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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI CURSO DE FISIOTERAPIA LUCAS RENATO LUNA E SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

CURSO DE FISIOTERAPIA

LUCAS RENATO LUNA E SILVA

Qualidade de vida e funcionalidade em gestantes de terceiro trimestre do município de Santa Cruz - RN

SANTA CRUZ- RN 2017

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LUCAS RENATO LUNA E SILVA

Qualidade de vida e funcionalidade em gestantes de terceiro trimestre do município de Santa Cruz - RN

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Prof.ª Dr. Adriana Gomes Magalhães.

Coorientadora: Prof.ª Thaíssa Hamana de Macedo Dantas.

SANTA CRUZ - RN 2017

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LUCAS RENATOLUNA E SILVA

Qualidade de vida e funcionalidade em gestantes de terceiro trimestre do município de Santa Cruz - RN.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a conclusão do curso de graduação em Fisioterapia.

Aprovado em: ____ de _____________ de ________.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________, Nota: _______.

Profª Drª Adriana Gomes Magalhães– Orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________, Nota: _______.

Profª.Drª.Laiane dos Santos Eufrásio - Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________, Nota: _______.

Profª Drª Grasiela Nascimento Correia– Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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DEDICATÓRIA

Ao meu Deus interno ea minha família, dedico este trabalho.

“'Cause we're the masters of our own fate We're the captains of our own souls There's no way for us to come away 'Cause boy we're gold, boy we're gold”

Lana Del Rey

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AGRADECIMENTOS

Tantas lunações se passaram desde que iniciei a graduação em 2011.1.

Dentre elas houveram momentos de desafios e dificuldades, mas também de determinação, garra, esperança e convicção! Foram fases de aprendizado saturnino que encontrei pelo caminho e tinham como objetivo edificar-me. Porém, vencer esses desafios e desfrutar hoje dos louros do reconhecimento não seria possível sem o suporte precioso do meu Deus, da minha família, dos meus amigos, e principalmente dos meus pacientes que me ensinaram por meio de suas histórias de vida a ser um profissional de excelência e um ser humano humanizado.

Me detenho ainda a agradecer de forma pontual a:Profª. Drª. Adriana Gomes Magalhães;Thaíssa Hamana de Macedo Dantas;Profª. Drª. Laiane dos Santos Eufrásio; Profª Drª Grasiela Nascimento Correia;Jucielma de Andrade Paixão; Rute CeníziaCampos de Luna; Alianny Raphaely Rodrigues Pereira; Risonety Maria dos Santos.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 9

2. METODOLOGIA ... 10

3. RESULTADOS ... 12

4. DISCUSSÃO ... 13

5. CONCLUSÃO ... 16

REFERÊNCIAS ... 17

APÊNDICE ... 21

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Qualidade de vida e funcionalidade em gestantes de terceiro trimestre do município de Santa Cruz - RN.

Lucas Renato Luna e Silvai, Thaíssa Hamana de Macedo Dantasii, Alianny Raphaely Rodrigues Pereiraiii, Adriana Gomes Magalhãesiv.

Estudo foi desenvolvido no município de Santa, Cruz Rio Grande do Norte, Brasil.

E-mail: lucasrenatoluna@hotmail.com

Parecer do Comitê de Ética e Pesquisa:976.376

RESUMO: Avaliou-se a qualidade de vida e a funcionalidade de 53 gestantes de risco habitual, residentes do município de Santa Cruz - Rio Grande do Norte. Trata- se de um estudo do tipo transversal de caráter observacional, desenvolvido com mulheres que faziam pré-natal em uma das cinco Unidades Básicas de Saúde do município. Foram realizadas entrevistas na residência das participantes por meio de um questionário específico, abordando dados sociodemográficos e gineco obstétricos; o nível de atividade física foi avaliado por meio do Questionário de Atividade Física para Gestantes - QAFG; a qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers - IQVFP adaptado para público gestante; a funcionalidade foi avaliada pelo questionário World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 - WHODAS 2.0.; A análise dos dados foi realizada por meio do software Statistical Package for Social Science (SPSS). Como resultado, observou-se uma idade média de 26,15 (±7.41); 79,2% se declararam pardas; 50,9% tinham o nível de escolaridade até o ensino fundamental completo; 81,1% delas não exerciam trabalho remunerado; a renda aproximada

iDiscente do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus FACISA Santa Cruz - RN.

