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A SAÚDE MENTAL NO SUS A SAÚDE MENTAL NO SUS PSIQUIATRIA

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A SAÚDE MENTAL NO SUS

PSIQUIATRIA

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A SAÚDE MENTAL NO SUS

CONTEÚDO: MATHEUS VIEIRA DE CASTRO

CURADORIA: CAROLINA STOFFEL BARBOSA

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 4

2. AS DIFERENTES MANEIRAS DE SE PENSAR SAÚDE MENTAL ... 5

3. A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA ... 6

4. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS). ... 7

4.1. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ... 7

4.2. Saúde Mental na Atenção Básica ... 8

4.3. Estratégias de Desinstitucionalização ... 9

REFERÊNCIAS ... 11

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente, de acordo com a OMS, o con- ceito de saúde é definido como “um estado de completo bem-estar físico, mental e so- cial e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Entretanto, durante muito tempo pensou-se em saúde de uma outra maneira: uma visão médico-centrada, que se preocupava apenas com o aspecto fí- sico do indivíduo e na busca pela identifi- cação e cura de doenças.

Em 1978, após a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, que ocorreu em Alma Ata e que visou discutir a desigualdade na saúde mundial, foi apre- sentada uma nova forma de se pensar sa- úde. Essa, por sua vez, teve grande in- fluência no nosso país, dez anos depois, na criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Nesse contexto, percebeu-se a necessi- dade de um modelo estratégico simples, econômico e com alta eficácia, principal- mente para lidar com as doenças crônicas, como a HAS, DM, Dislipidemia, Câncer e Demências. Por conta do avanço da medi- cina e do aumento da expectativa de vida, essas doenças passaram a ser cada vez mais prevalentes, alertando sobre a impor- tância de um trabalho de prevenção. Além disso, o investimento em prevenção tende a ser muito mais econômico do que o in- vestimento somente em tratamento.

A partir de então, ganha força o conceito de CUIDADO em saúde. Tal cuidado en- volve a noção de prevenção, promoção, re- abilitação e recuperação. Ademais, ao con- trário da cultura que se perpetuava anteri- ormente na qual o hospital invariavelmente era a porta de entrada para o sistema de saúde, notou-se que o cuidado à saúde acontecia muito melhor fora dos domínios hospitalocêntricos.

Dessa forma, as Unidades Básicas de Sa- úde (UBS), no modelo de Atenção Básica proposto pelo SUS, passaram a ser prefe- rencialmente a porta de entrada para o sis- tema. Através de um atendimento integral e multiprofissional, elas são capazes de atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que seja necessário o encaminhamento para hospitais.

Mais que isso, foi constatado que o cui- dado à saúde acontece melhor quando in- serido em um contexto de territorialidade.

O conceito de território, na Atenção Bá- sica, diz respeito ao espaço onde ocorre o estabelecimento de relações sociais, da vi- vência de problemas de saúde e da intera- ção com as equipes.

Portanto, o cuidado à saúde passa a ser or- ganizado de acordo com cada território, contando com a participação da comuni- dade para o planejamento e execução das estratégias de cuidado, que passam a ser dinâmicas e adaptadas a realidade de cada

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5 equipe de saúde. Ademais, o atendimento

passa a ocorrer o mais próximo possível dos locais em que as pessoas vivem e tra- balham. Tudo isso aumenta o senso de co- munidade e pretende engajar o indivíduo no cuidado próprio e para com o próximo.

Após toda essa contextualização sobre as mudanças na forma de se pensar saúde, vamos falar um pouco mais especifica- mente sobre como foi tratada, durante to- dos esses anos, a questão do cuidado à saúde mental.

2. AS DIFERENTES MANEIRAS DE SE PENSAR SAÚDE

MENTAL

No caso da saúde mental, até em torno dos anos 70, mundialmente, os transtornos mentais eram tratados em um contexto exclusivamente institucional. Os hospícios (ou manicômios), como eram conhecidas as instituições responsáveis pelo asilo dos

“loucos”, historicamente também foi utili- zado como método de punição e isola- mento social de indivíduos indesejados pela sociedade, os considerados “ameaça- dores da ordem”.

