Discovering the Universe
Eighth Edition
Discovering the Universe
Eighth Edition
Neil F. Comins • William J. Kaufmann III
© 2008 W. H. Freeman and Company
CHAPTER 2
Introdução
• Conteúdo: • O método científico • Modelos geocêntrico e heliocêntrico • Modelo heliocêntrico de Copérnico• Movimentos dos planetas na esfera celeste
• Leis de Kepler
O método científico
• Conjunto de procedimentos
seguidos pelos cientistas em suas investigações do fenômeno natural. • Etapas do método científico:
• Observações ou experimentos: os resultados são comparados com as previsões de uma teoria preexistente.
• Se as teorias existentes
explicarem os resultados, a
teoria mais simples é escolhida. • Observações ou experimentos
mais precisos: para estender o domínio de validade da teoria.
O método científico
• Etapas do método científico:
• Se nenhuma teoria explicar os resultados então elas são
modificadas.
• Observações ou experimentos com a teoria modificada: novos resultados são analisados.
O método científico
• Exemplo: Gravitação universal de newton.
• Explica o movimento dos planetas ao redor do Sol.
• Porém, medidas mais precisas mostraram que as previsões para a órbita de Mercúrio estavam erradas.
• A correção veio com a teoria da relatividade geral de Einstein que ainda fez previsões de outros fenômenos como os buracos negros.
O método científico
• Resumindo: • Observação • Hipóteses • Previsões • Testes • Correções • SimplicidadeSistemas cosmológicos
• Sistema geocêntrico: a Terra ocupa o centro do universo.
• Todos os astros, Sol, Lua, estrelas e planetas giram ao redor da Terra.
• Esse sistema era baseado nos movimentos dos astros na esfera celeste.
Sistemas cosmológicos
• O movimento dos planetas na esfera celeste era
conhecido pelos gregos: o termo planeta significa errante.
• Os planetas se movem para leste em relação as estrelas (movimento direto).
• Entretanto, ocasionalmente os planetas invertem seu sentido de movimento deslocando-se para oeste (movimento retrógrado).
Sistemas cosmológicos
• Os movimentos planetários podem ser observados ao acompanhar suas posições ao longo de vários meses.
• Esses movimentos são mais lentos que o movimento diurno
(movimento descrito pelos astros na esfera celeste devido a rotação da Terra).
Sistemas cosmológicos
• Sistema geocêntrico de Ptolomeu (Alexandria – Egito, 1900 anos atrás).
• Os planetas se movem em epiciclos cujo centro se move por um grande círculo chamado
deferente.
• Visto da Terra o
epiciclo se move para leste.
• O epiciclo gira
carregando o planeta no sentido anti-horário.
Sistemas cosmológicos
• Sistema geocêntrico de Ptolomeu (Alexandria – Egito, 1900 anos atrás).
• Quando o planeta encontra-se na parte superior do epiciclo, observamos seu
movimento direto.
• Assim, na maior parte do tempo, o movimento do planeta no epiciclo se soma ao movimento do epiciclo no deferente (movimento direto).
Sistemas cosmológicos
• Sistema geocêntrico de Ptolomeu (Alexandria – Egito, 1900 anos atrás).
• Quando o planeta encontra-se na parte inferior do epiciclo, observamos seu movimento retrógrado. • Ptolomeu deduziu os
tamanhos dos epiciclos e deferentes utilizando
registros das posições
planetárias de centenas de anos.
Sistemas cosmológicos
• Os resultados, com uma precisão sem precedentes, foram publicados no livro Almagesto.
• A cosmologia de Ptolomeu foi aceita por mais de 1000 anos.
Sistemas cosmológicos
• O modelo heliocêntrico foi proposto pela primeira vez pelo astrônomo grego
Aristarco.
• O movimento retrógrado dos planetas eram
explicados como resultado do movimento orbital da Terra.
• Por ser mais veloz, a medida que a Terra se desloca, ultrapassa os planetas resultando o movimento retrógrado.
Sistemas cosmológicos
• Sistema heliocêntrico de Copérnico. • Copérnico, utilizando o modelo de Aristarco, e utilizando observações, determinou as órbitas planetárias. • Assim, Copérnicoconcluiu que Mercúrio e Vênus têm órbitas internas à Terra, pois eram sempre
observados próximos ao Sol.
Sistemas cosmológicos
• Sistema heliocêntrico de Copérnico.
• Como Marte, Júpiter e Saturno podem ser
observados altos no céu no durante a noite,
Copérnico concluiu que suas órbitas eram
Sistemas cosmológicos
• Configurações dos planetas inferiores:
• Conjunção inferior – quando o planeta estiver entre a Terra e o Sol
• Trânsito planetário: quando o planeta
atravessa o disco solar visto da Terra.
• Conjunção superior – quando o planeta estiver no lado oposto do Sol.
Sistemas cosmológicos
• Configurações dos planetas inferiores:
• Elongação: ângulo entre o planeta e o Sol visto da Terra.
• A elongação varia de zero até um valor máximo (28º para Mercúrio e 47º para Vênus).
