UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRO DE CIENCIAS BIOMÉDICAS
CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS FLEXOR ULNAR DO CARPO E EXTENSOR ULNAR DO CARPO
NOS
MOVIMENTOS DE FLEXÃO DO ANTEBRAÇO.
CRISTIANA SOAVE
Monografia
apresentada ao
Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federalde
Uberlândia, paraa
Obtenção do graude
Bacharel em Ciências Biológicas.Uberlândia-MG Junho-1998
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRODE CIENCIAS BIOMÉDICAS
CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS
ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS FLEXOR ULNAR DO CARPO E EXTENSOR ULNAR DO CARPO
NOS
MOVIMENTOS DE FLEXÃO DO ANTEBRAÇO.
CRISTIANA SOAVE
Orientador: PROF. DR. ZENON SILVA
Monografia
apresentada ao
Cursode
Ciências Biológicas,da
Universidade Federalde
Uberlândia, para aobtenção
do graude
bacharel em Ciências Biológicas.Uberlândia-MG Junho—1998
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA CENTRODE CIENCIAS BIOMÉDICAS
CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS
ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS FLEXOR ULNAR DO CARPO E EXTENSOR ULNAR DO CARPO
NOS
MOVIMENTOS DE FLEXÃO DO ANTEBRAÇO. Cristiana
Soave
A BANCA EXAMINADORA REUNIDA EM
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CONSIDEROU-I
ESTA MONOGRAFIA í—ja—w—«Iacla
COM/NOTA/ÁLÇ
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Dt. ZenOr Silvax(:O-oriedntador _ __
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jCo—orientador ii)
"9750 digas :Ésle queme deucorpo é meu (Pai.
ôsía que me deu como éminha 9759.
9711170mais que leu(PaieluaWãe
são os que iejí'zeram Em espião.
Eessesforamsem número.
(Sem nome.
(De fodas os fempos.
(Deixaram ()raslropefos caminbos deboje.
(Todos os quejãviveram.
6
andãmjfãzendo—iea'zb & diaOsde bojº, os de amánbã.
8
ashomens, eas coisas fodassilenciosas.Ofeu mundonãoiempó/os.
6
fuésoprópriomundo.”DEDICATÓRIA
Aos
meus
pais, Luize
Rosa, quesempre
fizeram o melhor porseus
filhos. Obrigada portudo!AGRADECIMENTOS
A Deus por
todas as
oportunidades que tivee
por tudo oque
aprendi.
Aos
meus
pais, Luize
Rosa,que
nunca mediramesforços
paradar aos
filhos boaeducação, amor e compreensão.
Amo muito vocês!Aos meus irmãos Lizandra,
Fabiana e
Luiz Otávioe ao
meu sobrinho Giovane peloamor e grande amizade
e por fazerem parte da minhaVida.Sempre aprendo
muito com vocês!Aos
meus avós
paternos, Alcindoe Tereza e avós
maternos, Álvaro (in memorian)e
Lourdes pelo exemplode
vida,de
trabalhoe
forçade
vontade.Ao
professor
Dr. Zenon Silva pela paciência quesempre
teve,durante tantos anos,
pela humildade com quese
relaciona comas
pessoas
e
por, principalmente,ser
amigonas horas
mais difíceis. Obrigada.Ao
professor
Dr. Gilmarda
CunhaSousa
peladisposição
emajudar
e
ensinar, por não nos deixardesanimar e
pela amizade.Ao
professor
Ms. Lindolfo Gonçalves Cabral pela participação na Banca Examinadoradeste
trabalho.Ao
professor
José
Roberto Lemos pelosconselhos e
liçõesde
vida,que jamais
vouesquecer.
Ao meu namorado Frederico Wittier Mazzonetto, pelo amor, carinho confiança,
amizade e enorme
paciência,durante
tanto tempo.Aos
meus
tiosJoão
Boscoe
Vera Lúcia pelaenorme
colaboração durante todos
esses
anos e
por me ajudarem nos momentosde
dificuldade. Obrigada!Aos
técnicos
do laboratóriode
Anatomia Humana, Pedro, Carlos, Esvandir, Cláudioe secretárias
Marlie
Valquíria, pelacolaboração nesta pesquisa.
Aos funcionários
e colegas
doRestaurante
Universitário pelaamizade e
convivência.A
Roseâmely
Angélica (Nega) pelagrande colaboração nesta
pesquisa,
mas, principalmente, porsaber
ouvir, pela paciênciae
pelagrande
amizade. Valeu, Nega!Aos amigos
da
Anatomia, Leandro, Adriana, Carlos,José
Carlos, Ana Paula.Aos voluntários,
sem os
quais nãoseria
possível arealização
deste
trabalho, muito obrigada.A Ana Paula e
pessoal
do PET — BIOLOGIA pela ajuda comas
fotos.
Aos
colegas
formandos porconseguirmos chegar até
aqui, com vontade e dedicação.A
todos
que, direta ou indiretamente, colaboraram paraque
chegássemos até
aqui. Muito Obrigada!SUMÁRIO folha RESUMO... viii 1 . INTRODUÇÃO E LITERATURA... 01 2 . MATERIAL E MÉTODOS ... 10 2.1 . Procedimentos Experimentais ... 13 2.2 . Análise Estatística ... 14 3 . RESULTADOS ... 18
3.1 . Análise Estatística
dos Resultados
... 254. DISCUSSÃO... 28
5 . CONCLUSÓES... 32
6 . ANEXOS... 33
7 . REFERÉNCIASBIBLIOGRÁFICAS... 36
RESUMO
Neste trabalho
estudou-se
aação
eletromiográficados
músculos Flexor Ulnar do Carpoe
Extensor Ulnar do Carpo nos movimentosde
flexão doantebraço, nas posições
semipronada,supinada e
pronada, com 50% dacontração
voluntária máximade cada
voluntário.Cada
voluntário realizou 3 movimentosconsecutivos
no aparelhode
musculação
"Polia-Dupla". Foi utilizado um eletromiógrafo computadorizado constituído por uma placade conversão
A/D,modelo CAD12/32-16, um condicionador MCS1000-V2 com 16
canais
e
um softwarede
aquisiçãode dados
Aqdados,da
Lynx Tecnologia Eletrônica Ltda. Osresultados
mostraram queambos
os músculossão
ativosnas condições estudadas, independente
da posição doantebraço considerada.
