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Documento que será identificado no decorrer do texto pela sigla PS. 2

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Academic year: 2021

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1 DIOCESES, BISPOS E TERRITORIALIZAÇÃO DO PODER NO REINO SUEVO:

UM DEBATE HISTORIOGRÁFICO ACERCA DO PAROCHIALE SUEVUM Profª Ms. Nathalia Agostinho Xavier (PPGHC-UFRJ)

1. O Parochiale Suevum

O Parochiale Suevum1 consiste em uma lista de treze dioceses e nas regiões a elas subordinadas na Galiza sueva.2 Como a maioria dos autores que estudam este documento, optamos por aceitar sua datação em fins do século sexto3 e partir do pressuposto que o PS é relevante no estudo da organização eclesiástica no reino após a conversão real ao niceanismo4 e no decorrer da multiplicação de esforços de uniformização da Igreja local.5

No que tange à sua leitura, abordamos a edição crítica Pierre David (DAVID, 1947) que enumera os manuscritos disponíveis para sua transcrição e comentário. Circulantes no período entre o século VII e XII, as cópias estudadas incluem, segundo David, claras interpolações referentes aos contextos em que foi copiado. Parte dos materiais exibe, por exemplo, uma carta de apresentação que teria sido escrita pelo rei Theodomiro, reconhecendo a divisão da responsabilidade metropolitana entre as sedes de Lugo e Braga, e fazendo alusão a um concílio reunido na primeira destas capitais. Há um debate acerca deste fragmento, considerado por alguns uma adição posterior, encontrada nas crônicas de Pelágio de Oviedo, cuja finalidade era exaltar a importância de Lugo no período asturiano (MIGUEL NOVO, 1997: 192). Todavia, o restante do documento remontaria ao reino suevo, descrevendo o mesmo conjunto de sedes que representadas no II Concílio de Braga (572), de acordo com o crescimento de dioceses verificado na comparação das assinaturas do primeiro (561) para o segundo concílio bracarense (VIVES, 1963: 65-106).6

1 Documento que será identificado no decorrer do texto pela sigla PS.

2A saber: Braga, Porto, Lamego, Conimbriga, Viseo, Dume, Egitânia, Lugo, Orense, Astorga, Iria, Tui, Britônia.

3 Aceitando a proposta de seu comentarista

4 Com a chegada de Martinho de Braga, da Panônia e a realização de concílios gerais, reconhece-se a conversão monárquica à vertente nicena após período de aceitação do arianismo.

5 O uso de “Igreja” não se refere a qualquer aceitação da centralidade desta instituição, mas assim, como também no uso de “católico”, a um esforço uniformizador inacabado. Desta maneia, são conceitos que abarcam o discurso universalista cristão apenas para destacar o projeto construção de uma ortodoxia e seu caráter processual, não linear.

6 Os dois concílios possuem onze anos de distância entre si e regulamentam uma série de questões sobre a uniformidade da fé, dos ritos e da conduta cristã, bem como definem normas internas ao corpo eclesiástico. São evidências de um amplo processo de organização e fortalecimento da Igreja regional e demarcam a crescente atuação do coletivo episcopal, principalmente pelo aumento de participantes de um concílio para o outro. Entre o primeiro e o segundo, observamos a presença de cinco assinaturas a mais em suas atas.

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2 Lacônico e polêmico, o PS foi, portanto, constantemente indagado acerca de sua autenticidade e pouco estudado. Reunimos na presente comunicação trabalhos de origem ibérica, objetivando compreender que tópicos e perspectivas são mais frequentes entre historiadores, e discutir suas contribuições e limites investigativos.

2. Diálogos historiográficos

Em meados do século VI a produção eclesiástica na Galiza se intensifica, tendo como temáticas principais o rearranjo das relações interclericais, a defesa de uma ortodoxia7 e o fortalecimento da autoridade clerical frente à população. O PS informa certa dimensão espacial destes esforços, levando-nos a questionar qual o papel que um inventário oficializado como este teria em tal conjuntura.

Trata-se de um texto conciso que pouco ou nada foi considerado entre historiadores até recentemente, mesmo entre algumas obras e artigos que propõem visões macrodimensionais da cristianização no reino suevo (MCKENNA, 1938). Inserido dentre um pequeno conjunto de fontes disponíveis para tais estudos, o PS recebeu menos atenção que as obras diretamente vinculadas à autoria de Martinho de Braga.8 Este bispo foi personagem valorizado pela historiografia, uma vez que apareceu como grande articulador do fortalecimento e reorganização empreendido pela Igreja local. Formulou obras de caráter pastoral, teológico e moral, e presidiu um concílio na posição de metropolita.9 A riqueza de detalhes destes variados textos, bem como certa tendência narrativa de exaltar a atuação martiniana, relegou, por muito tempo, o PS a um caráter secundário.

