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O papel é composto de pastas que, conforme as características determinará a espécie de papel e aplicação do papel.

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Academic year: 2021

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Fabricação do Papel

O processo de fabricação de papel consiste basicamente na preparação da massa, formação da folha, secagem e prensagem.

N a fabricação de celulose as toras são recebidas com casca e são cortadas ao meio. Depois do corte, são processadas em descascadores de tambor rotativo.

Dos descascadores, as toras são conduzidas aos picadores, onde são transformadas em cavacos. Estes são estocados em pilhas e transportados por correias até os silos dos digestores, onde se inicia o processo de cozimento.

O cozimento consiste em submeter os cavacos a uma ação química do licor branco forte (soda cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor d’água no digestor a fim de dissociar a lignina existente entre a fibra e a madeira. As fibras liberadas são, na realidade, a celulose industrial.

O digestor é um vaso de pressão, com altura aproximada de 60m, onde os cavacos e licor branco forte são introduzidos continuamente pela parte superior. O tempo total do cozimento da madeira é de 120 minutos, e realiza-se do topo até o cenro do digestor. Do centro até a parte inferior, realiza-se uma operação de lavagem, a fim de se retirar a solução residual - o licor preto fraco (licor branco forte usado no cozimento mais lignina dissociada da madeira), que será utilizado como combustível na caldeira de recuperação.

Após a lavagem, a celulose é retirada do digestor, sendo em seguida submetida a outra operação de lavagem nos difusores, para então ser depurada.

A depuração submete a celulose industrial à ação de peneiramento (durante a lavagem, as impurezas solúveis são removidas, mas para obter uma celulose de alta qualidade devem-se remover também as impurezas sólidas).

Após essa operação, a celulose, agora livre de impurezas, é submetida a um processo de branqueamento, que consiste em tratá-la com peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro, oxigênio e soda cáustica em cinco estágios diferentes, com seus respectivos filtros lavadores.

Após o branqueamento, a celulose é depurada novamente e enviada para a secagem. Nesta operação a água é retirada da celulose, até que esta atinja o ponto de equilíbrio com a umidade relativa do ambiente (90% de fibras e 10% de água).

A máquina de secagem é constituída de três elementos: mesa plana, prensas e uma máquina secadora.

Composição do papel

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TIPOS DE PASTAS

PASTA MECÂNICA (MADEIRA) PASTA QUÍMICA (CELULOSE)

PASTA DE TRAPOS (LINHO OU ALGODÃO) CARGA (INGREDIENTES MINERAIS)

Pasta mecânica

O seu principal elemento é a madeira. Obtém-se esta pasta ralando-a junto com a água sendo que as fibras são desfeitas e transformadas numa massa esbranquiçada.

A pasta mecanica é utilizada somente em papéis baratos, pois possui qualidade inferior. Pasta quimica

É assim chamada por ter seu desfibramento processado quimicamente. O vegetal é cozinhado em solução alcalina, resultando numa substancia pura, a celulose. O rendimento desta matéria é inferior ao da pasta mecânica mas, em compensação, é superior em qualidade.

Pasta de trapos

É o processo chinês um pouco aperfeiçoado, empregado atualmente para papéis especiais.Os trapos depois de classificados, limpos e cortados, são triturados e então é preparada a pasta. Carga

É composta de ingredientes minerais à base de talco, caulin, carbonato de magnésio ou cálcio, argila, amianto, gesso. A carga é usada, principalmente, para baratear o custo do papel, além de torná-lo melhor para a escrita, evitar a transparência e aumentar-lhe o peso.

Colagem

A colagem influi diretamente na qualidade e no custo do papel.Uma certa proporção de cola, dando ao papel mais firmeza, faz com que ele absorva menos tinta e suporte melhor a gravação. É o papel que recebe bem a escrita. O papel sem cola, absorve mais tinta. E muito sujeito às variações causadas pela umidade.Os únicos papéis que não recebem cola são os secantes (mataborrão) e os de filtro; todos os demais necessitam ser encolados.O papel pode ser colado, semicolado e sem cola. A operação da colagem consiste em incorporar, na pasta do papel, soluções de caseína, resina, fécula e outros, para os papéis de fabrico mecanico.Para o de forma emprega-se a gelatina, que se chama colagem animal.

