• Nenhum resultado encontrado

Mosquitos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Mosquitos"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

260 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Marzo

MOSQUITOS1

Rio Grande do Sul.-Dos culicideos do Rio Grande do Sul, resaltam logo de importancia as anophelinas, não s6 pelas especies encontradas como pela sua distribui@o geographica, cuja amplitude tendera augmentar com o proseguimento das pesquizas e estudos. A presenga do N. albitarsis não 6 tranquillizadora porque além de ser urna especie comprovadamente transmissora de impaludismo apresenta a particularidade biologica de sugar em pleno dia. Para evidenciar o saliente papel que o N. albitarsis desempenha como transmissor, basta recordar as observacões de A. %odoy e Cesar Pinto (1922) segundo as quaes, nas condicóes experimentaes, o N. albitarsis pode transmittir o Plasmodium malariae e o Pl. julciparum. Verificaram, ainda, estes autores, que os vôos desta anophelina podem attingir a 560 m. A julgar pelo trabalho de Covell (1931) parece ser a especie mais commum e a que tem maior distribuicão geographica na America do Sul, onde 8 encontrada na Guyana, Venezuela, Brasil, Argentina. Não ha negar, por outro lado, a importancia nosologica do respectivo estudo. Segundo Boyd, o N. albitarsis e o N. tarsimaculatus são as unicas anophelinas transmissoras da malaria. Para Davis 6 o albitarsis a especie mais frequentemente infectada. Darling no Panamá verificou que o N. tarsimaculatus póde ser o transmissor do PI. jalciparum. As observacóes de Neiva, Chagas, Cesar Pinto, Shannon, Sera- phim Junior, Genserico de Souza Pinto, Boyd e outros demonstram que o tarsi- maculatus 6 urna especie transmissora de impaludismo. Segundo as experiencias feitas por Le Prince e Griffits, citados por Cesar Pinto, o N. tarsimaculatus pode voar até 1,700 m de distancia. Demonstra isto que os exemplares encontrados em certos logares, no interior dos grandes centros populosos, etc., podem ter distantes seus fócos larvarios, de origem. A presenta do N. bachmanni no municipio de Sao Borja, zona limitrophe com a Republica Argentina, está em funccão da distribuicáo geographica desta especie na na@o visinha. 0 bachmanni pode, segundo A. Godoy e C. Pinto (1922), transmittir o PE. malariae e, de acorde comas experien- cias de Neiva e R. Ladislao, o PI. jalciparum. Lutz demonstrou pela primeira vez que as larvas do N. cruzi vivemnasaguas accumuladas nos grava& (Bromelia- ceas). Esta especie e N. bellator, ambas encontradas no Brasil, sáo incriminadas de transmittir o impaludismo nas alturas, nas regióes montanhosas. Ao contrario dos anopheles de habitos semi-domesticos do grupo Nussorhynchus provados transmissores de impaludismo, outros grupos ainda de habitos selvagens como A. celipodus, A. maculipes, A. nimbus e A. cruzi nLo se logrou confirmar, segundo Shannon e Seraphim Junior, que sejam transmissores da malaria. 0 Aedes (OchEerotatus) scapularis assumiu grande importancia depois das experiencias de Davis e Shannon em 1929, que demonstraram experimentalmente a transmissão da febre amarella ao Macacus rhesus tanto pela picada como pela inoculacão do producto de trituracao do scapularis. Como 6 assignalada, trata-se de urna especie de habitos sylvestres que ataca o homem no interior das habitacóes. Em Porto Alegre j& se encontrou dentro das casas. 0 A. (Ochlerotatus) serratus experimentalmente transmitte a febre amarella. Foi observado, por Cesar Pinto, no municipio de Sao Francisco de Paula. 0 Culex (Culex) quinquejasciatus 6 mais conhecido pela denominagão de Culex fatigans. Encontra-se em grande quantidade nas habitacóes de Porto Alegre e em muitos lugares do Rio Grande do Sul. Sabe-se que 6 o principal transmissor da Wüchereria bancrojti que em proporoóes referidas é observada no territorio su1 rio-grandense. Ao A. aegypti, o transmissor classico da febre amarella e encontrado na cidade do Rio Grande e em Sáo José do Norte, prende-se tambem a transmissáo do dengue, segundo as

(2)

