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(1)

AVALIAÇÃO DE ERROS NA ESTIMATIVA DE VAZÕES

REGULARIZADAS POR AJUSTAMENTO DA TABELA COTA X VOLUME

POR EQUAÇÕES MATEMÁTICAS

José Nilson B. Campos1

; Luiz Sérgio V. Nascimento2

& Ticiana M. de Carvalho Studart1

Resumo - O presente trabalho analisa os erros cometidos na representação da relação cota vs. volume da bacia hidráulica de um reservatório, através de equações matemáticas. A avaliação do

erro no cálculo do parâmetro de forma do reservatório (α) não se dá pela comparação dos resultados do volume acumulado ou da área do espelho d’água obtidos com equações e os valores reais, como

já estudado por diversos pesquisadores. Uma vez que o parâmetro analisado influencia o volume

total evaporado em um reservatório e, por conseguinte, sua disponibilidade hídrica, o objeto de

comparação, neste estudo é a vazão regularizada, estimada através da utilização de equações para o

cálculo de alfa e através da utilização dos dados topográficos reais. Foram analisados 20

reservatórios de pequeno a grande porte, todos no Estado do Ceará, e concluiu-se que equações

simples têm desempenhos bastante satisfatórios na maioria dos reservatórios estudados e que há

uma tendência de crescimentos dos erros com o nível de garantia adotado.

Abstract - The present paper analyzes the errors committed by representing the area-stage and volume-stage relationships by mathematical equations. The evaluation will not be done by

comparison on volume or area, in real situation and calculated by the equation, as some researches

already did. Once the reservoir shape factor (α), which reflect these relationships, affect directly the evaporation in reservoir, the comparison will be done on reservoir yield. Twenty reservoirs were

analyzed (small and large ones), all in the State of Ceará. The results showed that simple equations

have satisfactory performance and that is a trend of increasing errors with larger reliability levels.

Palavras Chave - Reservatório, Curva Cota x Volume.

INTRODUÇÃO

Os reservatórios de águas superficiais constituem-se em uma das principais ações estruturais

empreendidas para o enfrentamento das secas no Nordeste Brasileiro. Desde os primórdios das

1 Professores do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará - Campos do Pici - Bloco 713 - Fone:

(85)288.9623 – Fax(85)288.9627 – e-mail: nilson@ufc.br e ticiana@ufc.br

(2)

ocupações dos sertões, muitos açudes – pequenos, médios e grandes - vêm sendo construídos,

muitas vezes sem informações sobre suas bacias hidráulicas, refletidas pelas relações entre cota,

área do lago e volume acumulado.

Nesse contexto, diversos pesquisadores desenvolveram estudos procurando representar estas

relações através de equações matemáticas obtidas com levantamentos topográficos expeditos ou,

modernamente, a partir de imagens de satélite. A maior parte dos estudos realizados, no entanto,

analisam erros cometidos nas estimativas dos volumes reais dos reservatórios, através da

aproximação da equação Molle e Cadier (1992) e Torreão (1997).

Nesta pesquisa buscou-se uma abordagem diferente. Como as aproximações são utilizadas,

em última instância, para a estimativa das vazões regularizadas, foram estimados os erros cometidos

na avaliação desta grandeza.

Procurou-se analisar erros na estimativa da cota volume para dois tipos de equação. Foram

também avaliados dois tipos de erros: o erro relativo, que verifica a existência de alguma tendência

na estimativa; e o erro modular, que mede a confiabilidade da estimativa.

METODOLOGIA

Para desenvolver os estudos selecionou-se uma amostra de 20 reservatórios situados no

Estado do Ceará, com capacidades variando entre 12,10 hm3 e 1.956,26 hm3 (Tabela 1). Tabela 1. Características dos 20 reservatórios analisados no Estado do Ceará.

