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Gerenciamento Ambiental Programas do Meio Físico Programas do Meio Biótico Programas do Meio Antrópico

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES EM MEIO AMBIENTE

COMPLEXO ENERGÉTICO CERAN

Gerenciamento Ambiental

Programas do Meio Físico

Programas do Meio Biótico

Programas do Meio Antrópico

CR/C/RM/030/060/2005 Abril a Junho/2005

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II. MEIO FÍSICO

1. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES

CLIMATOLÓGICAS

1.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

Este relatório descreve as atividades desenvolvidas pelo LµMet (Laboratório de Física Ambiental) do Departamento de Física da UFSM, no período Abril-Junho de 2005, referente ao projeto de monitoraramento das condições do clima na região de abrangência do Complexo Energético Rio das Antas.

Inicialmente o relatório mostra os índices de duas variáveis climáticas características do período, para todo o Brasil. Estes padrões climáticos referem-se aqueles determinados por padrões de grande escala. Posteriormente analisam-se os dados coletados nas estações meteorológicas instaladas e, finalmente, comparam-se os dados destas estações, que caracterizaram o clima local, com os padrões climáticos regionais.

O objetivo de tal metodologia é verificar se anomalias climáticas ocorreram na região impactada e, em caso positivo, quantificar o quanto desta anomalia deve-se ao complexo energético.

Neste período, também, foi realizada uma campanha intensiva de coleta de dados com 52 dias de duração, pós enchimento do reservatório da UHE Monte Claro, que foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma vez que seus dados serão utilizados em pesquisas básicas do LµMet, contando com o apoio de logística da CERAN.

O relatório final desta campanha intensiva será concluído em 30 dias. Entretanto, uma descrição sumarizada do mesmo encontra-se neste relatório.

1.1.1. Localização das Estações Automáticas Estação de São Roque

- Latitude (29º01’22” S);

- Longitude (51º26’38”E);

- Altitude (597 m);

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CR/C/RM/030/060/2005 25 Estação da Balsa

- Latitude (29º00’49.7” S);

- Longitude (51º28’4.6” E);

- Altitude (240 m);

- Município de Nova Roma do Sul.

A partir do início da campanha intensiva de coleta de dados pós enchimento da UHE Monte Claro, a estação denominada como Balsa, localizada no município de Nova Roma do Sul, a 20 m da margem direita do rio das Antas, foi desativada. Uma nova estação (Fotos 1 e 2) foi instalada nas proximidades da Balsa do rio da Prata e passará a ser referida como Estação Balsa - rio da Prata, e está em operação desde maio de 2005, com a seguinte localização:

Estação Balsa - rio da Prata

- Latitude (28º58’21” S);

- Longitude (58º27’21” E);

- Altitude (190 m);

- Município de Veranópolis.

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CR/C/RM/030/060/2005 26 Foto 2. Estação Balsa – rio da Prata

1.1.2. Avaliação do Padrão Climático no Brasil e Comparação com os Dados das Estações na área do CERAN

1.1.2.1. Climatologia para o período abril a junho de 2005

1.1.2.1.1. Climatologia no Brasil

As figuras, a seguir, mostram a climatologia de temperatura e umidade relativa. Estes dados são disponibilizados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (INPE-MCT). No período, a temperatura média na região de influência direta do CERAN é de 18 graus Celsius, enquanto a umidade relativa média fica entre 70% e 80%.

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1.1.3.1.2. Climatologia das Estações na área de influência da CERAN

Os registros de chuva na região do Complexo Energético Rio das Antas (registrado na estação de São Roque), apresentados no gráfico acima, mostram que no mês de maio houve intensa precipitação. Nos meses de abril e junho a chuva ocorreu de acordo com os padrões normais.

As figuras a seguir mostram os valores observados de temperatura. No gráfico relativo às estações localizadas no fundo do vale há que se fazer uma distinção entre os dados coletados na estação que foi desativada (Estação Balsa de Nova Roma do Sul, cujos dados estão em vermelho) e a nova estação (Estação Balsa – rio da Prata, cujos dados estão em azul).

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A temperatura do ar no fundo do vale (estações “Balsa”) e na encosta do vale (estação São Roque) apresentaram grande variabilidade ao longo de todo o trimestre, mas com quedas mais significativas nos meses de maio e junho.

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Isto foi devido a entrada de massas de ar frio mais significativas ocorridas nesses meses. Os valores de temperatura mínima na estação Balsa – rio da Prata e na estação São Roque apresentaram picos mínimos mais baixos no mês de maio do que todo o registro de temperatura mínima do mês de junho. Ao contrário do que ocorreu com a temperatura mínima, os picos mais altos da temperatura máxima de abril foram maiores que todo o registro de temperatura máxima dos meses de maio e junho, tanto para a localidade da Balsa – rio da Prata, como para a localidade de São Roque. Os picos de temperatura máxima ocorreram durante os períodos de bloqueio atmosférico registrados nos meses de abril e maio.

Comparando as temperaturas registradas em uma estação e outra é notável que a região interna do vale (Balsas) apresenta, quase sempre, temperaturas mais elevadas do que a região da montanha. Isto se deve principalmente ao fato da região de montanha ser muito mais elevada que o vale, cerca de 357 metros.

Sabe-se que a taxa de variação de temperatura com a altitude é da ordem de 0,6 ºC/km. No entanto, outros fatores além da altitude podem influenciar as diferenças de temperatura entre a montanha e o vale e são eles:

- exposição do local ao sol;

- conformação do vale;

- circulação local; e,

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A radiação global na região de São Roque é mostrada na figura anterior. Percebe-se que a radiação apresentou gradativa queda ao longo do trimestre. Em alguns dias dos meses de abril e maio houve queda significativa da incidência de radiação devido a entrada de sistemas frontais, que inclusive causaram fortes chuvas no mês de maio. No mês de junho, os dias com baixo registro de radiação foram em maior número devido ao maior número de dias com nebulosidade.

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A velocidade do vento na região de São Roque é sempre maior que na região das Balsas (figura acima), e isto ocorre, principalmente, porque as estações de fundo de vale encontram muitos obstáculos físicos, que agem como dissipadores de energia cinética e impedem a circulação normal do ar atmosférico.

1.1.3. Descrição da Campanha Intensiva

O monitoramento dos possíveis impactos do Complexo Energético Rio das Antas, sobre o clima da sua área de influência, é realizado pelo Laboratório de Física da Atmosfera, da Universidade Federal de Santa Maria, desde novembro de 2001. Conforme contido no PBA, deste empreendimento, além do monitoramento padrão, feito com estações automáticas, experimentos meteorológicos foram realizados em novembro de 2001 e julho de 2002.