Polimento da superfície

Quando o papel já fabricado passa por calandras ou prensas, varia a qualidade e, conseqüentemente, o preço. Do alisado ao muito acetinado importa muita diferença; a prensagem é que influi nesta aparência, e aplicação posterior de uma camada de caseína melhora ainda mais.

A cor

As composições dos papéis podem variar, desde os que conservam seu tom natural aos dos mais diversos tons e cores. Nem todos os papéis são fabricados de uma composição colorida. Os fabricantes empregam diversos processos para obter papéis de cor, submergindo a tinta em solução corante, aplicando o corante por meio de rolos, ou também, misturando com a pasta, soluções químicas ou cores de anilina.

Qualidade e emprego

Há diversas espécies e qualidades de papel, tais como: de jornal, de livro, para escrever, de embrulho, de desenho etc.

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Papel coin máximo de pasta mecânica, que pode alcançar até 80% do total e de superfície áspera, pouco encolado. Além de se empregar para tiragem de jornais, também serve para a impressão de folhetos e avulsos baratos.Nos papéis com pasta mecânica, prevalece a cor branca, com tons gris ou amarelos.

Papéis para livros

Os mais indicados são: bufon, acetinado, apergaminhado, couchê ou bíblia, variando segundo a natureza da publicação.

Papéis para imprimir ilustrações

Contém pasta mecanica ou são livres, de madeira, sem carga. Em uma, ou nas duas superfícies, levam camadas minerais, que se aplicam uma ou várias vezes. O encolado tem que ser bom, a superfície com ou sem brilho, em várias gradações, é acetinada ou muito acetinada. Sua cor é o branco puro, variando para o azulado ou em tons.

Papel de embrulho

Classificação que compreende uma grande variedade de papéis desde os mais grosseiros, como o Pardo, até os mais finos elaborados, tais como os de Fantasia, Celofane, Vegetal, Seda e outros, de extraordinária resistência, como o kraft e o Manilha.

Papéis para escrita

Os papéis de escrita são aqueles que se usam, principalmente, para escrever com tinta. Os mais indicados são os de acabamento duro e forte, os mais baratos, compostos, em geral, de fibras de madeira, adaptam-se não só aos trabalhos de escrita à mão, como também à datilografia. Papéis para imprimir em offset

Papel com bastante cola, de superfície uniforme, livre de felpas e penagem, preparado para resistir o mais possível à ação da umidade, o que é de extrema importância, em todos os papéis, para impressão pelo sistema offset a litográfico em geral.

Papéis para imprimir em rotogravura

Como o papel offset, precisa não só ter a superfície lisa e sem felpas, mas também ser algo macio e pouco encolado a fim de absorver com facilidade as tintas semilíquidas utilizadas nesse processo. Branco puro ou ligeiros tons.

Cartolina e papelão

Cartolina ou cartão é um intermediário entre o papel e o papelão. Éfabricada diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas; conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática, diz-diz-se cartão, diz-se a folha pesa 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro.

OUTRAS VARIEDADES Papel acetinado

A variedade mais comum de papel branco é o de segunda, macio e de acabamento opaco. O acetinado de primeira é feito essencialmente do mesmo material que o de segunda, porém, é mais fino e mais brilhante. Ambos são fabricados de diversos tamanhos e pesos. O papel acetinado éprensado em calandras, aparelho composto de pesados cilindros superpostos e aquecidos, perdendo um pouco em espessura; permite melhor impressão de caracteres e ilustrações. Papel apergaminhado

Papel de qualidade superior, feito de trapos e pasta química, que imita, no aspecto, 0 pergaminhado legítimo.

