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(1)

DISSERTAÇÃO rx

5 0

sonHE

O OPIO ,

DE SUA ACÇAO SOBRE A ECONOMIA

ANJtfAL

,

E DOS CASOS QUEREGLA

MAO

SEO

«

SO,

PRECEDIDA

DECONSIDERAÇÕES GERAES

SOBRE O

SYSTEMA

NERVOSO

.

Ojcst

APRESENTADAE SUSTENTADA

PERANTE

A FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO

,

NO DIA9DE DEZEMBRODE1839

.

por LUIZANTONIO CHAVES,

DOUTOREMMEDICINA, Natural deCuyabá(CapitaldeMalto

-

Gposso.)

SacraTitæanchura,cir

.

urospccto agentibw,ut opium,cvmbacharoiitis inmanuimpcritî.

tt'CDIL.

H

U)

î

ic

Janeiro -

NATVPOGRAPIIIA IMPARCIALDB T

.

DEPAULA BRITO

.

Traçada Constituiçã oU

.

G4

-

1839.

(2)

FACULDADE DE MEDICINA »

1)0 1110 Di

:

JANEIRO

.

Os Sus.DOUTORES Lentes Proprietários

.

Director

.

M

.

noVALLADÃOPIMENTEL 1.°ANNO

.

F

.

F

.

ALLEM AO F.DEP

.

CANDI DO

2

.

°ANNO

.

.1.V

.

TORRES HOMEM

.

J

.

M.N

.

GARCIA

{Botnnica Medica,eprincípios elementaresde

I Zoologia

.

Physica Medica

.

Chimica Medica,eprincípios elementaresde Mineralogia

.

Anatomiageral,edescriptiva

.

í

3

.

°ANNO.

D

.

R

.

nosO

.

PEIXOTO.

JM

.

N

.

GARCIA Physiologia

.

Anatomiageral, edescriptiva

.

"1

.

° ANNO

.

Pharmacia,MateriaMedica,especialmentea Brasileira, Therapeutica,e Arte deformular. Examinador Pathologiainterna

.

. .

Supplente Pathologiaexterna.

:

.

1.J.nECARVALHO Presidente J

.

J.DASILVA

L.F

.

FERREIRA 5.° ANNO.

Examinador Operações, Anat

.

Topograph,eApparelhos. j Partos,Moléstias dasmulheres pejadas epari

-

I das,ede meninosrecem

-

nascidos

.

MedicinaLegal.

Examinador Hygiene,eHistoria daMedicina. C

.

B

.

MONTEIRO

F

.

J

.

XAVIER

.. .

G

.

° ANNO. J.M

.

DAC

.

JOBIM T

.

G.nosSANTOS

M

.

DEV.PIMENTEL

..

.

M

.

F

.

P

.

DECARVALHO

.

ClinicaClinicaexternainterna, e Anat,e Anat

.

.pathologpatholog..respectivnrespectiva.

.

Lentes Substitutos

.

A

.

T

.

or

.

AQUINO A

.

F.MARTINS J

.

B

.

DAROZA L

.

DEA

.

P

.

DACUNHA

Examinador'SecU10dasScienciasaccessories

.

j

Secção Cirúrgica.

D

.

M

.

DEA

.

AMERICANO

Secretario

.

OSu.DR

.

LUIZCARLOS DAFONSECA

.

Em virtude de uma Resolução sua,aFaculdadenãoapprova

emitiu!a nas Theses

,

asquaes devemserconsideradascomoprópriasnemdereprovasrosauthorerasopini

.

ões

Bi

. .

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. .

(3)

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.

MIOR

.

Eisultimados todosos\ossossacrifícios;cisofrnctodosdisvellos,que consagras

-

tes áminha educaçãolillcraria :ccrtamcnleelles sãounimonumentohonrosopara ovosso nome

.

Desdeaminha tenrainfancia, meguiastespelo caminho da gloriaeda honra; emumaidade, emquenãosetemnemprovidenciadofuturo, nem experiência do passado,sempreemvóstive umsabioMentor,quedirigindomeuspassosnostra

-

balhos do Athenêo ou doPortico;corrigindo minhasacçõescom prudentes conse

-

lhos;illuminasse lambem minharazã ocoinavastidãodcsuasluzes, para quedes

-

l'arlccuevitando omedonholabyrinlhodaspaixões,n ão melançasse no meio de* um mundo,queainda não conhecia ,mundo cheiode illusõcs camarguras,coberto deperfídias,eingratos:áqueuidedicariaeuentãoesteincoopúsculo,comqueter- minoonicotirocínio? Ccrtamenleáaqucllc, ãquemdevoacxÍ6tcncia,oscuidados daeducação,àaqucllcquetudo derapormim,semaispuderaler

-

medado

.

Euvos oíTcrlo oprimeirotrabalho dos meos estudos,cumprocom osdeveresda gratidão, cmanifesto meoreconhecimento,

Acceilaipois

.

Senhor, estepequeno,massincero, e publicoteslimunhode res

-

peito, amor,egratidão

.

A"MEOS QUERIDOS M

.

WOS

,

TRIBUTO DE AMOR E AMIZADE FRATERXAL

.

(4)

A'WEOPREDILECTO AMIGO

0III

.

»9

SR .

L E A N D R O G O M E S M O U R A

.

Siscisannos quejuntos vivemos,partilhandoos mesmostrabalhosscicntiíicos,e tolerandoosdissaboresda vidaescolástica

,

aindanãoforão bastantesparaconfir

-

mar aamisade,quevosconsagro;eischegadoomomentoque,átantotempoanhe

-

lavaparamostrar

-

vos ossentimentosdeamisade,queávósmeligão,dedicando

-

vos

este meotrabalho

.

Aexistência de umamigoó demuitaimportância ,c torna

-

sequasinecessáriaa vida dohomem pelasmutuasrelaçõesqueácilaseligão

.

Asuaescolha,sendocui

-

prezanaverdade diificii, todavia hamuitoquecilarccahio sohrcvós,por partilhar

-

destodas asqualidadesde bom filho, bomesposo,ebomamigo: c oxalá queo tempo, com toda a suacohorte deintrigas, nãovenha desmentir a escolha que fez meocorarão;quem dizoque pensa,falia com ar desinceridade,eosamigos sin

-

cerosjamaissabemprodigalisarelogios

.

