ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA
8º Curso de Formação de Agentes Direitos Fundamentais
E
Cidadania
Objectivo n.º 7
Temas a abordar:
Documentos Escritos, Protectores dos Direitos Fundamentais.
Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
A Carta Europeia dos Direitos Fundamentais.
Convenção Europeia dos Direitos do
Homem
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Breve Introdução (retirada do próprio preâmbulo do documento em causa)
Em 4 de Novembro de 1950, os ministros de quinze países
europeus, reunidos em Roma, assinaram a CONVENÇÃO EUROPEIA DOS DIREITOS DO HOMEM que, com um alcance sem precedentes, constitui um marco na evolução do Direito Internacional.
Entrou em vigor em 3 de Setembro de 1953 e foi ratificado em Portugal pela Lei n.º 65/78 de 13 de Outubro.
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Os Governos signatários, MEMBROS DO CONSELHO DA EUROPA,
Considerando a Declaração Universal dos Direitos do
Homem proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948,
Considerando que esta Declaração se destina a
assegurar o reconhecimento e aplicação universais e
efectivos dos direitos nela enunciados,
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Considerando que a finalidade DO CONSELHO DA EUROPA é realizar uma união mais estreita entre os seus Membros e que um dos meios de alcançar esta finalidade é a protecção e o desenvolvimento dos direitos do homem e das liberdades fundamentais,
Reafirmando o seu profundo apego a estas liberdades fundamentais, que constituem as verdadeiras bases da justiça e da paz no mundo e cuja preservação repousa essencialmente, por um lado, num regime político verdadeiramente democrático, e, por outro, numa convenção comum e no comum respeito dos direitos do homem,
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Decididos, enquanto Governos de Estados Europeus
animados no mesmo espírito possuindo um património comum de ideias e tradições políticas, de respeito pela liberdade e pelo primado do direito, a tomar as primeiras providências apropriadas para assegurar a garantia colectiva de certo número de direitos enunciados na Declaração Universal.
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Artigo 12.º
A partir da idade núbil, o homem e a mulher tem o direito de casar-se e de constituir família, segundo as leis nacionais que regem o exercício deste direito.
PS: núbil ??? (Turma…o que entendem por núbil) Etimologicamente deriva do Latim: nubilis
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Masculino 22, Feminino
20 China (PRC), China (RPC),
21 Ambos de 21 anos Porto Rico, Filipinas, Singapura,
Masculino 21, Feminino
18 Argélia, Bangladesh, Índia,
Masculino 21, Feminino
17 Mississípi,
Masculino 16, Feminino 16
Hong Kong (sem o consentimento dos pais é 21 para ambos os sexos
Ambos de 20 anos Senegal, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia,
Masculino 20, Feminino
17 Tunísia
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Masculino 20, Feminino
15 Tailândia
Ambos 18
Etiópia, Marrocos, Chile, Peru, Nevada, Nova York, , Texas, Washington, Venezuela, Cazaquistão,
Iraque, Sri Lanka, Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, República da Irlanda,
Itália, Lituânia, Holanda, Noruega , Roménia, Rússia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia
Masculino 18, Feminino 17
Indiana, Arménia, Azerbaijão, Israel, Líbano, Síria, Uzbequistão Irlanda do Norte,
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Masculino 18, Feminino 16
Argentina, Brasil, Canada, México, Alasca, Colorado, Florida, o, Indonésia, Paquistão, Egipto, África do
Sul, Indonésia, Polónia, Inglaterra, País de Gales, Jersey, Austrália, Nova Zelândia
Masculino 18, Feminino 15 Missouri, Tanzânia, na Geórgia, Havai, Missouri,
Masculino 18, Feminino
14 Afeganistão
Masculino 17, Feminino 14 Madagáscar
Ambos 16 Quénia, Maldivas, na Escócia,
Masculino 16, Feminino 16 Jordânia
Masculino 16, Feminino 14 Paraguai
Masculino 15, Feminino 13 Irão
Carta dos Direitos Fundamentais
da União Europeia
Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
Breve Introdução (retirada do próprio preâmbulo do documento em causa)
Os povos da Europa, estabelecendo entre si uma união cada vez mais estreita, decidiram partilhar um futuro de paz, assente em valores comuns.
Consciente do seu património espiritual e moral, a União baseia-se nos valores indivisíveis e universais da dignidade do ser humano, da
liberdade, da igualdade e da solidariedade; assenta nos princípios da democracia e do Estado de direito. Ao instituir a cidadania da União e ao criar um espaço de liberdade, segurança e justiça, coloca o ser humano no cerne da sua acção.
Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
A União contribui para a preservação e o desenvolvimento destes valores comuns, no respeito pela diversidade das culturas e tradições dos povos da Europa, bem como da identidade nacional dos Estados-Membros e da organização dos seus poderes públicos aos níveis nacional, regional e local; procura promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro e assegura a livre circulação das pessoas, dos serviços, dos bens e dos capitais, bem como a liberdade de estabelecimento.
Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
Para o efeito, é necessário, conferindo-lhes maior
visibilidade por meio de uma Carta, reforçar a
protecção dos direitos fundamentais, à luz da
evolução da sociedade, do progresso social e da
evolução científica e tecnológica.
Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
A presente Carta reafirma, no respeito pelas atribuições e competências da União e na observância do princípio da subsidiariedade, os direitos que decorrem, nomeadamente, das tradições constitucionais e das obrigações internacionais comuns aos Estados-Membros, da Convenção Europeia para a Protecção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, das Cartas Sociais aprovadas pela União e pelo Conselho da Europa, bem como da jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
Neste contexto, a Carta será interpretada pelos órgãos
jurisdicionais da União e dos Estados-Membros tendo na devida conta as anotações elaboradas sob a autoridade do Praesidium da Convenção que redigiu a Carta e actualizadas sob a responsabilidade do Praesidium da Convenção Europeia.
O gozo destes direitos implica responsabilidades e deveres, tanto
para com as outras pessoas individualmente consideradas, como para com a comunidade humana e as gerações futuras.
Assim sendo, a União reconhece os direitos, liberdades e princípios a seguir enunciados.