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Acreditação de Farmácias:

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Academic year: 2022

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Acreditação de Farmácias:

a construção de um modelo

Rogério Renato Silva

Tese de Doutorado apresentada ao Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Doutor.

São Paulo 2003

Orientador Professor Doutor Francisco 8ernardini Tancredi

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Autorizo , exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta tese, por processos fotocopiadores.

Maiores informações e outras mídias podem ser obtidas com o pesquisador:

rogerio_rs@uol.com.br

Assinatura:

Data: 25 de setembro de 2003.

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Para David Capistrano da Costa Filho

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Agradecimentos

o À Deise, pelo seu amor, carinho e cuidado. Pelo seu apoio e respeito a esta fase da minha vida. Pela compreensão diante de tantas horas de ausência nestes últimos meses e pelas leituras e correções da tese.

o Ao meu orientador, Professor Doutor Francisco Bernardini Tancredi, pela confiança e paciência ao longo destes quatro anos de trabalho. Pela . relação especial que desenvolvemos desde os anos de mestrado e que

hoje se estende a nossos caminhos profissionais.

o À Professora Doutora Ana Maria Malik, cuja companhia e ensinamentos desde nossos estudos em Michigan, em 1997, até os dias de hoje, muito me ajudaram. Também pelas oportunidades profissionais que tem me oferecido e por seu carinho.

o Ao Professor Doutor Oswaldo Yoshimi Tanaka, cuja sabedoria, paciência e habilidades de educador e de avaliador muito contribuem em meu desenvolvimento profissional. Também pelas contribuições metodológicas e pelo estímulo para terminar esta tese.

o À Professora Doutora Fabíola Zioni, pelas excelentes contribuições a este trabalho e, sobretudo, pelo apoio a minha formação desde 1996, no curso de especialização, no mestrado e agora no doutorado.

o À Professora Doutora Nicolina Silvana Romano-Lieber, pelas contribuições a este trabalho desde a qualificação e por abrir a possibilidade de que a atenção farmacêutica encontre espaço nas linhas de pesquisa da FSP.

o Ao Professor Airton José Pétris, meu eterno Mestre, cuja cumplicidade, incentivo e apoio nestes tantos anos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, tanta diferença fazem na minha vida.

o Aos farmacêuticos, balconistas, gerentes, sub-gerentes e proprietários das farmácias estudadas, cujas reflexões foram fundamentais a este trabalho.

o Aos consumidores participantes dos grupos focais, que tantas informações preciosas trouxeram a este trabalho.

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o Aos colegas da Associação de Farmacêuticos de Londrina, que por duas ocasiões se prontificaram a colaborar com esta pesquisa.

o À Poliana Vieira, cuja colaboração foi determinante para a realização dos estudos de caso.

o Ao Jean e à Samantha, pelas entrevistas com os consumidores.

o À Tabata Reis, pelo excelente trabalho de transcrição das entrevistas.

o À Márcia e à Renilda, da CPG, pelo interesse e cuidado.

o À Vera Eterovic e à Maria Lúcia, pela excelente revisão das referências.

o Aos meus companheiros do Instituto Fonte, pela confiança e paciência em minhas ausências. Em especial ao Daniel Brandão, pela sabedoria, lealdade, sensibilidade e companheirismo.

o Ao colega Carlos Alberto Pereira Gomes e sua equipe, pela ideologia e pelo compromisso que compartilhamos ao longo dos trabalhos no Ministério da Saúde.

o Aos amigos Aline e Alberi, em Porto Alegre e à Cláuda, em Santa Maria, com quem pude contar em momentos importantes da minha vida.

o Ao Professor Cassyano Correr e a Gladys Marques, assessora do Centro de Informações sobre Medicamentos do Conselho Regional de Farmácia do Paraná, pelas contribuições ao trabalho.

o A Fábio Gastai, da Organização Nacional de Acreditação, pelo diálogo que tivemos em relação ao modelo de acreditação aqui proposto.

o À Laura Feuerwerker, pelo incentivo, colaboração e pelas oportunidades a mim oferecidas ao longo d.e minha vida profissional.

o Ao amigo Thomaz Chianca, pelo apoio, oportunidades e ensinamentos.

o Aos meus familiares, sobretudo meu Pai, em quem me fortaleço para seguir meu caminho pela vida. Especialmente a minha irmã Vanessa, que transcreveu seis longas entrevistas.

o Aos companheiros da Rede Brasileira de Avaliação, pelo apoio.

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o A Fiodór Dostoiévski, por ter me oferecido a chance de mergulhar em outros mundos, por compartilhar a amargura de tantas horas no subsolo.

o Aos especialistas, sujeitos essenciais na construção desta tese, pelas provocações, críticas, elogios e, sobretudo, pelo apoio incondicional.

Or. Humberto de Moraes Novaes

Médico. Doutor em Saúde Pública e Livre Docente da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP). Supervisor do Programa de Administração de Sistemas de Saúde e 'Hospitalares da Organização Pan-americana de Saúde - OPAS em WDC.

Ora. Lia Lusitana Cardozo de Castro

Farmacêutica. Doutora em Saúde Pública pela FSP/USP. Professora do Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Nacional de Brasilia (UNB), na área de Farmacoepidemiologia. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em uso Racional de Medicamentos - GRUPURAM.

Ora. Vânia dos Santos

Farmacêutica. Doutora em Saúde Pública pela FSP/uSP. Professora do Departamento de Analises Clinicas, Bromatológicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP. Presidente do Núcleo de Assistência Farmacêutica e Conselheira do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo.

Or. Paulo Eduardo Mayorga

Farmacêutico. Doutor em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Paris. Professor do Departamento de Produção e Controle de Medicamentos da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Ora. Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui

Farmacêutica. Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Coordenadora do Curso de Farmácia da Universidade Estácio de Sá - UNESA - RJ.