Nesse modelo asilar, o uso da violência e a violação de direitos humanos eram co-

muns. Nos manicômios, a maioria dos hos- pedados ficavam algemados e viviam sob condições totalmente desumanas.

Entretanto, a partir da década de 1960, surgiu em todo mundo uma onda de ques- tionamentos em relação ao modelo asilar de se pensar saúde mental. Isso se deve à Franco Basaglia. O psiquiatra italiano revo- lucionou ao aplicar uma nova abordagem no hospital psiquiátrico que dirigia: inves- tiu em uma reinserção territorial e cultural do paciente na comunidade. Essa ação era o extremo oposto das práticas da época, que se apoiavam em vigilância constante dos enclausurados, medicações abusivas, camisas de forças e “choques elétricos”.

Deu-se origem, portanto, a um movimento cultural denominado Reforma Psiquiátrica, pautado principalmente pela luta antima- nicomial. Ademais, buscou-se e ainda busca combater o preconceito e o estigma contra o “louco”. A ideia é de que a socie- dade precisa aprender a se adaptar e con- viver com esses indivíduos e não os excluir ou trata-los como incapazes.

Outrossim, esse movimento vai em con- fluência com as ideias de cuidado em sa- úde, explicitadas anteriormente. Passou- se a entender o transtorno mental como mais uma condição de saúde que deveria ser tratada preferencialmente fora dos do- mínios hospitalocêntricos, e sim dentro de uma lógica territorial.

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3. A REFORMA

PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA

No Brasil, o movimento social pelos direi- tos dos pacientes psiquiátricos teve início, de fato, em 1978, através do MTSM (Mo- vimento dos Trabalhadores em Saúde Mental). Inspirados na experiência italiana, eles adotam, em 1987, o lema “Por uma sociedade sem manicômios”.

Já no âmbito legislativo e normativo, a luta brasileira se iniciou em 1989, quando o de- putado Paulo Delgado dá entrada no Con- gresso Nacional o Projeto de Lei que pro- põe a regulamentação dos direitos da pes- soa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país.

Na década de 90, as primeiras normas fe- derais que regulamentavam a implantação de serviços de atenção diária entravam em vigor. Neste contexto, surgem os primeiros CAPS, NAPS e Hospitais-dias, além de normas com intuito de fiscalizar os hospi- tais psiquiátricos. Entretanto, tais normas não instituíam um método de financia- mento para esses serviços. Até então, a maior parte dos recursos destinados à Sa- úde Mental iam diretamente para os hos- pitais psiquiátricos.

Só no ano de 2001 que foi, enfim, promul- gada, a Lei Federal 10.216, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica. Passa

a consolidar-se o redirecionamento da as- sistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base comunitária.

A partir de então, além da grande expan- são da rede de atenção diária à saúde mental, principalmente com a fundação de novos CAPS, houve o início do processo de desinstitucionalização de indivíduos inter- nados por um grande período. Nesse pro- cesso houve o impulsionamento da criação do Programa “De Volta para Casa” e das Residências Terapêuticas (RTs). As RTs abrigam, sob a supervisão de uma equipe interdisciplinar, pacientes que saíram dos hospitais, mas não têm vínculo familiar nem para onde ir.

Além disso, de forma sistemática e pro- gressiva, houve uma redução no número de leitos psiquiátricos disponíveis no país, especialmente nos hospitais de grande- porte. Nos dias atuais, os poucos hospitais psiquiátricos remanescentes, atuam com um número bem menor de leitos. Hoje se pensa no conceito de “leitos de atenção in- tegral em saúde mental”, no qual estão in- corporados, além dos leitos de hospital psiquiátrico, aqueles disponíveis em hospi- tais gerais, emergências gerais e CAPS III.

