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Distúrbios da escrita

Encontramos basicamente ter três tipos de distúrbios na escrita:

•As disgrafias

•As disortografias

•Os erros de formulação e sintaxe.

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Distúrbio de Aritmética

A Matemática é uma linguagem expressa através de símbolos.

Para que a criança possa compreender instruções e enunciados

matemáticos, bem como operações aritméticas é necessário que eles superem as dificuldades de leitura e escrita antes de poderem resolver as questões matemáticas que lhes são propostas.

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Discalculia

Causas:

•Pedagógicas

•Capacidade intelectual limitada

•Disfunções do sistema nervoso central.

Distúrbios correlatos:

•Distúrbios de linguagem receptivo-auditiva e aritmética

•Memória auditiva e aritmética

•Distúrbios de leitura e aritmética

•Distúrbios de escrita e aritmética

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Os distúrbios de aritmética podem ser encontrados nos mais diferentes graus em crianças que apresenta, incapacidade para:

Estabelecer correspondência um a um (não relaciona o número de carteiras de uma sala ao numero de carteiras);

Fazer uma contagem com sentido (não relaciona o símbolo à quantidade);

Associar símbolos auditivos a visuais (faz contagem oral, mas não identifica o numero visualmente);

Aprender a contagem através dos cardinais e ordinais;

Visualizar conjunto de objetos de um conjunto maior;

Compreender o principio de conservação de quantidade (não são

capazes de entender que um pacote de margarina de 1 quilo é mesmo que quatro tabletes de 250 gramas cada);

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Executar operações aritméticas, bem como para compreender o significado dos sinais (+ - x ÷);

Compreender os princípios de medida;

Obedecer e recordar a seqüência dos passos que devem ser dados em operações matemáticas diversas;

Escolher os princípios para problemas de raciocínio aritmético.

Quanto ao último sintoma, observa-se que a criança que

apresenta discalculia consegue ler as palavras e resolver os problemas quando o principio lhe é dado (somar, subtrair, multiplicar etc.).

Sem ajuda, porém, ela não tem condições de determinar o processo que deve usar.

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Dislexia

O drama das crianças inteligentes que fracassam na escola

Desde que foi identificada – em fins do século passada – a dislexia vem causando sérios problemas em algumas crianças e, conseqüentemente, preocupando pais, professores e educadores.

De fato, tornar-se difícil compreender como crianças de

inteligência normal ou até acima da média não conseguem aprender a ler ou escrever.

O que é?

A palavra dislexia vem do grego dys, que significa dificuldade, e lexia, que é relativo à palavra. Na verdade, a dislexia é uma perturbação manifestada pela dificuldade de aprender a ler, a despeito do ensino

convencional, da inteligência adequada e da oportunidade sociocultural.

A criança disléxica pode ter dificuldade de definir a posição e a forma do que vê. Ela percebe as letras ao contrario ou giradas. Pode também confundir letras semelhantes, por causa dessas rotações e

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Um problema freqüente é o ligado a “figura-e-fundo”, isto é, a

dificuldade de focalizar a figura importante entre todas as outras entradas visuais no ambiente.

Se você pede a uma criança disléxica para passar o paliteiro, ela terá muita dificuldade para achá-lo entre os diversos pratos e travessas de uma mesa de jantar.

Na verdade, a leitura exige a focalização nas letras ou grupos de letras especificas, depois prosseguindo da esquerda para a direita, linha após linha. A criança disléxica pula palavras e até linhas.

Assim você não vai passar!

Um fato inconteste é que a confusão de símbolos torna a leitura incompreensível e a criança tenta adivinhar o sentido, muitas vezes

“lendo” frases inteiramente absurdas.

A professora de um menino disléxico pediu para que ele lesse a seguinte frase. “Renato como milho”.

Prontamente a criança leu: “Remando e comendo milho”. E lógico que uma leitura desta só pode resultar em gargalhadas dos colegas e em castigo para o franco estudante.

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Um problema freqüente é o ligado a “figura-e-fundo”, isto é, a dificuldade de focalizar a figura importante entre todas as outras

entradas visuais no ambiente.