Especialista em Assistência Materno-Infantil pela Residência Integrada Multiprofissional do Hospital Universitário Ana Bezerra - HUAB/UFRN; Mestranda em Ciências da Reabilitação - PPGCREAB- FACISA/UFRN.

ii Especialista em Assistência Materno-Infantil pela Residência Integrada Multiprofissional do Hospital Universitário Ana Bezerra - HUAB/UFRN; Mestranda em Ciências da Reabilitação - PPGCREAB- FACISA/UFRN.

iii Residente Multiprofissional em Saúde com Ênfase em Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco HC-UFPE.

iv Doutora em Fisioterapia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN; Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus FACISA – Santa Cruz/RN.

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encontrada foi de R$500,00; 79,2% eram casadas ou viviam em união consensual;

75,5% eram sedentárias; 84,9% referiram ter uma boa saúde; a média de qualidade de vida foi de 23,95 (±2,86); a média de incapacidade foi de 19,69 (±13,25). Conclui- se que a média da qualidade de vida das participantes é relativamente alta, apresentando correlação negativa com o índice de incapacidade. Apesar disso, o nível de qualidade de vida no domínio Saúde/Funcionamento foi o mais baixo entre os 4 domínios, confirmando achados na literatura que evidenciam a redução da funcionalidade e qualidade de vida no período gestacional.

Descritores: Qualidade de vida. Funcionalidade. Gestação.

ABSTRACT: Were evaluated the quality of life and functionality of 53 pregnant women of usual risk, who lived in the municipality of Santa Cruz - Rio Grande do Norte. It is a cross-sectional study of observational character, developed with women, who had gestational consultations in one of the five Basic Health Units of the municipality. Interviews were conducted at the residence of the participants through a specific questionnaire, addressing sociodemographic and obstetric gynecological data; The level of physical activity was assessed using the Physical Activity Questionnaire for Pregnant Women (QAFG); The quality of life was evaluated through the Ferrans and Powers Quality of Life Index - FPQLI adapted for pregnant women; The functionality was assessed by the questionaire World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 - WHODAS 2.0.; The data analysis were performed using the Statistical Package for Social Science (SPSS) software. As a result, a mean age of 26.15 (± 7.41) was observed; 79.2% declared themselves to be brown; 50.9% had the level of schooling up to full elementary school; 81.1% of them were not paid work; The approximate income found was R$500,00; 79.2% were married or living in consensual union; 75.5% were sedentary; 84.9% reported good health; The mean quality of life was 23.95 (± 2.86); The mean disability was 19.69 (±

13.25). It is concluded that the average quality of life of the participants is relatively high, presenting a negative correlation with the disability index. Despite this, the level of quality of life in the domain Health/Function was the lowest of 4 domains, confirming findings in the literature that evidence the reduction of functionality and quality of life with advancing gestational age.

Keywords: Quality of life. Functionality. Pregnancy.

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INTRODUÇÃO

A gestação é um período em que a mulher acomoda, protege e acolhe dentro do seu corpo um outro ser(1), representando uma etapa da vida onde surgem diversas modificações e alterações no organismo materno que superam largamente apenas o componente biológico, abrangendo também, as dimensão psicológica, social e cultural(2).

Dentre as principais alterações e ou modificações que ocorrem na gestação pode-se destacar as ocorridas no sistema musculoesquelético por meio das alterações na mecânica corporal, resultando em dores principalmente na região lombar, podendo levar à incapacidade ao longo do tempo. Não se limitando apenas aos aspectos corporais, esse período ainda acarreta cansaço, sonolência, labilidade emocional, ansiedade e medo(3)(4)(5). Essas alterações impactam as Atividades de Vida diária, prejudicando assim, a qualidade de vida(6).

