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LICENCIATURA EM BIOQUÍMICA

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R ELATÓRIO DA CONCRETIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS DO

P ROCESSO DE B OLONHA

L ICENCIATURA EM B IOQUÍMICA

Ano Lectivo de 2008/2009

COMISSÃO CIENTÍFICA DA LICENCIATURA EM BIOQUÍMICA Margarida Bastos

Pedro Alexandrino Fernandes Salomé Gomes

Luís Vieira

Dezembro de 2009

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1. Nota Prévia

O ano lectivo 2008-2009 foi o segundo ano em que funcionou o curso de Licenciatura em Bioquímica adaptado a Bolonha. No ano 2007/2008 houve necessidade de levar a cabo o plano de transição, que implicou que um elevado número de alunos seguisse um plano de estudos excepcional, que não correspondia ao plano elaborado segundo os princípios de Bolonha. Pelo contrário, em 2008/2009, já foi possível para a grande maioria dos estudantes realizar este novo plano em total normalidade.

2. Estrutura Curricular

Tal como referimos no relatório do ano transacto, muitas das orientações emanadas do processo de Bolonha estão há muito traduzidas nos planos curriculares e nas práticas científico – pedagógicas do curso de licenciatura em Bioquímica da Universidade do Porto. Assim, este curso tem tradicionalmente componentes laboratoriais fortes, sendo que a proporção de horas de contacto dedicada a aulas teóricas corresponde a 48% do total, sendo 16% dedicadas a aulas teórico- práticas e 36% a práticas laboratoriais, enquanto que a unidade curricular de Estágio/ Projecto corresponde a 8% do total de horas de trabalho previsto no plano de estudos.

A maior parte dos Docentes refere que procura que haja uma grande participação dos alunos nas aulas teóricas. Este objectivo é facilitado pelo número relativamente baixo de alunos. Nas aulas laboratoriais, os alunos executam eles próprios os trabalhos práticos e elaboram relatórios, que na maior parte das unidades curriculares são avaliados e constituem uma parte importante da nota final atribuída a cada aluno.

Em algumas disciplinas de carácter essencialmente laboratorial, como Laboratório de Química (1º ano, 1º semestre) a avaliação de 2008/2009 pôde ser totalmente contínua, estando terminada antes da época de exames – a nota final é composta pela avaliação contínua ao longo do semestre (desempenho nas aulas + relatório elaborado durante as aulas), e prova prática individual nas duas últimas aulas. As aulas laboratoriais são importantes para a aquisição de competências transversais, tais como capacidade de organização, capacidade de trabalhar em equipa, aptidões técnicas várias, análise e reportagem de resultados, etc. São também em grande número as unidades curriculares em que os alunos são convidados e ajudados a executar trabalhos de pesquisa bibliográfica, que apresentarão sob a forma escrita e/ou de apresentação oral. Este tipo de trabalhos constitui também oportunidades importantes para o desenvolvimento de competências transversais, como a capacidade de análise crítica da literatura científica, capacidades de expressão e comunicação, uso de ferramentas informáticas (quer para consulta de bases de dados, quer para elaboração das apresentações), etc.

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3. Métodos de Avaliação

3.1. Análise estatística

O tipo de avaliação feita aos alunos tem reflectido uma maior preocupação em centrar os objectivos nos alunos e na sua aprendizagem. Assim, das 24 unidades curriculares (UC) obrigatórias, 18 (75%) têm avaliação distribuída ao longo do semestre e apenas duas mantêm uma avaliação baseada num único exame final (registam-se lamentavelmente alguns casos em que os métodos de avaliação não estão claramente descritos na ficha de disciplina). Por outro lado, os docentes procuram na sua maioria valorizar as competências transversais, o que se traduz na consideração para efeitos de avaliação de outros parâmetros que não os testes. Assim, 13 das 24 UC obrigatórias contemplam para efeitos de avaliação os resultados de relatórios de trabalhos práticos, apresentação de temas ou artigos científicos, ou outros.