18371 MOSQUITOS

261

experiencias feitas na Grecia em 1928 por G. Blanc e J. Caminopteros. A especie dominante do plasmodio na zona endemo-epidemica de malaria no Rio Grande do Sul, 6 o PE. vivaz. As referencias sobre a existencia do A. aegypti na cidade do Rio Grande em 1900 e sua posterior identifica@0 em 1918 por Lutz, Fonseca e Araujo, indicam que as condicões mesolo@as da parte su1 e Iittoral do Estado, não sáo inteiramente infensas á vida destes transmissores em determinadas epocas do armo. Como práva desta assercáo pagou a cidade do Rio Grande o seu tetrico tributo á solucáo desses problemas, com um surto de febre amarella occorrido em 1990. A presenpa do A. aegypti, coincidentemente encontrado na parte leste da cidade do Rio Grande, zona de maior distribuicáo da doenoa, a caracteristica evolucáo epidemica e a incidencia do typho icteroide confkmam o caracter autoch- tone da pequena epidemia. Dada a situacáo do Rio Grande do Su1 approxi- mando-se ou igualando-se pelas linhas isothermicas á de muitas regiões da Ar- gentina, onde de longa data já foi assignalado o A. aegypti náo é de surprehender que, em seu territorio, no extremo su1 do Brasil, nas zonas cujas condicóes satis- fazem as exigencias biologicas deste culicideo, possa o mesmo viver com relativa estabilidade.

A presenta deste mosquito em algumas zonas do Rio Grande do Su1 reveste, pois, um caracter todo especial de gravidade. A distribuioáo geographica das anophelinas no Rio Grande do Sul, tanto na zona de endemicidade malarica como na das regióes indemnes, demonstra evidentemente a importancia do assumpto. No estudo desta distribuicão, encontra, por outro lado, a prophylaxia do impalu- dismo a sua principal base. E’ bem conhecida de longa data, tanto em Porto Alegre, como em outros pontos do Estado, a filariose, cuja distribticáo geo- graphica, no Brasil, vae do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Das especies domiliciares, a mais frequentemente encontrada 6 o Culex quinquefasciatus. A abundancia e a larga distribuioáo geographica deste transmissor indicarn, logo, as proporcães que a filariose pode assumir. A presenpa do 8. aegypti no Rio Grande do Sul, deixa prever tambem a possibilidade da incidencia do dengue. Mais robustece esta assercão ou previsáo epidemiologica, o facto de ter se-mani- festado o dengue em estado epidemico em 1916, segundo Barbieri, nas provincias do littoral argentino, Entre Rios e Corrientes. (Primio, R. di: Arq. Rio Grand. Med., 127, ab. 1935.)

Taquaras.-Entre as especies de mosquitos, criadas no laboratorio de larvas e nymphas colhidas nas aguas das taquaras, do E. U. de S. Páulo, foram determi- nadas por Prado as seguintes: Orthopodomyia albicosta (Lutz), Megarhinus bambusicola Lutz & Neiva, M. trinidadensis Dyar & Nnab e Sabethoides inter- medius (Lutz). Entre os adultos capturados na clareira da mata, examinaram-se duas especies propias das taquaras: X. purpureus Theobald e Trichoprosopon compressum (Lutz). Outras especies, provenientes talvez de fócos diversos, foram igualmente capturadas: Anopheles albitursis Lynch-Arribalzaga, dos arredores da mata; Dendromyia confusa Lutz, bromelicola; Aëdes leucomelas (Lutz), dendricola. 0 “pica-p&,” ave trepadora, zygodáctyla, perfurando os colmos ainda verdes das taquaras, prepara, no seio da mata virgem, importantes fócos larvarios de Culicideos. (Prado, A.: Mem. Inst. Butantun, 196, 1935.)

(3)

262

OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [MarEO

uma investigacáo entomologica em Natal, Rio Grande do Norte, a 22 de marco de 1930. Para explicar o apparecimento da especie africana no Brasil, suggeriou Shannon o transporte em aeronaves e avisos rapidos de certa companhia que faz o trafego postal entre Natal e Dakar, onde desde 1906 Thiroux e D’Anfreville ja lhe haviam assignalado a existencia e confirmada mais recentemente por NOC. Souza Pinto inclina-se francamente pelo transporte de larvas em avióes. AS altitudes abaixo de 600 m náo influenciam o ciclo de vida, pois MacGregor en- controu a especie florescente a 1800 pés acima do nivel do mar. Convem lembrar que e ponto culminante do Rio Grande do Norte acha-se sobre a serra de Martins, nas visinhanoas dos 700 m, a zona littoranea raramente ultrapassa os 100. A maior actividade biologica da especie 6 notada ao approximar-se a estapáo chu- vosa, de marco a junho. 0 M. cos¿aZis 6 um dos mais temiveis vectores malaricos no mundo, s6 encontrando rival no M. funestus: Ross atribue-lhe o indice de infectividade de 23.8 por cerito; Davis operando em Natal achou a cifra im-