Si ophilosophoCalisthéne,quandoacompanhavaaAlexandrecm suasconquistas, n ãotivesseaLysimaco porseointimoamigo,comosesalvaria docrimedetraição, dequeeraaccusado peranteesteprincipe?

Si1'rcind,primeiromedicodarainha deInglaterra,encerrado natorrede Lon

-

dres,porterfalhadonoparlamentocontra oministério,nãotivesseMead,seocol

-

lega,porseomais fiel amigo, como escaparia davingança dosLords,edo odio, que porsuaconducta tinha adquiridodetoda acorte?

Destesfactossecolligequantopodeaamisade,comocnnobreceanossaexistên - cia,como suavisaosmales que sobre nóspesão,produzindo tãohellosexemplos

.

ISaverdade, confesso que sois dignodesse nome, c mcufano devospossuir por ami

-

go, poremumamigo que jamais deveráesquecer oconselhode hum sabioque diz

.

» Conservezdansvôtre coeur lesouvenirdevôtreami

.

»

Recebeiestapequena offerlacmdemonstração decordial estima, esympathia, quevosconsagra

Vosso aflectuoso amigo,

L

.

A

.

C

.

(5)

DISSERTA ÇÃ O SOBRE O OPlO

SYSTEMA KERVC30

.

Existenocorpodo homemumaparelhoimportante,que recebe todasasimpres

-

sões,propagando

-

asdasparles externas,ouinternasparao centro, edocentro á todososorgãos;servindoemfiaidelinha comraum

,

deregulador, ou deagente de impulsão aolodo,comoácadauma dasdivisõesda economiavivente: esteaparelho hc formado pelosyslcma nervoso

.

Agente exclusivodassympalhias,temevidentementedebaixo desuadependência, oorganismoanimal, e todas as luneçõesqueelle executa

.

O syslcma nervosoinflue duma maneira tãonotável sobre a marcha dospheuomcnos damaiorparle das aflecçõespalhologicas, queoestudoprofundadodopapel queellerepresenta nos diversoscasos, pode de alguma maneiraesclarecer aphysiologia do homemen

-

fermo

.

A duvida,di/iãoBaconeDescartes,é aescola da verdade;cprincipioalgum ja

-

mais achou humaapplicaçãomais justa, como no estudo dasscicncias,esobretudo damedicina

.

Üdesejo detudoexplicar,de querer conhecerascausas,antesde 1erbemestudadooscfleilos, engendrarãomilharesde syslemas,porineio dosejuses ensinuarão

-

scumamultidãodeerros; homensdegenionãopatentearãoosvicios

dasdoutrinas descosantepassados,sen ãopara substituir-lhesoutrosnãomenosvi

-

ciosos

.

Percorrendoa historia do espirito humano, ahi veremosque humalei comrnumocondcmnouaerrarincessanlemcnlc

.

Errarchumanumest

.

Hojemesmo

«pieasscicnciassecullivão com umaactividadcextrema,senlio

-

se anecessidade docorrigir tudoparaestabelecer

-

seprincí pios solidos,baseados sobreJactos csobre aexperiência; equalserû adoutrina quepode rigosijar

-

se de1ersofrido umexame escrupulosoeuitodasas suas parles?Omundomedicocoutamuitas;cadaumad®

(6)

j»pt'si«pro

>

*s«da psustentadapor homens doumméritoreconhecido;todosd« boaleindagãoaverdade,imaginão tela achado,entretantoquepermanecemno*

mesmoserros : áexemplodeKrachet, devemosprocurar naestrucluradoscorpo», nomecanismode nossosorgãos,cdenossostecidos,enosphenomenonpalhologico*

ephysiologicos, dados quenoscondu/.ão á umaexplicaçãomais salisfactoria deto

-

do*osactosvilães,naluraescaccidcntaes

.

.Aparelhos,orgãos, eluneções,tudo scachacmperfeitaharmonia naadmiravel

estrucluradocorpo humano;tudo reclamaumestudoprofundo, clongo tempoé preciso para adquirirscosconhecimentos

.

Nomeiodestelodo, onde tudo estátão hem coordinado,distingue

-

scmuitos te- cidosgeraes,primitivos,oucrcadores,que concorrem ácomposiçãodelodosos outros syslcmas,ede lodos osorgãos , como são o tecido cellular, os syslemas vas

-

culares, c o syslema nervoso

.

Aindaestestecidosfundamcntacs gosãode umlugar dislincto nasluneções dosorgãos;talvez n ã osejão senãomodificações destessys- teinas

.

0tecidocellularoccupandoum lugar subalternocsecundário, servindo paraunir e isolar osoutrostecidos, c suasfibras,dando

-

lhesaforma, sendoelle o trama ;ainda oéporellequeasluneções seexercem; massim pelosyslcma nervosoevascular,áquemIbráoconfiadas

.

Tomamos, por exemplo,umorgõose

-

crclorio

.

Os fluidoschegãopelosvasos, cconduzemosmaleriacsdesecreção;os

nervosrecebemaimpressão;outrosvasos assimadvertidos escolhemcelaborão o» materiaes,eostransmitter!)parafora comqualidades differentes;cmquanto qne uma outra ordem de vasos tornaalevar oliquido supérfluo paraogrande reser- vatóriocomuium:oquescpassacm umaglandula, observamos em todas as outras luneções

.

Portodaapartenós vemos aacçã odosnervos evasos, postoquecilasse achem algumasvezesunidasáacçãodo syslcma muscular como no coração, eslomago, c emtodo oaparelho locomotor;ouque estejasomente onerado á um syslcma ner- voso,comonas luneçõessemoriacscintellccluacs

.

Ilesobreas luneções dosyste

-

inanervoso, que repousatudo oquenósobservamos doseflcilosdoopio;porcon

-

seguintenosédo mais alto interesseconheccl

-

os, csobretudo avaliar a sua in

-

fluencia,nãosõ no estado de saúde, comoprincipalmenlenoestadopalhologico

.