Considerando esta questão e distinguindo um recente avanço nas pesquisas acerca da conjuntura político-religiosa sueva, propomos avaliar o mote das discussões que observaram

7 O citado esforço de fortalecimento do cristianismo niceno aparece recorrentemente em meio a narrativas de oposição e exclusão de crenças heterodoxas. A fórmula de batismo defendida por Marinho de Braga em seu texto De Trina Mersione é considerada como forma de oposição ao arianismo e ao sabelianismo; seu sermão De Correctione Rusticorum um reforço do compromisso do fiel contra as práticas de culto idólatras; as atas dos concílios bracarenses, amplamente voltadas para punição ao priscilianistas, pagãos e supersticiosos. Tais dados revelam, a nosso ver, a criação de uma identidade ortodoxa que se reforça pela construção de sua alteridade.

8 Também conhecido como Martinho de Dume, tal personagem aparece na documentação a partir da última metade do século VI, figurando como autor ou colaborador da maioria dos documentos produzidos neste período. Tornou-se abade-bispo da província dumiense, participando da primeira reunião conciliar geral do reino e presidindo a segunda como metropolita em Braga. Sobre sua vida informam-nos os documentos escritos por Isidoro de Sevilha, Gregório de Tours, entre outros, bem como as obras que foram consideradas de sua autoria.

Escreveu tratados morais, teológicos e um sermão voltado para a cristianização dos “rústicos”, sendo, por esta via, considerado pela historiografia como o maior expoente da organização eclesiástica da época.

9 O metropolita desponta na documentação e na tradição ocidental como um bispo com preeminência entre seus pares; aquele que ocupa a sede que é capital do reino e cujas funções são geralmente a de supervisão do funcionamento de outras dioceses.

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3 os autores, mesmo que tangencialmente, a lista paroquial.10 Os estudos aqui comentados se dividem em dois grupos: aquelas que apenas a citam entre outras fontes e aquelas que a analisam especificamente. O primeiro destes grupos é fenômeno mais comum entre a historiografia ibérica e diz respeito a propostas de cunho mais geral sobre o processo de cristianização na Galiza, comumente caracterizado de forma linear e evolutiva.11 Quando apenas tangenciado, o PS é geralmente lido como indicativo do “sucesso” ou auge da organização eclesiástica na região (BARBERO AGUILERA, 1986: 180-188), isto é, como produto final da cristianização do reino suevo (THOMSPON, 1980: 90). Nestes casos, é defendida a veracidade do preâmbulo impugnado por David, com o simples objetivo de valorizar a autoridade monárquica (BARBERO AGUILERA, 1986: 183-184; GARCÍA MORENO, 2006: 41; THOMSPON, 1980: 90). Desta maneira, o texto é inserido em uma produção maior vinculada a Martinho de Braga, ou admitido como prova da extensão do domínio suevo (GARCIA MORENO, Idem).

A investigação do documento dificilmente poderia ser feita de maneira isolada e os estudiosos tendem a propor estas hipóteses a partir da contraposição com outros indícios materiais ou textuais. O texto promove, neste sentido, diálogos com a numismática (DÍAZ, 2011: 203-204), a arqueologia (FONTES; MARTINS, 2010: 8-11; FONTES, 2009: 284-292;

SANCHÉZ PARDO, 2014: 439-454) e a toponímia (DÍAZ, 2011: 192-202; NUÑEZ GARCIA, 2013). Com efeito, tais escolhas destacam questões demográficas e políticas relevantes, mas comumente se restringem à datação ou à busca pela origem das dioceses na região (MIGUEL NOVO, 1997; NUÑEZ GARCIA, 2013).

De fato, a escassez é um problema para os estudos do período suevo, seja na documentação, seja na produção secundária (SILVA, 2008: 15). Por esta via, as análises dificilmente se prolongam para além da justificação da autenticidade do documento, ou avaliam sua inserção entre o surgimento de núcleos cristãos na península à época romana – em que pesa a separação entre sedes antigas e novas (NUÑEZ GARCIA, 2013) – e a ocupação territorial em constante redefinição entre suevos e visigodos (BARBERO AGUILERA, 1986: 168-198; FONTES, 2009).