A realização destes experimentos, conforme fundamentação científica apresentada a seguir, constituiu um avanço em relação aos monitoramentos básicos em outros experimentos similares, não apenas no Rio Grande do Sul, mas também no Brasil. A concepção destes experimentos repousa no fato de que possíveis impactos climáticos, em empreendimentos desta natureza, são devidos à alteração no balanço de energia superficial decorrentes da mudança na cobertura do solo. Assim, o conhecimento, com um grau aceitável de certeza, do balanço superficial de energia, antes da ação humana, em determinado local, e a sua comparação com o balanço de energia após o efeito antropogênico, é a única maneira de estimar como tal ação impacta o clima.

Os resultados dos experimentos citados acima foram usados, em modelos de grande complexidade, para predizer como a implantação das usinas hidrelétricas do CERAN pode afetar o clima na sua área de influência direta. Os resultados deste estudo foram, a seguir, usados por técnicos da EMBRAPA Uva e Vinho para estimar o impacto desta alteração climática nas videiras e vinhos produzidos na região. O sucesso das pesquisas efetuadas possibilitou ao Laboratório de Física da Atmosfera, da Universidade Federal de Santa Maria, solicitar apoio financeiro ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, Processo 471584/2003-7) para estudos mais refinados. Também, a projeção de novos empreendimentos, tais como os da Hidrotérmica, exige que medições em áreas de influências combinadas e não combinadas, tenham que ser realizadas para um avanço no conhecimento que foi adquirido até aqui.

Neste sentido, em maio de 2005, um novo experimento foi realizado, nas áreas de influências da Hidrotérmica e do CERAN. Este experimento, cujos resultados serão apresentados em relatório adicional, que foi feito com a mesma concepção teórica

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dos anteriores contou com avanços tecnológicos, de infraestrura, de logística e, mais importante, como uma disposição espacial de equipamentos que certamente levam a resultados mais precisos.

Três pontos de coleta de dados foram montados. Neste experimento, não apenas observações na borda e interior do vale foram executadas, mas também em um ponto mais afastado dos grandes acidentes topográficos. Assim, tem-se agora uma mais eficiente descrição dos processos físicos e climáticos da Bacia do Taquari-Antas.

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1.2. Conclusões

Os meses de abril e maio apresentaram situações atípicas de outono. Houve intercalação entre dias com temperaturas altas e dias com temperaturas baixas devido a entrada de massas de ar frio. Nestes dois primeiros meses, os padrões de circulação geral da atmosfera não mostraram características de bloqueios atmosféricos. Entretanto, registrou-se apenas a entrada de um sistema frontal. Houve uma intensa precipitação atmosférica, restrita a um pequeno período, fazendo com que os índices normais fossem rapidamente alcançados. No último mês do trimestre não houve entrada de massas de ar frio com intensidade característica ao mês de junho, mantendo as temperaturas amenas na região do Complexo Energético Rio das Antas.

Todos os resultados obtidos neste estudo mostram que não há nenhuma alteração climática ocorrida na região do Complexo Energético do Rio das Antas, durante o período de abril a junho de 2005.

1.3. Atividades Previstas para o próximo trimestre

Para o próximo trimestre está prevista a continuidade do monitoramento das condições climatológicas, bem como da manutenção dos equipamentos instalados na estação São Roque e na Estação Balsa – rio da Prata, nos municípios de Nova Roma do Sul e Veranópolis, respectivamente.

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2. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS

SUBTERRÂNEAS

Neste relatório são descritas as atividades executadas no Programa de Monitoramento das Águas Subterrâneas da UHE Monte Claro, no período de abril a junho de 2005.

2.1. Descrição dos trabalhos desenvolvidos

No mês de abril foram concluídas as análises laboratoriais da campanha realizada em março (descrita no relatório 1° trimestre), nos três poços da área de influência da UHE Monte Claro. O relatório do laboratório contendo os resultados dessas análises foi recebido em abril (Anexo 1) e enviado para a empresa Ambiental Projetos de Meio Ambiente para avaliação comparativa. Em maio foi entregue a Ceran o relatório contendo as conclusões dessa avaliação(Anexo 2).

2.1.1. Localização dos pontos de amostragem

Os três poços implantados para o monitoramento das águas subterrâneas localizam-se no entorno da área de influência do relocalizam-servatório da UHE Monte Claro conforme descrição a seguir:

• Poço PM 01:

o na margem direita do rio das Antas, localizado junto ao canteiro de obras da UHE Monte Claro, a aproximadamente 30 metros da entrada do túnel ferroviário. A coordenada de localização é UTM 0450018/6789287

• Poço PM 02:

o na margem esquerda do rio das Antas, a aproximadamente 3,5 km a montante do barramento da UHE Monte Claro. A coordenada é UTM 451377/6788369

• Poço PM 03:

o na margem esquerda do rio das Antas a aproximadamente 5 km a montante do barramento da UHE Monte Claro. A coordenada é UTM 453597/6788438Localização dos pontos:

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2.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

No mês de julho ocorrerá a terceira campanha de monitoramento das águas subterrâneas da UHE Monte Claro, conforme cronograma do programa.

2.3. Conclusões

Segundo o relatório apresentado pela empresa Ambiental, pode-se destacar as seguintes conlcusões:

- as águas coletadas no poço PM 01 possuem caracterísicas químicas e biológicas semelhantes às águas do reservatório, evidenciando correlação hidrogeológica;

- o nível medido das águas (NA) do poço PM 02, apresenta uma significativa diferença de cota com o nível do reservatório, evidenciando que não há ligação hidrogeológica;

- o poço PM 03 aparentemente possui ligação hidrogeológica com o reservatório, porém este dado somente será confirmado na próxima campanha, quando tivermos dados para comparar, uma vez que a coleta na primeira campanha não foi possivel de ser realizada pela reduzida qauntidade de água no poço.

Por terem sido realizadas apenas duas campanhas de monitoramento, essas conclusões não podem ser consideradas definitivas.