Não podemos deixar de referir que houve UC com aproveitamento muito baixo. Assim, em QOII, a taxa de reprovações foi 77,1% sendo que um elevado nº de alunos (35,6%) não se apresentou a exame. Estes resultados foram objecto de profunda reflexão, quer ao nível da Comissão Científica de Licenciatura (CLBQ), quer ao nível do Departamento de Química da FCUP, tendo sido implementadas já no presente ano lectivo de 2009/2010 medidas sugeridas pela CLBQ – nomeadamente a introdução de aulas teórico-práticas que visam a melhoria do aproveitamento dos alunos.

Um quadro-resumo que ilustra os métodos de avaliação às diversas UC da licenciatura foi incluído no presente relatório (Anexo I). O quadro baseou-se na análise da informação constante nas fichas de disciplina. Os parâmetros analisados foram i) a existência de avaliação distribuída, ii) a existência de métodos de avaliação para além de testes escritos e iii) os métodos gerais de avaliação. No geral pode-se verificar que a grande maioria das UC implementaram métodos de avaliação contínua. De entre as UC obrigatórias, 67% adoptaram formas de avaliação que incluem parâmetros para além dos exames. Este valor sobe para 80% no caso das UC opcionais.

3.2. Análise Descritiva

Como será compreensível não é possível discutir, detalhadamente, os métodos de ensino e avaliação de todas as UC da licenciatura. No entanto, a CLBQ entendeu ser adequado ilustrar um caso concreto, a título de exemplo, da adaptação das metodologias à realidade dos objectivos do processo de Bolonha. Foi escolhida a disciplina de Fundamentos de Química I para essa análise.

De facto esta disciplina constitui um exemplo de sucesso de alteração da forma de ensino e avaliação. Por proposta dos regentes da unidade curricular, com o apoio da CLBQ, iniciou-se no ano lectivo de 2008/2009 uma forma diferente de ensino e avaliação, a ser testada nesse ano lectivo para poder ser eventualmente adoptada a nível de Plano de Estudos caso conduzisse a resultados melhorados na aprendizagem. Assim, esta unidade curricular passou a funcionar exclusivamente em regime de aulas teórico-práticas, leccionadas por um conjunto de docentes, que em cada aula

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expunham a matéria e seguidamente apresentavam imediatamente exemplos de aplicação, resolvidos na aula com os alunos. Os conteúdos a transmitir em cada aula eram decididos em reuniões semanais entre todos os docentes envolvidos e os diapositivos a serem apresentados foram produzidos por esse mesmo grupo de docentes, por eles discutidos, e apresentados depois por cada um deles nas suas aulas. A avaliação foi realizada por dois testes ao longo do semestre, obrigatórios, sendo o último teste realizado na época de exames. Em época normal, os alunos que tal pretenderam fizeram ainda melhoria das notas de um dos outros dois testes. Em época de recurso, os alunos fizeram melhoria de um ou dois dos três testes (ver Relatório da disciplina, elaborado pelos seus Docentes, Anexo II do presente relatório). Os resultados foram considerados muito positivos, e esta forma de ensino foi de novo adoptada no presente ano lectivo de 2009/2010.

4. Resultados da Avaliação

As classificações dos alunos nas diversas disciplinas foram, em geral, bastante positivas, e extremamente semelhantes, em termos médios, às do ano lectivo transacto. Ao comparar o ano lectivo de 2008/2009 com o ano lectivo de 2007/2008 reparamos que a percentagem de alunos inscritos que foram avaliados manteve-se aproximadamente constante (82% e 80%, respectivamente). A percentagem de alunos inscritos que obtiveram aprovação (68% nos dois anos lectivos) e a percentagem de alunos avaliados que obtiveram aprovação (83% e 84%, respectivamente) segue a mesma tendência. No geral pode-se dizer que os resultados são bastante satisfatórios, à luz dos parâmetros típicos das licenciaturas da Faculdade de Ciências do Porto (FCUP), mas podem melhorar se houver um esforço adicional por parte dos docentes e alunos.

O Anexo III ilustra os resultados da avaliação de cada uma das UC que constituem a licenciatura.