Açude Município Capacidade (hm3)

Área da Bacia de Drenagem

(Km2)

Rio/Riacho Barrado

Banabuiú Banabuiú 1800,00 13.500,00 Banabuiú

Boa Viagem Boa Viagem 47,00 409,00 Boa Viagem

Cachoeira Aurora 34,33 134,60 Caiçara

Canoas Assaré 69,25 575,40 Riacho São Miguel

Cedro Quixadá 126,00 224,00 Sitiá

Cipoada Morada Nova 17,25 372,60 Santa Rosa

Farias Brito Farias Brito 197,60 - -

Joaquim Távora Jaguaribe 23,66 159,40 Feiticeiro

Jucá Jucá 34,17 - -

Monsenhor Tabosa Monsenhor Tabosa 12,10 81,00 Quixeramobim

Muquem Cariús 47,64 295,20 Riacho Muquém

(3)

Tabela 1 (cont.). Características dos 20 reservatórios analisados no Estado do Ceará.

Açude Município Capacidade (hm3)

Área da Bacia de Drenagem

(Km2)

Rio/Riacho Barrado

Orós Orós 1956,26 18393,30 Orós

Patú Senador Pompeu 71,83 835,41 Patú

Pedras Brancas Banabuiú 434,05 1.787,00 Sitiá

Poço de Barro Morada Nova 52,00 341,60 Livramento

Pombas - 17,58 - -

Prazeres Barro 32,50 123,47 Das Cuncas

Puiu - 24,50 - -

Quixeramobim Quixeramobim 54,00 8.300,00 Quixeramobim

Fonte: Ceará (1992)

(-) NÃO INFORMADO

Equações Analisadas

Foram analisadas três equações, todas do tipo V = a.hb, para a representação geral da curva cota vs. volume. Em duas delas, foram consideradas duas hipóteses nas simulações das vazões

regularizadas: (1) capacidade real do açude (Kreal) e altura (h) correspondente àquela capacidade,

calculado pela equação em análise e (2) altura real do reservatório (hreal) e capacidade (K)

correspondente àquela altura calculada pela equação em análise.

Equação Tipo 1

A Equação Tipo 1 considera a constante “b” da equação geral igual 3 (três), passando a ser

escrita na forma V = α.h3, sendo a constante α (fator de forma da bacia hidráulica) dada por: α = 3

h K

(1)

onde K representa a capacidade do açude e h sua altura correspondente, sendo esta, a equação mais

simples.

(4)

A segunda equação também considera a constante “b” como sendo igual a três. Porém, a

constante α é calculada por regressão linear, sendo a reta de regressão forçada a passar pela origem. O cálculo foi feito considerando α como sendo a inclinação da reta que tem, como valores do eixo das ordenadas (y), os volumes dos reservatórios em diferentes cotas e, para valores do eixo das

abscissas (x), as diferentes alturas correspondentes elevadas ao cubo. A equação utilizada é a

seguinte:

α =

( )(

( )

)

− − 2 2 x x n y x xy n (2)

onde x = h3 e y = V (volume).

Equação Tipo 3

A terceira equação não considera a constante “b” igual a três, como nas duas anteriores, mas

procura o melhor valor para as constantes “a” e “b”, conjuntamente. O cálculo é feito aplicando-se

logaritmo dos dois lados da equação V = a.hb, obtendo-se:

log (V) = log (a) + b.log (h) (3)

onde “log (a)” é a interceptação da reta de regressão e “b” é a inclinação da reta. Assim tem-se que:

log a = YbX (4) e

b =

( )( )

( )

− − 2 2 x x n y x xy n (5)

conhecendo-se log (a) foi possível calcular o valor da constante “a”.

Tabela 2. Equações Tipo 1, 2 e 3 para o cálculo do fator de forma do reservatório ( α).

Equação Tipo Forma da Equação Cálculo dos parâmetros Observações

1 V = α.h3 3

max) (h

K

=

α K = K real

hmax = h max real

2.1 V = α.h3

( )( )

( )

− −

= 2 2

x x n y x xy n

α K = K real

hmax ≠ h max real

2.2 V = α.h3

( )( )

( )

− −

= 2 2

x x n y x xy n

α K ≠ Kreal

(5)

Tabela 2 (cont.). Equações Tipo 1, 2 e 3 para o cálculo do fator de forma do reservatório (α).

