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A Paciente Gestante na Terapia Intensiva

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Academic year: 2021

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(1)

A Paciente Gestante na

Terapia Intensiva

(2)

Objetivos

Descrever alterações fisiológicas na gestação

Discutir o diagnóstico e a abordagem dos distúrbios hipertensivos da gravidez

Identificar as manifestações e o tratamento da síndrome “HELLP”

Discutir abordagens em outras condições da paciente gestante

Listar as prioridades na abordagem do trauma na gestação

(3)

Gestante de 25 anos de idade em trabalho de parto com 34 semanas de gestação

PA 180/110 mmHg, FC 120 batimentos/min, SpO2 90% em ar ambiente

Desconforto respiratório intenso

Congestão pulmonar na radiografia de tórax

Estudo de caso 1

Quais são os possíveis diagnósticos? Quais são as mudanças esperadas nos

(4)

Cardiovascular

Aumento do volume sanguíneo, volume sistólico e da frequência cardíaca

Diminuição da PA no segundo trimestre

Pressões de enchimento normais

Aumento das câmaras cardíacas

Compressão da aorta e veia cava no terceiro trimestre

(5)

Alterações Fisiológicas

Volume correnteFrequência respiratóriaConsumo de oxigênioPaCO2Capacidade residual funcionalReserva de O2 mãe/feto Respiratórias Aumento Diminuição

(6)

Gastrointestinal

Diminuição do tônus do esfíncter esofagiano

Náusea, vômitos, dispepsia Hematológico

Anemia dilucional

Granulocitose leve e trombocitopenia

Aumento dos fatores de coagulação

(7)

Gestante de 25 anos em trabalho de parto com 34 semanas de gestação

PA 180/110 mmHg, FC 120 batimentos/min, SpO2 90% em ar ambiente

Desconforto respiratório intenso com congestão pulmonar

Caso 1

Qual é o distúrbio hipertensivo da gravidez mais provável nessa paciente?

Quais avaliações adicionais são necessárias para auxiliar o diagnóstico?

(8)

Gestante de 25 anos hipertensa em trabalho de parto com 34 semanas de gestação

Anúrica há 2 horas Proteinúria 4+

Hemoglobina 11 g/dL, plaquetas 170.000/mm3

Função hepática normal

Caso 1

Qual tipo de distúrbio hipertensivo é o mais provável na paciente?

(9)

Distúrbios Hipertensivos

Pré-eclâmpsia Grave

Início depois da vigésima semana

PA sistólica em repouso 160 mm Hg ou PA diastólica  110 mm Hg

Proteinúria (5 g/24 hrs) possível edema

Oligúria

Disfunção orgânica/cefaléia Eclâmpsia

Pré-eclampsia com convulsões tônico-clônicas generalizadas

(10)

Gestante 25 anos de idade em trabalho de parto com pré-eclampsia grave

Caso 1

Quais as condutas necessárias? Internação hospitalar

Oferta de oxigênio

Profilaxia de convulsões

Controle da pressão arterial Monitorização materna e fetal Consulta obstétrica, Parto

(11)

Pré-eclâmpsia Grave/

Eclâmpsia

Profilaxia convulsiva /tratamento

Ofertar sulfato de magnésio IV or IM

Pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia, HELLP (evitar convulsões)

Monitorar respiração, reflexos, débito urinário, consciência

Controle de pressão arterial

Objetivo = diastólica PA 90-100 mm Hg

Hidralazina, labetalol

(12)

Gestante de 25 anos de idade, hipertensa em trabalho de parto com 34 semanas de

gestação

Hemoglobina 10 g/dL, plaquetas 70.000/mm3

AST 150 U/L, ALT 100 U/L, bilirrubina 2.4 mg/dL

Caso 1

Qual tipo de distúrbio é mais provável? Qual seria a diferença de abordagem em

(13)

Hemólise: anemia microangiopática , bilirubina or DHL

Enzimas hepáticas elevadas

Plaquetas baixas: <150,000/mm3

Início 19-42 semanas até 1-2 dias pós-parto

Diagnósticos Diferenciais : esteatose hepática aguda , PTT, SHU, sepse

Urgência na resolução do parto

(14)

Hemorragia Pós-parto

Etiologias

Atonia uterina , hematomas pélvicos, lacerações, DIC

Sinais de hipovolemia tardios Treatmento

Reposição volêmica

Hemoderivados

Embolização

(15)

Ultra som Doppler , relação V/Q , Tomografia Espiral (mais efetiva)

Quais exames são apropriados na gestação?

Qual o tratamento apropriado na gestação? Heparina de baixo peso molecular ou não fracionada

Evitar warfarin

(16)

Cardiomiopatia Periparto

Início: Último mês de gestação ate 5 meses após o parto

Apresentação típica de insuficiência cardíaca

Abordagem usual da ICC

Adequação volêmica

Suporte inotrópico

Redução da pós carga

Anticoagulação

(17)

Condições que são afetadas

pela gestação

Asma

-agonistas inalatórios, esteróides são seguros

Hipercapnia indica insuficiência respiratória

Tromboflebite séptica pélvica

Antibióticos empíricos

Anticoagulação por 3-6 meses Embolia amniótica

(18)

Trauma na paciente gestante

Manter decúbito lateral esquerdo para diminuir compressão aorto-cava

Alterações nos sinais vitais são

indicadores tardios de hipovolemia Perdas hemorrágicas podem

comprometer o feto Monitorar o feto

Avaliar irritabilidade uterina

Considar Rho(D) imunoglobulina Interconsulta obstétrica

(19)

Ventilação Mecânica

Tubo endotraqueal menor (6.5-7 mm) Ajustar parâmetros ventilatórios

SpO2 94%, PaO2 >70 mm Hg (9.3 kPa)

PaCO2 30-32 mm Hg (4.0-4.3 kPa) Parto pode melhorar a excursão

diafragmática

Ventilação não invasiva pode aumentar risco de broncoaspiração

(20)

Suporte Avançado de Vida

Seguir diretrizes

Posição de decúbito lateral esquerdo ou deslocamento manual do útero

Compressões ligeiramente abaixo do centro do esterno

Realização de cesárea nos primeiros 4-5 minutos para melhora do estado

(21)

Farmacoterapia

Avaliar riscos e benefícios dos fármacos Cosiderar efeitos no fluxo sanguíneo

úteroplacentários

Evitar warfarin, Inibidores da ECA, diazepam, fenitoina

(22)
(23)

Pontos Chaves

Débito cardíaco diminui devido a compressão aorto-cava no terceiro trimestre.

Pré-eclâmpsia é diagnosticada por

hipertensão e proteinúria após a vigésima semana de gestação.

Sulfato de Magnésio é usado para

profilaxia convulsiva /tratamento na pré-eclâmpsia/eclâmpsia.

A diminuição da PA para níveis normais não são necessárias nos distúrbios

(24)

Pontos Chaves

Anticoagulação com heparina é usada para tratar embolia pulmonar.

Reposição volêmica agressiva é

necessária para hemorragia pós-parto. As prioridades de tratamento para a

gestante vítima de trauma são as mesmas que para as não gestantes.

Os sinais de hipovolemia são tardios.

Rho(D) imunoglobulina deve ser ofertada em gestantes vítimas de trauma quando indicado.

(25)

Pontos Chaves

Indicações para intubação e ventilação mecânica são as mesmas para pacientes não gestantes.

Cesárea “Perimortem”deve ser considerada precocemente.

Considerar potenciais efeitos adversos de medicações no feto.

Referências

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