Asdiferenças de
atividade eletromiográficaconstatadas entre
as
posições
semipronada,supinada e
pronada no músculo Flexor Ulnar do Carpoe
também no músculo Extensor Ulnar do Carpo foramestatisticamente
significantes,sendo que
as
medidas obtidas na posiçãopronada
foramas
maiselevadas e
na posiçãosupinada
as
menos elevadas.
Todavia, não houvediferenças
significantes entreas
medidas
obtidas pelos dois músculos,nas três
posições.Palavras Chave: Eletromiografia, Cinesiologia, Membros Superiores, Músculos,Cotovelo.
1. INTRODUÇÃO E LITERATURA
A Eletromiografia(EMG)
é
oestudo da
função muscularatravés da
análise de
sinais elétricosemanados durante
acontração
muscular (SOLOMONOWet
al., 1994). Esteestudo teve
inícioquando
cientistas como DUBOIS RAYMOND (1849)apud
SOLOMONOW (1994), DUCHENNE (1867)e
BEEVOR (1903) aplicaram estimulação elétrica em músculos vivos ou logoapós a
mortee captaram
potenciais elétricosemanados dos
músculos, na tentativade
descobriremas
ações
dos mesmos
emdeterminados
movimentos ou asua atuação
emcertas
articulações.A Anatomia e Fisiologia muscular eram
baseadas, até
então,apenas
na origem,inserção e
posição do músculo noesqueleto
(MACHADO DE SOUSA, 1958/59).Sabemos da
importância dese
considerar
estas
características, mas apenas
estes
aspectos
não seriamsuncientes
para determinar o nívelde atuação de
determinado músculo em um movimento específico.Autores
clássicos
como FlCK (1910), MAIR (1933, 35 e 37),EBERT (1939), HOEPKE (1949), TUCKER (1955)
e
ROUD (1963)chegaram
a imaginaros
músculos como simples tiranteselásticos
presos
em umsistema de alavancas
ósseas.
Outrosautores
comoLORD (1913) e WINTERSTEIN (1936)
chegaram
a substituir, em modelosesqueléticos, os
músculos por molas ou similares.Por outro lado
a
estimulação elétrica utilizada porautores
clássicos
como DUCHENNE (1867)e
BEEVOR (1903), por sisó
não provavaa ação
muscular em movimentos voluntários. Tomou-se, então,necessária
a utilizaçãode
novastécnicas que pudessem
confirmaresta
ação.
Embora inúmeraspesquisas sobre
o funcionamento muscular tenham sido realizadas,técnicas
comoa
eletromiografia vieramapontar
anecessidade
dese
rever os conceitossobre
a atividade muscular, contidos nos livros textode
Anatomia enas
maisrecentes
publicações.Atualmente,
a
estimulação elétricae a captação de
potenciais elétricosemanados dos
músculosdurante a contração
voluntária, têm sidoconsiderados
como fundamentais paraestudos
clnesiológlcose
clínicosda
atividade muscular, jáque
fornecem mais informaçõessobre
a própria fisiologia do músculo.Segundo
BIERMAN & YAMSHON(1948), a eletromiografia permite uma
avaliação
maisdetalhada, das
contrações
musculares, doque qualquer
outro método atual.O registro
de
sinais mioelétricosde
músculosé
umprocedimento, também, comum em vários
estudos
biomecânicos, tais comoa análise
da marcha, cálculosde
torquee
forças transmitidasatravés
de uma articulação,assim
como avaliaçãodos padrões de coativação
empacientes
com deficiência do ligamento cruzado anterior.DENNY-BROWN
apud
SOLOMONOW (1994),trabalhando
com músculo de animais, mostrouque precauções
devemser
tomadas ao
utilizara
Eletromiografia (EMG), pois ela pode registrar atividadede
músculosdenervados e
inativos localizadosdistante de
um músculo ativo. De modosemelhante,
GYDIKOVet
al.apud
SOLOMONOW (1994) também mostraramque
atividade elétricade
músculospassivos
localizadosdistantes de
um músculo ativo poderiaser
registrada, provavelmente,U)
devido
ao
volumede condução de
tecidosde natureza não-homogênea
e
não—isotrópica (SOLOMONOW,1994).Ainda
segundo
SOLOMONOW (1994), registrosde
superfíciesão
contaminados
fortemente com interferências (crosstalk)se
existir umacamada subcutânea de
gordura localizadasob
os eletrodose
que, indivíduosque possuíam
umacamada
maisespessa
de
tecidoadiposo
apresentaram,
emseus
eletromiogramas, interferência significante entreos
músculos flexores eextensores
doantebraço.