Equação Tipo Forma da Equação Cálculo dos parâmetros Observações

3.1 V = a.hb

log a = YbX

b =

( )( )

( )

− − 2 2 x x n y x xy n

K = K real

hmax ≠ h max real

3.2 V = a.hb

log a = YbX

b =

( )( )

( )

− − 2 2 x x n y x xy n

K ≠ K real

hmax = h max real

Simulação dos Reservatórios

De posse dos dados das relações cotas vs. volume e das vazões históricas afluentes aos

reservatórios listados da Tabela 1, foi estimada a vazão regularizada de cada açude, através do

programa SIMRES ®, considerando quatro níveis de garantia - 80%, 90%, 95% e 98% e utilizando

metodologia descrita em Campos et. al. (2000).

As equações descritas anteriormente foram utilizadas para o cálculo de novas relações cota x

volume para cada um dos açudes resultando, consequentemente, em novas estimativas de vazão

regularizada.

No caso das equações Tipo 2 e Tipo 3, foram consideradas duas hipóteses nas estimativas das

vazões regularizadas:

1. Simulou-se cada reservatório com suas capacidades reais e curvas cota vs. volume calculadas,

respectivamente, pelas equações 2.1 e 3.1.

2. Simulou-se cada reservatório com uma capacidade fictícia, calculada pelas equações 2.2 e 3.2,

correspondente à altura máxima real.

Baseado nas vazões obtidas pelas equações Tipo 1, 2 e 3 foram calculados os erros das

estimativas em relação à vazão do reservatório estimada com os dados das curvas cota vs. volume

originais.

Os erros individuais nas estimativas da vazão regularizada utilizando-se diferentes

metodologias de cálculo do parâmetro “ α “.

Dois tipos de erros individuais foram analisados:

E1 =

⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝

1

real equ

Q Q

(6)

E2 = ⎥ ⎦ ⎤ ⎢

⎣ ⎡

⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝

⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝

1 1

μ μ

real

equ Q

Q

(7)

onde:

Qequ. = Vazão regularizada obtida com os volumes calculados pela equação;

Qres. = Vazão regularizada obtida com a curva cota vs. volume real;

μ = volume afluente médio anual

Assim o Erro individual 1 refere-se ao erro da vazão regularizada (em hm³/ano) em cada

reservatório utilizando as diversas equações de α em relação à vazão regularizada (em hm³/ano) deste mesmo reservatório utilizando-se dados da curva cota vs. volume real.

O Erro individual 2 refere-se a diferença entre a razão vazão regularizada/ volume médio

afluente anual, utilizando as diversas equações para o cálculo de α utilizando-se dados da curva cota vs. volume real.

RESULTADOS

Os resultados obtidos na pesquisa foram expressos em forma de tabelas, como forma de

sintetizar e simplificar. Como pode ser constatado na Tabela A1 em anexo, para alguns

reservatórios, os valores obtidos para o Erro individual1 são muito grandes. Isto se deve ao fato

deste erro ser uma relação direta entre as vazões, e assim, para reservatórios com pequenos valores

de vazão regularizada, pequenas diferenças em volume de água significam percentuais elevados,

ocasionado erros significativos.

Para eliminar o “efeito de escala” embutido no Erro individual 1, calculou-se o Erro

individual 2. Observa-se que os Erros individuais 2 são invariavelmente menores que os Erros

individuais 1.

Erros Médios Relativos e Modulares

Para uma analisar o desempenho de cada equação e possibilitar uma melhor comparação dos

resultados obtidos, foi calculada a média dos erros individuais obtidos com cada equação, sendo

esta média calculada de duas formas distintas:

Na primeira, foi calculada a média aritmética dos valores dos erros, considerando os sinais

positivos e negativos (erro médio relativo). Um erro com sinal negativo significa que a vazão

regularizada utilizando uma dada equação é menor que a vazão regularizada utilizando seus dados

reais de curva cota vs. volume. Na segunda forma, consideramos os valores dos erros em módulo

(7)

Erro médio relativo

Os erros médios relativos, tanto para o Erro 1 como para o Erro 2 estão expostos nas tabelas 3

e 4, respectivamente.

