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Orientações Consultoria de Segmentos

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Restituição de ICMS ST em MG de produtos Excluídos da Lista do Convênio 146-15

25/08/2020

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Este documento é propriedade da TOTVS. Todos os direitos reservados © Orientações Consultoria de Segmentos – PSCONSEG-569 – Restituição de ICMS ST MG de produtos Excluídos da Lista do Convênio 146/15

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1 Questão 2

2 Normas Apresentadas pelo Cliente 2

3 Análise da Consultoria 7

3.1 Layout dos registros 88 do Sintegra 14

4 Conclusão 25

5 Informações Complementares 26

6 Referências 30

7 Histórico de alterações 31

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1 Questão

A empresa, uma distribuidora de produtos farmacêuticos, estabelecida no Estado de Minas Gerais, solicita apoio na geração dos registros 88TITNF e 88STES, já que adquiriu produtos com incidência de ICMS retido por Substituição Tributária, fora da sua Unidade Federativa e alguns destes produtos foram excluídos desta sistemática com a vigência do convênio 146/15.

Estes produtos estavam em seu estoque após 01/01/16, (data pela qual passou a vigorar o referido convênio), e de acordo com o cliente, usuário da linha de produtos Microsiga-Protheus, a distribuidora possui direito à restituição de ICMS ST, e para isto precisa entregar os registros 88TITNF e 88STES obrigatoriamente.

2 Normas Apresentadas pelo Cliente

O cliente apresenta como embasamento legal ao seu entendimento as seguintes normas:

RESOLUÇÃO Nº 4.855, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 (MG de 30/12/2015)

Dispõe sobre a apuração do estoque e do respectivo imposto, em decorrência da inclusão ou exclusão de mercadorias no regime de substituição tributária e de situações a elas correlatas.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o § 1º do art. 93 da Constituição Estadual e considerando o disposto no art. 46, § 7º, da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, RESOLVE:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Resolução disciplina a apuração do estoque de mercadorias e do respectivo imposto, em decorrência da inclusão ou da exclusão das mesmas no regime de substituição tributária, para os fins de pagamento ou de restituição.

Parágrafo único. O disposto nesta Resolução aplica-se, também, nas hipóteses de:

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I - aumento ou redução da carga tributária após a retenção, apuração ou pagamento do imposto devido a título de substituição tributária;

II - concessão ou de cassação, revogação, não renovação ou qualquer outra circunstância que interrompa a vigência de regime especial de tributação de atribuição da responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pelas saídas subsequentes.

A resolução apresentada, altera os dispositivos do Anexo XV do Regulamento de ICMS do Estado de Minas Gerais, introduzindo as regras para a restituição dos valores de ICMS retido por Substituição Tributária, por contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional, pelo regime normal de apuração e por um regime especial.

Anexo XV do RICMS de MG

CAPÍTULO V

DA RESTITUIÇÃO EM VIRTUDE DA EXCLUSÃO DE MERCADORIA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 23. O contribuinte que possuir em seu estabelecimento mercadorias cujas operações deixaram de ser alcançadas pelo regime de substituição tributária será restituído do ICMS que incidiu sobre operações com a mercadoria, a título de operação própria ou por substituição tributária.

§ 1º O valor a ser restituído corresponderá:

I - ao valor do imposto destacado a título de operação própria e ao valor retido por substituição tributária, no caso em que o contribuinte tenha adquirido a mercadoria diretamente daquele que efetuou a retenção;

II - ao valor do imposto destacado a título de operação própria e ao valor recolhido a título de substituição tributária, no caso em que o contribuinte tenha apurado o imposto devido por ocasião da entrada da mercadoria em território mineiro ou no estabelecimento;

III - ao valor do imposto que incidiu nas operações com a mercadoria, informado na nota fiscal, no caso em que o contribuinte tenha adquirido a mercadoria de contribuinte substituído ou de contribuinte que tenha apurado o imposto devido a título de substituição tributária por ocasião da entrada da mercadoria em território mineiro ou no estabelecimento.

§ 2º Não sendo possível estabelecer correspondência entre a mercadoria em estoque e seu respectivo recebimento, a restituição será efetuada com base no valor do imposto retido, recolhido ou informado, conforme o caso, correspondente às últimas entradas anteriores à mudança do regime de tributação, até a quantidade informada no inventário.

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§ 3º Será restituído, também, o valor do imposto decorrente de redução de carga tributária relativamente às mercadorias em estoque no dia anterior à vigência da redução.

§ 4º Os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional terão direito apenas à restituição do imposto devido a título de substituição tributária correspondente à parcela do fato gerador presumido que não se realizou.

§ 5º O regime de recolhimento a ser observado para fins de restituição é o do dia de início da exclusão do regime de substituição tributária ou da redução da carga tributária da mercadoria.

§ 6º Na hipótese de concessão de regime especial de tributação de atribuição da responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pelas saídas subsequentes, o contribuinte deverá, para fins de restituição, observar o disposto no art. 25.

(1) § 7° Para os efeitos do disposto neste artigo, também se considera em estoque a mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha ocorrido até o dia anterior àquele em que tenha deixado de ser alcançada pelo regime de substituição tributária, e cuja entrada no estabelecimento destinatário tenha ocorrido com a retenção ou recolhimento do imposto a título de substituição tributária.

Art. 24. O imposto será restituído:

I - para os contribuintes que adotam o regime normal de apuração do ICMS:

a) mediante creditamento na escrita fiscal do contribuinte, na hipótese de exclusão de mercadoria do regime de substituição tributária;

b) na forma prevista no Anexo XV do RICMS, na hipótese de redução de carga tributária após a retenção, apuração ou pagamento do imposto devido a título de substituição tributária;

II - para as microempresas ou empresas de pequeno porte, mediante compensação com o valor o ICMS devido em cada mês.

§ 1º Para a restituição de que trata o inciso II do caput, o contribuinte deverá:

I - preencher no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), o campo destinado a informar a parcela de receita do ICMS com isenção no quadro “Exigibilidade suspensa, Imunidade, Isenção/Redução, Lançamento de Ofício” da atividade

“Revenda de Mercadorias Exceto para o Exterior”, com valor suficiente

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para a compensação do ICMS devido no mês, limitado ao valor a ser restituído;

II - caso o valor total a ser restituído seja superior ao montante de ICMS devido no mês, o saldo remanescente será utilizado nos meses subsequentes, observado o disposto no inciso I deste parágrafo.

