
DOIS
ESTÁGIOS
3.1
INTRODUÇÃO
Os
amplificadores operacionais são elementos chaveem
muitos sistemas analógicos eO
desempenho
destes sistemasflé fortemente influenciado pelodesempenho
do
amplificadoroperacional. `
Um
dos
circuitosmais
utilizados para aimplementação
de amplificadores operacionaisé a
configuração
dois estágiosmostrada na
Figura 3.1 [22]-[26][3l].O
primeiro estágio é oestágio diferencial
com
transistoresde
entradaNMOS, Ml
eM2,
e espelho de corrente,M3
eM4,
atuandocomo
carga ativa.O
circuito é polarizadocom uma
fonte de correnteindependente, IBMS.
Os
transistoresM5
eM8
possuem
amesma
razãode
aspecto, então acorrente IBM; flui
no
estágio diferencialde
entrada.O
segundo
estágio éum
inversorCMOS
simples,
com
M7
como
carga ativa.Como
a capacitância de compensação, CC, atuacomo
uma
Miller. Esta
configuração
ofereceboa
tensão demodo comum,
excursão de saída eganho de
tensão
em um
circuito simples.VDD
M3
M4
É
Mó
_H
vz
Isms -IMI
M2
I- +CC
CL%
M8
|M5
|É,
M7
| iVss
Figura 3.1-
Ampliñcador
operacionalCMOS
compensado
Alguns
dos parâmetros de projetomais
importantes deum
amplificador operacionalsão:
ganho
de tensãoem
malha
aberta, largura debanda
deganho
unitário,margem
de
fase,razão
de
rejeição demodo comum,
razão de rejeição às fontes de alimentação, “slew-rate”,excursão
de
tensãona
saída, faixa_de tensão demodo
comum
na
entrada, desequilíbrio detensão, potência dissipada e área
ocupada
pelo circuito. Serão analisados alguns destes~ i
3.2
GANHO
DE
TENSAO
EM MALHA
ABERTA,
MARGEM
DE
FASE E
LARGURA
DE
BANDA
DE
GANHO
UNITÁRIO
Para
o
cálculode
alguns parâmetrosdo
amplificador operacionalda
Figura 3.1, porsimplicidade, será utilizado o circuito equivalente para a análise de
pequenos
sinaisapresentado
na
Figura 3.2.Os
erros envolvidos nesta simplificaçãodependem
da
CMRR
(Common Mode
Rejection Ration) [51].No
modelo
simplificado,o
nó que une
as fontes dostransistores-M1 e
M2
pode
ser consideradocomo
terra a.c. [22]-[26].O
espelho de correnteformado
pelos transistoresM3
eM4
tem
fatorde
multiplicação de corrente unitário.No
circuitoda
Figura 3.2, gm, é a transcondutância dos transistores de entradado
pardiferencial, gmó é a transcondutância
do
transistorde
saídaM6,
R, e C¡ são, respectivamente, a~
resistência e a capacitância vistas pelo dreno
do
transistorM4,
R¡¡ e C¡¡ sao, respectivamente, aresistência e a capacitância vistas pelo
nó
de saídaeC¢
éo
capacitor decompensação.
Cc
+
L
_ Í. _|_ Í Vin gmlvinT
CI RI V2 gm6V2T
C11RH
Vo 5Í
E _ Figura 3.2- Circuito equivalente de
pequenos
sinaisdo
amplificador
operacional da Figura 3.1O
ganho de
tensãoem
malha
abertado
amplificador .operacional obtido a partirdo
Avo(1_s/Zi)
A
(S)=í*--_-
.(1-s/p,)(l-s/pz)
'(31)
onde
,,,=~
(32)
gm6CC
P2
=
_
gmõcc
E _
gmó
(33)
CCCL+CCC1-l'-'CLC1
CL
21CC
(-)
=~
35
Ava (8z›2+gz›4)(gzzõ+3zz1) ( )sendo
Avg
o ganho
de tensãoem
baixas freqüênciasem
malha
aberta; g,,z, g,,4, g,,6 e g,,7 ascondutâncias de saída dos transistores
M2, M4,
M6
eM7,
respectivamente; p¡o
póloprincipal; pz
o
pólo secundário e z¡o
zero.H
Para
que
amargem
de fase seja adequada,0
pólo dorninantedeve
estarem
baixafreqüência enquanto
o
pólo secundário eo
zerodevem
ficaracima da
largurade banda de
ganho
unitário,GBW
(“gain-bandwidth”),do
amplificador operacional.A
margem
de
fase serátanto
maior
quantomaior
for a relação entreo
pólo secundário pz e0
GBW
[3 l].A
largura debanda
deganho
unitário,ou
produtoganho-banda
(GBW),
do amplificador
operacional,
bem
como
amargem
de fase, são obtidas das Expressões (3.2) a (3.5).A
GBW
édada
pela relação entreo ganho
de tensãoem
baixas freqüências eo
pólodominante
e amargem
de fase éo
valorda
faseem
relação a l80° para a qualo ganho
de tensãodo
GBW
=
Av0|p1|=›
GBW
=
%
(3.ó)A
C
(pm
=
90°
-
arctg(¶}
-
arctg(§¡í¡í) (3.7) 21 |P2|O
zero ocorreem
uma
freqüênciamuito
maiordo que
a largura debanda
deganho
unitário e sua influência
na
margem
de fase é muito pequena,podendo
ser desprezada.Desprezando o
zero, teremos:C
‹p,,,
E
90°
-
ar¢rg(§-"L1_L) (3.8)gmó
cc
Para
margem
de
fase adequada,acima de
60°,devemos
colocaro
zero pelomenos
uma
década acima
do
GBW,
jáque
as posiçõesdo
zero eda
largura debanda
deganho
unitáriodependem
das transcondutâncias dos dois estágios [22] [23]:gm;
2
lOg,,,¡ (3.9)Utilizando a
Expressão
(3.8) paramargem
de
fase de,no
mínimo
60°, teremos:i"É>22-3-'-'i
`310
CL
_
.CC
(-
)Substituindo a Expressão (3.9)
em
(3.l0)obtemos
o valor parao
capacitor decompensação
em
funçãodo
capacitorde
carga:CC-20,22C¡_ (3.1l)
Se o
zerono
semi-plano lateral direito, Expressão (3.4), estiverem
uma
freqüênciapróxima ao
GBW,
estepode
causarproblemas de
estabilidade para o circuito,ou
seja, piorar acompensação
em
altas freqüências.Uma
maneira simples de reduzir0
efeitodo
zerono
semi-plano lateral direito é a inclusão de
um
resistorem
sériecom
0
capacitor decompensação
[22][23][26]
que
pode
serimplementado
porum
transistor polarizadona
regiãode
condução.As
Figuras 3.3 e 3.4 representam os circuitos resultantes após a inclusãodo
resistor,implementado
pelo transistorM9.