Estes valores não representam o valor médio real dos erros pois, ao considerar os sinais, estes

interferem no resultado. Porém, as médias podem ser tomadas como base para observar o

comportamento de cada equação em um dado nível de garantia. Como os valores médios dos erros

estão muito próximos de zero, pode-se dizer que não existe viés na estimativa de α, qualquer que tenha sido a equação utilizada para estimar este parâmetro.

Tabela 3. Erro médio relativo 1 (em porcentagem).

Nível de Garantia Equação

80 % 90 % 95 % 98 %

1 -0,37 0,37 -1,23 -1,64

2.1 -0,86 -0,16 -1,42 -2,74

2.2 -0,23 0,47 -1,38 -1,87

3.1 1,32 3,37 3,29 4,87

3.2 -0,96 0,68 0,51 0,56

Tabela 4. Erro médio relativo 2 (em porcentagem).

Nível de Garantia Equação

80 % 90 % 95 % 98 %

1 -0,15 0,01 -0,06 0,01

2.1 -0,36 -0,18 -0,09 -0,21

2.2 -0,11 0,04 -0,07 0,02

3.1 0,65 1,18 1,39 1,64

3.2 -0,74 -0,02 0,44 0,17

Erro médio modular

Os erros médios modulares, tanto para o Erro 1 como para o Erro 2 estão expostos nas tabelas

5 e 6, respectivamente. Observa-se que pelo efeito de escala referido anteriormente, os erros médios

modulares 1 são superiores aos 2. A Tabela 6 mostra que independentemente da equação utilizada,

(8)

o que implica que, em média, não se justifica o uso de metodologias sofisticadas para o cálculo do

parâmetro α.

Tabela 5. Erro médio absoluto 1 (em porcentagem).

Equação Nível de Garantia

80 % 90 % 95 % 98 %

1 2,88 5,38 6,08 7,00

2.1 3,00 5,52 5,68 7,16

2.2 2,85 5,31 6,23 7,50

3.1 2,66 5,29 6,58 9,58

3.2 3,22 4,05 4,01 5,76

Tabela 6. Erro médio absoluto 2 (em porcentagem).

Nível de Garantia Equação

80 % 90 % 95 % 98 %

1 1,57 1,87 1,80 1,59

2.1 1,63 1,89 1,67 1,56

2.2 1,57 1,84 1,82 1,69

3.1 1,24 1,73 1,93 2,15

3.2 1,61 1,12 1,16 1,30

Erro Máximo Modular em Cada Reservatório

Outra informação extraída das tabelas A1 e A2, em anexo, foi o erro máximo por reservatório.

De posse deste valor, foi possível identificar a equação e a garantia em que o erro assume seu valor

máximo. Ao considerar o valor máximo do erros, desprezamos os sinais, obtendo-se assim os erros

máximos em módulo. Novamente foram feitas as análises para os dois tipos de (tabelas 7 e 8).

Tabela 7. Erro máximo modular 1 (em porcentagem).

Reservatório Equação Garantia (%) Erro

Banabuiú 3.1 98 10,54

B. Viagem 3.1 98 16,67

Cachoeira 3.1 98 45,45

Canoas 1 95 21,43

Cedro 1 -2.1 -2.2 98 20,59

(9)

Tabela 7 (cont.). Erro máximo modular 1 (em porcentagem).

Reservatório Equação Garantia (%) Erro

F. Brito 3.2 90 2,87

J. Távora 3.1 98 21,05

Juca 2.1 98 15,00

M. Tabosa 3.2 80 5,21

Muquem 2.1 98 14,29

Nobre Todas 90 25,00

Orós 3.1 - 3.2 90 13,79

Patú 3.2 98 10,82

P. Brancas 2.1 95 14,43

P. de Barro 3.1 98 9,33

Pombas 1 -2.1 -2.2 -3.1 98 3,85

Prazeres 3.1 98 16,00

Puiu 2.1 95 11,59

Quixeramobim 3.2 95 3,14

Tabela 8. Erro máximo modular 2 (em porcentagem).