Art. 25. O estabelecimento do contribuinte que obteve o regime especial de tributação de atribuição da responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pelas saídas subsequentes poderá se apropriar integralmente na EFD, observado o disposto na legislação relativamente ao creditamento do imposto, dos valores do ICMS corretamente destacados nas notas fiscais de aquisição das mercadorias sujeitas à substituição tributária, bem como dos valores calculados mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercado- ria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma do art. 14 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS, limitado ao valor do ICMS cobrado nas operações anteriores e corretamente informado na nota fiscal de entrada, nos termos do art. 37 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS, sem prejuízo ao disposto no § 4º.

§ 1º Para fins do disposto no caput, o estabelecimento detentor do regime deverá promover:

I - o lançamento do ICMS corretamente destacado nas notas fiscais de aquisição, no campo 07 do registro C190 da EFD;

II - o lançamento do valor do ICMS calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma prevista no art. 14 da parte 1 do Anexo XV do RICMS, no campo 07 do registro C197 da EFD, utilizando no campo 02 o código de ajuste por documento fiscal MG10000022.

§ 2º Para fins do disposto no inciso II do § 1º, a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma prevista no art. 14 da parte 1 do Anexo XV do RICMS será limitada à importância sobre a qual incidiu o imposto, que corresponderá ao valor que serviu de base de cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária.

§ 3º O disposto no caput deste artigo não se aplica ao valor do ICMS corretamente destacado nas notas fiscais de aquisição, bem como aos valores calculados mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma do art. 14 da Parte 1 do

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Anexo XV do RICMS, nas operações com mercadorias não abrangidas pelo regime.

§ 4º Na hipótese de entrada de mercadorias que sejam alcançadas por redução de base de cálculo ou decorrentes de operações interestaduais, cujos remetentes estejam beneficiados com incentivos fiscais concedidos em desacordo com a legislação de regência do imposto, o valor do imposto relativo à aquisição ou recebimento da mercadoria deverá ser calculado com as limitações previstas no RICMS ou em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda.

Art. 26. O contribuinte que adotar o regime normal de apuração do ICMS, para os efeitos de restituição, deverá:

I - entregar à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito arquivo eletrônico ou demonstrativo, observado o disposto nos arts. 25 e 26 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS;

II - transmitir o arquivo digital que deverá conter os dados relativos à Escrituração Fiscal Digital (EFD), se obrigatória, dos registros do Bloco H, incluindo o registro H005, utilizando no campo 04 o motivo 02 “Na mudança da forma de tributação da mercadoria (ICMS)”, bem como o registro H010 e o registro H020;

III - emitir, após verificação das informações pela Delegacia Fiscal, Nota Fiscal, para aposição de visto, contendo as seguintes indicações:

a) como destinatário, o próprio emitente;

b) como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

c) como CFOP, o código 1.603;

d) no campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art. 26 da Resolução nº 4855/2015”.

e) no campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser creditado;

§ 1º Na emissão de NF-e deverá ser preenchida como finalidade de emissão “3 - NF-e de ajuste”, conforme Manual de Orientação do Contribuinte, disponibilizado no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica.

§ 2º A Nota Fiscal emitida na forma do inciso III do caput será escriturada, no período de apuração de sua emissão, nos registros C100 e filhos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), no campo 06, com o código de situação 08, devendo o contribuinte inclusive apresentar o registro C195 correspondente a observação ““Nota Fiscal - art. 26 da Resolução nº 4855/2015” e lançar um ajuste de documento referente a “Outro Créditos” com o código MG10000013 no registro C197, campo 2, e o valor do ICMS creditado, no campo 7.

§ 3º O valor do ICMS a ser creditado será lançado no campo 70 do quadro “Outros Créditos” da DAPI 1.

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Art. 27. O contribuinte optante pelo Simples Nacional, para os efeitos de restituição, deverá:

I - entregar à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito arquivo eletrônico ou demonstrativo, observado o disposto nos arts. 25 e 26 da Parte1 do Anexo XV do RICMS;

II - entregar à Delegacia Fiscal o Resumo do Demonstrativo de Apuração do Estoque de Mercadorias e do Imposto Devido a Título de Substituição Tributária, impresso a partir do programa a que se refere o art. 17;

III - emitir, após verificação das informações pela Delegacia Fiscal, Nota Fiscal, para aposição de visto, contendo as seguintes indicações:

a) como destinatário, o próprio emitente;

b) como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

c) como CFOP, o código 1.603;

d) no campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art. 26 da Resolução nº 4855/2015”.

e) no campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser restituído;

Art. 28.Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de seu protocolo, o contribuinte poderá se restituir do valor objeto do pedido.

Art. 29.O disposto no artigo anterior bem como o visto no documento fiscal emitido para fins de restituição do imposto não implicam reconhecimento da legitimidade dos créditos nem homologam os lançamentos efetuados pelo contribuinte.

3 Análise da Consultoria

É preciso avaliarmos algumas considerações e esclarecermos alguns conceitos sobre a restituição do ICMS retido por substituição tributária, antes de disponibilizarmos uma orientação sobre o assunto:

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 O que é a restituição do ICMS retido por substituição tributária?

A substituição tributária em regra geral, prevê a restituição do ICMS pago por antecipação nas hipóteses em que o fato gerador presumido não acontece, ou seja, quando a saída subsequente que deveria ocorrer e que ensejou a retenção não acontece. O fato gerador não realizado se caracteriza pela não ocorrência de uma operação posterior por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilização ou consumo de mercadoria, salvo disposição em contrário previsto em legislação específica estadual. Na ocorrência de qualquer destas situações, cada Estado estabelece as normas que aplicará para restituir o imposto aos contribuintes que o recolheram antecipadamente.

No início e no término do regime de substituição tributária, é necessário que os contribuintes substituídos atacadistas/distribuidores/varejistas), ou seja, aqueles que recebem as mercadorias com o ICMS retido, ou os que fazem pagamento pela entrada, enquadrados ou não no Simples Nacional, devem levantar os estoques dos produtos que irão entrar no regime ou que dele sairão.

O estoque que é levantado no final do expediente do dia anterior ao término do regime de substituição tributária tem como finalidade determinar o ICMS que o detentor deste estoque tem para aproveitar como crédito, pois, a partir dali, tributará as saídas de tais produtos. Isto porque, o estoque que ele possui ao final deste último dia já teve seu ICMS pago por substituição tributária. Este procedimento evita que a mercadoria seja tributada novamente.

 Quem tem direito a esta restituição?

