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=-___^J_Pll»*'ftV* "A ESQUERDA» ¦aREauR-losTS DE ^ j|
LOM-RES,
18 (Havas) - A Câmara dos Commnns approvou uma resolução de ordem financeira qne con-
«agra a applicação das propôs- tas de economias especialmen- te as que se referem aos fim- dosi de seguro contra a falta de trabalho.
ANNO III — NUMERO 526
Onde
de está a brigada mata-mosquitos?
•s ; ~— -®
0 St. Belisario Penna, que. em tempos, aiticou o abandono dos cuidados piophy- lacticos, aeüe, agora, praticar a sua doutrina
OS M.UA-MOSQUITOS EM ACÇÁO NOUTROS TEMPOS..
..?^-«..?.??^«¦?..^m....,..,.„ .,.„„.,,,„ ,,, „,„„ . ,„,„,., „,.».„„„„, „, „,,,„ , .„„„„„»„„„„,, „, *»***++++*
A
FEBRE amarella, que havia desap- parecido do Rio de Jan~ii'ó, desde os tem- pos remotos de Oswaldo Cruz, aproveitou-se do descaso da Saúde Publi- ei na campr.nha pro- Tthvlafêca, nara faser a
"rentecc" de oue todos eet.rrs Timbrados.
S* ahi as attforldades wn^arlas ctesiK.rtamm, o-^.nhantJo r», hritrada de iw+a-mownWos. para dr>- cnmba*e ao snrío enüd^mlco. Começou a guerra sarta contra o
¦ir.osmrtto. Todos so mo- vjmentaram, procurando woefrar-sT <r»da «mal melhor fliscipulo rtc Os- waldo Cruz. Emquanto
isso, a febre amarella diariamente sacrificava vlctimas; c á sua anha mortífera, o governo res- ditos sobre créditos.
Sabem todos quanto custou ao Thesouro e ao pondla intensificando a campanha e abrindo cre- povo esfa visita da mo- lestla devastadora, qne Oswaldo Crus expulsara do Rio de Janeiro, ha- via mais de vinte annos:
— cerca de cincoenta mil contos de créditos extraordinários e Tials os .recursos constantes dos orçamentos, além de algumas dezenas de vi- das.
As autoridades da Sàu- de Publica e as autori- dades «cientificas estra-
nhas a esse departamen- to official foram unani- mes em af firmar que a volta da febre amarella i fora devida ao abando-
no da pratica do poli- ciamento de focos.
Extlncta a epidemia, a Saúde Publica se des- preoecupou inteiramente, deixando de manter uma pequena turma de mata-
•mosquitos, que garan- tisse a cidade contra as surpresas de uma inva- sao inesperada.
Os resultados dessa imnrevidencia foram, como já vimos, os mais desastrosos.
E a lição, que é de tão pouco tempo, não deve.
ria estar ainda esqueci- da.
Entretanto, é o que parece. Porque, agora, voltámos aos tempos que se seguiram a Oswaldo Cruz. Não se vê, pela cidade ou pelos subur- bios, um só mata-mos- quito..
Que terá sido feito da- quelia famosa brigada, que chegou até a for- mar, uniformizada e irar- bosa. no campo de São ChrHovão?
A brigada foi dissol- vida. E da brigada não resta nem um batalhão, nem uma companhia, nem uma esquadra, para gua.-dar e defender os cariocas contra a febre amarella.
(CONCLUB NA 8> PAG.)
0 governo não com- prará mais cambiaes para o serviço da di-
vida externa
Oommunica-nos o D. 0. P.:
Havendo resistido, duran- te cerca de dez mezes, a condições invariavelmente adversas e que nos últimos tempos, e para o mundo in- teiro, ainda mais se agra- vraram, o Governo Federal encontra-se na necessidade de se abster de adquirir as
letras de que necessita para satisfação integral dos ju- ros de sua divida externa, afim de não imprimir ainda mais as taxas cambiaes.
Nestas condições, foram e n t a boladas negociações com os representantes dos nossos credores, as quaes proseguirão até ser adopta- do um plano definitivo para regularizar aquella situa- São. . '.' ' M
Turismo e pr
O que precisamos fazer-O exemplo\s<fangeiro-Visi- tantes amáveis e calumniadores| O dever do Itamaraty
¦¦ti<..»it.»it.n
o ¦ l_í U E i B i; fiu das permulas commerciaes
A
BATALHA, já teve oceasião de divulgai;- a noticia idas ne- gociações 'que
estão sendo re- aUzàdas, para a troca de pro- duetos agricolas entre o Brasil e a Argentina.
Essas negociações, do ponto de
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SR. ASSIS BRASIL. MINISTRO DA AGRICULTURA, A QUEM CABE ENCAMINHAR AS NE-
GOCIAÇÕES
vista econômico, constituem uma vau- tagem para ambos os paizes nellas interessados, porquanto ambos po- dem abastecer-se He produetos de importação forçada, sem o desem- bolso de sommas que pesariam con- sideravelmente na balança com- mercial. Assim também o entende a imprensa, argentina. "El Mund<P't o grande Jornal platino, em recen- te editorial' bordou em torno dessa operação os conunentarlos seguin- tes:.
"ínfonnações telegraphlcas, pro- cedentes do Brasil, affirmam que um enviado do governo irio-gran_i3nse tecia conversado com o ministro da Agricultura daquella nação, acerca- _a conveniência de serem negociados
m
A estatua da Sabedo- ria vae ser coiiocada
na cidade do Vati- cano
CIDADE DO VATICANO, 18 (Havas) — O "Osservatore Ro- mano" dá noticia da chegada, a esta cidade, da grande esta- tua da Sabedoria que é a re- producção exacta da que figura na blbliotheca ambroslana de Milão.
Essa estatua é de mármore de Carrara, tem três metros -1e altura e pesa sessenta quin- taes e será em breve coiiocada num nicho adrede preparado no Pateo de S. Damaso.
Como
da a .roca do arroz brasileiro pelo trigo ar-
—• genfino —
os .excedentes de arroz, com trigo argentino.
, O systema recommendado seri;
o de permuta, systema de troct.
primitivo, adoptado ultimamente poi esse mesmo paiz em seu accordt com os Estados-Unilios; è os exce dentes de arroz commerclaes se re- duziriam aos que produzirá este an no a colheita do Rio Grande do Sul.
Deixemos de lado o systema, já ac- oeitos nestes tempos Cifficeis, e os termos do convênio que o realize, ainda pôr discutir, e encaremos tão somente a intenção, as probablllda- des e projecções que a alludida tro- ca offereclam ao nosso commercio de trigo, tão abalado desde algum tempo, e bem fortemente, desde que o Brasil estabeleceu o alludido coriyenio com a junta agrícola nor- te-americana. Encaremos tão so- mente os' benefícios que obteria- mos. Como se sabe o Brasil é ur antigo productoi- de arroz e a are destinada ao cultivo desse cereal ex cede a duzentos mil hectares, ser senta mil dos quaes se estendem n.- Rio Grande do Sul, que é de onde se exporta para os nossos portos, a grande parte do arroz que consu- mimos. Os seus typos dè arroz não são bem conhecidos entre nós.