O autor afirma que arazão
paraessa
grande
interferência ainda éobscura
emerece
investigação científica.O
mesmo autor
deixa umamensagem aos
investigadoresque
registrosde
EMGde
superfície de músculoscobertos
por gordurasubcutânea
nãoé
fidedignopara interpretações
científicas ou clinicas. Mas conclui, por outro lado, que, para registros de EMG de superfície, com otamanho
apropriado do eletrodo,colocação e
distância intereletrodocorretas sobre
o músculo, poder-se-iadesconsiderar
o efeitoda
interferência na maioriados
músculosesqueléticos dos
membros,espinha e
parte superior do tórax. Investigaçõesque
requerem um alto graude
precisãodos
registros, como para músculospequenos e
profundos, deveriamempregar eletrodos de
fio preferivelaos de
superfície, por possuiremestes
músculos menorárea
decaptação e
pela maior distância do eletrodo de superfície.Sobre
as
interferências, CAVANAGH (1974) também menciona quese
deve
tercuidados
extremos na interpretaçãode
eletromiogramasde
regiões do corpoonde
músculos comfunções
diferentessão
compactados
em umapequena área.
A EMG pode
estar associada
a outrosdados
como medidas dosângulos do movimento (Goniometria)
e
à força exercida pelo músculoestudado.
Mas,sobre esta
última, CAVANAGH (1974) alertaque
nãose
deve
afirmar que,se
a amplitude do EMGde
um músculo for maiorsobre certas
condições, a força por ele produzida também oserá.
Para
medir a força muscular,equipamentos
comoos
dinamômetros, célulasde
carga, podemser
utilizados emestudos de
contração muscular isométrica (WOODS & BlGLAND-RICHTIE, 1983).CAVANAGH (1974)
chama
aatenção
também paraas
limitaçõesde comparações entre
dois músculos, combase
na atividade EMG, emcondições isométricas e, principalmente, em
situações
dinâmicas.Outros
aspectos da
EMG podemser
avaliados, tais como o efeitoda
fadiga muscular no eletromiograma, a influênciada construção
do eletrodoe de
artefatode
movimentosobre
sinais EMG, o usoda
EMGpara diferenciação entre fibras
musculares lentas e
rápidas, eas
vantagens de sistemas de eletrodos
bipolar ou unipolar(CAVANAGH,1974).
Um minucioso levantamento bibliográfico nos principais arquivos
científicos
ao nosso alcance
proporcionou uma considerávelquantidade
de
publicaçõessobre
os movimentos doantebraço,
porém,raramente
mencionamas
ações
flexorae extensora dos
músculosdeste
estudo. Um exemplodessas
publicaçõesé
o artigode
YAMASAKIet
al.(1994),que fala
dos
movimentosde
flexãoe extensão
do complexo cotovelo-antebraço, citando aatuação de
alguns músculos do braço,mas nada
fala da
atuação
dos músculos Flexor Ulnar do Carpoe
Extensor Ulnar do Carpo na articulação do cotovelo.FUNK
et
al. (1987)estudando
o funcionamentodos
oito (8)maiores músculos do cotovelo
através da
EMG, descobriu que omúsculo Extensor Ulnar do Carpo
apresentou
atividade moderada, tanto na flexão, quanto naextensão
doantebraço,
agindo, talvez, como estabilizador do cotovelonestes
movimentos.Nos principais livros texto
de
Anatomia identificamosas
seguintes
referênciassobre
estes
músculos.Segundo
CUNNINGHAN(1976)
o m.extensor
ulnar do carpo origina-se
portendão
comum no epicôndiio lateral do úmeroe
borda lateralda
ulna.Sua
inserção ocorre nabase
do Sº metacarpo.Recebe
inervação do nervo radial. Eleé
umextensor
da mãoe
do cotovelo,juntamente
com o flexor ulnar do carpo faz aadução
da mão.A
cabeça
umeral do músculo flexorulnar do carpo origina-se no epicôndiio medial
e sua cabeça
ulnar, no olécranoe
por uma forte
aponeurose,
nos 2/3superiores
da margem posteriorda
ulna. Insere noosso
pisiforme.Recebe
inervação proveniente do m. ulnar. Éum flexor
e
adutor da mãoe
um flexor do cotovelo.Para
WARWICK in GRAYet
al. (1979) o m.extensor
ulnar docarpo origina-
se
no epicôndiio lateral do úmero por umtendão
comum; da borda posterior da ulna
através de
umaaponeurose
comum como flexor ulnar do carpo
e
flexor profundodos dedos
e ainda uma
pequena
porção da fáscia antebraquial. A inserção ocorre em um tubérculo no lado medial dabase
do 5º metacarpo.Recebe
inervação do
interósseo
posterior, ramo do n. radial. Ele fixa-se no pulso,abduz e estende
a mão.
Ainda
de
acordo com WARWICKin GRAY (1979), a porção umeraldo flexor ulnar do carpo tem origem no epicôndiio medial por meio do
tendão
comum. A porção ulnarnasce
da margem medial do olécranoe
2/3 craniais da borda posterior
da
ulna,uma parte por
aponeurose
comum comextensor
ulnare
flexor profundodos dedos.