Reservatório Equação Garantia Valor

Banabuiú 3.1 98 4,56

B. Viagem 3.1 98 1,75

Cachoeira 3.1 98 8,16

Canoas 1 95 7,75

Cedro 1 - 2.1 - 2.2 98 6,62

Cipoada 3.1 98 0,94

F. Brito 3.2 90 1,65

J. Távora 3.1 98 3,11

Juca 2.1 98 1,64

M. Tabosa 3.2 80 0,41

Muquem 2.1 98 1,83

Nobre Todas 90 3,65

Orós 3.1 - 3.2 90 4,99

Patú 3.2 98 3,67

(10)

Tabela 8 (cont.). Erro máximo modular 2 (em porcentagem)

Reservatório Equação Garantia Valor

P. de Barro 3.1 98 2,39

Pombas 1 - 2.1 - 2.2 - 3.1 98 0,99

Prazeres 3.1 98 6,35

Puiu 2.1 95 2,14

Quixeramobim 3.2 95 0,75

Erro Máximo Modular por Equação

As tabelas 9 e 10 exibem a equação e o nível de garantia onde ocorreram os erros máximos

modulares em cada reservatório

Tabela 9. Equação em que ocorreu o erro máximo modular 1 (em porcentagem)

Garantia Equação Reservatório Erro

98% 1 Cachoeira 27,27

98% 2.1 Cachoeira 27,27

98% 2.2 Cachoeira 27,27

98% 3.1 Cachoeira 45,45

98% 3.2 Cachoeira 36,36

Tabela 10. Equação em que ocorreu o erro máximo modular 2 (em porcentagem)

Garantia Equação Reservatório Erro

95% 1 Canoas 7,75%

90% 2.1 Cedro 6,62%

95% 2.2 Canoas 7,24%

98% 3.1 Cachoeira 8,16%

CONCLUSÕES

A análise feita até o momento indica que não existe viés nas estimativas das vazões

regularizadas utilizando-se qualquer uma das equações para o cálculo do parâmetro de forma do

(11)

Não parece haver ganho significativo em precisão (diminuição do erro em relação á utilização

da curva cota vs. volume real do reservatório) com a complexidade da equação. A equação mais

simples de todas (Equação 1) pode ser utilizada sem grandes problemas.

Parece existir uma tendência dos erros serem maiores quanto maior o nível de garantia,

embora este fato não tenha se verificado em todos os casos analisados.

Com relação aos erros máximos por reservatório, no caso do Erro 1, a maioria de erros

máximos ocorreu para o nível de garantia de 98%, o que reforça a idéia de que os mesmos

aumentam com a garantia. Para o Erro 2, a tabela de erros máximos apresentou uma grande

quantidade de máximos na garantia de 80, sendo esta quantidade acompanhada de perto pela

garantia de 98. Deve-se observar que os máximos diferem nos dois tipos de erros.

A pesquisa continua em andamento no Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental

da Universidade Federal do Ceará e futuras publicações apresentarão resultados mais conclusivos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, J.N.B., STUDART, T.M.C., FRANCO, S. and LUNA, R. Hydrological

Transformations in Jaguaribe River Basin during 20th Century IN: Proceedings of the 20th Annual

American Geophysical Union, Fort Collins Hydrology Days Publications , 2000 , v. 1 , n. 1

CEARÁ. (1992). Plano Estadual de Recursos Hídricos. Secretaria de Recursos Hídricos do

Estado do Ceará.

MOLLE, F. e CADIER, E. (1992). Manual do Pequeno Açude. SUDENE/ORSTOM, Recife,

Pe.

TORREÃO, T. R. (1997). Erros nas estimativas de volumes de reservatórios a partir de

alturas e áreas máximas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza,

Ceará.

ANEXOS

Tabela A1. Erros individuais tipo 1.