As operações sujeitas à substituição tributária normalmente não geram crédito para o adquirente, pois a suposição é de que este fará suas vendas posteriores utilizando a mesma forma de tributação, ou seja, considerando que o ICMS devido em toda a cadeia de comercialização do produto já foi recolhido. Assim, as situações em que uma operação sujeita à substituição tributária pode gerar crédito do ICMS para o adquirente são aquelas nas quais o adquirente realizará posteriores operações com tributação normal, ou seja, sem aplicação da substituição tributária, quebrando a cadeia de tributação iniciada com a retenção.

Desta forma, o estabelecimento que receber mercadoria sujeita a substituição tributária pode ser restituído do valor do imposto pago, se ocorrer uma das seguintes situações:

1) Saída para estabelecimento de contribuinte situado em outra unidade da Federação;

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2) Saída amparada por isenção ou não-incidência;

3) Perecimento, furto, roubo ou qualquer outro tipo de perda.

Tem direito a restituição deste imposto as empresas que:

 Optaram pelo regime de normal de apuração

 Optaram pelo regime do Simples Nacional

 Optaram pelo regime Especial

 Como o contribuinte poderá se restituir do valor do ICMS retido por Substituição Tributária?

No Estado de Minas Gerais o contribuinte poderá se restituir do valor pago de ICMS ST da seguinte forma:

o Ressarcimento junto a sujeito passivo por substituição inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado;

Art. 27. Na hipótese de restituição mediante ressarcimento junto a sujeito passivo por substituição, o contribuinte emitirá nota fiscal tendo aquele como destinatário e a apresentará à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito para autorização de ressarcimento, que será exarada na própria nota fiscal, ou no respectivo DANFE.

§ 1º A nota fiscal de que trata o caput conterá, nos campos próprios, as seguintes indicações, vedada qualquer indicação no campo destinado ao destaque do imposto:

I - nome, endereço e números de inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e no CNPJ do sujeito passivo por substituição;

II - como natureza da operação: “Ressarcimento de ICMS”;

III - no campo Informações Complementares da nota fiscal:

a) o valor do imposto objeto de ressarcimento;

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b) a expressão: “Ressarcimento de ICMS/ST - art. 27 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS”. (570) § 2º O documento fiscal de que trata este artigo, após a autorização de ressarcimento, será escriturado:

I - pelo emitente, no livro Registro de Saídas, nas colunas Documentos Fiscais e Observações, fazendo constar nesta a seguinte expressão:

“Ressarcimento de ICMS/ST”;

II - pelo destinatário, no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), em folha destinada à apuração do imposto por substituição tributária devido a este Estado, no quadro Outros Créditos ou Imposto Creditado, lançando no campo Observações a expressão: “Crédito por Ressarcimento de ICMS/ST no valor de R$ (indicação do valor)”.

o

Art. 28. Na hipótese de restituição mediante abatimento de imposto devido pelo contribuinte a título de substituição tributária, o contribuinte emitirá nota fiscal em seu próprio nome e a apresentará à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito para autorização de restituição, que será exarada na própria nota fiscal.

§ 1º A nota fiscal de que trata o caput deverá conter, nos campos próprios, as seguintes indicações, vedada qualquer indicação no campo destinado ao destaque do imposto: (570) I - como natureza da operação: “Restituição de ICMS/ST”; (570) II - no campo Informações Complementares da nota fiscal:

a) o valor do imposto objeto de restituição;

b) a expressão: “Restituição de ICMS/ST- art. 28 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS”.

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§ 2º O documento fiscal de que trata este artigo, após a autorização de restituição, será escriturado pelo emitente, no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), em folha destinada à apuração do imposto por substituição tributária devido a este Estado, no quadro Outros Créditos, lançando no campo Observações a expressão: “Crédito por restituição de ICMS/ST no valor de R$ (indicação do valor)”.

Creditamento na escrita fiscal do contribuinte.

Art. 29 - Na hipótese de restituição mediante creditamento na escrita fiscal, o contribuinte emitirá nota fiscal em seu próprio nome e a apresentará à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito para autorização de restituição, que será exarada na própria nota fiscal, ou no respectivo DANFE.

§ 1º A nota fiscal de que trata o caput deverá conter, nos campos próprios, as seguintes indicações, vedada qualquer indicação no campo destinado ao destaque do imposto:

I - como natureza da operação: “Restituição de ICMS/ST”;

II - no campo Informações Complementares da nota fiscal:

a) o valor do imposto objeto de restituição;

b) a expressão: “Restituição de ICMS/ST - art. 29 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS”.

§ 2º O documento fiscal de que trata este artigo, após a autorização de restituição, será escriturado pelo emitente, no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), em folha destinada à apuração do imposto devido por suas próprias operações ou prestações, no quadro Outros Créditos, lançando no campo Observações a expressão: “Crédito por Restituição de ICMS/ST no valor de R$ (indicação do valor)”.

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 Quais os requisitos para o contribuinte solicitar a restituição ao ente tributário?

Para que o contribuinte possa solicitar a restituição do ICMS retido por Substituição Tributária, deverá apresentar no posto da Sefaz ao qual esteja vinculado, os seguintes documentos:

o Requerimento de Restituição de Tributos - formulário modelo 06.01.01, preenchido e assinado de acordo com documento de identidade ou com firma reconhecida (em 02 vias);

o Originais das notas fiscais preenchidas, conforme o caso, nos termos dos Artigos 27, 28 ou 29, todos do Anexo XV RICMS/02. Deve ser emitida uma nota fiscal para cada período de referência;

o Planilha Resumo do Pedido de Restituição de ICMS/ST, em arquivo eletrônico e de forma impressa conforme modelo disponibilizado pela SEF-MG (obrigatória para contribuintes que não emitem documentos fiscais por processamento eletrônico de dados);

o Planilha Resumo Geral por Produto, em arquivo eletrônico e de forma impressa conforme modelo disponibilizado pela SEF-MG (obrigatória para contribuintes que emitem documentos fiscais por processamento eletrônico de dados);

o Planilha de Notas Fiscais de Saídas Restituíveis, que justificam a solicitação de restituição, em arquivo eletrônico e de forma impressa conforme modelo disponibilizado pela SEF-MG;

o Comprovante de entrega do (s) arquivo (s) eletrônico (s) contendo os registros obrigatórios previstos no anexo VII do RICMS/02, inclusive os tipos 88STES e 88STITNF;

o Outros documentos que justifiquem a solicitação de restituição;

o Nos casos de ST firmada por meio de protocolo ou convênio, cópia da GNRE relativa ao imposto retido em favor da UF destinatária (se a mercadoria tiver saída para estabelecimento de contribuinte situado em outro Estado);

o Declaração de Exportação averbada, quando for o caso (para saídas de mercadorias isentas ou com não incidência);

o Boletim de Ocorrência, em se tratando de roubo ou sinistro (perecimento, furto, roubo ou perda);

o Laudo de Perícia/Bombeiro, em se tratando de incêndio, enchente e desmoronamento (perecimento, furto, roubo ou perda);

o Laudo da Vigilância Sanitária, no caso de deterioração de alimentos/bebidas, medicamentos ou ração (perecimento, furto, roubo ou perda);

o Laudo da Seguradora (perecimento, furto, roubo ou perda);