Aosanatómicos pertencempalenlear

-

nos aadmiravelcslructuradosyslcmaner

-

voso;nãonosdevemosoccupar aqui senão das leis que dclle dependem. Medico algumn ãopoderácontestar suainfluencia supremasobre todos osphenomenosda economiaanimal;ograndeBoerhaavc, a pesardo seo zeloardenteparaapro

-

pagação dastheoriasmecânicas, confessava que, sc elletinhadespresadoosverda

-

odeirosprincípiosdascienciadohomem,comtudolevava diariamenteosscos dis ripulos ácontemplação daacçãonervosa

,

c syslcmaalgumóniaisdignodaallen*

r ão e desmeditaçõesdopliilosopho, porquenenhum delles preenche umdeslino

l

.

onecessárionoplanoeternodeste vasto universo

.

Fazei aahstracçSodestesys

-

(7)

trf»iqueanaturezainteira(icasem movimento e sem vida;elleanima,governa,

ecoordinatu «lo

.

Oexercício dosuasfuneçõesestátãoimperiosamenteordenadopara aconserva

-

çãoda nossa existência,queohomemprocuraa cadainstanteentregar

-

seánovas

impressões;óportantoda consideraçãodosphenomenosnervososquedevemde- pender as grandesverdadesdathcrapcutica medica

.

Ümedicodeveráfundartodas assuasindicações curativas sobre o conhecimentoprofundodosystema nervoso c dasforçasvitacs, quedelledependem

.

E Iodas as vezesqueapreciamosmalestas indicaçõescommcttemoserrosos maisperigosos, como observa oprofundo Sthal

.

Que deaccidentespoderãoresultar destaignorância! as doençasassimviciosamente, dirigidas, perdem sco typo natural;desimples quecrfio,tornão

-

sc compostas,de cbronicas,agudas;debenignas,malignas&c

.

Todasasallecções raras e extraordi- nárias queespanlãoo medico na suapratica,s ão, pelamaior parte,allecções em quesuaordeme marcha sc acliãodecompostaspormedicamentosempíricos, os quaes enfraquecemradicalmente osindivíduosdotados de umasensibilidadenimia - mentenervosa

.

Alheoriado cerebro,dosnervos,cdasfaculdadesdestesorgãos

.

é

portanto achavedamedicina pratica

.

Donssystcmas nervososexistem na economia animal; onervosocerebral, eo nervosoganglionar

.

Oprimeiro destinadoaperceberassensações,produzetrans

-

mitiuasvontades: osegundodislribue

-

sc cpresideásfuneções daassimilação,lacs

comoadigestão, respiração ccirculação:estaideia deRousselfoi abraç adae re

-

produzidapor Bichat,com novosdesenvolvimentos,eesteanatómicopôz uma li

-

nha de demarcação entreosystema nervosoquesecompõedocerebro, medulla alongada,enervoscercbracs,eogrande sympathicoou systema nervoso dosgan

-

glios

.

Segundoestophysiologists,áumpertenceoqueelle chamou vida animal ou derelação;á outropertence todasasoperaçõesáquesctemdadoo nomede vida orgauica ounutritiva

.

Nós nosoccuparcmossomente dosystema nervoso da vida exterioroude relação,eprocuraremos estabelecerasproposiçõesfundamcntaesque os a netores dãopara facilitaralheoriadosmeios curativos

.

Estáincontestavelmentedemonstrado,queocerebroé omais essencialdas vis

-

ceras,queéoinstrumento e ocentrodasoperaçõesintellccluaes;queno interior dosteorgão éque todasasnossassensações sc reúnem , seconscrvão, e secompa

-

rão;édelle queeman ãolodososmovimentos produzidos pola vontade

.

Quando

ocerebroe>lá cmsuaintegridadeperfeita,qualquer que sejao membro lesado, o indivíduo nãoperdenemaconsciência de si, e nem afaculdadedainlelligoncia: em quanto que amedulla espinhal podesofrer alteraçõesconsideráveis semque

.

appareçndesarranjo algumnasfaculdadesdoespirito;seocerebro, pelo contrario, seacha prrdundíimenlealterado, todasas idéassoperlurbão;ojui/.oe a memória extinguem: omenorcorpoestranho,umacsquirola ossea,apresençadouma peqMenaqu ntiJndodesangue, pus, ouscrosidodo derramadanacavidade cerebral

(8)

0

ébastantemuitasvczo» para impedir Ioda a pcrcoprfiomenial

.

»Alibertreíccet>

easodeumhouiem epiloptico,que linhaacccssosque«Inravao doze lioras, eque, nosintorvallosdosparoxismos,achnva

-

soeinumcsladodeestupidezcompleta;por lim succumbio, c aaulopsiacadavérica fezvorumtumor»einhoso situadoatraz da parte lateral direitadofrontal; eapalhologiaaindanosolferccc outros muitos faclosdeidêntica natureza

.

Os efieitos dacompressão docercbro ainda forão melhor demonstrados, continua o mesmopratico, pelo exemplodcum

gumasorte acompaixãopublica,ccom o scocraneoimploravaesmolaaosviandan

-

tes: osphvsiologislasdotempo subincllerão

-

no ásexperiências;erabastante tocar ligeiramentecom odedo sobreasuperficie exteriordoinvolucrocerebral, para que osolhos desto desgraçadofossem olluscadospormil scenlillas;quanto maissecom- primia, a suavistaseinlcrceptava;se seabarcasseamassadocercbro com todaa

inão, caíat*

-

m um verdadeiro estadoapoplético, dc maneira queoexercício do pen

-

pimentonãoscrestabelecia,semque primeiroosubtraíssemátodososobstáculos

.