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98% 1 -0,63 -2,04 -0,74 1,13

2.1 -1,80 -2,22 -2,05 0,40

2.2 -1,02 -1,81 -0,40 2,60 Banabuiú

(12)

Tabela A1 (cont.). Erros individuais tipo 1.

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98% 1 1,18 0,00 -3,03 0,00

2.1 2,37 2,13 0,00 0,00

B. Viagem 2.2 1,18 0,00 -3,03 0,00

3.1 -1,18 -4,26 -12,12 -16,67

3.2 2,96 3,19 -3,03 -5,56

1 -6,67 -10,34 -16 -27,27

2.1 -6,67 -10,34 -5,26 -27,27

Cachoeira 2.2 -6,67 -10,34 -15,79 -27,27

3.1 4,44 10,34 15,79 45,45

3.2 2,22 3,45 10,53 36,36

1 8,22 10,81 21,43 16,67

2.1 5,48 8,11 17,14 11,11

Canoas 2.2 8,90 10,81 20,00 16,67

3.1 2,74 3,60 7,14 5,56

3.2 -2,74 -0,90 1,43 -5,56

1 -5,45 -6,23 -6,23 -5,45

2.1 -5,45 -6,62 -6,23 -5,45

Cedro 2.2 -5,45 -6,23 -6,23 -5,45

3.1 -1,17 1,56 5,45 4,67

3.2 -4,29 -1,17 3,90 3,90

1 0,00 -0,31 -0,31 0,00

2.1 0,00 -0,31 -0,31 0,00

Cipoada 2.2 0,00 -0,31 -0,31 0,00

3.1 -0,94 -0,94 -0,94 -0,94

3.2 0,94 0,00 -0,31 0,00

1 0,47 0,24 0,24 0,00

2.1 0,00 -0,24 -0,24 -0,24

F. Brito 2.2 0,00 0,00 0,00 0,00

3.1 0,71 0,71 0,71 0,47

(13)

Tabela A1 (cont.). Erros individuais tipo 1

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98%

1 -0,78 -0,78 -1 0,00

2.1 -0,78 -0,78 -0,78 0,00

J. Távora 2.2 -0,78 -0,78 -0,78 -0,78

3.1 -3,11 -3,11 -3,11 -3,11

3.2 -0,78 -0,78 -0,78 -0,78

1 -1,50 -1,50 -1,37 -1,50

2.1 -1,64 -1,50 -1,37 -1,64

Juca 2.2 -1,37 -1,50 -1,37 -1,50

3.1 0,41 0,14 0,27 0,14

3.2 -0,27 -0,27 0,00 -0,14

1 0,12 0,08 0,04 0,08

2.1 0,00 0,04 0,00 0,04

M. Tabosa 2.2 0,12 0,08 0,04 0,08

3.1 0,08 0,08 0,08 0,08

3.2 -0,41 -0,21 -0,17 -0,12

1 -0,55 -0,73 -0,55 -0,73

2.1 -1,47 -1,28 -1,28 -1,28

Muquem 2.2 -0,55 -0,55 -1,10 -0,92

3.1 0,55 0,18 0,37 0,18

3.2 -1,83 -1,28 -0,73 -0,37

1 0,00 3,65 0,00 0,00

2.1 0,00 3,65 0,00 0,00

Nobre 2.2 0,00 3,65 0,00 0,00

3.1 0,00 3,65 0,00 0,00

3.2 0,00 3,65 0,00 0,00

1 1,03 0,99 1,75 2,00

2.1 0,54 0,25 1,50 0,99

Orós 2.2 1,19 0,99 2,00 2,12

3.1 3,43 4,00 4,51 4,99

(14)

