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DESAFIOS EMERGENTES E TENDÊNCIAS NA FISCALIDADE AUTOMÓVEL

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DESAFIOS EMERGENTES E TENDÊNCIAS NA FISCALIDADE AUTOMÓVEL

Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.

DESAFIOS EMERGENTES E TENDÊNCIAS NA

FISCALIDADE AUTOMÓVEL

A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Transportes

Ciclo de Seminários “A Política Ambiental no Sistema Fiscal Português”

Auditório do Metropolitano de Lisboa, Alto dos Moinhos Lisboa, 17 de Setembro, 2008

Carlos Marques

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Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.

EVOLUÇÃO DO PESO DO SECTOR DOS TRANSPORTES NO CONSUMO DE ENERGIA - Europa

EUROPA

MOBILIDADE / ENERGIA / AMBIENTE

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DESAFIOS EMERGENTES E TENDÊNCIAS NA FISCALIDADE AUTOMÓVEL

Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.



A evolução do consumo de energia em Transportes em Portugal duplicou entre 1990 e os anos recentes (2005), evidenciando a sua relevância na formulação de políticas de ambiente, energia e ordenamento do território (DGEG)



Os transportes são o sector de actividade que mais energia consume em Portugal, com cerca de 38% da energia final. Por comparação, o sector doméstico consome 17%. Juntos, representam mais de metade do total do consumo nacional.



O peso do consumo doméstico no consumo final de energia diminuiu de 20% em 1990 para 17% em 2003. No mesmo período, o sector dos transportes passou de 30 para 37%.



A utilização do petróleo pelos transportes rodoviário cresceu 89 por cento e representa cerca de 99 por cento do consumo de energia do sector dos transportes, sendo que o balanço do consumo de gásoleo/gasolina em transportes passou de 1:1 para 2:1, com tendência a aumentar.

PORTUGAL

MOBILIDADE / ENERGIA / AMBIENTE

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Em 1990, o sector dos transportes consumia 1,5 vezes a energia do sector doméstico. Em 2002, a relação era de 2,2.



Em relação a 1990, cada português consome hoje em sua casa mais 20% de energia. Em transportes, esse aumento supera os 80%.



O crescimento do consumo energético no sector dos transportes resulta sobretudo do aumento peso do transporte individual (TI) de passageiros e do uso crescente do transporte rodoviário de mercadorias (REP, 2001 e DGE, 2002).



A taxa de motorização cresceu significativamente entre 1992 e 1999 verificando-se um aumento de 287 veículos/mil habitantes, nomeadamente veículos ligeiros e mistos de passageiros (REA, 2000 e DGA, 2001). Em termos absolutos esse indicador atinge hoje 572 veículos/mil habitantes ! (EUROSTAT, 2005)



As emissões de gases de efeito de estufa (GEE) provenientes do sector dos transportes PORTUGAL

MOBILIDADE / ENERGIA / AMBIENTE

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Fonte: EEA, TERM 2007

MOBILIDADE / ENERGIA / AMBIENTE

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À luz dos princípios subjacentes à

Economia dos Recursos

Não-Renováveis (ver linha de tendência de longo prazo sobreposta a azul) prevê-se uma TENDÊNCIA ESTRUTURAL DE CRESCIMENTO DE CUSTOS ,

A variabilidade dos preços no curto prazo tende a assumir maior volatidilidade que poderá fazer oscilar os preços com AMPLITUDES SIGNIFICATIVAS.