Se você pede a uma criança disléxica para passar o paliteiro, ela terá muita dificuldade para achá-lo entre os diversos pratos e travessas de uma mesa de jantar.

Na verdade, a leitura exige a focalização nas letras ou grupos de letras especificas, depois prosseguindo da esquerda para a direita, linha após linha.

A criança disléxica pula palavras e até linhas. Assim você não vai passar!

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Um fato inconteste é que a confusão de símbolos torna a leitura incompreensível e a criança tenta adivinhar o sentido, muitas vezes

“lendo” frases inteiramente absurdas.

A professora de um menino disléxico pediu para que ele lesse a seguinte frase. “Renato como milho”. Prontamente a criança leu:

“Remando e comendo milho”. E lógico que uma leitura desta só pode resultar em gargalhadas dos colegas e em castigo para o franco

estudante.

Acho que os professores muitas vezes, ficam perdidos quando precisam definir as dificuldades que apresentam lacunas de

desenvolvimento ou lacunas na aprendizagem.

Daí, freqüentemente, lembretes inconvenientes que certos professores escrevem nos cadernos das criança disléxicas.

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Um fato inconteste é que a confusão de símbolos torna a leitura incompreensível e a criança tenta adivinhar o sentido, muitas vezes “lendo”

frases inteiramente absurdas.

A professora de um menino disléxico pediu para que ele lesse a

seguinte frase. “Renato como milho”. Prontamente a criança leu: “Remando e comendo milho”. É lógico que uma leitura desta só pode resultar em

gargalhadas dos colegas e em castigo para o franco estudante.

Acho que os professores muitas vezes, ficam perdidos quando

precisam definir as dificuldades que apresentam lacunas de desenvolvimento ou lacunas na aprendizagem. Daí, freqüentemente, lembretes inconvenientes que certos professores escrevem nos cadernos das criança disléxicas.

– Assim você não vai passar!

– Que letra horrível!

– Que falta de atenção!

– Veja que garranchos!

Estas exclamações, não ajudam a criança, pelo contrario, aumentam seu sentimento de incapacidade para o aprendizado.

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Além da troca de letras na escrita (disortografia), a criança disléxica tem uma escrita defeituosa, que se torna praticamente ilegível (disgrafia).

Isto é devido à dificuldade de coordenação motora fina. Uma

expressão típica desse problema é: “Minha mão não vai tão depressa quanto a minha cabeça está pensando”.

As dificuldades nos cálculos

A discalculia (dificuldade nos cálculos) é um defeito bastante curioso na aprendizagem do cálculo.

A criança discalculia não é capaz de transformar mentalmente a cifra que lê, escuta ou escreve em uma determinada quantidade.

Como ela não tem noção exata da equivalência quantitativa,

algumas vezes procura adivinhar esses valores, enquanto em outras praticas erros inconcebíveis para uma criança com inteligência normal, por não ser capaz de distinguir as unidades das dezenas ou das centenas.

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Se o leitor pedir a uma criança discalculica, de inteligência normal, para fazer a soma de trezentos e noventa e oito mais catorze (ditando as cifras), ela pode realizar a seguinte operação, sem mostrar qualquer

estranheza pela enormidade do resultado obtido:

300908 + 14___

440908

Algumas crianças disléxicas apresentam discalculia, porém muitas terão dificuldades em resolver problemas matemáticos não porque sejam incapazes de raciocinar corretamente, mas porque a leitura e a

compreensão tornam-se um obstáculo com que se deparam.

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Problemas de linguagem

Além dos distúrbios próprios da dislexia, estas crianças podem apresentar problemas na linguagem, como o retardo no seu

desenvolvimento e a dificuldade na articulação das palavras.

Atualmente, os neuropsiquiatras russos se empenham em evitar a dislexia através do tratamento preventivo dos distúrbios da fala nas

crianças pequenas.

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Um acusado inocente

Os repetidos insucessos e as sanções que acarretam os conflitos daí resultantes colocam a criança disléxica numa situação de acusado inocente.

Sem dúvida, a criança é mergulhada no pior dos erros judiciários, aquele em que o próprio acusado não tem consciência das

circunstancias.

