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Métodos de auto aplicação

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Academic year: 2022

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Métodos de auto aplicação

Urubatan Medeiros BDS, MSc, PhD, PDc

Professor Titular do Departamento de Odontologia Preventiva e Comunitária UERJ/UFRJ

Resumo de Aula

Bochechos com soluções fluoretadas Primeiros estudos:

Bibby e colab. (J.D.Res.) – Fluoreto e sódio a 0,01%.

Torrel e colab. (Acta Odont. Scand.) – Fluoreto de Sódio e de Potássio a 0,2%.

Método de aplicação Individual Transfere do profissional para o paciente a responsabilidade com a saúde bucal.

Vantagens

Poder preventivo elevado;

Facilidade de utilização por pessoal leigo;

Custo reduzido quando comparado aos métodos de aplicação profissional;

Aplicação fora do ambiente clínico;

Método interligado à educação do paciente.

Desvantagens:

Necessidade de continuidade;

Não prescrito para menores de 5 anos

Prescrição

Uso Quinzenal = Fluoreto de Sódio a 0,5%;

Uso Semanal = Fluoreto de Sódio a 0,2%;

Uso Diário = Fluoreto de Sódio a 0,05%.

Potencial Preventivo Diários = 45 a 50%

Semanal = 25 a 30 % Quinzenal = 10 a 15%

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Solução fluoretada manipulada

Produto Quantidade

Fluoreto de sódio 2,00 g

Essência de menta (flavorizante) 0,20 g

Nipagim (conservante) 0,25 g

Nipazol (estabilizador) 0,15 g

Álcool (fixador) 2,00 ml

Água destilada qsp 1.000 ml

Dentifrícios Histórico:

Romanos

Pedra pomes em pó Cascas de ovos torrados Raspas de chifres de veado Camundongos

Lagartos

Funções

Limpar e polir as superfícies de fácil acesso dos dentes;

Veículo para aplicação de produtos terapêuticos (amônia e ureia; clorofila; fluoretos, etc...);

Cosmético.

Composição básica Abrasivo...40/50%

Umectante...20/30%

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Água...20/30%

Aglutinante...1/2%

Detergente...1/3%

Agente de sabor... 1 / 2%

Conservante... 0,05/0,5%

Terapêutico...0,4/1%

Dentifrícios fluoretados

Aliam a remoção mecânica da placa bacteriana à oferta de fluoretos para a prevenção da cárie dental;

Necessita da educação do paciente e do conhecimento do profissional para indicar o dentifrício adequado ao seu paciente;

São os responsáveis pelo declínio da doença cárie em todo o mundo;

Oferta fluoreto de baixa concentração, diversas vezes ao dia.

Dentifrícios Fluoretados: Agentes mais empregados:

Fluoreto de Sódio (NaF)

Fluoreto Estanhoso (SnF2) estabilizado com gluconato de sódio Monofluor Fosfato de Sódio (MFP = Na

2PO

3F) Concentração:

0,1% (1000ppm) ou 0,15% (1500ppm)

De zero a três anos: dentifrícios sem fluoreto.

De três a seis anos: 0,025% (250ppm)

País 1970 2000

Austrália 26% 94%

Dinamarca 15% 97%

Finlândia 15% 97%

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Nova Zelândia 6% 98%

Colômbia 12% 92%

USA 70% 96%

Brasil 5% 96%

Utilização em Saúde Coletiva

Método comprovadamente eficaz em todo o mundo.

As dificuldades no Brasil relacionam-se à produção de creme dental, de escovas, e ao custo destes produtos.

Existe a necessidade de ampliar o poder aquisitivo da população e de ofertar condições de acesso ao conhecimento.

Os profissionais (CD/THD/ACD/ACS) também devem possuir conhecimentos satisfatórios para o esclarecimento da população.

Associação com outros agentes terapêuticos

Os dentifrícios fluoretados podem ser associados ao pirofosfato (anticálculo), triclosan + gantrez (antiplaca), agentes herbais (antissépticos), clorofila (antisséptico), citrato de zinco (antiplaca), cloreto de estrôncio, cloreto de zinco, formaldeído, citrato de potássio (dessensibilizadores dentinários).