pressionante de 62.8 por cerito. Shannon distinguiu os creadouros brasileiros em dois tipos essenciaes: um servindo as especies nativas, constituido por lagos e riachos e outro, servindo ao costalis, traduzido por terrenos encharcados, livres de peixes e insectos larvofagos, facto este que a seu ver motivou a preferencia do tipo de agua. Capinsaes alagados, remansos marginaes de regatos, vallas de irrigacão, buracos de carangueijos, depressóes produzidas por patas de animaes, cacimbas, barreiros, sáo procurados pelas femeas para a desova. Larga illumi- naoáo é exigida, com 40 por cento maximos de sombra; é favoravel leve vegetacáo vertical e detritos; raramente vegetacáo horizontal. Souza Pinto assignalou como creadouros primitivos e frequentes depositos de agua no interior das habi- tapóes, tambem notado pelo A. Pareceu lhe entretanto que a presenta de formas aquaticas em taes recipentes (jarras, finas), seria antes decorrente do transporte, para fins domesticos, da agua colhida em focos proximos (cacimbas) ja com lavras ou ovos. Dutton afirma a evolucáo em focos contendo 75 por cento de agua do mar, o que acontece nas visinhanoas e margens do Potenji. 0 A. capturou ninfas certa vez, em S. Gonoalo (proximo de Natal) em agua fortemente calcarea. Shan- non apezar de terem as investigacóes na area costal de Recife a Para nove meses após o seu descobrimento em Natal, sido negativas, predize a disseminacão e adapta@0 do mosquito, desde que cessassem as estacóes de secta periodica por que atravessava o Nordeste. Pouco tempo apbs a publicacã;o de Shannon, P. Rouanet, chefiando o primeiro servico de combate a malaria em Rio Grande do Norte, patrocinado pela Rockefeller, identificou o costalis em S. Bento do Norte, po- voapáo praieira a 180 km de distancia de Natal, e em varias outras localidades. Actualmente tem sido assignalado o costalis em 90 por cento das povoapóes lit- toraneas entre S. Bento e Natal, em todo o municipio de S. Goncalo e no fertil valle do Rio Ceara Mirim. (G arcia, A.: Jor. dos Clin., 148, maio 30, 1935.)

(4)

1837 1 MOSQUITOS

263

Aunque las especies del grupo Arribalzagia son numerosas, todavía ninguna ha resultado seguramente malarffers. (Cadena, M. A., y Gast G., A.: Rev. FUC. Med., 336, dbre. 1934.)

Reptíblica Dominicana.-Para Gómez Menor, de los anófeles malarfferos, los que existen en la República Dominicana son el albimanus y el grabhami, ambos de los cuales también son comunes en Haitf, siendo muy probable la existencia del punctipennis. El m& importante como transmisor es el albimanus. (Gómez Menor, J.: Rev. Agrie. & Com., 1733, ab. 1935.)

FormaciBn de razas en México.-Durante sus estudios palúdicos en México, Hoffmann se ha dado cuenta de que una misma especie anofelina presenta en distintas regiones del pafs marcadas diferencias en sus relaciones con el hombre y en la transmisión del paludismo. Esto equivale a lo observado en Europa con respecto al Anopheles maculipennis Meigen, y en México se trata también sin duda de la formación de razas de la misma especie en climas muy distintos. El estudio demostró que el supuesto An. quadrimaculatus del centro de México no es tal, sino una raza nueva del A. maculipennis Meigen, cercana a la forma cali- forniana, pero con caracterfsticas propias, por lo cual propone para la misma la subdenominación de aztecus. Estos estudios continúan y seran publicados subsecuentemente. (Hoffmann, C. C.: An. Inst. Biol., 3, No. 1, 1935.)

