nossos corações cheios de alegria, aquela alegria que só o Senhor Deus nos dá.

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" com nossos corações cheios de alegria, aquela alegria que só o Senhor Deus nos dá.

Alegramo-nos porque o nosso projeto de estudarmos a Bíblia toda segue com segurança e estamos estudando novamente mais um livro importante do Novo Testamento, especificamente a carta de Judas. Alegramo-nos também pelas correspondências que têm chegado até nós dando-nos o retorno e testemunhando sobre o valor do nosso programa. Somos gratos pelo privilégio de podemos a cada dia compartilharmos a Palavra de Deus com você. Hoje eu registro a carta que o Valdeil, um irmão da cidade de São José dos Campos no estado de São Paulo nos enviou com essas palavras: 1221"Sou ouvinte do Atraves da Biblia desde 2001, ainda era com o pastor Davi. Ouço pela rádio em Taubaté. Gosto muito. É uma bênção. Uma pergunta: como sintonizar a RTM pelo radio aqui em S J Campos/SP? Quero aproveitar a oportunidade e pedir um curso bíblico. Já sou evangélico, quero ler, aprender e passar para meus irmãos ainda não crentes.

Obrigado. Deus abençoe." Valdeil Vicente SJCampos – SP – carta.

Querido amigo, somos gratos por essas palavras tão bondosas e pelo seu interesse no programa. De fato, temos pedido a Deus que use o que aqui é transmitido para moldar o nosso caráter ao caráter de Jesus Cristo. Como gostaríamos de saber qual tem sido o valor do programa nesse propósito necessitamos que você escreva sobre suas experiências para que possamos adequar ainda mais o programa para que ele seja cada vez mais um momento de edificação para sua vida. Em relação as suas questões, creio que a melhor sintonia é pela internet, pois a qualquer hora você poderá ouvir o nosso programa,

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inclusive, mais de uma vez. Quanto ao seu curso bíblico, já providenciamos e oramos pedindo a Deus que lhe dê mais conhecimento da sua Palavra para que você possa reparti-la com outros. Por isso, agora, te convido para aquele momento especial em que elevamos os nossos pensamentos para falarmos com Deus. Vamos orar pedindo suas bênçãos para esse projeto e para o programa de hoje: "Pai querido, chegamos à tua presença agradecidos porque a tua misericórdia dura para sempre. Agradecidos porque a tua misericórdia se renova constantemente sobre as nossas vidas. Agradecidos porque pela tua misericórdia o Senhor apaga de nós as nossas transgressões. Senhor, conforme a tua vontade, atende a necessidade de cada um de nós que te buscamos nessa hora.

Senhor, conceda-nos também a iluminação do teu Espírito para essa hora de estudo. Nós oramos, em nome de Jesus, Amém!".

Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos mais alguns versos da carta de Judas. Vamos estudar Jd 5-7. Nesse texto encontramos um tema muito claro e objetivo. Vamos refletir sobre: O domínio do Senhor. Nos exemplos que foram extraídos do Antigo Testamento, em que Judas cita o povo de Israel, que foi castigo pela incredulidade; os anjos que não guardaram o seu estado original e as cidades de Sodoma e Gomorra que foram destruídas por causa da sua devassidão, é possível percebermos o poder e o domínio de Deus. É possível constatarmos que Deus é o rei de toda a terra.

Vamos considerar e refletir sobre esse reino divino. O reino de Deus veio realmente a esta terra; mas nunca foi, não é, e jamais será um reino terrestre. O reino, ou o governo de Deus foi estendido do céu às criaturas humanas, neste

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planeta temporário. Mas a natureza e a duração do domínio de Deus em Cristo é de eternidade a eternidade.

Dizer que estamos no reino implica que submetemos nossas vidas ao governo de Deus em seu Filho. Mas o domínio de Deus nunca foi destinado a ficar limitado no espaço e no tempo, pois é um reino eterno. Simplesmente nos submetemos ao domínio de Deus agora, para que possamos viver sob o governo e cuidado de Deus para sempre. Entramos no reino agora, pois ele ... nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Cl 1:13), para que possamos ser herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam (Tg 2:5).

A herança de Deus para nós é, em última análise, um lar com ele no céu. Ele é eterno e sua meta para nós é “a posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34). Já que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (1 Coríntios 15:50), os santos podem com justiça ter “o desejo de partir e estar com Cristo” (Filipenses 1:23), e Deus pode ver como preciosa a morte de seus santos (Salmo 116:15).

A herança eterna vem quando Jesus aparece como juiz dos vivos e dos mortos.

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino” (2 Timóteo 4:1). “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11).

