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ASPECTOS DE ORALIDADE EM DOIS TIMES SEM JOGO, DE PLÍNIO MARCOS 1

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ASPECTOS DE ORALIDADE EM “DOIS TIMES SEM JOGO”, DE PLÍNIO MARCOS1

Jahilda Lourenço de ALMEIDA2 Resumo

Nosso objetivo é mostrar que a escolha de determinados gêneros discursivos concorre para a construção de efeitos de sentido condizentes com a intenção do produtor do texto. No processo de ensino - aprendizagem esse conhecimento torna-se imprescindível para o desenvolvimento do senso crítico e da criatividade do aluno. A opção pelo cruzamento de gêneros constitui uma estratégia discursiva com intenções definidas. Cartas pessoais com expressões da linguagem popular, rotuladas e aceitas como ofícios, trocadas em tom ofensivo e desrespeitoso, revelam a ignorância e a incompetência dos autores. A crônica consegue ceder espaço para que esses gêneros interajam e sirvam aos propósitos de Plínio Marcos. Tendo como embasamento teórico estudiosos como Maingueneau(1996), Bakhtin (2003), Brait (2008) e tantos outros, entendemos que a ampliação e o aprofundamento da leitura crítica e interpretativa de textos depende de uma abordagem pragmático- discursiva da linguagem.

Palavras chave:intenção; incompetência; conhecimento; crítica

As marcas da oralidade em textos literários se apresentam em contextos diversificados, de acordo com a intenção do produtor do texto. A recorrência à repetição, ao emprego de termos e expressões da linguagem popular, construção de frases mal estruturadas, uso de vocabulário ofensivo são exemplos de manifestações da língua oral na escrita. Nosso objetivo neste trabalho é destacar e analisar os sinais da oralidade presentes em “Dois times sem jogo”, da autoria de Plínio Marcos. Para tanto, teremos como respaldo teórico a Análise da Conversação, A Análise do Discurso e a Sociolinguística Interacional, apoiados em autores como Bakhtin (1990), (2003) Brait (2008),Marcuschi (2003), dentre outros, procuraremos mostrar como o estudo dos gêneros discursivos, em particular da crônica, pode contribuir para

1 O texto completo deste trabalho está publicado no portal de livros aberto da USP, disponível em:

http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/550/486/1874-1

2 NURC/SP-USP – almeidajahilda6@gmail.com.

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o aprendizado da língua, desenvolvendo no aluno o senso crítico e a criatividade. Tal competência é construída a partir de uma visão interacional da linguagem.

Para tanto, é fundamental que a proposta de ensino proporcione oportunidades que evidenciem o uso real e efetivo da língua, em práticas discursivas concretas e atuantes que possibilitem a formação de leitores e escritores competentes. De acordo com os PCNs (1997, p. 48),

um escritor competente é, também, capaz de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto. Ou seja: é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento. É, ainda, um leitor competente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para a sua própria produção.

Isso significa que, por trás de qualquer escolha, existe sempre uma intencionalidade:

uma palavra, uma frase, um estilo podem ter como objetivo atingir o outro e produzir efeitos de sentidos diversificados. Tomando como base essa concepção dialógica de linguagem, pretendemos reforçar, neste artigo, a relevância do posicionamento ativo do aluno no processo de ensino e aprendizagem, atuando de forma crítica, analítica e responsiva no contexto das situações comunicativas, o que implica que ele tenha noção dos procedimentos que envolvem o ato interacional.

É primordial que o escritor/aluno tenha consciência de que existe sempre uma ação intencional, por parte do produtor do texto, que vai justificar toda e qualquer escolha: do gênero, do enunciatário, da seleção lexical, com o intuito de produzir determinados efeitos de sentidos. Toda essa compreensão, porém, só é possível no território do processo interacional onde os sentidos são gerados, alimentados e fortalecidos em condições particulares de produção. É nesse contexto que a palavra assume seu verdadeiro papel. Bakhtin (1990, p.112) coloca em destaque a importância da situação comunicativa. Para ele, “a palavra dirige-se a um interlocutor; é função desse interlocutor: variará se se tratar de uma pessoa do mesmo grupo social ou não, se esta for superior ou inferior na hierarquia, se estiver ligada ao locutor por laços sociais mais ou menos estreitos (pai, mãe, marido etc.)”.