Ha quem os declare produetos in- feriores, porém não é assim.
As qualidades' são varias: carolina, indígena, paohula branco, que é o que se obtém nos Estados do sul, etc...
Algumas inferiores, outras exoel- lentes —as de exportação — e ou- trás multo boas. Está claro que um convênio não poderia prescindir de um exame qualitativo _c_ produetos negociáveis.
No Rio Grande do Sul, a colheita actual, segundo informações recen- tes, excedeu a cmto e clncoen a mil toneladas que, sommadas ao exce- dente anterior e subtralhidas' para o consumo local umas trinta e ctaco mil toneladas, sobra um "stock" de sessenta mil tontladas de arroz em casca ou seja umas trinta e duas|
mil e quinhentas toneladas de arroz beneficiado. \ Nossa importação attin- giu em 1930 a setanta e duas mil to- neladas entre vários paizes, dos quaes se destacam a Itália, com 21.801 toneladas; Estados unidos, com 18.827 toneladas; e depois as Possessões Inglezas, o Brasil e a Hespanha com proporções quasi iguaes, entre 4 a 5.000 toneladas, ei ouros paizes com quota quasi miUa.
Como se vê, a producção de m só;
Estado no Brasil cobriria metade do nosso mercado de importação. I
Actualmente o commercio é redu- zldo, talvez porque ainda não esteja organizado, talvez porque o typo commerciado não seja o mais accel- tavel em nossa praça. São maneiras
de ver.. ,
A segunda parte do assumpto de-, ve en'ender-se necessariamente conil o nosso paiz, com o nosso trigo. '
Dissemos muitas vezes nessas co- lumnas, que é necessário organizar o seu commercio e garantir-lhe mer- cado de exportação.
O nosso governo não escutou as proostas feitas mais tarde aos Es- tados Unidos sobre a troca de café por trigo, o que não julgou compa- tlvel com a sua politica aduaneira, e
Chegou a Nelsoi
RECIFE 18, (A^do "Santos", tamí sagem por esta Nelson Mello quejjj confiança no go' Roberto Mendonça)!
deral no Ceará.
s, o capitão tMello
¦B.) — A bordo está de pas- iltal, o capitão cercerá posto de lo tio Capitão Intsrventor íe-
TODOS F.STÃO. EM THESf, DE
ACCÉDO Mas odelirmamen-
¦to não se Baliza,...
¦1
BECOBTESpE.AmmCOS »^rAffiUTSÊiA,gJM'B0S B» ™™ '™«"
1111 II
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SR. GRANDI. MÍMSTRO DE ESTRANGEIROS 2)A '
ITÁLIA
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LONDRES,
18 (Havas) — O correspondente do "Daily Herald" em Nova York communicgü que a opinião not- te-americana se mostra cada vez mais favortere] ao plano de suspensão da^jovas constru- cçóes navaes,.TJllconi7ado peio ministro de Sptrangelros da Itália, sr. Grandi.
Ao que se adsantava nos meios autorizados, as constru- cções já iniciadas seriam, no emtanto, continuadas, afim de não aggravar a situação cria- da pela falta de trabalho.
O
BRASILEIRO é, por indolç, amigo da rhetorica. Gosta das palavras bonitas. Tem a volu- pia da phrase, como aquelle perso- r,agem de Eça, que chegava a com- pôr, em casa. as suas expressões la- pidares, as suas peças de effelto. Ca-, da vocábulo novo que surge é. rece- bldo com frenesi incontido. Repeti- mol-o, encantados com a novidade lingüística, com a sonoridade vocal do termo. A's vezes, o som nos em- polga^nos.sugj^sÇiona.mgjQ mais.^io, que a essência da palavra: Hài' pór isso, muita cousa que nos outros pai- zes tem um sentido útil e aqui, entre nós, não passa de um vocábulo boni- to,,sonoro mas vazio como o zabum- bade um^wjazz band".... ( .
O "turismo" no Brasil, é assim.
Muito se fala; entre nós. • em turis- mo. Mas esse problema não tem me- recido do governo a attenção que de- via. Por emquanto, apenas pala- vras. Nada de factos. Não houve ainda lima acção' bem dirigida in- telligente, pratica, no sentido dè fo- mentar o turismo no nosso paiz.
O que é preciso, antes de tudo é propaganda. Essa é que é a "
principal.
E, necessário que sejamos yankees nesse particular, que trombeteemos aos quatro ventos as bellezas da nos- sa terra. Sem reclame intensa não ha, hoje em dia, industria que pro- grlda. E' preciso suggestionar o grande publico, porque é um erro es- perar que sem isso o turismo venha a constituir un» factor ecaiomico de relevo.
. Os paizes europeus dão-nos o exemplo, ..disjspvi^nnunç.iàndo ,.em.. to*, das as grandes revistas-» illüstradaa do estrangeiro os attrativos das suas praias, das suas montanhas dos seus jardins. ' • ¦ • - -
Monte Cario, que é úniversalmeri- te.conhecida, como capital do jogo e como um dos balneários mais ele- _antes e concorridos da Cote d'Azur snnuncia largamente e ainda ha pouco, até mesmo as revistas brasi- leiras putlicàvam os seus annun- Cios.
Monte cario tem as suas bellezas constantemente propagadas nas no- yellas e nos films e, melhor do que nos, poderia' prescindir de reclame.
Mas quando se inicia a "season" na Cote d'Azur. quando se abre a tem- porada dos banhos, os seus ' annun-
cios apparecem em milhares de gran- des publicações, como a lembrar aos milionários, aos homens de negócios que careçam de repouso e de ale- gria. que Monte Cario os • aguarda com seus campos de golf, os seua
"ôburts"
de tennis, os seus casinos, os seus "dancings" e as suas pisei-
lias. N '
A Itália, por' seu lado apregoa ai excellencia. de San Remo, a sua Ri- viera, g de ..Veneza...a pérola* «to.
¦ íA*latr»rn»irr o Seu"-_ddo*y ****#-¦
tría diz áo mundo nos jornaeffjn- glezes que Viêhna, a cidade-jardim, e o mslhor recanto para. uma tempo- rada de descanso. A Allemanha cha- ma a attençgo para os encantos de Berlim, a França para as luzes fais- cantes de Montmartru e a Irlanda para as suas rocas, os seus castellos e os seus templos.
O Brasil, porém, no meio de tanto barulho, fica mudo e quedo...
Considerando embora que toda % propaganda nesse sentido é productl- va, damos de barato que as .nossas condições financeiras não permitiam (CONCLUE NA 8" PAG.)