Tabela A1 (cont.). Erros individuais tipo 1

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98%

1 0,49 1,22 1,00 0,73

2.1 0,24 0,73 0,12 0,61

Patú 2.2 0,49 1,22 0,61 0,73

3.1 0,86 1,59 0,98 1,10

3.2 -3,67 -2,81 -2,93 -3,05

1 5,22 4,77 4.00 3,94

2.1 6,42 5,53 5,34 4,45

P. Brancas 2.2 5,41 5,09 4,96 4,20

3.1 2,04 1,84 1,84 1,40

3.2 -0,45 -0,06 0,00 0,45

1 -2,39 -2,05 -2,05 -1,70

2.1 -2,39 -2,05 -2,39 -2,39

P. de Barro 2.2 -2,05 -1,70 -2,05 -1,70

3.1 2,39 2,05 2,05 2,39

3.2 1,02 0,68 0,34 1,02

1 0,00 0,00 0,99 0,99

2.1 0,00 0,00 0,99 0,99

Pombas 2.2 0,00 0,00 0,99 0,99

3.1 0,00 0,00 0,00 0,99

3.2 -0,99 -0,99 0,00 0,00

1 0,00 1,59 1,59 3,17

2.1 0,00 1,59 1,59 3,17

Prazeres 2.2 0,00 1,59 1,59 3,17

3.1 0,00 3,17 4,76 6,35

3.2 -3,17 0,00 3,17 1,59

1 -0,80 -0,53 -1,34 -1,34

2.1 -1,60 -1,34 -2,14 -1,60

Puiu 2.2 -0,53 -0,53 -1,34 -1,34

3.1 0,80 0,80 0,80 0,80

(15)

Tabela A1 (cont.). Erros individuais tipo 1

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98% 1 -0,30 -0,30 -0,30 -0,15

2.1 -0,22 -0,22 -0,22 -0,15

Quixeramobim 2.2 -0,30 -0,30 -0,30 -0,15

3.1 0,30 0,37 0,37 0,15

3.2 -0,75 -0,60 -0,67 -0,22

Tabela A2. Erros tipo 2 (em porcentagem)

Nível de Garantia Açude Equação

80 90 95 98

1 -0,52 -1,30 -0,38 0,49

2.1 -1,47 -1,42 -1,04 0,17

2.2 -0,84 -1,16 -0,20 1,13

3.1 2,05 1,99 3,52 4,56

Banabuiú

3.2 -3,15 -0,61 0,26 1,18

1 0,70 0,00 -0,35 0,00

2.1 1,40 0,70 0,00 0,00

B. Viagem 2.2 0,70 0,00 -0,35 0,00

3.1 -0,70 -1,40 -1,40 -1,05

3.2 1,75 1,05 -0,35 -0,35

1 -4,89 -4,89 -5,00 -4,89

2.1 -4,89 -4,89 -1,63 -4,89

Cachoeira 2.2 -4,89 -4,89 -4,89 -4,89

3.1 3,26 4,89 4,89 8,16

3.2 1,63 1,63 3,26 6,53

1 6,20 6,20 7,75 4,65

2.1 4,13 4,65 6,20 3,10

Canoas 2.2 6,72 6,20 7,24 4,65

3.1 2,07 2,07 2,58 1,55

(16)

Tabela A2 (cont). Erros tipo 2 (em porcentagem)

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98% 1 -5,45 -6,23 -6,23 -5,45