Asua inserção
ocorre noosso
pisiforme,osso
hamatoe
5º metacarpo.Recebe
inervação do nervo ulnar. É um sinergista do flexor superficialdos dedos
na flexão do carpo; fixa o pisiforme na
abdução da
mãoe
promove a
adução
da mão.Segundo
TESTUT & LATARJET (1979) o m.extensor
ulnar docarpo origina-se no epicôndilo lateral por
tendão
comum, nosepto
intermuscular entre ele e oextensor
próprio do Sºdedo e
na face posterior da borda posteriorda
ulna. Ainserção
ocorre na extremidadesuperior do 5º metacarpo. A inervação
é
feita pelointerósseo
posterior. Eleestende
eaduz
a mão.0
m. flexor ulnar do carpo origina-se por dois feixes distintos. O umeralnasce
no epicôndilo mediale
nosseptos
intermusculares.O feixe ulnar
nasce
na borda medial do olécranoe
2/3superiores da
borda posterior da ulna.Sua
inserção ocorre, emsua
maior parte noosso
pisiforme, porém um grupo
de
fibras doseu tendão
fixa-se na
aponeurose
palmar, no adutor do 5ºdedo e
cabeças
dosmetacarpos
mediais.Sua
inervaçãoé
proveniente do nervo ulnar. Eleé
um flexor da mão,mas
tambémage
como uma adutore
fixador do carpo.HOLLlNSHEAD (1980)
descreve
a origem do m.extensor
ulnar do carpo emduas
posições, uma no epicôndilo lateral, portendão
comume
outra da borda posteriorda
ulna, por uma forteaponeurose. Sua
inserção ocorre nabase
do Sº metacarpo.Recebe
inervação do radial. É umextensor e
abdutor do carpo.0
m. flexor ulnar do carpo possuiduas
cabeças
de
origem,uma no epicôndilo medial, por
tendão
comume a
outra na borda posterior daulna, em
seus
2/3 superiores.Sua inserção
ocorre noosso
pisiforme,base
do 5ºmetacarpo
eosso
uncinado. A inervação provém do nervo ulnar. Eleé
um flexore abdutor
do punho.Em LOCKHART (1983)
encontramos que
o músculoextensor
ulnar do carpo origina-se portendão
comum, no epicôndilo lateral e outra parte na borda posteriorda
ulna, abaixo do olécrano.Sua inserção
ocorre nabase
do 5º metacarpo.Recebe
inervação do nervointerósseo
dorsal. A
sua ação secundária
promove aadução
da mãoe
fixação docarpo na flexão
dos
dedos.0
m. flexor ulnar do carpo origina-se no epicôndilo medial, portendão
comume
outra porção na borda medial do olécranoe
2/3superiores
da borda posterior da ulna. Asua inserção
principaldã-se
noosso
pisiformee inserções secundárias
em ligamentosanulares
do carpo,gancho
do uncinado,aponeurose
palmare base
do 5º metacarpo.Recebe
inervação do nervo ulnar.Sua ação
principalé
a flexão do carpoe
comoação secundária
faz aadução da
mãoe
fixa o carpoquando
se
faz a
extensão
do polegar, também fixa o pisiformequando
se
faza
adução
do 5º dedo.SNELL (1984) afirma que o m.
extensor
ulnar do carpo origina-se portendão
comum, no epicôndilo lateral do úmero.Sua inserção
ocorre na superfície posteriorda base
do Sº dedo metacarpo.Recebe
inervação do ramo profundo do nervo radial.Sua ação é
aextensão
eabdução da
mão.0
m. flexor ulnar do carponasce
portendão
comum, no epicôndilomedial do úmero,
assim
como daface
medial do olécranoe
margem posterior da ulna. Ainserção
ocorre noosso
pisiforme, nogancho
douncinado e na
base
do Sº metacarpo. Aação
do m. flexor ulnar do carpoé
flexãoe adução da
mão.Segundo
JACOB & FRANCONE (1990), o m.extensor
ulnar docarpo origina-se no epicôndilo lateral do úmero.
Sua inserção dá-se
nabase
do 5º metacarpo.Recebe
inervação do nervo radial esua ação é
estender e
aduzir o punho.0
m. flexor ulnar do carpo tem origem no epicôndilo medial doúmero
e
nos 2/3superiores
da borda dorsal da ulna.Sua inserção
ocorre noosso
pisiforme, uncinadoe
5º metacarpo. A inervaçãoé
Para
SOBOTTA (199Ó), o m.extensor
ulnar do carpo origina-se no epicôndilo lateral do úmeroe
fáscia antebraquial.Sua inserção
ocorre nabase dos ossos
metacárpicos.Recebe
inervação do nervoradial.
Sua
funçãoé estender
ligeiramentee
abduzir a mão.0
m. flexor ulnar do carpo tem origem no epicôndilomedial, olécrano, fáscia antebraquial
e
margem posteriorda
ulna.Sua
inserção ocorre noosso
pisiforme, nabase
do 5ºmetacarpo e osso
uncinado.Recebe
inervação do nervo ulnar.Sua ação é
fletire
aduzir a mão.
Segundo
este
autor
o músculo flexor ulnar docarpo é
também um flexor do antebraço.Para
SPENCE (1991), a origem do m.extensor
ulnar docarpo
é
no epicôndilo lateral do úmeroe
a inserção nabase
do 5º metacarpo.Sua
inervação provém do nervo radiale sua ação é estender e
aduzir a mão.