Um subsidio á
Syndicancias Commissão de na Prefeiiura
O caso de uma nomeação clandestina
N'"
AO perderemos o ensejo de ir^"
offerecendo á Commissão de Syndicancia, nomeada para averiguar as.graves irregulari- dades praticadas pelo interventor Bergamini, todos os elementos que lhe possam ser úteis á apuração da verdade. >
Entendemos que a obra' benemérita de asseio, que o governo federal se dispoz a iniciar nos domínios dá . Prefeitura, precisa receber a collabo-
| ração da imprensa, ao cohheoimen-
to da qual chegam'denuncias de fa- otos de que, ¦ provavelmente, não dei- xaan os culpados vestígios nos regis- tos offieiaes.
Para rigoroso desempenho de sua árdua missão seria, antes de mais, conveniente que. os membros da Commissão designada pelo sr. Os-
De viagem para a Europa
GENERAL URIBURU'. CHEFE , DO GOVERNO PROVISÓRIO assim perdemos uma praça de gran- de observação.
Agora se offerece a opportunidade de reconquistal-a, pois, a iniciativa brasileira é um passo para o resta- beledmento da cordialidade commer- ciai dos dois paizes.
Esperemos, pois, pela marcha das negociações e vejamos como encara o problema o Ministério da Agri- cultura, e sobretudo o rumo que lhe imprime a embaixada argentina no Rio que até o dia de hoje, foi o mais inefficaz dos órgãos com que tem, contado o commercio do nosso paiz para o seu movimento expansi- vista naquella republica."
Viveres para as victi- mas do cyclone das
Honduras Britan- nicas
NOVA YORK, 18 (Havas) — Communicam de Mobile que o vapor "Slnaloa" partiu daquel- le porto com destino ao de Be- llze transportando grande car- ga de viveres destinados ás vt- ctimas do cyclone que ha pou>
co assolou as Honduras Bri- tannioas.
O carregamento fora obtido mediante subscripção aberta entre a população local.
O sr.
briand praso f
ASSIS CRATEAUBRIAND
Assis Chateau- vae seguir sem ixo de regresso
ESTAMOS
informados de que se acha de pa&sagem adqui- rida para uma viagem a'Europa o sr. Assis Chateaubriànd, dire- ctor dos "Diários Associados", ou mancommunados, como- diz o povu.
Trata-se duma. resolução ines- perada e até certo ponto surpre- endente, pois, ao -que ouvimos di- zer, o sr. Chateaubriànd ainda não sabe se permanecerá por muito ou por pouco tempo no ve- lho mundo...
Naturalmente, o passeio lhe não será de todo desagradável, pois é certo que lhe proporcio- nará ensejo, de entrar em conta-
oío com os seus velhos amigos in- timos, como Poincaré, Briand, Mac Donald, o próprio Kaiser, que, certa vez, lhe offereceu um jantar em Berlim, e outras pes- soas;' que, conforme as suas fre- quentes declarações, são de suas relações pessoaes.,
:H I
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BP::': _íf:MãmWa W&fc'
animo para dissuadil-o dó propósito de assistir em pessoa á devassa que vae começar. • ' '
Assim, tudo nos induz a crer . qu*
lutará com enormes difflculdades • Commissão de Syndicancias.
OrJental-a, para bem servir á muni»
dpalldade. e ao povo, é, a nosso vêr, o dever da imprtnsa honesta.
Animados do desejo de 'lhe prestar serviço^ capaz .de coiiipçnsar' o estado de constrangimento em .que a deixa a impertinencia do Interventor, apegado ao cargo, apezar das provas de de*»
confiança reveladas pelo próprio go- verno que o nomeou, iremos minis- trando á commissão quantas informa- ções úteis nos vierem ao conhecimen- to.
Por hoje, chamamos sua àttençáo para a indisfarçavel irregularidade d«
haver sido nomeado pelo sr. Berga- mini, no dia-10 do mez corrente, pa- ra o cargo de despachante municipal, o caibo eleitoral do Interventor -Ber- gamini, sr. Amoacy Niemeyer, sem que o aoto tivesse obtido publicidade no órgão offlcial da Prefeitura.
Já entrou em exercício esse protegi- do da actual administração munici- pai. Por motivos ignorados, conserva- se, entretanto,- em estado de dahdes- tinidade a nomeação do mesmo.
Não será o caso de se apurar a ra- zao do segredo prejudicial ao cum- primento dos serviços públicos e con- trario ao disposto, taxativamente, no corpo da Lei Orgânica? . ,
Entregamos aos membros da conv»
missão a revelação da illegalidade.
TENENTE NA P O LEÃO DE
ALENCASTRO GUIMARÃES,
UM DOS MEMBROS DA COM- WSSÃO: DE SYNDICANCIA, OVE VAE APURAR AS IRRE-
GULARIDADES NA PRE.
FEITURA
waldo Aranha convidassem o sr.
Bergamini a dar-lhes liberdade de acção desoocupando o posto em que não tem sabido corresponder á con- fiança do governo nem á tolerância da população.
Essa seria, indubitavelmente, a providencia preliminar indispensa- vel.
Cremos, porém, que nem o sr.
Bergamini compreenderá os devores de um funecionario honrado, sobre cuja responsabilidade pesam graves aceusações, nem a Commissão, em face da sem-cerimonia do interven- tor, agarrado á Prefeitura que nem ostra a casco de navio velho, ter»
0 ministro da Fa*
zenda proroga, sem multa, o pagamento de impostos atra-
zados
'M audiência concedida ao sr. Serafim Vallandro,
E
presidente da Associa ção Commercial do Rio de Janeiro, o ministro da Fa- zenda decidiu proroçar. sem multa, todos os impostos atrazados. Quanto aos que ;ja se acham ajuizados, os in.toressados devem requerer ao ministro idêntico benefi- cio.
,SWJ
r-
¦El sÉà^émkÈM^ÊÊ^Md^&^^^i^^^
» . . <¦I
_^a.K-jrf «tósis!. .SiSàiii- tVftfeèí _b t,i___aA_, .'.'.'¦''¦¦¦, -,''¦¦ ':".'' !< ".¦^;™&r* ™JvS
PAGINA 2 Rio de Janeiro, Sabbado, 19 de Setembro de 1931. A B»TAÍHA.
Illllilf ü llf lií jflilirffflili ¥
IBIEErB 91 ES W"íí llnB^fiwaíIIBi •
0 "Minas Geraes", órgão official dos "Poderes Públicos do Es- todo de Minas", agora transformado em pamphleto de combate par- tidario, pro-Legião Liberal, resolveu hostilizar o ministro sr. Her-
f & lifji Decretos do Governo Provisório
A reunião dos banqueiros
Fazemos Iodos os votos por que a próxima reunião dos banquei- ros, sob a presidência do sr. Cor- menegildo de Barros. Para a defesa, de que não necessita o illustre I rèa e Castro, venha afinal a chc- gar a bom lermo. resolvendo a contento o problema das taxas cambiaes, nc sentido de uma alta relativa, que descongcsliotie algum tanto a nossa atmosphera eco- nomica e financeira. O paiz está produzindo regularmente. Uma moratória parcial foi obtida aos nossos credores, diminuindo sen- siuelmentc as nossas rem.ssás ouro para o exterior. Regularizou- se o sijsicma orçamentário da Re- pullica, de fôrma a ser consegui- do o domínio tio "déficit".