Assim sendo, o usuário da língua, inserido em seu tempo, em seu momento histórico, imprime ao discurso a direção condizente com o lugar social de onde fala, deixando na linguagem as marcas daquilo que constitui sua ideologia, sua visão de mundo. Em se tratando do produtor do texto, esses sinais podem se manifestar nas escolhas feitas para interagir com o receptor: a preferência por um gênero ou estilo pode evidenciar a intenção de produzir um determinado efeito de sentido. No caso de Plínio Marcos, podemos constatar uma postura extremamente crítica com relação à realidade que o circundava. Suas personagens são o

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teor de criticidade se mostra bastante acentuado nas crônicas em que temas diversificados são abordados. Um deles, o futebol, é duramente combatido por ele que sonhava ser jogador.

O humor aparece em "Dois times sem jogo" de forma satírica, construindo uma caricatura grotesca de dirigentes de clubes de futebol de várzea. O fato de classificar como ofício as correspondências trocadas entre eles revela a intenção de denegrir a imagem dos correspondentes. É importante esclarecer que ele escrevia quando estava incomodado ou descontente com alguma situação. Nessas condições, o que mais lhe desagradava era a interferência política no futebol e a incompetência de cartolas e dirigentes. Para atingir seu objetivo, ele recorre â estratégia da mesclagem de gêneros discursivos. As cartas pessoais são rotuladas como ofícios em um contexto em que a recorrência à oralidade se faz de forma excessiva. A troca de “ofícios” entre os dirigentes de clubes e a obrigatoriedade de resposta da parte deles constitui a prova de que se trata do gênero carta pessoal.

Tomando como exemplo a crônica sob análise, necessário se faz que nos inteiremos das condiçõe que permeiam o ato interacional. Trata-se da tentativa frustrada de dois dirigentes de clubes de marcar uma partida de futebol entre dois times. Convém esclarecer que a interação se desenvolve na troca de oito supostos ofícios. A iniciativa parte do Diretor esportivo do Flor do Ó, denominado Olavo Silva, que se manifesta, de modo peculiar, logo após a voz do narrador:

Exemplo 1

Certa vez, o União da Barra do Catimbó recebeu o seguinte ofício:

Nós vem por essa mal-traçada linha chamar vocês aí pra jogar no campo da gente uma partida de futebol no domingo, que a gente só joga nesse dia, que nos outro a gente trabalha. Se vocês quiser vim, pode responder o ofício dizendo que vem, que é pra gente pendurar ele na tabuleta do boteco do Almeida pros sócios do time da gente poder ver que vocês aceitou e se na hora vocês ficar com medo e não vier eles não ficam pegando no pé da gente e dizendo que essa diretoria não tem ninguém que sabe tratar jogo. Agora, se vocês não tão a fim de encarar a gente, então é pobrema de vocês. O Flor do Ó não tem medo de ninguém. (Assinado: Olavo Silva ― Diretor Esportivo do Flor do Ó) (MARCOS, 2004, p. 44)

A primeira tentativa de driblar o aluno/leitor desatento apresenta-se na voz do narrador que assume o poder de ditar as normas do jogo interativo: “Certa vez. O União da Barra do Catimbó recebeu o seguinte ofício”. O emprego da expressão “Certa vez” remete a um tempo indeterminado, próprio das histórias fantasiosas o que não combina com a rotulação “ofício.”

Ao denominar o gênero como ofício, ele usa uma tática que tem como objetivo testar o conhecimento do enunciatário, desafiá-lo para que se posicione de forma responsiva-ativa no início do jogo interativo. Nesse momento, ele apela para o cruzamento de gêneros com o intuito de construir um ethos negativo dos cartolas de futebol.

