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A relação da participação das mulheres no conselho de administração com o desempenho econômico das empresas listadas na B3

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALINE APRÍGIO DA SILVA

A RELAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COM O DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS

LISTADAS NA B3

NATAL - RN 2019

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ALINE APRÍGIO DA SILVA

A RELAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO COM O DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS

LISTADAS NA B3

Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Prof. Me. Vanessa Câmara de Medeiros

NATAL - RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA

Silva, Aline Aprigio da.

A relação da participação das mulheres no conselho de

administração com o desempenho econômico das empresas listadas na B3 / Aline Aprigio da Silva. - 2019.

26f.: il.

Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Ciências Contábeis, Natal, RN, 2019. Orientadora: Profa. Ma. Vanessa Câmara de Medeiros.

1. Contabilidade - Monografia. 2. Indicadores de desempenho - Monografia. 3. Desempenho econômico - Monografia. 4. Gestão feminina - Monografia. I. Medeiros, Vanessa Câmara de. II. Título.

RN/UF/CCSA CDU 657:336.76

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ALINE APRÍGIO DA SILVA

A RELAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO COM O DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS

LISTADAS NA B3

BANCA EXAMINADORA

Prof. Me. Vanessa Câmara de Medeiros Orientadora

Prof. Dra. Adriana Isabel Backes Steppan Membro examinador

Prof. Me. Camila Catarine de Araújo Azevedo Membro examinador

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Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, Senhor da minha vida e meu Criador, por me capacitar e me conceder condição emocional, física e espiritual para a conclusão dessa jornada na minha vida.

À minha mãe, Ana Sônia Aprígio, por sempre acreditar em mim e me amar incondicionalmente. Meus avós, Ana Carlos Aprígio e Cícero Aprígio Reis (In memória) por me ensinarem sobre perseverança, pois isso foi essencial em cada momento da produção desse trabalho.

À minha irmã Alana Aprígio, minha Sobrinha Amanda e meu cunhado Arthur Azevedo por todo apoio, companheirismo e acolhimento que reforçaram o significado de família na minha vida.

Ao meu parceiro de vida, Kaio Gabriel, por todo apoio, companheirismo, ajuda e incentivo que foram essenciais para o período de conclusão deste trabalho.

Agradeço aos meus amigos da UFRN, em especial Débora Medeiros e Fernanda Jucelly, que estiveram ao meu lado compartilhando os conhecimentos, ensinando e me auxiliando em todos os momentos da graduação.

Agradeço a professora Vanessa Câmara por me orientar e me ensinar. Foi uma honra tê-la como professora e orientadora. Muito obrigada!

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RESUMO

Este estudo tem por objetivo analisar a relação da participação feminina no Conselho de Administração com o desempenho econômico-financeiro das empresas listadas na B3. Para isso, foi feito um levantamento acerca do desempenho financeiro das empresas, realizado segundo informações disponibilizadas no sítio da B3, com uma amostra de 150 empresas. As informações necessárias para estimação do desempenho da empresa foram representadas pelo ROA, ROE e Q Tobin, assim como variáveis de controle inseridas no modelo econométrico, foram obtidas por meio da base de dados Bloomberg, compreendendo o período de 2010 a 2018. A análise foi realizada utilizando o modelo de regressão. De acordo com os resultados alcançados, foi constatado que há uma relação na participação das mulheres no Conselho de Administração com o desempenho econômico e a sustentabilidade empresarial, pois o resultado foi estatisticamente significante.

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ABSTRACT

This study aims to analyze the relationship between female participation within the Board of Directors and the economic and financial performance of companies listed in B3. For this, data about the financial performance of companies were collected. Data collection was conducted according to information available on the B3 website, with a sample of 150 companies. The information required to estimate the company's performance was represented by ROA, ROE and Tobin’s Q ratio, as well as control variables included in the econometric model were obtained from the Bloomberg database, among the period from 2010 to 2018. The analysis was performed using the regression model, as well as descriptive statistics. The results show that there is a relationship between women participation on the Board of Directors with economic performance and corporate sustainability, as the result was statistically significant.