2.4. Anexos

Anexo 1 – Relatório de Resultados Laborquímica

Anexo 2 – Relatório de análise dos resultados, elaborado pela empresa Ambiental Projetos de Meio Ambiente

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Anexo 1

Relatório de Resultados Análises Laboratoriais

Laborquímica

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Resumo dos Resultados dos Ensaios das Águas Subterrâneas -

Laborquímica

PM 01 PM 02 PM 03 128677 143453 128679 143451 143452

jul/04 mar/05 jul/04 mar/05 mar/05 Temperatura da água 20 22 28 26 Temperatura do ar 23 29 38 36 Condutividade (µS/cm) 150 127 280 261 1088 Cor (mg/l CoPt) 75 5 50 25 15 Potencial Redox (mVolts) 180 193 156 179 115 Turbidez (NTU) 37 3,6 46 12 28,7 pH 8 8,2 7,8 8,1 9,1 Acidez (mg/l CaCO3) 1,9 1,1 1,9 1,6 N.D. Alcalinidade (mg/l CaCO3) 54 62 26 83 33 Fosfato Total(mg/l PO4-3) 0,12 N.D. 0,1 0,983 0,431 Surfactantes (mg/l ABS) 0,05 N.D. 0,02 0,06 N.D. Óleos e Graxas (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cianetos(mg/l CN-) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cloretos (mg/l Cl-) N.D. N.D. 3,74 2,3 92 Fluoretos (mg/l F-) 0,14 0,1722 1,63 1,743 1,664 Sulfatos (mg/l SO4--) 12,7 2,9 74,7 48 444 Sulfetos.(mg/l H2S) 0,01 N.D. 0,04 0,02 0,012

Sílica Sol.(mg/l SiO2) 32,8 17,2 32,1 40,4 27,8

Nitrogênio Amoniacal (mg/l N) 0,2427 0,08 0,0965 0,13 0,04 Nitrogênio Total Kjeldahl (mg/l N) 0,2909 0,16 0,1453 0,841 0,38 Dureza (mg/l CaCO3) 71,3 52 65,3 55 468 Alumínio (mg/l Al) 0,87 N.D. 1,92 0,21 0,33 Boro (mg/l B) N.D. 0,096 0,029 0,314 0,521 Bário (mg/l Ba) N.D. N.D. N.D. 0,06 0,12 Chumbo (mg/l Pb) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cobre (mg/l Cu) N.D. N.D. 0,02 0,01 0,01 Cromo total (mg/l Cr) 0,02 N.D. 0,04 N.D. N.D. Cádmio (mg/l Cd) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Cálcio(mg/l Ca) 21,4 14 20,6 20,8 183 Ferro (mg/l Fe) 0,72 0,02 2,15 0,42 0,67 Lítio (mg/l Li) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Magnésio (mg/l Mg) 0,81 4,1 0,39 0,75 2,67 Manganês (Mn) 0,02 N.D. 0,04 N.D. 0,13 Mercúrio (mg/l Hg) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Níquel (mg/l) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Potássio (mg/l K) 0,4 0,45 0,55 0,45 0,2 Selênio (mg/l Se) N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Sódio (mg/l Na) 29,9 6,9 27,4 39 64 Zinco (mg/l Zn) 0,08 1,1 1,01 0,084 0,033 Sólidos suspensos (mg/L) 11 N.D. 44 6 11 Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) 121 74 162 236 939

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PM 01 PM 02 PM 03 128677 143453 128679 143451 143452

jul/04 mar/05 jul/04 mar/05 mar/05 Sólidos Totais a 105°C (mg/l) 132 74 206 242 950 N.M.P. Coliformes Totais 500 4 1.600.000 <2 <2 N.M.P. Coliformes Fecais 130 <2 1.600.000 <2 <2 2,4 D (µg/l) <5 <5 2,4,5-Triclofenol (µg/l) <0,005 <0,005 2,4,6-Triclofenol (µg/l) <0,005 <0,005 Alaclor (µg/l) <5 <5 Aldrin (µg/l) <0,03 <0,03 Atrazina (µg/l) <1 <1 Clordane (µg/l) <0,1 <0,1 DDE (µg/l) <1 <1 DDT (µg/l) <1 <1 Dieldrin (µg/l) <0,03 <0,03 Endrin (µg/l) <0,1 <0,1 Glifosato (µg/l) <200 <200 Heptacloro (µg/l) <0,03 <0,03 Heptacloro Epóxido (µg/l) <0,03 <0,03 Hexaclorobenzeno (µg/l) <0,5 <0,5 Lindano ( -BHC) (µg/l) <1 <1 Metoxicloro (µg/l) <5,0 <5,0 Pentaclorofenol (µg/l) <5,0 <5 Toxafeno (µg/l) <0,005 <0,005

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Anexo 2

Relatório de análise dos resultados, elaborado pela empresa

Ambiental Projetos de Meio Ambiente

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3. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA ESTABILIDADE DAS

ENCOSTAS

Este relatório descreve as atividades realizadas pelo Programa nas áreas dos acessos e da obra do canteiro de obras da UHE Monte Claro, no período de abril a junho de 2005.

3.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

O relatório final dos estudos realizados foi concluído em agosto de 2004 e, a partir daquele, mês foi iniciada a execução das intervenções necessárias, bem como o monitoramento dos pontos críticos apontados nos estudos.

Este relatório, intitulado Análise Geotécnica das Encostas da UHE Monte Claro, identificou taludes que apresentavam instabilidade geotécnica e as necessidades de correção. O relatório apontou o cadastramento e avaliação dos locais listados a seguir e identificados na Figura 1:

• taludes dos acessos: a maioria dos pontos onde já ocorreram rupturas estão relacionados a alteração nas condições de poro-pressão dos taludes. Sendo este o principal motivo de instabilização de taludes, foram identificadas duas alternativas de soluções: a primeira consiste em projetar os taludes de maneira que suportem tais condições de saturação, seja pela adoção de inclinações adequadas, seja pela execução de estruturas de contenção, e a segunda é evitar a ocorrência de tais situações de saturação através da adoção de sistemas de drenagem. Estes sistemas foram implantados nos trechos analisados, adotando-se uma inclinação adequada para os taludes e realizando sistema de drenagens do tipo canaleta, nos pontos necessários.

• taludes originados das escavações para emboque de túneis, casa de força e vertedouro:

escavação da tomada d’água: Os casos de instabilidades de solo sobre rocha foram corrigidos através da execução de sistemas de drenagem ao longo do trecho 3, Figura 1, a fim de melhorar as condições de estabilidade destes taludes. O recuo existente entre o pé do talude e o acesso (trecho 4 da Figura 1) apresenta condição favorável a retenção de blocos que

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CR/M/RM/030/060/2005 47 venham a cair, reduzindo substancialmente as conseqüências destas ocorrências. Na escavação do emboque do túnel da tomada d’água, abaixo do trecho 4, o tratamento de superfície, em concreto projetado, se encontra em boas condições. A porção de solo nas laterais da escavação foram conformadas com inclinações condizentes com o material, e revegetadas.

escavações do vertedouro, emboque e desemboque do túnel de desvio: O trecho 4 funciona como bacia de retenção para eventuais instabilidades de taludes, tornando-as críticas somente para os acessos. Junto ao vertedouro, o acesso tem a sua menor largura, sendo o ponto onde o patamar gerado pelo trecho 4 apresenta a menor eficiência como bacia de retenção. A fim de melhorar a estabilidade destes taludes em solo, foram realizadas obras de drenagem.

escavação de emboque do túnel de acesso a casa de força: O emboque do túnel de acesso a casa de força não apresenta instabilidades expressivas.

escavação da casa de força: A porção de escavação em rocha encontra-se completamente tratada, com chumbadores e concreto projetado, encontra-sendo que não foi evidenciada nenhuma patologia expressiva deste revestimento canal de fuga: As escavações em rocha para instalação do canal de fuga

não apresentam sinais de instabilidade

• taludes originados pela execução de bota-foras: As inclinações adotadas para execução dos aterros de bota-fora de montante encontram-se dentro dos padrões utilizados para este tipo de material (<45º). Os aterros de bota-fora localizados na porção de jusante possuem inclinações condizentes com os padrões adotados para o material empregado.