Mosquitos del Sudeste de Estados Unidos.-En un folleto de 22 paginas, Komp ha presentado un estudio de los mosquitos m& comunes del Sudeste de los Estados Unidos, comprendiendo, ademas de ciertas nociones generales y casi indispensa- bles, descripciones pormenorizadas de los siguientes anofelinos: quadrimaculatus, wucians, punctipennis, pseudopunctipennis y de otras especies, como Culex quinquefasciatus, C. territans, C. salinarius, AZdes aegypti, A. vexans, A. solli- citans, A. taeniorhynchus, Psorophora columbiae, P. ciliata, P. ferox, y Culex erraticus. Una serie de ilustraciones acrecienta mucho el valor inmediato de esta obra desde el punto de vista científico y de obras en campaña. (Komp, W. H. W. : ‘IA Guide to the identification of the common mosquitoes of the Southeastern United States,” reimpreso de Pub. Health Rep. mayo 18, 1923.)

Vuelo del A. masculipennis.-En varios experimentos de vuelo realizados por Hill y colaboradores en Campo Lugar, Caceres, Espafía, con varios millares de A. maculipennis var. atroparvus teñidos, se encontró que habfan sido cubiertas distancias de 4 a 5.5 km entre 14 y 36 horas. El número de anófeles que vuela a través de esta distancia, al parecer en busca de alimento, es suficiente para contar con la presencia de mosquitos extraños dentro de una zona protegida de 4 km de radio. (Hill, R. B., Olavarrfa, J., y Rivera, J.: Med. Pulses CdZ., 265, jun. 30, 1935.)

(5)

264

OFICINA SANITARIA PANAMERICANA IM8.W

~610 se asocian con la transmisión en circunstancias excepcionales, aunque son las más abundantes. La sexta subespecie (atroparuus) ocupa un puesto intermedio, pues aunque suele habitar los establos, en ciertas circunstancias invade las moradas, y obtiene tan a menudo sangre humana, que puede sostener una endemia palúdica leve. Todo esto guarda una relación’práctica con la profilaxia, pues aunque pueden ignorarse ciertas variedades, otras son constantemente peligrosas. Hasta la fecha no se ha encontrado ninguna de estas subespecies en América.

(Hackett, L. W., y Missiroli, A.: Riv. Malar., 45, Fasc. 1, 1935.)

Guía.-Russell y Baisas publican un catálogo ilustrado practico de los mos- quitos alados de la famila anófeles, de las Filipinas, comprendiendo 40 grabados. (PM. Jour. Sc., 15, eno. 1936.)

Trampa-establo.-Magoon describe las trampas-establos para el estudio de los criaderos de mosquitos, que emplean actualmente en Jamaica. Consisten en casillas construidas en secciones, para facilitar el traslado, de 2 m de largo por 1 m de ancho, teniendo en un extremo una puerta por donde entra el animal doméstico que se use como cebo para los anófeles. Al percibir éstos el olor del animal, penetran por una abertura de unos 5 cm que se extiende alrededor de la trampa. El mosquito, después de picar, se posa por lo común sobre el cedazo de tela de alambre que forma la parte superior de las paredes, encontrandosele por la mañana en el extremo oriental de la trampa, por lo cual la puerta se coloca hacia el oeste. En Kingston se coloc una de esas trampas en la esquina de una calle cercana a un pantano, notandose el número de mosquitos recogidos durante la noche, y luego sucesivamente en lugares apartados cada vez 100 m mas, pudi6ndose deducir de las capturas que del pantano estudiado provenfan los mosquitos que llegaban hasta 700 m dentro de la población. Desde luego, van a eliminarse los criaderos del pantano por medio de zanjas y tubos de desagüe. El empleo de esas trampas, bien distribufdas en sitios estratégicos, ayuda a descubrir la relativa importancia de distintos criaderos. (M g a oon, E. H.: Rev. Méd., 17, mayo 1935.)

Aguas servidas.-En los estudios de Puntoni se demostró que el agua de las cloacas de Roma, cambiada todos los dfas, constitufa un buen medio para el desarrollo de las larvas del A. maculipennis, las cuales se transformaban en ninfas en un promedio de 16 días, y en imagos en 18 dfas (agosto). El agua cloacal, diluida a la mitad, al tercio y al quinto con agua de fuente, permitió la evolución completa de los anófeles con la misma rapidez que la concentración mas elevada. La adición de agua cloaca1 a un medio que ya permitfa el desarrollo de las larvas, favoreció el desarrollo larvario hasta la última etapa, siendo la proporción más conveniente de agua cloaca1 y de agua de fuente 1/1, 1/2 y 1/5. La variedad messeae se mostró menos tolerante que la Zabranchiae, lo cual demuestra que deben poseer distinta resistencia varias especies de anófeles. (Puntoni, V.: Riv. Mal., 721, Fasc. 6, 1934.)