Tudo isso deve .redundar, for.
çosamenle, cm beneficio geral do Brasil. Resulta incfficaz, entre- tanto, porque o cambio nos arre- bata o produeto dos esforços so- brehumanos que estamos a fazer pelo reerguimento nacional. As.
sim sendo, compreende-se pvrfei- tamenle, ou ma's do que isso, cri- ge-se que o direclor da Carteira Cambial do Banco do Brasil ai- vilre, discuta e combine as provi- dencias que se tornam necessa- rias na emergência, parlicioem ellas do cunho meramente eco.
nomico e financeiro, ou também do aspecto político e administra- tivo, para o conhec'mento e reso- luçâo do chefe do Governo Provi- sorio.
Aliás, o sr. Getulio Vargas deve ser o mais interessado cm que a questão chegue ao seu estudo com- plelamente esclarecida debaixo dc um ponto de vista simples e pra- tico.
Quando aqui esteve, Sir Otlo Niemeijer observou a nossa si- tuaçâo sob um prisma de ordem geral. Desconhecia-lhe as parti, cularidadcs, que estão no domínio dos homens de negócios banca, rios, que ha muitos annos vivem no nosso paiz. O que elles deübc- rarem, portanto, deve vir em au- xilio, se bem orientado, do que organizou Sir Otlo Nicm-ycr, em- quanto permaneceu entre nós.
O essencial é que poss'>m«s stir com galhardia das difficuldades que defrontamos. Visando tal ob.
jeclivo, todos os esforços merecem os mais francos applausos.
magistrado, não temos procuração sua. Também a fonte, de onde promanam os ataques, não merece grande attenção.
O "Minas Geraes" é, hoje, um attestado diário e expressivo da falta de escrúpulo duma administração. Órgão official, mantido á custa do erário, pode ser jornal partidário? Pode fazer a propagan- da de facções? Pode assumir attitudes de manifesta parcialidade a favor de grupos eleitoraes?
Honestamente, não. Porque o povo, que paga imposto e susten- ta o órgão official do Estado, exige ou pode exigir que elle seja neu- tro em politica e que se não transforme em arauto de idéas contra- rias ás suas. O contribuinte tem o direito de não ser offendido, in- fltltado ou contrariado nas columnas do jornal feito à sua custa.
Vendo o seu dinheiro applicado na manutenção dum órgão de
•ombate ás suas próprias convicções pessoaes ou partidárias, o con- tribuinte sente-se roubado pelo Governo que assim procede.
Vejamos, porém, o caso do eminente juiz que é o sr. Hermene- fildo de Berros. Porque é hostilizado?
Porque appareceu, ha dias, na imprensa, o voto que teria pro- ferido num julgamento em que o Estado de Minas era parte inte- ressada. Mas, em face desse voto, tudo quanto podiam fazer, de mais acertado, os actuaes "dirigentes" do grande Estado central, era oceultar o rosto e fugir ás vistas dos homens de bem. Aggredir o juiz, nunca.
Trata-se da espantosa questão da Companhia E. P. Noroeste de Minas. Essa empresa fez e não cumpriu o contracto de constru- cção duma ferrovia. Advertida, por vezes, a respeito de sua falta, depois de esgotadas varias prorogações de praso, teve o seu contra- eto rescindido de accordo com judiciosos e irrespondíveis parece- res. Os contractantes, porque fizessem, em priscas eras, ligeiros tra- balhos de terraplenagem — menos de quatrocentos metros, foram a juizo tentar a acção respectiva de indemnização. Sabiam que, para isso, não tinham direito. Na primeira instância, o Estado, acciona- do, ficou, segundo se pode dizer, indefeso. Houve alguns incidentes curiosos, dos quaes resultou uma sentença que, em Bello Horizonte, se afíirma não ter sido do punho de quem devia ser o seu prolator, juiz esse que, na época, se achava gravemente enfermo. A sentença, apesar de tudo, mandava pagar aos autores apenas o que fosse apu- rado "em liquidação".
Quer dizer: as despesas de terraplenagem de quatrocentos me- tros do futuro leito da projectada estrada de ferro. Coisa insigni-
ficante. Que fazem os autores? Insensível !,
Picam á espreita de opportunidade para a trama dum negocio
•ra que a advocacia administrativa pudesse estrangular a Justiça.
Houve appellação para o Supremo Tribunal. O ministro Her- menegildo e outros conhecem do feito e se preparam para o julga- mento absolutamente favortavel ao Estado, como nem podia ser de outro modo.
São conhecidos, hoje, o seu e os votos dos honrados srs. Ed- mundo Lins e Pedro dos Santos. A victoría do Estado estava asse- gurada contra a companhia que pleiteava uma üidennização illegi- tima.
Vem o governo Olegario Maciel. A Companhia se prepara para o bote final, e foi, sobremodo, feliz. A advocacia administrativa se movimenta. Parentes do governo mineiro entram em scena. E a Companhia, que nem ao menos tinha capitães para iniciar a Estra- da oontractada, recebeu a indemnização de três mil contos de réis, pelos serviços.., que não fez!!!!
Recebeu como?! O Governo mineiro desistiu da appellação que lhe daria ganha de causa, seguro e certo, no Supremo Tribunal, e mandou entregar aos contractantes, que não cumpriram os seus con- tractos, os três mil contos que elles desejavam receber dos cofres públicos do Estado!
Eis ahi a realidade dos factos. Em tomo delles quem pode dar maiores e mais detalhados esclarecimentos, são os parentes do sr.
Olegario Maciel, o sr. Pedro Martins, então advogado geral do Es- tado, um ex-politico de Alagoas, que também foi a Bello Horizonte tratar do negocio, e outros politicos, além do sr. João Machado, que, no caso, foi contemplado com a sorte grande dessa "Loteria" offi- dal mineira.
O preclaro ministro Hermenegildo de Barros i atacado porque explicou, em publico, aliás documentadamente, a negociata vergo- nhoga.
Uma belleza de... negociata! Precavenha-se, entretanto, o austero juiz. Querendo zelar a moralidade das coisas, na adminis- tração mineira, pode s. ex. ser processado e punido, emquanto °s parentes do sr. Olegario Maciel e os seus companheiros e sócios de traasacção, satisfeitos, contentissimos da vida, continuarão a gosar cs proventos que a mesma transacção lhes proporcionou.