• taludes originados de cortes/aterros para instalações da obra: estes taludes foram executados com inclinações adequadas, já foram revegetados e não apresentam instabilidades evidentes.

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CR/M/RM/030/060/2005 48 Figura 1. Localização dos trechos identificados no relatório de avaliação da

estabilidade de taludes

A continuidade do monitoramento da estabilidade das encostas está em fase de contratação, com previsão de início para agosto de 2005.

3.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

No próximo trimestre estão previstas as atividades de monitoramento das encostas da UHE Monte Claro e da UHE Castro Alves, bem como a continuidade das intervenções nos taludes restantes, pela construtora, até a desmobilização do canteiro.

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3.3. Conclusões

As intervenções identificadas pelo relatório de avaliação da estabilidade de taludes foram executadas dentro dos padrões exigidos. Possíveis intervenções a serem implantadas até a desmobilização do canteiro serão identificadas na continuidade do monitoramento da estabilidade das encostas, em fase de contratação, com previsão de início em agosto de 2005.

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4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA

QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

Este relatório descreve os procedimentos realizados no Programa, no período de abril a junho de 2005.

Este Programa é executado pela equipe de meio ambiente da CERAN, responsável pela coordenação das atividades, atendendo as diretrizes do PBA e de seu respectivo cronograma; pela equipe da empresa Laborquímica, contratada pela CERAN para a execução das atividades de coleta e análise dos parâmetros de qualidade da água e pelo Centro de Ecologia da UFRGS, na pessoa do Prof. Albano Schwarzbold, contratado para interpretar os resultados das análises laboratoriais.

4.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

Nesse período foi realizada a primeira campanha de amostragem de 2005, na qual foram analisados os parâmetros físico-químicos e biológicos da água, bem como sedimentos, bentos, fitoplâncton e zooplâncton, em atendimento a proposta de monitoramento da qualidade da água superficial para o período de abril 2005 a abril de 2006, acordada com a FEPAM em reuniões realizadas em 18 de abril, 16 de maio e 16 de junho de 2005.

Nesta campanha foram analisadas amostras de 21 (vinte e um) pontos ao longo do rio das Antas e seus principais afluentes, sendo sete pontos na área de influência da UHE Castro Alves, sete pontos na área de influência da UHE 14 de Julho, 5 pontos na área do entorno da UHE Monte Claro, e dois pontos na área do reservatório desta usina.

Os trabalhos de amostragem foram realizados nos dias 26, 27 e 28 de maio, e os ensaios de laboratório no período de 27 de maio e 27 de junho de 2005.

Ainda neste trimestre foi dada continuidade, pelo Prof. Albano Schwarzbold, a elaboração do relatório de interpretação dos resultados laboratoriais obtidos no período de março de 2004 a janeiro de 2005.

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CR/C/RM/030/060/2005 51 4.1.1. Localização dos Pontos de Amostragem

Os pontos de amostragem e os acessos aos mesmos foram alterados em relação a quarta campanha 2004, sendo reduzido um ponto ao longo do rio das Antas. Na área do reservatório da UHE Monte Claro foram incluídas amostragens em duas profundidades, nos pontos 08 e 09.

No Anexo 1 encontram-se listados os pontos amostrados e sua localização. No Anexo 2 é apresentado o mapa de localização dos mesmos.

4.1.2. Equipamentos Utilizados para a Amostragem

Considerando os ensaios a serem realizados e as particularidades dos pontos de amostragem, foram utilizados os seguintes materiais:

a) um phMetro, um condutivímetro e um oxímetro portáteis para as determinações a serem realizadas em campo, bem como soluções padrão rastreadas a padrões internacionais para sua calibração em campo;

b) um termômetro analógico calibrado;

c) um amostrador com cabo longo, um balde e uma jarra, todos em aço inoxidável, e um funil de plástico;

d) caixas térmicas e gelo para manter as amostras a aproximadamente 4° C; e) frascos e reagentes para conservação das amostras coletadas.

4.1.3. Metodologia de Amostragem e Análise dos Parâmetros

Tanto a amostragem, quanto os procedimentos de análise dos parâmetros físico-químicos e biológicos da água, fitoplâncton, zooplâncton e sedimentos, seguiram a metodologia estabelecida pela Laborquímica, de acordo com suas certificações, com o Standard Methods, 20ª Edição, e com as diretrizes da FEPAM e do PBA – Projeto Básico Ambiental da CERAN.

Foram executadas in loco determinações de pH, condutividade, oxigênio dissolvido, temperatura da água e temperatura do ar, sendo as demais executadas no laboratório.

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CR/C/RM/030/060/2005 52 4.1.4. Desenvolvimento dos Trabalhos

Os trabalhos de coleta de amostras e de labora\tório desenvolveram-se da forma esperada, sem intempéries climáticas e conseqüentes alterações de vazão, mantendo-se os critérios de conservação das amostras, e atendendo-se as necessidades técnicas para a elaboração das análises, seja de volumes amostrados, conservantes utilizados, período de execução, entre outros.

A interpretação dos resultados obtidos nas análises laboratoriais das amostras das campanhas de abril, julho e outubro de 2004, e janeiro de 2005 está sendo desenvolvida sob coordenação do Prof. Albano Shwarzbold.

4.1.5. Resultados Laboratoriais

Os resultados obtidos nos diversos ensaios estão apresentados no Anexo 3.

4.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

No período de julho a setembro de 2005 haverá continuidade do monitoramento da qualidade da água superficial, com execução de campanhas mensais na área da UHE Monte Claro e campanhas trimestrais na área da UHE Castro Alves e 14 de Julho.

Também está prevista a emissão do relatório de interpretação dos resultados laboratorias das campanhas de abril de 2004 a janeiro de 2005.