Controle da Dieta Alimentar

Dieta: Ingestão habitual de alimentos sólidos ou líquidos, visando preencher as necessidades específicas do ser humano.

Desequilíbrio nutricional

Fatores sistêmicos com manifestações bucais.

Ausência de nutrientes

Incapacidade do organismo de absorver nutrientes Incapacidade das células de utilizar os nutrientes

Açúcar

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Obesidade e doenças derivadas Deficiência de vitaminas

Deficiência de sais minerais

Dieta Alimentar Efeito Pré Eruptivo

Efeito Pós Eruptivo (local)

Fatores de ataque: Açúcares, amido.

Fatores de proteção: Fluoretos, fosfatos, outros fatores protetores, alimentos estimuladores de fluxo salivar.

Carboidratos

Açúcares

Glicose: uva, cebola e mel.

Frutose: frutas e vegetais, mel.

Galactose e manose: não são encontradas na forma livre.

Sacarose: Cana de açúcar e beterraba.

Lactose: leite e derivados.

Maltose: hidrólise do amido.

Cariogenicidade dos Açúcares Açúcares Naturais (Intracelulares)

Os açúcares naturais (frutas e legumes) passam pelo organismo em quantidade e velocidade compatíveis com a sua natureza, assegurando que o organismo receba minerais, vitaminas e calorias.

Açúcares Extracelulares

Estão associados a uma série de doenças do ser humano.

São de metabolismo mais fácil, estando “pronto” para uso pelo organismo, que prefere um processo mais fácil, dispensando vitaminas e minerais.

Não contribuem para a saúde do ser humano.

Relação Dieta x Cárie

Investigações epidemiológicas e experimentais de trabalhos clássicos de Vipeholm (Suécia), Hopewood (Austrália) e Turku (Finlândia) estabeleceram relação de causa-efeito.

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Estudos de observação de populações nativas (aborígenes, maoris, esquimós...) antes e depois do contato com o homem “civilizado” também evidenciam essa relação de causa-efeito.

Estudos relacionados

• Estudos de observação em humanos

• Estudos de intervenção

• Experimentos de incubação

• Estudos de pH da placa bacteriana

• Experimentos com cortes de esmalte

• Experimentos em animais Estudos de Observação em Humanos

• Relação entre consumo de açúcar x cárie (antes e depois de um aumento no consumo de açúcar).

• Experiência de cárie x restrições de açúcar na dieta por mudança na ordem social.

• Experiência de cárie x dieta pobre/rica em açúcar.

• Estudos cruzados: cárie x consumo de açúcar e de produtos açucarados.

Estudos de Intervenção em Humanos

Importância da frequência de ingestão de açúcar. (Gustaffson e colab.) Açúcares na dieta Cárie

(Scheinin & Makinen) Experimentos em animais

Importância do efeito local (intra-oral) dos açúcares como agente causal da cárie dentária em cobaias.

Experimentos em cortes de esmalte

Aparelhos intra orais com fragmentos de esmalte dentário humano.

Testes para comprovação da cariogenicidade da dieta.

Estudos de pH da placa bacteriana

• Método de coleta da placa.

• Método de monitoramento do pH através de micro-eletrodo.

Examina o pH crítico em que o esmalte começa a perder minerais.

Investiga fatores alimentares que possam contribuir para a proteção.

Adesividade x Aderência

Alimentos Adesivos: São aqueles que estabelecem uma forte ligação com a superfície dentária, dada pela força mastigatória.

Alimentos Aderentes: É uma propriedade natural do alimento e independe da força mastigatória.

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Consumo inteligente do açúcar

O consumo inteligente do açúcar ocorre quando o indivíduo consome açúcares em momentos nos quais possa higienizar a cavidade bucal.

Utilização do diário alimentar:

Valor do momento x Valor da consistência Açúcares não cariogênicos

Naturais: Stévia (steviosídeo, erva-doce), Xilitol (framboesa, morango, ameixa, alface, couve-flor, cogumelo e castanha).

Sintéticos: Aspartame (síntese da fenilalanina), Acesulfame K (sal de potássio sintético).

Amido

Isoladamente possui potencial cariogênico muito inferior aos açúcares.

A combinação açúcar + amido possui alta capacidade cariogênica.

Referências

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