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Papel muito leve, fofo e áspero, não acetinado, sendo pouco ou nada calandrado, conservando assim o seu acabamento áspero e desigual, usado particularmente na impressão de livros. Do francês bouffant, “fofo” é comum entre nós chamar-se bufon.

Cartão bristolCartão bristol

Cartão da melhor qualidade, que se obtém pela colagem de folhas de papel de trapos, sulfite ou outras, conforme o tipo, em número que geralmente varia de duas a seis. Emprega-se em trabalhos de luxo (cartões de visita, participações etc.).

Papel biblia

Outro nome com que é conhecido o papel-da-Índia, opaco, extremamente fino e resistente, usado na impressão de bíblias e outras obras muito extensas e quando se visa a reduzir a grossura dos volumes.

Papel bond

Papel de carta com bastante cola, relativamente leve e constituido de pasta de trapos, pasta química da melhor qualidade, ou da mistura de ambos.

Papel filigranado

Deixa transparecer letras, marcas ou desenhos, que são bordados em relevo, sobre a máquina de fabricação, fazendo com que a masse fique menos espessa formando os desenhos; papel de qualidade para impressão cuidadosa.

Além desses, outros tipos se seguem, tads como o chamado paper cristal, usado pelos floristas, o paper de cigarro etc.

Papel de forma

Fabricado à mão, apresenta as bordas onduladas. Papel pergaminho

Não contém substancias minerals e, se tratado por uma determinada solução química, torna-se acetinado; é muito resistente, embora dwro pare impressão.

Papel tina

Papel fabricado à mão, também chamado Papel de Forma, dado o instrumento que o operário utiliza para retirar a pasta da respectiva tina.

Papel ilustração

Diz-se particularmente do paper gessado e o lustroso, de superficie muito lisa e compacta, que se presta otimamente para a impressão de clichês de retículas.

Papel kraft

Papel muito resistente, em geral de cor pardo-escura, usado para embrulhos e sacos, é feito com pasta de madeira tratada pelo sulfato de de sódio (Kraft = força).

Cartão duplex

Cartão cujas duas faces são de cores diferentes. Cartão ondulado

Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes, usado na embalagem de mercadorias quebradiças.

Papel vergê

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se obtém fazendo passar a pasta ainda fresca entre cilindros em caneluras, onde até se gravam as marcas chamadas de água.

Velino

O papel velino, que toma nome por ter a transparência e o aspecto do verdadeiro velino, feito com a pele de vitelas recém-nascidas, é um papel sem grão, muito compacto, liso e acetinado. Por analogia, chama-se velino a todo papel bom, de forma, desprovido de grão, não sendo vergê. Papéis feitos à mão

Alguns papéis, de melhor qualidade continuam sendo feitos pelo processo manual, particularmente no Japão e no sul da Europa, e são usados ocasionalmente para convites, cartões timbrados, folhetos e edições especiais.Os papéis feitos à mão são, necessariamente, ásperos, de superfície desigual.

Bordas dentadas

Alguns papéis de livros têm as bordas dentadas. Uma espécie de penugem formada na extremidade externa, quando a folha é fabricada. Este acabamento pode existir em uma ou em ambas as extremidades do papel. As bordas dentadas dão um toque agradável às diversas espécies de impressos.

Papel da China

O papel da China é fabricado com a casca do bambu. Apresenta uma cor parda ou amarelada, aspecto sujo, mais ou menos pronunciado, o que é proveniente de sua fabicação ao ar livre. É, além disso, fino e esponjoso, ao mesmo tempo, macio e brilhante como um tecido de seda. Não obstante estas qualidades, o papel da China, muito inconsistente, deve a sua reputação não à beleza que possui, mas à afinidade particular que tem para a tinta de impresão. O tecido, liso e macio ao mesmo tempo, é mais apto de que outro qualquer para dar impressão, o que torna procurado para a tiragem de gravuras.

