ASSOCIAÇAO DOS ARQUIVISTAS
BRASILEIROS
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Qiretoria
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1985-1 987Presidente:
Jaime Antunes da Silva Vice-F’residente: José Maria Jardim
l ? Secretário :
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Rosely Curi Rpndinelli
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29 Secretário: Helena Dodd Ferrez
l? Tesoureiro :
Helena Moesia de Albuquerque 2? Tesoureiro :
Eliana Balbina Flora Sales
Conselho Deliberativo Efetivos :
Célia Reis Carmargo Helena Corrêa Machado Janine Resnikoff Diamante José Pedro Pinto Espose1 Lia Temporal Malcher Maria Amélia Gomes Leite Maria de Lourdes da C. e Souza Marilena Leite Paes
Regina Alves Vieira
Suplentes:
Eloisa Helena Riani Jerusa Gonçalves de Araújo Maria Odila Kahl Fonseca Maura Esândola Quinhões Paulo Carvalho
Paulo de Tarso R. Dias Paes Leme
Conselho Fiscal :
Fernando Campos Salinas José Lazaro de Souza Rosa Lucia Maria de Oliveira
Suplentes:
arquivo
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&
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administração
ISSN 0 1 0 0 2 2 4 4
v. 10-14 n.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2 julho a dezembro de 1986.Revista de divulgação da Associação dos Arquivistas Brasileiros
Conselho Editorial Eloisa Helena Füani Helena Corrêa Machado
José Lázaro de Souza Rosa
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José Pedro Pinto Espose1
Mana Luiza S .
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DannemannRedatora-Chefe
Mana Arnélia Carnes Leite
Secretária
Maria Odila K a h l Fonseca
Coordenação Editorial/
Gráfica A . S . da Costa
Impresso pela Apex Gráfica e Editora Ltda.
'ar
Correspondência para
Arquivo ?3 Administraçáo Pr. de Botafogo, 186, sala E-217 22253 Rio d e Janeiro
-
RJ Tel.: 5 5 1 4 7 4 8Distribuição: A A B Desejamos permuta Deseajmos permuta Nous desirons 6 change We are interest in exchange
Sumário
Editorial 2
Aplicação de um modelo de organização em arquivos intermediários 3
Metodologia para diagnóstico de arquivos correntes em organismos da administração pública federal 14
Avaliação da produflo documental do Município de
Rio Claro
-
proposta para discussão 2 4Arquivo de filmes: preparado para a automação e criação de uma base de dados nacional 47
A vontade de guardar: lógica da acumulação em arquivos privados 62
empresariais: um estudo de caso 77
Arquivos privados: bibliografia 96
Balanço Geral de 1986 104
Os artigos assinados são de inteira
responsabilidade dos respectivos autores e não expressam necessariamente o pensamento da Associaçgo dos Arquivistas Brasileiros o u dos redatores de
Arquivo & Administraçáo
Permitida a reprodução de artigos desde que seja observada a ética autoral que determina a indicação da fonte.
Reorganização de arquivos
Arquivo & Administração . v. 1
-
n. O- 1972- Rio de Janeiro, Associação dos Arquivistas Brasileiros.v. ilust. 2 3 c m semestral
Publicaçao oficial da Associação dos- Arquivistas Brasileiros
1. Arquivos
-
Periódicos. 2. AdministraGo - Periódicos.I . Associação dos Arquivistas Brasileiros.
C D D 025.171
Este periódico está registrado na SCDPSR/GE do DPF, sob o n? 397/D. 20.493/46
Arq. & Adm. Rio de Janeiro v. 10-14 n. 2 p. 1-104 jul./dez. 1986
1
EDITORIAL
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A Revista Arquivo
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
& Administração, correspondente aozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2? semestre do ano de 1986, vindo a luz graças a financiamento da Fundação PRÓ-MEMÓRIA, retoma, esperoque definitivamente, a sua periodicidade, contribuindo, pela disseminação de informações de experiências bem sucedidas, para a melhoria da qualidade técnica dos serviços de arquivo.
A partir deste número começamos a divulgar, após aprovação pelo Conselho Edito- rial, trabalhos apresentados nas Sessões de Temas Livres do VI Congresso Brasileiro de Arquivologia. Pela leitura dos agora publicados, pode-se avaliar a importância do evento, não só pela densidade das informações como pelo estímulo a reflexão sobre formas de registro e lógica de acumulação dos arquivos.
Paralelamente- a -esse. processo- de-avaliação.-e. s t e l e g í o , ~
AA
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
B t e m - g empenhado e m reunir todos os trabalhos apresentados nas Sessões Plenárias e Seminários Especiaisdo VI CBA para, conseguido o financiamento, editar os Anais.
Ainda sob o impacto de veiculação, pela imprensa, de matérias eivadas de precon- ceitos e inverdades sobre a função dos arquivos e seus profissionais, geradas pela incapa- cidade administrativa d e se promover, a curto prazo, o enquadramento, no Serviço após a criação das carreiras, a A A B está organizando, para 1988, o VII Congresso Brasilei- ro de Arquivologia, a ser realizado, e m Brasília, n o mês de julho. E é no sentido de mos- trar que os serviços de arquivos, notadamente os governamentais, por intermédio de profissionais especializados, desempenham um importante papel social, facilitando O atendimento aos cidadãos, solucionando com rapidez e precisão questões decorrentes d e suas obrigações e direitos, que se destacará, dentro do tema central do Congresso, a importância da organização, controle e eficácia dos arquivos correntes.
