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Psicol. cienc. prof. vol.8 número1

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Academic year: 2018

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s menores, pertencentes a segmentos pobres ou empobrecidos, constituem-se num dos problemas sociais que permanecem sub-sistindo cronicamente como expressão de mais uma das desi-gualdades da sociedade brasileira. Quais são os encaminhamen-tos diante desta constatação grave? Trazemos algumas posições como a da FUNABEM, órgão oficial responsável pela política nacional de atendimento aos menores. Outra posição é a de dois psicológos entrevistados, em separado: Benedito Adalberto Boletta de Oliveira explica como e porque discurso e prática das políticas de atendimento, inclusive a da FUNABEM / FEBEMs, nunca resultam (ou resultam muito pouco) em benefí-cio dos menores; Marlene Guirado faz uma análise das relações instituídas dentro dos grandes internatos do tipo FEBEM, ainda vigentes como modelo predominante de atendimento aos menores "abandonados" ou "infratores". Uma outra posição ainda é a voz de Paulo Collen que, para além da afirmação pessoal, pode ser ouvida como representação simbólica daqueles outros que teriam desejado fazer afirmações muito similares às dele.

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