O RIO GRANDE DO NORTE VAE PAGAR TAXAS E CUSTAS NA QUESTÃO COM M. F. DO MONTE &
CIA. — FOI MODIFICADO O QUADRO DO PES- SOAL E A TABELLA DE VENCIMENTOS DA SE- CÇÃO DE CLASSIFICAÇA O DO ALGODÃO - NO- MEAÇÕES NO PA l RIMO NIO NACIONAL - O NO VO DIRECTOR INOUSTRI AL DO ARSENAL DE MA- RINHA DO RIO DF, JANE IRO - TRANSFERENCIAS
__ NA GUERRA
Pelo chefe do Governo Provisório, foram assignudos os seguintes de- cretos:
NA PASTA DA JUSTIÇA — tsen- tnndo o governo do Estado do nio Grando do Norte do pagamento d« m- xas e custas judiciarias no prepa> >
da recursos extraordinários em quo 6 elle rocon-ento e, recorrida, a firma M. b\ do Monto & cia.
NA PASTA DA AUIUCULTUIU — Modificando o art. 5o do decreto nu- moro 20.211, de 14 do julho dp 1031 quo creou a secção do classificação da Superintendência de Algodão, euju pessoal será o seguinte: 1 chefe dc soeção G classlficadores de l» classe, lü do 2« classe. 21 auxiliarcs de clns.
siflcacuo, 14 auxiliarcs do esnripta e ou r.seues do prensa. Em conseiiuen- cia a tabeliã do vencimentos do pus.
suai fi,;a substituída poi- outra mais reduzida, da seguinte form-i: chefe de sçccão, 24:000$; -lassificador dt- 1»
classe. 16:000?; de 2" classe 10;S00S- auxiliar do classificação, 8:400S; au- xiliar de escrlptn, 4:8005, e fiscal de prensa. 4:800$. annualmente.
NA PASTA DO TRABALHO — Nc- meando, na Directoria do Patrimônio Nacional, para o ea.-tjo do engenhei- ro-ajudiiiito o inspeemr regional tn.
g-onhclro civil, Affonso Celso Mar- cliaiiU, para lnspectOr regional e con- duetor technico, Alexandre Plemont e para o cargo de cor.-luctor technUo o contratado engenheira civil, AlvfO do Lacerda Cardoso.
NA PASTA DA MAKtNHA — No- meando o capitão de f.-agata enge.
nheiro naval Júlio Regls Blttcncouit para o cargo de director Industrial do Arsenal de Marinha do Rio de Ja neiro, e o capitão de fragata medico dr. Heraclito da Oliveira Sampaio para o logar de director <]0 Sai ato- rjo Naval de Nova Friburgo.
Desmentida mais uma infâmia do "Correio da
Manhã"
Recebemos o seguinte telegram- Bia :
Redacção d'A BATALHA". Rua do Ouvldoi, 187. Rio ds Janeiro. Ca- tecendo de fundamento a noticia malévola transmittida de Bello Ho- rlzonte e pubMcada no "Correio da Manhã" em 18 do corrente, relntl- Va a ameaça de crise no seio do Par- tido Republicano Mineiro, que se- ria provocada pelos representantes de Paraca*ú procurando desprestigiar o illustre minis'ro do Exterior, e seu digno filho, dr. Virgílio de Mello Franco, rogo oppor â mesma formai desmentido. Os representantes de Pâracatú acompanharam, com vivo interesse, a sessão do Congresso, so lidarios em todas as suas delibera- ções. Pelos demais membros da re- presentação ausentes—Francisco Acl- juneto Pinheiro".
Foi creado um conselho de Administração em cada cir
cumscripção
Foi mandado publicar em Bo- letim do Exercito, que, afim de gerir os quantitativos orçamenta, rios respectivos, fica creado. em cada circumscripção judiciaria, um conselho de, administração, que -- -- - "
E' apenas phenomenat a confíu.
cia do sr. Adolfo Bergamini. Se outras razões não tivéssemos pa- ra affirmal-o, o sò facto de per- manecer na Prefeitura, emquanto o governo manda apurar denun.
cias contra elle formuladas, de- mohstraria á saciedade que a ra- :ão está inteiramente comiiosco.
E quem, com autoridade maior, nos confirma essa razão è o pro- prlo sr. Adolfo Bergamini, atra.
vês de palavras e de actos.
O prefeilo-intcrvcntor , tem re- cebido denuncias, levantadas con.
Ira funecionarios municipaes.
Qual tem sido o cuidado preli.
minar quando resolve tomar co- nliecimenlo dellas? Ou suspende os funecionarios apontados, ou manda avisal-os de que deVctn afastar-se dos cargos que exer.
cem, por algum tempo.
Chegou o momento em que deve applicar a si mesmo a justiça, e boa justiça, aliás, que impõe aos outros, aos funcciomrios da Pre- feitura. Isso na mais benevolente das hypotheses, visto como a si- tuação do sr. Bergamini perante o Governo Provisório é mais pre.
caria do que a dos empregados municipaes em face delle, prefei- to-interventor.
Effcctivamente, esses emprega, dos fazem parte do quadro, têm direitos adquiridos que prcvale- cem sobre a confiança ou a des- confiança do sr. Adolfo Berga- mwi, ao passo que elle não dis.
põe de coisa alguma, em que se firme vis-a-vis do Governo Pro- visor io.
De onde se conclue que, se esse governo mandou que fossem apurados os fados imputados ao prcfeito.interventor, c porque es- perava, não que elle pedisse licen.
ça, emquanto a sgndicancia prose, guisse, mas que deixasse a Prefei- tura de uma vez. Não é preciso ser amigo ou inimigo do sr. Ber- gamini para raciocinar desse mo- do, que ê o único compatível com a situação cm que elle se en.
contra.
Mas, o prefeilo-interventor pen- sa de outra maneira. Não quer ficar desempregado, nem de'xar sem completa montagem a sua machina eleitoral, que vem s:ndo organizada com uma paciência dc benedictino e um zelo não com- muni. Seja, mas procedendo de
Salas para Escr pfror os
(COM ELEVADOR) Aluga-se boas saias para escriptorios, con- sultorio medico, etc, á rua do Ouvidor, 189 — próximo ao Largo de S.
Francisco. Tratar ao la- do, na gerencia de 'A BATALHA".
Promovendo, por antigüidade no Corpo de Coiniiilssarlos da Arinada, ao posto do capitão tenente o 1» te- nentf Alberto Pereira Fornandes, e ao posto de 1° tenente os segundos tenentes João Gomes Teixeira o Josô Martins Garcia.
Transferindo para a reserva do In
?i?f1sf. ° cnP'tão tenente do Corpo du urneiaes da Armada, Álvaro Couti- nho Ferreira Pinto.
Supni-imlndo no quadro do pessoal clv.l do \rscnil de Marinha do líio de Janelr.-», un- loffar dn apontador, um da Ciei, um <]<• guarda de policia, um de 1» m vnnh úro e três de 2" ma- i-lnheiros.