1
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técnicrnr de nrquivo realmente habilitados, u m anoRio de Janeiru, janeiro de 1987
Jaime Antunes da Silva Presidente
APLICAÇAO DE UM MODELO DE ORGANIZAÇÁO EM
A RQU I VOS
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I
NT E R ME D I ÁR10s
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Eliana Rezende Furtado de Mendonça*
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Introdução
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As
dificuldades que envolvem a administração de um arquivo intermediário resul- tam do volume de documentos, da diversidade da documentação e de seu variado grau de importância. A apresentação da experiência realizada pela Divisão de Pré-Arquivo do Ar- quivo Nacional (D.P.A.), quanto a organização de conjuntos documentais em fase inter- mediária, tem como finalidade transmitir um modelo específico de tratamento técnico, cujos objetivos são os de agilizar o atendimento ao usuário, preparar os documentos para avaliação e aplicação da tabela de temporalidade, além de efetivar o processo de recolhi- mento ao arquivo permanente.Criada pela portaria n o 600-B/MJ,.de 15 de outubro de 1975, a D.P.A. foi implanta- da em Brasiiia em 1977 e constitui-se, estruturalmente, de duas seções: Tombamento e Processamento Técnico. Sua principal competência é “recolher e conservar a documenta-
ção ainda com interesse administratjvo e selecionar a que será incorporada
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OU eliminada”.Através das duas seções, deve, ainda, “examinar a documentação recebida, providenciar termo de recolhimento, solicitar tratamento imunológico, registrar, classificar, catalogar, inventariar e conservar a documentação recebida”. Tendo a responsabilidade de “registrar, classificar, catalogar e inventariar”, a D.P.A.’não só assumiu um compromisso de difícil realização, como também colaborou para desobrigar os arquivos correntes de iniciativas que antes competia a eles.
Na tentativa de salvar a documentação armazenada sem tratamento eficaz ou que era eliminada sem obedecer a critérios de avaliação ou, ainda, que se deteriorava em depó- sitos inadequados i sua guarda, transferiu-se para a D.P.A. um volume aproximado de quatro mil metros lineares de documentos, acompanhados de guias que não obedeciam a princípios específicos. Estas eram elaboradas de várias formas: ordem numérica e cronoló- gica, apenas em ordem cronólogica, por assunto, em ordem alfabética por nome do inte- ressado ou somente com o registro do número de pacotilhas.
A precipitação dessa transferência, além de esgotar a capacidade física de armazena- gem do 6rgã0, impediu a continuidade das suas verdadeiras funções - receber e conservar a documentação produzida pela administração pública federal, após cessado ou sensivel- mente diminuído seu uso corrente, bem como selecionar a documentação a ser recolhida ao arquivo permanente do Arquivo Nacional. Frente a tal impasse, constituiu-se uma equi- pe interdisciplinar a fim de realizar estudos para definir e disseminar métodos e técnicas específicos de tratamento de acervos documentais em arquivos intermediários.
Ex-Diretora da Divisão de Pré-Arquivo do Arquivo Nacional
Estudos metodológicos
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As discussões sobre a metodologia a ser aplicada na documentação acumulada, ain- da de interesse para a administração, apontaram diferentes enfoques quanto a função de u m pré-arquivo. Numa primeira visão, o arquivo intermediário destinar-se-ia a dar trata-
mento
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i documentação após cessado ou sensivelmente diminuído seu uso corrente, prepa- rando-a para avaliação e seleção e garantindo a preservação dos documentos de valor per-manente. Segundo outro aspecto, teria funções muito mais amplas, pois interviria direta- mente junto aos Órgãos produtores, desde a criação dos seus papéis até sua destinação final, auxiliando, assim, a administração pública na árdua tarefa de gerir seus documentos. Sabendo-se das dificuldades advindas deste último ponto de vista, optou-se pela tarefa, aparentemente mais simples, de tratar a documentação que já se encontrava depositada na D.P.A.
A questão inicial estava em se definir a posição d o arquivo intermediário como uma das etapas da gestão de documentos. De acordo com tal diretiva, a D.P.A. trabalhou no sentido de criar uma metodologia que refletisse ao máximo-aorganiza@o.dos-arquivos
arquivos intermediários sem, n o entanto, perder de vista os interesses do arquivo per- manente.
A organização d o arquivo intermediário depende, em grande parte, dos métodos adequados de classificação dos documentos no arquivo corrente. O ideal seria, durante a
órgão.
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0 conjunto de documentos formariam as Séries Documentais, conectadas com a função e estrutura dos órgãos. Assim, visando a coordenar a organização do acervo do-cumental d o Pré-Arquivo com a forma ideal de classificação nos arquivos correntes, resol- veu-se aplicar a documentação semicorrente uma metodologia cuja; bases se assentassem na organização estrutural-funcional.
O princípio de respeito i proveniência aliou-se ao princípio de respeito funcional, permitindo que a organização da documentação refletisse um determinado organismo no exercício de suas atividades específicas. A aplicação destes dois princípios ao conjunto documental permitiu vislumbrar, de imediato, a nítida separação entre as atividades-fim e as atividades-meio, além de separar os documentos normativos dos de rotina. Essas condi- ções, fundamentais para avaliação, revelam-se mediante procedimentos metodológicos
apropriados.