O conhecimento dessas múltiplas adaptações do organismo materno no período gestacional, é fundamental para a assistência plena à saúde da mulher, bem como ao pré-natal. Portanto, deve-se contemplar também os aspectos relativos à qualidade de vida e saúde, não podendo-se focar apenas nos aspectos físicos do cuidar(7)(8). A qualidade de vida, pode ser entendida como resultado das percepções individuais, que variam de acordo com a experiência pessoal e o momento que cada pessoa está vivendo(9). Ao longo dos anos, a qualidade de vida tornou-se uma preocupação de suma importância no cuidado dos pacientes. Nesse contexto, Azevedo(2) aponta que com o passar dos trimestres existem alterações significativas na qualidade de vida das mulheres, entretanto, pouco estudos tem se debruçado sobre essa temática, que é uma etapa comum na vida reprodutiva das mulheres que pode modificar aspectos relacionados aos domínios físico e psicológico influenciando diretamente a qualidade de vida(2).

Outro aspecto relevante que sofre influência da gestação é a capacidade funcional, que é modificada pela nova configuração de saúde, podendo levar a incapacidade motora, insônia, depressão, que impedem a gestante de levar uma vida normal(10). A saúde funcional é o estado de funcionalidade e bem estar individual e coletivo em todas as fases da vida, no desempenho das atividades e participação social, promovendo qualidade de vida e autonomia para o pleno

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exercício da cidadania(11). Com isso, é necessário considerar os múltiplos aspectos relacionados à morbidade e o impacto pessoal e familiar diante da nova situação imposta pela condição de saúde(12).

sendo importante a avaliação e identificação das incapacidades durante o período pré-natal(9). Tal resultado torna-se um importante instrumento para olhar de forma integral e ampliada o período gestacional, permitindo compreender as implicações que essa condição de saúde tem na vida cotidiana(13)(14). Com base nisso, o presente estudo teve como objetivo, analisar a correlação entre a qualidade de vida com a funcionalidade em mulheres no terceiro trimestre gestacional.

METODOLOGIA

Este é um estudo do tipo transversal de caráter observacional, realizado na residência de mulheres em terceiro trimestre gestacional do município de Santa Cruz - RN, no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi sob o CAAE 43945515.5.0000.5568.

Primeiramente foi mensurado o número de gestantes junto às equipes das cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS) que atendem à população urbana do município. Foi então realizado o cálculo amostral e a randomização das participantes.

No estudo incluiu-se mulheres que se encontravam no 3º trimestre gestacional (27ª a 41ª semana) de risco habitual, que residiam na cidade de Santa Cruz e realizavam acompanhamento pré-natal em uma das cinco UBS. Excluiu-se do estudo mulheres que não concluíram a entrevista. Todas as participantes (ou os representantes legais, para as que possuíam idade inferior a 18 anos completos) assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Os dados foram coletados por meio de uma ficha de avaliação elaborada unicamente para a pesquisa, contemplando aspectos sociodemográficos, variáveis antropométricas, antecedentes clínicos e uroginecológicos e sobre a atual gestação.

Para avaliação da funcionalidade utilizou-se o World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), traduzido para a língua portuguesa e validado por Silveira e colaboradores(15). É um instrumento que gera um escore de

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incapacidade, que varia de 0 a 100, composto por 36 questões compreendidas em 6 domínios: 1 - Cognição (6 itens); 2 - Mobilidade (5 itens); 3 - Auto Cuidado (4 itens);

4 - Relacionamento (5 itens); 5 - Atividades de Vida (8 itens); 6 - Participação (8 itens). Os domínios refletem duas dimensões de incapacidade de acordo com os termos da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF): limitações das atividades e restrição da participação. O WHODAS 2.0 aplica uma escala graduada em 5 pontos para cada domínio, onde 1 indica não haver dificuldade, e 5, extrema dificuldade ou incapacidade de realizar a atividade pretendida nos últimos 30 dias de acordo com as condições de saúde. Logo, o resultado das pontuações possui relação diretamente proporcional ao nível de incapacidade do entrevistado. Apurou- se a consistência interna do questionário pelo teste Alfa de Cronbach, obtendo boa consistência interna (Alfa 0,92 para avaliação).

