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DicionárioFinanceiro

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Academic year: 2021

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A

Abaixo do par

Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela se situa abaixo do valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão abaixo do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é inferior ao seu valor nominal. No caso das ações, estas podem ser subscritas abaixo do par quando a emissão é, pelo menos em parte, acompanhada de incorporação de reservas.

ABE (ABERTURA)

Preço de abertura: valor em que ocorreu o primeiro negócio do dia de determinada cotação. Sinônimo em língua portuguesa para OPEN. Também conhecida por cotação de abertura.

Absorção

Fusão de duas empresas, na qual uma das empresas é absorvida pela outra empresa, desaparecendo.

Ação

Título ou valor mobiliário de renda variável, emitido por determinada sociedade anônima, que representa a menor fração do capital da empresa emitente. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Tipo de investimento classificado como um investimento em renda variável. A rentabilidade variável das ações é composta por dividendos ou participação nos

resultados e benefícios concedidos pela empresa, e/ou por eventual ganho de capital na venda da ação.

Ação agressiva

Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação maior que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta maior que 1 (ação que apresenta uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido). Também conhecida por ação volátil.

Ação alavancada

Ação emitida por empresa alavancada, ou seja, que utiliza capital de terceiros. Os proprietários deste tipo de ação estão sujeitos aos benefícios e aos custos provenientes da alavancagem realizada pela empresa.

Ação antiga

Tipo de ação que foi emitida anteriormente à realização de um aumento do capital social da empresa.

Ação ao portador

Tipo de ação que não apresentava o nome do acionista ou titular da ação no documento, pertencendo, portanto, a quem a tivesse em seu poder. Revogada pela lei 8201/90, este tipo de ação não existe mais atualmente.

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Ação cujos direitos (dividendos, bonificação e/ou subscrição) ainda não foram exercidos.

Ação cíclica

Tipo de ação cujo valor de cotação oscila de acordo com os ciclos econômicos. Ação com valor nominal

Ação que apresenta um valor impresso, estabelecido pelo estatuto da companhia que a emitiu.

Ação defensiva

Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação menor que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta menor que 1 (ação que apresenta uma variação menor que o índice, porém no mesmo sentido).

Ação de fruição

Tipo de ações que já foram amortizadas, ou seja, a companhia antecipou ao acionista a quantia a que ele teria direito no caso de liquidação da companhia. Somente o Estatuto Social ou a Assembléia Geral Extraordinária da companhia poderá autorizar esta operação.

Quanto à forma, as ações serão nominativas, emitidas em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas. O controle da posição dos titulares poderá também ser feito por instituições financeiras especificamente

autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sendo essas ações apresentadas na forma escritural.

Ação de primeira linha

Ação geralmente emitida por empresas tradicionais, de grande porte e de excelente reputação, e que apresenta grande liquidez e procura no mercado de ações. Também conhecida por blue chip (sinônimo em inglês para ficha azul).

Ação de segunda linha

Ação geralmente emitida por empresas de boa qualidade, geralmente de grande e médio porte, mas que apresentam, entretanto, um maior risco de investimento e, portanto, uma liquidez menor que a ação de primeira linha. Normalmente, valorizam-se e

desvalorizam-se antes das ações de primeira linha. Ação de terceira linha

Ação geralmente emitida por empresas de médio e pequeno porte, que apresentam um maior risco de investimento, apesar de não serem necessariamente empresas de baixa qualidade. A ação de terceira linha apresenta normalmente pequena liquidez e sua negociação no mercado de ações caracteriza-se pela descontinuidade.

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Determinada quantidade de ações próprias que a empresa emitente mantém em seu poder.

Ação endossável

Tipo de ação nominativa que pode ser transferida mediante endosso.

Ação escritural

Ação não representada sob forma de cautela ou certificado, funcionando como uma conta corrente, em nome de seu titular, na instituição depositária que for designada. Os valores são lançados a débito ou a crédito do acionista nesta conta corrente, não

havendo movimentação física de documentos.

Ação gratuita

Tipo de ação cuja subscrição não custa dinheiro. Exemplo: em um aumento do capital de uma sociedade totalmente realizado por incorporação de reservas livres.

Ação High Flyer

Tipo de ação excessivamente valorizada e especulativa, que apresenta valorização abrupta de sua cotação em curto período de tempo. Exemplo: ações tecnológicas com negócios que ainda não mostraram qualquer resultado prático.

Ação listada em bolsa de valores

Ação negociada no pregão de uma bolsa de valores.

Ação nominativa

Ação representada sob forma de cautela ou certificado, apresentando o nome do acionista ou titular da ação no documento. A transferência de titularidade deste documento é executada com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da sociedade emitente, identificando novo acionista.

Ação-objeto

Valor mobiliário a que se refere uma opção. Ação ordinária

Tipo de ação que confere ao acionista o direito de voto em assembléias gerais da empresa emitente, além de proporcionar participação não preferencial deste acionista nos resultados financeiros da mesma.

Ação preferencial

Tipo de ação que garante ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e prioridade no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade. Caso a empresa

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emitente não distribuía dividendos após três exercícios sociais, os acionistas preferenciais adquirem direito a voto.

Ação própria

Tipo de ação da própria empresa readquirida no mercado e mantida em carteira. Ação sem valor nominal

Ação para a qual não se convenciona um valor de emissão, prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento.

Ação tecnológica

Tipo de ação de empresas envolvidas em setores tecnológicos (computadores, semicondutores, biotecnologia, robótica e eletrônica). Normalmente, as empresas tecnológicas bem sucedidas apresentam taxas de crescimento de seus resultados muito superiores à média, apresentando em contrapartida, elevada volatilidade de suas cotações.

Ação vazia (ex)

Ação cujos direitos (dividendo, bonificação e/ou subscrição) já foram exercidos. Ação volátil

Tipo de ação que normalmente apresenta um grau de variação de cotação maior que o conjunto do mercado. Tipo de ação que normalmente apresenta um coeficiente beta maior que 1 (ação que apresenta uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido). Também conhecida por ação agressiva.

ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio)

Operação de crédito realizada pelos bancos comerciais, através da carteira de câmbio, junto aos exportadores: é uma operação a termo, onde um banco autorizado a operar com câmbio adianta a um exportador, um determinado valor em reais (moeda brasileira) equivalente à quantia de moeda estrangeira comprada pelo banco. Esse recurso propicia ao exportador financiar a produção e a comercialização da mercadoria a ser exportada. O ACC pode desdobrar-se em duas fases. A primeira refere-se ao adiantamento pelo banco em até 180 dias antes do embarque. A segunda fase, chamada de ACE

([[Adiantamento sobre Contrato de Exportação]]), pode ocorrer quando a mercadoria já está embarcada, podendo ser solicitado até 60 dias após o embarque.

Aceite

Contrato que estipula que determinada instituição ou companhia concorde em pagar uma determinada quantia em uma data futura.

Aceite bancário

Contrato que determina que um banco concorde em pagar uma determinada quantia em uma data futura.

(5)

Contrato que determina que uma empresa concorde em pagar uma determinada quantia numa data futura.