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- - -correntes e - b u s c a s s e a e S c õ 6 p u d e s s e m solucionar os problemas relativos apypm,.oehnrln- - - I -
fase ativa, classificar por assunto, respeitando as funções e atividades d,,,..., C I I I I L L U L I S pciu
Aplicação de um modelo de organização
Diante d o volume documental armazenado na D.P.A., optou-se pela organização d o acervo de um só ministério sob a forma de um projeto-piloto. Estabelecidas as prioridades (antiguidade, v c h m e , freqüência de uso dos documentos etc.), a escolha'recaiu sobre o
Ministério da Agricultura. O acervo abrangia o período entre 1930 e 1972 e compunha-se de 1 S 3 7 caixas, contendo 36.842 documentos protocolados (processos), que tratavam dos mais diversos assuntos.
A metodologia aplicada constitui-se de uma organização estrutural-fpncional, cuja base é a estrutura vigente n o período em que a documentação foi produzida, os órgãos componentes e suas respectivas funções. Tal procedimento justifica-se pela maior estabili- dade que as funções oferecem na determinação das atividades desempenhadas pelos ór- gãos, o que não ocorre numa organização apenas estrutural, em virtude das constantes modificações na estrutura básica dos órgãos públicos.
O trabalho de organização do acervo teve dois objetivos primordiais: atender às con-
sultas feitas pelo órgão de origem dos documentos
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e
identificar a massa documental, pre-parando-a para avaliação e futuro recolhimento ao arquivo permanente.
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A fim de atingirtais objetivos, o trabalho dividiu-se em três etapas: pesquisa na legislação ;
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elaboração dosinstrumentos de localização e identificação de documentos; e identificação e organização
do acervo.
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1. Pesquisa na legislação
Mediante pesquisa nos decretos e portarias encontrados em Diários oficiais e Cole- ção de leis do Brasil, procurou-se conhecer a estrutura básica e as competências dos diver-
sos órgãos do Ministério da Agricultura. Para facilitar a visualização elaboram-se organo- gramas que refletiam as modificações estruturais ocorridas no período 1930-1 972.
2. Elaboraçio dos instrumentos de localização e identificação de documentos
Foram confeccionados quatro tipos de impressos para auxiliar na execução dos tra- a) Quanto à localização :
balhos de localização e identificação dos documentos.
- Listagem de localização de documentos: foi elaborada visando ao atendimen- to às consultas dos órgãos de origem dos documentos. Desta listagem constam os seguintes dados referente à localização (ver anexo 1):
* número do processo/ano
depósito
-
estante caixa- Etiqueta: destina-se a facilitar a localização imediata das caixas nas estantes e
é formada pelos seguintes campos (ver anexo 2): ministério
data-limite
-
depósito-
estante caixa* assunto
b) Quanto
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i identificação:- Formulário de identificação de documentos possui três campos básicos de in- diz respeito ao organismo produtor do do- formação (ver anexo 3):
campo de endereçameno cumento e tem como indicador:
Ministério: nome do Ministério produtor da documentação.
campo de identificação dos documentos - prende-se a descrição propria-
mente dita dos documentos e possui os seguintes dados:
órgão de competência: órgão em nível de terceiro escalão (departamento ou
secretaria), que de acordo com o regimento interno possui competência pa- ra produzir e/ou receber documentos relativos às suas atividades específicas; o preenchimento deste item permite determinar o fundo a que pertence a
documentação.
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série: constituída pelos conjuntos documentais produzidos por um órgão
em função de suas atribuições, definidas em leis e regulamentos.
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subsérie:
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divisão da série, caso a complexidade administrativa d o Órgão as-sim o exija.
assunto: elemento que caracteriza o conteúdo informativo do documento, refletindo uma atividade específica.
data-limite: data mínima e máxima dos documentos que compõem a caixa.
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-
material não convencional - assinala-se com um asterisco a caixa que conte- nha documentos não convencionais e outros. Por exemplo, fotos, rótu!os ou marcas, desenhos, plantas, publicações etc.-
observações - trata-se de campo em aberto, a ser utilizado quando a do- cumentação assim o exigir.- Relação de processos que contêm material não convencional: neste formulário deverão ser registrados os documentos que possuam, em anexo, materiais não convencionais (fotos, rótulos, desenhos, mapas etc.), bem como a caixa em que os mesmos se localizam (ver anexo 5).
- Quadro demonstrativo do acervo: trata-se de um espelho de toda a organiza-
ção do acervo, que - - auxilia - - ¶ - de maneira - efetiva,.a.aplicação-dstabela
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de-+empo= - -ra1idade.-Possui os seguintes dados (ver anexo 5):
* ministério
órgão de competência
série (e subsérie, se for o caso) assunto
data-!imite caixa
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3. Identificação e organização do acervo
São atividades concomitantes, pois, mediante formulários próprios, enquanto se identifica os documentos, processa-se a organização definitiva. Devido as dimensões do acervo e extensão do período abrangido, estabeleceu-se o corte por ano: seguindo a orciem numérica, os documentos, separados por ano, sofriam todas as etapas do processo para, em seguida, se iniciarem os trabalhos com os documentos do ano seguinte.
Na primeira etapa do trabalho ordenaram-se os documentos numericamente, respei- tando-se sempre o ano em que foram produzidos e listando-os a seguir. Nesta fase, preen- cheu-se apenas o campo ‘a’ do impresso ‘listagem de localização’. Feita a listagem, sepa- rou-se os documentos por assunto, cuja determinação exigiu o exame de cada processo.
Os documentos que versavam sobre o mesmo assunto foram agrupados em lotes.