Para avaliação da qualidade de vida utilizou-se o Ferrans and Powers Quality of Life Index (Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers - IQVFP), traduzido e validado para a língua portuguesa por Kimura M. em 1999(16) e adaptado para aplicação com gestantes por Fernandes e Vido em 2009(9). O questionário é constituído de 72 questões, divididas em duas partescom 36 itens em cada. A parte I mensura a satisfação nos 4 domínios da vida, e a parte II, a importância desses mesmos domínios. A formulação do questionário fez uso desses domínios, pois contemplam os conceitos abarcados na ideia de qualidade de vida(15), sendo eles:

Saúde/Funcionamento (17 itens), Socioeconômico (9 itens), Psicológico/Espiritual (6 itens) e Família (4 itens).

Para o cálculo dos escores, cada item de satisfação é ponderado pelo seu correspondente de importância. Isto resulta em valores combinados, sendo o resultado das pontuações diretamente proporcional ao nível de satisfação e importância. A análise dos dados e o cálculo dos escores do IQV foram realizados por meio do software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 20.0 e da sintaxe computadorizada do índice de qualidade de vida(17). O instrumento tem escore máximo de 30,00, não tem pontos de corte e os valores dos quatro domínios podem ser considerados de forma conjunta ou independente.

A mensuração do nível de atividade física das gestantes para caracterização da amostra foi feita por meio do Questionário de Atividade Física para Gestantes -

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QAFG, traduzido e validado por Silva(18), composto por 33 questões, onde a primeira aborda o último dia da menstruação e a segunda a data provável do parto. As demais questões objetivam identificar o gasto energético em atividades físicas que fazem parte do dia a dia das grávidas de forma recorrente, identificando as atividades físicas feitas nos momentos de lazer, exercício, esporte, trabalho, meio de locomoção, cuidar de outras pessoas e tarefas domésticas, evidenciando o tempo médio gasto em cada atividade em minutos ou horas. A intensidade estimada do QAFG para as atividades consideradas leve a vigorosa, resultam da média de MET/hora por semana para o total da atividade. Cada atividade foi classificada pela sua intensidade: sedentária (< 1,5 METs), leve (1,5 - < 3,0 METs), moderada (3,0 - 6,0 METs) ou vigorosa (> 6,0 METs). As gestantes foram classificadas em duas categorias: “sedentária”, quando houve pontuação inferior a 1,5 METs, e “ativa”, quando a pontuação foi igual ou superior a 1,5 METs.

A análise estatística foi realizada por meio do software Statistical Package for Social Sciencies for Personal Computer (SPSS-PC), versão 20.0. A caracterização da amostra foi obtida por meio da análise estatística descritiva, sendo demonstrada por meio das medidas de tendência central (média e mediana), com seus respectivos valores de dispersão (desvio-padrão e intervalo interquartis). As variáveis categóricas estão apresentadas por meio de frequências absolutas e relativas. O teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a distribuição de normalidade dos dados. Para avaliar a correlação entre qualidade de vida e incapacidade foi utilizado o teste de correlação de Pearson, uma vez que os dados seguiam distribuição normal. Foram considerados significantes os resultados cujo p≤0,05.

RESULTADOS

Foram avaliadas 53 mulheres onde observou-se uma idade média de 26,15 (±7.41); 79,2% se declararam pardas; 50,9% tinham o nível de escolaridade até o ensino fundamental completo, realizado em sua maioria em escolas públicas (92,5%); 81,1% delas não exerciam trabalho remunerado; a renda aproximada encontrada foi de R$500,00 (IR: R$689,50); 79,2% eram casadas ou viviam em união consensual. O Questionário de Atividade Física para Gestantes - QAFGevidenciou uma prevalência de sedentarismo de 75,5%; 84,9% referiram ter

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uma boa saúde; com mediana de 2 gestações (IR: 2), mediana de 1 único filho (IR:

2). As demais variáveis com os respectivos resultados podem ser verificadas na tabela 2.