0
m. flexor ulnar do carpo tem origem no epicôndilo medial do úmero, no olécranoe
2/3 proximais da face posterior da ulna.Sua
inserção ocorre no pisiforme, uncinadoe
5º metacarpo. A inervação provém do nervo ulnare sua ação é
flexionare
aduzir a mão.Segundo
MOORE (1994), o m.extensor
ulnar do carpo origina no epicôndilo lateral do úmeroe
borda posteriorda
ulna.Sua inserção
dá-se
nabase
do 5ºmetacarpo
esua
inervação provém no n.interósseo
dorsal, ramo do radial. Aação é estender e
aduzir a mão.0
m. flexor ulnar do carpo tem origem no epicôndilo medial do úmero, ligamento colateral ulnare processo
coronóide da ulna.Sua
inserção ocorre no pisiforme,gancho
do uncinadoe
5ºosso
metacárpico. A inervação provém do nervo ulnar esua ação
éfletir
e
aduzir a mão.Nós
elegemos os
músculos Flexor Ulnar do Carpoe
Extensor Ulnar do Carpo para estudar, por acreditarmosorigens
e inserções,
quemesmos possam estar
ativos nos movimentosde
flexão doantebraço
cotovelo, pois cruzam a articulação do cotovelo, embora a literaturaclássica
nemsempre os
inclua entre os flexoresdesta
articulação.Diante
dessas
informações, o objetivodeste
trabalho foi estudar,através
daanálise
eletromiográfica, aação dos
músculos Flexor Ulnar do Carpo e Extensor Ulnar do Carpo nos movimentosde
flexão do antebraço,nas posições
pronada,semipronada e
supinada, com 50% da Contração VoluntáriaMáxima (CVM), verificada paracada
voluntário.10
2. MATERIAL E MÉTODOS
A atividade eletromiogrãfica
dos
músculos Extensor Ulnar doCarpo e Flexor Ulnar do Carpo, nos movimentos
de
flexão doantebraço
com 50% dacarga
voluntária máxima (CVM) foiestudada
em 10 voluntários, 5homens e
5 mulheres, comidades entre
21e
38anos,
nãotreinados,
sem
históriade enfermidades
ououtras alterações que
pudessem
influenciar a atividade muscular.Os registros foram feitos por um eletromiógrafo computadorizado constituído por uma placa de
conversão
A/D modelo CADlZ/32—16, um condicionador MCS1000—V2 - 16canais
(Fig.1, A)e
um programade
aquisição
de
dados/AqDados, da Lynx Tecnologia Eletrônica Ltda,emprestado
pelo laboratório de Eletromiografia do Departamentode
Morfologia, Disciplina Anatomia Geral
da
Faculdadede
Odontologiade
Piracicaba — FOP/UNICAMP, oqual foi
transportado
à Uberlândia para arealização
desta pesquisa.
O potencial foi
captado
em toda aextensão
do movimento, (Fig.2,intervalo
de
O a 8,que corresponde
a 4segundos)
utilizando-se o programa AqDados, o qual nos fornece informações
sobre
a amplitude pico a pico do potencial,a
freqiiênciade disparos de unidades
motoras, a média retificadade potências e
a raizquadrada da
média (RMS).11
Para análise e discussão dos nossos
resultados, utilizamosapenas
a RMS, poissegundo
BASMAJIAN & De LUCA (1985)este
constitui o quesito que maior número
de
informações nos fornecesobre
o sinal eletromiogrãfico.Observa-se
abaixo aexpressão
matemática (RMS), formulada para quantificação do sinal eletromiogrãfico,e
suas
correlações
comaspectos básicos
dacontração
muscular, introduzida por De LUCA &DICK (1975), apud BASMAJIAN & De LUCA (1985):
RAJS[n1(t,cp)] 1 2
Mw);
h,.º(r>+“fmz
Z
c,;(r)
j=l 1. .] "'-..»...Número deunidades Frequênciade Forma dos potenciais Correlação—cruzada
motoras ativas disparo das de açãodas unidades dos disparosdas
(recrutamento) unidades motoras motoras (área) unidades motoras
O AqDados transformou, então, o potencial
de ação dos
músculosestudados
em valores numéricosexpressos
em microvolts (RMS),através
da placa A/D (que converte o sinal Analógico para um sinal Digital) 0 que,sem
dúvida, facilitou a análise.O eletromiógrafo foi calibrado em 500 microvolts (uv) por divisão,
e
velocidade
de
varredurade
200 m/s, o que resultou em um tempo totalde
4segundos de
registro,sendo
este
o tempoestabelecido
paraexecução de cada
exercício. Os filtros foram fixados na amplitudede
10 Hz para baixa frequênciae de
10 KHzpara
alta freqúência.Para captação
dos sinais eletromiogrãficos foram utilizados eletrodos diferenciaisde
superfície, com geometria da superfíciede
12
detecção padronizada de
10 x 10 x 1 (mm), nãosendo necessária
a utilização do gel eletrocondutor por possuir um
ganho
iguala dez
na amplificação do sinal (Fig_3).Os eletrodos
de
superfície foram utilizados porserem bastante
precisos
e com avantagem
deserem
indolores (SODERGER & COOK,1984 in SOUSA, 1996).
Todos os movimentos foram realizados em um Aparelho para Exercícios
de
Musculaçãode
MembrosSuperiores
e Inferiores, denominado “Polia Dupla”,sobre
o qual foram introduzidas, por SOUSA (1996),algumas
modificações com o objetivode
proporcionar conforto esegurança ao
voluntário.Estas
modificações foram:1. Acréscimo
de
quatro roldanas (Figura 4: R1, R2, R3e R4), para que o voluntário
pudesse
realizaros
movimentos na posiçãosentado
e o mais próximo possívelde seu
centrode
gravidade.2. Colocação
de
um banco móvel comencosto
fixo (EN)e
apoio para fixar
as
coxas
(AC)e assento
(AS) ajustáveis.Em
consequência
dessas
alterações
oaparelho
tornou-se mais estreitoe
ergometricamente melhor,sendo
mais viável asua
utilização em clínicasde
fisioterapia,academias e
também comoaparelho
doméstico (SOUSA, 1996).A
preparação
do voluntário incluiu inicialmente, a depilaçãoda
área
da pele onde foram fixadosos
eletrodose
limpeza damesma
com umasolução de
álcool/éter, visando retirar gordura superficiale qualquer
substância
quepudesse eventualmente
interferir nos resultados.Cada
eletrodo foiconectado
a um canal do aparelho, conformeprotocolo a seguir, (Fig.5):
CANAL 00: FlexorUlnar do Carpo CANAL 01: Extensor Ulnar do Carpo
13
O eletrodo terra,
após
untado na facede
contato com geleletrocondutor, para melhorar
a captação
do sinal, foi fixado no braçodo voluntário por uma fita
de
velcroe conectado
a umdos canais
(Fig. 6).2.1.