As acusação de preguiça e desatenção vão se acumulando e, por não ser capaz de entender sua perturbação, a criança disléxia não tarda a manifestar reações que podem ser de qualquer espécie. Daí podem perguntar:

•Quantas crianças difíceis não são disléxicas?

•E o que é pior: quantos delinqüentes não foram disléxicos?

Pais e professores precisam se convencer de que as crianças disléxicas têm apenas um cérebro durante toda a vida e que elas não sabem que ele é diferente do de qualquer outra pessoa.

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Na verdade, a criança disléxica é uma criança desinteressada da vida escolar, ficando marginalizada da turma, tornando-se agressiva e turbulenta e em conflito cada vez mais declarado com o meio escolar e familiar.

Esta repercussão afetiva da dislexia levanta um problema de certa gravidade, pois tende a se acentuar cada vez mais, até se tornar alarmante a partir dos 13 anos de idade, a não ser que sua origem seja reconhecida, a família informada, a criança desculpabilizada e que se inicie a reeducação.

Além disso, quanto mais inteligente for a criança disléxica, maior sua propensão a problemas emocionais, provavelmente por não se

conformar em sentir que é tão capaz quanto as outras crianças normais sem, entretanto, conseguir os mesmos êxitos destas.

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Um fato notório é que, muito freqüentemente, os distúrbios do

aprendizado não são diagnosticados corretamente. E mais ainda: não são comunicados às pessoas certas de modo certo.

A criança continuará a experimentar repetidas frustrações e

fracassos. Finalmente, desenvolve problemas emocionais e é levada a um psiquiatra infantil ou outro profissional de saúde mental, para uma avaliação.

Acho fundamental distinguir entre uma criança cujos problemas emocionais estão causando dificuldades escolares e uma criança cujos problemas emocionais são a conseqüência dessas dificuldades.

O que lemos com os olhos vemos com o cérebro

Para os psicanalistas, a dislexia traduz uma oposição, uma recusa da

criança em comunicar-se com o mundo exterior, uma profunda perturbação da personalidade.

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Em minha opinião, muitas causas psicológicas podem provocar deficiências no aprendizado escolar e, por conseguinte, na leitura e na

escrita. De fato, aprender significa desenvolver, e um estado de inibição ou timidez o trava.

As resistências ao aprendizado também podem expressar uma forma de manifestação de hostilidade para com um meio que não

compreende as necessidades evolutivas infantis.

Entretanto, devo lembrar que a leitura e a escrita são atividades extremamente complexas, fazendo intervir numerosas funções cerebrais (visual, auditiva, motora etc.), pondo em jogo as zonas occipital, parietal, frontal e suas associações.

Penso que a dislexia é um distúrbio especifico da maturação de

estruturas neurológicas e de origem constitucional. Os distúrbios emocionais, em sua maior parte, são conseqüência disso. Afinal de contas, o que lemos com os olhos, vemos com o cérebro.

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Os seres humanos podem ler porque têm possibilidades neurológicas de reconhecer em seu alfabeto as formas das letras individualizadas e as

palavras que elas formam, bem como para distinguir os sons representados por essas letras e palavras.

Hereditariedade

Estudos sugerem que cerca de 25% a 40% das crianças com distúrbios de aprendizagem aparentemente herdaram um tipo de sistema

nervoso vulnerável a esse problema. Mas não sabemos qual o código genético que explica tal fato, como não sabemos também por que é mais provável sua ocorrência em meninos do que em meninas.

De fato, foi observado que nos Estados Unidos, quando se formam grupos de crianças para ler, o melhor grupo geralmente contém cerca de três meninas para cada menino. Já o pior geralmente é formado por três meninos para cada menina.

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Uma nova descoberta

Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de

Harvard, liberados pela Dra. Margareth Livingstone, descobriu que a dislexia é provocada por problemas cerebrais ligados à visão e, provavelmente, à

audição e ao tato.

Os pesquisadores testaram cinco pessoas disléxicas e sete sadias, além de autopsiarem cérebros de disléxicos. O resultado indicou que a

origem do distúrbio estaria numa falha do circuito do sistema visual.

Essa falha retardaria os princípios canais condutores que informação visual do cérebro que, dessa maneira, não são recebidas na seqüência

certa.