Ora. Adriana Mitsue Ivama

Farmacêutica. Doutora em Farmácia pela Universidade de Alcalá. Profissional Nacional da Coordenação de Medicamentos e Tecnologias. OPAS/OMS - Brasil.

Or. Francisco José Pacheco dos Santos

Farmacêutico. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia - UFBA.

Professor e preceptor da residência em saúde da familia no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia - FTC - Salvador - BA.

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Micheline Marie Milward de Azevedo Meiners

Farmacêutica. Mestre em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas - UN/CAMP. Assessora Técnica na Unidade de Doenças Não Transmissíveis da OPAS em WDC. Aluna de Mestrado em Atenção Farmacêutica na Universidade de Granada - Espanha.

Airton José Pétris

Farmacêutico. Mestre em Saúde Pública pela UEL. Professor do Centro de Ciências da Saúde da UEL. Professor da Universidade do Norte do Paraná. Ex-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Paraná e ex-diretor do Sindicato dos Farmacêuticos do Paraná.

Augusto Afonso Guerra Júnior

Farmacêutico. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Professor do Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte - MG. Diretor técnico da Farmácia Apotek.

Emília Vitória Silva

Farmacêutica. Mestre em Ciências da Saúde pela UNB. Assessora técnica do Centro Brasileiro de Informações sobre medicamentos do Conselho Federal de Farmácia - CEBRIM.

Verlanda Lima Bontempo

Farmacêutica. Especialista em Saúde Pública com área de concentração em medicamentos pela UFMG. Professora do Curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte -MG.

Josélia Cintya Quintão Pena Frade

Farmacêutica. Especialista em Saúde Pública com concentração em medicamentos pela Escola de Farmácia da UFMG. Possui ampla experiência nacional e internacional no estudo e na organização de sistemas públicos e privados de assistência e atenção farmacêutica.

José Renato Dias da Silva

Farmacêutico. Diretor Técnico da Farmácia Companhia da Saúde. Ex-presidente da Associação de Farmacêuticos de Londrina.

Wellington dos Santos

Farmacêutico. Especialista em Imunologia Clínica pelo HSPE/SP. Consultor para programas de atenção farmacêutica. Atuou na estruturação da Rede de Farmácias Farmais em São Paulo.

Paula Rossignoli

Farmacêutica. Diretora Técnica da Farmácia Escola da UNICENP - PR. Aprimorou-se em atenção farmacêutica por meio de estudos e trabalhos em Portugal.

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Resumo

Silva RR. Acreditação de farmácias: a construção de um modelo. São Paulo; 2003. [Tese de Doutorado - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo].

Em uma sociedade em que os medicamentos são utilizados irracionalmente, em que são frágeis a organização das farmácias, a legislação sanitária e a educação farmacêutica, é importante que novos modelos de atenção sejam propostos e analisados, a fim de se constituírem em alternativas de mudança.

Este estudo buscou construir um modelo de acreditação para farmácias com foco na atenção farmacêutica. Dezesseis especialistas foram envolvidos em um método não presencial de formação de consenso, que resultou na criação de um modelo de acreditação contendo vinte e oito padrões de qualidade a partir dos quais as farmácias podem ser classificadas em níveis A e B. O modelo elaborado envolve aspectos de estrutura, como as condições físicas e equipamentos, responsabilidade técnica, normas e procedimentos, registros de informações dos consumidores e responsabilidade ambiental; processos, como dispensação de medicamentos, acompanhamento farmacoterapêutico, realização de procedimentos sanitários, relacionamento com outros profissionais de saúde e ações de ampliação da adesão terapêutica; e resultados, como a identificação de problemas relacionados a medicam~ntos,

acompanhamento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos, satisfação dos consumidores, promoção da saúde e farmacovigilância. Dois estudos de caso foram realizados em farmácias na cidade de Londrina, nos quais farmacêuticos, balconistas, proprietários, consumidores e a associação de farmacêuticos local foram entrevistados revelando: (a) a importância do modelo proposto e as oportunidades para sua implementação; (b) as dificuldades de adaptação das farmácias aos padrões de qualidade presentes no modelo; (c) a necessidade que os processos de mudança sejam acompanhados de ações sensíveis de construção de sujeitos.

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Summary

Silva RR. Accreditation in Pharmacies: the construction of a mode!. São Paulo; 2003. [Doctoral thesis - Faculty of Public Health of the São Paulo University].

In a society where medicines are irrationally used, where the organization of pharmacies, health legislation and pharmaceutical education are weak, and where there are opportunities for change, the creation of organization models and the stimulation of debates become important. This study aimed at the construction of a accreditation model for pharmacies based on the pharmaceutical care concept. Sixteen specialists were involved in a method of non-presential consensus groups, which led to the creation of the accreditation model. It offers 28 quality patterns and classifies pharmacies as leveis A or 8 based on these patterns. The model approaches aspects related to structure, such as physical conditions and equipment, technical responsibility, norms and procedures, consumers' information records and environmental responsibility;

processes, such as medicines disposal, pharmacotherapeutic follow-up, execution of health procedures, relationship with other health professionals and actions to increase the adhesion to therapy; and results, such as the identification of medicine-related problems, monitoring of physiological and biochemical parameters, customer satisfaction, health promotion. and pharmaceutical surveillance. Two case studies were also carried out in pharmacies in the city of Londrina, where pharmacists, attendants, proprietors, customers and the local Pharmacists' Association were interviewed revealing:

(a) the importance of the model proposed and the opportunities for its implementation; (b) the pharmacies' difficulties to adapt to the quality standards and (c) the need for the organizational changes to be followed by sensitive subject-building actions.

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