10 Reconhecendo, devidamente, as limitações e seleções de qualquer trabalho que proponha um balanço historiográfico. O documento em questão recebeu atenção desde a edição comentada de Pierre David em 1947, e ainda que reconheçamos certa escassez de análises, por meio da comparação com a bibliografia disponível, não pretendemos abarcar a totalidade de estudos acerca do PS.

11 Geralmente pela construção de uma narrativa ordenada dos períodos romano, suevo e visigodo.

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4 Pierre David, principal comentarista do documento em questão, fez elaborado estudo acerca de sua autenticidade, dos termos usados para demarcar os limites territoriais estabelecidos pelo cristianismo local, bem como as características que distinguiriam as paróquias expostas no PS das igrejas privadas. Infelizmente, as questões que encontramos parecem conformar-se às mesmas problemáticas – e conclusões – que ele levantou na década de 40.

Longe de recusarmos a importância de uma crítica documental que se preocupe com a relação entre o texto e as organizações territoriais da época, acreditamos que tais considerações não deveriam encerrar-se nestes pontos. A esta altura, parece-nos que verificação da pertinência para a conjuntura do sexto século está superada, e alguns dos autores que publicaram estudos sobre o PS entre os últimos dez anos parecem concordar.

Em tendência recente, os artigos historiográficos têm se amparado exclusivamente nesta fonte, e averiguado não apenas em que contexto o PS é produzido, mas o que ele informa sobre as relações de poder do episcopado galego. Em suma, aos poucos notamos a substituição dos “como?” e “quando?” pelos porquês: Por que a lista foi produzida?

Por um lado, a perspectiva de um “Estado” suevo amparado na religião cristã, cujos limites poderiam ser entrevistos no documento, é reposicionada em termos de escala. É comum vermos cada vez mais um recorte localizado que enfoque em províncias e cidades (ALARCÃO, 2015; MIGUEL NOVO, 1997; SANCHÉZ PARDO, 2014: 439-454). Ao analisar uma ou várias destas dioceses, tais estudiosos têm retomado debates como o da antiguidade ou novidade das sedes, e o diálogo com a produção conciliar no reino, como ponto de partida para um questionamento acerca de disputas internas ou externas ao corpo eclesiástico.

São comuns estudos que debatem a organização das sedes por ordem de antiguidade, averiguando se podem ser percebidas tendências conservadoras ou inovadoras na organização

“cartográfica” das paróquias (MARTINS; FONTES: Idem; NUÑEZ GARCIA, 2013, SANCHEZ PARDO, 2014). Ou hipóteses que consideram a não oposição entre igrejas privadas e paroquiais, ressaltando, pertinentemente, a confluência entre os poderes episcopais e a propriedade de villae (SANCHEZ PARDO, 2014:).12 Igualmente, buscam retomar os aspectos sociogeográficos de cada localidade (ALARCÃO, 2015) para demarcar a

12 Assim, os mesmos bispos que geriam as igrejas não privadas poderiam ser proprietários de igrejas privadas.

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5 importância de um projeto de organização espacial que garantisse a interconexão entre a monarquia e as elites provincianas (SANCHEZ PARDO, Idem).

Todavia, quando consideradas, tais relações não são pensadas a partir de quaisquer arcabouços teóricos claramente definidos, gerando um fenômeno argumentativo circular: as reflexões iniciam-se e terminam no vínculo monarquia/Igreja. Tal associação que se move entre uma premissa e uma hipótese demonstra a dificuldade de responder a certas questões sem as ferramentas necessárias. Acerca desta dificuldade, causada pelas próprias limitações que o documento impõe, traçamos algumas considerações.

3. Propostas e considerações finais

Sucinto e marcado por interpolações de diferentes agentes nos séculos seguintes à sua produção, o Parochiale Suevum foi o primeiro documento de seu gênero encontrado de que dispomos para período medieval (DAVID, 1947: 1-6). Foi retomado, copiado e alterado, pois possuía, seguramente, o poder de legitimar disposições religiosas e políticas. Todavia, sua inserção no contexto de reorganização da Igreja no reino suevo foi, em grande parte, explorada superficialmente ou limitada a corroborar o sucesso da cristianização na Galiza. As questões mais abordadas foram as de autenticidade ou de verificação dos limites físicos das dioceses à época. Dito isso, acreditamos que se não nos ativermos a descrevê-lo por seu caráter verdadeiro ou falso, no que tange à expansão sueva, e nos servirmos de premissas teóricas, acreditamos ser possível formular novos questionamentos e perspectivas acerca de sua importância.