De acordo com o Secretaria da Fazenda do Estado de MG, esclarece em seu Perguntas e Respostas a obrigatoriedade de geração dos registros 88TITNF e 88STES, da obrigação acessória SINTEGRA:

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“Registro obrigatório para efeitos de restituição do ICMS devido a título de substituição tributária (ICMS ST) relativamente a fato gerador que não se realizou. Será gerado pelo contribuinte que faça jus à restituição de ICMS ST e deverá compor o arquivo eletrônico com a totalidade das operações e prestações, transmitido mensalmente. O Registro Tipo 88STES será gerado somente para o produto objeto de operação que ensejar pedido de restituição do ICMS ST. Deve ser gerado pelo menos um registro para cada tipo de produto constante do estoque, codificando de acordo com o sistema de controle de estoque/emissão de nota fiscal utilizado pelo contribuinte. Será gerado um registro 88TITNF para cada item da nota fiscal relativa à entrada do produto cuja operação de saída ensejar pedido de restituição do ICMS ST. Caso haja estoque anterior do item, informar este registro para as últimas entradas ocorridas anteriormente à data do estoque inicial, até a quantidade informada”.

Art. 25. Para os efeitos de restituição, o contribuinte entregará arquivo eletrônico contendo os registros “10”, “11”, “88STES”,

“88STITNF” e “90”, observado o disposto na Parte 2 do Anexo VII.

Art. 26. Em substituição à obrigação de que trata o artigo anterior, a critério do titular da Delegacia Fiscal, o contribuinte apresentará demonstrativo contendo as seguintes informações relativas à mercadoria cujo fato gerador presumido não se realizou:

I - discriminação;

II - número e data de emissão da nota fiscal de recebimento;

III - razão social e números de inscrição estadual e no CNPJ do fornecedor;

IV - quantidade da mercadoria constante da nota fiscal de recebimento; (902) V - valor unitário e valor total do ICMS relativo à operação própria do remetente;

VI - valor unitário e valor total do ICMS retido ou apurado a título de substituição tributária e valor unitário informado a título de reembolso;

VII - nas hipóteses dos incisos I e II do caput do art. 23 desta Parte:

a) número e data da nota fiscal que acobertou a operação de saída;

b) razão social e números de inscrição estadual e no CNPJ do destinatário, ou o número de inscrição no CPF, se for o caso;

c) unidade da Federação destinatária;

d) quantidade;

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e) valor do ICMS retido para a unidade da Federação de destino ou o valor do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida na unidade federada de destino e a alíquota interestadual, se for o caso;

VIII - motivo do pedido de restituição

Parágrafo único. As informações de que trata o caput poderão ser exigidas em arquivo eletrônico.

O regulamento de ICMS do Estado também prevê que, a cargo da Delegacia Fiscal, os registros 88STES e 88TITNF, poderão ser substituídos por um demonstrativo contendo as informações estabelecidas no artigo 26, podendo ainda estas informações serem exigidas em arquivo eletrônico.

3.1 Layout dos registros 88 do Sintegra

25D - REGISTRO “88STES” - Informações Referentes a Estoque de Produtos Sujeitos ao Regime de Substituição Tributária

 25D.1 - OBSERVAÇÕES:

 25D.1.1 - Registro obrigatório para efeitos de restituição do ICMS devido a título de substituição tributária (ICMS ST) relativamente a fato gerador que não se realizou. Será gerado pelo contribuinte que faça jus à restituição de ICMS ST e deverá compor o arquivo eletrônico com a totalidade das operações e prestações, transmitido mensalmente;

 25D.1.2 - O registro será gerado somente para o produto objeto de operação que ensejar pedido de restituição do ICMS ST. Deve ser gerado pelo menos um registro para cada tipo de produto constante do estoque, codificando de acordo com o sistema de controle de estoque/emissão de nota fiscal utilizado pelo contribuinte;

 25D.1.3 - Campo 4 - Informar a data do último dia do mês anterior ao período a que se refere a restituição;

 25D.1.4 - Campo 5 - Informar a codificação utilizada no sistema de controle de estoque/emissão de nota fiscal do contribuinte;

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 25D.1.5 - Campo 6 - Informar a quantidade do produto em estoque no último dia do mês anterior ao período a que se refere a restituição, utilizando a unidade de medida de comercialização constante da tabela de produtos/serviços, conforme registro tipo 75;

25D.1.6 - Campo 7 - Preencher com o valor do ICMS ST, limitado ao valor do reembolso de subsituição tributária, referente ao produto em estoque, assim considerado o valor unitário do ICMS ST, por produto, multiplicado pela respectiva quantidade. Apurar o valor do ICMS ST correspondente às últimas entradas anteriores à data do estoque indicada no campo 4, até a quantidade informada;

25D.1.7 - Campo 8 - Preencher com o valor do ICMS da operação própria relativo à aquisição do produto em estoque, a que se refere o subitem anterior. Apurar o valor do ICMS operação própria correspondente às últimas entradas anteriores à data do estoque indicada no campo 4, até a quantidade informada.