Papel japonês

É um papel branco ou ligeiramente amarelado, sedoso, acetinado, ao mesmo tempo espesso e transparente. É feito com a casca de arbustos da flora japonesa, cujas fibras são macias, flexíveis, compridas e resistentes; o papel Japão absorve a tinta facilmente e faz sobressair com perfeição os tons das gravuras; o seu manuseamento, porém exige precauções; não suporta fricção, raspagem, nem limpeza, sem levantar fios; enfim, é um papel, reputado frágilj o que não o impede de ser consistente, sólido e quase irrasgável.

Pergaminho ou Pergaminho vegetal

É um papel não colado que, por meio de um banho de ácido sulfúrico, toma consistência de uma transparência amarelada, que faz lembrar o do pergaminho. O pergaminho vegetal é freqüentemente empregado para capas de volumes.

Nome comercial de alguns papéis e suas aplicações – Fonte Cia Suzano de Papéis. OFF-SET: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.

OFFSET TELADO: Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.

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POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro.

POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.

ALTA PRINT: Papel offset “top” de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo “soft calender on-machine”, oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.

COUCHÊ: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo francês “Couchê” (camada) é usadíssimo entre nós, onde chegou a assimilar-se em couchê. É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.

COUCHÊ MATTE: Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados.Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.

COUCHÊ TEXTURA: Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.

DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho “cast coated”, sendo verso branco fosco.

PEARL COTE: Cartolina perolada.

DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em ambas as faces.

GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coat” grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.

LAMICOTE: Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.

METALCOTE: Papel “Cast Cote” metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.

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diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.

OPALINE: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.

VERGÊ: Suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado para impressão: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicações são para papel de carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita, formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.

COLOR PLUS: Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-direta, formulários contínuos.

SUPER BOND: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se estendeu depois aos papéis de carta com bastante cola, relativamente leves e constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes, talonários e serviços gerais de escritório.

FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos.

CARTOLINA: Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro.

Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais reistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.

CARTÃO GRAFIX: Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação.

CAPA TEXTO: Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.

CARTÃO TRIPLEX: Cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.

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PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas. MICRO ONDULADO: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.

PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser.

PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.

Propriedades Físicas e Químicas de Papéis ALVURA

É a porcentagem de luz de determinado comprimento de onda refletido da superfície do produto. Papéis de alta alvura produzem maior contraste de tintas gráficas pretas e aparência mais viva de tintas coloridas.

CONTEÚDO DE UMIDADE

É a quantidade de umidade contida no papel expressa em porcentagem de peso total. As fibras absorvem água tanto internamente quanto na superfície; expandem-se ao absorver e contraem-se ao perder a água.

É a principal causa de problemas de registro no processo de impressão.

Para reduzir essas distorções, deve-se manter o produto embalado com material a prova de umidade até o momento do uso.

ENCANOAMENTO

O encanoamento nos papéis a serem copiados é controlado na fabricação, de modo que saiam planos após sua passagem pelas copiadoras. Os papéis para impressão não devem ter encanoamento, caso contrário surgirão problemas na alimentação da máquina impressora e em equipamentos de encadernação ou de acabamento.

Papéis de menor gramatura apresentam maior tendência ao encanoamento.

Para evitar encanoamento, deve-se manter um correto controle de umidade e temperatura da sala de impressão ou cópia.

ESPESSURA

Expressa em milímetros (mm) ou micra ( m m, milésima parte do milímetro)

A uniformidade garante a qualidade tanto na impressão como nos processos de acabamento. O corpo do produto é o resultado da relação entre a espessura e a gramatura. Seu índice compara os papéis de diferentes volumes para uma mesma gramatura.

GRAMATURA

Expressa em g/m². A gramatura influencia as demais propriedades do produto como espessura, opacidade e desempenho nas impressoras em equipamentos de conversão e no uso final. LISURA

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Fibras curtas produzem papéis mais lisos do que as fibras longas.