5. Estágio/Projecto

Uma mudança importante introduzida pelo processo de Bolonha no curso de licenciatura em Bioquímica da Universidade do Porto (UP) foi a alteração dos moldes em que se realiza o Estágio/

Projecto, com um número de horas significativamente reduzido relativamente ao plano de estudos pré-Bolonha. A existência de um estágio curricular de natureza laboratorial no último ano de licenciatura tem sido considerada pelos licenciados em Bioquímica da UP como uma importante mais-valia da sua formação e é aguardado com grande expectativa por todos os estudantes. Estes estágios têm sido realizados, ao longo dos anos, predominantemente em laboratórios de investigação, assim como em unidades industriais, na maior parte dos casos com base na apresentação por parte dos orientadores de propostas de projectos, de forma completamente voluntária e sem contrapartidas. Tendo em conta a menor disponibilidade de tempo dos estudantes actuais, foi notório o receio dos orientadores de receber alunos de Estágio/ Projecto que poderiam eventualmente não chegar a atingir os objectivos que os orientadores entendiam como mínimos, o

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que se traduziu num número inicial muito reduzido de propostas de Projectos para o ano 2008/2009. Apesar deste facto, e tendo em conta o grande interesse dos alunos neste tipo de estágio, e o facto de estarmos ainda em período de transição, em que os alunos a frequentar estágio em 2008/2009 tinham a expectativa de um estágio de Bioquímica nos moldes tradicionais, a CLBQ esforçou-se por angariar estágios deste tipo junto dos vários docentes e entidades externas, e foi finalmente possível que todos os alunos tivessem este tipo de estágio.

Na sequência destas dificuldades, foi realizada uma reunião da CLBQ com os alunos que iriam frequentar esta unidade curricular em 2009/2010. Dado que estes alunos continuavam a desejar este tipo de estágio, mesmo que isso se traduza num acréscimo de esforço por parte do aluno, foi decidido continuar a tentar fornecer este tipo de estrutura curricular. Assim, foi introduzida a obrigatoriedade de o Departamento de Química da FCUP disponibilizar, em caso de necessidade, um número mínimo de 24 projectos de estágio para alunos de bioquímica. No ano lectivo 2009/2010, já foram de novo recebidos um grande excesso de propostas de projecto de estágio, o que interpretámos como resultado das óptimas prestações dos nossos alunos estagiários, que assim deixaram muito boa impressão nos laboratórios por onde passaram e encorajaram os investigadores a continuar a receber alunos deste curso.

6. Disciplinas de Opção

Uma das orientações do processo de Bolonha é a de que deverá haver flexibilidade na escolha das formações a seguir. Neste sentido, a Licenciatura em Bioquímica oferece um largo leque de opções.

De notar que esta licenciatura é leccionada por docentes de duas unidades orgânicas diferentes da UP (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e FCUP), cada uma delas oferendo um conjunto de disciplinas optativas, que reflecte as diferentes vocações e competências destas duas escolas. Os alunos têm pois uma oferta particularmente rica de formações.

No ano lectivo 2008-2009, tivemos pela primeira vez um número significativo de alunos a realizar as chamadas “Opções UP” (uma vez que no ano lectivo 2007-08, a maior parte dos alunos inscritos nas disciplinas do 3º ano tinham previamente realizado um número de ECTS que lhes permitia obter a dispensa destas UC).

Nesse sentido, notámos que os estudantes na sua maioria têm dificuldade em fazer as suas opções.

Por um lado, tendem a escolher disciplinas muito próximas das grandes áreas científicas do seu próprio curso e não a procurar formações diversas. Por outro lado, há fenómenos de “imitação” ou

“moda” que levam muitos estudantes a procurar fazer a mesma disciplina. Tentamos sensibilizar os alunos para as vantagens de uma formação de base mais alargada (conceito subjacente às opções UP), mas também fomos sensíveis à perspectiva deles de que dois anos e meio não seriam suficientes para obter formação suficiente nas áreas de base do curso. Assim, tentamos na medida do possível permitir aos alunos a frequência das disciplinas por eles mais desejadas, mas mantendo a ideia do alargamento (ainda que por vezes não radical) da formação. Para tal foram assinados um grande número de contratos de estudo com outras faculdades, e foi ainda permitido, desde que

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houvesse vagas e com o acordo dos docentes envolvidos, a frequência de unidades curriculares de nível 4.

Verificou-se que a maioria dos alunos que escolheram unidades curriculares fora da faculdade de Ciências optou pela escolha de línguas – inglês, espanhol e alemão (Faculdade de Letras). Além desta, apenas outra faculdade foi contemplada, a de Ciências de Desporto (1 aluno).

