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LEONARDO GARCIA FERNANDA LOUSADA CARDOSO DIREITO URBANÍSTICO

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2018

edição

revista,atualizada e ampliada

LEIS ESPECIAIS

para concursos

Dicas para realização de provas com questões de concursos e jurisprudência do STF e STJ inseridas artigo por artigo Coordenação:

LEONARDO GARCIA

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DIREITO URBANÍSTICO

Lei 6.766/1979 • Lei 10.257/2001 • MP 2.220/2001

FERNANDA LOUSADA CARDOSO

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Lei do parcelamento do solo urbano Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979

Art. 1º.– O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei.

Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais.

1. Diferença entre solo urbano e solo rural. A Lei 6.766/79 traz regras so- bre o parcelamento do solo urbano. A primeira grande questão é saber distinguir o solo urbano do solo rural. A identificação da área como ur- bana ou rural definirá a normativa aplicável, bem como o ente federativo competente para legislar sobre a matéria.

A definição da área como urbana ou rural é de grande importância na seara tributária. Por isso mesmo, o Código Tributário Nacional delega à lei municipal a definição de solo urbano, na forma do art. 32, § 1º.

Traz, no entanto, a exigência do critério da oferta de serviços públicos para qualificar o solo como urbano e, por consequência, determinar a incidência de IPTU.

Assim, caso o terreno seja servido de dois dos cinco serviços públicos elencados na lei, ele será considerado urbano e, portanto, objeto de IPTU. A jurisprudência também adota o critério da destinação econômi- ca para definir o imóvel como rural ou urbano.

O art. 32, §2º, CTN traz o conceito de área de expansão urbana ou ur- banizável. Este dispositivo viabiliza a aplicação da legislação urbanística em zonas rurais que interfiram no agrupamento urbano regulado. A Lei 13.240/2015, que dispõe sobre bens imóveis federais, também prevê em seu art. 8, § 2º situações nas quais a área pode ser considerada urba-

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na consolidada, indicando dentre os critérios a oferta de serviços públi- cos, a situação geográfica e implantação de planejamento urbano.

A Lei 13.465/17 estabeleceu normas gerais sobre a regularização fundiá- ria urbana – Reurb, excluindo em seu art. 70 a aplicação de parte da Lei 6.766/79 ao novo instituto. Tal medida se justifica vez que se pretende regularizar terrenos densamente ocupados que não atenderiam aos re- quisitos urbanísticos previstos no diploma legal ora em análise.

→ Aplicação em concurso.

• TC/DF-Procurador-2013 – CESPE

“Não se admite ação direta de inconstitucionalidade, perante o STF, cujo objeto seja ato normativo editado pelo DF no exercício de competência que a CF reserve aos municípios, tal como a disciplina e polícia do parcelamento do solo.”

A afirmativa está correta.

► Aplicação pelo STJ.

A jurisprudência do STJ indica dois critérios para definição da área como urbana. A primeira delas, demonstrada na Tese 174 – STJ, privilegia a desti- nação dada ao imóvel para defini-lo como rural ou urbano. A segunda orien- tação segue a existência de lei municipal reconhecendo a área como urbana para definiri o imóvel como tal, como asseverado nos acórdãos AgInt no AREsp 1197346/SP, Rel. Min. Assusete Magalhães, DJ 15/05/2018, AgInt no REsp 1576548/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 03/08/2017, AgInt no AREsp 883490/MT, Rel. Min. Assusete Magalhães, DJ 23/08/2016.

Tese 174 - Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em explo- ração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966).

2. Parcelamento do solo para fins urbanos. A finalidade urbana do imóvel é o que determina a aplicação da Lei 6766/79, na forma do art. 1. As quatro funções primordiais do solo urbano são, segundo a doutrina, mo- radia, circulação, lazer e trabalho. Para melhor alcançar a funcionalidade do espaço urbano, o Poder Público ordena sua ocupação, de modo a preservar os interesses da população.

A legislação agrária define o solo rural com base na natureza das terras, próprias para a agricultura e pecuária, não se importando com a finali- dade a ser dada aos novos lotes. Por esta razão, é possível que o mesmo

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Art. 1º LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO – LEI Nº 6.766/1979

loteamento seja urbano, por conta de seu uso, e também rural, em ra- zão da natureza da terra, na forma do art. 61, § 2º, Lei 4504/64. Nesta hipótese, o parcelamento deve observar as normas da Lei 6766/79 e ser submetido ao crivo do INCRA.