Após tal procedimento, os documentos foram descritos nos ‘formulários de identi- ficação’ e acondicionados em caixas, que receberam etiquetas numeradas, em ordem cres- cente e contínua. Exemplo: caixas de 1 a 50 - documentos cujo assunto versava sobre nomeação de pessoal; caixas de 51 a 80 - documentos cujo assunto versava sobre exone-
ração de pessoal.
Devidamente etiquetadas, as caixas foram transportadas para o depósito, alocadas nas estantes e preenchidos os campos ‘b’, ‘c’ e ‘d’ da ‘listagem de localização’. Finalmente, após toda a identificação dos documentos, elaborou-se o ‘quadro demonstrativo do acer- vo’, onde se reúnem dados que possibilitem uma visualização imediata do acervo.
Conclusão
A experiência desenvolvida pela Divisão de Pré-Arquivo confirmou a necessidade
premente de um trabalho de gestão de documentos na administração pública federal que,
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-
\,
ao cumprir todas as suas etapas, fornecesse subsídioszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à execução das atividades do arquivointermediário de maneira regular e eficiente.
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A ausência dessa política de gestão de do-cumentos traz inúmeras dificuldades à organização da documentação acumulada, obrigan- do a um trabalho além das competências do arquivo intermediário. Dentre tais dificulda- des podemos enumerar as seguintes :
a) ausência de código de assunto, instrumento fundamental para a identificação de documentos e a formação das respectivas séries;
b) inexistência de normas específicas de avaliação de documentos, atividade que de- termina o prazo de guarda e a destinação dos documentos;
c) ausência de sistemas de arquivo, elemento que permite a inter-relação entre os ar- quivos setoriais, sob a gerência do arquivo central que definirá as normas de clas- sificação, avaliação e política de transferência.
Todos esses fatores, conjugados, contribuem para uma série de obstruções na exe- cução dos trabalhos, exigindo maior demanda de tempo, espaço, pessoal e trabalho de pesquisa na organização de documentos, às vezes destituídos de qualquer valor secundá- rio. A metodologia descrita e seus procedimentos adaptaram-se perfeitamente à documen- tação protocolada de mais de três organismos da administração pública federal. É necessá- rio, no entanto, alertar os profissionais de arquivo de que o método apresentado não pre- tende ser único nem inflexível. Sabe-se que fcda organismo a ser tratado possui suas espe-
cificidades e cada arquivo intermediário deverá encontrar a melhor forma de organizar
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ede recuperar sua documentação.
I
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DIVISA0 DE PRE-ARaUiVOlAN
LISTAGEM DE RECUPERAÇAO DE DOCUMENTOS
PROCESSO STANTE CAIXA
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-
PROCESSO-
E P ~ S I T I STANTf
-
:AIXA
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ri
Anexo
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2 MINISTÉRIODEPÓSITO
ESTANTE
ASSUNTO
DATA-LIMITE
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. '~
2AIXA
Anexo 3
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//TIrnI'y.i.lj
ÕRGAO DE COMPETENCIAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ASSUNTO DATAS-LIMITE
I
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3
_ -
"
O ~ ~ ~ E R V A Ç ~ E S
* - Caixas que contem documentos com
W t e r l a l não C 0 " M " C I O M I ,E O"t,Ol
' RELAÇAO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
DE PROCESSOS QUE CONTEM MATERIAL NAO CONVENCIONALI I
I
MATERIAL E OUTROS
PROCESSO/ANO N A 0 CONVENCIONAL CAIXA
I I
MATERIAL E OUTROS
PROCEÇSO/ANO N A 0 CONVENCIONAL C A I X A
I I
OESERVAçbES
Anexo 5
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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
QUADRO DEMONSTRATIVO DO ACERVO
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DPA/AN
MINISTÉRIO D A AGRICULTURA - M A DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÁO - D A PESSOAL
Assunto - EXONERAÇÃO -
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(1937i1959)Caixas - O1 a O9
Assunto - ADMISSÃO - (1941 -1959)
Caixas - 1 O a 57
Assunto - G R A T I F I C A Ç Á O - (1943-1958)
Caixa - 57
-Amnto-=N6MBXÇi%O - m938-1959)
Caixas - 58 a 88
Assunto - DISPENSA - (1938-1959)
C a i x a s - 8 9 a 116
Assunto -TEMPO DE SERVIÇO - (1944-1959)
Caixas - 117 a 124
Assunto - LICENÇA - (1948-1959)
Caixas - 124 a 128 1
Assunto - REINGRESSO - (1940-1958)
Caixas - 129 a 131
Assunto - S A L A R I O - F A M Í L I A - (1944-1954)
Caixa - 131
Assunto - DESIGNAÇÁO - ( 1 943-1 957)
Caixas - 132 a 133
Assunto -APOSENTADORIA - (1945-1959)
Caixa - 134
Assunto - FALECIMENTO
-
(1945-1958)Caixa - 135
Assunto - DEMISSÃO - (1940-1959)
Caixa - 136
Assunto - TRANSFERÊNCIA - (1943-1958)
Caixa -136
Assunto - REMUNERAÇÃO - (1943-1959)
Caixa - 137
BIBLIOGRAFIA
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neiro, Arquivo Nacional, 1959.
cional, 196 3.