4.3. Anexos

Anexo 1 – Localização dos pontos de amostragem

Anexo 2 – Mapa de localização dos pontos de amostragem – proposta abril de 2005 a abril de 2006

(29)

CR/C/RM/030/060/2005 53

Anexo 1

(30)

CR/C/RM/030/060/2005 54 Localização dos Pontos de Amostragem

N° dos Pontos e Localização no período Abril – 2005 / Abril 2006

Ponto Localização

01 rio das Antas, a montante da área do reservatório da UHE Castro Alves 02 rio das Antas a jusante da foz do arroio Leão

03 rio das Antas na área do barramento da UHE Castro Alves

04 rio das Antas a jusante do barramento da UHE Castro Alves e montante do Cachoeirão

05 arroio Tegas 06 arroio Biazus

07 rio das Antas a jusante da foz do arroio Biazus e montante do reservatório da UHE Monte Claro

08 rio das Antas/ reservatório da UHE Monte Claro a jusante da saída da casa de força da UHE Castro Alves e a montante da foz do rio da Prata

09 rio das Antas/ reservatório da UHE Monte Claro a jusante da foz do rio da Prata e a montante da tomada d’água desta usina (próximo ao barramento)

10 rio da Prata a montante do reservatório da UHE Monte Claro

11 rio das Antas a jusante do barramento da UHE Monte Claro e a montante da foz do arroio Burati

12 arroio Burati

13 rio das Antas a jusante da foz do arroio Burati e a montante da saída da casa de força da UHE Monte Claro

14 rio das Antas a jusante da saída da casa de força da UHE Monte Claro e a montante da área do reservatório da UHE 14 de Julho

15 rio das Antas na área do reservatório da UHE 14 de Julho 16 rio das Antas na área do reservatório da UHE 14 de Julho 17 rio das Antas na área do reservatório da UHE 14 de Julho

18 rio das Antas a jusante do barramento da UHE 14 de Julho e montante da foz do arroio Pedrinho/ Alcântara

19 arroio Pedrinho/ Alcântara

20 rio das Antas a jusante da foz do arroio Pedrinho/ Alcântara e a montante da saída da casa de força da UHE 14 de Julho

(31)

CR/C/RM/030/060/2005 55

Anexo 2

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM PERÍODO ABRIL DE 2005 A ABRIL DE 2006

(32)
(33)

CR/C/RM/030/060/2005 60

Anexo 3

(34)

ANEXO 3

PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA - CERAN RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS

RESERVATÓRIO DA UHE MONTE CLARO

superf meio fundo superf meio fundo

DQO (mg/L) 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 Fósforo total (mg/L) 0,043 0,037 0,040 0,032 0,028 0,025 Oxigênio dissolvido (mg/L) 11,1 10,4 9,98 9,98 8,60 7,86 Temperatura da água 14 15 15 15 16 16 Nitrogênio total (mg/L) 0,28 0,20 0,5 0,18 0,27 0,59 Clorofila a 0,02 0,02 Coliformes fecais 3.000 1700 DBO (mg/L) 3,3 2,0 pH 6,9 7,0 Nitratos (mg/L) 0,90 1,1

Sólidos dissolv. Totais (mg/L) 56 24

Turbidez (NTU) 9,2 9,7 Cádmio N.D. N.D. Alumínio (mg/L) 1,07 0,995 Chumbo 0,088 0,090 Cor 55 45 Cromo total 0,035 0,032 Surfactantes (mg/l) 0,032 0,01 Ferro (mg/L) 0,760 0,830 Fluoretos (mg/L) N.D. 0,372 Mercúrio N.D. N.D. Óleos e graxas N.D. N.D. Sólidos sedimentáveis (ml/L) N.D. N.D. Ponto 8: Superfície 0,35 m Meio 5 m Fundo 10 m Total 13,5m Secchi 0,70m Ponto 9: Superfície 0,40m Meio 10m Fundo 15m Total 25m Secchi 0,80m

PARÂMETROS Ponto 8 Ponto 9

Profundidades de coletas (segundo metologia do IQAR):

(35)

ANEXO 3

PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA - CERAN RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS

RESERVATÓRIO DA UHE MONTE CLARO

superf meio fundo superf meio fundo

CYANOPHYCEAE Ind/L Ind/L Ind/L Ind/L

Col NI 198,00 198 x x Merismopedia 198,00 x x x Plantothrix 594,00 198,0 x x Pseudoanabaena 198,00 x x x CHLOROPHYCEAE Closterium 198,0 x x x Dictyosphaerium X x x 400 Fil. NI 198,0 x 600,0 x Pediastrum x 198,0 x x Scenedesmus x 198,00 x x Staurastrum x 198,0 200,0 x BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira x x 1000,0 x Cocconeis x 396 x x Diat. NI x 396 200,0 200 Eunotia x 198 200,0 x Gomphonema 198,0 x x x Gyrosigma 198,0 x x x Melosira 990,1 396 1600,0 x Navicula 396,0 1584,1 400,0 x Nitzchia 396,0 594,0 1000 x Pinnularia 198,0 396,0 200 x Surirella 198,0 394,0 x x Synedra 198,0 396,0 600,0 x Flagelados pigmentados Chlamydomonas 396,0 792 600,0 200 Euglena x x 2000,0 x Flag. NI x 396 400,0 x Peridinales 369,0 x x x Ponto 8: Superfície 0,35 m Meio 5 m Fundo 10 m Total 13,5m Secchi 0,70m Ponto 9: Superfície 0,40m Meio 10m Fundo 15m Total 25m Secchi 0,80m FITOPLÂNCTON

Profundidades de coletas (segundo metologia do IQAR):

Ponto 8 Ponto 9

(36)

CR/C/RM/030/060/2005 64

5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Este relatório descreve as atividades de recuperação realizadas nas áreas do canteiro de obras da UHE Monte Claro e UHE Castro Alves, no período de abril a junho de 2005.

5.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

As obras de implantação do canteiro de obras da UHE Castro Alves estão paralizadas e por esse motivo, nesta usina foram executadas apenas atividades de monitoramento das áreas já alteradas.

As atividades executadas na área do canteiro de obras da UHE Monte Claro são descritas a seguir:

• Os procedimentos utilizados na recuperação das áreas, bem como na manutenção e conservação das áreas em uso, são parte integrante do Plano de Gestão Ambiental da Construtora Camargo Corrêa.

• O gerenciamento da recuperação das áreas do canteiro é realizado através do controle de um cronograma de recuperação, previsto pela construtora para todas as áreas ocupadas e que está relacionado com um mapa de recuperação. Este mapa e o cronograma são atualizados bimestralmente, com acompanhamento da Ceran.