A descoberta ocorreu após a constatação de que o sistema magnocelular (formado por células grandes) do cérebro de pessoas

disléxicas tem células menores que o normal e funciona desordenadamente.

O sistema magnocelular da visão do disléxico é 27% menor; por causa disso os impulsos nervosos da visão de quem sofre de dislexia são conduzidos mais lentamente.

Este sistema é composto por grandes células, responsáveis pelos impulsos rápidos, e é usado para percepção da forma e da localização de objetos.

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Sabemos que a informação chega ao cérebro como impulsos transmitidos ao longo dos neurônios, principalmente pelos olhos (entrada visual) e ouvidos (entrada auditiva).

Este processo de entrada se realiza no cérebro. Não é devido a

problemas visuais, tais como miopia ou hipermetropia, ou a qualquer problema da audição.

Na realidade, este processo de entrada de visão ou audição – ou qualquer outra forma de absorver ou perceber o ambiente – é chamado de percepção.

Prevenir é melhor negocio

Recentemente têm sido criados vários programas para identificar as crianças que poderiam desenvolver dificuldades de leitura posteriormente, afim de e oferecer exercícios que, se acredita, corrijam hábitos errôneos e

deficiências perceptivas.

As dificuldades de orientação de esquerda e direita e os problema motores têm sido especialmente enfatizados. Alguns pesquisadores têm relatado alto grau de sucesso com medidas preventivas e precoces.

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Conduta

Inicialmente, devemos avaliar o potencial da criança para aprender, estando indicado o teste de QI (Stanford-Binet e o teste de Wechsler). Uma vez determinado o QI e conhecido o potencial intelectual, é necessário

compará-los com o verdadeiro desempenho.

Se existir discrepância entre a capacidade intelectual de uma crianças e seu nível de desempenho, deve-se verificar o por que. Se os testes gerais revelam áreas de distúrbios, devem também ser ministrados testes especiais que abordem esses distúrbios, como por exemplo, testes de percepção

auditiva e visual, de integração visomotora, de memória, de linguagem e de desenvolvimento motor.

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Resumidamente, as deficiências básicas encontradas em crianças disléxicas são as seguintes:

•Dificuldade em usar formas e sons como símbolos com sentido.

•Deficiências de linguagem, como articulação imprecisa e sintaxe primitiva.

•Dificuldade de traduzir percepções em símbolos: a criança sabe distinguir entre duas pessoas à sua frente qual é a maior, porém não pode traduzir esta percepção em unidades de medidas.

•Problemas de imagem corporal.

•Problemas com a direcionalidade e relações espaciais tridimensionais.

•Fraca memória visual para formas.

•Discriminação e seqüenciamento auditivos empobrecidos.

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A criança disléxica necessita de ensino especial cuidadosamente, sistemático, em regime regular. Inúmeros métodos podem ser utilizados, como, por exemplo, o de Borel-Mansonny, no qual cada letra é estudada per se, particularmente “B” e “D”, “F” e “V”, “C” e “G”, “M” e “N”.

Depois, treinam-se as associações de duas letras (consoantes + vogal); as de três letras (consoantes + vogal + consoante) e, sobretudo, as disconsonânticas (consoantes + consoantes + vogal).

Em seguida, ensinam-se os ditongos, primeiramente os sons simples, depois os complexos associados a diversas consoantes. Aos poucos abordam-se todas as dificuldades.

O que a criança disléxica necessita é que mostre como decifrar os sons que as letras simples e suas combinações representam, e como

juntá-las para formar palavras.

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Os modernos especialistas em fonética reforçam, muitas vezes, a familiarização da criança com o formato de uma letra ou com um som

fragmento de palavras, procurando dar-lhes mais de um sentido.

Fazem a criança observar uma letra, pronunciá-la em voz alta, traçar sua forma no ar (ou no quadro-negro) e apalpar um modelo

tridimensional dela. Uma vez dominada a técnica de decifrar (ou cifrar no processo inverso), a criança pode ler e escrever qualquer palavra.

No método Borel-Mansonny, a escrita propriamente dita é utilizada secundariamente, sendo somente estudadas as dificuldades gramaticais s semânticas. Já em outro método, o de Chassagny, a escrita é o básico.