Acima do par

Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela se situa acima do valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão acima do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é superior ao seu valor nominal. Neste caso, o subscritor paga um prêmio ao emissor.

Acionista

Aquele que possui ações de uma sociedade anônima. Acionista majoritário

Aquele que detém uma quantidade tal de ações ordinárias que lhe permitem manter o controle acionário de uma empresa.

Acionista minoritário

Aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva (em termos de controle acionário) de ações ordinárias.

Acordo de dupla tributação

Acordo entre dois países para que os impostos pagos em um deles possam ser deduzidos aos impostos a pagar no outro país.

Acordo de recompra

Acordo de recompra de títulos do Tesouro Nacional por parte do governo a um preço previamente estabelecido.

Acquirer

Determinado tipo de companhia administradora que pode afiliar estabelecimentos ao sistema de cartões de crédito da bandeira à qual é associada. Este tipo de administradora tem a função de gerenciar, pagar e dar manutenção aos estabelecimentos afiliados da bandeira.

Acumulação

Operação controlada de compra de grande quantidade de lotes de determinada ação em bolsa de valores, objetivando controlar uma intensa valorização de preço desta

determinada cotação. Uma operação de acumulação executado por determinada(s) instituição(ões) pode demorar semanas ou meses para ser completado.

ADLIC

Operação financeira com duração de um dia, na qual se aplica dinheiro a uma taxa previamente combinada entre as partes.

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Um título é admitido à cotação quando passa a poder ser transacionado em determinada bolsa de valores, em conformidade com as regras desta, onde lhe é atribuída uma cotação de valor que varia em função da procura e a oferta de mercado.

Administração Ativa

Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o

administrador do fundo constitui uma carteira, mas não necessariamente investe em ações representativas do índice pré-estabelecido como referência. O administrador compra e vende ações tentando obter uma rentabilidade que supere a do índice

estabelecido como referência. A diferença com a administração passiva, é que na ativa não há a réplica da carteira do índice, este sendo tomado apenas como um referencial cuja administração ativa tenta atingir e/ou superar.

Administração Passiva

Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o

administrador do fundo investe em ações buscando replicar a carteira de um índice previamente definido. Desta maneira, o retorno do fundo corresponderá

aproximadamente ao retorno do índice escolhido. A diferença com a administração ativa, é que na passiva há a réplica da carteira do índice.

ADR (American Depositary Receipts)

Certificados que representam ações de companhias sediadas no exterior dos Estados Unidos da América. Estes certificados são emitidos por bancos norte-americanos. Várias empresas brasileiras utilizam a ADR como um mecanismo para captar recursos no exterior do Brasil através da negociação destes certificados no mercado financeiro norte-americano.

Advance-Decline Line

Operação diária de subtração do número de títulos que registram desvalorização pelo número de títulos que registram valorização. A diferença, sendo positiva, é adicionada a um valor acumulado, enquanto que, sendo negativa, é subtraída a esse mesmo valor acumulado. Também conhecida pelo termo em língua portuguesa linha de avanços e de recuos.

After Market

Sistema eletrônico de negociação de valores mobiliários disponível para os clientes de corretoras de valores mobiliários associadas à BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Este sistema de negociação de ações é permitido no horário das 19 às 22 horas, e abrange apenas a negociação de valores mobiliários no mercado à vista. A BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) determina os valores por operação e os limites de oscilação para as ações negociadas neste período.

AGE (Assembléia Geral Extraordinária)

Reunião de acionistas, convocada e instalada na forma da lei e do estatuto da empresa emitente, a fim de deliberar sobre qualquer matéria de interesse social. A convocação dos acionistas pela empresa emitente não é obrigatória e depende das necessidades específicas da empresa.

(7)

Agência de Rating

Tipo de empresa amplamente reconhecida e respeitada no mercado de análise de risco de instituições públicas e privadas, financeiras ou não. Por meio de análises criteriosas, este tipo de agência atribui uma classificação (rating) às empresas ou aos países

analisados que serve como um indicador de risco para quem quer investir nesse país ou nessa empresa. Exemplo: S&P, Moody´s, Atlantic Rating, Lipper etc.

Ágio

Diferença positiva de variação de preço de um determinado título em relação ao valor nominal deste título. O ágio é a diferença total de valor que um comprador de um título paga em relação ao valor nominal deste título.

AGO (Assembléia Geral Ordinária)

Reunião de acionistas, convocada e instalada na forma da lei e do estatuto da empresa emitente, a fim de verificar os resultados financeiros da empresa e para a leitura, discussão e votação dos relatórios de diretoria e eleição do conselho fiscal da diretoria. A convocação dos acionistas pela diretoria da sociedade anônima é obrigatória e deve ser realizada até quatro meses após o encerramento do exercício social.

Agronegócio

Agronegócio é a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles. Ajuste diário

Valor a pagar ou a receber em determinada operação no mercado derivativo. Ajuste diário de perdas e ganhos

Procedimento pelo qual diariamente são apuradas e liquidadas as perdas e os ganhos nos contratos de futuros. Também conhecido pelo termo em lingua inglesa Mark-to-market e pelo termo em língua portuguesa liquidação diária de perdas e ganhos.

Alavancagem

Grau de utilização de recursos de terceiros para aumentar a possibilidade de lucro de uma operação, aumentando conseqüentemente o grau de risco desta operação. Também conhecida como financial leverage (expressão equivalente em inglês para

alavancagem):

1) Relação entre o capital de uma empresa e a quantidade total de recursos que esta empresa capta no mercado em forma de empréstimo. No caso de uma empresa, quanto maior é a sua alavancagem, maior é o seu grau de endividamento maior e, portanto, maior é o risco de a empresa apresentar problemas financeiros.

2) Possibilidade de controle de um lote de títulos, nos mercados de opção, a termo ou futuro, através do emprego de apenas uma fração do valor destes títulos, aguardando uma eventual valorização destes títulos. O investidor se beneficia da valorização desses títulos, que pode implicar em significativa elevação de sua taxa de lucro.

(8)

Índice que mede a volatilidade da cotação de uma determinada ação. O cálculo do índice alfa tenta isolar a variação da cotação desta determinada ação em relação à variação do mercado desta determinada ação. A obtenção de um coeficiente alta elevado é sinal de um bom desempenho desta ação independentemente do que ocorrer com o mercado em geral.

Alienar

Transmitir um bem ou uma propriedade a outra pessoa. All-or-none-underwriting

Emissão de títulos de uma determinada empresa, que apenas será válida, caso a entidade financeira intermediária responsável pela operação, obtiver um número total de

subscrições que corresponda ao número total de títulos emitidos. Alocação eficiente

Distribuição de recursos financeiros disponíveis em diferentes atividades ou em diferentes tipos de investimento de modo a obter o maior lucro e o menor risco possíveis.

American option

Tipo de opção que pode ser exercida em qualquer data até, inclusive, a data de seu vencimento (data de expiração). Sinônimo em língua inglesa para opção americana. AMEX (

American Stock Exchange)

A segunda maior bolsa de valores dos Estados Unidos da América responsável pela negociação de aproximadamente 10% de todas as ações negociadas no País.

Amortização

Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Empréstimos bancários e hipotecas são, em geral, pagos dessa forma.