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LISTA DE TABELAS

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Caracterização do estado da arte ... 18 Quadro 2 - Resumo das variáveis utilizadas nos modelos ... 20

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CVM Comissão de Valores Imobiliários

IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

ISE Índice de Sustentabilidade Social

OLS Ordinary Least Squares

ROA Return on Assets

ROE Return on Equity

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10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA ... 11 1.2 OBJETIVOS ... 12 1.2.1 Objetivo Geral ... 12 1.2.2 Objetivos Específicos ... 12 1.3 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ... 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 14 2.1 GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 14 2.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ... 15

2.3 A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ... 16

2.4 ESTADO DA ARTE ... 18

3 METODOLOGIA ... 19

3.1 COLETA DE DADOS ... 19

3.2 MODELO ECONOMÉTRICO... 20

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 22

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 24

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA

O Conselho de Administração é uma organização de membros designados a tomarem decisões com intuito de potenciarem a criação de valor da empresa utilizando um direcionamento estratégico. Sendo o principal órgão do sistema de governança, o Conselho de Administração tem como função criar uma relação entre sócios e diretores, orientando e supervisionando a gestão para que o resultado seja satisfatório para todas as partes interessadas, bem como para que a empresa cumpra sua função social, enquanto comunidade organizada de pessoas.

As empresas possuem, além da finalidade de geração de benefícios para parceiros, a criação de valor social. Para Sierra-García, García-Benau e Zorio (2014), a criação de valor social obteve, ao longo do tempo, uma importância próxima à criação de valor econômico, sendo conhecido como responsabilidade social corporativa (RSC) no início do século 21.

Brooks e Oikonomou (2018) revelam que há uma grande relação em oferecer o bem social com os resultados econômicos favoráveis da entidade, gerando uma relação de confiança entre todos os membros envolvidos no negócio.

Nesse contexto, destaca-se que as empresas podem se tornar mais atraentes no mercado de capitais através dos bons resultados econômicos e expectativas de ganho. Dessa forma, torna- se necessário a presença de um Conselho de Administração que promova práticas de RSC. Para Silveira (2002), o emprego dos mecanismos de governança afeta o desempenho das organizações.

Sendo o elemento fundamental da governança corporativa, o Conselho de Administração tem sua composição de acordo com os princípios da organização, como a visão estratégica e as dificuldades individuais (TONELLO, 2010).

A composição do Conselho de Administração já foi tema de muitas pesquisas e, ao que se refere a desigualdade de gênero, vem se intensificando nas últimas quatro décadas em alguns países, pois os resultados dessas pesquisas evidenciaram que há uma grande desigualdade de gênero presente nas organizações brasileiras (MADALOZZO, 2011).

Apesar do espaço que a mulher já conquistou no mercado de trabalho e na sociedade, há fatores que levam a desigualdade de gênero em altos cargos nas organizações. Os estudos revelam que as mulheres são subvalorizadas devido à falta de oportunidade e também em relação ao salário (SILVEIRA, 2009).

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A essa desigualdade de gênero foi dado o nome de teto de vidro (STEIL, 1997), definida assim, pois foi uma barreira social e cultural, criada ao longo do tempo, a qual impede as mulheres de crescerem e atingirem cargos de alta gestão.

Diversos fatores influenciam esse fenômeno, de acordo com o estudo feito pela Robert Half Brasil em 2016, tendo em vista todo o processo de inserção da mulher na organização até a conquista do cargo mais alto na entidade. O teto de vidro acontece quando há uma discriminação da mulher referente a sua capacidade de produção, gerando um impedimento para o crescimento profissional dentro da organização.

Para diminuir essa desigualdade presente nas organizações, alguns países adotaram ações para o aumento da participação feminina nos CAs (BRASON, 2011). Seguindo o exemplo dos países que implantaram essas ações, no Brasil foi apresentado um projeto de lei pelo Senado Federal n.122 de 2010 propondo um percentual mínimo de mulheres na ocupação de cargos nos conselhos das empresas estatais com intuito de aumentar esse percentual para 40% até 2022.