• No perído de abril a junho foram realizadas vistorias regulares pela equipe de campo da Ceran, para a verificação atividades executadas, e as condições da vegetação implantada nas áreas de recuperação.

• Em junho, foi elaborada a revisão do cronograma de execução destas atividades, tendo em vista as alterações do cronograma de desmobilização do canteiro de obras. Esta revisão do cronograma ainda não foi finalizada.

5.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

Para o próximo trimestre está prevista a continuidade da recuperação das áreas no canteiro de obras da UHE Monte Claro, conforme cronograma de execução destas atividades.

(37)

CR/C/RM/030/060/2005 65 Na retomada das obras da UHE Castro Alves será atualizado o cronograma de recuperação das áreas.

5.3. Conclusões

Aproximadamente 90 % das áreas do canteiro de obras da UHE Monte Claro encontram-se em bom estágio de recuperação ambiental, considerando-se a regeneração natural, a estabilidade de taludes, a reeestruturação do solo e a revegetação das áreas.

As atividades de recuperação ambiental previstas para a UHE Castro Alves serão executadas na retomada das atividades de implantação do canteiro de obras.

5.4. Anexos

Anexo 1 – Relatório fotográfico do estágio de recuperação ambiental na UHE Monte Claro

(38)

CR/C/RM/030/060/2005 66

Anexo 1

(39)

CR/C/RM/030/060/2005 67

Canteiro de Montante

Foto 1. Revegetação no talude de acesso ao vertedouro

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CR/C/RM/030/060/2005 68 Foto 3. Cobertura com solo e reconfiguração da topografia na área da central

de britagem

Foto 3. Cobertura com solo e reconfiguração da topografia na área dos escritórios

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CR/C/RM/030/060/2005 69 Foto 4. Revegetação na área no entorno dos alojamentos

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CR/C/RM/030/060/2005 70

Canteiro de Jusante

Foto 5. Revegetação na área de acesso a Casa de Força

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CR/C/RM/030/060/2005 71

6. PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO MINERÁRIA

Este Programa tem por objetivo realizar o levantamento das condições das jazidas minerais existentes ao longo da área de influência direta do CERAN, junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral, a fim de prever conflitos provocados pela interferência do empreendimento nas atividades minerárias já requeridas, bem como desta atividade no empreedimento.

As atividades deste Programa são executadas pela equipe de meio ambiente da Ceran.

6.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

Neste período foi realizado o monitoramento do banco de dados do DNPM, não sendo identificadas novas solicitações de pesquisa mineral e mineração nas áreas de influência direta do Ceran, sobre as quais já foi solicitada a este Órgão a classificação como “áreas de uso restrito”.

6.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

No período entre julho e setembro de 2005 haverá continuidade do monitoramento do banco de dados do DNPM.

(44)

CR/C/RM/030/060/2005 72

7. PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO

7.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

Este relatório refere-se ao monitoramento sismográfico realizado pela empresa AFC Geofísica Ltda, com assessoria do Grupo de Sismologia do IAG/USP, na área das usinas do Complexo Energético Rio das Antas, estação RA01, situada em Nova Roma do Sul, entre os dias 17 de março de 2005 e 31 de maio de 2005, em atendimento a CERAN – Companhia Energética Rio das Antas.

Além da sismicidade natural existente na região, o estudo teve como finalidade auscultar possíveis rock bursts ao longo da construção do túnel de adução da UHE Castro Alves, bem como possíveis sismos induzidos pelo enchimento da barragem da UHE Monte Claro.

O equipamento utilizado para este serviço é caracterizado por uma estação de monitoramento sismográfico com sensor triaxial de banda larga, ultra-sensível, com registro digital e controle de hora com receptor GPS (modelo Guralp).

7.1.1. Atividades de campo

No mês de junho, com o objetivo de averiguar as atividades de extração mineral existentes na área do entorno da estação RA01, foram realizadas visitas as pedreiras localizadas a oeste de Nova Pádua, próximo ao rio das Antas, onde esporadicamente são realizadas detonações com cargas pequenas.

Em contato com os responsáveis por tal atividade, ficou acordado que as detonações seriam monitoradas pelo período de 15 dias, a partir de 01 de julho, registrando-se dia, hora exata e quantidade de explosivos das detonações realizadas, para que estes registros possam ser relacionados aos eventos registrados pela RA01, com epicentros próximos desta área.

(45)

CR/C/RM/030/060/2005 73

Os sismogramas registrados no formato digital foram analisados utilizando o programa SAC (seismic analysis code).

No período foram registrados eventos naturais locais, regionais e distantes (terremotos nos Andes), bem como os efeitos das detonações realizadas nas obras da UHE de Castro Alves.

7.1.2.1. Exemplo de detonação

A Figura 1 apresenta o registro de uma detonação realizada no dia 17 de março de 2005, às 18h01min (UT), com 450 kg de dinamite, a montante do túnel de adução da UHE Castro Alves. Esse evento, assim como os demais relacionados com detonações (Tabela 1) apresenta características bem definidas. Geralmente os sismos têm em torno de 7,0 segundos de duração e aceleração entre 0,2 e 0,4 cm/s2.10-6 .

Tabela 1. Eventos analisados que são relacionados com detonações efetuadas no túnel de adução à montante da UHE Castro Alves

Detonação Local dia/mês Data Aplicada QT. (Kg) Frequência (Hz) Aceleração horizontal (cm/s2.10-6) Duração (s) 1 T. Montante 17/03 450 8,2 0,41 7,3 2 T. Montante 18/03 450 8,3 0,32 6,6 3 T. Montante 21/03 450 12,5 0,19 7,0 4 T. Montante 28/03 475 8,3 0,33 7,1 5 T. Montante 04/04 475 7,2 0,40 8,0 6 T. Montante 06/04 450 20,0 0,14 7,0 7 T. Montante 08/04 460 10,0 0,23 7,0 8 T. Montante 15/04 475 6,7 0,23 7,0 9 T. Montante 18/04 450 11,8 0,18 7,0 10 T. Montante 20/04 450 7,1 0,22 7,1

(46)
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CR/C/RM/030/060/2005 75

7.1.2.2. Exemplo de sismos de terremotos

Nas figuras 2 e 3 são apresentados exemplos de sismos registrados com origem nos Andes. A Figura 2 corresponde a um terremoto ocorrido na Argentina no dia 21 de março de 2005 e a Figura 3 a um terremoto ocorrido na Bolívia no dia 16 de abril de 2005.