Adiante, entraremos em mais detalhes a respeito do funcionamento atual da Rede

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7 de Atenção Psicossocial (RAPS) e sua ar-

ticulação com os dispositivos disponíveis no SUS.

4. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é parte integrante do SUS, e trata-se de uma rede de ações e serviços que ordenam os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os advindos do uso de álcool e outras dro- gas. A RAPS possui várias frentes de atu- ação.

Na Atenção Básica, a RAPS atua por meio de ações de promoção e prevenção no campo da Saúde Mental, que podem ser realizadas nos seguintes equipamentos de saúde:

- Unidade Básica de Saúde (UBS);

- Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF);

- Consultório de Rua;

- Centros de Convivência e Cultura.

Já na Atenção Especializada, destaca-se a figura do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), suas variações de acordo com po- pulações específicas (Caps Infantil e CAPS álcool e drogas), e a Atenção Residencial de Caráter Transitório.

Ademais, a RAPS é composta pela Aten- ção de Urgência e Emergência e pela Aten- ção Hospitalar, por meio das internações em leitos de atenção integral em saúde mental em Hospitais Gerais.

Por fim, fazem parte da composição da RAPS os Serviços Residenciais Terapêuti- cos (SRT), o Programa “De Volta para Casa” e as Estratégias de Reabilitação Psi- cossocial, responsáveis pela geração de trabalho e renda por meio da economia so- lidária.

4.1. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde aberto e comunitá- rio do SUS que foi criado para ser substi- tutivo às internações em hospitais psiqui- átricos. Por isso, é um lugar de referência e tratamento para pessoas com transtornos mentais graves, que justifiquem sua per- manência em um dispositivo de cuidado intensivo. O seu objetivo é oferecer atendi- mento em regime de atenção diária à po- pulação de uma determinada área de abrangência, realizando o acompanha- mento clínico e a reinserção social dos usu- ários no território.

Outrossim, o CAPS atua estrategicamente como articulador e organizador da rede no território. Faz parte de suas funções, por exemplo, regular a porta de entrada da

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8 rede de assistência em saúde mental de

sua área. Ele ainda é capaz de dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na Atenção Básica, bem como coordenar as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas. Além disso, o CAPS pode articular os recursos existen- tes em variadas redes: sócio-sanitárias, ju- rídicas, sociais e educacionais, entre ou- tras.

O CAPS é responsável por gerenciar os projetos terapêutico de seus pacientes, oferecendo cuidado personalizado para cada um. Para isso, dispõe de diferentes ti- pos de atividades terapêuticas que vão além de consultas e medicamentos. Essa lógica é denominada clínica ampliada. Os recursos terapêuticos incluem atendimen- tos individuais, atendimentos em grupos (como nas mais diversas oficinas), atendi- mentos para a família e atividades desen- volvidas em comunidade.

Existem diferentes tipos de CAPS, que se distinguem entre si de acordo pelo seu porte, capacidade de atendimento e pela especificidade da demanda.

Os CAPS I e CAPS II são CAPS para aten- dimento diário de adultos, em sua popula- ção de abrangência, com transtornos men- tais severos e persistentes.

Já os CAPS III se destacam por oferecerem também um atendimento noturno, além do

diário, durante sete dias da semana, para adultos com transtornos mentais severos e persistentes. Em casos de crises, um paci- ente pode receber acolhimento noturno temporário para estabilização de seu qua- dro psíquico.

O CAPSi, são para atendimento diário a crianças e adolescentes com transtornos mentais.

O CAPSad é o CAPS para atendimento di- ário à população com transtornos decor- rentes do uso e dependência de substân- cias psicoativas, como álcool e outras dro- gas. Esse tipo de CAPS possui leitos de re- pouso com a finalidade exclusiva de trata- mento de desintoxicação.

Por fim, vale ressaltar que a composição das equipes de todos os tipos de CAPS é multidisciplinar, composta por médicos psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, técni- cos de enfermagem, terapeutas ocupacio- nais, assistentes sociais, entre outros, de acordo com a especificidade da demanda de cada local. A quantidade de cada

“equipe mínima” varia de acordo com o tipo de CAPS.