Notou-se ainda que as várias faculdades não estão completamente preparadas para receber estudantes de outras escolas que vêm realizar Opções UP. Assim, é difícil aos estudantes saber quais são as disciplinas disponíveis para estudantes de fora da escola, quantas vagas são disponibilizadas, quais os critérios aplicáveis no caso de o número de candidatos ser superior ao nº de vagas, etc. A CLBQ sugere que a Reitoria da UP tome medidas para agilizar este processo.

7. ERASMUS

Apesar das dificuldades actuais para a realização de Erasmus – na maioria um único semestre (embora no Brasil (acordo da Universidade do Porto) possa ser o ano inteiro), necessidade de simultaneamente realizar uma disciplina obrigatória (Microbiologia) e duas Opções (uma dentro das áreas de formação base e outra fora), há que registar um interesse de um número significativo de alunos em terem esta experiência. Todos os Erasmus se realizaram com muito sucesso, deram origem a uma Tese, escrita em inglês, que foi apresentada oralmente e discutida no Porto, junto com todas as outras teses de Estágio. No ano de 2008/2009 foram alunos para os programas Erasmus da FCUP (3 alunos para o Brasil, 2 alunas para a Republica Checa e uma aluna para Itália) e do ICBAS (2 alunos para França, 2 alunos para a Dinamarca).

Para minimizar as dificuldades encontradas, a CCLBQ propôs este ano a troca da unidade Curricular de Microbiologia para o primeiro semestre, passando uma das Opções UP para o segundo, dado ser mais fácil aos alunos encontrar este tipo de unidade curricular nas universidades parceiras.

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8. Considerações Finais

O segundo ano da implementação do processo de Bolonha foi marcado por um esforço conjunto, de docentes e alunos, no sentido de melhorar e modificar os aspectos menos positivos da licenciatura. Há a consciência de que ainda há muito trabalho a fazer. Apesar disto, é de realçar que a análise crítica dos resultados da actividade do ano lectivo de 2008/2009 foi muito positiva, havendo a registar um significativo número de alterações no sentido do espírito de Bolonha. O sucesso da disciplina de Fundamentos de Química I ou da disponibilização de temas de Projecto/Estágio são pontos positivos. A taxa de reprovação de disciplinas fundamentais, tais como Química Orgânica II, e a falta de articulação na criação de horários que facilitem a mobilidade de estudantes entre a FCUP e o ICBAS são pontos negativos a salientar.

Não foi possível à CCLBQ obter os contributos dos estudantes e docentes da licenciatura para a elaboração deste relatório, uma vez que não foram efectuados em tempo útil pelos órgãos competentes os respectivos inquéritos e/ou a sua análise.

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ANEXO I – Método de Avaliação das UC da Licenciatura em Bioquímica.

Unidades Curriculares Obrigatórias Avaliação distribuída? Tem factores para além de testes escritos?

biofísica I sim não

fundamentos de química sim não

laboratório de química sim sim

matemática I sim não

estrutura e reactividade em química inorgânica sim sim

química orgânica I sim não

biologia celular sim sim

fisiologia vegetal sim Sim

histologia funcional sim Sim

biofísica II não sim

bioquímica I não não

métodos estatísticos sim não

química analítica sim sim

química física biológica I sim sim

química orgânica II sim sim

biologia molecular dados inexistentes dados inexistentes

laboratórios de biofísica/bioquímica sim sim

química bioinorgânica sim sim

química dos alimentos e nutrição sim sim

química física biológica II sim sim

bioquímica II dados inexistentes dados inexistentes

fisiologia animal não não

laboratórios de bioquímica/fisiologia sim sim

microbiologia geral sim sim

Unidades curriculares opcionais Avaliação distribuída? Tem factores para além de testes escritos?