Osanatómicos observãoqueocercbro humanoéomais volumosoempropor

-

çãodo resto do syslemanervoso,cque peloscopoderohomemcouscrva a mara

-

vilhosasupremacia sobre todosos seres, quecompõemomundo vivente;nosaniinacs dçsangue quente,esta viscera diminue,em quanto que seaugmenta amedulla alongada, eespinhal; nos dcsanguefrio,sobretudoemalgunspeixes, apenasex

-

cede amedulla alongada; eécertamentenosnnimaesosmaisperfeitos,emais vi

-

siuhosaohomem,quea uniãodasdiversas distribuições nervosas, csobre tudoa presença docnccphalo,sãonecessáriosparaque as funeções docorpo viventetc

-

nhãoumaplena,eregular execução,éportantocomrazãoqueseencaraoccre

-

bro,comooprimeiro instrumento da vitalidade;eoqueémais notávelnaconsi

-

deraçãodo cercbro,principalmenlcdosramos, cramificações nervosas,é estalinha mediana queosatravessa dcumamaneira invariável,queasdividocmduasameta

-

des,deumaigualdadeperfeita;estasdimensõessymclricasdetodoo syslemasen

-

suel, foi mui hem demonstrado por Bichai,phenomenoquenãoscobservanos orgãosunicamente destinadosànutriçãodocorpo:ocercbrosccompõede dous

vgmcnlosuniformes;osnervos da usta , doouvido,edocheiro, sedistribuempor pares

.

hsladivisão,que parece estabelecida pelo immortalcompassodanatureza, ma

-

nifesta

-

semesmo at éuosphcuomcnos physiologicos,cmorbidos; e não é rarover

-

mosuma destasamcladessymclricas

,

estarprofumlamenlealterada,em quantoque

«outraconservaaperfeita integridadedasfuneções;comoé ofactodo um pao

.

que

sei:loatacado dc umahemiplegia completa

,

estandonoleitodamorto,amaldiçoa

-

vasco filho,quoparacoinelle fôraInoingrato; melado doseusemblanteexpri

-

mi*suaindignação,csuncólera, coutrameladoscachavacolma einerte,oque formavaum contrastoI ãobuarroquantoollliclivo

.

> homemque. a França vio, excitando dc al

-

l

(9)

6

ïbuttantemuita*voie* paraimpedir toda upercepçflomental

.

Alibrrtieli«* quoduravûo dozebom,«que, uusintervalle*dosparoxismo*, achava

-

se nu umestado deestupidezcompleta;por

limsuccuuibio, o aautopsiacadavérica le*verumtumorscinhoto situadoatra* dapartelato

.

aldireitadofrontal; eapalhologiaaindanosollereceoutrosmuito» tactos do idênticanatureza

.

Osetleitosdacompressãodocerobroaindafor3o melhor demonstrados,continua omesmopratico, pelo exemplo deumhomem que aTrançavio,excitandodcal

-

gumasortea compaixãopublica, ecomo seocrancoimploravaesmolaaosviandan

-

tes:osphvsiologistasdotempo submcllerão

-

noésexperiências;erabastantetocar ligeiramcnle como dèdo sobre asuperfícieexteriordoinvolucro cerebral,para que osolhos deste desgraçadofossem ofluscados por mil sccntillas;quanto maissccom- primia, asuavistaseinlcrceptava;scseabarcasseamassa docerobrocomtodaa mão,caia«'m umverdadeiro estado apoplético,dcmaneiraqueoexerciciodopen

-

samentonãoserestabelecia,semqueprimeiroosubtraíssemá lodos os obstáculos

.

Osanatómicos observãoqueocerobro humanoéomaisvolumoso empropor

-

çãodo resto dosystcmanervoso, cquepeloseopoder o homem conservaamara

-

vilhosasupremaciasobre lodos os seres,quecompõemomundo vivente;nosanimaes dc sangue quente,esta viscera diminue,cmquantoqueseaugmenta amedulla alongada,eespinhal; nosdcsanguefrio,sobretudocmalgunspeixes, apenasex

-

cede amedulla alongada;e 6ccrtamcnlcnosanimacsosmais perfeitos,cmais vi

-

siuhosaohomem, que a união dasdiversas distribuiçõesnervosas, esobre tudo a presença doencephalo,são necessários para queas funeções docorpo viventetc

-

nhão umaplena,cregular execução,éportantocom razãoquese encarao cére

-

bro,cornooprimeiro instrumento da vitalidade;eoqueémais notávelnaconsi

-

deraçãodo ccr

-

hro,principalmenlc dos ramos, cramificaçõesnervosas,6estalinha medianaqueosatravessade umamaneira invariavcl, queasdivide em duasamela

-

d

- -

s

.

bumaigualdadeperfeita;estasdimensõessymétricasdc todo o systcma sen-

-

ivr!,foi mui bem demonstrado por Bichat, phenomeno quen ão scobserva nos ory.iosunicamente destinadosãnutriçãodo corpo:occrebrosccompõe de dons gmenlosuniformes; osnervos da vista, do ouvido,edocheiro, sedistribuem por pares

.

I

-

iadivisão,que parece estabelecida pelo immortal compassoda natureza,ma

-

ililesta

-

»emesmoat éuosphcuouicnos pliysiologicos,cinorbidos;enão é raro ver- mos umadestasamcladcsgymclricas,estarproiundamrnlcalterada,em quantoque

i

.

utraconservaaperfiilaintegridadedasfuneções;comoéofactodeum pac,que

«rI n

.

itacadodeumahemiplegiacompleta

,

estandonoleito damorte,amaldiçoa

-

v.»

-

'

-

ofilho,quepara com elle fòra tãoingrato; metade,doseusemblanteexpri

i;

.

I,i *uIindignar,o, esimcólera, e outrameladoseachavacalma einerte,oque r;<iuurucontrastetãobisarroquanto allliclivo

.

ca»ode umhoiuuni epiléptico,que tinhaaccesses

(10)

7

Mguiuphysiologist«»pretondórfloquo toda»assensa çõesnãotiuliäo*ua origem

iK»cerebro, equo podiiodesenvolver

-

so cm outrosjtonlosdaeconomia auiuml;

*iiopiniãoéintoiraraonto infundada;porque,si afaculdadedepensarpodessere - sidirlasse,eutoraoutraé o» parles,contrarioaconteceria quoque acontece;quando secila semanifestaria quando ocerebro falcomprime,corta, liga,ouquese

-

interseptadeuma maneiraqualquera acção do um nervo,ellecessade sentir, ist"

e,amudançaproduzidapela causa estimulante nãolie mais transinitlidaaoorgan central,ea laculdado sensitiva scachaabolida abaixo do nervo lerido;eoquepro

-

vaainda maisqueas doresphysicasrecebem scodesenvolvimentonocerebro,são aquellasqneos doentesjulgãosofror em um membroquejálhe loi roubadopela amputação, ou poroutroqualquer accidente

.