Amortização antecipada

Pagamento de uma dívida ou de uma prestação de capital com vencimento futuro, antes do prazo previamente estabelecido. A parte credora pode eventualmente, cobrar à parte devedora, taxas de penalização como forma de obter alguma compensação pelos juros que deixará de receber.

Amortização empresarial

Tipo de amortização que diminui o valor contábil de balanço dos ativos imobilizados de uma empresa, em função de seu uso, de seu desgaste, ou de sua vida econômica.

Amortização financeira

Operação financeira que consiste no reembolso total ou parcial de um empréstimo. O plano de amortização estipula a quantidade total de prestações periódicas

(mensalidades, trimestralidades, semestralidades ou anuidades) que serão honradas pelo devedor até a extinção integral do empréstimo.

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ANA (Aviso de Negociação de Ações)

Comprovante de operação de negociação de ações enviado pelas bolsas de valores ao comitente (investidor).

Análise Bolsista

Avaliação técnica de dados financeiros publicados pelas empresas que possuem títulos negociados em bolsa de valores, de previsões de agentes especializados em mercado financeiro, e de dados disponibilizados pelo mercado (cotações, lucros por ação ou dividendos), objetivando a comparação destes dados entre si e com dados similares de outras empresas, para a seleção das melhores empresas e dos melhores mercados para investimento. A diferença principal entre a análise bolsista e a análise fundamentalista, é a utilização de rácios (múltiplos mercados) na análise bolsista, com o intuito de efetuar comparações de empresas entre si. Os tipos de rácios mais utilizados pela análise bolsista são: PER (

Price Earnings Ratio), PBV (

Price Book Value) e PCF (Price Cash Flow). Análise de balanço

Tipo de análise que tem por fim observar e confrontar os elementos patrimoniais de uma empresa, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação atual e delinear o comportamento administrativo futuro.

Análise de crédito

Procedimento através do qual os demandantes de crédito são analisados para se verificar se eles atendem a todas as exigências do emprestador, assim como para definir a

quantidade máxima a ser emprestada.

Análise de risco

Tipo de análise focalizada nos riscos a que um determinado negócio ou atividade econômica possa estar exposto. Exemplo: risco cambial, risco de taxa de juro, risco de liquidez, risco de contraparte etc.

Análise de sensibilidade

Tipo de análise que tem por fim estimar o grau de variação nos resultados de uma empresa, resultante de alterações nas variáveis mais relevantes que determinam o sucesso financeiro dessa empresa. A realização de simulações de variações e variáveis diversas pode ajudar a empresa na definição de estratégias e objetivos.

Análise de stress

Tipo de análise que afere o risco de mercado em cenários extremos (ou anormais). A análise de stress é utilizada para avaliar a vulnerabilidade da carteira de ativos a mudanças de regime monetário, crises de liquidez ou variações extremas de mercado.

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Análise financeira

Tipo de análise que tem por fim o exame do balanço e da demonstração de resultados de uma empresa, submetendo-os aos estudos mais críticos no sentido de avaliar a situação exata da empresa, no campo financeiro. A análise financeira avalia: a tesouraria da empresa, a situação de devedores e de credores da empresa, o financiamento do patrimônio imobilizado da empresa etc.

Análise gráfica

Projeção do comportamento de preços de ações a partir de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das cotações passadas,

procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro do papel.

Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também conhecida por análise técnica.

Análise Fundamentalista

Avaliação técnica de fundamentos econômicos das companhias de capital aberto e do desempenho de suas ações no mercado de capitais. Projeção do comportamento de preços de ações a partir do estudo de características particulares de cada empresa. Utiliza-se das demonstrações financeiras divulgadas pela empresa assim como de

informações setoriais e macro econômicas para fundamentar recomendações sobre quais papéis devem ser comprados ou vendidos. Metodologia para determinação do valor econômico de empresas e de projetos.

Análise qualitativa

Análise que avalia fatores importantes que não se podem mensurar com precisão. Em finanças essa análise é mais voltada para os aspectos como experiência, caráter,

qualidade geral da administração, moral dos funcionários e status de relações trabalhista do que para as efetivas informações financeiras de uma companhia. Também conhecido pelo termo em língua inglesa qualitative analysis.

Análise quantitativa

Análise que envolve valores mensuráveis. Em finanças são diversos os fatores

quantitativos a serem considerados como, por exemplo: o valor dos ativos, o custo do capital, os padrões históricos e projetados das vendas, custos e rentabilidade, além de uma ampla gama de considerações nas áreas de economia, mercado financeiro, valores mobiliários etc. Embora diferentes, os fatores quantitativos e qualitativos devem se combinar a fim de se obterem avaliações financeiras corretas e seguras sobre o objeto da análise. Também conhecido pelo termo em língua inglesa quantitative analysis.

Análise SWOT

Tipo de análise de posicionamento de uma empresa face à sua envolvente interna e envolvente externa. A envolvente interna é analisada com base nos seus pontos fortes (Strengths) e fracos (Weaknesses). A envolvente externa é analisada com base nas oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) do mercado onde atua.

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Análise Técnica

Projeção do comportamento de preços de ações a partir de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das cotações passadas,

procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro do papel.

Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também conhecida por análise gráfica.

Analista gráfico

Analista técnico que estuda os padrões gráficos de ações, as obrigações e os preços de mercadorias, objetivando emitir recomendações de compra ou de venda a clientes. Este tipo de analista acredita que a análise contínua de padrões de trading é um importante fator para a previsão de movimentos de preços futuros. Também conhecido por chartista (termo derivado de chart, que é um sinônimo em língua inglesa para gráfico).

ANCOR (Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias) Entidade formada por corretoras de valores, câmbio e mercadorias.

Andar de lado

Mercado sem tendência definida. Mercado estagnado. Mercado fraco. ANDIB (Associação Nacional dos Bancos de Investimento)

Entidade, com sede no Rio de Janeiro, formada por várias instituições financeiras. ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto)

Associação formada por bancos comerciais, múltiplos e de investimento, sociedades corretoras e distribuidoras de valores.

Ano financeiro

Período de tempo no qual as empresas procedem à elaboração de suas contas. O ano financeiro, para efeito contábil, não necessariamente corresponde ao ano civil. Anuidade

Valor monetário a pagar ou a receber, cuja periodicidade é igual a 1 (um) ano. Ao par

Expressão relativa à cotação de um título (ação ou obrigação), quando aquela é igual ao valor nominal do mesmo. Também se refere à expressão ao par quando o valor de subscrição um título (ação ou obrigação) é igual ao seu valor nominal.

Aplicação

Emprego de recursos financeiros na aquisição de títulos, com o objetivo de obter rendimentos.

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Repartição dos resultados anuais de uma empresa. Parte destes resultados deve ser orientada para a formação de reservas. Estas reservas podem ser legais (5% dos resultados positivos anuais de forma obrigatória), estatutárias, contratuais e livres. Os resultados podem também ser distribuídos aos acionistas sob a forma de dividendos, podem ser repartidos pelos trabalhadores a título de bônus ou podem manter-se em resultados transitados. No caso de existirem prejuízos, estes poderão ser cobertos por reservas.

