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TURMA SIMULADO / a ETAPA: LÍNGUA PORTUGUESA

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Academic year: 2022

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Texto

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TEXTO I

O PEQUENO PRÍNCIPE E foi então que apareceu a raposa:

— Bom dia! — disse a raposa.

— Bom dia! — respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

— Eu estou aqui — disse a voz — debaixo da macieira...

— Quem és tu? — perguntou o principezinho. — Tu és bem bonita...

— Sou uma raposa. — disse a raposa.

— Vem brincar comigo. — propôs o principezinho. — Estou tão triste...

— Eu não posso brincar contigo. — disse a raposa. — Não me cativaram ainda.

— Ah! Desculpa! — disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

— Que quer dizer ‘cativar’?

— Tu não és daqui. — disse a raposa. — Que procuras?

— Procuro os homens. — disse o principezinho.

— Que quer dizer ‘cativar’?

— Os homens — disse a raposa — têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?

— Não! — disse o principezinho. — Eu procuro amigos. Que quer dizer 'cativar'?

— É uma coisa muito esquecida. — disse a raposa. — Significa 'criar laços'...

— Criar laços?

— Exatamente! — disse a raposa. — Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo, a teus olhos, de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.

Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

— Começo a compreender. — disse o principezinho. — Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

Nome do(a) Aluno(a): ______________________________________________________________ Turma: _________

• 2 .

a

ETAPA: LÍNGUA PORTUGUESA •

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES 01) Verifique o total de folhas (16) deste Simulado. Ele

contém 25 (vinte e cinco) questões de múltipla escolha e uma proposta de redação.

02) Você está recebendo junto com a prova um cartão- -resposta onde deverá assinalar com caneta azul suas respostas () das questões objetivas.

• As respostas a lápis NÃO SERÃO CONSIDERADAS!

• Para cada pergunta há somente uma resposta, pense bem antes de assinalar sua opção porque:

- as questões rasuradas não serão consideradas;

- mais de uma resposta na mesma pergunta invalida a questão.

03) Não se esqueça de preencher o cabeçalho da pro- va e do cartão-resposta com os dados pedidos.

Coloque o nome completo sem abreviaturas.

04) Não será permitido o uso de corretor.

05) Somente serão tiradas dúvidas de impressão. Para isto chame o fiscal.

06) Você terá 2 (duas) horas para fazer esta prova.

07) Aguarde o sinal para início.

08) Tire todo o proveito do tempo que lhe é dado.

9) Confira suas respostas antes de passar para o cartão- -resposta.

10) Entregue o cartão-resposta ao fiscal da sua sala.

Faça tudo com bastante atenção.

Boa Prova!

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— É possível. — disse a raposa. — Vê-se tanta coisa na Terra...

— Oh! Não foi na Terra. — disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

— Num outro planeta?

— Sim.

— Há caçadores nesse planeta?

— Não.

— Que bom! E galinhas?

—Também não.

— Nada é perfeito! — suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua ideia.

— Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se me cativares, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.

E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

— Por favor... cativa-me! — disse ela.

— Bem quisera — disse o principezinho —, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

— A gente só conhece bem as coisas que cativou. — disse a raposa. — Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

— Que é preciso fazer? — perguntou o principezinho.

— É preciso ser paciente. — respondeu a raposa. — Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, a cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte, o principezinho voltou.

— Teria sido melhor voltares à mesma hora. — disse a raposa. — Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.

— Que é um rito? — perguntou o principezinho.

— É uma coisa muito esquecida também. — disse a raposa. — É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. (...)

Antoine de Saint-Exupéry. O pequeno príncipe.

Trad. de Dom Marcos Barbosa. 41. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1994, p. 65-9.

1.ª QUESTÃO

Após ser cativada, a raposa atribuiria um novo significado aos balançantes campos de trigo, associando-os A - ( ) à possibilidade de sempre ter alimentação garantida.

B - ( ) aos dourados cabelos do principezinho.

C - ( ) ao som da voz e do sussurro do principezinho.

D - ( ) ao perfume do novo amigo.

E - ( ) ao ritmo e à forma de caminhar do príncipe.

Após a leitura atenta do Texto I, faça as questões propostas.

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2.ª QUESTÃO

Marque a afirmativa falsa sobre o Texto I.

A - ( ) O texto aborda o tema da amizade, do companheirismo e da sociabilidade.

B - ( ) Segundo a raposa, a amizade nasce de um entendimento mútuo; os amigos cativam-se uns aos outros.