Nos países que esse percentual mínimo de participação das mulheres nos altos cargos das organizações tornou-se obrigatório, foi revelado um bom resultado das empresas (FERREIRA, 2010). Contudo, não é claro se a participação da mulher no Conselho de Administração tem relação direta com o desempenho econômico e social da empresa.

Diante desse contexto, levanta-se o seguinte questionamento: qual a relação da

participação da mulher no conselho de administração com o desempenho econômico da empresa?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar a relação da participação da mulher no conselho de administração com o desempenho econômico das empresas listadas na B3.

1.2.2 Objetivos Específicos

Para alcançar o objetivo geral da pesquisa, foi definido o seguinte objetivo específico:

 Analisar se existe relação entre a participação das mulheres no conselho de administração e as práticas de responsabilidade social.

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1.3 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

O presente estudo torna-se pertinente devido ao cenário atual da ocupação por mulheres nos cargos dos conselhos de administração em empresas brasileiras. A literatura retrata a relação da composição de membros do conselho de administração com o desempenho econômico da organização. Porém, poucos são os estudos sobre a presença feminina no conselho de administração.

A inserção das mulheres nas organizações e a desigualdade de gênero é um fato histórico e presente na literatura. Silveira (2009) destaca que historicamente a participação da mulher nas organizações e no mercado de trabalho retrata uma posição de submissão.

Em contrapartida, é notório que as mulheres vêm ocupando espaço nos altos cargos das organizações e, dessa forma, faz-se necessário descobrir se os resultados e o processo de tomada de decisões são afetados com essa ocupação feminina e a diversidade de gênero no conselho.

De acordo com estudos realizados por Burke (1994), as mulheres possuem experiências profissionais mais variadas, o que as tornam mais criativas e com maior capacidade de inovação, dessa forma, a participação das mulheres nos CAs resultaria em decisões mais inovadoras e criativas.

Para Burgess e Tharenou (2002), um conselho mais homogêneo tende a tomar decisões homogêneas, porém é no conselho mais heterogêneo que os erros são menos recorrentes. Os autores acrescentam que a participação das mulheres nos CAs promove um aumento na diversidade de opiniões, pois elas contribuem estrategicamente com o estilo de liderança e influências adicionais sobre tomada de decisões.

Para adquirir atratividade no mercado de capitais, as empresas precisam mostrar um bom resultado econômico, expectativas de ganhos e responsabilidade social corporativa. Esses fatores estão diretamente relacionados ao conselho de administração.

É nessa perspectiva que se justifica a realização desse estudo, considerando as empresas que possuem mulheres no conselho de administração, o desempenho econômico e a responsabilidade social dessas empresas.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 GOVERNANÇA CORPORATIVA

O conceito de governança corporativa existe há mais de 50 anos. No entanto, embora não seja um tema relativamente novo, somente nos últimos anos vem se transformando em uma importante preocupação em diversos países, tanto em mercados desenvolvidos como emergentes (SILVA, 2004).

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas e as demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle além das demais partes interessadas.

A governança corporativa detém de princípios que proporcionam um melhor desempenho econômico e de gestão, resultando em um clima de credibilidade tanto internamente como perante os investidores e os acionistas. Os princípios são: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa (IBCG, 2019).

Para Zagatti e Ribeiro (2004), a abertura econômica iniciada no começo dos anos 90 no Brasil forçou as empresas brasileiras a adotarem uma postura mais competitiva e a implantarem modelos de gestão que as tornassem capazes de gerar valor aos acionistas e investidores. E foi nesse cenário que surgiu a Governança Corporativa. Ainda em consonância com os autores, somente a alta rentabilidade não é capaz de atrair novos investidores, é preciso um conjunto de características capazes de chamar a atenção dos detentores de capital. Para eles, esse conjunto de características inclui as boas práticas de governança corporativa.

De acordo com o IBCG, as boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.

A governança corporativa introduz a discussão acerca da participação feminina no conselho de administração. Para Silveira (2002), a governança corporativa pode ser entendida como um conjunto de ferramentas internas e externas que tem como objetivo equilibrar a relação entre acionistas e gestores, dividindo assim controle e propriedade. O conjunto dessas

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ferramentas internas e externas é consequência da tentativa de resolução dos problemas envolvendo os conflitos de interesses entre acionistas, gestores, credores e funcionários de uma empresa.