2.1 -5,45 -6,62 -6,23 -5,45

Cedro 2.2 -5,45 -6,23 -6,23 -5,45

3.1 -1,17 1,56 5,45 4,67

3.2 -4,29 -1,17 3,90 3,90

1 0,00 -0,31 -0,31 0,00

2.1 0,00 -0,31 -0,31 0,00

Cipoada 2.2 0,00 -0,31 -0,31 0,00

3.1 -0,94 -0,94 -0,94 -0,94

3.2 0,94 0,00 -0,31 0,00

1 0,47 0,24 0,24 0,00

2.1 0,00 -0,24 -0,24 -0,24

F. Brito 2.2 0,00 0,00 0,00 0,00

3.1 0,71 0,71 0,71 0,47

3.2 -1,41 -1,65 -0,71 -0,71

1 -0,78 -0,78 -1,00 0,00

2.1 -0,78 -0,78 -0,78 0,00

J. Távora 2.2 -0,78 -0,78 -0,78 -0,78

3.1 -3,11 -3,11 -3,11 -3,11

3.2 -0,78 -0,78 -0,78 -0,78

1 -1,50 -1,50 -1,37 -1,50

2.1 -1,64 -1,50 -1,37 -1,64

Juca 2.2 -1,37 -1,50 -1,37 -1,50

3.1 0,41 0,14 0,27 0,14

3.2 -0,27 -0,27 0,00 -0,14

1 0,12 0,08 0,04 0,08

2.1 0,00 0,04 0,00 0,04

M. Tabosa 2.2 0,12 0,08 0,04 0,08

3.1 0,08 0,08 0,08 0,08

3.2 -0,41 -0,21 -0,17 -0,12

(17)

Tabela A2 (cont). Erros tipo 2 (em porcentagem)

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98% 1 -0,55 -0,73 -0,55 -0,73

2.1 -1,47 -1,28 -1,28 -1,28

Muquem 2.2 -0,55 -0,55 -1,10 -0,92

3.1 0,55 0,18 0,37 0,18

3.2 -1,83 -1,28 -0,73 -0,37

1 0,00 3,65 0,00 0,00

2.1 0,00 3,65 0,00 0,00

Nobre 2.2 0,00 3,65 0,00 0,00

3.1 0,00 3,65 0,00 0,00

3.2 0,00 3,65 0,00 0,00

1 1,03 0,99 1,75 2,00

2.1 0,54 0,25 1,50 0,99

Orós 2.2 1,19 0,99 2,00 2,12

3.1 3,43 4,00 4,51 4,99

3.2 3,43 4,00 4,51 -4,00

1 0,49 1,22 1,00 0,73

2.1 0,24 0,73 0,12 0,61

Patú 2.2 0,49 1,22 0,61 0,73

3.1 0,86 1,59 0,98 1,10

3.2 -3,67 -2,81 -2,93 -3,05

1 5,22 4,77 4,00 3,94

2.1 6,42 5,53 5,34 4,45

P. Brancas 2.2 5,41 5,09 4,96 4,20

3.1 2,04 1,84 1,84 1,40

3.2 -0,45 -0,06 0,00 0,45

1 -2,39 -2,05 -2,05 -1,70

2.1 -2,39 -2,05 -2,39 -2,39

P. de Barro 2.2 -2,05 -1,70 -2,05 -1,70

3.1 2,39 2,05 2,05 2,39

(18)

Tabela A2 (cont.). Erros tipo 2 (em porcentagem)

Nível de Garantia Açude Equação

80% 90% 95% 98%

1 0,00 0,00 0,99 0,99

2.1 0,00 0,00 0,99 0,99

Pombas 2.2 0,00 0,00 0,99 0,99

3.1 0,00 0,00 0,00 0,99

3.2 -0,99 -0,99 0,00 0,00

1 0,00 1,59 1,59 3,17

2.1 0,00 1,59 1,59 3,17

Prazeres 2.2 0,00 1,59 1,59 3,17

3.1 0,00 3,17 4,76 6,35

3.2 -3,17 0,00 3,17 1,59

1 -0,80 -0,53 -1,34 -1,34

2.1 -1,60 -1,34 -2,14 -1,60

Puiu 2.2 -0,53 -0,53 -1,34 -1,34

3.1 0,80 0,80 0,80 0,80

3.2 -0,27 -0,53 -0,53 0,00

1 -0,30 -0,30 -0,30 -0,15

2.1 -0,22 -0,22 -0,22 -0,15

Quixeramobim 2.2 -0,30 -0,30 -0,30 -0,15

3.1 0,30 0,37 0,37 0,15

Imagem

Tabela 1. Características dos 20 reservatórios analisados no Estado do Ceará.
Tabela 1 (cont.). Características dos 20 reservatórios analisados no Estado do Ceará.
Tabela 2. Equações Tipo 1, 2 e 3 para o cálculo do fator de forma do reservatório (  α )
Tabela 4. Erro médio relativo 2 (em porcentagem).
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