C - ( ) A raposa afirma que, se fosse cativada por um amigo, sua vida teria mais brilho e alegria.

D - ( ) A ideia central do Texto I é a de que, entre tantas outras conquistas, os homens conseguiram, também, comercializar a amizade.

E - ( ) Na concepção da raposa, o olhar vale mais que palavras, pois palavras podem ser mal-interpretadas e gerar mal-entendidos.

3.ª QUESTÃO

É equívoco dizer que, no Texto I, há

A - ( ) ocorrência do discurso direto e indireto.

B - ( ) predomínio da linguagem formal, aquela que obedece à norma culta da Língua Portuguesa.

C - ( ) tanto opinião de personagem quanto de narrador.

D - ( ) um narrador-personagem, que vai conduzindo a história e fazendo a raposa e o príncipe dialogarem.

E - ( ) um ambiente aberto; um espaço rural onde a narrativa se desenvolve.

4.ª QUESTÃO

Quem vive em monotonia só não possui uma vida A - ( ) maçante.

B - ( ) entediante.

C - ( ) diversificada.

D - ( ) enfadonha.

E - ( ) sem novidades.

5.ª QUESTÃO

Tendo em vista o contexto em que foi empregado o vocábulo grifado, ele só não poderia ser interpretado como A - ( ) obter a simpatia.

B - ( ) ganhar a estima.

C - ( ) seduzir alguém.

D - ( ) atrair a atenção.

E - ( ) libertar-se de uma dependência emocional.

“— Minha vida é monótona.” (l. 38)

“— Que quer dizer cativar?” (l. 16)

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6.ª QUESTÃO

Pode-se estabelecer entre as orações acima uma respectiva relação de A - ( ) fato / causa.

B - ( ) causa / finalidade.

C - ( ) problema / solução.

D - ( ) fato / opinião.

E - ( ) causa / consequência.

TEXTO II

O PEQUENO PRÍNCIPE

Antoine de Saint-Exupéry (fragmento)

Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.

— Bom dia! — disse ele.

Era um jardim cheio de rosas.

— Bom dia! — disseram as rosas.

Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.

— Quem sois? — perguntou ele espantado.

— Somos as rosas. — responderam elas.

— Ah! — exclamou o principezinho...

E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ela era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!

”Ela teria se envergonhado”, pensou ele, “se visse isto... Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade...”

Depois, refletiu ainda: “Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso...”

E, deitado na relva, ele chorou.

7.ª QUESTÃO

A tristeza do pequeno príncipe justifica-se, principalmente, pelo fato de ele A - ( ) nunca ter visto uma rosa antes.

B - ( ) ter sido enganado pela sua flor.

C - ( ) apesar de ter andado tanto, não ter conseguido encontrar os homens.

D - ( ) não compreender a linguagem das rosas.

E - ( ) ser o único dono de uma espécie de flor em extinção.

“Mas como não existem lojas de amigos, / os homens não têm mais amigos.”

Após a leitura do Texto II, faça o que se propõe.

“E ele se sentiu profundamente infeliz.” (l.10)

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8.ª QUESTÃO

A expressão grifada refere-se

A - ( ) à inferioridade dos vulcões e da rosa em relação ao tamanho do príncipe.

B - ( ) à grande importância dada pelo príncipe ao que existia em seu planeta.

C - ( ) à incapacidade que o príncipe sempre teve de atribuir valor a seus bens.

D - ( ) ao fato de a flor e os vulcões não se igualarem ao que ele viu na Terra.

E - ( ) à impossibilidade de o príncipe conseguir transportar os vulcões e a rosa para viverem com ele na Terra.

9.ª QUESTÃO

O protagonista do Texto II vivenciou diferentes sentimentos. No decorrer da narrativa, ele só não demonstrou A - ( ) desapontamento.

B - ( ) frustração.

C - ( ) gratidão.

D - ( ) decepção.

E - ( ) espanto.

TEXTO III

O MELHOR AMIGO DE UM GAROTO (Isaac Asimov)

— Temos uma coisa para você, Jimmy. Ainda está na estação de foguete, mas estará conosco amanhã, depois que todos os testes terminarem. Achei que tinha de lhe contar isso agora.

— É da Terra, papai?

— Um cachorro da Terra, filho. Um cachorro de verdade. Um cãozinho terrier escocês. O primeiro cachorro na Lua. Não precisará mais de Robobo. Não podemos ficar com os dois, você sabe. Ele ficará com algum outro menino ou menina.