3. Histórico legislativo. A Lei 6766/79 é lei federal que estabelece normas gerais de parcelamento do solo urbano. Revogou parcialmente os Decre- tos-lei 58/37 e 271/67 e inovou ao tratar o parcelamento do solo urbano sob a ótica pública. A Lei 6766/79 reconheceu o Estado como sujeito interessado na adequada ocupação do espaço urbano, imputando-lhe deveres e direitos na dinâmica firmada com o proprietário privado e a coletividade, moradora e usuária da região.

4. Competência legislativa. A Constituição da República estabeleceu a competência concorrente de União, Estados e Distrito Federal para le- gislar sobre Direito Urbanístico, conforme o art. 24, I, CRFB. No mesmo passo, conferiu aos Municípios competência para legislar sobre assuntos de interesse local, na forma do art. 30, I, CRFB.

Assim, por exemplo, compete aos entes municipais estabelecer o zonea- mento de cada região e as limitações administrativas incidentes no solo urbano. Na ausência de lei municipal tratando sobre o tema, aplicar- -se-á o estabelecido pela lei geral, Lei 6766/79. A complementariedade prevista no parágrafo único deste artigo deve ser entendida à luz dos dispositivos constitucionais hoje em vigor, preservando a harmonia e in- dependência federativa.

► Aplicação pelo STF.

A Suprema Corte reconheceu a competência municipal para regular a ocupação do solo urbano, decidindo sobre a colocação de torre de tele- fonia. Esse entendimento foi firmado no ARE 780070/RS, Rel. Min. Rosa Weber, DJ 28/04/2016.

5. Competência Administrativa. O art. 21, XX, CRFB confere à União com- petência para instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano. O art.

23, IX, CRFB prevê a competência comum dos três níveis da federação para promover a melhorias de habitação e saneamento básico. Em razão deste dispositivo, é possível ver programas federais, estaduais e munici- pais de regularização fundiária.

→ Aplicação em concurso.

• Procurador do Município – Curitiba/2015 – CESPE

“Com base em legislação vigente, assinale a alternativa correta.

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a) O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), integrante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será organiza- do e mantido pela União.

b) A política de desenvolvimento urbano será executada pelo Poder Público estadual.

c) É competência privativa da União legislar sobre direito urbanístico.

d) É competência comum da União, dos Estados e dos Municípios promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habita- cionais e de saneamento básico.

e) A preservação das florestas, da fauna e da flora é competência privativa dos Municípios.”

Gabarito: letra D

• MP/MT/2012 – UFMT.

“Quanto à discriminação constitucional das competências urbanísticas, a Constituição Federal de 1988

a) Elenca como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Fe- deral e dos Municípios a defesa permanente contra calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações.

b) Atribui competência privativa à União para instituir regiões metropolita- nas, aglomerações urbanas e microrregiões constituídas por Municípios limítrofes, para o planejamento, a organização e a execução de funções públicas de interesse comum

c) Atribui competência privativa à União para legislar sobre responsabilidade por dano a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

d) Estabelece como competência privativa dos Estados e do Distrito Federal a criação, organização ou supressão de distritos.

e) Fixa a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para promover a construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.”

Gabarito: letra E

Capítulo I Disposições Preliminares

Art. 2º.– O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante lote­

amento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

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Art. 2º LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO – LEI Nº 6.766/1979

§ 1º – Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

§ 2º – considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes desti- nados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

§ 3º (VETADO)

§ 4º Considera-se lote o terreno servido de infra­estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.(Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

§ 5º A infraestrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipa­

mentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007).

§ 6º A infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habita­

cionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: (Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

I – vias de circulação; (Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

II – escoamento das águas pluviais; (Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99) III – rede para o abastecimento de água potável; e (Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

IV – soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domi- ciliar. (Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

7º O lote poderá ser constituído sob a forma de imóvel autônomo ou de unidade imobiliária integrante de condomínio de lotes. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

§ 8º Constitui loteamento de acesso controlado a modalidade de lotea- mento, definida nos termos do § 1º deste artigo, cujo controle de acesso será regulamentado por ato do poder público Municipal, sendo vedado o impedimento de acesso a pedestres ou a condutores de veículos, não residentes, devidamente identificados ou cadastrados. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

1. Áreas de estudo do Direito Urbanístico. O parcelamento do solo urbano é uma das áreas de estudo do Direito Urbanístico, juntamente com o zone- amento, a polícia edilícia e o planejamento urbano. Todas elas envolvem normas e princípios dirigidos à organização dos espaços habitáveis.

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O parcelamento consiste na divisão do solo em porções juridicamente autônomas e só deve ser promovido pelo proprietário ou coproprietário da área.