Os fatores que determinam a lisura são a quantidade de carga mineral e o grau de pressão de calandragem no papel. Quanto maior a lisura mais nítida é a impressão.

OPACIDADE

É a medida de absorção da luz pelo papel. Quando a luz incide, parte é refletida, parte absorvida e parte transmitida através do papel. A questão da opacidade é particularmente importante nas impressões frente e verso. A falta de opacidade (transparência) reduz o contraste do material impresso.

POROSIDADE

A porosidade define a resistência à penetração do ar. Papéis não revestidos têm moderada porosidade; papéis revestidos são relativamente não porosos.

A porosidade afeta a absorção do veiculo das tintas gráficas e a penetração de adesivos e vernizes. RECEPTIVIDADE DE TINTA GRÁFICA

Receptividade ou absorção é a propriedade que determinada a quantidade e a velocidade com que a tinta gráfica penetra no suporte. O grau de absorção da superfície do suporte influi no processo de secagem das tintas e nos fenômenos relacionados com a secagem.

Absorção elevada absorve rapidamente os componentes fluidos da tinta e evita o efeito de blocagem (uma folha gruda na outra); baixa absorção promove ancoragem e brilho. O ponto de equilíbrio não é bem delimitado e depende de outras variáveis além do produto. Por isso, as propriedades da tinta devem ser ajustadas ao produto que, por sua vez, deve aceitar uniformemente a tinta gráfica. Produto muito liso e pouco poroso requer e absorve menor quantidade de tinta.

RESISTÊNCIAS MECÂNICAS

São medidas pelos testes de resistência a estouro, rasgo, tração e dobra. Todos os papéis a serem impressos necessitam de resistência para rodar nas impressoras a velocidades normais. • Resistência ao estouro: é a pressão hidrostática necessária para romper o produto quando este é submetido a um esforço constante e uniformemente distribuído, aplicado em um de seus lados. Considerado um indicador geral de resistência do produto, está associado à rigidez e à tensão de ruptura. A resistência ao estouro diminui à medida que o conteúdo de carga mineral aumenta. • Resistência ao rasgo: é o esforço necessário para rasgar o produto em uma distância fixada depois de o rasgo ter iniciado. O produto tem maior resistência ao rasgo na direção perpendicular às fibras (transversal). Quanto mais longa a fibra, maior a resistência ao rasgo.

• Resistência à tração: è a máxima tensão que o produto suporta, sob condições determinadas, antes de se romper. De pouca importância para o caso de papéis em folhas, é fundamental em aplicações de papéis em bobinas. Muito importante em papéis que serão destinados a sacolas, sacarias e embalagens.

• Resistência à dobra: é o número de dobras duplas que o produto suporta sob tensão antes de se romper. Em geral, há maior resistência no sentido perpendicular às fibras. Fibras longas, com elevado grau de entrelaçamento, produzem papéis mais resistentes à dobra. O conteúdo de umidade influência fortemente a resistência.

RIGIDEZ

É a capacidade do produto de resistir à flexão causada pelo próprio peso. É basicamente determinada pela relação entre gramatura e espessura do produto. Teoricamente, a rigidez do produto varia ao cubo da espessura, isto é, se a espessura for duplicada a rigidez aumenta oito vezes.

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Papéis de baixa gramatura geralmente causam problemas de alimentação nas impressoras, por isso, são alimentados com o sentido de fibra contrário ao recomendado.

Todos os papéis são mais rígidos quando dobrados transversalmente ao sentido de fibra. Dicas

Como calcular a lombada de um livro?

A lombada do miolo de um livro depende, dentre outras variáveis, do método de encadernação (colada, grampeada, costurada) e do tipo de capa (mole, flexível, dura). A fórmula abaixo dá uma aproximação da espessura da lombada antes da prensagem:

espessura da lombada (mm) = [número de páginas x espessura do papel (mícrons)] : 2000 Direção da Fibra do Papel

Referências

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