O Sr. Anderson pareceu esperar que Jimmy dissesse alguma coisa.

— Você sabe o que é um cachorro, Jimmy. É uma coisa real. Robobo não passa de uma imitação mecânica, um robô boboca. É isso o que seu nome significa.

Jimmy fez cara feia.

— Robobo não é uma imitação, papai. É o meu cachorro.

— Não um cachorro verdadeiro, Jimmy. Robobo é apenas aço, fiação e um simples cérebro positrônico. Não é um ser vivo.

— Ele faz tudo o que eu quero que ele faça, papai. E, sobretudo, ele me compreende. Sem dúvida, é um ser vivo.

“Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho…” (ls. 15 e 16)

Jimmy, garoto de 10 anos, nascido na Lua, vive com seus pais na Cidade Lunar. O pouco que conhece da Terra é através de filmes e do que chega pelos foguetes espaciais. Os pais de Jimmy mandam trazer da Terra um presente para ele. Qual será a reação do garoto diante da surpresa?

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— Não, filho. Robobo é só uma máquina. É apenas programado para se comportar do modo como se comporta.

Um cachorro é um ser vivo. Você não vai mais querer Robobo depois de ter o cachorro.

— O cachorro precisará de um traje espacial, não é?

— Sim, naturalmente. Mas será um dinheiro bem empregado, e o cão se acostumará. E não precisará usá-lo na cidade. Você vai ver a diferença, quando ele estiver aqui.

Jimmy olhou para Robobo, que estava guinchando outra vez, um guincho lento, muito baixo, parecendo amedrontado. Jimmy estendeu os braços, e Robobo deu um salto para eles.

— Qual será a diferença entre Robobo e o cachorro? — perguntou Jimmy.

— É difícil explicar — disse o Sr. Anderson —, mas será fácil de perceber. O cachorro realmente gostará de você. Robobo está apenas ajustado para agir como se gostasse.

— Mas, papai, não sabemos o que há dentro de um cachorro ou quais são as suas sensações.

Talvez seja também apenas um modo de agir.

O Sr. Anderson franziu a testa.

— Jimmy, você saberá a diferença quando experimentar o amor de uma coisa viva.

Jimmy segurou Robobo com força. Também estava franzindo a testa, e seu olhar, desesperado, significava que ele não estava disposto a mudar de ideia.

— Mas qual é a diferença no modo como eles agem? E quanto ao modo como eu me sinto? Gosto de Robobo, e isso é o que importa.

E o pequeno robô boboca, que nunca fora abraçado com tanta força em toda a sua vida, deu rápidos e altos guinchos... guinchos felizes.

(Nós, robôs. Trad. Norberto de Paula Urna e Mário Silvio Molina

Caetano. São Paulo, Circulo do Livro, s.d. p.15-6.)

10.ª QUESTÃO

A fim de convencer Jimmy a trocar Robobo por um cachorro de verdade, o senhor Anderson usou diferentes argumentos, exceto dizer que

A - ( ) Robobo não foi programado para expressar nenhum tipo de sentimento.

B - ( ) o amor de uma coisa viva era diferente da sensação transmitida por uma imitação mecânica.

C - ( ) Robobo era um robô boboca.

D - ( ) Robobo era só uma máquina.

E - ( ) o cãozinho terrier escocês seria o primeiro cachorro de verdade a viver na Lua.

11.ª QUESTÃO

Marque a opção cujo pronome grifado possui classificação análoga (semelhante) ao grifado no trecho acima.

A - ( ) “Achei que tinha de lhe contar isso agora.” (l. 2) B - ( ) “Não podemos ficar com os dois, você sabe.” (l. 5)

C - ( ) “…pareceu esperar que Jimmy dissesse alguma coisa.” (l. 7) D - ( ) “É o meu cachorro.” (l. 11)

E - ( ) “… o cão se acostumará.” (l. 19)

Após a leitura atenta do Texto III, realize o que foi proposto.

“— Ele faz tudo o que eu quero que ele faça, papai.” (l. 14) 20

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TEXTO IV

NINO QUER UM AMIGO Nino, por que está sempre tão sério e cabisbaixo?

Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho.

Ninguém queria ser amigo dele.

Pobre Nino.

Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um amigo.

— Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele.

Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco.

E ainda jogou areia no Nino.

Coitado dele.