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METODOLOGIA PARA DIAGNOSTICO DE ARQUIVOS CORRENTES
EM ORGANISMOS D A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA FEDERAL*
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A n a Maria Varela Cascardo Campos Eliane Braga de Oliveira Maria Esperanca de Resende
Selma Braga Duboc
Verone Goncalves Cauvil le**
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O trabalho refere-se d metodologia empregada n o levantamento da situação dos arquivos corren-
tes d o Ministério da Agricultura com vistas d gestão de documentos. A título de introdução
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t! feito u mzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
re?gte der
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nbjeij.r=s de ! ~ v ~ ~ t ~ ~ ~ i t i ? : G como pürie dü Büje~io Gesíáo de Docunienzos ciesenvoiviao peioArquivo Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria deModernização e Reforma Administrativa e Ministério da Administração. Em seguida, descreve a metodologia e os instrumentos adotados, efetuan- d o análise dos resultados obtidos. Finaliza apresentando algumas conclusões, evidenciando a importân- cia d o levantamento para a estruturação e implantação de uma organização sistêmica de arquivos nos
organismos da administração pública.
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I. INTRODUÇÃO
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O presente trabalho pretende divulgar a experiência vivenciada, pela equipe do Ar- quivo Nacional, no levantamento da situação dos arquivos correntes do Ministério da Agricultura. Esta atividade prevista no Projeto Gestão de Documentos, realizada junto àquele Ministério pelo Arquivo Nacional (AN), Secretaria de Modernização e Reforma Administrativa (SEMOR) e Ministério da Administração (MAdm), visa o planejamento das atividades a serem futuramente desenvolvidas pelo Sistema de Arquivos.
A implantação do Sistema de Arquivos constitui-se em objetivo fundamental do re- ferido projeto, uma vez que ficará responsável por todas as atividades relacionadas com o controle e racionalização da produção, trâmite e arquivamento dos documentos, bem como de sua transferência ao arquivo intermediário.
Desta forma, o diagnóstico dos arquivos correntes apresenta-se como uma das ativi- dades básicas d o Projeto, posto que fornece subsídios para a estruturação e implantação d o referido sistema.
I
Trabalho apresentado no 6 0 Congresso Brasileiro de Arquivologia Sessão de Temas Livres, 14/04/86.
*
**
Técnicos da Divisão de Pré-Arquivo do Arquivo Nacional.11.
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O levantamento da situação dos arquivos correntes surgiu da necessidade de conhe-cer seu funcionamento e consiste da aplicação de questionário específico (vide anexo 01).
Esta atividade constituiu-se das etapas descritas a seguir.
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I . Pesquisa na legislação:
Etapa em que foi realizada pesquisa em leis, decretos e portarias referentes aos regi- mentos internos dos órgãos subordinados ao Ministério da Agricultura. Esta tarefa permi- tiu a definição de prioridades para a realização das entrevistas, bem como forneceu ao pes- quisador conhecimento preliminar das atividades desempenhadas pelos setores, às quais se referem os documentos por eles acumulados.
2. Visitas a s unidades administrativas para aplicação dos questionários:
De acordo com o universo delimintado no Projeto Gestão de Documentos, foram
visitados os setores subordinados
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à Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária (SNAD),ao Departamento de Administração (DA), além dos setores que desempenham estas fun- ções na Delegacia Federal de Agricultura (DFA).
As entrevistas realizaram-se em todas as unidades administrativas detentoras de documentos - Seções elou Divisões. Em alguns casos os arquivos das Divisões centraliza- vam a guarda dos documentos produzidos e recebidos por suas Seções. Nestes casos, foi aplicado um Único questionário referente ao arquivo da Divisão.
Durante o levantamento foram aplicados 84 questionários referentes a 58 setores de atividade da SNAD, DA e DFA. Os arquivos visitados apresentaram um total de 1598 me- tros lineares de documentos, cujas datas-limites, situavam-se entre 1930 e 1985.
O questionário utilizado constituiu-se dos seguintes campos:
- IDENTIFICAÇÁO - dados referentes ao órgão/setor visitado e nome do entre-
vistado:
- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
-
dados referentes às atividades de protocolo e arquivo corrente realizadas pela unidade e respectivas normas reguladoras;-
ORGANIZAÇÁO DO ACERVO-
dados referentes aos métodos de arquivamen- to utilizados;- INSTRUMENTOS DE PESQUISA - dados referentes aos instrumentos emprega- dos para recuperação das informações contidas nos documentos arquivdos;
- TRANSFEGNCIA E ELIMINAÇÃO - dados referentes à ocorrência, ou não de eliminação e de transferência de documentos para depósitos de arquivamento intermediário, bem como das normas e critérios reguladores destas atividades;
- AUTOMAÇÃO - dados referentes
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i guarda de documentos cujas informações sejam recuperadas mediante automação;- MICROFILMAGEM - dados referentes à existência, ou não, no arquivo, de documentos microfilmados, bem como sua organização;
- DOCUMENTOS ESCRITOS
-
dados referentes à quantificação, datas-limite e descrição dos documentos escritos acumulados no setor visitado;- DOCUMENTOS ESPECIAIS - dados referentes i guarda de documentos de su- porte não convencional;
- MATERLAL E
MOBILIARIO
- dados referentes ao acondicionamento dos do- cumentos no arquivo visitado;- RECURSOS HUMANOS - dados referentes ao pessoal responsável pelas ativida-
?
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des de arquivo e piotocolo, no que diz respeito ao grau de instrução e cargos ocupados.
OBSERVAÇÕES - campo em aberto no qual foram registradas inforniações
complementares, além da data do preenchimento do questionário e O nome do
. pesquisador.