2.2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Como discutido nos parágrafos anteriores, é notório que a Governança Corporativa é de fundamental importância para obter um bom desempenho e uma boa gestão na organização. Aliada ao seu principal mecanismo, o Conselho de Administração, que tem função de controlar a alta gestão, é possível gerar melhores resultados, consequentemente, maior criação de valor para os acionistas (SILVEIRA, 2002).

De acordo com os códigos das melhores práticas de governança corporativa, a adoção dessas práticas tem como objetivo criar uma relação de equilíbrio entre os acionistas e gestores. Entre as principais práticas presentes nos códigos de governança, estão o fornecimento de informações precisas e transparentes para o mercado, igualdade de direitos entre todos os acionistas e a participação ativa e independente do Conselho de Administração (SILVEIRA, 2002).

Estudos realizados por Forbes e Milliken (1999) indicam que as funções do CA seriam transmitir informações para orientar o CEO e outros gestores e atuar na elaboração das estratégias, mas não é função do CA participar da execução dessas. Para o IBGC, o Conselho de Administração pode ser considerado uma ferramenta de Governança Corporativa, que tem como objetivo preservar o patrimônio e aumentar o retorno dos investimentos corporativos.

Segundo Silveira (2002), o Conselho de Administração é o órgão considerado o principal mecanismo interno para a diminuição do problema de agência dos gestores, atuando nas relações entre acionistas e gestores e entre acionistas controladores e minoritários.

Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é o órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico, e exerce o papel de guardar os princípios, valores, objeto social e do sistema de governança da organização, além de monitorar a diretoria, atuando como elo entre os sócios.

Os membros do CA são eleitos pelos acionistas para agir em seu nome, dessa forma, ele deve ser um dos mais importantes controladores da gestão. Muitos estudos presentes na literatura tentam avaliar o quanto os conselheiros afetam as proporções da governança corporativa, de tal forma a melhorar o desempenho corporativo, seja tendo controle da gestão

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superior, através da aprovação das decisões e substituindo a equipe de gestão, como também, a composição do conselho, caso necessário (ZARA; PEARCE II, 1989; JENSEN, 1993).

Em relação a composição do CA, os estudos revelam que quanto maior o número de conselheiros externos, maior independência terá, logo, essa independência do conselho está diretamente ligada a sua composição. Isso ocorre devido a vulnerabilidade dos conselheiros internos em relação ao auto monitoramento ou ao controle eficiente da performance do CEO, isso porque sua carreira tem ligação estreita com o CEO. Por outro lado, os conselheiros externos possuem capital humano importante para supervisionar a equipe de gestão, mostrando assim sua competência de gestão para o mercado externo (FAMA; JENSEN, 1983; ZARA; PEARCE II, 1989).

O IBGC (2015) sugere que o Conselho de Administração seja composto por 5 a 11 membros, dependendo do perfil da empresa. Porém, de acordo com o estudo de Silveira, Barros e Famá (2003), foi evidenciada uma baixa correlação entre o tamanho do CA e o valor corporativo nas empresas de capital aberto no Brasil, nos anos entre 1998 e 2000.

Desse modo, o resultado do tamanho do Conselho de Administração pode ser tanto positivo, como negativo. Além das discussões acerca do tamanho dos CAs, outro assunto que vem se tornando relevante é o desempenho dos Conselhos de Administração que possui relação com a diversidade dentro do conselho.

Segundo Kang, Cheng e Gray (2007), a diversidade pode ser dividida em duas categorias, aquelas que são perceptíveis, como: etnia, gênero, nacionalidade e idade e as não perceptíveis, como: formações, experiências profissionais e associações organizacionais.

A diversidade na sala de reunião pode provocar um aumento nas visões diferenciadas para tomada de decisões e resolução de problemas devido a presença de pessoas com formações e experiências distintas, o que dificilmente ocorre quando o CA é homogêneo, pois ele está sujeito ao pensamento de grupo (ROST; OSTERLOH, 2009).