Outro dia, na escola, ele tentou puxar conversa com uma colega de turma. Olhou para a menina, que era toda sardenta, uma graça. Esboçou um sorriso e tentou puxar assunto.

Mas estava tão acostumado a ficar calado e sério que as palavras demoraram a sair de sua boca.

A menina bonitinha desistiu de esperar que ele dissesse alguma coisa. Virou-se de costas e foi brincar com uma amiga.

Tadinho do Nino.

Nem os animais pareciam querer ser seus amigos.

Uma tarde, Nino viu um menino com um cão passeando na praça.

Ficou com vontade de agradar o cachorro, mas ficou com medo de que ele mordesse.

Fez um agrado bem tímido.

O cão nem aí para ele.

Que pena, Nino.

Até que, um dia, ele tinha desistido de procurar.

Pensando em por que, quanto mais tentava encontrar um amigo, mais sozinho se sentia...

Ficou distraído, pensando, e adormeceu.

Quando acordou, olhou-se no espelho.

Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia muitas caretas.

Achou engraçado. Enxaguou a boca e continuou brincando com o espelho.

Era riso daqui, riso de lá. Era língua do Nino e língua do espelho.

Piscadela aqui, piscadela ali. Começou ali urna verdadeira folia.

Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no espelho.

E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso antes.

Que cara legal era o Nino.

Que garoto charmoso, bem-humorado!

Nino ficou encantado com seu espelho.

Fez-se ali uma grande amizade.

E, depois dessa amizade, surgiram muitas outras.

Nino hoje é um cara cheio de grandes amigos. Incluindo ele mesmo.

Valeu, Nino.

(Contos de Kátia Canto, Ilustrações de Sérgio Ramos, Revista Nova Escola, Edição especial, n°13, p. 44)

12.ª QUESTÃO

Identifique uma mensagem que não é transmitida pela história “Nino quer um amigo”.

A - ( ) Ter bom humor é uma característica fundamental para atrair pessoas e conquistar amigos.

B - ( ) Conquistar amizade não tem nada a ver com aceitação pessoal ou estado emocional das pessoas.

C - ( ) É preciso se conhecer antes, para depois querer conhecer os outros.

D - ( ) Quando se está bem consigo mesmo, tudo contribui para sua felicidade.

E - ( ) A aceitação própria é um grande passo para que outros possam aceitá-lo como amigo.

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13.ª QUESTÃO

Quando tentou fazer amizade com uma colega de turma, Nino não teve bom êxito. Nesta tentativa de fazer amizade, ele foi prejudicado principalmente por

A - ( ) sua lentidão para falar.

B - ( ) a menina não ter lhe dado nenhuma atenção.

C - ( ) a colega de turma ser muito bonita e sua beleza destoar diante da feiúra de Nino.

D - ( ) não ter nem conseguido aproximar-se da menina sardenta.

E - ( ) a amiga da menina sardenta não tê-la deixado falar com Nino.

14.ª QUESTÃO

No decorrer do Texto IV, algumas frases demonstram o lamento do autor pelo fato de Nino não conseguir fazer amizade com ninguém.

Marque a frase que não reproduz um lamento.

A - ( ) “Pobre Nino.”

B - ( ) “Coitado dele.”

C - ( ) “Tadinho do Nino.”

D - ( ) “Que pena, Nino.”

E - ( ) “Valeu, Nino.”

15.ª QUESTÃO

Pode-se afirmar que o espelho significou para Nino, principalmente, A - ( ) uma forma de distração.

B - ( ) uma possibilidade de ele se autoconhecer.

C - ( ) um objeto que refletia suas caretas.

D - ( ) uma forma de corrigir a sua escovação.

E - ( ) a descoberta de um novo brinquedo.

16.ª QUESTÃO

Marque o fragmento, do Texto IV, em que há uma ideia de oposição.

A - ( ) “— Ah, um menino. Quem sabe…, e tentou chegar perto dele. Mas o menino virou para o lado e cavou um buraco.”

B - ( ) “Nem os animais pareciam querer ser seus amigos.”

C - ( ) “Até que, um dia, ele tinha desistido de procurar.”

D - ( ) “Enxaguou a boca e continuou brincando com o espelho.”

E - ( ) “Que garoto charmoso, bem-humorado!”

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TEXTO V

MEU AMIGO PINTOR

Eu não sei se eu nasci desse jeito ou se eu fui ficando assim por causa do meu amigo pintor, mas quando eu olho pra uma coisa eu me ligo logo é na cor.