Procedimentos
ExperimentaisApós o preparo do material a
ser
utilizado, o experimentoe os
exercícios foram explicadosde
maneira sucintaao
voluntário, enfatizando apreocupação
com a qualidadede execução de cada
movimento.Cada
voluntáriofoi submetido a um treinamento relativo à posturae realização
dos
movimentos. Apóssentar-se,
foram feitasas
regulagens da
altura do banco, relacionando-a coma
posiçãode
repouso
do membro superior direito,e
do apoio para fixaras
coxas, mantendo,desta
forma, a coluna vertebralereta e
ospés apoiados
firmemente no chão. Deacordo
com SOUSA (1996),esta é a
postura maisadequada
para a realizaçãodos testes.
Estabeleceu-se
também a posição iniciale
finalde cada
movimento,a
velocidadede execução dos
exercícios e ocomando
verbal do investigador, para o iniciode cada
movimento, paraque
o voluntáriopudesse
realizá-lo no tempopré-estabelecido
(de 4segundos), de
forma que o registro do sinala
ser
captado
na tela do eletromiógrafopudesse
ocorrerao
mesmo tempo emque
o voluntáriorealizasse
o movimento completo.A
carga
voluntária máxima (CVM) foiestabelecida para cada
voluntário
e os
exercícios foram realizados com 50%de
CVM paraque a
atividade EMGfosse captada.
14
Após
a colocação dos
eletrodos, realizou-se umteste
para aferição dosparâmetros
de registro do sinal.Realizou-se a
captação dos
sinais eletromiogrãficosdas
contrações
musculares,obtendo-se
um registrode cada
movimento. Todosos
movimentosde
flexão foram realizadosde
forma contínuae
completa, iniciando-se no ângulode repouso e
terminando no ângulode
flexão máxima.Cada
voluntário realizou 9 movimentos,sendo
3repetições
com 50% CVM,de cada
movimentode
flexão doantebraço, nas posições
semipronada,
supinada e
pronada.Exercício 1: Três (3)
repetições
- FlexãoSemipronada
50%CVMExercício2: Três (3)
repetições
- Flexão Supinada.50%CVMExercício3: Três (3)
repetições
- FlexãoPronada
50%CVMOs registros eletromiogrãficos foram feitos no próprio AqDados, que registra a atividade elétrica
dos
músculos,simultaneamente
paraos
doiscanais
escolhidos, no movimento em todasua extensão e
forneceos dados
numéricosde
RMS (RaizQuadrada da
Média) dotraçado
eletromiogrãfico,expresso
em microvolts (;.N).2.2. Análise Estatística
Em virtude
da
distribuiçãodas amostras
ser
não-normal,optamos
por métodos não-paramétricosde análise estatística
dosdados.
Assimsendo,
com o objetivo de verificarse
houve ou nãodiferenças
significantes entreas
medidasde
atividadesmusculares
obtidasnas
posições
semipronada,supinada e
pronada, paraambos os
músculos,15
aplicou-se a prova não-paramétrica
de
“Friedman” (SIEGEL, 1975), comnível
de
significânciaestabelecido
em .01, em uma prova bilateral.Para
verificarse
houve ou não diferenças significantesentre
as
medidasde
atividadesmusculares
obtidas entreos
dois músculosnas
três
posições, aplicou-se a prova não-paramétricade
“Wilcoxon”,!
)))))))))))))))))))))))))))))))))))*)ª)))))l)*)“)ª)))))
3. RESULTADOS
20
Os
resultados deste
trabalho foramorganizados
emtabelas e
diagramas, ondepode-se
visualizaros
valores obtidos emcada
movimento, assim como a média calculada a partirda
somatória dos 3 valores,estas
tabelas expressam,
também, a médiados
10 voluntáriosem
cada
movimento.Tabela 1 -Valores de RMS, referentes à atividade
EMGdo músculo FlexorUlnar do
Carpo,no movimento deflexão doantebraço na posição semipronada.
Voluntários CVM (kg) 50%CVM (kg) Mov.1 Mov.2 Mov.3 Média
1 37 18 142,10 127,70 122,70 130,83 2 42 21 33,80 142,40 107,90 70,85 3 20 10 51,40 49,00 45,00 48,20 4 36 18 66,70 56,30 55,20 60,95 5 36 18 182,30 148,10 141,20 161,75 6 20 10 55,10 33,30 61,70 58,40 7 14 07 51,60 51,30 40,50 46,05 8 36 18 64,10 76,20 92,30 78,20 9 14 07 24,30 34,00 41,00 32,65 10 14 07 76,50 83,00 77,70 77,10 Média -— --- 74, 79 80,13 78,52 76,50
Na
tabela
1, m. Flexor Ulnar do Carpo, posição semipronada,os
menores
valoresde
RMS ocorreram 4vezes
no primeiro, 1 vez no21
constatados
5vezes
no primeiro, 2vezes
nosegundo e
3vezes
noterceiro movimento.