imunologia sim sim

metabolismo secundário sim não

problemas ecológicos emergentes sim sim

revoluções em ciência sim sim

análise orgânica estrutural sim sim

química ambiental sim Não especificado

química aplicada design fármacos sim sim

química industrial verde sim sim

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e 2008/2009

Sem UC 2007/2008

Insc Aval %Aval/Insc Aprv % Aprv/Insc % Aprv/Aval

Biofísica I 107 89 83 66 62 74

Fundamentos de Química 92 81 88 60 65 74

Laboratórios de Química 91 80 88 72 79 90

Matemática I 108 82 76 67 62 82

Biologia Celular 99 66 67 36 36 55

Histologia Funcional 166 119 72 66 40 55

Química Orgânica I 73 73 100 58 79 79

Estrut e Reactiv em Química Inorgânica

96 64 67 54 56 84

Fisiologia Vegetal 107 74 69 59 55 80

Biofísica II 64 57 89 57 89 100

Bioquímica I 76 66 87 55 72 83

Métodos Estatísticos 42 30 71 23 55 77

Química Analítica 64 57 89 48 75 84

Química Física Biológica I 32 23 72 17 53 74

Química Orgânica II 91 72 79 54 59 75

Química Bioinorgânica 121 95 79 79 65 83

Química Física Biológica II 61 55 90 53 87 96

Química dos Alimentos e Nutrição

113 99 88 92 81 93

Laboratórios de Biofísica/Bioquímica

58 54 93 51 88 94

Laboratórios de Bioquímica/Fisiologia

45 40 89 38 84 95

Fisiologia Animal 57 46 81 36 63 78

Bioquímica II 61 40 66 36 59 90

Microbiologia Geral 41 38 93 37 90 97

Projecto/Estágio 40 35 88 35 88 100

Op Revoluções em Ciência 10 10 100 9 90 90

Op Metabolismo Secundário 3 2 67 2 67 100

Op Transporte Biológico 1 1 100 1 100 100

Op Química Industrial Verde 1 1 100 0 0 0

Op Problemas Ecológicos Emergentes

5 4 80 4 80 100

Op Indústrias alimentares 20 14 70 12 60 86

Op Imunologia 32 24 75 23 72 96

Op Química Aplicada ao Design de Fármacos

6 4 67 4 67 100

média 62 50 82 41 68 83

Insc – inscritos; Aval- Avaliados; Aprv - Aprovados

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Sem UC 2008/2009

Insc Aval %Aval/Insc Aprv % Aprv/Insc % Aprv/Aval

104 80 77 49 47 61

Biofísica I 95 87 92 79 83 91

Fundamentos de Química 87 82 94 82 94 100

Laboratórios de Química 100 81 81 66 66 82

Matemática I 126 101 80 71 56 70

Biologia Celular 148 96 65 61 41 64

Histologia Funcional 148 93 63 59 40 63

Química Orgânica I 106 91 86 69 65 76

Estrut. e Reactiv. em Química Inorgânica

119 92 77 71 60 77

Fisiologia Vegetal 62 55 89 51 82 93

Biofísica II 77 62 81 39 51 63

Bioquímica I 78 63 81 52 67 83

Métodos Estatísticos 72 59 82 45 63 76

Química Analítica 69 49 71 36 52 74

Química Física Biológica I 83 47 57 21 25 45

Química Orgânica II 90 51 57 45 50 88

Química Bioinorgânica 52 39 75 39 75 100

Química Física Biológica II 73 56 77 48 66 86

Química dos Alimentos e Nutrição

56 50 89 48 86 96

Laboratórios de Biofísica/Bioquímica

65 58 89 57 88 98

Laboratórios de Bioquímica/Fisiologia

74 61 82 51 68 84

Fisiologia Animal 83 63 76 51 61 81

Bioquímica II 62 49 79 44 71 90

Microbiologia Geral 60 56 93 56 93 100

Projecto/Estágio 15 15 100 14 93 93

Op Revoluções em Ciência 20 17 85 16 80 94

Op Metabolismo Secundário - - - - - -

Op Transporte Biológico 3 2 67 2 67 100

Op Química Industrial Verde 12 9 75 9 75 100

Op Problemas Ecológicos Emergentes

- - - - - -

Op Indústrias alimentares 72 61 85 54 75 89

Op Imunologia 19 19 100 19 100 100

Op Química Aplicada ao Design de Fármacos

4 2 50 2 50 100

Média 74 58 80 47 68 84

Insc – inscritos; Aval- Avaliados; Aprv - Aprovados

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de Química

A. Modo de funcionamento Coordenação

Os regentes tiveram reuniões semanais ao longo do semestre, para discutir os métodos de leccionação de cada um dos capítulos constantes do programa da disciplina, bem como outros assuntos relativos à disciplina, nomeadamente métodos de avaliação, conteúdo dos testes de avaliação e dos exames, etc. A grande maioria dos assuntos discutidos foram acordados por consenso.