2. Espécies de parcelamento. A redação deste artigo aproveitou a ideia presente no Decreto-Lei 271/67 para distinguir as espécies de parcela- mento. O loteamento e o desmembramento são espécies de parcela- mento. A diferença entre eles está na criação de espaços públicos. En- quanto o loteamento cria ruas, praças, alterando o desenho urbano da região, o desmembramento apenas divide o espaço privado em unida- des menores, não alterando a configuração da cidade. Ambos são meios de dividir o solo urbano.

O loteamento só surge voluntariamente, ao passo que o desmembra- mento pode ocorrer por força de decisão judicial, como ocorre na hipó- tese de partilha ou arrematação de bens. Nesses casos, não é necessária a elaboração de projeto a ser submetido à Prefeitura e levado a registro, por se tratar de formas mais singelas de parcelar o solo urbano.

O loteamento é objeto de registro público, ao passo que o desmembra- mento é averbado, na forma do art. 167, III, 4, Lei 6015/73.

As espécies de parcelamento são assunto recorrente nas provas de con- curso, sempre explorando a distinção entre loteamento e desmembra- mento. Com o advento da Lei 13465/2017, passaram a ser cobradas tam- bém as hipóteses de lote e a forma de loteamento de acesso controlado.

→ Aplicação em concurso.

• MP-MS – 2018 – MP-MS – Promotor de Justiça – Substituto

“Sobre Direito Urbanístico, assinale a alternativa incorreta.

a) É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou de des- membramento urbano não registrado.

b) Considera-se loteamento urbano a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolon- gamento, modificação ou ampliação dos já existentes; enquanto se considera desmembramento urbano a subdivisão da gleba em lotes destinados à edifi- cação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

c) De acordo com o STJ, o Estatuto da Cidade (art. 12, § 2º) estabelece de for- ma relativa a presunção de hipossuficiência em ação de usucapião especial urbano, no que tange aos benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis

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Art. 2º LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO – LEI Nº 6.766/1979

d) Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

e) A elaboração do estudo de impacto de vizinhança (EIV) não substitui a ela- boração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), reque- ridas nos termos da legislação ambiental.

Gabarito: letra B

• VUNESP – 2017 – Câmara de Barretos – SP – Advogado

“O parcelamento do solo urbano destina-se a ordenar o espaço urbano para habitação. Sua divisão ou redivisão deve obedecer aos parâmetros da legislação específica. Em relação a essa legislação, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, é correto afirmar:

a) o parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições da Lei de Parcelamento do Solo Urbano e das legislações estaduais e municipais pertinentes

b) considera-se loteamento as glebas de terras em área maior, destinadas a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públi- cos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

c) considera-se desmembramento a unificação de lotes em glebas destinadas a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, encerrando o prolongamento, modificação e ampliação das já existentes.

d) considera-se lote o terreno aquele ainda não servido de infraestrutura bá- sica, cujas dimensões atendam ou não aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.

e) para efeito de loteamento urbano, a infraestrutura básica dos parcelamen- tos ainda não deve estar constituída pelos equipamentos urbanos de es- coamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar ou vias de circulação.”

Gabarito: letra A

• CONSULPLAN – 2017 – TRF – 2ª REGIÃO – Analista Judiciário

“A Lei nº 6.766/79, em seu Art. 2º do Capítulo I – das Disposições Preliminares, define as maneiras como poderá ser feito o parcelamento do solo urbano. Uma destas modalidades de parcelamento refere-se à “subdivisão de gleba em lo- tes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem

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no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes”. A qual tipo de subdivisão se refere a descrição apresentada anteriormente?

a) Desdobro b) Loteamento c) Remembramento d) Desmembramento

Gabarito: letra D

• CESPE – 2017-Prefeitura de Fortaleza – CE – Procurador

A respeito de parcelamento do solo, impacto de vizinhança, regularização fundiária de interesse social, desapropriação e tombamento, julgue o item a seguir com base na legislação urbanística.

“No âmbito do parcelamento do solo urbano, desmembramento corres- ponde à subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertu- ra de novas vias de circulação e criação de logradouros públicos.”

A afirmativa está errada. O desmembramento é modalidade de parcela- mento com aproveitamento do sistema viário, sem alteração do desenho urbano, conforme o art. 2, §2º, Lei 6766/79.

• PUC-PR – 2017 – TJ-MS – Analista Judiciário

Sobre o parcelamento do solo urbano, em conformidade com a Lei nº 6.766/1979, leia as assertivas a seguir e, depois, assinale a alternativa COR- RETA.