 25E.1 - OBSERVAÇÕES:

 25E.1.1 - Registro obrigatório para efeitos de restituição do ICMS devido a título de substituição tributária (ICMS ST) relativamente a fato gerador que não se realizou. Será gerado pelo contribuinte que faça jus à restituição de ICMS ST e deverá compor o arquivo eletrônico com a totalidade das operações e prestações, transmitido mensalmente;

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25E.1.2 - Será gerado um registro para cada item da nota fiscal relativa à entrada do produto cuja operação de saída ensejar pedido de restituição do ICMS ST. Caso haja estoque anterior do item, informar este registro para as últimas entradas ocorridas anteriormente à data do estoque inicial, até a quantidade informada;

 25E.1.3 - Informar todas as entradas do produto do período em que ocorrer a operação que der direito à restituição do ICMS ST;

 25E.1.4 - Campo 4 - Preencher com código constante da tabela de modelos de documentos fiscais, conforme subitem 3.3.1;

 25E.1.5 - Campo 5 - Valem as observações do subitem 10.1.9;

 25E.1.6 - Campo 7 - Informar o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP);

 25E.1.7 - Campo 8 - Preencher com o Código da Situação Tributária do produto, conforme estabelecido na Parte 3 do Anexo V;

 25E.1.8 - Campo 9 - Indicar a posição seqüencial de cada produto na nota fiscal;

 25E.1.9 - Campo 10 - Informar a data efetiva da entrada física da mercadoria no estabelecimento destinatário;

 25E.1.10 - Campo 11 - Informar a codificação utilizada no sistema de controle de estoque/emissão de nota fiscal do contribuinte, listando esta codificação e os demais dados do produto/mercadoria através do registro tipo 75. Se o contribuinte não utilizar codificação própria e empregar o código EAN-13 ou equivalente, informar esta codificação;

 25E.1.11 - Campo 12 - Informar a quantidade do produto utilizando a unidade de medida constante da tabela de produtos/serviços, informada no registro tipo 75; será utilizada a unidade de medida constante da nota fiscal que lhe deu origem;

 25E.1.12 - Campo 13 - Preencher com o valor bruto do produto, assim considerado o valor unitário multiplicado pela quantidade;

 25E.1.13 - Campo 14 - Será preenchido com o valor de desconto concedido para o item da nota fiscal; utilizar o critério de rateio proporcional, quando se tratar de desconto generalizado sobre o total da nota fiscal;

 25E.1.14 - Campo 15 - Informar o valor da base de cálculo do ICMS referente à operação própria relativa à entrada do produto, assim considerado o valor unitário multiplicado pela quantidade. Para obtenção da base de cálculo do ICMS, havendo despesas acessórias e existindo mais de um produto, o valor total das despesas acessórias será distribuído proporcionalmente ao valor de cada produto, e a base de cálculo será o somatório entre o valor do produto e o valor do rateio;

 25E.1.15 - Campo 16 - Informar o valor da base de cálculo do ICMS ST, assim considerado o valor unitário multiplicado por quantidade. Para obtenção da base de cálculo do ICMS ST deverão ser incluídos os valores de todas as despesas necessárias para a colocação do produto no estabelecimento destinatário, acrescido do IPI, quando for o caso;

 25E.1.16 - Campo 17 - Informar a alíquota interna do produto a ser aplicada na apuração do ICMS ST;

 25E.1.17 - Campo 18 - Informar a alíquota do ICMS incidente na operação própria (nota fiscal de entrada);

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 25E.1.18 - Campo 19 - Informar o valor do IPI (valor unitário multiplicado por quantidade), se houver, destacado no documento fiscal (valor total por produto).

Após analisarmos todas as normas que envolvem a questão, sobre o tratamento da restituição do ICMS retido por substituição tributária, verificamos que nenhuma norma indica qual é o cálculo a ser realizado para informar o valor deste imposto no registro 88TITNF ou 88STES, relativo as entradas sem que se tenha ocorrido a comercialização do produto no período e tendo este, posteriormente sido excluído da sistemática de substituição tributária, uma vez que para a obtenção do valor é necessário realizar uma média ponderada, na qual cada entrada deverá corresponder quantitativamente a alguma saída efetiva, da seguinte forma:

Data Dcto Entrada Saída Saldo

Qtde Valor Unitário Qtde Valor Unitário Qtde Valor Unitário

15/01 1 100 150,00 1,50 100 150,00 1,50

25/02 2 2 2,00 1,00 102 152,00 1,49

Se for considerada a média ponderada de R$ 1,49, quando multiplicada pela quantidade 102 teremos o mesmo valor do saldo R$ 152,00.

Agora, se considerar a média simples de R$ 1,25 ((1,50 + 1,00) /2 entradas), quando multiplicada pela quantidade 102 teremos apenas R$ 127,50, o que não representa o valor efetivo do ICMS-ST das entradas aqui apresentadas.

Para gerar o registro 88STES é importante observar as orientações do manual. Especificamente para o campo nr. 7 desse registro, o manual pede que:

“1.6 - Campo 7 - Preencher com o valor do ICMS ST, limitado ao valor do reembolso de substituição tributária, referente ao produto em estoque, assim considerado o valor unitário do ICMS ST, por produto, multiplicado pela respectiva quantidade. Apurar o valor do ICMS ST correspondente às últimas entradas anteriores à data do estoque indicada no campo 4, até a quantidade informada”

Observe que para apurar o valor do ICMS-ST devem ser consideradas as últimas entradas anteriores à data informada no campo nr. 4. Isso significa que na geração desse registro se deve buscar as últimas entradas até que a soma das quantidades corresponda àquela quantidade informada no campo nr. 6. Obtendo as entradas, se deve então proceder a apuração do ICMS-ST unitário, com base na média ponderada, para depois multiplicar pela quantidade informada no campo nr. 6.

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Essa regra de cálculo pode não chegar ao mesmo valor unitário que se obteria em uma ficha de controle de estoque, pois no cálculo solicitado pelo manual do arquivo se deve considerar somente as últimas entradas, que podem apresentar um ICMS-ST unitário diferente caso fossem consideradas todas as entradas.

Simulamos abaixo uma situação para exemplificar o caso. Tomando como base esta ficha, supondo que a geração do arquivo correspondesse ao período de março/15, no registro 88STES deveria ser informado o saldo em 29/02, que é de 50 unidades.

O valor do ICMS-ST (campo 7), seguindo a regra do manual de geração do arquivo, seria 50 x R$ 1,90 = R$ 95,00. O valor de R$ 1,90 foi encontrado considerando as duas últimas entradas que somadas as suas quantidades apresentam o total de 60 unidades.

Data Dcto Entrada Saída Saldo

Qtde Valor Unitário Qtde Valor Unitário Qtde Valor Unitário

15/01 1 100 150,00 1,50 100 150,00 1,50

20/01 9 60 108,00 1,80 160 258,00 1,61

10/02 2 200 320,00 1,60 360 578,00 1,61

15/02 3 80 96,00 1,20 440 674,00 1,53

20/02 5 40 80,00 2,00 480 754,00 1,57

25/02 6 450 706,50 1,57 30 47,50 1,58

29/02 7 20 34,00 1,70 50 81,50 1,63

Este é um exemplo do cálculo que hoje deve ser considerado para a apresentação do registro 88STES e o modo com o qual, o sistema da linha de produtos Microsiga-Protheus realiza a geração deste registro. A resolução 4855/15, apresentada pelo cliente como embasamento ao seu entendimento, não trata da emissão da obrigação acessória Sintegra e sim da EFD ICMS/IPI, estabelecendo a forma de apresentação dos registros desta obrigação da seguinte forma:

 Para optantes do Simples Nacional:

Optantes do Simples Nacional deverão seguir a determinação do artigo 24 que estabelece:

Art. 24. O imposto será restituído:

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II - para as microempresas ou empresas de pequeno porte, mediante compensação com o valor o ICMS devido em cada mês.