Tabela 2 - Valores de RMS, referentes a atividade EMG do músculo Extensor Ulnar do
Carpo, nomovimento de flexão do antebraço na posição semipronada.
Voluntários CVM (kg) 50%CVM (kg) Mov.1 Mov.2 Mov.3 Média
1 37 18 546,30 290,90 300,90 423,60 2 42 21 42,90 64,10 43,20 43,05 3 20 10 48,30 52,50 54,60 51,45 4 36 18 76,80 82,80 61,50 69,15 5 36 18 83,10 81,30 97,10 90,10 6 20 10 77,30 61,70 73,70 75,50 7 14 07 205,10 180,50 189,10 197,10 8 36 18 38,40 44,50 49,40 43,90 9 14 07 37,10 39,60 41,10 39,10 10 14 07 49,70 76,40 65,50 57,60 Média -- 120,50 97,43 97,61 109,06
Na
tabela
2, m. Extensor Ulnar do Carpo, posição semipronada,os
menores
valoresde
RMS foram verificados 5vezes
no primeiro, 4 nosegundo e
1 vez no terceiro movimento,enquanto os
maiores valores foram registrados 3vezes
no primeiro, 3 nosegundo
e 4 no terceiro movimento.Tabela 3 -Valores de RMS, referentes à atividadeEMG do músculo FlexorUInardo Carpo, no
movimentode flexão do antebraço na posição supinada.
Voluntários CVM (kg) 50%CVM (kg) Mov.1 Mov.2 Mov.3 Média
1 37 18 120,90 131,60 130,00 125,45 2 42 21 134,60 130,40 110,90 122,75 3 20 10 43,30 46,30 43,50 43,40 4 36 18 51,00 64,10 41,40 46,20 5 36 18 130,10 105,50 121,10 125,60 6 20 10 53,90 28,80 34,10 44,00 7 14 07 20,40 25,40 33,60 27,00 8 36 18 93,30 104,70 84,40 88,85 9 14 07 60,50 65,50 55,30 57,90 10 14 07 75,20 74,60 74,30 74,75 Média -- —-- 78,32 77,69 72,86 75,59
22
Na
tabela
3, m. Flexor Ulnar do Carpo, posição supinada,os
menores
valoresde
RMS foramdetectados
3vezes
no primeiro, 2 nosegundo e
5vezes
no terceiro movimento, já,os
maiores valores foramconstatados
4vezes
no primeiro, 5 nosegundo e
1 vez no terceiro movimento.Tabela4- Valores de RMS, referentes à atividadeEMGdo músculo Extensor
Ulnar do Carpo, no movimentodeflexão do antebraço na posição supinada.
Voluntarios CVM (kg) 50%CVM (kg) Mov.1 Mov.2 Mov_3 Média
1 37 18 83,60 132,70 173,00 128,30 2 42 21 52,30 134,40 117,40 84,85 3 20 10 55,10 48,40 43,30 49,20 4 36 18 34,20 41,90 36,30 35,25 5 36 18 66,50 79,40 107,50 87,00 6 20 10 78,90 71,30 72,80 75,85 7 14 07 61,20 73,60 113,60 87,40 8 36 18 61,30 41,70 49,60 55,45 9 14 07 58,80 78,80 48,10 53,45 10 14 07 57,90 60,70 68,30 63,10 Média -— -- 60, 98 76,29 82,99 71,99 Na
tabela
4, m. Extensor Ulnar do Carpo, movimentode
flexão doantebraço
supinado,os menores
valores foramregistrados
6vezes
no primeiro, 2 nosegundo e
2 no terceiro movimento, por outro ladoo maior valor foi verificado 3
vezes
no primeiro, 3 nosegundo e
4 no terceiro movimento.
Tabela 5 - Valores de RMS, referentes à atividadeEMG do músculo Flexor
Ulnar do Carpo, no movimento deflexão do antebraço, na posição pronada.
Voluntários CVM (kg) 50%CVM (kg) Mov.1 Mov.2 Mov.3 Média
1 37 18 205,00 276,20 202,90 203,95 2 42 21 121,20 118,10 196,30 158,75 3 20 10 55,80 71,70 51,20 53,50 4 36 18 78,80 75,60 58,00 68,40 5 36 18 258,10 232,70 293,30 275,70 6 20 10 72,30 44,40 49,30 60,80 7 14 07 68,20 59,30 57,70 62,95 8 36 18 160,60 168,30 161,90 161,25 9 14 07 152,10 70,90 113,90 133,00 10 14 07 74,10 70,30 87,60 80,85 Média -- --- 124,62 118,75 127,21 125,92
23
Na
tabela
5, m. Flexor Ulnar do Carpo, movimentode
flexão comantebraço
pronado,os
valores mais baixos foramencontrados
1 vez noprimeiro, 5
vezes
nosegundo e
4vezes
no terceiro movimento. Osmaiores valores, por
sua
vez, foram verificados 4vezes
no primeiro, 3 nosegundo e
3 no terceiro movimento.Tabela 6 — Valores de RMS, referentes à atividade EMG do músculo
Extensor Ulnar do Carpo, no movimento de flexão do
antebraço, na posição pronada.