I. O lote poderá ser constituído sob a forma de imóvel autônomo ou de uni- dade imobiliária integrante de condomínio de lotes.

II. Se um determinado lote situar-se em mais de uma circunscrição, caberá ao interessado processar simultaneamente, perante as diferentes circunscri- ções, diferentes pedidos de registro do mesmo loteamento.

III. São irretratáveis os compromissos de compra e venda, devidamente regis- trados, que atribuam direito à adjudicação compulsória e confiram direito real oponível a terceiros.

IV. Nas desapropriações, não serão considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização, os terrenos ainda não vendidos ou compromissa- dos, objeto de loteamento ou desmembramento não registrado.

V. É permita a venda ou a promessa de venda de parcela de loteamento ou desmembramento não registrado, desde que haja expressa menção do fato no contrato.

a) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

b) Apenas as assertivas I, II, III estão corretas.

c) Apenas as assertivas I, III e V estão corretas.

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Art. 2º LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO – LEI Nº 6.766/1979

d) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas.

e) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas.

Gabarito: letra A

• VUNESP – 2016 – Pref. de Presidente Prudente-SP – Procurador Municipal

“O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, nos termos da Lei nº 6.766/1979, com suas devidas atualizações. Sobre esse tema, é correto afirmar que

a) a infraestrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamen- tos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgo- tamento sanitário, exceto abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação

b) se considera desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros pú- blicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes c) se considera loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edi-

ficação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolon- gamento, modificação ou ampliação dos já existentes

d) se considera lote o terreno servido de infraestrutura básica cujas dimen- sões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe

e) somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definida pelo plano diretor ou aprovadas por lei estadual”

Gabarito: letra D

• VUNESP. – 2016 – Pref. de Alumínio – SP – .Procurador Jurídico

“Sobre o parcelamento do solo, considera-se

a) loteamento: a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação e logradouros públicos, desde que não implique na modificação ou ampliação das vias existentes.

b) desmembramento: a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, ainda que implique na abertura parcial de novas vias e logradouros públicos

c) lote: o terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.

d) infraestrutura básica: os equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais; iluminação pública e das áreas comuns; esgotamento sanitário;

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abastecimento de água potável; energia elétrica pública, das áreas comuns e domiciliar; e vias de circulação.

e) de interesse público: os parcelamentos vinculados a planos ou programas habitacionais de iniciativa das Prefeituras Municipais, da União, dos Esta- dos e do Distrito Federal, em especial as regularizações de parcelamentos e de assentamentos.”

Gabarito: letra C

3. Loteamento de acesso controlado. A Lei 13.465/2017 alterou e incluiu dispositivos na Lei 6.766/79. Nessa passagem acrescentou o parágrafo oitavo para criar modalidade de loteamento, qual seja, loteamento de acesso controlado. Nessa espécie, é possível o controle de acesso ao loteamento, a ser regulamentado pelo Poder Público Municipal, impe- dindo o ingresso de pedestres ou veículos não cadastrados ou identi- ficados. A matéria já vinha sendo ordenada em âmbito municipal com leis e decretos que tratavam da colocação e manutenção de guaritas e cancelas em ruas.

4. Remembramento. É o oposto do desmembramento. Consiste na união de duas unidades, criando uma área maior. Assim como o desmembra- mento, não cria espaço público.

5. Desdobro. O desdobro é a repartição do lote, sem necessidade de ur- banização ou venda por oferta pública. Não gera alteração no desenho urbano da cidade, nem representa a criação de um novo aglomerado po- pulacional. Difere do desmembramento por incidir apenas sobre o lote e não necessariamente se destinar à edificação.

6. Conceito de lote. A Lei 13.465/2017 acrescentou parágrafo sétimo a esse artigo ampliando o conceito de lote. Agora não só imóvel autôno- mo, como disposto pelo art. 2, §4º, Lei 6.766/79, mas também a unidade imobiliária de condomínio de lotes será denominada lote.

7. Aplicação da Lei 6766/79. A produção dos diversos documentos e a sub- missão ao controle da Prefeitura só serão exigidas quando o proprietá- rio do imóvel realizar oferta pública dos terrenos, tendo uma finalidade comercial nesta alienação. As normas aqui comentadas não se aplicam, por exemplo, quando se pretende desfazer um condomínio, com a alie- nação do todo a terceiro, ou ainda quando houver divisão em razão de decisão judicial.

Do mesmo modo, quando o terreno a ser loteado possui algum valor am- biental, como cobertura de florestas, deverão ser observadas as normas ambientais pertinentes, não bastando a aplicação da lei aqui comentada.

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