No longo prazo a TENDÊNCIA DE SUBIDA DE CUSTOS é inescapável

Evolução Tendencial dos Preços segundo os princípios da Economia dos Recursos Não Renováveis (Hotelling, 1931)

Evolução Real dos Preços (WTRG Economics, 2008)

PREÇO DA ENERGIA

Produção, descobertas passadas e descobertas futuras previstas de petróleo

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CONTEXTO

IMPACTES AMBIENTAIS

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A crise energética e económica CONDICIONA a evolução do mercado

automóvel, e em Maio e Junho de 2008 observou-se já uma queda

acentuada das vendas de veículos novos

Entretanto o preço do Diesel (sobre o qual tem assentado a estratégia dos

principais construtores Europeus e que domina largamente o mercado dos

veículos novos) tem vindo a SOFRER UMA APROXIMAÇÃO AO PREÇO DA

GASOLINA;

Mais de 50% DAS VENDAS SÃO DE VEÍCULOS A DIESEL, os quais por sua

vez são responsáveis por mais de 2/3 da mobilidade gerada na Europa

É provável que as vendas em 2009 se situem significativamente abaixo dos

14 milhões de veículos, O QUE SUCEDERIA PELA PRIMEIRA VEZ DESDE

MEADOS DOS ANOS 90.

SECTOR AUTOMÓVEL

Impactes Decorrentes da Evolução Recente

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Emissão Média Associada aos Veículos Novos Vendidos entre 1995 e 2004 gCO2/km 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 g C O 2/ km

Portugal Espanha Itália França Bélgica Irlanda Dinamarca Reino Unido Alemanha Têndência (PT)

Tendência Limitada pela Tecnologia Connvencional

TENDÊNCIAS

TENDÊNCIAS

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Até há cerca de 8 anos atrás, as previsões que ditavam as orientações do mercado, desde logo dos fabricantes de automóveis, apontavam para um preço de petróleo na ordem dos 17 dólares por barril no ano 2020 e de 22 dólares por barril no ano 2020 ! Isto apesar de em simultâneo se estimar um crescimento económico acentuado….



Vejam-se as projecções da IEA/OCDE na sua publicação “World Energy Outlook 2000” ….

TECNOLOGIA

Mudanças Estruturais nas Expectativas do Sector Automóvel

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Fonte: WBCSD, 2004

CONTEXTO

SECTOR AUTOMÓVEL

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TENDÊNCIAS

TENDÊNCIAS

SECTOR AUTOMÓVEL

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MERCADO AUTOMÓVEL EUROPEU

Evolução de Vendas Anuais por Segmento e Totais

0,000 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Ano Q u o to d e M er ca d o ( E u ro p a)

Pequenos Pequenos/Médios Outros

Estatisticas ACEA, 2008 Previsão "TIS.PT"

Segmento B + Segmento C

Segmento B + Segmento C

Subcompactos + Segmento A

Subcompactos + Segmento A Outros Segmentos

• Prevê-se até 2020 a continuação do aumento da quota de mercado dos veículos de Segmento A, B e C, cujas características facilitam a melhoria necessária no desempenho energético e ambiental do sector.

• É nesses segmentos que a massificação das novas tecnologias poderá vir a ocorrer, o que contribui igualmente para o crescimento do papel destes segmentos

SECTOR AUTOMÓVEL

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DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO: O Caso Dos Veículos Eléctricos

O QUE ESTÁ A MUDAR ?

SECTOR AUTOMÓVEL

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Olhando para o futuro, pressente-se a urgência de uma mudança

profunda e radical, quer do lado da oferta de energia/tecnologia, quer

do lado da procura (comportamentos, políticas...).

Adivinha-se uma ruptura, com o passado, sobretudo pelo consenso quanto à

caducidade do motor de explosão, face à sua singular ineficiência

energética, num mundo que necessita vitalmente de reduzir o desperdício.

Esta é uma realidade sobre a qual nenhum combustível alternativo terá

influência.

Só uma alternativa que produza beneficios na eficiência energética a par

da universalidade da fonte poderá ser parte da “visão de futuro”

QUAL O CONTEXTO FISCAL NECESSÁRIO PARA A EMERGÊNCIA DE UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO NOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS ?