Aplicação de risco

Investimento em ativos de rendimento variável que, em princípio, não garantem nenhum rendimento mínimo, e nem asseguram o retorno do capital investido. Apólice

Documento emitido pelo segurador após a aceitação da cobertura de risco proposta pelo segurado.

Aposta

Decisão de investimento baseada em expectativas de lucro, porém com certo grau de incerteza. A determinação exata da cotação de um ativo financeiro no futuro é impossível, entretanto, é possível estabelecer uma estimativa baseada em análises técnicas ou fundamentalistas. sua experiência e competência para decidir se toma esta ou aquela decisão.

A prazo

Operação de liquidação em uma data futura. O período de tempo entre o início e o fim da operação designa-se por prazo.

Apreciar veja Valorizar Apregoação

Ato de apregoar a compra ou a venda de ações, mencionando-se o nome do título, o tipo de título, a quantidade de títulos e o preço pelo qual se pretende liquidar o negócio. Este ato é executado por um operador, representante de sociedade corretora, na sala de negociações (pregão).

Aquisição

Obtenção do controle de uma determinada empresa, concretizada pela compra da maioria do seu capital ou de parte do mesmo, desde que neste último caso, exista uma efetiva detenção de direitos de voto suficientes para exercer esse controle.

Aquisição horizontal

Fusão de duas empresas que produzem os mesmos tipos de bens e serviços. Aquisição vertical

Fusão de duas empresas que produzem bens de dois diferentes estágios da produção. Normalmente, uma aquisição vertical ocorre entre uma empresa e sua fornecedora, onde a primeira passa a controlar mais etapas da produção do bem final.

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Arbitrador

Participante do mercado que garante que o preço negociado a futuro seja sempre justo, seguindo determinadas regras mínimas. Isso é possível mediante uma operação

chamada arbitragem. Arbitragem

1) Estratégia financeira em que o investidor objetiva lucrar sobre a diferença entre o preço de um ativo em determinado mercado geográfico e o preço desse mesmo ativo em outro mercado. A arbitragem tradicional consiste na venda/compra de valores

mobiliários numa praça financeira e na compra/venda simultânea dos mesmos valores mobiliários numa outra praça financeira, de forma a aproveitar a diferença de cotação existente entre ambas as praças. A liquidação financeira no mercado a vista de uma operação de arbitragem inter-praça, por uma mesma pessoa, física ou jurídica, somente é autorizada caso haja um convênio firmado entre as duas praças. O conceito teórico de arbitragem implica a inexistência de risco nesta estratégia, bem como a ausência de qualquer capital próprio envolvido. Na prática, é natural e possível que determinadas operações de arbitragem incorporem algum risco (embora muito reduzido) e envolvam algum capital próprio.

2) Estratégia financeira que objetiva aproveitar os desequilíbrios entre o preço a vista e o preço futuro de dois ativos ou mercados. O desenvolvimento dos ativos derivativos proporcionou certa extensão do conceito tradicional de arbitragem: a operação pode ser executada entre um ativo-objeto e o correspondente ativo derivado.

Área de acumulação

Intervalo de variação das cotações de uma ação em que os compradores vão acumulando ações de uma empresa. Estas áreas de acumulação são detectadas em análise gráfica desta cotação, normalmente, pela criação de suporte, abaixo do qual as cotações não desvalorizam. O indicador OBV (On Balance Volume) é muito utilizado para a confirmação deste tipo de análise.

Área de congestão

Série de períodos de negociação nos quais uma determinada cotação não registra progressos relevantes de variação.

Arrendador

Pessoa física que cede os seus ativos para o uso de terceiros através de um contrato. Arrendamento

Contrato entre duas partes no qual uma das partes cede ativos imobilizados (ativos permanentes) para a outra parte, mediante pagamento.

Arrendatário

Pessoa que paga pelo uso de ativos de terceiros na forma de aluguel. Ask

Termo em língua inglesa utilizado para designar a melhor oferta de venda de determinado título no mercado financeiro.

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Asset

Sinônimo em língua inglesa para ativo.

Asset Allocation

Ato do administrador de um fundo de investimento selecionar, entre os diversos tipos de ativos, aqueles que farão parte da carteira do fundo e em que percentual de participação. Sinônimo em língua inglesa para alocação de ativo ou de recurso.

Ativo

Conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. Existem três tipos principais de ativo: ativo circulante, ativo fixo ou permanente e ativo financeiro. Também conhecido por asset (sinônimo em inglês para ativo).

Ativo amortizável

Tipo de ativo de uma empresa que apresenta tempo de vida útil limitado, em virtude de seu uso ou de seu desgaste, devendo, portanto, ser amortizado. Exemplo: imobilizações corpóreas (exceção: terrenos) e imobilizações incorpóreas.

Ativo bruto

Valor do ativo de uma empresa antes da execução de correções patrimoniais, como a amortização e a dedução de provisões referentes às diversas rubricas do balanço.

Ativo circulante

Tipo de ativo que apresenta grande liquidez ou facilidade e velocidade em ser convertido em dinheiro. O ativo circulante de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de dinheiro em caixa, de saldo bancário e de todos os valores que podem ser transformados imediatamente em dinheiro. Em linguagem técnica de contabilidade, ativo circulante é definido como o conjunto de bens e de direitos a realizar num prazo inferior a 365 dias da data do encerramento do exercício social de uma empresa. Também conhecido por ativo de curto prazo.

Ativo corpóreo

Tipo de ativo que apresenta caráter físico. Exemplo: terrenos, computadores, veículos etc.

Ativo de curto prazo

Tipo de ativo que apresenta grande liquidez ou facilidade e velocidade em ser

convertido em dinheiro. O ativo de curto prazo de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de dinheiro em caixa, de saldo bancário e de todos os valores que podem ser transformados imediatamente em dinheiro. Em linguagem técnica de contabilidade,

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ativo de curto prazo é definido como o conjunto de bens e de direitos a realizar num prazo inferior a 365 dias da data do encerramento do exercício social de uma empresa. Também conhecido por ativo circulante.

Ativo de base

Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo de base é o objeto de suporte para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo de base pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um

instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento

financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo de base determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo de suporte ou ativo subjacente.

Ativo de exploração

Tipo de ativo relacionado à atividade principal ou ao objeto social da empresa.

Ativo derivativo

Designação do ativo que deriva de um ativo-objeto (ativo de base, ativo subjacente, ativo de suporte ou underlying). No mercado financeiro, o ativo derivativo é um contrato de opção ou um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O contrato de opção também é conhecido por derivado.

Ativo de suporte

Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo de suporte é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo de suporte pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento

financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo de suporte determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo subjacente ou ativo de base. Ativo fixo

Tipo de ativo que a empresa ou a pessoa não tem intenção de vender em curto prazo e que não apresenta grande liquidez ou facilidade em ser convertido imediatamente em dinheiro, diante de uma necessidade financeira. O ativo fixo de uma empresa é o

conjunto de tudo o que é essencial para o funcionamento desta empresa - como imóveis, patentes, ferramentas, máquinas etc. Também conhecido por ativo permanente.