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3. Análise dos
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dados:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Terminado o levantamento foi elaborado o “ReIatório Sobre a Situação dos Arqui- vos Correntes d o Ministério da Agricultura”, n o qual a equipe analisou. percentualmente.
os dados contidos nos questionários. Tal análise permitiu diagnosticar as disfunções a se- rem corrigidas quando da implantação do Sistema de Arquivos do Ministério.
3. I .
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Resuftados obtidos. ~ . - a-)-Quanto-&s atividades-desenvolv-~das: -- - - - ’ - -. -. - ~. .-. .. - .- - .Através d o levantamento ficou constatado que a maioria dos arquivos realiza ativi- dades de protocolo. Porém, quantó às atividades específicas de arquivo corrente. somente a guarda dos documentos é efetivamente realizada, o que demonstra uma maior prcocupa- ção com o controle da distribuição interna dos documentos do que com as atividades de arquivo propriamente ditas. Cabe ressaltar que o desempenho destas atividades não se dá de maneira eficaz, em razão da inexistência de normas que as regulem.
b) Quanto i4
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organização do acervo: Verificou-se que, nos arquivos visitados, o método por assunto é o mais utilizado.N o entanto, devido
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2 inexistência de código de classificação por assuntos. a aplicação des-te método se acha prejudicada pela predominância de critérios subjetivos na determinaqão dos descritores.
O segundo método mais utilizado foi o numérico, devido ao grande número de pro- cessos arquivados, principalmente nos órgãos da área administrativa.
c) Quanto aos instrumentos de pesquisa:
O método direto de pesquisa foi o mais empregado, seguido dos fichários de proto-
colo, usados no controle de processos.
d) Quanto à transferência e eliminação:
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As transferências de documentos dos arquivos correntes para o Arquivo Geral do Ministério não ocorrem com regularidade, principalmente no que se refere aos Órgãos de atividades-fm.
Tal fato reflete a inexistência de normas gerais que regulem a aplicação das técnicas necessárias às atividades de transferência e eliminação, tais como classificação e avaliação
de documentos e elaboração de tabelas de temporalidade.
e) Quanto
A
automação:A utilização de recursos automatizados (computadores) para recuperação de infor- mações não é comum nos arquivos visitados, por se tratar de atividade ainda recente no
Ministério.
* -
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f)
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Quanto a microfilmagerr.:Dos órgãos visitados, apenas no Arquivo Geral do MA foi realizada microfdmagem, mesmo assim, sem critérios específicos que regulassem a utilização deste recurso.
g) Quanto aos documentos escritos e documentos especiais:
Os arquivos visitados perfizeram um total de 1436 metros lineares de documentos, Apenas quatro das unidades visitadas mantêm sob sua guarda documentos especiais, evidenciando um acúmulo excessivo de documentos nos arquivos correntes.
sendo que estes não recebem tratamento adequado. . -
h) Quanto ao material e mobiliário:
Observou-se a predominância do uso de classificadores (pastas “A a Z”), pastas SUS-
pensas, arquivos de aço e armários de madeira, muito comuns nos arquivos correntes, que não exigem recursos sofisticados de armazenamento.
i) Quanto aos recursos humanos:
De um total de 242 funcionários lotados nos arquivos visitados, 182 possuem segun- do grau completo e 14 possuem primeiro grau, a maioria exercendo a função de Agente Administrativo. Os demais 46 funcionários distribuem-se em diferentes categorias profis- sionais.
No entanto, nenhuma dessas pessoas receberam treinamento específico para exercer
as atividades de arquivo e protocolo.
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III. CONCLUSÓES
Os procedimentos metodológicos descritos neste trabalho apresentaram resultados positivos, na medida em que permitiram conhecer o funcionamento dos arquivos corren-
tes do MA, bem como diagnosticar algumas disfunções descritas a seguir.
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1. Proliferação de arquivos:
Ocorre como resultado da excessiva descentralização dos arquivos correntes e tem
impedido um melhor controle da produção, trâmite e arquivamento dos documentos.
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2. Mu!tiplicidade de procedimentos:
A inexistência de um órgão coordenador das atividades de arquivo com poderes nor- matizadores vem prejudicando a uniformidade dos procedimentos até então adotados. Contribui, ainda, para esta situação a falta de interação entre as unidades de arquivo a fm de discutirem os meios de obterem maior eficiência no trabalho.
3. Inuperarzaa do Arquivo
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Geral:Os dados obtidos demonstram que não foram realizadas transferências de documen- tos pertencentes aos órgãos de atividades-fm para o Arquivo Geral do Ministério. Mesmo os documentos pertencentes ao Departamento de Administração
-
órgão de atividade- meio ao qual o Arquivo Geral está subordinado - não são transferidos em sua totalidade. As transferências que têm ocorrido visam, em sua maioria, desocupar espaço nos arquivos das unidades, fazendo do Arquivo Geral um mero depósito de documentos administrati- vos, na grande maioria processos.1
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Contribui para este quadro a falta de credibilidade do Arquivo Geral como Órgão
capaz de guardar e tratar os documentos de maneira eficiente.
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4.
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Recursos humanos:Verifcou-se o despreparo técnico do pessoal lotado nos arquivos, dificultando, em
muito, o desenvolvimento de
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suas atividades de maneira segura e eficaz.A criação e implantação de um sistema capaz de coordenar e normatizar as
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ativida-des a serem desenvolvidas nos arquivos, mostra-se como único meio de solucionar os pro- blemas verificados. Paralelamente, deve-se estabelecer programas de capacitação de pes- soal para maior eficácia no desempenho das tarefas coordenadas pelo sistema.