Para Pfeffer (1972a) a composição do CA é uma variável dependente que retrata a necessidade que a empresa possui de lidar com as diversas intervenções do ambiente. Desse modo, a relação do Conselho de Administração com o bom desempenho da empresa, depende de quão bem o CA responde as imposições ambientais.

2.3 A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Em consonância com os parágrafos anteriores, a diversidade de gênero proporciona uma maximização de negócios e desempenho na organização. O estudo realizado por

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Grosvold (2009) foi fundamentado na relação das particularidades femininas, como traços de personalidade, influências e características com o resultado da gestão do Conselho de Administração e o desempenho da empresa.

Embora os estudos apontem que a participação da mulher no Conselho de Administração aumenta o desempenho de gestão, acrescenta inovação, criatividade e facilita a tomada de decisões, ainda há uma baixa participação feminina nos CAs.

Uma explicação para essa baixa participação das mulheres nos CAs é o fato de que ainda existem barreiras organizacionais, como remuneração inferior e falta de oportunidade de desenvolvimento profissional, mesmo quando essas mulheres possuem qualificação e atingem os pré-requisitos para ocuparem os cargos de conselheiras (SINGH; VINNICOMBE 2004).

A barreira organizacional encontrada pela mulher no mercado é conhecida como o fenômeno teto de vidro. Seu conceito refere-se a uma barreira instransponível e invisível, mas perceptível no processo de desenvolvimento da carreira profissional da mulher na organização (NELSON; LEVESQUE, 2007).

De acordo com Mcphail (2010) os CAs são compostos por homens, dificultando assim a inserção da mulher na sua composição. Dessa forma, percebe-se que a composição dos Conselhos de Administração segue uma linha tradicional, homogênea e machista.

É importante ressaltar que além da questão da participação feminina no CA, ainda existe uma problemática acerca da quantidade de mulheres participantes de um mesmo Conselho. Shilton, McGregor e Tremaine (2010) indicam que apenas uma mulher no CA pode sofrer discriminação, pois ela acaba sendo rotulada pelos outros membros.

Apesar da presença feminina ter ganho ênfase nas organizações, durante a Segunda Guerra Mundial, o seu exercício na atividade gerencial era considerado como uma anomalia e os estudos organizacionais estavam voltados predominantemente para os homens. Uma pesquisa realizada em 2010 pelo Instituto Ethos/Ibope demonstrou que 13,7% dos cargos executivos, nas 500 (quinhentas), empresas são ocupados por mulheres, apontando um aumento em relação a mesma pesquisa realizada no ano de 2001, cujo o percentual era apenas de 6% (OLIVEIRA, 2013).

Além da relação da participação feminina no Conselho de Administração com o desempenho econômico da empresa, alguns autores relacionaram essa participação com a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) da empresa. De acordo com um estudo realizado por Williams (2003), organizações com mais mulheres no CA possuem maior envolvimento

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com áreas ligadas a RSC, porém a maior parte delas não possui tanto envolvimento nas áreas de educação e políticas públicas.

Para análise das empresas envolvidas com o aspecto sustentável e as áreas ligadas a RSC, é imprescindível que seja levado em consideração a variável de participação dessas empresas na carteira ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Essa carteira representa as empresas listadas na B3 que possuem boas práticas de sustentabilidade.

2.4 ESTADO DA ARTE

Quadro 1 - Caracterização do estado da arte.

AUTORES OBJETIVO METODOLOGIA PRINCIPAIS RESULTADOS

Lazaretti (2012)

Analisar as características de formação acadêmica e de experiência profissional que contribuíram para a participação de mulheres nos CAs das empresas brasileiras de capital aberto à luz da teoria do capital humano.

Quantitativa, técnica de Análise de conteúdo de abordagem de conteúdo qualitativa.

Os resultados apontam que apenas 32,44%, de um total de 410 empresas analisadas, possuem alguma mulher ocupando assento em seus CAs. As mulheres ocupam somente 7,3% dos 2.493 assentos existentes, mas o menor índice encontrado foi o de presidente do CA, em que 2,2% são mulheres.