Para quem será oferecida a entrada no reino eterno? Infelizmente e por que não atentaram para a vontade de Deus alguns não entrarão na posse do reino eterno:

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos

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enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10).

Mas, graças a Deus, muitos outros que tem dependido do Senhor usufruirão dessa maravilha herança: “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?” (Tiago 2:5).

Mas, como será esse reino? Será maravilhoso! Um lugar sem lágrimas, sem dor, sem depressão, sem solidão, sem inimigos, sem nenhuma coisa má. Como seremos? Não como somos agora (1Coríntios 15), mas como agora ele é.

“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3:2).

Se você perder o reino celestial, você terá perdido tudo. Mas é preciso disciplina para viver uma vida de fé. Exige um anseio por Deus e fome e sede de justiça. É uma meta excelente e uma esperança nobre buscar ser como o Senhor, tanto agora como para sempre. “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3:3). Mas posso ter uma esperança tão elevada, porque estou certo de que “O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém” (2 Timóteo 4:18).

O amor para com este mundo faz com que se perca o céu, porque não se pode amar este mundo e fielmente amar a Deus. “Não ameis o mundo nem as

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cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15). “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?”

(Mateus 16:26). “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”

(2 Pedro 1:10-11).

Portanto, além de reconhecermos que Deus tem o domínio sobre tudo e sobre todos, diante dessas verdades temos que perceber se já estamos no reino ou não, se já pertencemos a esse reino ou não. Necessitamos nos posicionar diante do Rei sabendo que ele quer a nossa completa rendição.

Vamos estudar esses versos dando-lhe o seguinte título O domínio do Senhor

Jd 5-7 Introdução

Querido amigo, chamar Deus de Rei, que domina a tudo e a todos é correto.

Designar reino dos céus ao governo de Deus é também uma forma correta e apropriada de nos referirmos a esse domínio. Ela expressão reforça lindamente a explicação que Jesus deu a Pilatos a respeito de seu reino, quando disse: O meu reino não é deste mundo (Jo 18:36). Positivamente, “O reino veio do céu; seu governo, suas leis, seu modo de vida, de pensamento e de adoração são aqueles

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do céu; a grande nação da qual os santos são cidadãos está agora centrada no céu (Fl 3:20); e, olha para o céu como seu lar, sua pátria.

Mas o reino de Deus é a igreja? É certamente verdade que aqueles que estão na igreja estão no reino, e que aqueles que estão no reino estão na igreja. Se é correto chamar a igreja o corpo de Cristo, é possível nos referir a igreja como reino, porém o reino é mais abrangente, inclusive a igreja está incluída no reino. É importante lembrarmos que, a palavra reino tem sentidos que não atendem à palavra igreja. Enquanto igreja chama a atenção para as pessoas que aceitaram o chamado do céu, reino concentra-se mais no rei, seu governo e seu domínio.

Seria extremamente embaraçoso, se não incorreto, substituir a palavra reino, nas muitas passagens onde é encontrada, pela palavra igreja.

A palavra traduzida como reino “é principalmente um substantivo abstrato significando soberania, poder real e domínio; e assim, transforma-se num substantivo concreto para indicar o território ou o povo sobre quem o rei domina...

Esse substantivo “reino” é usado especialmente para o reino de Deus e de Cristo.

O reino de Deus é: a) a esfera do domínio de Deus,... b) a esfera em que a qualquer dado momento, seu domínio é reconhecido.

Diversos estudiosos relatam uma opinião aceita normalmente que se Israel fizesse perfeitamente apenas por um dia a vontade de Deus, o Messias já teria vindo.

Contudo, Israel, como uma nação, jamais atingiu tal ideal. De fato, a vontade do céu só pôde ser perfeitamente conhecida e praticada entre os homens quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).

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Ainda que o domínio de Deus existisse antes da vinda de Cristo, havia algum sentido no qual o reino seria estabelecido de uma forma que não tinha existido anteriormente (Daniel 2:44). Seria o reino de Deus entregue nas mãos do Ungido de Deus. Numa visão, Daniel viu ser dado ao Messias, domínio, e glória, e o reino (Daniel 7:14). Esse reino o Messias partilharia com os santos (Daniel 7:18).

Esse reino o Messias o compartilha conosco, nós que nos submetemos ao domínio e a soberania divinos.

Querido amigo quando você permitir que Deus reine sobre a sua vida de modo completo e total, você poderá fazer essa afirmação que é o princípio desse texto:

Somente o Deus único soberano tem poder para dominar terra e céu.