'
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This report refers t o the methodology used in a records management survey of the state of the currente archives in the Ministry of Ap'culture. By way of introduction, it discusses the objectives o f the survey as part of the Records Management Project developed by the National Archives, Ministry of Agrkulture, Bureau of Modemization and Administrative Reform, and Ministry of Administration. Next, .the methodology-and the- instruments-adopted-are-describedTarriving at aiidySis Ff f i e TesÜlts obtained. Finally, the study presents some conclusions showing the importance of the survey for the
construction and implantation of a systematic organization of archives in the public administration.
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ANEXO O1
C;lass i
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ficaçãoArquivamento Empréstimo
Avaliação e Seleção Eliminação
Transferência
que regulem essas ativi-
QUESTIONARIO PARA DIAGNÚSTICO D E ARQUIVOS CORRENTES
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I
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
IDENT IF IC AÇÃO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
i. ÚRGÃO: ENDEREÇO:
2. RESPONSAVEL PELO ARQUIVO:
I
I
1
INFORMANTE :
-ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3. Assinale as atividades abaixo que
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são desenvolvidas pelo arqui-
ARQUIVO CORRENTE vo :
PROTOCOLO
u
RecebimentozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
Registro e Distribuição0
Controle da Tramitação0
Expedição-
U
O
O
o
o
O
-
4. Existem normas, manuais ou instruçoes dades ?
0
SIM0
NÃOEm caso positivo especificar:
-
ORGANIZAÇÃO DO ACERVOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
5 . Qual
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o método de arquivamento utilizado ?0
Cronológico0
Alfa-numérico0
Por procedência0
Alfabético0
Geográfico ou destino0
NuméricoO
Por assuntozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O
Outros--
I
-
INSTRUMENTOS DE PESQUISAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
6. Quais o s instrumentos de pesquisa usados ?
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
F i c h á r i o s A l f a b é t i c ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a
Geográfico.
0
Numérico-0
Por AssuntozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
CronológicoO
Outros0
L i s t a g e n s1
0
Método D i r e t o (Chamadas nas c a i x a s , gavetas, p a s t a s , e t c . )-TRANSFERENCIA
E ELIMINAÇÃO7. Ocorre t r a n s f e r ê n c i a s i s t e m á t i c a de documentos ?
0
SIMO
NÃOEm caso p o s i t i v o :
. - a ) P a r a onde ?
b) Qual a p e r i o d i c i d a d e ?
8.
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J á houve eliminação de documentos ?0
NÃO0
SIM Natural DataÜ
Acidental DataEm caso p o s i t i v ó :
a ) Existem Normas ou Manuais $e Serviço que regulem a t r a n s f e r ê n c i a e a eliminaçao ? Em caso p o s i t i v o , espz
c i f i c a r :
b) C i t a r resumidamente o s c r i t é r i o s usados para: Transf e r ê n c i a :
E 1 iminação :
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9. Existem documentos cuja informação seja recuperada mediante
automação
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
?zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
SIMzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
NÃOEm caso positivo descrever os documentos:
-MICROFILMAGEM
10. Existem documentos microfilmados ?
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0
SIMO
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NÃOEm caso positivo:
a) Descrever o( s )
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documento( s ) :b) Os documentos estavam previamente organizados ?
0
SIMO
NÃO0
SIMO
NÃOc) Houve eliminação após a microfilmagem ?
-
d) Cite o local onde estão arquivados:
os negativos:
0 s positivos :
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1DOCUMENTOS ESCRITOS
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-
11. Qunntificação total d o acervo: m lineares m 3
12. Datas-limite do acervo:
13. Descrição dos
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documentos encontrados:-
-
iJOCUMENTOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ESPECIAIS14. Que outros tipos de documentos são guardados no arquivo ?
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0
MapaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
Ampliações FotográficaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O
Plantas0
Negativos F.otográficos0
Fotografias Aéreas0
Diapositivos0
Discos0
Filmes0
Fitas Cassete0
Vídeo-Cassetes0
Vídeo-Tapes15. Existem documentos de acesso restrito depositado no arquivo ?
o
S I M0
NÃO.
.-
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-MATERIAL E M O B I L I A R I O
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I
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o
o
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O
I
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17. Quao
e
O
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O
16. Como e s t ã o a c o n d i c i o n a d o s os documentos ?
Caixas d e P a p e l ã o
0
P a s t a s "A a Z"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0
Amontoados C a i x a s de P l á s t i c o0
P a s t a s Suspensas0
AmarradosC a i x o t e s
O
O u t r o s :o m o b i l i á r i o e n c o n t r a d o ?
E s t a n t e s de Aço
0
Arquivos d ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
AçoE s t a n t e s de Madeira
0
Arquivos d e Madeira Armários de Aço .0
O u t r o s :Armários d e Madeira RECURSOS HUMANOS
1
18. Fazer uma d e s c r i ç ã o s u m á r i a do g r a u de i n s t r u ç ã o e c a r g o d o s s e r v i d o r e s l o t a d o s no a r q u i v o :
I
I
I
N O t o t a l d e p e s s o a s :I
-
O B S E R V A Ç ~ E SData do Preenchimento: Têcn i co:
AVALIAÇÃO D A PRODU~ÇÃO DOCUMENTAL DO MUNICI-PIO DE RIO CLARO*
PROPOSTA PARA DISCUSSÃO
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A n a Maria Penha Mena Pagnocca””
Celia Baláissera d e Barros**
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O conhecimento da documentação produzida pelo governo municipal é condição básica para a implantação do sistema de arquivos instituído em Rio Claro pela Lei n o
1883, de 29 mar. 1984.