Oliveira (2013)

Analisar se a questão de gênero dos membros de conselho de administração está estaticamente relacionada com o desempenho econômico- financeiro das empresas

listadas na

BM&FBOVESPA de 2002 a 2011

Modelo de regressão e suas variáveis: explicativas, de controle e dependentes. E descrição da população e a respectiva amostra, as fontes e a coleta das evidências para a análise.

Verificou-se pouca alteração no quadro dos Conselhos, as mulheres ocupam em média 6,6% dos acentos disponíveis. Mesmo com os CA com mais participantes, a participação feminina não aumentava.

Júnior e Martins (2017)

Analisar a influência da participação feminina nos CAs sobre performance das organizações.

Como variável de desempenho utilizou-se a aproximação do Q de Tobin. Para avaliar o desempenho foi utilizada uma variável dummy, para a o percentual feminino no CA, foi utilizada a PFEM. O período analisado foi de 2010 a 2013

Observou-se que, em média, 63% das empresas analisadas não apresentam mulheres em seu CA. Verificou-se uma baixa representação feminina nos conselhos, apresentando um percentual de 5,6%, em média, do gênero feminino nos CAs. Comparando, as empresas que possuem diversidade de gênero possuem resultados melhores. Tomaz e

Nascimento (2019)

Analisar a associação entre a participação feminina no CA e a reputação corporativa.

O estudo é descritivo com abordagem quantitativa, utilizando-se como técnica a análise documental.

A análise foi realizada em 82 empresas das 100 listadas na B3. Com os dados de 2017.

Empresas com reputação corporativa são as que mais possuem membros femininos no CA. E empresas sem participação feminina no CA estão associadas ao grupo daquelas sem participação corporativa

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3 METODOLOGIA

Para investigar a relação da participação da mulher no conselho de administração com o desempenho econômico das empresas listadas na B3, o presente trabalho desenvolveu uma pesquisa descritiva e explicativa e de cunho quantitativo.

Com base em Gil (2008), pode-se destacar que o principal objetivo de uma pesquisa descritiva é expor as características de uma dada observação ou fenômeno, bem como estabelecer relações entre variáveis, enquanto a pesquisa explicativa busca detectar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Fez-se uso também de uma pesquisa quantitativa, que é caracterizada, segundo o próprio autor, pelo tratamento de técnicas estatísticas.

A pesquisa documental ocorreu em relatórios de demonstrações contábeis, relatórios de administração e formulários de referência. Essas fontes documentais podem ser encontradas no sítio eletrônico da B3.

Partindo-se dessa classificação geral da pesquisa, apresenta-se, a seguir, a coleta de dados e o modelo econométrico estimado, trazendo as devidas especificações das variáveis utilizadas.

3.1 COLETA DE DADOS

As informações sobre composição do Conselho de Administração foram consultadas nos Formulários de Referência disponíveis na base de dados da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), especificamente na seção Estrutura Administrativa, presente na opção Informações Periódicas e Eventuais de Companhias.

O Formulário de Referência (FRE) é considerado a principal fonte para consulta de dados sobre as empresas de capital aberto, que incluem: estrutura de controle, dados financeiros, políticas e descrição da composição do conselho.

A classificação quanto ao gênero se fez segundo experiência profissional e bibliografia da administração, expressa pelos pronomes pessoais, contida no capítulo 12 do FRE – Assembleia e Administração, subseção 12.5 – Composição e Experiência Profissional da Administração.

As informações sobre o gênero foram coletadas manualmente em função das particularidades desta pesquisa, que exigiu, em alguns casos, identificação e interpretação dos dados reportados.

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O universo da pesquisa foi composto por todas as companhias de capital aberto listadas na B3, correspondendo 330 companhias.

No entanto, após a coleta das informações acerca do preenchimento do formulário de referência e dos dados referentes ao desempenho econômico-financeiro das empresas, coletados na base de dados Bloomberg e nos demonstrativos contábeis, a amostra ficou restrita a 150 empresas que disponibilizaram os dados necessários para a estimação dos modelos propostos.