Voluntários CVM (kg) 50%CVM Mov.1 Mov.2 Mov.3 Média
1 37 18 153,90 164,60 108,30 131,10 2 42 21 103,80 71,00 111,30 107,55 3 20 10 98,30 113,30 99,30 98,80 4 36 18 62,70 85,70 73,80 68,25 5 36 18 116,50 99,60 262,60 189,55 6 20 10 103,30 92,90 75,20 89,25 7 14 07 226,40 194,10 184,60 205,50 8 36 18 158,80 152,60 152,50 155,65 9 14 07 69,50 38,40 84,20 76,85 10 14 07 143,80 127,50 135, 70 139, 75 Média --
--
123,70 113,97 128, 75 126,22Na
tabela
6, m. Extensor Ulnar doCarpo
movimentode
flexão com oantebraço
na posição pronada,os menores
valores foram verificados 2vezes
no primeiro, 4 nosegundo e
4vezes
no terceiro movimento.Já, os
valores mais altos foram identificados 4vezes
no primeiro, 3 nosegundo
e 3 no terceiro movimento.Se
voltarmosa nossa atenção para as
6tabelas, onde os
resultados
obtidos nos 3 movimentosde cada
voluntárioestão
representados,
é possívelconstatar
queos
valores registrados emcada
movimentosão
diferentes, nãosendo,
contudo, possívelestabelecer
umpadrão de
variação, ouseja os
maiorese menores
valores ocorreram
ao acaso,
ora no primeiro, nosegundo
ou terceiro movimento.24
Alguns voluntários
apresentaram
valoresde
RMSaltamente
discrepantes entre
si, em alguns ou emtodos os
movimentos, assim como em relaçãoa
outros voluntários.Tabela 7 - Média dos valores eletromiográficos de RMS (pV) da atividade do músculo Flexor
Ulnar do Carpo (FUC) no movimento de flexão do antebraço, nas posições semipronada, supinada e pronada com50% CVM.
Vol. CVM 50% CVM SEMIPRONADA SUPINADA PRONADA
(kg) (kg) Média 3 mov. Média 3 mov. Média 3 mov.
1 37 18 130,83 125,45 203,95 2 42 21 70,85 122,75 158,75 3 20 10 48,20 43,40 53,50 4 36 18 60,95 46,20 68,40 5 36 18 161,75 125,60 275,70 6 20 10 58,40 44,00 60,80 7 14 07 46,05 27,00 62,95 8 36 18 78,20 88,85 161,25 9 14 07 32,65 57,90 133,00 10 14 07 77,10 74,75 80,85 Média _ _ 76,50 75,59 125,92 Média RMS semipronada supinada Posições pronada
Diagrama 1 - Média dos valores eletromiográficos de RMS (“V) da atividadedo
músculo FlexorUlnar do Carpo (FUC) no movimento de flexão do
antebraço, nas posições semipronada, supinada e pronada com
Na
tabela
7estão representados
os valores de RMScorrespondentes a
médiados
valores obtidos nostrês
movimentos realizados emcada
posição,referentes ao
músculo Flexor Ulnar do Carpo. Na posição semipronada, o maior valor foiapresentado
pelo voluntário nº 5, com 161,75 pv,seguido
pelo voluntário nº 1, com 130,83pv
sendo
o menor valorde
RMS verificadono voluntário nº 9, com 32,65 pV,acompanhado
pelo nº6, com 46,05pv.
Na posição supinada,
os
voluntários nº 1, 2 e 5 exibiram valoresde
RMS muito próximos: 125,45; 122,75e
125,60 respectivamente,sendo
estes
os maiores valores. O menor valorde
RMS registrado na posiçãosupinada
foi evidenciado pelo voluntário nº 7,sendo
este
iguala
27,00 “V. A posição pronada foi a que exibiu maioresmédias de
valoresde
RMS emtodos os
voluntários,sendo
o maior valor verificado no voluntário nº 5, seguido pelo nº 1, com 275,70e
203,95pv,
respectivamente.
Tabela 8 — Média dos valores eletromiográncos de RMS (pV)
da atividade do músculo Extensor Ulnar do Carpo (EUC) no movimento de flexão do antebraço nas
posições semipronada, supinada e pronada, com 50% deCVM.
Vol. CVM 50%CVM SEMIPRONADA SUPlNADA PRONADA
(kg) (kg) Média 3 mov. Média 3 mov. Média 3 mov.
1 37 18 423,60 128,30 131,10 2 42 21 43,05 84,85 107,55 3 20 10 51,45 49,20 98,80 4 36 18 69,15 35,25 68,25 5 36 18 90,10 87,00 189,55 6 20 10 75,50 75,85 89,25 7 14 07 197,10 87,40 205,50 8 36 18 43,90 55,45 155,65 9 14 07 39,10 53,45 76,85 10 14 07 57,60 63,10 139,75 Média _ _ 109,10 71,98 126,22
26
Média
RMS
semipronada supinada pronada
Posições
Diagrama2-Média dos valores eletromiográficosde RMS (pV)da atividade do
músculo ExtensorUlnardo Carpo(EUC) no movimento de flexão
do antebraço, nas posições semipronada, supinada e pronada com50% CVM.
Na
tabela
8encontram-se
registradosos
valoresde
RMS,referentes
à atividade EMG do músculo Extensor Ulnar do Carpo, nomovimento de flexão do
antebraço nas posições
semipronada,supinada
e
pronada.Na posição
semipronada
verificou-se o maior valorde
RMS, no voluntário nº 1, com 423,60 pv,seguido
do voluntário nº 7, com 197,10pv.
Estes
valoressão
significativamente maiores do queaqueles
apresentados
pelosdemais
voluntários. Por outro lado, o menor valor foi verificadono voluntáriode
nº 9, comapenas
39,10 pV.Na posição
supinada
foram registradosos menores
valoresde
RMS, portodos
os voluntários,sendo
o maior valor, 128,30 pVdetectado
no voluntário nº 1e
o menor valor (35,29 pV), no voluntário nº4.
A posição pronada exibiu valores
de
RMS, em geral, maiores doque a