VDD
M3
M4
At:DÂó
M°
||vz
I --|M1
Mz
t+
I_.LCC
L
BIASCL,I
M8
| ›M5
||:,M7
|Vss
Figura 3.3 -
Amplificador
operacionalcom
compensação
RC
O
ganho
de tensãoem
malha
aberta terá a posiçãodo
zeromodificada
e a inclusãode
um
pólo secundário.A0(1-S/Z1)
A
“
)=
(3.12)(1-s×z›1›‹1‹s/z›z›‹1-S/z›z›
onde
1=--í-_
(3.13) 21Ccll/gmó
_
R2)
1
=
-í
3.14P3
CIRZ
( )e
p
1,pz
eA0
sãodados
pelas expressões (3.2), (3.3) e (3.5), respectivamente.CC Rz
mi
O O + _|_ + _|_ + Vin ` gmlvinTC]
RI V2 gm6V2 -I-C11RH
Vo .Ã
Í
J
Figura 3.4 -
Modelo
de pequenos
sinaisdo
amplificador operacionalcom
compensação
RC
O
zerono
semi-plano lateral direitodeve
sermovido
para o semi-plano lateralesquerdo
e posicionado sobreo
'pólo pg.Como
resultado,o
pólo associado a capacitância decarga é cancelado.
O
valorda
resistênciaRz
deve
ser então:CC
+
C
H
1R
Z=
í-
í
(3.l5)' {CC
)gm6
A
margem
de
fase passa a serdada
pela Expressão (3.16) [22][23][27].~
GBW
.
(pm
=
90°
-arctg{T¶
-(3.16) 3
3.3
“SLEW
-RATE”
O
“slew rate” é geralmente determinado pela correntemáxima
disponível para carregarou
descarregarum
capacitor [22] [23][26]. .Para tensao
na
saída positiva a corrente de carga éfomecida
pelo transistorM6.
A
corrente de carga é limitada apenas pela razão de aspecto de
M6
e a tensão na saída apenaspela tensão entre o dreno e a fonte necessária para manter
M6
na
região de saturação. Para a~
tensao
na
saída negativa,o
estágio de saída deve sorver a correntede
carga. Isto é conseguidoreduzindo a corrente de dreno de
M6
abaixoda
corrente de polarização tal que 16=
I5-|i¿|.O
valor
máximo
da
corrente de carga é obtidoquando
a corrente de drenode
M6
é zero, isto é,quando
M6
está cortado. Então,o
“slew rate” édado
por:slezfflä
(3.17)CC
3.4
TENSÃO DE
MODO
COMUM
NA
ENTRADA
E
EXCURSÃO
DE
TENSÃO
NA
SAÍDA
D
Analisando a operação dos transistores
M1
eM5,
Figura 3.1, obteremos a faixa detensao de
modo
comum
na
entrada e a operaçao dos transistoresM6
eM7,
obteremos aexcursão de tensão
na
saída [22][23][26][3 l].A
tensão demodo
comum
mínima
é obtidaquando o
transistorM5
entrana
região decondução
e a tensão demodo
comum
máxima, quando
os transistoresde
entrada,Ml
eM2,
1 fz
°'5
21 fz
°'5
VCM
min=
vs,+
VT"+
Ê)
+
(-img)
(3.1sa)51 55
VCM mm
=
Vss
+
Vusszzfs+
Vc;s1 (3-13b)n
I 0'5VCM
max
=
"fzVDD +
VTp
"
{“£`¡%ʧ]
J"'(1" "fz )Vss_+
VT» (3-1921)VCM
max
=
VDD
_
Vass
+
Vnsszzn (3- l9b)A
excursãode
tensãona
saídamínima
é obtida atravésda
operaçãona
região desaturação
do
transistorM7
e a excursãode
tensãona
saídamáxima,
pela operaçãona
região desaturação
do
transistorM6:
V0
min=
Vss
+%7'
=
Vss
+
Vbsmzv
(3-20)V0 max
=
VDD
-%:'
= VDD
'° Vosszzzõ (3-21) 3.5DESEQUTLÍBRIO
DE
TENSÃO
VO
desequilíbrio
de
tensãoou
tensão de “offset”, referida à entrada, é a tensão deentrada diferencial necessária para colocar a tensão
na
saídaem
zero. Ela consiste de doistipos:
o
desequilíbriode
tensão sistemático, devido àsdimensões
impróprias dos transistorese/ou condições
de
polarização, eo
desequilíbrio de tensão aleatório, devido a erros randômicosresultantes