Nesse sentido, vale destacar que a análise compreendeu o período 2010-2018, espaço temporal que contempla desde o ano inicial das obrigatoriedades tanto da divulgação dos formulários de referência como da adoção das normas internacionais de contabilidade por parte das empresas até o ano que disponibilizou todos os dados necessários para atender os propósitos metodológicos deste trabalho. Com base nessas considerações prévias, discute-se, a seguir, o modelo econométrico utilizado no estudo.

3.2 MODELO ECONOMÉTRICO

Com o intuito de atingir o objetivo geral e específico do presente trabalho, estimou-se os modelos OLS (Ordinary Least Squares) disposto em dados em painel balanceado de efeitos aleatórios:

Desempenho da Firma= 𝛽0+ 𝛽1Participação Feminina+ 𝛽2Ativo Total +𝛽3Alavancagem

+𝛽4Governança (1)

ISE= 𝛽0+ 𝛽1Participação Feminina+ 𝛽2Ativo Total +𝛽3Alavancagem+𝛽4Governança (2)

Quadro 2 - Resumo das variáveis utilizadas nos modelos

Variável Forma de mensuração Variável

Desempenho da Firma

ROE - Lucro Líquido / Patrimônio Líquido ROA - Lucro Operacional / Ativo Total

Q-Tobin - (Valor de Mercado + Dívida Total) / Ativo Total

Variável Dependente ISE 1 para empresas pertencentes ao Índice de Sustentabilidade

Empresarial, 0 caso contrário

Variável Dependente Participação

Feminina

Razão entre o total de mulheres no conselho e o total de membros.

Variável Independente

Ativo Total Logaritmo do ativo total Variável

Independente

Alavancagem Passivo total / Ativo Total Variável

Independente Governança 1 para empresas pertencentes ao novo mercado, 0 caso

contrário

Variável Independente Fonte: Elaborado pela autora (2019).

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O Desempenho da empresa foi computado por meio de três métricas distintas: Return on Equity (ROE), Return on Assets (ROA) e Q de Tobin. A variável ISE foi utilizada como proxy para sustentabilidade empresarial. Participação feminina é a razão entre o total de mulheres no conselho e o total de membros. As demais variáveis foram adicionadas aos modelos com o intuito de controlar os efeitos esperados, são elas: ativo total (proxy do tamanho da organização i), alavancagem financeira (proxy do endividamento) e dummy governança.

O Return on Equity (ROE) por ser um indicador que mede a capacidade de agregar valor de uma empresa a partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores, foi utilizado como variável de desempenho.

O Return on Assets (ROA) foi utilizado como variável de desempenho por ser um índice que mede o retorno do ativo, estimando a eficiência da empresa em gerar lucro com seus ativos disponíveis. Na visão contábil, o ROA mostra o desempenho da empresa de uma forma geral.

Definido como a relação entre o valor de mercado de uma empresa e o valor de reposição de seus ativos físicos, o Q de Tobin foi utilizado como variável de desempenho tabém por sua perspectiva futura de rentabilidade.

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4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nesta seção serão apresentados os resultados acerca da relação da participação das mulheres no Conselho de Administração com o desempenho econômico-financeiro e de Responsabilidade Social da empresa fundamentado nos resultados obtidos através do modelo de regressão utilizado, apresentados na tabela a seguir:

Tabela 1 - Modelo de regressão utilizado no estudo.

EFEITOS ALEATÓRIOS

Q-Tobin ROA ROE ISE

Participação de Mulheres 0,40 (2,15)** 0,02 (0,15)** 0,25 (2,03)** 0,62 (0,50)** Ln Ativo Total -0,15 (-3,25)*** -0,10 (-1,56)* -0,05 (-3,07)*** -0,13 (-3,91)*** Alavancagem 0,10 (5,62)*** 0,00 (2,42)** 0,01 (2,45)* -0,01 (1,83)* Governança 0,45 (1,94)** 0,05 (1,65)* 0,07 (-1,73)* 0,19 (1,83)* Constante 1,63 (4,35)*** 0,12 (3,65)*** 0,68 (4,98)*** 0,82 (1,95)***

Fonte: Elaboração da pesquisadora. Notas: Erro padrão entre parênteses. ***Estatisticamente

significante a 1%. **Estatisticamente significante a 5%. *Estatisticamente significante a 10%.