Foi observado nesse estudo que a média de qualidade de vida das gestantes mensurada pelo Índice de Qualidade de Vida de Ferrans and Powers (IQVFP) foi de 23,95 (±2,86). O domínio com menor escore de qualidade de vida foi Saúde/Funcionamento, com média 20,98 (±4,13). Já o domínio com maior índice foi Família, com média 26,99 (±2,96). Os resultados por domínios e total podem ser observados na tabela 1. Quanto a funcionalidade avaliada por meio do WHODAS 2.0, que gera um índice de incapacidade, obteve-se média de 19,69 (±13,25).

Foi observada correlação negativa entre qualidade de vida e incapacidade (p=0,000. R=-0,613). Referente aos domínios do WHODAS, verificou-se correlação negativa em todos os itens avaliados por ele em relação a qualidade de vida:Cognição (R=-0,390. p=0,004), Mobilidade (R=-0,505. p=0,000), Auto Cuidado (R=-0,282. p=0,041), Relacionamento (R=-0,274. p=0,047), Atividades de Vida (R- 0,486. p=0,000), Participação (R-0,586. p=0,000). Os dados com as correlações com a qualidade de vida estão dispostos na tabela 3.

DISCUSSÃO

O presente estudo teve por objetivo avaliar a correlação entre a qualidade de vida e a funcionalidade em gestantes de risco habitual no terceiro trimestre gestacional.Tendo em vista os achados da literatura(9)(19)(20)

que sugeremque a progressão da gestação está relacionada com o impacto dessas dimensões da saúde.

Para Morin(21), o conceito de qualidade de vida alimenta muitos debates, pois envolve muitos parâmetros subjetivos que são difíceis de medir. A pesquisa nessa área visa estudar variáveis positivas da vida humana, caracterizando um conceito recente de compreender saúde. Logo, para sua avaliação são necessários diversos domínios englobando a compreensão do indivíduo de sua posição na vida, contexto cultural e de valores subjetivos e em relação próprios objetivos, expectativas, padrões e preocupações(22).

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Foi observado nesse estudo que a média total de qualidade de vida das gestantes mensurada pelo Índice de Qualidade de Vida de Ferrans and Powers foi de 23,95 (±2,86), corroborando com oestudo realizado por Eufrásio(19)que foi de22,7 (±4,6) e também com os achados de Vido(9), que obteve 23,65 (±4,24), considerando esta, uma médiarelativamente alta, uma vez que o escore máximo do índice de qualidade de vidade mensurado Ferrans e Powersé 30(9).

Em relação aos domínios de qualidade de vida avaliados nesse estudo, verificou-seque o menor índice encontrado foi no quesitoSaúde/Funcionamento,com 20,98 (±4,13),concordando com os estudos de Eufrásio(19), Bezerra(23)e Vido(9). Para Buss(24), uma saúde satisfatória influencia de forma favorável a qualidade de vida e por conseguinte, situações negativas de saúde prejudicamvários aspectos da vida humana. Nesse sentido, a gestação é caracterizada por ser um período de intensas transformações biomecânicas e fisiológicas, sabe-se que podem surgir desconfortosposturais e quadros álgicos(3)(25)(26)

. Por isso, tanto o período gestacional quanto a dor podem afetarsobremaneira os aspectos físicos (capacidade funcional e limitação física),afetando diretamente a qualidade de vida(27), nesse estudo, 83% das mulheres avaliadas relataram dor. Diante do exposto, faz-se necessário tomar conhecimento das queixas relacionadas a saúde presentes no período gestacional, e a interferência dessas na qualidade de vida das gestantes.Por conseguinte, pode-se promover meios para intervenções focadas na promoção da melhoria da qualidade de vida dessa população(19)(25).

Referente ao nível de atividade física, a pesquisa de Alves(26), aponta que houveram benefícios para a saúde e qualidade de vida (em especial para os domínios capacidade funcional e limitação por aspectos físicos) das gestantes praticantes de atividade física específica, regular, controlada e orientada.Segundo Lima(3), a atividade física tem influência benéfica sobre a qualidade de vida geral das gestantes, e principalmente nos quesitos: dor, estado geral da saúde e limitação por aspectos emocionais. Tendo isso em vista,e considerando a prevalência de sedentarismo no presente estudo, avaliada pelo Questionário de Atividade Física para Gestantes, que foi de 75,5%, pode-se considerar que o alto índice de sedentarismo encontrado no presente estudo, pode ter relação com o fato do domínio mais baixo ter sido Saúde/Funcionamento.

