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Psicol. USP vol.21 número3

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

ix Temos muita satisfação em abrir este número com a informação que a revista

Psicologia USP voltou a fazer parte da Coleção SciELO Brasil (Scientiic Electronic Library Online) e que, brevemente, a coleção completa poderá ser acessada no endereço: www.scielo.br. Outra ótima notícia é que nossa revista passou recentemente a ser indexada na base de dados SCOPUS (Elsevier, http://www. scopus.com). Ambas legitimam a posição que ocupa entre os periódicos da área.

Essas conquistas são fruto de muito empenho de todos os que participam de seu processo editorial, do apoio que temos recebido da direção do Instituto de Psicologia, da Biblioteca Dante Moreira Leite e do Serviço de Edição e Publicação do IPUSP, da dedicação dos membros da Comissão Executiva, da colaboração dos membros do Conselho Editorial, e da inestimável contribuição dos pareceristas ad hoc e dos autores que nos honram com o envio de seus artigos e permitem a manutenção do nível de excelência do periódico. Queremos destacar, ainda, a contribuição fundamental dos estagiários vinculados ao projeto “Iniciação de Editores”, que está se encaminhando para seu terceiro ano de realização e que amplia o campo de experiências fornecido pela graduação ao integrar o processo de produção editorial à formação dos alunos.

Este número de Psicologia USP traz, em formato de dossiê, um conjunto de relexões voltado à temática da sublimação, em torno da qual gravitam questões tão instigantes quanto insuicientemente exploradas no campo das pesquisas em psicanálise. Assim se recortam ângulos diversos de acesso ao potencial heurístico desse conceito,que ocupa uma posição peculiar na intrincada rede metapsicoló-gica freudiana, pela plasticidade que apresenta para o exercício da extensão do repertório conceitual psicanalítico ao exame dos fenômenos socioculturais, às questões relativas aos processos de idealização e desidealização, à interlocução da psicanálise com a literatura, às relações entre psicanálise e política, à operação da produção poética inerente à clínica psicanalítica e, inalmente, à análise da constituição e manutenção do fenômeno civilizatório, tendo como perspectiva seu caráter simultaneamente disruptivo e de suporte.

Mais quatro artigos e uma resenha compõem este número. O livro Paixão

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Em seguida, o método de análise institucional do discurso, utilizado no estudo de uma entrevista com um usuário de um Núcleo de Atenção Psicossocial, destaca os pontos de tensão subjacentes à rede intersubjetiva que compõe a instituição e demonstra a reciprocidade e indissociabilidade do par usuário-instituição.

O último artigo acompanha o processo de construção do ilme Imagens do

Inconsciente com o objetivo de explicitar a importância fundamental de Nise da Silveira nas mudanças signiicativas que suas concepções sobre o tratamento do sofrimento psíquico produziram nas políticas relativas à saúde mental no Brasil.

Finalmente, a resenha sobre o livro Neurose e não-neurose nos permite apreender o campo fértil demarcado pela produção metapsicológica freudiana, de modo a que a psicanálise e os psicanalistas sejam convocados a ocupar o lu-gar especíico que lhes cabe no debate relativo às inquietações que sacodem as sofridas humanidades contemporâneas.

Referências

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