Gente, casa, livro, é sempre igual: primeiro eu fico olhando pra cor do olho, da porta, da capa; só depois eu começo a ver o jeito que o resto tem.

Um dia, o meu amigo me disse que eu era um garoto com alma de artista, e me deu um álbum com uns trabalhos que ele tinha feito em aquarela, tinta a óleo e pastel. Disse que tinha arrumado os trabalhos no álbum pra eu entender melhor esse negócio de cor. Nas primeiras páginas, só tinha cor. Quer dizer, no princípio nem cor tinha: era só branco e preto; depois começavam as cores: amarelo, azul, vermelho, e depois essas três cores iam se misturando pra formar uma porção, nuns desenhos que às vezes eu gostava e outras vezes não.

O meu amigo me disse que quanto mais a gente prestava atenção numa cor, mais coisa saía de dentro dela.

Eu fiquei olhando pra cara dele sem entender. Não entendi mesmo aquela história de tanta coisa ir saindo de dentro de uma cor.

Mas hoje teve uma hora que eu não estava a fim de olhar pra cara de ninguém. Então, abri o álbum que ele tinha me dado. Só pra poder ficar olhando pra cada cor e mais nada. Olhei, olhei, toca a olhar. E, de repente, eu entendi direitinho o que ele tinha falado! Me deu uma vontade danada de ir lá em cima dizer: ”Saquei o que você me disse naquele dia! Estou entendendo demais esse preto; te juro que me deu um estalo e eu estou entendendo o jeito que esse amarelo pegou.”

Só que não deu pra falar com meu amigo pintor; ele morreu. Hoje está fazendo três dias que ele morreu.

O meu amigo mora, quer dizer, morava, no apartamento aqui de cima. Eu ia lá jogar gamão com ele, a gente conversava, e ele tinha um relógio de parede que batia hora e meia hora também. O meu pai e a minha mãe reclamavam “Ô, mas que coisa mais enjoada essa bateção!" e a minha irmã me perguntava "Será que o teu amigo nunca vai se esquecer de dar corda no relógio não?".

Mas cada um é de um jeito, não é? E eu gostava demais de ouvir o relógio batendo. De noite ainda mais.

Não era só porque ele batia bonito.

Nem era só porque eu acho legal viver ouvindo que horas são.

Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava: o meu amigo tá lá.

NUNES, Lygia Bojunga. Meu amigo pintor.

Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1981.

17.ª QUESTÃO

O narrador do Texto V faz uso da linguagem coloquial, informal. Identifique uma passagem que não exemplifique tal tipo de linguagem.

A - ( ) “Um dia, o meu amigo me disse que eu era um garoto com alma de artista…”

B - ( ) “Eu fiquei olhando pra cara dele sem entender.”

C - ( ) “Me deu uma vontade danada de ir lá em cima dizer…”

D - ( ) “Saquei o que você me disse naquele dia!”

E - ( ) “Nem era só porque eu acho legal viver ouvindo que horas são.”

18.ª QUESTÃO

Para o narrador do Texto V, o fato de ele ouvir as batidas do relógio a cada hora e meia hora na casa do amigo, representava A - ( ) usufruir de uma linda melodia.

B - ( ) uma bateção enjoada.

C - ( ) a presença e existência de uma pessoa querida.

D - ( ) um alerta para não se atrasar para nenhum compromisso.

E - ( ) a possibilidade de ver a irmã irritada.

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19.ª QUESTÃO

Identifique o único conectivo que estabeleceria a relação de causa, unindo as orações.

A - ( ) como B - ( ) se C - ( ) mal D - ( ) porém E - ( ) pois

20.ª QUESTÃO

A repetição do verbo olhar, no trecho acima, só não reforça a ideia de que o álbum foi olhado A - ( ) repetidas vezes.

B - ( ) muitas vezes.

C - ( ) inúmeras vezes.

D - ( ) várias vezes.

E - ( ) raras vezes.

TEXTO VI

AMIGO

(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Você meu amigo de fé, meu irmão camarada Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas Cabeça de homem mas o coração de menino

Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro O seu coração é uma casa de portas abertas

Amigo você é o mais certo das horas incertas Às vezes em certos momentos difíceis da vida Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída A sua palavra de força, de fé e de carinho

Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho Você meu amigo de fé, meu irmão camarada Sorriso e abraço festivo da minha chegada Você que me diz as verdades com frases abertas Amigo você é o mais certo das horas incertas Não preciso nem dizer

Tudo isso que eu lhe digo Mas é muito bom saber Que você é meu amigo

“Só que não deu pra falar com meu amigo pintor; ele morreu.” (l. 18)

“Olhei, olhei, toca a olhar.” (l. 14)

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20 Copyright © 1977

Amigo/ECRA. www.globo.com

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21.ª QUESTÃO

Neste verso, o adjetivo destacado está flexionado no grau A - ( ) comparativo de superioridade.