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Ativo financeiro

Tipo de ativo que a empresa detém no mercado financeiro - como títulos públicos, certificados de depósitos bancários, debêntures etc. O ativo financeiro de uma empresa ou de uma pessoa é o conjunto de títulos representativos de parte patrimonial ou de dívida desta empresa ou desta pessoa.

Ativo incorpóreo

Tipo de ativo que não apresenta caráter físico. Exemplo: trespasses, marcas, patentes etc.

Ativo líquido

Valor do ativo de uma empresa depois da execução de correções patrimoniais, como a amortização e a dedução de provisões referentes às diversas rubricas do balanço. O valor total do ativo líquido da empresa deve ser sempre igual ao valor total do seu passivo.

Ativo monetário

Tipo de ativo circulante que leva em consideração apenas a parte monetária do ativo circulante. Em linguagem técnica de contabilidade, ativo monetário é definido como o ativo circulante de uma empresa menos seus estoques, de forma que o valor residual esteja na forma de moeda.

Ativo-objeto

Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo-objeto é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo-objeto pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo-objeto determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo subjacente, underlying, ativo de suporte ou ativo de base.

Ativo subjacente

Designação do ativo sobre o qual se confecciona um contrato derivativo: são os ativos primários dos ativos derivativos (derivados). O ativo subjacente é o objeto de base para um contrato de opção ou para um contrato de futuro negociado em bolsa de valores. O ativo subjacente pode ser uma ação, uma commoditie, uma moeda, um índice, um instrumento financeiro, ou um contrato de opção; enquanto que os seus respectivos ativos derivativos são: um contrato de opção de compra ou de venda da ação, um contrato de futuro ou de opção de uma commoditie, um contrato de futuro de uma moeda, um contrato futuro de um índice, um contrato futuro de um instrumento

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financeiro, ou um contrato futuro de um contrato de opção. A variação do preço do ativo subjacente determina os ganhos ou as perdas dos contratantes do ativo derivativo. Também conhecido por ativo-objeto, underlying, ativo de suporte ou ativo de base. At the Money

Situação em que o preço de exercício de uma opção é igual ao preço do ativo-objeto da opção no mercado à vista.

Atualização

Avaliação, a preços atuais, de um rendimento a receber ou de uma despesa a pagar em uma data futura, em função do valor da inflação ou de uma taxa de juro.

Atuário

Tipo de cálculo matemático, muito utilizado pelas companhias de seguro, para

determinar o preço das apólices de seguro a partir do estudo das probabilidades de que ocorram acidentes ou sinistros.

Auditor financeiro

Profissional responsável pela fiscalização das operações financeiras de uma empresa. Auditoria

Exame da saúde financeira de uma empresa, realizado idealmente de forma

independente, ou seja, sem qualquer tipo de vínculo permanente com a empresa. Esta avaliação objetiva prover uma maior credibilidade às informações divulgadas, bem como prover uma maior segurança para os acionistas da empresa.

Auditoria externa

Tipo de auditoria desempenhada por uma entidade independente e externa à empresa, cuja tarefa consiste em verificar as demonstrações financeiras desta empresa, e executar todos os testes e averiguações que a entidade considere necessários para avaliar a verdadeira situação patrimonial da empresa.

Aumento de capital

Incorporação de reservas e/ou de novos recursos ao capital da empresa. O aumento de capital realiza-se, em geral, através de: inserção de capital fornecido pelos acionistas (elevação do valor nominal das ações, direito de subscrição pelos acionistas etc.), entrada de novos acionistas, incorporação de reservas da sociedade, incorporação de outras empresas, ou por conversão de obrigações convertíveis (warrants), caso tenham sido emitidas pela instituição.

Aumento do valor nominal

Elevação do valor nominal da ação de uma empresa, em conseqüência da incorporação de reservas ao capital desta empresa, sem emissão de novas ações.

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Auto-correlação

Medida da correlação de uma variável consigo mesma ao longo do tempo. Autofinanciamento

Financiamento com a utilização de recursos próprios, gerados pela própria instituição ou pessoa no decurso de suas atividades, através dos resultados líquidos obtidos por esta instituição ou pessoa. A vantagem do autofinanciamento é a não utilização de recursos alheios ou de incrementos de capital por parte de seus acionistas. A desvantagem do autofinanciamento é uma redução do valor dos dividendos eventualmente distribuídos para os acionistas.

Aval

Garantia fornecida ao credor, por uma terceira pessoa ou por uma entidade, de um crédito concedido.

Aval bancário

Garantia fornecida ao credor, por um banco, para uma dívida contraída por uma determinada empresa.

Avalista

Instituição ou pessoa que assume o compromisso de pagar uma determinada quantia em dívida, caso o devedor não efetue o pagamento das prestações devidas.

Averbação

Documento utilizado pelo segurado para informar à seguradora sobre determinadas verbas e determinados objetos a garantir nas apólices abertas. Documento muito utilizado no seguro de transportes.

Averbadora

Pessoa jurídica contratante de plano de seguro de previdência privada, ao qual não é participante do custeio do mesmo.

Aversão a Risco

Característica de investidores que não querem assumir riscos; aceitando, portanto, obter um retorno menor de seus investimentos.

À vista

Operação de liquidação imediata. Também conhecido pelo termo em língua inglesa spot.

B

BACEN ou BC (Banco Central do Brasil)

Órgão público federal responsável pela gestão (regulamentação e supervisão) do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 e suas

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principais funções são: (1) Emitir moeda papel e moeda metálica; (2) Executar compra e venda de Títulos Federais (através de operações de Open Market) tanto para executar a Política Monetária Nacional como para o próprio financiamento do Tesouro Nacional. A execução da Política Monetária Nacional tem como objetivo a manutenção da

estabilidade do poder de compra da moeda nacional através da formação e gestão de políticas monetária e cambial; (3) Receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema bancário, assim como realizar operações de redesconto e outros tipos de empréstimos às instituições financeiras; (4) Ser o depositário das Reservas

Internacionais do País; (5) Autorizar o funcionamento, fiscalizar e aplicar as penalidades previstas a instituições financeiras. (6) Controlar o capital estrangeiro; (7) Controlar a taxa básica de juros. Todas essas atividades do Banco Central, no Brasil, são reguladas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Balança comercial

Registro de todas as exportações e de todas as importações executadas por um país em um prazo determinado. O saldo da balança comercial é a diferença entre o volume de exportações e o volume de importações de produtos e de serviços realizadas pelo país em determinado período. Quando o valor das exportações supera o valor das

importações, dizemos que há um superávit comercial. Quando o valor das importações supera o valor das exportações, dizemos que há um déficit comercial.