Técnica para el verde de París.-Barber, Rice y Mandekos describen un método para diseminar el verde de Paris sin emplear polvo, que consiste principalmente en mezclarlo con kerosén, no para que éste sirva de larvicida, sino para esparcir el verde y mantenerlo a flote. La mezcla puede diluirse con agua y regarse con un pulverizador o colocarse sin diluir en guijarros u otros proyectiles convenientes que se lanzan al criadero. El método para esparcirla dependerá de la naturaleza del criadero y de otros factores. (Barber, M. A., Rice, J. B., y Mandekos, A.: Am. Jour. Hyg., 41, jul. 1936.)

(6)

19371 MOSQUITOS

265

tancia no es tóxica ni para los animales ni para el hombre, ni tampoco resulta muy costosa. (May: Gaz. Hôp., 197, fbro. 8, 1936.)

Rotenona.-Schmidt Hebbel reitera la acción insecticida de la rafz de la Derris eZZiptica, sobre todo contra los insectos alados, y también contra pulgas y ácaros, mientras que es aparentemente ineficaz contra la polilla de la ropa y la cochinilla. La aplicación, tanto de la rafz misma como del extracto de rote- nona, posee ciertas ventajas, o sea: que no quema ni destruye las hojas de plantas; se descompone con bastante rapidez, desapareciendo la acción tóxica, de manera que no habrfa peligro para el hombre, de consumir verduras o frutas tratadas; ejerce relativamente poco efecto sobre los animales hematermas y el hombre, de modo que se efectúan experiencias para aplicar soluciones oleosas de rotenona a la sarna humana; y la acción sobre los insectos es segura, pues aquéllos mueren lentamente, en contraposición a lo que sucede con la piretrina, con la que los animales suelen reponerse después de un primer ataque aparentemente mortal. La rotenona se puede aplicar ya en estado sólido, o en pulverizaciones, o bien en emulsión. (Schmidt Hebbel, H.: Farm. Chilena, 110, jun. 1935.)

Decálogo de Ia toxicomanía.-1’ La toxicomanfa es una enfermedad constitu- cional. Las causas generalmente aducidas, como determinantes, carecen total- mente de valor. 2” Lo &ico que decide a los toxicómanos a someterse al trata- miento, es la dificultad o falta de medios para consguir la droga. Nunca es la voluntad de curarse. 3” Carentes de recursos o de medios, ven en el tratamiento, la única posibilidad de obtener el tóxico, y desde entonces todos sus pensamientos y todas sus acciones tienen esa sola finalidad. 4” No creáis, por lo tanto, en los buenos propósitos de los toxicómanos al comenzar un tratamiento; bien pronto os razonaran en sentido inverso con una lógica sorprendente. 5” Todo toxicó- mano cree que es un caso singular, diferente de los demits y sin embargo, todos son iguales y hasta emplean las mismas palabras para explicar “su caso.” 6” Los sfntomas de la abstinencia constituyen un sfndrome de simulaci6n, temor, auto- sugestión y una parte de verdad. 7” Se dice que los toxicómanos no tienen voluntad; tienen sin embargo una iirmeza y un tezón increfbles para conseguir la droga. 8” El único tratamiento concordante con estos principios es el trata- miento brusco, practicado en debida forma. 9” La intoxicación se cura con relativa facilidad; la toxicomanfa en la actualidad es incurable. 10” El rigor de una ley de internación obligatoria es lo único que podrfa modificar este pronóstico.

-JUAN SOLER: Bol. As. Alien. Oliva 34, mao. 1936.

Referências

Documentos relacionados

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar as características de madeira do híbrido Euca/ytpus grandis x Euca/ytpus urophylla e da celulose entre o primeiro ano até o sétimo ano

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Então se esse requisito obrigatório não for legível, abre um leque de probabilidades para uma interpretação errada do profissional, podendo acarretar graves danos à saúde

Off-line samples were taken and analyzed by X ray diffraction, scanning electron microscopy (SEM), and by light scattering. Using the on- line and off-line data, mathematical

Num primeiro bloco os MNSRM e os Medicamentos Sujeitos a Receita Médica (MSRM) não genéricos, organizados por ordem alfabética e divididos em várias categorias:

Os sais hidratados podem ser considerados ligas de um sal inorgânico e água, formando um sólido crsitalino de fórmula geral

O mecanismo de competição atribuído aos antagonistas como responsável pelo controle da doença faz com que meios que promovam restrições de elementos essenciais ao desenvolvimento