Método de avaliação

A avaliação foi feita por três testes, sendo a nota da disciplina calculada como a média aritmética das classificações obtidas nos três testes. Os dois primeiros testes foram efectuados durante o semestre e o terceiro teste foi feito no dia do exame de época normal. Em época normal, os alunos que tal pretenderam fizeram ainda melhoria das notas de um dos outros dois testes. Em época de recurso, os alunos fizeram melhoria de um ou dois dos três testes.

Os alunos trabalhadores-estudantes (que não optaram por avaliação contínua) e os alunos inscritos para melhoria de nota que frequentaram a disciplina no ano lectivo de 2007/2008 fizeram exames globais, em qualquer das épocas de exame.

Leccionação

Os métodos de ensino e os materiais de apoio para as aulas e para os alunos foram sempre acordados entre os vários regentes da disciplina, com base na proposta de um deles. As apresentações projectadas nas aulas foram sempre discutidas nas reuniões semanais. Os docentes consideram que a inclusão de regentes de várias áreas da Química se revelou bastante benéfica para o bom funcionamento da disciplina.

B. Inquéritos aos alunos

Foi efectuado um inquérito on-line sobre o grau de satisfação com a disciplina, ao qual responderam 138 alunos (59% dos alunos que frequentaram a disciplina), cujos resultados se apresentam seguidamente:

1. A leccionação em aulas teórico-práticas permite uma melhor aprendizagem da matéria.

a) Concordo plenamente b) Concordo parcialmente c) Discordo parcialmente d) Discordo totalmente

2. A leccionação em aulas teórico-práticas estimula o estudo em casa.

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a) Concordo plenamente b) Concordo parcialmente c) Discordo parcialmente d) Discordo totalmente

3. A leccionação em aulas teórico-práticas é menos trabalhosa.

a) Concordo plenamente b) Concordo parcialmente c) Discordo parcialmente d) Discordo totalmente

4. A leccionação em aulas teórico-práticas contribui para o sucesso da disciplina.

a) Concordo plenamente b) Concordo parcialmente c) Discordo parcialmente d) Discordo totalmente

5. Satisfação relativamente às regras de avaliação: seleccione qual o tipo de avaliação que na sua opinião levaria a melhores resultados na disciplina

a) Apenas exame final

b) Apenas testes de avaliação com possibilidade de melhoria de nota (esquema actual)

c) Testes de avalição facultativos e exame final d) Testes de avaliação obrigatórios e exame final

6. Satisfação relativamente ao programa da disciplina: Extensão

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a) Pouco extenso b) Equilibrado c) Demasiado extenso

7. Satisfação relativamente ao programa da disciplina: Dificuldade

a) Acessível b) Equilibrada c) Difícil

8. Equilíbrio entre tempo passado a expôr os princípios teóricos e a resolver problemas

a) Demasiada teoria b) Equilibrado

c) Demasiados problemas

9. Tempo (média semanal) que dedica à disciplina além das aulas

a) 0-1 h/semana b) 2-3 h/semana c) 4-5 h/semana

d) Mais do que 6 h/semana

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Resultados Globais

Curso Insc. Aval. Apr. Falt. Excl. Apr/Insc Apr/Aval Min. Média Max. DP

BQ 95 88 82 3 4 92,6% 93,2% 10 13,6 18 2,1

Q 149 123 92 15 11 61,7% 74,8% 10 11,6 17 1,6

CC 3 3 2 0 0 66,7% 66,7% 10 10 10 0

Global 247 214 176 18 15 71,2% 82,2% 10 12,5 18 2,1

Considerações finais:

Os regentes da disciplina consideram que globalmente os resultados obtidos foram muito satisfatórios. No entanto, seria claramente vantajoso que houvesse mais tempo para uma melhor exploração dos conceitos. Os docentes sentiram uma elevada pressão para cumprir o programa estabelecido, o que se reflectiu necessariamente numa pior qualidade de ensino/aprendizagem. Os docentes consideram que tal poderia ser perfeitamente colmatado pela extensão do calendário escolar dos alunos do 1º ano por duas semanas após as férias do Natal, em

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