§ 1º Para a restituição de que trata o inciso II do caput, o contribuinte deverá:

I - preencher no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), o campo destinado a informar a parcela de receita do ICMS com isenção no quadro “Exigibilidade suspensa, Imunidade, Isenção/Redução, Lançamento de Ofício” da atividade

“Revenda de Mercadorias Exceto para o Exterior”, com valor suficiente para a compensação do ICMS devido no mês, limitado ao valor a ser restituído;

II - caso o valor total a ser restituído seja superior ao montante de ICMS devido no mês, o saldo remanescente será utilizado nos meses subsequentes, observado o disposto no inciso I deste parágrafo.

Fica obrigado então este contribuinte a:

 Gerar o PGDAS com o valor do ICMS que compensará o valor devido do período, limitado ao valor de restituição.

 Se o valor a restituir for superior ao devido no mês poderá ser utilizado nos períodos subsequentes

 Entregar o Resumo do Demonstrativo de Apuração do Estoque de Mercadorias e do Imposto Devido a Título de Substituição Tributária

 Emitir, após análise do Fisco ao qual esteja vinculado, documento fiscal contendo:

o Como destinatário, o próprio emitente;

o Como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

o Como CFOP, o código 1.603;

o No campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art. 26 da o Resolução nº 4855/2015”.

o No campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser restituído;

 Para optantes de Regime Normal de Apuração

Os optantes do regime normal de apuração do ICMS deverão atender ao disposto no artigo 26 da Resolução 4855/15, que diz:

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CAPÍTULO IV

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

(17) Art. 17. O contribuinte, exceto a microempresa e a empresa de pequeno porte, deverá transmitir à Secretaria de Estado de Fazenda, via internet, até o último dia do segundo mês subsequente ao de início da vigência do novo regime de tributação ou do aumento de carga tributária:

I - arquivo eletrônico contendo o Demonstrativo de Apuração do Estoque de Mercadorias e do Imposto Devido a Título de Substituição Tributária;

II - arquivo eletrônico contendo os registros “10”, “11”,

“88STES”, “88STITNF” e “90”, observado o disposto na Parte 2 do Anexo VII do RICMS.

§ 1º - O arquivo de que trata o inciso I do caput será gerado a partir do programa de computador denominado “Apuração de Estoque, Restituição e Complementação - ST”, disponibilizado no endereço eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda na internet.

§ 2º - A microempresa e a empresa de pequeno porte deverão gerar e manter os arquivos referidos no caput para exibição ao Fisco quando solicitado.

§ 3º - O contribuinte deve gerar um arquivo de que trata o inciso I do caput para cada mudança na forma de tributação (mudança do regime de tributação e aumento da carga tributária), segregando, inclusive, o aumento de carga tributária em razão da implementação do adicional de alíquota para fins do disposto no

§ 1º do art. 82 do ADCT.

[...]

Art. 26. O contribuinte que adotar o regime normal de apuração do ICMS, para os efeitos de restituição, deverá:

I - entregar à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito arquivo eletrônico ou demonstrativo, observado o disposto nos arts. 25 e 26 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS;

II - transmitir o arquivo digital que deverá conter os dados relativos à Escrituração Fiscal Digital (EFD), se obrigatória, dos registros do Bloco H, incluindo o registro H005, utilizando no campo 04 o motivo

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02 “Na mudança da forma de tributação da mercadoria (ICMS) ”, bem como o registro H010 e o registro H020;

III - emitir, após verificação das informações pela Delegacia Fiscal, Nota Fiscal, para aposição de visto, contendo as seguintes indicações:

a) como destinatário, o próprio emitente;

b) como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

c) como CFOP, o código 1.603;

d) no campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art. 26 da Resolução nº 4855/2015”.

e) no campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser creditado;

§ 1º Na emissão de NF-e deverá ser preenchida como finalidade de emissão “3 - NF-e de ajuste”, conforme Manual de Orientação do Contribuinte, disponibilizado no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica.

§ 2º A Nota Fiscal emitida na forma do inciso III do caput será escriturada, no período de apuração de sua emissão, nos registros C100 e filhos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), no campo 06, com o código de situação 08, devendo o contribuinte inclusive apresentar o registro C195 correspondente a observação ““Nota Fiscal - art. 26 da Resolução nº 4855/2015” e lançar um ajuste de documento referente a “Outro Créditos” com o código MG10000013 no registro C197, campo 2, e o valor do ICMS creditado, no campo 7.

§ 3º O valor do ICMS a ser creditado será lançado no campo 70 do quadro “Outros Créditos” da DAPI 1.

Art. 27. O contribuinte optante pelo Simples Nacional, para os efeitos de restituição, deverá:

I - entregar à Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito arquivo eletrônico ou demonstrativo, observado o disposto nos arts. 25 e 26 da Parte1 do Anexo XV do RICMS;

II - entregar à Delegacia Fiscal o Resumo do Demonstrativo de Apuração do Estoque de Mercadorias e do Imposto Devido a Título de

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Substituição Tributária, impresso a partir do programa a que se refere o art. 17;

III - emitir, após verificação das informações pela Delegacia Fiscal, Nota Fiscal, para aposição de visto, contendo as seguintes indicações:

a) como destinatário, o próprio emitente;

b) como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

c) como CFOP, o código 1.603;

d) no campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art. 26 da Resolução nº 4855/2015”.

e) no campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser restituído;

Desta forma, fica estabelecido na norma, que o contribuinte optante do Regime Normal de apuração deverá:

 Entregar a obrigação acessória Sintegra, com os registros “10”, “11”, “88STES”, “88STITNF” e “90”, ou Entregar demonstrativo com as informações das mercadorias, cujo fato gerador do presumido imposto não se realizou

o O demonstrativo poderá ser entregue em formato .csv, .txt ou preenchido diretamente no aplicativo disponibilizado pela Sefaz MG, no linnk:

http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/substituicao_tributaria/apuracao_estoque/

o O layout em txt está disponível no documento disposto na ajuda da ferramenta, no link:

http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/substituicao_tributaria/apuracao_estoque/ajuda_ap uracao_de_estoque_restituicao_e_complementacao_st.pdf

 Transmitir a EFD, contendo as seguintes informações:

o Bloco H - registro H005 - campo 04 o motivo 02 “Na mudança da forma de tributação da mercadoria (ICMS) ”

o Bloco H - registro H010 o Bloco H - registro H020

o Emitir documento fiscal, após análise do posto fiscal ao qual esteja vinculado, contendo:

 Como destinatário, o próprio emitente;

 Como natureza da operação, Restituição de ICMS ST/Estoque;

 Como CFOP, o código 1.603;

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 No campo Informações Complementares a expressão: “Restituição de ICMS/ST/Estoque - art.