Balança de pagamentos

Registro de todas as transações econômicas entre os residentes de um País e o exterior (incluindo as transações de bens e serviços, as transferências financeiras, os

empréstimos e os investimentos). A balança de pagamentos é um conceito mais amplo do que o da balança comercial, já que inclui as remessas de dinheiro para o país executadas por brasileiros no exterior e por estrangeiros (pessoas jurídicas ou pessoas físicas), os créditos e os débitos de empréstimos executados junto a bancos estrangeiros. A partir da balança de pagamentos conhecemos de que forma podemos dividir o fluxo de câmbio de um país durante o ano entre as contas comerciais, o serviço da dívida, os gastos com fretes e o fluxo de capitais como empréstimos e investimentos diretos. A balança de pagamentos é o resumo, expresso em unidades monetárias (US$), das

transações ocorridas entre o país e o resto do mundo. Ele apresenta duas grandes contas: o saldo em transações correntes, que se refere às transações de bens e serviços

realizadas pelos brasileiros com o exterior; e, o saldo de capitais, que reflete o fluxo de moedas entre o país e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos é a seguinte: 1. Saldo da Balança Comercial 2. Saldo do Balanço de Serviços (que engloba pagamento de juros ao exterior, fretes, gastos em turismo etc.) 3. Transferências

unilaterais (que envolve transferências de pessoas/instituições entre o Brasil e outros países, sem contrapartida, ou seja, sem a necessidade de pagamento posterior) 4. Saldo em transações correntes (que equivale a 1+2+3) 5. Conta de Capital 6. Erros e Omissões 7. Resultado (que equivale a 4+5+6, e reflete a variação das Reservas Cambiais)

Balança de serviços

Registro de determinadas transações de um País com o exterior. A balança de serviços é dividida em serviços de fatores e serviços de não fatores. O serviço de fatores

contabiliza os pagamentos efetuados e recebidos no exterior de derivados dos fatores de produção, como lucros, salários, juros e dividendos. O serviço de não fatores contabiliza

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os pagamentos e os recebimentos de fretes e seguros dos produtos importados, gastos com viagens internacionais, royalties, direitos autorais e serviços governamentais. Balança de transações correntes

Diferença entre as entradas e as saídas de moedas estrangeiras referentes à balança comercial e à balança de serviços.

Balancete

Balanço parcial da situação econômica e do estado patrimonial de uma empresa, referente a um período de seu exercício social.

Balance Transfer

Transferência do saldo da dívida de um cartão para outro. O cartão novo líquida a dívida do outro cartão, sendo a dívida refinanciada por uma taxa mais baixa

Balanceado

Tipo de fundo de investimento regulamentado pelo BACEN (Banco Central) ou pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que objetiva o retorno em longo prazo através da diversificação de investimento em diversas classes de ativos, como a renda fixa, as ações, o câmbio etc.

Balanço

Demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social completo.

Balanço consolidado

Balanço de um grupo de empresas vinculadas por razões de filiação e no qual se expressam as relações com terceiros, estranhos a esse grupo. O balanço consolidado apresenta uma importância especial para efeitos de se conhecer a potência financeira do grupo, assim como o tipo de associação entre as várias empresas.

Banca

Designação para o conjunto de bancos do sistema financeiro de um país ou de um determinado território.

Banca privada

Conjunto dos bancos de capitais do sistema financeiro. Bancário

(1) Pertencente ao setor de atividade econômica da banca.

(2) Indivíduo que trabalha no setor de atividade econômica da banca. Bancassurance

Cooperação entre uma seguradora e um banco, que pode apresentar-se de diversas formas, tais como: relação de propriedade, utilização do balcão para venda, intercâmbio

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de atividades etc. No Brasil, o termo bancassurance é usualmente utilizado para indicar a ligação da seguradora com o banco pela utilização deste último como canal de

distribuição dos produtos de seguro. Banco

Instituição cuja atividade consiste na realização de operações financeiras e na prestação de serviços financeiros, dos quais, os mais comuns são a concessão de crédito e o recebimento de depósitos dos clientes, que remunera.

Banco comercial

Tipo de banco especializado de forma genérica, na admissão de depósitos e na

concessão de créditos de prazos diferentes. Bancos comerciais operam no varejo, junto ao grande público e oferecem diversos serviços, dentre os quais a conta corrente e a caderneta de poupança.

Banco de investimento

Tipo de banco especializado na organização de emissões de títulos, no aconselhamento de seus clientes sobre suas necessidades financeiras e na intermediação de fusões e de colocação de títulos. Os bancos de investimento atuam no atacado e oferecem seus serviços principalmente para clientes pessoas jurídicas.

Banco Mundial

Instituição financeira criada em 1944 para reger o sistema financeiro internacional. O Banco Mundial é a maior fonte mundial de assistência ao desenvolvimento,

emprestando em torno de US$ 30 bilhões anuais aos países-membros. O número de países-membros é de 181 (cento e oitenta e um). A instituição é composta pelo BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), pela AID (Associação Internacional de Desenvolvimento), pela IFC (Corporação Financeira Internacional), pelo AMGI (Organismo Multilateral de Garantia de Investimentos) e pelo CIADI (Centro Internacional para Acerto de Divergências Relativas a Investimentos).

Atualmente, o Banco Mundial tem como objetivos principais o combate à pobreza e a melhoria nas condições de vida em todo o mundo.

Banco de Títulos CBLC - BTC

Serviço de empréstimo de títulos, disponível por meio do sistema eletrônico, no qual os participantes da Custódia Fungível da CBLC, atuando como doadores e tomadores, podem registrar suas ofertas, bem como efetuar o fechamento de operações de empréstimo.

Banda

Intervalo entre duas cotações. Uma banda apresenta dois limites de cotações: um limite máximo (topo da banda) e um limite mínimo (fundo da banda).

Banda cambial

Limite determinado pelo BACEN (Banco Central) para a flutuação do real em relação ao dólar. Há intervenções nos mercados de câmbio sempre que os limites das faixas de flutuação são atingidos. O objetivo é prevenir as flutuações.

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Bandeira

(1) Tipo de padrão de estudo gráfico de cotações que aparecem em tendências fortes de alta ou de baixa. A bandeira é um dos padrões mais interessantes de análise técnica, pois resultam em movimentos rápidos e fortes, sendo que em 90% das vezes funcionam como um padrão de continuação. Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de alta, inicia a evolução com um avanço forte e rápido dos preços de um determinado ativo, aliado a um grande volume. Esta evolução inicial será o mastro da bandeira. Após este avanço inicial, os preços do ativo entram em um período de congestão. Este período de congestão, no gráfico, apresenta-se na forma de um pequeno retângulo. Este período de congestão se caracteriza por apresentar baixo volume e por durar pouco tempo. Por norma, o padrão gráfico do tipo bandeira apresenta um tempo de formação rápida, não demorando geralmente mais do que 3-4 semanas para formar-se. O padrão é completado com a perfuração da bandeira, necessariamente aliada a um grande volume. O objetivo dos preços do ativo após a perfuração é repetir a ascensão anterior, assim, se o ativo apresentou uma alta de 20% antes da formação da bandeira, tenderá a apresentar uma alta de 20% após a perfuração. O volume tende a aumentar após a perfuração. Dois pontos são importantes neste padrão: quanto mais vertical for o mastro, maior será a força do padrão, e a formação da congestão após o mastro não deve demorar muito para ser resolvida (aproximadamente 3-4 semanas). Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de baixa, o padrão tem o mesmo formato, porém no sentido inverso. A única diferença para um padrão de continuação de alta, é que a perfuração de uma bandeira em uma tendência de baixa, não precisa necessariamente de um grande volume associado.

(2) Instituição que autoriza o emissor a gerar cartões com sua marca e que coloca

estabelecimentos no mundo inteiro à disposição do portador para utilização deste cartão. Exemplo: Visa, MasterCard, American Express etc.