» Uma costureira foi amputada no hospitalde S

.

Luiz;apprcscntou

-

sc,um annodepoisdc1ersofridoestaoperação,á M

.

Alibcrt, cassegurou

-

lhequequando atemperaturaera fria c húmida,cilasentia doresagudas naperna quejáoexistia:*épor conseguinte oorgãoceiebralque temcspecialmenteoprivilegiodcgovernaraeconomiahumana, cdo que conclui* mosquesãopoucofundadas as duvidas suscitadas poralgunsphysiologislasáccrca desta interessante questão

.

Outrosmuitos anatómicos,entre estesSœmmeringobservou queocerebro éacausa,csededos movimentossyuipathicos,cquea intensidadedestes mo

-

vimentosestána razão directa do volume deste orgão

.

Assim o homem, dotado dc umcerebro maior rclaiivamcnlc ao volume de seos nervos, sofre movimentossym

-

pathiesmais violentosqueosoutrosanimacs;resulta daqui,quenestesamais peque

-

na lesãonervosasuscitaumaforte rcacçãocerebral, espasmos, convulsões,quecom

-

promettentasua vida,oquerarasvezesacontece entreosbrutos;c sc oopiotorna

-

se vantajosoemcertasdoenças,»porqueeile scoppõeáestarcacção: epoderemos estabelecer quanto mais volumoso forocerebromaior seráarcacção,cvice

-

versa

.

A acçãodocerebronaeconomia aindaéum pontoproblemático

.

O que sabemos destavisccr

.

i6 que cila se divide cm duas partes queseservemdcantagonistas;que suainfluencia se cxlcndeportodo ocorpopelo intermédio dos nervos,cquetemre

-

laçãointima com lodos osorgãos

.

Se considerarmos debaixo dc um ponto de vista absolulameutc physico, sco estado de molleza contrastasingularmenlccom o cará

-

cterfugitivodc suasoperações,csco estado solido com avivacidadede sua acção principal

.

Quantoásdenominaçõesqueosanatómicosdrrãoásdifférentespartosdo cére

-

bro

.

ellaso represent)idea alguma , nada nosensinãosobresco verdadeiro ca

-

racler, esobrea naturezade suas luneções;sónosépermiltidoconhecerosresul

-

tado» da economiavivente

.

O»nervo»,qualquerquesejaaorigem, tempropriedades vitaes queomedico therapeiiti»ladeveráestudar,eumphenomeno intciranicnlonotável nasuahistoria ger»I,6 a »diversidadesdasdores particulares, quo clics fazemnascernosdiversos

I

(11)

ft

«•

lado»m trbidos«locorpohumano,segundo»00numero,sua«structura

,

eana(u

dosorgãos «pit

.

ospercebem

.

Uichat lixousuaaltençûosobre0caraclerdis

linolivo dec.ulaumndestasdôros ;observou queadôr dosmusculos não é a da»

.

jionevrose»,quoa das aponévrosesnão oraadosossos,c apalbologia dos nervos encarada debaixodestopontode vista, pode fornecer limitas lu/es átherapeutics

.

Os nervosser ãoacasoosúnicos instrumentos esscnciacsc necessáriosdasensibi

-

lidadephysica? Amatéria quetratamosaindascacha cobertacornhumvéomis

-

terioso,aindaéumadasquestõesquerestaa resolver;existemnaeconomia animal orgãosemincnlcmcntc sensiveis, desprovidosdenervos,ou estes nervos nãosão jxirccpliveisãvista dosanalomicos; poroutraparleBichatmostrouque osliga

-

mentos,tendões,eaponévroses podemserdolorosamcnleaílectados, apesar deque estesorgãosnãoconlcnliãonervosem apparencia

.

Dclarochc diz, que,asextre

-

midadesnervosas, orgãosimmediatosdasensibilidade,estãoportodaaparledivi

-

didascmíiletestãodelgados,queéimpossívelqueaanatomia possa sempredeter

-

minar comcertezasuapresença,ousua ausência

.

Rcil, medicoallemão, emit tio ahypothèse de umaathmospheranervosa,quese estende até umadistancia mais

011menos remota,de maneiraquecbastante para que umaparlequalquer seja susccptivel desentir,quecilaesteja nomeiodestefluido particular que circula cada cordãonervoso

.

Sabemos queestaideaé maisengenhosa que verdadeira

.

Assympathiaspropriasdos nervossã oumdos phenomenososmaisimportantes queummedicolherapeulistadeveráestudar;por exemplo , quandoestassympa

-

thias seexprimementredonsnervos, quedependemdomesmopar, ouentredous nervosquenã opertencem ao mesmotronco

.

Eassim queestesmesmosnervos emlugardecorresponderem individualmenle, eentresi, fazemsympalhisaroutras visecras,ououtrossystcmasdaeconomiavivente

.

E’porestassympathias quesc cxplicão amultidãode desordens, que muitasvezes semanifcslão emorgãosintei

-

lamcnlecxlranhosaonervoparaoqual scdirigioairritação,óporellasquese

cxplicão lambem ograndenumero desymptomas anomalesque caraclcrisão as doençasnervosas, eque lorn ãoa sualheoriatãomisteriosa comodiflicil

.

Muitas vezesobservamosasa ífecções uterinasproduzirem appetites depravados; aim

-

ínobilidade cataléptica, assyncopes,as palpitaçõesdocoração;cossinapismos appliçados nas plantas dasextremidades inferiores, fazemmuitasvezesdesappareccr accessesdedilirio, uma dòrvehemente dosdedos dopédesafiaroriso sardonico,óLC

.

Acrcdilou

-

sctambém que na economiaanimalpodia

-

semanifestar sympathiassem

. .

intermédio das nervos;oqueéum erro,porcpicsemelhantesphenomenoso

«ciossupremos dasensibilidade pbysica

.

Quando sobrevem accidentesquese h

.