B - ( ) superlativo absoluto analítico.

C - ( ) superlativo relativo de superioridade.

D - ( ) superlativo relativo de inferioridade.

E - ( ) comparativo de igualdade.

22.ª QUESTÃO

Assinale o verso em que o eu lírico emprega as palavras em sentido conotativo.

A - ( ) “Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas”

B - ( ) “Aquele que está ao meu lado em qualquer caminhada”

C - ( ) “O seu coração é uma casa de portas”

D - ( ) “Às vezes em certos momentos difíceis da vida”

E - ( ) “Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho”

23.ª QUESTÃO

Analisando a poesia, não é certo dizer que o eu lírico

A - ( ) em momentos difíceis, recebe palavras de carinho e apoio do amigo.

B - ( ) considera seu amigo um guerreiro, por enfrentar e vencer lutas do dia a dia.

C - ( ) sente-se confortável por ter um amigo.

D - ( ) lamenta que seu amigo, ao tornar-se um adulto, tenha perdido a sensibilidade de uma criança.

E - ( ) ouve as verdades ditas, abertamente, pelo amigo.

Após a leitura do Texto VI, realize o que foi pedido.

“Amigo você é o mais certo das horas incertas.” (verso 16)

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TEXTO VII

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24.ª QUESTÃO

Leia as afirmativas sobre o Texto VII e, em seguida, marque a resposta certa.

I - O texto apresenta ocorrência de linguagem verbal e não verbal.

II - O protagonista utiliza ironia, quando diz que, na Lua, teria mais chances de conseguir amigos do que na cidade.

III - O protagonista precisou escrever uma carta a fim de atrair algum tipo de companhia.

IV - Por ser um local bastante movimentado, a cidade propicia a facilidade de se conquistar amizades.

V - Na cidade, o protagonista sente-se tão solitário e angustiado quanto uma pessoa que vai parar acidentalmente em uma ilha deserta.

A - ( ) Apenas a afirmativa IV é falsa.

B - ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.

C - ( ) Todas as afirmativas são falsas.

D - ( ) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

E - ( ) São falsas as afirmativas III e V.

25.ª QUESTÃO

Observando a sequência de quadrinhos, as expressões faciais do protagonista só não transmitiram

A - ( ) aborrecimento.

B - ( ) euforia.

C - ( ) desapontamento.

D - ( ) desânimo.

E - ( ) tédio.

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Nome: _______________________________________________________________ Turma: _________

• FOLHA DE REDAÇÃO •

Visto

Leia as frases a seguir.

O BOM AMIGO É AQUELE QUE…

Agora, escreva uma carta, de 15 a 25 linhas, a um amigo ou amiga, contando algo muito bom ou ruim que tenha acontecido a você. Aproveite para falar o quanto é importante a amizade de vocês e o que significa amizade para você.

Não se esqueça das partes que compõem uma carta. Lembre-se de que ela deverá ser assinada com um nome diferente do seu.

A amizade é uma virtude extremamente necessária à vida. Concorda?

“… nunca fala mentira para o amigo.”

Diego Cristiano Ponço, 12.

“… é sempre sincero e defende a gente nas brigas com os outros meninos.”

Cristiano Rosa, 13.

“… confia na gente e tem respeito.”

Bruno Rego Salome, 10.

“… a gente pode dormir na casa dele.”

Isadora A. Cezar Ribeiro, 12.

“… gosta de conversar, brincar e estudar junto.”

Renato Bruno Zala, 10.

“… é como um irmão.”

João Alberto Bachur, 7.

“… não deixa a gente ‘na mão’ e sempre tenta manter o contato.”

Rafael Tello, 11.

“… ajuda sempre que a gente precisa de ajuda.”

Lígia Walter Moura, 11.

“… sabe guardar e trocar segredos.”

Isadora A. Cezar Ribeiro, 12.

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Comentário do(a) Professor(a) Corretor(a):

Nome: _______________________________________________________________ Turma: _________

• FOLHA DE REDAÇÃO •

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Referências

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