Procura-se estabelecer a relação oral-escrita estimulando a criança.

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O insólito caso McNeil: um disléxico pede justiça

Recentemente, o jornal Daily News publicou que, na Corte Superior de Justiça de New Jersey, o senhor Thomas McNeil, de Maplewood, ganhara uma ação bastante original, movida contra as autoridades educacionais.

Exibindo como provas indiscutíveis seus cadernos escolares de 20 anos atrás, em que se podia caracterizar facilmente uma grave

dislexia, McNeil pleiteava uma indenização pelo fato de a dislexia não ter sido corrigida oportunamente, o que, a seu ver, significava

negligencia por parte da escola primaria onde havia estudado.

Esta negligencia resultou em prejuízos sérios, pois McNeil, embora fosse uma pessoa de inteligência normal, não conseguia progredir na vida de acordo com o que seu grau de inteligência presumivelmente possibilitaria.

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O insólito caso McNeil: um disléxico pede justiça

Este fato, com aparência de anedota, vem mostrar a

importância de um adequado tratamento para as crianças disléxicas.

Sabemos que o prognostico de todos os tipos dificuldade de

aprendizagem depende de época do diagnóstico, da amplitude na quais todos os fatores pertinentes tenham sido identificados e, finalmente, da prosperidade do programa de treinamento.

Em geral, as crianças que formas identificadas nos anos iniciais de sua escolarização respondem mais favoravelmente aos programas de intervenção. Porém no mundo inteiro, somente sete países têm legislação para garantir a educação especial para crianças de

inteligência normal com problemas de leitura: Estados Unidos, Áustria, a antiga Tchecoslováquia, Holanda, Dinamarca, Noruega e Suécia.

Cerca de 10% da população infantil apresenta este distúrbio.

Entretanto, em nosso país, um número reduzido de crianças recebe adequada reeducação.

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Albert Einstein: um “pateta” que venceu

A dislexia dificultou o inventor Thomas Edison em seus

trabalhos escolares. Ele entrou na escola aos oito anos de idade e foi retirado três meses depois pela mãe, que decidiu ensiná-lo ela mesma.

A dislexia levou Hans Christian Andersen a cometer erros de ortografia a vida inteira, embora tenha se tornado um grande escritor de historias infantis (será que ele não se identificava com o Patinho

Feio?).

Foi também a principal responsável pelo apelido de “Pateta”

que, em criança, teve um fraco estudante chamado Albert Einstein, que não falou ate os quatro anos de idade e só leu depois dos nove. Era considerado retardado e só progrediu depois que sua família o

transferiu para uma escola especial, onde aprendeu usando seu próprio estilo.

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Nelson Rockfeller foi um conhecido disléxico. Certa vez ele disse

“Vejo muitas vezes as letras e os números de trás para diante e chego a pensar neles desse modo”.

Leonardo da Vinci muitas vezes escreveu de trás para a frente;

a sua escrita mostra evidencia de problemas de percepção. Augusto Rodin, o famoso escultor, saia-se muito mal com Matemática e

Ortografia. Foi descrito como “ineducável” e “um idiota”.

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Conclusão

Antigamente, as recomendações convencionais para as crianças disléxicas geralmente incluíam a sugestão de que deveriam ser evitadas profissões que dependessem de habilidade de leitura e escrita.

Atualmente, sabemos que qualquer recomendação limitando os objetivos ocupacionais destas crianças não seria apropriada. Apesar de termos que aceitar o fato de que o automatismo, a fluidez e o virtuosismo, indispensáveis na atividade escolar normal, não chegam a ser adquiridos, isto, entretanto, não significa dizer que os disléxicos terão que fracassar em virtudes de seus problemas.

Um filósofo inglês, R. G. Colingwood, disse certa vez que ninguém é capaz de saber o significado exato de um poema que esteja escrevendo, antes de terminá-lo. Igualmente verdadeiro é que ninguém é capaz de

conhecer o próprio pensamento enquanto não tiver conseguido expressa-lo claramente, falando ou escrevendo. Aprender o uso da palavra não é apenas um meio de comunica-se com os outros, é também um meio de descobrir-se si mesmo.

Referências

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