A regressão foi realizada utilizando a variável dependente de desempenho econômico e foi demonstrado que a participação da mulher no Conselho de Administração influencia diretamente e positivamente no desempenho da empresa, pois o resultado foi estatisticamente significante ao nível de 5%. Dessa forma, as empresas que possuem mulheres presentes no CA apresentam melhor desempenho econômico-financeiro.

Entretanto, apesar do positivo resultado da participação da mulher no Conselho de Administração, de acordo com o estudo realizado por Oliveira (2013), não se deve designar os cargos no CA para as mulheres apenas levando em consideração o desempenho econômico da empresa, pois existem diversos outros fatores que influenciam o desempenho, assim torna-se complexo presumir o impacto que as reuniões do CA causam diretamente no desempenho.

Para analisar a relação da participação da mulher no Conselho de Administração com o envolvimento em áreas de Responsabilidade Social Corporativa, foi realizada a regressão com o Índice de Sustentabilidade Social (ISE) das empresas. A influência da participação feminina no CA com a RSC foi demonstrado através do resultado estatisticamente significante ao nível de 5%. Ou seja, empresas que possuem mulheres conselheiras apresentam um envolvimento maior com áreas de sustentabilidade corporativa.

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Esse resultado apresentado entra em concordância com o estudo realizado por Williams (2003) que demonstra um maior comprometimento das empresas que possuem mulheres conselheiras com questões relacionadas a Responsabilidade Social Corporativa.

Com relação às variáveis de controle, ativo total apresentou uma relação negativa e estatisticamente significante com o Q de Tobin, ou seja, quanto maior a empresa, menor o seu desempenho. No caso da alavancagem, a relação foi positiva e estatisticamente significante para todos os modelos. Isso indica que quanto maior o nível de endividamento das empresas, melhor sua performance. A dummy de governança, tratada como variável de controle nesse estudo, foi positiva e estatisticamente significante em todos os modelos.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de poucos estudos voltados para a análise da influência da participação das mulheres no Conselho de Administração com o desempenho econômico-financeiro e a Responsabilidade Social Corporativa da empresa, foi proposto no presente estudo analisar se existe uma relação da presença feminina no Conselho de Administração com o desempenho econômico e a RSC das empresas listadas na B3.

A análise foi realizada com uma amostra de 150 empresas listadas na B3, com dados referentes aos anos de 2010 a 2018, apresentando um resultado através da análise descritiva de 5% de significância.

Em relação ao modelo econométrico, foram utilizadas as variáveis dependentes como proxy de desempenho ROE, ROA e Q Tobin e outra variável utilizada como proxy para sustentabilidade empresarial, o ISE.

Por meio dos resultados obtidos, foi possível observar que a participação das mulheres no Conselho de Administração influencia no desempenho econômico e nas questões de sustentabilidade das empresas.

A participação da mulher no Conselho pode agregar na tomada de decisões resultando no aumento do desempenho econômico-financeiro da empresa, porém o mercado ainda não enxerga a relevância das mulheres na participação ativa da administração, devido a barreira cultural e tradicional da administração masculina, o que leva a implantação de cotas de participação mínima de mulheres nos cargos de alta administração.

Através da análise realizada, foi possível identificar também que o tamanho da empresa influencia o desempenho dela, pois quanto maior a empresa, menor seu desempenho. Ainda em relação às variáveis de controle, a alavancagem possui grande influência sobre desempenho da empresa.

Portanto, para fim de uma exposição do tema proposto neste trabalho, os resultados podem ser utilizados como base para trabalhos futuros, estudos sobre o tema devem ter continuidade, tendo em vista que há poucas pesquisas nessa área na esfera nacional e internacional e as regras podem alterar aumentando a participação de mulheres nos Conselhos de Administração, causando assim efeitos que podem ser estudados a longo prazo.

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