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O índice mais alto de qualidade de vida encontrado nesse estudo, foi no domínioFamília com 26,99 (±2,96), se relacionando com os achados de Vido(9), eEufrásio(19) que também obtiveram maior escore nesse domínio.No mundo atual, as cobranças sociais tem importante influência na forma como a mulher vivencia a gestação e a maternidade. Com isso, o convívio familiar se torna uma condição básica para a existência do ser humano(28). Isto posto, foi visto por Tsunechiro(28) que os membros da família costumam fazer parte da rede de apoio da maior parte das gestantes.Já Dessen(29) em sua pesquisa, constatou que o apoio do companheiro foi considerado, por todas as mães entrevistadas, mais importante que o dos demais familiares. No presente estudo, 79,2% das gestantes eram casadas ou viviam em união consensual, sendo esse um dado que pode ter corroborado para o valor encontrado no domínio Família.

A gestação é dotada de grande importância por representar um momento único de extrema importância na vida da mulher, devido as perspectivas de mudanças em seu papel social e da necessidade de adaptações e ajustamentos requeridos nesse processo(30).

No domínio Socioeconômico obtivemos média de 23,91 (±3,58), achado semelhante ao de Silva(31). De acordo com Diniz(32), a pobreza por si só não é uma variável explicativa do aparecimento da gravidez durante a adolescência, mas resulta antes da combinação de múltiplas variáveis. Segundo os achados de Mano(33), há variação de cobertura para diversas ações de saúde em mães com classificações econômicas diferentes. As gestantes avaliadas apresentaram em média, no decorrer de todo o pré-natal, 1,2 consultas a mais em relação as de renda inferior. Houve também variação da realização de pelo menos dois dos cinco exames clínicos recomendados durante a gestação entre as mães com melhor e pior classificação de renda, provando assim, que a assistência à gestante apresenta iniquidades para as de condição socioeconômica mais desfavorável. Isto posto, pode-se entender que o aspecto econômico é fundamental para garantir a qualidade de vida da vida da mulher nesse período e assegurar o acesso a saúde por meio de programas públicos de assistência ao pré-natal.

No presente estudo, o item Psicológico/Espiritualobteve média de 26,19 (±3,34), valor próximo dos índices obtidos por Bezerra(23) eVido(9).Foi observado por

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Lemos(34) que dependendo da estrutura de personalidade e da capacidade de adaptabilidade às situações de mudança da rede de apoio social construída, a gestação podeser vivenciada como um período natural de transição ou como uma crise. De acordo com Klein(35), a intensidade das alterações psicológicas no período gestacional dependerá de fatores familiares, conjugais, sociais, culturais e da personalidade da gestante. Já no que diz respeito ao aspecto espiritual, Panzini(22) afirma existirem evidencias substanciais na literatura da relação entre qualidade de vida e espiritualidade, considerando estudos com razoável rigor metodológico. Como o campo da qualidade de vida engloba e transpõe o campo da saúde, é natural que esse aspecto expresse sua importância.

Referente a avaliação da funcionalidade, utilizou-se o questionário WHODAS 2.0, que gera um índice de incapacidade.O presente estudo obteve média de 19,69 (±13,25). Entretanto, foi observada correlação negativa entre qualidade de vida e incapacidade, sendo expressa em todosos domínios do instrumento:Cognição, Mobilidade, Auto Cuidado, Relacionamento, Atividades de Vida, Participação.De acordo com Buchalla(37), a Funcionalidade humana é um termo macro utilizado para designar os elementos corporais, suas funções e estruturas, as atividades humanas e sua participação nos processos sociais, indicando os aspectos positivos da interação dos indivíduos com determinada condição de saúde e o contexto em que ele vive no que diz respeito aos fatores pessoais e ambientais. Tendo em vista a similitude entre os conceitos utilizados na criação dos questionários WHODAS e IQVFP, pode-se observar que ambos avaliam aspectos semelhantes, inerentes a esse conceito inovador, fundamental na saúde humana, que é a Qualidade de Vida(15)(9). Nesse sentido, de acordo com Vido(9), Jomeen(20) e Silveira(36) as adaptações gestacionais, com ou sem morbidades associadas, podem contribuir de forma negativa sobre a saúde, a qualidade de vida e a funcionalidade das mulheres a curto e a longo prazo.