4.2. SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA

Como foi dito anteriormente, a Atenção Básica faz parte da rede de atenção à saúde mental. Mais que isso, é de responsabilidade desse serviço o

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9 acompanhamento e tratamento de

pacientes com condições psiquiátricas leves ou moderadas, como por exemplo alguns transtornos depressivos-ansiosos, transtornos do pânico, insônia, entre outros.

No cotidiano da UBS e de outros equipamentos da atenção básica, percebe- se o quão grande é a demanda de problemas de saúde mental, sendo que a maior parte dela é justamente as consideradas de baixa complexidade.

Dessa forma, é dever do médico generalista ou médico da família, em conjunto com a equipe de Saúde de Família, saber manejar esses casos.

Entretanto, na prática, muitas vezes o Programa de Saúde da Família acaba não assumindo esses pacientes, optando pelo encaminhamento para o CAPS. Tais pacientes agora passam a “competir” com os pacientes mais graves por uma vaga no serviço. Então, eles precisam ser redirecionados para outros serviços de cuidado, muitas vezes sendo mandados novamente para a clínica da família. Todo esse processo tende a ser iatrogênico e causar ainda mais sofrimento ao indivíduo.

Neste contexto, a fim de auxiliar o atendimento em saúde mental na Atenção Básica, existe um arranjo organizacional chamado Matriciamento. Esse apoio matricial consiste em uma equipe de saúde

mental, que pode ser composta por profissionais dos CAPS, responsáveis por compartilhar alguns casos com as equipes Atenção Básica.

A co-responsabilização dos casos pode ser realizada através de encontros e também na forma de supervisão e capacitação por parte das equipes matriciadoras. Tais encontros não se propõem em discutir apenas sobre medicação, mas sobre todos os componentes sociais que podem estar influenciando no processo de adoecimento do indivíduo. Isso exclui a lógica do encaminhamento e visa aumentar a capacidade resolutiva de problemas de saúde mental pela equipe local.

4.3. ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

Ainda dentro dos serviços e equipamentos que fazem parte de composição da RAPS, destacam-se as chamadas Estratégias de Desinstitucionalização, dentre as quais se destacam o Serviço Residencial Terapêu- tico (SRT) e o programa “De Volta para Casa”.

As residências terapêuticas, também co- nhecido como “moradias”, trata-se de resi- dências localizadas no espaço urbano que foram criadas para suprir as necessidades de moradias de pessoas portadoras de transtornos mentais graves, egressos de

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10 internações longas em hospitais psiquiá-

tricos, ou de pessoas em acompanha- mento no CAPS, para as quais o problema de moradia é identificado.

O máximo que uma residência terapêutica pode receber são oito pessoas e cada uma delas recebe o suporte de uma equipe de caráter multidisciplinar, que deve conside- rar a singularidade de cada morador.

Já o Programa “De Volta para Casa” visa, por meio de um auxílio financeiro, a reabi- litação psicossocial das pessoas acometi- das de transtornos mentais, egressas de

longas internações, ou para os quais se ca- racterize situação de grave dependência institucional.

O objetivo do programa é contribuir efeti- vamente para o processo de inserção social dessas pessoas, incentivando a or- ganização de uma rede ampla e diversifi- cada de recursos assistenciais e de cuida- dos, facilitadora do convívio social, capaz de assegurar o bem-estar global e estimu- lar o exercício pleno de seus direitos civis, políticos e de cidadania.

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REFERÊNCIAS:

1. BRASIL, Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil:

Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas.

Brasília, 2005.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial.

Brasília, 2004.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Residências Terapêuticas: o que são e pra que servem. Bra- sília, 2004.

4. Curso Psiquiatria: Saúde Mental (Professor David Sender). Jaleko Acadêmi- cos. Disponível em: < https: //www.jaleko.com.br>.

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