Banqueiro

Dono de um banco ou o gestor do negócio bancário. Base

Diferença entre o preço de um contrato futuro e o preço spot (à vista) do respectivo ativo subjacente. A diferença entre o preço futuro e o preço a vista de uma mercadoria (commodity) varia em função de custos de frete, capacidade de estocagem, taxas de juro, qualidade, expectativa de preços etc.

Base de incidência

Valor que serve de base a um determinado cálculo. Por exemplo, quando um rendimento é tributado a uma taxa de 10%, a base de incidência para o seu cálculo é o valor do rendimento ao qual se aplica a referida taxa para que se chegue à importância do imposto a pagar.

Base monetária

Designação para o conjunto de toda a moeda existente em um país. O BACEN (Banco Central do Brasil) divulgada a base monetária em dois conceitos: um conceito restrito e

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um conceito amplo. O conceito restrito, por convenção, corresponde ao total de papel-moeda em circulação adicionado às reservas bancárias. O conceito amplo corresponde ao total da base do conceito restrito, adicionado aos depósitos compulsórios em espécie monetária e em títulos federais externamente ao Banco Central. Os economistas

dividem a base monetária em quatro grupos: M-1, M-2, M-3 e M-4. M-1 refere-se aos meios de pagamento, ou seja, a soma das cédulas e moedas em poder do público e em depósitos à vista no sistema bancário. M-2 refere-se à base monetária M-1 adicionada ao total de depósitos a prazo no sistema bancário, incluindo os Certificados de Depósito (CDB e CDI) e a parte dos títulos públicos (inclui apenas aqueles títulos que não estão em poder de bancos e de fundos de investimento). M-3 refere-se à base monetária M-2 adicionada ao total de depósitos em caderneta de poupança. M-4 refere-se à base monetária M-3 adicionada ao restante dos títulos públicos em poder de bancos e de fundos de investimento, além de alguns títulos privados, como letras hipotecárias e letras de câmbio.

Basis point

Cada ponto percentual da yield (rendimento de uma determinada obrigação)

corresponde a 100 basis points. Por exemplo, quando o yield de uma obrigação se altera em meio ponto percentual (por exemplo, de 5,11% para 4,61%), diz-se que variou 50 basis points (neste caso, desceu 50 basis points). Também conhecido por ponto base. BBC (Bônus do Banco Central)

Título de curto prazo emitido pelo BACEN (Banco Central do Brasil), que rende uma taxa definida pelo próprio banco.

BDR (Brazilian Depositary Receipt)

Tipo de título emitido por bancos brasileiros que representa ações de companhias estrangeiras de capital aberto. O BDR pode ser negociado livremente no Brasil, inclusive nas bolsas de valores.

Bear

Pessoa com uma previsão pessimista sobre o desempenho dos mercados. Bear é uma posição antagônica à posição do Bull.

Bear Market

Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em baixa. Mercado em declive ou em depressão. Tendência de baixa generalizada das cotações,

relativamente prolongada, refletindo o sentimento pessimista dos investidores. Bear Trap

Situação em que se encontram os investidores do tipo bear, em um cenário de inversão de bear market para bull market: os investidores do tipo bear, ao anteciparem maiores quedas dos preços no mercado, continuam a vender os seus ativos; entretanto, em uma reversão de cenário bear para um cenário bullish, os investidores do tipo bear acabam sendo forçados a fecharem suas posições pela compra a preços cada vez mais altos. Sinônimo em língua inglesa para armadilha para investidores bear.

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Termo em língua inglesa utilizado para designar uma tendência de desvalorização dos preços num determinado mercado financeiro. Reflete, portanto, um sentimento de pessimismo por parte dos investidores.

Benchmarking

(1) Indicador utilizado para comparar a rentabilidade entre diversos tipos de

investimentos, de produtos, de serviços e de taxas. Sinônimo em língua inglesa para ponto de referência ou parâmetro de comparação. O índice BOVESPA e a taxa básica de juros (taxa SELIC) são exemplos de benchmarking, já que são parâmetros de

comparação para a rentabilidade de diversos fundos de investimento e para as diversas taxas de juros praticadas no Brasil, respectivamente.

(2) Processo contínuo e sistemático para avaliar, medir e comparar produtos, serviços, processos e funções de empresas de primeira linha com a finalidade de melhorar a organização, de comparar com os concorrentes e de estabelecer prioridades e metas. Beneficiário

Pessoa física ou jurídica a quem o segurado reconhece o direito de receber a quantia correspondente a determinada indenização derivada da apólice do seguro. Em princípio, o segurado é o beneficiário do seguro, mas também há casos em que ele indica um beneficiário: plano de previdência privada e ou seguro de vida.

Benefícios

Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por direitos ou proventos.

Bens de capital ou Bens de produção

Tipos de bens que servem para a produção do outros bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte e materiais de construção.

Bens intermediários

Tipos de bens que são absorvidos na produção de outros, tais como o açúcar nas balas, os componentes na televisão etc.

Best-efforts underwriting

Tomada não-garantida de uma emissão de títulos por parte de um intermediário financeiro, que se compromete perante o emitente apenas a desenvolver os melhores esforços com vista à inserção da emissão no mercado.

Beta

Medida de risco sistemático de um ativo, que afere a sensibilidade do ativo em relação a um determinado índice. O beta é um índice que mede a resposta de variação percentual de preços de um ativo em função da variação percentual de um índice ou de uma

carteira de referência. No caso do índice da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), o Ibovespa: se uma ação se comporta exatamente como o índice, dizemos que a ação apresenta beta=1 (beta igual a um); se uma ação apresentar uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta>1 (beta maior do que um); e, se uma ação apresentar uma variação menor que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta<1 (beta menor do que um).

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Bid

Termo em língua inglesa utilizado para designar a melhor oferta de compra de determinado título no mercado financeiro.

BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)

Instituição sediada em Washington (EUA) e fundada em 1959 que tem o objetivo de auxiliar financeiramente o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

Bilhete de seguro

Documento jurídico, emitido pelo segurador, que substitui a apólice de seguro. O bilhete de seguro foi criado com o objetivo de facilitar a contratação do seguro, dispensando o preenchimento da proposta.

Bilhete do Tesouro

Título de dívida de curto prazo emitido pelo Governo, geralmente a desconto e com maturidade de 91, 182 e 364 dias.

BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento)

Instituição financeira ligada à ONU (Organização das Nações Unidas) e fundada em 1944, cujo objetivo inicial era ajudar na recuperação dos países europeus cuja economia havia sido aniquilada pela Segunda Guerra Mundial. O BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) é uma das instituições que compõem o Banco Mundial.

Black-Scholes

Modelo de precificação proposto por Black e Scholes em 1973, no clássico artigo "The Pricing of Options and Corporate Liabilities" do Journal of Political Economy. Esse modelo implica em uma fórmula analítica fechada para o cálculo do preço de opções de compra (calls) e de opções de venda (puts) européias. Apesar das hipóteses restritivas, a operacionalidade do modelo Black-Scholes tornou-o o mais largamente utilizado no mercado de opções.

Block Trade

Leilão de um grande lote de ações em bolsa de valores.