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CR/C/RM/030/060/2005 77

7.1.2.3. Atividades relacionadas a Nova Prata

Embora não se tenha registrado um sinal claro na RA0,1 que pudesse ser associado ao evento sísmico que teria sido sentido em Nova Prata-RS, por volta do meio dia de 17 de abril pp. (cfe. notícia do jornal Zero Hora), há um provável evento sísmico, que mais parece um ruído, registrado pela estação às 15h34min35,8s (UT). Este evento é de pequena intensidade e está no meio de um ruído e, por este motivo, não se pode afirmar com certeza que se trata do sismo que teria sido sentido em Nova Prata (Figura 4). Por outro lado, a estação RA01 registrou um evento bem definido como sinal no dia 16 de maio pp., às 13h13min55,0s (UT), com 22 s de duração e aceleração horizontal 0,7 cm/s2.10-6 , cujo epicentro situa-se próximo a cidade de Nova Prata (Figura 5, evento 164 da Tabela 2).

(50)
(51)

CR/C/RM/030/060/2005 79

7.1.2.4. Eventos sísmicos de caráter local

Os eventos correspondentes às detonações informadas (com alguns minutos próximos aos horários de fogo) não estão incluídos neste relatório. Na Tabela 2 estão apresentados somente os sismos cujas causas não podem ser atribuídas às detonações informadas.

O evento 170 (Figura 6), situado à montante do túnel de adução (mapa em anexo), assemelha-se muito ao que seria o registro de uma detonação. Portanto, este evento parece ter sido provocado por uma detonação não informada.

Os demais eventos relacionados na Tabela 2 têm características distintas das detonações realizadas na obra da UHE de Castro Alves. São em geral eventos de baixa energia, que estão sendo interpretados como o efeito de uma atividade sísmica natural existente na região, provavelmente associada de zonas de falhas e/ou fraturas regionais. Estes eventos ocorrem normalmente próximos às drenagens (Figuras 7 e 8, eventos 156 e 161, respectivamente) e a fraturas norte-sul e nordeste-sudoeste.

A maioria destes eventos tem seu epicentro localizado ao sul da estação RA01, ao longo de uma importante zona de fraturas leste-oeste, situada a oeste de Nova Pádua. A Figura 9 apresenta o exemplo de um destes eventos (165, Tabela 2), interpretados como sismos naturais.

Os eventos 139, 154 e 163, pelas suas localizações, são os que poderiam estar relacionados à ocorrência de rock burst, junto ao túnel de adução à montante. A Figura 10 apresenta a localização dos epicentros registrados no período, conforme apresentado na Tabela 2.

(52)

CR/C/RM/030/060/2005 80 Tabela 2. Relação de eventos registrados na estação sismográfica entre os

dias 17 de abril de 2005 e 31 de maio de 2005

dia/mês Data Hora (UT) Distância ( km) Azimute (o) Frequência (Hz)

Aceleração horizontal (cm/s2.10-6) Duração (s) 139 18/03 13 14 31 2,7 336 11,9 0,44 5,6 140 21/03 17 03 55 1,55 118 14,3 0,34 2,0 141 22/03 14 46 06 3,5 099 7,7 0,25 4,0 142 24/03 17 43 41 0,75 189 8,0 0,12 - 143 26/03 17 03 28 0,75 115 12,5 0,02 0,6 144 29/03 16 06 39 2,1 121 6,25 0,21 11,0 145 04/04 22 40 10 1,9 136 7,7 0,34 8,.0 146 05/04 19 53 10 2,1 246 9,5 0,08 2,5 147 06/04 11 33 00 2,3 215 12,5 0,10 2,5 148 06/04 13 08 34 0,9 325 9,1 0,11 1,2 149 07/04 13 18 26 3,0 227 6,7 0,22 9,0 150 08/04 19 59 20 2,75 221 7,1 0,30 7,2 151 13/04 09 43 36 2,3 120 11,1 0,14 1,.5 152 13/04 09 58 40 1,6 143 6,7 0,42 8,7 153 18/04 10 34 13 2,5 188 28,6 0,01 2,7 154 18/04 12 23 21 3,0 313 11,1 0,044 1,1 155 20/04 14 15 28 5,7 189 6,25 0,54 21,0 156 20/04 18 09 04 4,3 280 7,5 0,37 11,.0 157 28/04 17 41 26 5,7 280 7,0 0,30 8,5 158 28/04 19 17 08 1,2 235 8,9 0,13 2,3 159 30/04 14 08 11 1,4 204 25,6 0,10 0,9 160 02/05 17 57 06 1,0 294 9,3 0,016 0,5 161 03/05 13 12 45 9,2 220 7,0 0,27 5,3 162 03/05 18 56 25 8,6 260 10,0 0,11 6,2 163 04/05 08 41 40 2,7 323 8,7 0,16 3,6

(53)

CR/C/RM/030/060/2005 81 Tabela 2. Relação de eventos registrados na estação sismográfica entre os

dias 17 de abril de 2005 e 31 de maio de 2005

dia/mês Data Hora (UT) Distância ( km) Azimute (o) Frequência (Hz)

Aceleração horizontal (cm/s2.10-6) Duração (s) 164 16/05 13 13 55 26,0 321 7,7 0,7 22,0 165 16/05 20 53 07 1,9 233 10,5 0,7 2,5 166 17/05 04 53 05 6,0 132 6,7 0,11 4,5 167 17/05 19 56 01 6,8 283 6,.25 0,76 10,0 168 18/05 18 49 34 1,8 193 11,8 0,14 1,7 169 24/05 12 30 25 0,96 159 13,3 0,04 1,5 170 25/05 18 58 02 3,3 311 15,4 0,09 7,0 171 25/05 21 11 15 3,1 292 10,0 0,08 3,0 172 30/05 10 12 19 0,9 049 15,4 0,02 0,7 173 30/05 13 10 09 4,3 326 10,0 0,37 3,0 174 30/05 19 29 35 3,2 150 9,5 0,075 2,0 175 31/05 03 48 31 1,75 226 6,25 0,24 1,1 176 31/05 17 30 04 1,75 185 6,7 0,06 -

(54)
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CR/C/RM/030/060/2005 85

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CR/C/RM/030/060/2005 86 Figura 10. Localização dos epicentros

7.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre

Para o próximo trimestre são previstas as seguintes atividades:

- acompanhamento de possíveis ocorrências de rockburst nas obras do túnel da UHE Castro Alves;

- monitoramento das detonações realizadas por pedreiras da região;

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CR/C/RM/030/060/2005 87

7.3. Conclusões

Foram registrados no período eventos provocados pelas detonações e eventos naturais, locais e regionais, bem como de origem distante (terremotos andinos). Um dos eventos (164) tem seu epicentro junto da cidade de Nova Prata e pode ser atribuído aos tremores sentidos naquela cidade no período.