Comumente, no decorrer da seleção e da apreciação do material aqui citado, esbarramos em uma problemática: as “lacunas” documentais são preenchidas por hipóteses que podem ser facilmente questionadas. A nosso ver, a produção do PS não atesta, necessariamente, nem a fixação de fronteiras geográficas para o reino, ou mesmo para a instituição eclesiástica, nem uma completa subordinação de vastas regiões à autoridade da ortodoxia proposta. Junto à leitura de outras evidências podemos tão somente observar um esforço conjunto, civil e clerical, de ampliação e reconhecimento da monarquia católica.

Todavia, tendemos a interrogar se a lista de paróquias estaria mais associada à construção de um discurso consensual entre os poderes das localidades mencionadas que à fixação de limites já estabelecidos.

Criticamos as hipóteses abordadas por estes autores, pois elas abrem caminho para uma perspectiva de rigidez fronteiriça que não se aplica à conjuntura. Reproduz-se, assim,

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6 uma noção determinista ou meramente descritiva de território geográfico, já bastante criticada (LEFEBVRE, 1991; RAFESTIN, 1993; SANTOS, 2006),13 que ou desconsidera ou concebe de modo superficial as ideias de conflito, contradição e fluidez do espaço. Deste modo, cabe- nos propor uma ideia de territorialização, em detrimento de território, enfatizando disputas por apropriação e significação religiosa entre elites de diversas localidades.

Assim sendo, consideramo-lo como produção de seleto grupo clerical reunido por intencionalidades ou demandas específicas do contexto, e indagamos qual o papel que o discurso de disposição geográfica assume em um período de clara demarcação da autoridade eclesiástica e institucionalização do cristianismo junto à monarquia. Para tanto, necessitamos expor as particularidades desta conjuntura, bem como as ferramentas conceituais empregadas na análise do PS. Mais que nos perguntarmos acerca de que diocese era a mais importante ou acerca das permanências romanas, cabe questionar por que quaisquer divisões fariam parte deste projeto de cristianização? Que papel elas têm? E se não observássemos o PS como ponto final da cristianização, mas como ponto central dela?

Os trabalhos historiográficos que mais se aproximam de nossa perspectiva, aprofundam-se nas relações de conflito ou nas disputas por autoridade que se configuram espacialmente. Parecem a nosso ver, criar exclusões entre hipóteses que não existem.

Explicamo-nos. Os autores consideram de forma difusa ou separada o controle sobre as igrejas privadas e os interesses monárquicos, quando ambos, na verdade, podem ser visto de maneira associada. Por um lado, o reino se fortalece pela extensão e intercomunicação, ainda que possivelmente ideal, entre dioceses, visto que estas representariam seu poder frente a elites locais; por outro lado, a igreja garante sua máxima organização e fortalecimento por meio desse projeto monárquico.

Se bem observarmos, ainda que notemos a criação de novas sedes, o que se destaca é a tentativa de reintegrá-las, tanto por meio da comunicação constante e de acordos entre elas, quanto pela regularização das relações entre os membros da hierarquia eclesiástica. Em síntese, duas propostas parecem ser necessárias ao diálogo que se apresentou entre os estudiosos: a premissa do conflito e não do acordo e o questionamento acerca da flexibilidade espacial.

13 As três obras citadas são referenciais no reposicionamento de problemáticas referentes a territórios, Estados e fronteiras. Dialogam entre si e são propostas diversas de conceituação do espaço, mas todas estão amparadas sobre perspectivas que abarcam as disputas, os conflitos e a construção de espaços associando poder e materialidade, espaço social e geográfico.

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7 4. Referências Bibliográficas

4.1. Documentos medievais

Concilios Visigóticos e Hispano-Romanos. VIVES, Jose (ed.). Madrid: CSIC. Instituto Enrique Florez, 1963.

DAVID, P. Études Historiques sur La Galice et le Portugal du VI au XIII siécle. Paris:

Societé d’Édition, 1947.

MARTIN DE BRAGA. Obras Completas. Ursicino Dominguez del Val. Madrid: Fundación Universitaria Española, 1990.

4.2. Referências historiográficas

ALARCÃO, J. de. Os Limites das Dioceses Suevas de Bracara e de Portucale. Portvgalia, Porto, v. 36, p. 35-48, 2015.

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RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.

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8 SÁNCHEZ PARDO, J.C. Organización Eclesiástica y Social en la Galicia Tardoantigua. Una Perspectiva Geográficoarqueológicad el Parroquial Suevo. Hispania Sacra, v. 134, n. LXVI, p. 439-480, 2014.

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