Neste texto encontramos três evidências do domínio de Deus sobre tudo e todos:

A primeira evidência do domínio soberano de Deus se vê na sua relação com o seu povo: ele libertou, mas também castigou, v. 5

Deus é quem deu origem ao povo de Israel. Nos seus planos eternos ele quis comunicar sua vontade, sua salvação aos homens que pecaram formando um povo para representá-lo, para se revelar e comunicar as bases para a comunhão com ele. Através de Abraão esse povo foi formado. Através de Moisés esse povo foi constituído um povo livre. Através dos juízes Deus dirigia-os, porém eles desobedeceram e pediram um rei. Mesmo depois da frustrada experiência com Saul, Deus achou um homem segundo o seu coração, e Davi teve a graça de fazer um pacto com Deus. E da linhagem de Davi veio o Messias que tem formado um novo povo para Deus.

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Mas o texto diz que Deus destruiu aqueles que não creram. Você deve se lembrar do episódio de Cades Barneía. A incredulidade do povo fez com que peregrinassem quarenta anos no deserto, onde toda a primeira geração morreu, exceto Josué e Calebe.

A segunda evidência do domínio soberano de Deus se vê na sua relação com os anjos: ele deu liberdade, mas também aprisionou, v. 6

Como mencionamos Pedro trata do mesmo tema de Judas. Pedro observa no capítulo 2 da sua segunda carta que havia falsos profetas (homens declarando falsamente estarem falando por Deus) Eles negam que o Senhor os resgatou do pecado (2:1). Infelizmente, outros discípulos serão enganados por eles e os seguirão (2:2-3). Pedro escreve que estes faltos mestres certamente serão punidos pelo Senhor (2:1,3,9-10,12,17).

Para ilustrar este ponto, Pedro cita os exemplos de anjos que pecaram (2:4).

Pedro diz claramente que os anjos rebeldes estão reservados para o julgamento.

Não sabemos exatamente quando Deus criou os anjos, mas o que sabemos com certeza é que Deus criou tudo bom porque Deus, em Sua santidade, não pode criar nada pecaminoso. Então, quando Satanás, que era o anjo Lúcifer, rebelou-se contra Deus e caiu do céu (Isaías 14; Ezequiel 28), um terço do grupo angelical uniu-se a sua insurreição (Apocalipse 12:3-4;9). Não há nenhuma dúvida de que esses anjos caídos são agora conhecidos como demônios.

Sabemos que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, de acordo com Mateus ... Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos

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(conf. Mt 25.41). Jesus, por usar o pronome possessivo “seus”, deixa bem claro que esses anjos pertencem a Satanás. Apocalipse 12:7-9 descreve uma batalha angelical do fim dos tempos entre Miguel e “seus anjos” e o diabo e “seus anjos”.

Dessas passagens e outras semelhantes, é bem claro que demônios e anjos caídos são a mesma coisa. A explicação bíblica mais consistente para a origem dos demônios é que eles eram anjos caídos, os anjos que, juntamente com Satanás, rebelaram-se contra Deus.

E, como evidência do domínio de Deus esses seres celestes rebeldes estão todos condenados pelo maravilhoso e grandioso Senhor, o Deus soberano

A terceira evidência do domínio soberano de Deus se vê na sua relação com as cidades: ele permitiu existirem, mas também as pôs em fogo eterno, v. 7 Sodoma e Gomorra são, duas cidades que foram destruídas por Deus com fogo e enxofre descido do céu.

Segundo o relato bíblico, as cidades e os seus habitantes foram destruídos por Deus devido a prática de atos imorais. Os seus habitantes eram os cananeus. A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estado do Vale de Sidim, no Mar Salgado ou Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também é chamada de Zoar). Sodoma e Gomorra foram criadas sob a permissão de Deus. Eram cidades importantes, mas andavam em dissolução; vivam em devassidão. Deus permitiu a expansão das mesmas, mas elas foram se distanciando de Deus. Você certamente se lembra dessas palavras 20 Disse mais o SENHOR: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem- se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. 21 Descerei e verei

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se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei (Gn 18.20-21)

E na sequência, depois de ter constatado o pecado do ser humano ainda lemos em Gênesis

23 Saía o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. 24 Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. 25 E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra (Gn 19.23-25).

Conclusão

Querido amigo o nosso Deus é soberano e poderoso. Não há ninguém que possa frustrar os seus planos. Deus é justo e todo o pecado será punido. Mesmo que a igreja passe por momentos difíceis, mesmo que os falsos mestres queiram derrotá-la, ela está sendo edificada sobre a rocha que é Jesus. As portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Oro para que você não se deixe enganar pelos falsos mestres e que se submeta ao controle, direção e soberania do nosso grande Deus.

Um abraço. Deus te abençoe. Até o próximo programa. 2700