CONCLUSÃO

Concluiu-se no presente estudo que a qualidade de vida das mulheres no terceiro trimestre gestacional residentes do município de Santa Cruz - RN foi relativamente alta. Já a incapacidade obteve uma média relativamente baixa.Logo, observa-seuma correlação negativa entre esses dois aspectos. Porém, apesar disso,

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o nível de qualidade de vida no domínio relativo a saúde e funcionalidade foi o mais baixo entre 4 domínios, confirmando achados na literatura que evidenciam a redução da funcionalidade e qualidade de vida com o avançar da idade gestacional, sendo essa, uma informação importante para aprimorar as pesquisas na área da saúde da mulher.

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(22)

APÊNDICE

Tabela 1. Escore total e por domínios do Índice de Qualidade de Vida de Ferrans and Powers:

N=53 Média ±

IQVFP total 23,95 2,86

Família 26,99 2,96

Psicológico/Espiritual 26,19 3,34

Socioeconômico 23,91 3,58

Saúde/Funcionamento 20,98 4,13

Tabela 2. Caracterização da amostra:

N=53 frequência absoluta relativa (%)

Cor/raça

Branca 11 20,8

Parda/Outras 42 79,2

Escolaridade

até ensino fundamental completo 27 50,9

ensino médio ou superior 26 49,1

Tipo de escola

Pública 49 92,5

Particular 3 5,7

Não estudou 1 1,9

Atualmente trabalha

Sim 10 18,9

(23)

Não 43 81,1 Estado civil

Solteira 11 20,8

Casada ou união consensual 42 79,2

Tem filhos?

Sim 28 52,8

Não 25 47,2

Nível de atividade física

Sedentária 40 75,5

Ativa 13 24,5

Saúde auto referida

Precária 8 15,1

Boa 45 84,9

Presença de dor

Sim 44 83

Não 9 17

Tabela 3. correlações entre a qualidade de vida e os domínios do WHODAS 2.0:

r p

WHODAS total -0,613** 0,000

Cognição -0,390** 0,004

Mobilidade -0,505** 0,000

Auto Cuidado -0,282* 0,041

Relacionamento -0,274* 0,047

(24)

Atividades de Vida -0,486** 0,000

Participação -0,586** 0,000

NORMAS DA REVISTA “FISIOTERAPIA E PESQUISA”

1 – Apresentação:

O texto deve ser digitado em processador de texto Word ou compatível, em tamanho A4, com espaçamento de linhas e tamanho de letra que permitam plena legibilidade.

O texto completo, incluindo páginas de rosto e de referências, tabelas e legendas de figuras, deve conter no máximo 25 mil caracteres com espaços.

2 – A página de rosto deve conter:

a) título do trabalho (preciso e conciso) e sua versão para o inglês;

b) título condensado (máximo de 50 caracteres);

c) nome completo dos autores, com números sobrescritos remetendo à afiliação institucional e vínculo, no número máximo de 6 (casos excepcionais onde será considerado o tipo e a complexidade do estudo, poderão ser analisados pelo Editor, quando solicitado pelo autor principal, onde deverá constar a contribuição detalhada

de cada autor);

d) instituição que sediou, ou em que foi desenvolvido o estudo (curso, laboratório, departamento, hospital, clínica, universidade, etc.), cidade, estado e país;

e) afiliação institucional dos autores (com respectivos números sobrescritos); no caso de docência, informar título; se em instituição diferente da que sediou o estudo, fornecer informação completa, como em “d)”; no caso de não-inserção institucional atual, indicar área de formação e eventual título;

f) endereço postal e eletrônico do autor correspondente;

g) indicação de órgão financiador de parte ou todo o estudo se for o caso;

f) indicação de eventual apresentação em evento científico;

h) no caso de estudos com seres humanos ou animais, indicação do parecer de aprovação pelo comitê de ética; no caso de ensaio clínico, o número de registro do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos-REBEC (http://www.ensaiosclinicos.gov.br)

ou no Clinical Trials(http://clinicaltrials.gov).