Promovendo, no Arsenal de Mari- nha do Klo ,'e Janeiro: a operário du 1» classo oa do 2» Américo de Al- Víii-onea Rocha .* Militão Lucas ISvan-
«elistit; a operário de 2n classe os de i Jul,'°
£?sa. de I3rlt0' Arthur Car- doso de Oliveira, Gentil Alves Cavai- canti o Ernnni JosO Alvos e t, ope- i-iu-Io de 4» classo os aprendizes Io 1»
Classe Jayme Torres, Luiz AntonU- da Silva ielemaco José Pinto, Antônio Moreira to Souza e Alexandrino Her- culano Alvos Coelho.
NA PASTA DA GUERRA — for.ndp lara a reserva de Ia a pedido o coronel de artilharia Al- rnni? Aa, SünIm, '11Un' e tonentfe-eo- ronel Orlando da Rocha Outeiral e major Joai uim Manoel Vieira de Mel- io Pilho e o 1° tenente veterin/rlo Antônio Francisco de Souza.
Roformandi administrativamente o í?n,n0w.ha,nttní,a.»d0 illfnntarla Sebas- tlao Rabello Leite, em virtude do oue noutra elle foi apurado pela comníls- sao do syndicancin do Ministério Guerra cuja fixa foi archlvada.
Trans- classe,
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
A provável escolha do dr.
Pedro Ernesto para essa pasta
A idúa do desdobramento do Ministério de Educação e Saúde Publica em duas pastas nâo tem fundamento. Aquelle doparíamen- to continuará com n sua organi- zação actual.
Nas rodas bem informadas era corrente, hontem, a noticia segim- do a qual o novo titular será o dr. Pedro Ernesto. Desde a reli- rada do sr. Francisco Campos, accontuámos, nestas columnas, que o dr. Pedro Ernesto era uma fi- gura naturalmente indicada para esse cargo, não só pelo seu valor de scientista, como pelos grandes e inestimáveis serviços prestados á Revolução, com extraordinário desassombro e abnegação. I
Hontem, a noite, esteve o illus- tre medico no Guanabara, onde tomou parte na reunião de pró- ceres revolucionários, que confe-, rendaram com o chefe do Govcr-1 no, não nos sendo possível, entre- tanto, obter, ali, a confirmação da | noticia corrente sobre a sua pro- xima nomeação.
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PROPRIEDADE DA R "A ESQUERDA'' ' t
EXPEDIENTE
Redacção, administração Officinas: e OUVIDOR NS. 187 j; m
Director:
JOSÉ' liUILHEltUEE Tiicsoureiro:
F. BARCELLOS MACHADO Teli>iihoncs:
Director Secreta lio . Redacção ., Gerente . . Publicidade Gravura ..
2 — 63,'i'j 2 - ti.'!!', 2 -uai.
3-833,
2 -.. n>
ASSIGNATURAS
Território Nacional .'117 - 37-5-I
da Exonerando Henrlqueta Itovua Ma- ciado, do logar de dactyloerapha do buprenio Tribunal Militar, visto ur sido nomeada para idêntico lou/fir da secretaria do Estado da Educação e nomeando para a vaga de daetylo- grapho do Supremo Militar. Deva Re- bua Machado.'
Classificando, na arma do infanta- ria. o coronel João Guedes da Fon- toura no 2» regimento e o tenente- coronel Vir.torino Luiz Fabian", no 5o regimento.
Transferindo, na arma de artillm- na. os tenente- coronéis Gentil Palnflo e Pedro Reglna.ldo Teixeira 5,",„n5r, Jos6 N,eI-y Bwbanclt da Câmara, do quadro supplementar l-ara o ordinário, sendo classificados respectivamente no c° R. a. m 5«
MglmintJ: * 10 grUP° desse mea'mo Aposmando: Arthur Moreira Ja Sil.
do' nT'1//1'3?1' d0 Ari!Cnal <io Guerra uo iuo dt- Janeiro.
Domlttjnlo Fernando Campos Car- W!° <le,.iut,pector de alumnos do Col- legio Militar de Porto Alegro do ?l-Tr«!nn° ° emm'^o da quantia do 41.30.1S00 no custeio de obras in- alsponsaveis ao quartel do 22° B C na cidade de João Pessoa '
JUNTA DE SANCÇÔES
Anno
Semestre .. ,.
Para o estrangeiro Anno
Semestre "
Numero avulso Capital e Nictheroy Interior
<ti>w,n B5$0i!u Mjílijíi SOSüiiu IOlf, 200 As pessoas que nos de enviar dinheiro em ques, vales poslacs ren újvalor, etc, pedimos a Meza, pura facilhkul serviço, em nosso i:s no, endereçar sr m
GERENCIA DA S A QUEIIDA".
'UKlIli
')!!¦
ES-
se regerá, no eme for amili- ,? Sor.le' ° sr' Alíolfo Berganvni
NOTAS DO CATTETE
No Palácio do CattHe, hontem, despachou com o chefe do Governo Provisório, o ministro José Américo de Almeida, da Viação, tendo confe- renciodo com s. ex, o ministro Os- waldo Aranha, da Justiça, e o inter- ventor do Districto Federal.
—— Tamlrr. conferenciou com o sr. Go ulío Vargas, o sr. Gustavo Capanema, secretario do Interior do Estado de Minas Geraes.
-— Em audiência, foram recebidot ôS srs. João Carlos Corrêa Barbosa.
dr. WarhinRton Vau de Mello coro- nel Lu» CHwgas e o dr. Rezende
cavei, pela legislação fixada para os dos corpos e estabelecimentos
militares.
Será composto do auditor, do promotor e do escrivão da respe- cliva auditoria (a 1* das 1" e 3' çircumscripçõps judiciarias mili- tnres) competindo ao escrivão as funeçoes do thesoureiro almoxa.
rife.
dá a toda gente o direito "dc dizer, bem alto, o que entender elhe quizcr.
Como ficou constituído o no- vo governo da Bahia
Dilatação da zona fiscalisada pela agencia fiscal de Villa
Rica
O director da Receita recommen- dou providencia;: ao del-fjadn ;<scal SD ,?inh\,para T'* ° usentp O*») de V lia Rica fiscalíse Aporá s-m we.iulzo dos seus serviços p °nten- i-lnndo-s- quanto ao- assunrotos des«a ocaüdade com o collector de Inham- bupe,
Essa fiscalização deverá ser feita 7:111 modificação de zonas flscaes e ne colleo a a titulo do experiência, devendo essa delegacia, opiportuna- nriite, dizer das vantagens ou des- vantagens <& medida.