) ligados 6salterações dassympathias,ellesdesapparecemquando ohrarnoi

yobreos)sternanervoso;assim ummovimentoinexperadodeterror oualegriafa» sspar aconvulsãodosoluço;porconseguintenãoexistesvmpalhia do tecido ,#111

.

ar

.

*ympalhiasda»mcmbr

.

iua», e dccontiguidadesem0poderdo»nervo»

. •

(12)

tf

-

mesmo aotocfrcul

.

itoriodo sanguenointerioruosvasos, não sena m«<»doque mnpuro movimentotiemachina hydraulicn

.

Osystem;»nervosoaindaê acausaimmcdialadetodososphenomenondavida; euti

-

eestesiiimuneravois phenomenos,unsest ãosubordinadosávontade do ser vi

-

vente,outros sãoindependentesdesta faculdade, eiinnmlavelmcutcordenados pela primeiraimpressão danatureza

.

Osorgãos donde dirivãoestesphenomenossão(se

-

gundoasphrasesdeAlibert)coinoosinstrumentos daforjadeVulcanoqueobrão porsi mesmos, enãoprecisãoqueamãodoobreiro lhesimprimaomovimento: a observaçãoprovaqueosmovimentos involuntários temumaintensidadeumisupe

-

rioraosvoluntários,por exemplo,aforça prodigiosadosdoudos,dosmaníacos; estaidéanãosóóverdadeira paraamoralcomoparaophysico

.

Vejamosoquese passanas acçõesordináriasda vida

.

O homem queseagita voluntariamentelemos seesmovimentos muifracos,aqncllequeévcrdadeiramcnlcexcitadoporesta pai

-

xãoencrgica, osseostem umaoutraaclividade

.

Acausa maisfrequentedaacçào docerebroé umaimpressão dircctasobreosvs

-

lemanervoso

.

Esta impressãopode provirdaaccãodoscorposexternos;poremnão poderá sercalculada, como o movimentonascousas inanimadas;nãoestácxacla- menteproporcionadaá força dasimpressõesphisicas;érelativaaogrão desensi

-

bilidade dos indivíduos, e amil outrascircunstancias

.

Comoportanto calcularmos emihcrapcuticaogrão deexcitaçãomedicamentosa?

Estaacçàonervosa muitasvezesédespertadasem que causa alguma dirccta obrasse sobre cila,algumasvezesóinlluida por causas sympatbicas,outras é exci

-

tadapor appcttilesnaluracscomoafome, a sêdeepordilTcrenlespropensõespara atosse, ouvomito, oupelos phenomenosquescpassãonointeriorde nossos or

-

gãos, comoporexemplo,osdiversosestados do coração,p u l mão, t u b odigestivo

.

Aexaltaçãoapparentedo system;»nervoso émuitasvezes devida aoestadodc de

-

bilidadedeste mesmo systema;esta proposiçãoque pareceáprimeiravistaenge

-

nhosa,com tudo estábaseadasobrefactos autbcnlicos;éporestemotivoquepode» explicarosphenomenos extraordinários quesobrevem nasdoençasnervosas; eéassimqueexplicamos porquenosúltimos momentosdavida certosindivíduos desenvolvemumaenergia que lhes

ellesdevem succumbir, fallão com umaeloquênciaque espantaáquclles que deião, formãoenq

.

rezas,chorão,c manifcstSoácada instante nova*esperança*, affastando tudoquepoderia malogral

-

ns; có dc observaçãoque

.

esteaugment» passageirodopodernervosomanifcsla

-

segeralmenlccmindividuosdeuma tiiuiçãodelicada, ou»piejá est ãodebilitados poroutrascausassedativas

.

Tendo nóstratadodascausas quecxcitào opoder nervoso,passaremos agoraa examinaraqnellasque contribuemparadebilitarestemesmo systema

.

Osnarcolicosnomaiornumerodc vezesproduzemessesellcilos, algon»plmio

-

jnlgão quevslesmedicamentosgosâodc umapropriedadeestimulante

cal

-

mos

eraextranha,quandonoultimoperiodoàque o ro

-

cons

-

(13)

* —

iw

uuule;poremessaqualuladu cstimulantopareçoqueidevidaáreiícçãoda»1urra* vilães,

()frio,quandoasuaapplicaç&o6prolongado, torna

-

seumpoderososedativo;

diminueosentimento eomovimento,occasionaoestupor, eprovocuosomno

.

O

veneno da lehre, osvapores mephiticos,aspaixões, n tristeza c miloutrascauses contribuem muito aenfraquecerestepoder

.

Aausênciadas impressõesdebilita o cercbro;céumalei da naturezaquecondcmnn osanimacsáaclividadc;poremto

-

dasestasimpressões nãodevemsermui excitadasporqueumaagitaçãoexcessiva, produzumafraqueza irremediável

.

Entreosphenomenos queemanãodo cercbroedosystemanervoso, omaisno

-

táveléestaimperiosa necessidadedesensação,queanaturezadeoátodososseres viventes

.

O homem é naluralmenlcá vido deIodasasimpressões,corre comopor uminstinclo paraosobjcctos capazesdealterraroudedespedaçar o seocoração, rigosijn

-

se quando ouvecontar catastrophes apócrifas

,

ouverdadeiras, partilhan vingança, aindignação,ctodas aspaixõesque agitãoscossemelhantes;epersegue tudoaquilloque lhe suscitaa ici ca de d ôr : eessas sensaçõesproduzem efleitos mais agradaveis, quando ellas são novas;dabinascemogostodo maravilhoso,csobre tudooamor dos contrastesquereforção asimpressõesenfraquecidas pela semelhan- ça

.

Dahivemqueaspcrcepções uniformestorn ão

-

seimportunas, efastidiosas:o sitio mais aprasivclnosdesagrada sopor longo tempoohabitamos; osmesmos cheiros,osmesmos sabores nãotnrdãoa aborrecer

-

nos, enada6maissingularque

esseenthusiasmoque. nosinspiraaariaoumelodia quandoasouvimospelaprimeira vez,masqueaodepois por suas repetições causão-nosdesprazere tedio

.

A theoria

dosmedicamentos dosystema nervoso poderáscaperfeiçoarpela meditaçãodesta Ici

.