OBS: A partir de 01/01/2014 a FISIOTERAPIA & PESQUISA adotará a política sugerida pela Sociedade Internacional de Editores de Revistas em Fisioterapia e exigirá na submissão do manuscrito o registro retrospectivo, ou seja, ensaios clínicos que iniciaram recrutamento a partir dessa data deverão registrar o estudo ANTES do recrutamento do primeiro paciente. Para os estudos que iniciaram

(25)

recrutamento até 31/12/2013, a revista aceitará o seu registro ainda que de forma prospectiva.

3 – Resumo, abstract, descritores e keywords:

A segunda página deve conter os resumos em português e inglês (máximo de 250 palavras). O resumo e o abstract devem ser redigidos em um único parágrafo, buscando-se o máximo de precisão e concisão; seu conteúdo deve seguir a estrutura formal do texto, ou seja, indicar objetivo, procedimentos básicos, resultados mais importantes e principais conclusões. São seguidos, respectivamente, da lista de até cinco descritores e keywords(sugere-se a consulta aos DeCS – Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde do Lilacs (http://decs.bvs.br) e ao MeSH – Medical Subject Headings do Medline (http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

4 – Estrutura do texto:

Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura formal:

a) Introdução – justificar a relevância do estudo frente ao estado atual em que se encontra o objeto investigado e estabelecer o objetivo do artigo;

b) Metodologia – descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados, além dos

métodos usados na análise estatística;

c) Resultados – sucinta exposição factual da observação, em seqüência lógica, em geral com apoio em tabelas e gráficos. Deve-se ter o cuidado para não repetir no

texto todos os dados das tabelas e/ou gráficos;

d) Discussão – comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados alcançados comparando-os com os de estudos anteriores. Quando houver,

apresentar as limitações do estudo;

e) Conclusão – sumarizar as deduções lógicas e fundamentadas dos Resultados.

5 – Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas:

Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas são considerados elementos gráficos. Só serão apreciados manuscritos contendo no máximo cinco desses elementos. Recomenda-se especial cuidado em sua seleção e pertinência, bem como rigor e precisão nas legendas, as quais devem permitir o entendimento do elemento gráfico, sem a necessidade de consultar o texto. Note que os gráficos só se justificam para permitir rápida compreensão das variáveis complexas, e não para ilustrar, por exemplo, diferença entre duas variáveis. Todos devem ser fornecidos no final do texto, mantendo-se neste, marcas indicando os pontos de sua inserção ideal. As tabelas (títulos na parte superior) devem ser montadas no próprio processador de texto e numeradas (em arábicos) na ordem de menção no texto;

decimais são separados por vírgula; eventuais abreviações devem ser explicitadas

(26)

por extenso na legenda.

Figuras, gráficos, fotografias e diagramas trazem os títulos na parte inferior, devendo ser igualmente numerados (em arábicos) na ordem de inserção. Abreviações e outras informações devem ser inseridas na legenda, a seguir ao título.

6 – Referências bibliográficas:

AAs referências bibliográficas devem ser organizadas em seqüência numérica, de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE (http://www.icmje.org/index.html).

7 – Agradecimentos:

Quando pertinentes, dirigidos a pessoas ou instituições que contribuíram para a elaboração do trabalho, são apresentados ao final das referências.

O texto do manuscrito deverá ser encaminhado em dois arquivos, sendo o primeiro com todas as informações solicitadas nos itens acima e o segundo uma cópia cegada, onde todas as informações que possam identificar os autores ou o local onde a pesquisa foi realizada devem ser excluídas

Referências

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