^,\,
A prorogação do "modus- vivendi" de 1900 entre o
Brasil e a França
Congratulações do Centro de Commercio ao ministro
Mello Franco
O sr. dr. Afranio de Mello Franco, ministro das Relações Exteriores, recebeu do Centro de Commercio e Industria do Rio de Janeiro o seguinte officio, por motivo do entendimento proviso- rio feito com u França, de que ro- sultou a prorogação do "modus- vivendi" de lüuü:
"lllmo.
e exmo. sr. dr. Afia- nio de Mello Franco, muito digno ministro das Relações Exteriores
— Saudações — O Centro dc Com- mercio e Industria do liio de Ja- neiro, em nome das classes de sua representação, vem afflrmar a V. ex. a parte que tem nos ap- plausos geraes, peia assignaturü do accordo commercial com a França, que demonstra as a.Ias qualidades de v. cx. como esta.
dista, a par de accendrado pátrio- tisinoi assim realizando indiscuti- veis benefícios á nossa exporta- ção, cujo desenvolvimento é a basn indispensável ao progresso do paiz.
Este Centro, que por mais de lima vez representou junto aos Poderes Públicos, afim de si-r ad.
optada e.m definitivo, a politica dos tratados de commercio, de modo a se obter invariavelmente, no estrangeiro, as possiveis faci- lidados para a entrada dos nos- sos produetos, não podia ficar indifferente perante o acto de v. ex., cujo alcance cconom co- financeiro está acima de quaes.
quer contestações.
Scrvindo-se da opportunidade, o Centro do Commercio e Industria do Rio de Janeiro, por sua Dire- ctoria abaixo-assigrada. requer a v. ex. protestos de elevada esti- ma e distineta consideração — (aa.) João Augusto Alves, presi dente; Paidino da Rocha Lima, 1 secretario."
Os actos assignados hontem, pelo director geral dos
Telegraphos
O Director Geral dos Telcgra.
phos assignou hontem os seguiu- tes actos:
Licenciando por um mez, o vi- gia de 2a classe José Marliniano Ferreira; Removendo o diarista Serapião Leocadio da Rosa, da estação de Cuyabá para ene. Pon- te de Pedra; o diarista Manoel Ci- lorino Trindade, da estação de São Luiz para ene. Monção e des- ta para auxiliar da de Engenho Central, o diarista Luciano Duar- te Oliveira; o diarista João de Deus Fonseca, da estação de En- genho Central para auxiliar de São Luiz; o teiegraphisla de 4*.
Emilio Lemes dos Santos, da «;- tação de Mogy das Cruzes para auxiliar de S. Paulo; o telegra- phista de 5", Hermogenes Baptis- tas de Mello Brandão, da estação do Igarapava para ene. de Mogy das Cruzes; o tclcg.apliista de 2' Alfredo Prcsciliano Cajado, da es- tação dc Uberaba para ene. de Igarapava; Fechando a eslaçâo de Alto da Rôa Vista, no Districto Central.
questão social no Brasil
BAHIA, 18 (A. B.) — O te- nenle Ribeiro Monteiro informou á Agencia Brasileira ter ficado, definitivamente, resolvido a orga- nização do governo do tenente Jurncy Magalhães.
Ainda, conforme a mesma in- formação, o tenente Juracy em- possará amanhã, ás 14 horas, os seguintes secretários:
_ Justiça: sr. Barros Porto; Po- licid, capitão João Facó; Ãgrlcul tura, Navarro Ramos; Fazenda.
Corrcira de Menezes; Prefeitura.
Pimenta da Cunha; secretario par- eiiso social ticuiar, tenente Ribeiro Mont.iro;
officiaes de gabinete: Manoel No- vaes e Eduardo Mamede; director interino da Sautle Publicai pro- fessor Agrippino Barbosa.
Para Direclor dr, Instrucçôo foi envidado o sr.. Isaias Alves.
Vem por ahi um manifesto
"em
linguagem enérgica" ! s.
PAULO, 18 (A. B.) _ o club "5 de Julho", que é o órgão offieial, em São Paulo, da corren- e Revolucionaria, vae, denlro em brovo, lançar um manifesto ao povo paulista consubstanciando o pensamento da "esquerda" revo- lucionaria.Julgam ns componentes do club qup a principal preoecupação do paiz deve sor a solução da' ques- lãí) social, nois o quo exislo no Brasil — dizem elles — não 6 pfn- oriamnnlo um dnhacle econômico, mas, sim, o simplesmente, uma
Novos logradouros públicos para o Districto Federal
Por decreto de hontem foram ratificadas para as ruas Marechal Joaquim Ignacio, Marechal Barbe- do, Marechal Abreu Lima e Ma- rechal Simáo as denominações das ruas deferidas e reconhecidas como logradouros públicos, com as denominações de ruas Maré- chal Agrícola, Marechal Xavier da Câmara, Marechal Bibiano Cos- lallat, Marechal Antônio Faustino.
General Barreto Vianna, General José Faustino, a Praça dos Ca- dotes e o prolongamento da rua Marechal Joaquim Ignacio, todas no 28° Districto, em Realengo.
Transferencias de delegados na policia
Por actos de hontem do chefe de policia, foram transferidos os primeiros stipplenlcs, bacharéis Francisco de Paula Pinto, do 12"
para o 5o districto policial, e des.
te para aquelle, Paulo Motta.
O QUE PARECE SER
CERTO EM TORNO DA MODIFICAÇÃO DO TR!-
BUNAL REVOLUCIONA-
RIO — NOVOS PROCES SOS — A DEFESA DO SR.
WASHINGTON LUÍS
Km tomo da nova modificação do tribuna revolucinim-m „„ * mno !,„• "'"'^"ona.io, accroscoiita-
»os hoje, quo a Junta de Sancçôes EC t ansfornwrft- en, Commissão do Con- cisão Administrativa, com os três mem-uro3 ja noticiados.
Quanto á Procuradoria Especial e<- to passara aso denominar ComuiiWto Untral. do. Syndicandas, tendo, alCiu (ias funeçoes já conhecidas apparolhomrato perante- o julgador da revolu- {ao, o papel orientador o controlador das demais commissões que funecio- nani por ahi a fora.
_Essas, mais ou menos, as informa- çoes quo colhemos, hontem no Mcn- roo a respeito da nova composição da Junta.
A nova instituição, 8o assim so po- tiei dizer, iniciará, conforme se espo- ra, os seus trabalhos muito breve uma vea quo o decreto que a organiza e que consta de 29 artÍROs, j& está lavrado no Ministério da .Tusti(;a, possiveimen- te, em podor do gr. Getulio Vargas.
_No tocanto ás figuras que compo- rao o novo tribunal, n!6m do sr. Os- waldo Aranha, falava-se hontem, á tarde, no Monroe, quo estariam indi- cados também os srs. Jnarez Tavora o Ary Parreíros.
UMA PRESTARÃO DE CONTAS SUBMETTIDA A" JUNTA — NOVOS
PROCESSOS
Foi submottida & apreciação da Jun- ta do "Sancçôes
a prestação de contas do thesoureiro da líêdo Viação Ce.i- reme, Francisco Tíodrigues do Olivei- ra, relativas a adiantamentos na im- portancia do 2pO:000$(lflO.