Alemdissotem

-

scnotado queexiste umprazer vivo queseacha ligadoaos actos dasensibilidade naeconomia vivente, cque tudoaquillo que põe osorgãos emmovimentos, semonfraquecel

-

oscausa

-

nos umprazerreal,éporissoqueoho

-

memtem uma inclinaçãonaturalparaostrabalhosdoespirito,paraos sonsmelo

-

diosos, cparaasdifferentes scenas quesepassãonanatureza ; os mesmosphiloso

-

phesjáobservarãoqueasnossaspaixõespeniveis como, por exemplo,oodio ea vingançaquandocrãosatisfeitas tinhão umfundodeprazer;finalmentcpelo prazer équea naturezaanima,mantém, cperpetuao grande cimmcnso quadro do uni

-

verso

.

A acçãodos nervos secxlende átodosos outros syslcmas da economia animal

.

Poremnada prova melhoroimpério soberano queocercbroexerce sobretodasas parte» docorpovivente,comoasconvulsõesquesobrevémquandoaenergia deste orglose.achaconsideravelmenteenfraquecida,oupelasevacuaçõesimmoderadas, ouporurnanutriçãoinsufliciente, oupelasallecçòesIrislesda alma

.

ouftnolmcnlc por fadigasexcessivas;parecequoemignnes circunstanciasaforçaorganics pro dominado algumasortea forçaanimal

.

Individuosliaquo sofrem palpitaçõesin

-

(14)

11

commoda»nomesmoinstanteouquoadormecem, emuitosInnern quando chega vêsàhori,omit»e$»a l'uucçâocomeçaparaelles;cislosc observanaquellaspesaoa# quese«QlregSonos peniveis Irnbalhosdogabinete;parece quenestecasoa influen

-

cia do cerebrodiminue

-

se,o osmovimentos docoração lornSo

-

se desordenados porquo cessãodosercontidosedirigidos porscoreguladorordinário

.

Esteprinci

-

piopodoservirpara explicarmuitosfactosqueespantãoopnlhologistanallicoria das doenças nervosas

.

Umadas leis do systcma nervoso,é,que a sensibilidade scexerceporalternação, eestas alternações desensibilidadesãoperturbadasna sua ordempelasdoençasque põem ou naimpossibilidadede donniroudevelar

.

Orepousosuccédésempreaos grandes movimentos; umspasmo violento6seguidode umaatonia excessiva,as convulsões sàosubstituí das por uma sorte dc aniquilação : éanecessidade das alternações,cmtodosos actos daeconomia animal, que determinaasyncopedepois de mui fortes dores:íinalmentc hacasosem queestaconstituiçãophysicaestárcal

-

roentealterada, cainconstância6 osymptoma inevitável; ea necessidade de mudar deinlrelenimentos,delugar,ede amigos, éuma necessidade fundadano máoestado dosorgãos

.

Em geral, opodernervoso,apesardesersusceplivel dc muitasoperaçõessimultâneas, comtudopodeásvezes seroccupadopormuitos objcctos

.

O trabalho do estomago,porexemplo,impedeoexercidodoccrebro; osorgãos das nossassensações seconlrabalanção,seumscenfraquece, o outro adquireenergia: cé lambem dcobservaçãoqueaquellespovosquecomempouco, temumagrandeinclinação paraocheiro; tacs são osOrientaes,que nãoimagi

-

uão prazer algumcm quenãoentre perfumes,queelleselevão á talapreço, que chcgão aintroduzil

-

os em scoscultos religiosos: e seencararmos estamateriade

-

baixo de umponto dcvi>talherapeulica,oeffeito dosrevulsivosseacha fundado sobreestadisposição da natureza

.

Imadasleis maisimportantesda potêncianervosa,é de nãopoder exercer si

-

multaneamenteumgrandenumerodescosactos,equandocila occnpa

-

scdcum

trabalho, parecedesprezar um outro: estaleitem muita applicaçãonoestudo dospbenomenos physiologicosepalhologicos docorpohumano;6assim«pieo espirro fazcessarosoluço,casfricçõesdiminuiremasdures

.

Não vemosnóslodos

osdias a acçãodocorpoacalmar osmovimentosinquietos daalma, etornar

-

se

assim um remedio salutar ? Examinaioquefazumrepousotomadodepoisdcum grande trabalho dcespirito? Nãoscrã uma compensação,um contra

-

pesomais profícuoparaumacabeçafatigada? Muitas vezesumadoençasuspendeamarcha dc umaoutra;amaniaretémalgumasvezesosprogressosdaphlhisica pulmonar, caprenhez quasi sempre offeree©omesmo resultado

.

Algumasvezesessasaflec

-

çõe»sccomplicão dc maneiraquecilasexercemallcrnulivamcnlcosmovimentos que Jhe»sãoproprios: coquecausaespantonacontemplação daacçãonervos

^

,

*fi«!osystem»nenoso,/estadisposiçãoqueelletemcmreproduzirsensaçõesvivas,

*2*

(15)

12

quej.tlhesulosãoestranhas

.

Se asimpressõesfracasse destroem pelassuasrepe

-

tições,asfortesseconservfio,erepetem

-

seporlongo tempo;tars sãooseffeito»

dasgrandespaixões,epurliculannenledo temor,medo, e avingança;dir se

-

ia,

queuspartessensíveissãodotadasdeuinasorte dememoria; conta

-

seahistoria

de um homemqueerabastanteouvir tocar umorgãoparaquefosse accommetlido deumafebreterçãa

.

FelixPlaterfazmenção de umasenhora, que desamparada porsuascompanheirasnasmargensdeum rio, ondejuntamente lavavSo roupa, espantouse tanto desteabandono,que transportada ásuacasa,a unicapresença daagua, apunhacmconvulsõeshorrí veis:conservou todaviatodas as suasfacul

-

dadesintcllccluaesatéodia da sua morte

.

DeFabriciodeHildenexisteumfacto queaindaprovaestadisposição quetemosactosdopodernervosoáreproduzirem

-

se

.