• Na elongação a leste, o planeta é observado após o pôr do Sol.
• Na elongação a oeste, o planeta é observado antes do nasce do Sol.
Sistemas cosmológicos
• Configurações dos planetas exteriores:
• Conjunção: quando o planeta está atrás do Sol.
• Oposição: quando o planeta está no lado oposto ao Sol em relação a Terra.
Sistemas cosmológicos
• Para medir a órbita dos planetas Copérnico teve que distinguir dois tipos de períodos: período sideral e o período sinódico.
• O período sideral é o
período orbital verdadeiro pois ele é medido em
relação as estrelas,
consideradas fixas na esfera celeste.
Distâncias no Sistema Solar
Foto da Terra tirada pela sonda Messenger na órbita de Mercúrio. O diâmetro angular
da Terra é muito pequeno e pode ser desprezado.
Distâncias no Sistema Solar
• Raio orbital de planetas exteriores
• Para utilizar a trigonometria do triângulo retângulo precisamos que a configuração planetária forme um triângulo retângulo. • No caso de um planeta externo, isso ocorre durante uma
quadratura, ou seja, quando a distância angular do planeta ao Sol é de 90º.
Distâncias no Sistema Solar
Distâncias no Sistema Solar
Distâncias no Sistema Solar
Paralaxe
• O astrônomo dinamarquês Tycho Brahe constatou que medidas de paralaxe
revelam as distâncias dos objetos
• Paralaxe é o ângulo formado pelas
linhas de visada quando observamos o mesmo objetos em duas posições
diferentes.
• A paralaxe depende da distância do objeto: quanto maior a distância, menor é a paralaxe.
• Tycho Brahe utilizou a paralaxe para determinar a distância de uma
supernova e para determinar as
posições dos planetas no céu com uma precisão de 1 arcmin
Paralaxe
• Tycho Brahe percebeu que a estrela que explodiu em 1572
(supernova) estava muito mais distante que os astrônomos da época acreditavam
As leis de Kepler
• Assim, obtemos as posições da Terra ao redor do Sol.
• Kepler descobriu que a órbita da Terra
poderia ser descrita por uma circunferência, porém, o centro não coincidia com a posição do Sol.
• Ou seja, a distância Terra-Sol varia de instante para instante ao longo da órbita.
• Assim, chamamos o ponto mais próximo de periélio e o ponto mais afastado de afélio.
As leis de Kepler
r r1 r2 r3 r4As leis de Kepler
• Kepler descobriu que a melhor curva que passava pelos pontos encontrados era uma elipse com o Sol em um dos focos.
• Descobriu também que quando o planeta está próximo do periélio sua velocidade aumenta e quando está no afélio sua velocidade diminui.
• Apesar da velocidade orbital variar, a área varrida pela linha Sol-Marte é constante em intervalos de tempo iguais.
As leis de Kepler
• Dessa maneira, Kepler enunciou as seguintes leis:
• 1ª Lei: A órbita de um planeta em torno do Sol é uma elipse com o Sol em um dos focos.
• 2ª Lei: A linha imaginária que une o planeta ao Sol varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
As descobertas de Galileu
• Contemporâneo de Kepler, Galileu fez descobertas que revolucionou a astronomia.
• Ele foi o primeiro a apontar uma luneta para os astros (Galileu não inventou a luneta, mas construiu seu próprio instrumento).
• Descobertas de Galileu: crateras da Lua, manchas no Sol, fases de Vênus, luas em Júpiter
As descobertas de Galileu
• As fases de Vênus só podem ser explicadas através do modelo heliocêntrico. • As luas de Júpiter mostrou que nem todo objeto celeste orbita a Terra.
Gravitação Universal
Gravitação Universal
• Marés
• Variações periódicas do nível das águas dos oceanos
• Preamar ou maré cheia: o maior nível atingido pelo oceano • Baixa-mar ou maré vazia: o menor nível atingido pelo oceano
• Marés de Sizígia: maiores desníveis entre a preamar e a baixa-mar (ocorre em períodos de Lua Nova e Lua Cheia)
• Marés de Quadratura: menores desníveis entre a preamar e a baixa-mar (ocorre em períodos de Lua Quarto Crescente e Minguante)
Gravitação Universal
• Marés
• As marés ocorrem devido às forças gravitacionais do Sol e da Lua. No entanto, devido a distância, o efeito que a força gravitacional da Lua exerce sobre os oceanos da Terra é cerca de duas vezes maior que o efeito produzido pelo Sol.
• Como a Terra é um corpo extenso, a força gravitacional que a Lua e o Sol exercem sobre ela diminui com a distância. Assim, a região mais próxima da Lua apresenta uma aceleração maior que as demais regiões. • Do referencial da Terra, as forças de marés possuem sentido opostos,
Gravitação Universal
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Gravitação Universal
• Formas geométricas das órbitas
• A cônica é uma figura geométrica plana obtida quando um plano intercepta uma superfície cônica.
• As intersecções de interesse para o estudo das órbitas são aquela que formam uma circunferência, elipse, parábola e hipérbole.