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Essa estratégia se repete em todos os “ofícios,” com uma característica singular que faz parte das “artimanhas” enunciativas do enunciador: em cada texto existe sempre uma cobrança, uma condição ou imposição que exigem do enunciatário uma atitude responsiva. O narrador cria uma situação enunciativa que garante o prosseguimento da interação, no contexto da responsividade. A esse respeito, convém considerar o que diz Bakhtin (2003, p.

271): “responsiva (embora o grau desse ativismo seja bastante diverso): toda Toda compreensão da fala viva, do enunciado vivo é de natureza ativamente compreensão é prenhe de resposta, e nessa ou naquela forma gera obrigatoriamente o ouvinte falante”.

A responsividade é característica das cartas pessoais uma vez que a relação dialógica pressupõe um emissor, um destinatário e uma expectativa de resposta. O texto nomeado

"ofício" pelo narrador adota o estilo de carta pessoal, com características próprias desse gênero. A intergenericidade se instala motivada pela intenção do enunciador-autor de desmerecer a figura dos dirigentes de clubes de futebol de várzea. Estabelece-se, então, uma cena enunciativa em que os integrantes são distribuídos de acordo com os papéis que desempenham. Tudo indica que o enunciador-autor elegeu um enunciador- narrador como porta-voz de suas intenções. Este, por sua vez, para desempenhar o papel que lhe foi conferido pelo enunciador-autor, escolhe outros enunciadores, na figura dos dirigentes dos dois clubes. Vestido com essa “camisa”, ele assume o controle do jogo interativo, dando voz às duas personagens que se expõem e que passam a disputar no campo discursivo a primazia do poder.

Por sua vez, o aluno/ leitor desprevenido vai se deixando conduzir pela voz do narrador que tenta convencê-lo a acatar suas próprias “verdades”. Em sua capacidade responsiva limitada pela falta de conhecimento, o enunciatário acaba aceitando aquilo que lhe é imposto, sem passar pelo crivo da razão, da criticidade. Nessas condições, a compreensão do texto fica restrita a uma interpretação superficial que impede que se entenda como os efeitos de sentidos são produzidos. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de uma leitura mais aprofundada, centrada em uma visão linguístico-discursiva, capaz de oferecer recursos quepermitam ao aluno sair da condição de mero receptor passivo, sustentado apenas pelo conhecimento linguístico e gramatical. Conhecer a forma como o processo interativo se desenvolve, reconhecer as vozes sociais presentes no discurso e as marcas linguístico- enunciativas abrirão espaço para o desenvolvimento do senso crítico e da capacidade reflexiva.

Dotado desse entendimento, será capaz de distinguir um gênero do outro e identificar as possíveis alterações condizentes com a intenção do produtor do texto. Reforçando essa maneira de pensar, os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998, p.19), enfatizam a

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importância do domínio da linguagem no campo discursivo e no cognitivo para assegurar a integração social do indivíduo em sua comunidade linguística a fim de que possa interagir em situações comunicativas diversificadas:

O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva e o domínio da língua como sistema simbólico usado por uma comunidade linguística são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem, os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham e constroem visões de mundo, produzem cultura.

Inserido no campo dessa nova abordagem linguística, o texto continua esclarecendo que “as situações didáticas têm como objetivo levar o aluno a pensar sobre a linguagem para poder compreendê-la e utilizá-la apropriadamente às situações e aos propósitos comunicativos.” (Ibidem). Assim sendo, entendemos que o trabalho com gêneros diversificados possibilitará ao aluno conhecer formas diferentes de organização textual. Isso fortalece a importância do contato com a intergenericidade que o colocará frente a frente com a fusão de gêneros diferenciados, juntamente com suas respectivas estruturas organizacionais.

Quanto mais preparado, maior competência terá para entender e interpretar o texto, em sua dimensão mais ampla, descortinando e desvendando segredos que lhe possibilitarão posicionar-se de forma responsiva e atuante no universo de produção de efeitos de sentidos.

Dessa maneira, será capaz de distinguir a linguagem formal da coloquial, de acordo com o estilo próprio de cada gênero.

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