Não houve eventos registrados na RA01, com epicentros nas áreas das UHEs da CERAN, e que pudessem ser relacionados com os tremores sentidos em Nova Prata, relatados na imprensa do Rio Grande do Sul.

A maior parte dos eventos registrados pode estar relacionada a uma atividade de baixa energia existente ao longo de zonas de falha e/ou fraturas que ocorrem na região. Embora ainda se pretenda examinar, no próximo período de monitoramento, os efeitos provocados pelas detonações realizadas nas pedreiras existentes a oeste de Nova Pádua, ao que tudo indica a maioria dos sismos registrados tem sua origem ao sul da estação, ao longo de uma importante zona de falha/fraturas, com direção leste-oeste.

Poucos eventos (apenas três) poderiam ser atribuídos a rockburst (139, 154 e 163), porém, não há relatos, pelo pessoal das obras, no período monitorado.

Não foram registrados eventos próximos da barragem da UHE Monte Claro, sugerindo que não estejam ocorrendo sismos induzidos pelo enchimento da mesma. Do mesmo modo, não foram registrados eventos na região próxima a UHE 14 de Julho.

(60)

CR/C/RM/030/060/2005 88

8. PROGRAMA DE MONITORAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

Este relatório descreve as atividades executadas no Programa no período de abril a junho de 2005, pelas empresas Socioambiental Consultores Associados Ltda, FAURGS e Condata.

As estações de monitoramento estão sendo reinstaladas com a construção de novas curvas chaves de níveis x vazões em substituições às curvas existentes da época do projeto pela necessidade de maior precisão de informações.

8.1. Localização dos Pontos de Monitoramento

O Quadro 1 apresenta a localização das Estações Hidrossedimentométricas, que constituem a rede de monitoramento hidrossedimentológico, nas quais serão realizadas medições de descarga líquida e sólida. O mapa com a localização de cada estação é apresentado no Anexo I.

As estações hidrossedimentométricas localizam-se junto com as estações fluviométricas/ fluviográficas que serão utilizadas no monitoramento de dados para atender a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

A Estação Fluviométrica/ Fluviográfica 04 visa medir as vazões no trecho da alça de vazão reduzida da UHE Monte Claro, em atendimento à Portaria 492/2004 do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul - DRH/SEMA-RS.

Para o atendimento da resolução da ANEEL, serão elaboradas curvas chaves para cada ponto de estação fluviométrica/fluviográfica, sendo previstas para 2005 a realização de 12 medições de vazões em cada local.

A Estação do ponto 06 será instalada quando definida a retomada das obras da UHE 14 de Julho.

Conforme o cronograma do monitoramento hidrossedimentológico, serão realizadas cinco medições de vazão e sedimentos por ano, em cada estação hidrossedimentométrica. Estão previstas a caracterização e monitoramento de 25 seções topo-batimétricas, ao longo do rio das Antas no trecho do CERAN.

(61)

CR/C/RM/030/060/2005 89 Quadro 1 – Localização das Estações Sedimentométricas

8.2. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos

Neste período foram iniciadas as campanhas de medições de vazão nas Estações Hidrossedimentométricas, visando a construção de curvas-chave para cada local. As medições foram realizadas na Estação Fluviométrica/Fluviográfica

Ponto Localização Denominação Objetivo

Estação Hidrossedimentométrica Atendimento ao Programa de Monitoramento Hidrossedimen-tológico Ponto 01

No rio das Antas, a montante do reservatório da UHE Castro Alves, na ponte da

RS 122 na divisa dos municípios de Antônio Prado

e Flores da Cunha. Estação Fluviométrica/ Fluviográfica

Atendimento a Resolução n° 396/

1998 - ANEEL

Ponto 02

No rio das Antas, entre a barragem da UHE Castro Alves e a balsa da travessia

dos municípios de Nova Roma do Sul e Nova Pádua.

Posto de Medição de Vazão

Interesse da CERAN para determinação de vazões para o rafting Estação

Hidrossedimentométrica Atendimento ao Programa de Monitoramento

Hidrossedimen-tológico

Ponto 03

No rio da Prata, junto à balsa de da travessia dos municípios de Veranópolis e

Nova Roma do Sul. Estação Fluviométrica/ Fluviográfica Atendimento a Resolução n° 396/

1998 - ANEEL

Ponto 04 No rio das Antas, na alça de vazão reduzida da UHE Monte Claro. Estação Fluviométrica/ Fluviográfica Atendimento a Portaria 492/ 2004 – DRH/SEMA

Ponto 05 canal de fuga da UHE Monte No rio das Antas, após o Claro. Estação Fluviométrica/ Fluviográfica Atendimento a Resolução n° 396/ 1998 - ANEEL Estação Hidrossedimentométrica Atendimento ao Programa de Monitoramento Hidrossedimen-tológico Ponto 06

No rio das Antas, a jusante do canal de fuga da UHE 14

de Julho.

Estação a ser instalada. Estação Fluviométrica/ Fluviográfica

Atendimento a Resolução n° 396/

(62)

CR/C/RM/030/060/2005 90

01, localizada a montante do reservatório da UHE Castro Alves (considerado montante do complexo).

As medições realizadas neste período são apresentadas no Quadro. Quadro 2 – Mediçoes realizadas

Data Vazão m3/s 14/3/2005 31,750 14/4/2005 534,248 Estação 01 Fluviométrica/Fluviográfica 29/4/2005 106,503

Foram concluídas as estruturas necessárias para a instalação dos linígrafos, postes e rede elétrica. Estas estruturas foram instaladas nos Pontos 3, 4, e 5. No Ponto 1 não foram necessárias alterações na estrutura já instalada. Também está sendo executada a programação dos equipamentos de coleta e transmissão dos dados.

8.2. Atividades previstas para o próximo trimestre

No próximo trimestre, serão realizadas campanhas de medições de descarga líquida e sólida, com o objetivo de elaborar as curvas chave preliminares de cada estação.

Devido a readequações de cronograma das obras do complexo CERAN, os linígrafos necessários para as Estações Hidrossedimentométricas serão instalados no próximo trimestre.

8.3. Conclusão

O Programa está sendo desenvolvido com modificações do cronograma, de acordo com as alterações dos cronogramas das obras das UHE Castro Alves e 14 de Julho. Até o final de 2005 com a readequação das estações fluviométricas e as novas curvas chaves o andamento do programa estará normalizado.

8.4. Anexos

Anexo 1 – Mapa de Localização das Estações Hidrossedimentométricas, Estações Fluviométrica/ Fluviográfica e Ponto de Medição de Vazão

(63)

CR/C/RM/030/060/2005 91

Anexo 1

Mapa de Localização das Estações Hidrossedimentométricas,

Estações Fluviométrica/ Fluviográfica e Ponto de Medição de

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