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A influência das políticas com vista a viabilizar novas tecnologias no mercado terá um PAPEL PREPONDERANTE relativamente ao mercado automóvel a partir de 2012 (pós Kyoto) proporcionando um contexto favorável à materialização da mudança de paradigma, a uma escala mais significativa



O papel das Políticas reside na CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES JUSTAS para que as novas

tecnologias possam competir em efectivo “pé de igualdade” com a tecnologias actuais



A ideia é a de que o dano provocado pelos transportes rodoviários no ambiente, na

sociedade e economia, acrescido dos riscos associados à dependência quase exclusiva do petróleo, deverá ESTIMULAR UMA ACÇÃO POLÍTICA ACTIVA, orientada e convergente que favoreça veículos diferenciados, destacando-se a este respeito o desempenho do V.E .

 Política Energética

 Política Ambiental

 Política de Segurança de Abastecimento

 Política de Apoio à Inovação Tecnológica

 Política Fiscal sobre Combustíveis e Veículos

 Política de Usos de Solo e de Transportes

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Politica de Transporte Politica de Energia Politica de Ambiente M obilidade Sustentável (Energia)

Informaç ão & Comunicaç ão (TIC) M elhoria da Qualidade dos

Sistemas de Transporte

M elhoria da Seguranç a em Sistemas de Transporte M obilidade Sustentável

(Ambiente)

Optimizaç ão e gestão dos Sistemas de Transporte

Energias e Veiculos Alternativos

TECNOLOGIA Informação &

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O DILEMA FISCAL

POLITICA FISCAL

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POLITICA FISCAL

(Transportes)

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CUSTOS E RECEITAS ANUAIS DE INFRAESTRUTURAS (EU-25)

(EUR billion 2005)

ISP, etc

POLITICA FISCAL

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Forte Crescimento Econ

Forte Crescimento Econ

ó

ó

mico

mico

Impostos Sobre “Aquisição” (ISV):Elevados Impostos Sobre “Propriedade” (IUC): Reduzidos

ENQUADRAMENTOS TIPICOS DA POLITICA FISCAL AUTOMÓVEL NA EUROPA (c/ receita Fiscal Controlada)

Crescimento Econ

Crescimento Econ

ó

ó

mico Baixo

mico Baixo

Impostos Sobre “Aquisição” (ISV):Reduzidos Impostos Sobre “Propriedade” (IUC): Elevados

Impostos Sobre “Aquisição” (ISV): Variável ! Impostos Sobre “Propriedade” (IUC): Variável !

Crescimento Econ

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POLITICA FISCAL

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2008 2012

IVA

IVA

IA

IA

... ISV (

... ISV (

Imposto Sobre VeíImposto Sobre Veículosculos

)

)

Em preparação ... DSRC / Satélite (GALILEO) ...

IC

IC

... IUC (

... IUC (

Imposto ÚImposto Único de Circulanico de Circulaçãoção

)

)

e

e

-

-

Road Charging

Road Charging

ISP (

ISP (

Imposto Sobre Produtos PetrolíImposto Sobre Produtos Petrolíferos / Biocombustferos / Biocombustííveis)veis)

FACTORES DE PRESSÃO

2004 ...2020

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A

A

relevância

relevância

da Receita Fiscal do Sector

da Receita Fiscal do Sector

Os Riscos de

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Redu

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ç

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ão de Receita

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(

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Laffer

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,

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PIB, etc..)

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A fiscalidade autom

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ó

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vel como condicionante do

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desempenho

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ambiental

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do sector

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A fiscalidade autom

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desempenho

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energ

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tico

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do sector

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vel e os

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incentivos

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à

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renova

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ç

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ão

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tecnol

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ó

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gica

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(Novos Modelos de Neg(Novos Modelos de Negóócio do Sector, V.E.s, etc..)cio do Sector, V.E.s, etc..)

O Sistema GALILEO

O Sistema GALILEO

....AS CONTRADI

....AS CONTRADI

Ç

Ç

ÕES.

ÕES.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !

Carlos Marques Carlos.Marques@tis.pt

TiS.pt - Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A. Av. Marquês de Tomar, Nº 35 – 6º Andar

1050-153 Lisboa Portugal

Referências

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