26 da Resolução nº 4855/2015”.

 No campo Valor Total da Operação, o valor do ICMS a ser creditado;

 Finalidade de emissão “3 - NF-e de ajuste”

o Escriturar o documento acima na EFD ICMS /IPI da seguinte forma:

 Registros C100 e filhos - campo 06, com o código de situação 08

 Registro C195 - “Nota Fiscal - art. 26 da Resolução nº 4855/2015”

 Registro C197 - campo 2 – “Outro Créditos” código de ajuste MG10000013, e o valor do ICMS creditado, no campo 7

Este valor lançado na EFD como Outros créditos deverá também constar na obrigação acessória denominada DAPI MG, no campo 70 do quadro “Outros Créditos”

 Para optantes de Regime Especial

Optantes de regime especial deverão seguir o determinado no artigo 25 da Resolução 4855/15, que diz:

Art. 25. O estabelecimento do contribuinte que obteve o regime especial de tributação de atribuição da responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pelas saídas subsequentes poderá se apropriar integralmente na EFD, observado o disposto na legislação relativamente ao creditamento do imposto, dos valores do ICMS corretamente destacados nas notas fiscais de aquisição das mercadorias sujeitas à substituição tributária, bem como dos valores calculados mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercado- ria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma do art. 14 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS, limitado ao valor do ICMS cobrado nas operações anteriores e corretamente informado na nota fiscal de entrada, nos termos do art. 37 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS, sem prejuízo ao disposto no § 4º.

§ 1º Para fins do disposto no caput, o estabelecimento detentor do regime deverá promover:

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I - o lançamento do ICMS corretamente destacado nas notas fiscais de aquisição, no campo 07 do registro C190 da EFD;

II - o lançamento do valor do ICMS calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma prevista no art. 14 da parte 1 do Anexo XV do RICMS, no campo 07 do registro C197 da EFD, utilizando no campo 02 o código de ajuste por documento fiscal MG10000022.

§ 2º Para fins do disposto no inciso II do § 1º, a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma prevista no art. 14 da parte 1 do Anexo XV do RICMS será limitada à importância sobre a qual incidiu o imposto, que corresponderá ao valor que serviu de base de cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária.

§ 3º O disposto no caput deste artigo não se aplica ao valor do ICMS corretamente destacado nas notas fiscais de aquisição, bem como aos valores calculados mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente ao valor de entrada da mercadoria, no caso de aquisição junto a contribuinte substituído ou que tenha efetuado o recolhimento do imposto na forma do art. 14 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS, nas operações com mercadorias não abrangidas pelo regime.

§ 4º Na hipótese de entrada de mercadorias que sejam alcançadas por redução de base de cálculo ou decorrentes de operações interestaduais, cujos remetentes estejam beneficiados com incentivos fiscais concedidos em desacordo com a legislação de regência do imposto, o valor do imposto relativo à aquisição ou recebimento da mercadoria deverá ser calculado com as limitações previstas no RICMS ou em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda.

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Sendo assim, o contribuinte que tiver direito a restituição do ICMS retido por substituição tributária deverá realizar:

 Apropriação integral diretamente pela EFD ICMS / IPI

 Lançamento do valor destacada no documento fiscal no campo 07 - VL_ICMS do Registro C190 da EFD.

 Quando a mercadoria for adquirida de contribuinte substituído, lançar o valor do ICMS no campo 07 do registro C197 da EFD, com o código de ajuste por documento fiscal MG10000022, no campo COD_AJ.

4 Conclusão

Analisados os dispositivos acima demonstrados e exemplificados, entendemos que nenhuma das normas apresentadas respondem a seguinte pergunta:

Numa operação onde não foi realizada a venda no período e os produtos adquiridos constam no estoque, na data em que passa a vigorar o Convênio 146/15, como deverá ser realizado o cálculo da média ponderada dos produtos que foram excluídos do regime de substituição tributária? Quais os valores deverão ser informados no registro 88STES?

Somente o que se refere as últimas entradas? A resposta a estes questionamentos se faz primordialmente necessárias, uma vez que não é possível realizar o cálculo da média ponderada sem a saída destas mercadorias, conforme demonstra o nosso exemplo. Para solicitar a restituição do imposto, o contribuinte deverá enviar para o fisco mineiro, os seguintes documentos:

 Arquivo eletrônico contendo os registros “10”, “11”, “88STES”, “88STITNF” e “90”, observado o disposto na Parte 2 do Anexo VII do RICMS.

 A EFD-ICMSIPI, com o Bloco H.

Para a exclusão dos produtos da sistemática da substituição tributária ou alteração de MVA, o contribuinte deverá entregar ao fisco:

 Arquivo eletrônico contendo os registros “10”, “11”, “88STES”, “88STITNF” e “90”, observado o disposto na Parte 2 do Anexo VII do RICMS.

Se houver notificação do delegado fiscal:

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 Arquivo eletrônico contendo o Demonstrativo de Apuração do Estoque de Mercadorias e do Imposto Devido a Título de Substituição Tributária;

Este demonstrativo poderá ser elaborado diretamente pelo contribuinte, no aplicativo disponibilizado pelo fisco mineiro e denominado: Apuração de Estoque, Restituição e Complementação – ST.

Outra alternativa dada pelo fisco ao contribuinte mineiro para enviar o referido Demonstrativo é a possibilidade de importação de arquivos no formato csv ou txt. Como o próprio aplicativo disponibiliza uma opção manual de preenchimento, não há obrigatoriedade de se encaminhar o Demonstrativo nestes outros formatos, que servem apenas para facilitar o envio das informações pelo contribuinte.

5 Informações Complementares

Deve ser observado pelo produto, a forma de cálculo disponível hoje no sistema padrão para a geração do arquivo magnético Sintegra, uma vez que sua alteração implica todos os contribuintes do Estado de MG, optantes pelo Regime Normal de Apuração e com direito a restituição deste imposto.

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 Retorno Fale Conosco da Sefaz de MG.