Um soldadorecebeo emumduelloumaferida, quesecicatrisou algum tempo depois:umdia vendopassaroinimigo queotinhavencido, seoodioaugmentou

-

se

porseoaspecto,átalponto,quesuaferidatornou

-

se a abrir; esteaccidentefoi se

-

guidodeumahemorrhogia,da qualellesuccumbioem menos dcmeia hora

.

Um doscaracterespropriosda sensibilidade doscorpos viventes,éde serposto emjogo pelosnovosobjeclos

.

Eassim queos sonsmuivehementes, oscspecla

-

culos ineXpcradoscausãouma sorte deespanto;éporissoqueosorgãosdigestivos repugnãoquasi sempreos alimentosquelhe sãoapresentados pelaprimeiravez;e os eíléitosdosagentes que parecem1er mais podersobreos seres sensíveis,são semprerelativos ádisposição particularde suasforças vitaes,eproporcionadosá sua rcacção

.

Ophysiologista não deverádesprezaropoderda imitação nosactosdapotência nervosa, milharesdeexemplos poderãoappareccrem abonodesta proposição : estephenomenoémuitoconhecido,paraqueaccumularmosexemplos?Em geral os movimentos palhelicos, que simulãoaconvulsão, sãoaquelles que imitamos com mais facilidade:comosãoo riso, as lagrimas, osaccessosepylcpticos, e mesmo odesfalecimento

.

Opoder magicodasensibilidadeimitativa, eleva o homem aosmaiores trabalhos doespiritoedo gosto:porestatendênciadetodos ossyste

-

masnervososásepôr emunisonancia, oenllmsiasmo,o terror, a admiração, e a coragemcommunicão

-

secom umaespantosa rapideznomeio domilhares dc in

-

divíduosagitadospelas mesmaspaixões

.

O medicothcrnpeutisla ainda nãodeverádesprezaras influenciasathmosphe

-

ricas sobreosystemanervoso

.

Aliberlrefereofactode um paisanoem queas faculdades intcllccluaesscperturbavãoemdunsépocasdeterminadasdoanno, na primavera, enooutono

.

Então estoinfeliz deixava n suaesposa cseosPilho*,e toda *te/csqueseaproximnvão dello,suppunhaquequcriàoassassinai

-

o, cdava

ri*'«lainrntavcis

.

Paramelhordemonstrar,continua omesmoauctor, estain

-

fluênciasupremadi alhmosphera »obreosystemanervoso,éhaslanle traçara hxloriadaepilepua,rdemuita*outraidoençasnervosasoperiódica*

.

Ocerelro

(16)

IS

presents umdosenvolviinoiito não monosprecoce; eadmira

-

sedaesprsiurado» nervosrespectivamenloaos outrosorguos:éporqueo syslcma nervosopredomina

entãosobretodos osoutrosorgãosporsoovolume e sua extensão, comoainfanda, amocidade, en adolescência são asidadesdas sensaçõesedo movimento

.

Nestas

épocasasensibilidadeest ácm umaactividado constante, ecilaéaccessivclálodos osgenerösdeprazer, ou de dôr

.

Esta preponderânciado syslcmanervosodiminue pelocontrarionosvolhosentão destinadosádeixar a vida :ocerebro é menos vo

-

lumoso c mais compacto;os nervos mais duros equasi imporccptiveis

.

Anatureza lhes supprime successivamentcasdures e osprazeres, quesãoapartilhado menino c doadulto;easparalysias que precedemamorteseniln ãos ãosenãomortespar

-

ciaes da sensibilidadepliysica

.

Aquiterminamosestasconsiderações sobre a acção physiologicadocerebroe dos nervos;agoraentraremos cmalgumasrcllcxõcsgeraes sobre oseoestadopalhologico

.

Medicoalgumignora, que osvstcmanervosoestásujeitoáalteraçõesparticu

-

lares, bemcomo as outraspartesdocorpo humano:estasalteraçõessubtraem

-

se

algumas vezes ao exame maisescrupulosodoanatómico;poremas vezessãomui apparentes

.

Asaberturasanatómicas nosmostrãosemprescirrhos,csupurações,&c

.

napropria substanciadocerebro;emanifesta

-

sealteraçõesn ãomenospcrccptiveis, nasmembranasqueservemde involucroá estaviscera;observasefrequentemente umainduraçãomórbida das tunicas nervosas, eoutrosviciosorgânicos niais ou menosinaccessiveis aosprocessos curativosda nossaarte

.

Stahllázmençãodesta delicadezaextremaqueseobserva na textura dos nervos decertosindivíduos

.

E’ umadisposiçãopliysica queostornão atacavcis,áponto que as menoresimpressões perlurbãoadigestão,circulação,respiração,secreções,eoutrosphenomenosvi

-

taes

.

Estassortesdetemperamentos,ouparamelhor dizeridiosyncrauasrcclamão grandes cuidadosdapartedomedico

.

Oquelariãoaqui os charlatães,coinasua equipagem pliarmaceulica,comscos sacs,suasessencias,escosarcanos tão con

-

fusos ?

Ilapoucasafiecçõesnaeconomia animal,nasquaesosystemanervoson ãopar

-

ticipedealgunssymptomas

.

Amania furiosa resulta de uma exaltaçãoextraordi

-

nária dasfaculdadesdoorgãocerebral;enos indivíduos emquesemanifestaeste terrivelplicnomeno,rccusão-scquasi sempreatomaremrepouso; ellesotenta

-

dosácadainstanteaabusaremde suas forças musculares,quoaugmenl ãoprodi

-

giosameritecm certos casos, demaneira,quequasi sempreé necessáriocncerral

-

os

cornoanimaesferozes,parasereprimirassim scosexforçosviolentos

.

Nestecaso o cerebroadquire maiorsomma de excitaçãodoquenohomemo,quandoelles sãocommumincntcinaccessiveis á s impressõesvulgares;osvenenos,osestimulo* osmais enérgicos apenas despcrlflo asensibilidade doseosystemidigestivo. Aiibeit tratou d»*u

.

lilouco que tragou impiinonionlo trinta grãosdeInrlraloanlimoniad«»

depota

-

eijcosoocelebrecollege,Mr

.

Mngoudie

,

observoufacto» analoges

.

»I «n

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