A Bccrotaria do tribunal Tevolucio- uiu-io recebeu mais os seguintes pa- pois: relatório da Commissão de Syn- dieancin do Ministério do Interior so- br« a execução de obras na Pnculda- de d? Medicina; relatório da Commis- são do Syndie.anc.ia de JoinviVc e des- Obsfcrnccão do rio Pianhy, pela prefei- luva dn cidade,
EOI ENTREGUE A DEFESA DO SR.
WASHINGTON LUÍS Foi entrcfrue, hontem, (\ secretaria da Procuradoria a defesa do sr, Was- hington Luis_ no processo relativo ao Ministério do Interior.
Esse documento é de autoria do dr.
Emilio Duvivier, do Instituto de Ad- vogados.
EM NTCTHERoy Telephone numcr0 .Tir;,
ASSIGNATURAS Aos nossos assignanlcs n-.»
mos mandar reformar as ™„
assigrnaturas antes de termm, rem, afim de evitar a interra PÇao nas remessas.
"A
BATALHA" tem ,•«„, único cobrador ncsla orara sr. Carlos Bastos, que \M sue, alem das credencia, desta folha, carteira de id"
lidade.
A Guarda Civil e a Inspecío- ria de Vehiculos
Irregularidades na coilectoiía federal em Uruçú, no Piauhy
O ministro da Fazenda rsol-eu approvar as medidas posta,, Sm ,'/ "
tica pela Delegacia Fiscal no Piai; -V letaUvameate ás irregularidades *
Os officiaes addldos ao
A$ medidas adoptadas pe!o ministro da Guerra
O general Leite de Castro, dií.
mslro da Guerra, enviou ao chefe uo Departamento do Pessoal d*
Uuerra o aviso seguinte:"Considerando
que grande im«
mero de officiaes permanece arltli.
do a este Departamento, Quarte s- Generaes, Directorias, etc: que tal situação, além de prejudicar a instrucção da tropa sobrecarrega grandemente o serviço tias citada»
repartições, sem nenhuma vanta- gem para o serviço publico; :i- nalmenle, que se torna necessário recolher ás Regiões vários offi.
ciaes que se acham nesta capital, por diversos motivos, o sr minis*
tro declara que ficam adoptadaj as seguintes medidas sobre o ns- sumptó:
1* — O official addido sn per cobera gratificação: a) quando pertencer ao quadro suppleuifii- tar, sem commissão; b) qran.io estiver aguardando commissão nu classificação, conseqüente de pro- moção ou reversão;
2o — Perderá grátificacS uincçao, o official: a) que caudas as férias
Rão se apresentar reguiament
,. !1 seu corpi
repartição ate o dia immctl aquelle em que ellas termina di- 1. do art 272. do R. 1. S I» que terminado o transito nâo seguir a na primeira opportunidade, seja primeiro vapor, trem oi tro meio de transporte (art do R. I. S. G.);
prorogação
cia data da prorogação tio mesmo;
íi) que pertencendo a corpo a etfechvp e estando sem comtu SEUS NOVOS ÍNSPECTORES
Já foram lavrados os decretos de nomeação dos novos inspecto- res da Guarda Civil e Inspectoria tie Vehiculos, respectivamente, ca- pitão Dccio Escobar e tenente Riograndino Kruel.
Este ultimo official esteve cm commissão na Republica Ârgsnti.
| proposta ou requer na, estudando o problema do tra-1 ¦--"" -- il<'ut'
c) transito
ae r -3, i ou lalo ram
<i '.;
respectivo seu destino
COUiO
u*
Sli que obtiver
a
v il6 ficar
0 plano de uniformes do Exercito
Arcroscenla-so que, após o ro- gresso rio sr. Ruy Fogaça, do [lio, aonde vae entenfior-so nom o se- nhor Oswaldo Aranha, sobre a at- Iilude rln rluli, será lançado o mn- nifesfo que — dizem _ está re- digido om termos enérgicos*
Foi alterado a titulo provisório
Foi alterado a titulo proviso- rio e até adopção do novo pia- no de uniformes, facultadas para tod.is as armas e serviços em uso individual, as seguinte?
combinações de peças dos um- formes acíuars, em vista <io que consta cio officio do com.
mandante da Escola de Cavai- laria:
Túnica de brim kaki e cai- cão azul (com tasabarte), para o serviço; túnica de brim bran- co e calção azu! (sem talabar- te), para o serviço e passeio- túnica d; flanclla kaki e cal- çáo azul (com talabarte), para serviço e passeio; o bonet sem- pre corresponderá A túnica.
fego na capital platina.
Na próxima semana, a- Inspecto- 1 ria de Vehiculos, já sob a nova i direcção, será transferida para a sua nova sede, na Praça Tiraden- tes, onde se encontra a delegacia do 4o districto policial.
Este departamento policial será
transferido para a sede do antigo I ?P°S !1 tcrra Ministério da Justiça, na mesma ru,s rogl,1:
praça.
Foi adiada a festa escolar da Primavera
Cornmunica-nos a Commissão Central da Festa da Primavera, que, devido ao mão tempo, foi a mesma transferida para o dia 27 do corrente mez.
Serão opporlunnmrnte baixadas innlrucçòcs relativas a provid"n- cias decorrentes dc seu adia- mento.
Protestos contra cs e:rhcrbi- tantes impostos creados pelo
governo mineiro
BELLO HOntZZONTli; 1S ~ (A H.) — O et. Lnnnri recebeu uma com.
missão composta dos srs. Matlieus Acaiaba, José Messias e Tlinmás das Neves, representando cs eafesistas do sul de Minas, que pedi., alteração dn pauta .le café naquellH região jnlgan- Ido toqorbitanto « imposto cobrado.
sao, não se recolher á séd sua Região (Aviso de i) de de b™ do 11122); e) que cícpoi classificado on transferido nguardantlo solução de qualquer
..., -¦ •¦••...imcnlo; f) addido no Departamento ra ou Directorias dr tiver cm com-mis
g) em qualquer outra situação mio previstas nas letras "a" e "b" da numero anterior;
3' — A nenhum official será concedido dispensa do serviço iipos a terainação de transito ou
imentares."
que dn Guer«
serviços, rs*
são temporária;
Uma tentativa de suicídio ent Nictheroy
norr-^1?,11 ?uÍcldar-se ingerindo uma HlS'e iodo. a nacional Ciara da Conceição de 30 annos de idade "dr lnf,„' -soIo° ra c moradora no lo:ní
eSSv11 Alt° da AtaIílya- eni Ni"
nA„v!ictir-na ,fo1 sooeoiTlda por um*
ambuloada da Assistência Muiücioal aa vzmha cidade, ssndo posta tora A tresloucadt mulher não deelareil ,,; t "10tlyns uor quo tentara contra a existência.
O almcço á officialidade c!c?
"Dauntless"
será covado
no Cor»
o
almoço que n ministro da M' rinha offerecerá an commamlaii' le c officiaes do cruzador brilnn*nico "naunllcss". será ho dia -^
tio corrente, provavelmente, »*
'Corcovado,