De: faleconosco@fazenda.mg.gov.br [mailto:faleconosco@fazenda.mg.gov.br]

Enviada em: quinta-feira, 11 de abril de 2016 08:03 Para: Luciana de Freitas

Assunto: 370544 - Atendimento Fale Conosco Senhora Luciana, boa tarde!

Segue esclarecimento da consultoria responsável:

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O arquivo Sintegra deve ser gerado por todos os contribuintes que venham a solicitar restituição de ICMS/ST, em aplicativo próprio ou de terceiros, atendendo ao Art.25 do Anexo XV:

"Art. 25. Para os efeitos de restituição, o contribuinte entregará arquivo eletrônico contendo os registros “10”, “11”, “88STES”, “88STITNF” e “90”, observado o disposto na Parte 2 do Anexo VII".

Assim, mesmo os contribuintes que transmitem a EFD, devem transmitir o arquivo Sintegra com os registros indicados acima, observando o leiaute da Parte 2 do Anexo VII, utilizando o TED, conforme orientação abaixo:

Para transmissão do arquivo eletrônico SINTEGRA, o contribuinte deverá validá-lo utilizando a última versão disponível do Validador SINTEGRA (versão 5.3.0), gerar a mídia e transmitir para a SEF/MG através do aplicativo transmissor TED (4.3.8)

Atenciosamente, FALE CONOSCO - SEF

Diretoria de Gestão do Atendimento ao Público

Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais Tel.: 155 para todo o Estado de Minas Gerais;

(31) 3303-7995 para outros estados e países.

Senhores,

Encaminhei e-mail para o estoque como solicitado, porém minha dúvida não foi sanada.

Conforme orientação deles, reitero que minha dúvida é na montagem do campo 07 do registro 88STES. Como a saída dos produtos sujeitos a ST não existe para o período e os mesmos foram excluídos desta sistemática a partir de 01/01/16 pelo convênio 146/15, não sabemos como informar no Sintegra. Qual o procedimento?

De: estoque [mailto:estoque@fazenda.mg.gov.br]

Enviada em: segunda-feira, 4 de abril de 2016 10:15 Para: Luciana de Freitas; estoque

Assunto: RES: 368243 - Atendimento Fale Conosco Olá Luciana.

Houve um equívoco por parte do fale conosco por ter entendido que a questão se tratava da Resolução 4855/2015, contudo a questão se trata de arquivo SINTEGRA ou SPED.

Favor mencionar no questionamento ao fale conosco que deseja saber como enviar os arquivos SINTEGRA com os registros citados, para os casos de restituição de imposto. Informe que o questionamento se trata de como informar arquivos SINTEGRA e SPED.

Entendemos que se trata também da resolução supra citada, contudo as especificidades de arquivos é analisada em outro setor.

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Desculpe o incômodo, mas não temos a informação neste suporte.

Atenciosamente, Suporte Estoque

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais estoque@fazenda.mg.gov.br

De: Luciana

Enviada em: segunda-feira, 4 de abril de 2016 09:57 Para: estoque

Assunto: ENC: 368243 - Atendimento Fale Conosco Prioridade: Alta

Bom dia,

Gostaria de esclarecimentos para a dúvida abaixo. Entrei em contato com o fale conosco e fui orientada a encaminhar minha dúvida para vocês. Poderiam me auxiliar?

Para os produtos com incidência de ICMS retido por substituição tributária, que não constam da lista anexa ao convênio 146/15, e que em 31/12/15 ainda estavam em estoque, não tendo nenhuma movimentação de saída em janeiro/16, mas que dão ao adquirente o direito ao crédito, como deve este contribuinte gerar os registros 88STES e 88TITNF, já que não será possível calcular pela média ponderada? Que valores deverão ser considerados nos campos destes registros para a restituição do imposto?

Poderia nos exemplificar?

No aguardo.

Qualquer dúvida estou à disposição.

Atenciosamente, Luciana Freitas

Consultoria Tributária de Segmentos

De: faleconosco@fazenda.mg.gov.br [mailto:faleconosco@fazenda.mg.gov.br]

Enviada em: segunda-feira, 4 de abril de 2016 09:51 Para: Luciana

Assunto: 368243 - Atendimento Fale Conosco

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Senhora Luciana, bom dia!

Gentileza enviar mensagem diretamente para o suporte: estoque@fazenda.mg.gov.br Atenciosamente,

FALE CONOSCO - SEF

Diretoria de Gestão do Atendimento ao Público Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais Tel.: 155 para todo o Estado de Minas Gerais;

(31) 3303-7995 para outros estados e países.

ESTA É UMA MENSAGEM AUTOMÁTICA, POR FAVOR, NÃO RESPONDA ESTE E-MAIL.

Contatos futuros

http://formulario.faleconosco.fazenda.mg.gov.br/faleconoscoservico/

Mensagem original Boa tarde,

Para os produtos com incidência de ICMS retido por substituição tributária, que não constam da lista anexa ao convênio 146/15, e que em 31/12/15 ainda estavam em estoque, não tendo nenhuma movimentação de saída em janeiro/16, mas que dão ao adquirente o direito ao crédito, como deve este contribuinte gerar os registros 88STES e 88TITNF, já que não será possível calcular pela média ponderada? Que valores deverão ser considerados nos campos destes registros para a restituição do imposto?

Poderia nos exemplificar?

Observação: Como ambas as consultorias foram inconclusivas, nossa sugestão é a postulação de uma consulta formal no posto fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de MG, ao qual o cliente esteja vinculado para sanar todas as dúvidas referentes a estes registros, independentemente do tratamento que vier a ser realizado pelo sistema utilizado pelo cliente. Isto fará com que se tenha maior segurança no envio correto das informações.

6 Referências

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/substituicao_tributaria/apuracao_estoque/ajuda_apuracao_de_esto que_restituicao_e_complementacao_st.pdf

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/resolucoes/2015/rr4855_2015.html

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 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/substituicao_tributaria/apuracao_estoque/

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms_2002_seco/anexovii2002_3.html

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/ped/duvidas_frequentes/

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/anexoxv2002.pdf

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/sumario2002.html

 http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/substituicao_tributaria/

7 Histórico de alterações

ID Data Versã

o

Descrição Chamado/

Ticket LFA 11/04/2016 1.00 Restituição de ICMS ST em MG de produtos

Excluídos da Lista do Convênio 146-15

TUVIV8

LFA 25/08/2020 2.00 Restituição de ICMS ST em MG de produtos Excluídos da Lista do Convênio 146-15

PSCONSEG- 569

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