Bloco Econômico

Grupo de países que se unem com o objetivo básico de expandir os seus mercados e alcançar um maior crescimento econômico com a criação de uma área de livre comércio entre estes países. Esta área livre de comércio entre os países do bloco econômico pode evoluir para uma união aduaneira ou para o estabelecimento de uma moeda única. Os principais blocos econômicos mundiais são a União Européia e o NAFTA. O Brasil pertence ao MERCOSUL.

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Bloqueio de posição

Operação pela qual um investidor impede o exercício de sua posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da mesma série da anteriormente lançada. Blue Chip

Ação geralmente emitida por empresas tradicionais, de grande porte e de excelente reputação, e que apresenta grande liquidez e procura no mercado de ações. O termo “blue chip” é oriundo do pôquer, um jogo de cartas, no qual as “blue chips” (“fichas azuis”) são as fichas mais valiosas. Também conhecida por ação de primeira linha. BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros)

Bolsa de mercadoria sediada em São Paulo, onde se realiza basicamente dois tipos de negócios: a vista ou futuro. Quem negocia a vista, movimenta um mercado em que são fechados contratos de compra e de venda de commodities, principalmente mercadorias agropecuárias (gado, café, açúcar, feijão e soja) e o ouro. Nas negociações futuras entram os contratos de dólar, boi gordo, o índice Bovespa, juros, e a maioria das commodities. Quem recorre a esses mercados geralmente tem um objetivo: proteger-se de flutuações nos preços dos produtos ou mercadorias.

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

Órgão público federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo financiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento econômico do Brasil. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social foi fundado em 1952 e é responsável pela execução da política de crédito de longo prazo do governo.

Boletim de cotações

Publicação oficial de cada bolsa de valores, com o objetivo de fornecer a máxima publicidade para todas as circunstâncias que se refiram, direta ou indiretamente, à negociação em bolsa de valores. As empresas são obrigadas a publicar neste boletim de cotações: todos os fatos relevantes à sua atividade, anúncios de assembléias gerais, distribuição de dividendos, comunicados oficiais etc.

Bolsa de Mercadorias

Bolsas de Mercadorias são centros de negociação de um espectro variado de commodities e ativos financeiros derivados. Bilhões de dólares são movimentados diariamente entre as diversas Bolsas de Mercadorias ao redor do mundo, através da negociação de contratos de mercadorias essenciais e instrumentos financeiros capazes de garantir a estabilidade financeira de empresas e países. Neste tipo de mercado negocia-se commodities agropecuárias (trigo, milho, soja, açucar, café, algodão, carnes bovina e suína), commodities minerais (petróleo e seus derivados, ouro, prata, platina, paládio, cobre e alumínio), além de diversos outros produtos financeiros (índice futuro, swap, taxa de juros, câmbio de moedas). Basicamente, a maior parte do volume

financeiro negociado é oriunda da compra e venda de contratos no mercado de futuros e no mercado de opções sobre futuros, nos quais determina-se os preços futuros das referidas mercadorias, garantindo assim, a estabilidade dos preços das commodities. Sinônimo em língua portuguesa para Commodities Exchange.

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Bolsa de Valores

Sociedade civil sem fins lucrativos e com funções de interesse público: (1) manutenção de local físico de negociação ou de um sistema eletrônico de negociação, entre seus membros, de títulos e valores mobiliários; (2) divulgação com velocidade, amplitude e detalhe das operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; (3)

preservação de elevado padrão ético de negociação; (4) fiscalização de seus membros, as sociedades corretoras de valores mobiliários, como órgão auxiliar da CVM

(Comissão de Valores Mobiliários); (5) preservação da autonomia de sua ampla esfera de responsabilidade.

Bolsa em alta

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa em baixa

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa estável

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é igual ao índice de fechamento anterior.

Bolsa regional

Mercado bolsista cuja fronteira é um determinado território do país. Quando um país tem várias bolsas que transacionam os mesmos bens, então, esses mercados são bolsas regionais. Podem ser também bolsas especializadas que transacionam produtos

característicos de certas regiões. Bonificação

Espécie de prêmio que o acionista recebe da empresa em função de seus bons resultados financeiros.

Ao longo de suas atividades, a companhia pode destinar parte de seus lucros sociais para a constituição de uma conta de reservas. Caso a assembléia geral da empresa determine, durante o próximo ano de exercício social, os acionistas podem receber o valor acumulado na conta de reservas sob a forma de bonificação. Este prêmio pode ser distribuído em espécie ou em ações.

A bonificação, a venda de direito ou bônus de subscrição e a distribuição de dividendos são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações. Bonificação em ações (Filhotes)

Emissão de ações por uma empresa em decorrência do aumento de seu capital, realizado por incorporação de reservas, de lucros e/ou de outros recursos. Estes filhotes são distribuídos gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que estes já possuem.

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Distribuição de um valor em dinheiro, além dos dividendos, aos acionistas de uma empresa. Este valor em dinheiro refere-se a reservas até então não incorporadas por esta empresa.

Bônus

(1) Gratificação proporcionada aos funcionários de uma empresa após um determinado período (geralmente de um ano). Esta gratificação costuma ser proporcional aos

resultados obtidos pela empresa naquele determinado período.

(2) Títulos da dívida pública emitidos pelo Governo, em série ao portador e com vencimento em data predeterminada. Estes títulos são utilizados pelo governo para adiantar as receitas e para pagar débitos fiscais.

(3) Desconto progressivo concedido aos segurados que não apresentarem reclamação de indenização durante a vigência de uma determinada apólice de seguro.

Bônus de Subscrição

Direito de aquisição de um novo lote de ações pelos acionistas de uma determinada empresa - com preferência na subscrição - em quantidade proporcional à quantidade de ações já possuídas pelo acionista, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa. A empresa emite novos lotes de ações e o acionista detentor deste bônus de subscrição tem o direito de comprar ações desta mesma empresa dentro de um prazo estabelecido, e por um preço pré-determinado. No caso do acionista não efetuar a compra no período estipulado este perderá o seu direito e não terá restituição do valor pago antecipadamente por este bônus. Como não é obrigatório o exercício de

preferência na subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos ou bônus de subscrição que detém. A venda de direito ou bônus de subscrição, a distribuição de dividendos e a bonificação são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações.

Bookbuilding

Sistema de venda de valores mobiliários por oferta pública que fixa um preço máximo e um preço mínimo para as ordens de compra dos investidores. O processo permite a adequação do preço final da transação às condições de procura efetivamente registradas no sistema.

Boom

Fase no mercado de ações em que o volume de transações de compra e venda

ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.

BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo)

A Bolsa de Valores de São Paulo é o único centro de negociação de ações do Brasil e se destaca como a maior Bolsa de Valores da América Latina, concentrando cerca de 70% do volume de negócios da região. Atua também em renda fixa e é dotada de uma base tecnológica comparável à dos mercados mais desenvolvidos do mundo. A BOVESPA mantém um papel de destaque perante os mercados internacionais, atuando na World Federation of Exchanges (WFE), na Federação Ibero-americana de Bolsas (FIAB) e na International Organization of Securities Commission (IOSCO).

Referências

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