A metodologia empregada nesse processo pode ser ilustrada e discutida a partir de pesquisa realizada na área-financcira da Prefeitura, dentro aa quaI-se elegeu, como ünida- de de análise, o conjunto dos serviços responsáveis pela contabilidade municipal.
Além da legislação, o trabalho valeu-se dos dados coletados através de dois instru- mentos :
a
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ficha modelozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I ,
reproduzida as pp. 25 e 26, que foi aplicada a cada item do- cumenta! emitido pelo ÓrgZo; e-
a ficha modelo 2 (pp. 27-28), que foi preenchida,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ii guisa de desdobramento, parz cada via de documento registrado na ficha anterior.Os resultados obtidos encontram-se em:
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
-
UNIDADE DE PRODUÇÃO DOCUMENTAL (p. 3)É a caracterização sucinta da unidade administrativa escolhida para análjse.
I1 - PRODUÇÃO DOCUMENTAL: EMISSÁO (pp. 5-22)
Contém a identificação e a avaliação de cada item documental emitido pela unidade administrativa, condensando a maior parte das informações colhidas nas fichas 1 e 2. É o
instrumento de avaliação por excelência, na medida em que permite, pelo volume e quali- dade dos dados registrados, um juízo particularizado sobre os diversos documentos.
A rubrica “Avaliação” faz referência não só aos dispositivos legais que determinam a produção do documento, mas também
i
circulação de informações de que cada item éfonte e/ou destino.
Quanto i “Destinação”, procurou sugerir prazos de guarda pará as fases 1 (órgão de origem), 2 (arquivo intermediário) e 3 (arquivo permanente), estabelecendo como conven- ções:
a = anos
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0 = período de exercício (ou mais, a critério do órgão de origem)
Técnicas do Arquivo Municipal de Rio Claro
Trabaiho apresentado no 60 Congresso Brasileiro de Arquivologia, Sessão de Temas Livres do dia
14/04/86.
..
, .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.I+
=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sim (guarda permanente)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
= não (eliminação pressuposta)Os documentos foram dispostos de acordo com as seções responsáveis pela sua ela-
* Seção de Contabilização (no
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1 a 11);-
Seção de Contas a Pagar (no 12 a 20); Seção de Despesa (no 21 a 25); Seção de Receita (no 26 a 28);-
Divisão de ContabilidadezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1
Chefia (no 29 a 43).111 - PRODUÇÃO DOCUMENTAL:
ACUMULAÇAO
(p. 23)O quadro possibilita uma. visão global das séries acumuladas no órgão de origem, com as respectivas datas-limite, quantidade e forma de acondicionamento. O número de ordem remete para o instrumento anterior.
boração, a saber:
I
-
UNIDADE DE PRODUÇÃO DOCUMENTALE&uia &aroiii I I U M I ~ ~ gemia it: ciiieiru Iliiariwiru para a eiaüoraçao e o controle
dos orçamentos e balanços dos municípios (cabendo
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A
União e, supletivamente, ao Estadolegislar a respeito), o executivo municipal dispõe de poderes para controlar a forma com que desenvolvem as atividades contábeis da Prefeitura.
Em Rio Claro estão elas centralizadas na Divisão de Contabilidade, subordinada ao Departamento Geral de Administração da Secretaria Municipal dos Negócios do Governo (Lei Municipal no 1755, de 9 de julho de 1982, não regulamentada).
A Divisão de Contabilidade compreende quatro seções :
Contabilização
-
Contas a Pagar Despesas-
ReceitaI1 - PRODUÇÃO DOCUMENTAL: EMISSÃO
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I - DIARIOConteúdo: data; número e nome da conta debitada; número e nome da conta creditada;
código de classificação do débito e do crédito dentro do sistema financeiro e econômico ;
histórico ; valores.
Dimensões: 23,5
X
323.AvalUlçáo: O documento atende ao disposto na Lei Federal no 4320164, art. 83 a 100. É
elaborado com base em informações extraídas do SUMÁRIO DE EMPENHO (no 23), d o BOLETIM DE ANÁLISE DE ARRECADAÇÃO (no 26), d o PROCESSO DE PAGAMEN- TO (no 20), das FICHAS DE BANCOS (Divisão de Tesouraria
/
Departamento de Finan- ças), dos BALANCETES DE ALMOXARIFADO (Divisão de Material/
Departamento Ge- ral de Administração) e das GUIAS DE RETENÇÃO (Divisão de Tesouraria/
Departa- mento de Finanças e Coordenadoria de Pessoal e Serviços1
Departamento Geral de Admi- nistração). A 2a e a 3a vias são utilizadas para o lançamento de valores nas FICHAS- RAZÃO (no 2, 3 e 4): a 2a (de cor azul) corresponde as contas creditadas e a 3a (de cor9z
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- i
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i i izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i - i
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
rosa) às contas debitadas; não há necessidade de conservá-las além do período de exercí-
cio. Quanto i I ? via,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
é encadernada de modo a formar o LIV-RO DIÁRIO. de guarda per- manente. É o documento que reúne o maior número de informações sobre a administra-ção financeira, patrimonial e orçamentária do município
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Destinação:
l ? via:
3 via:
3? via :
Seção de Contabilização (branca)
-
método numérico-cronológico Seção de Contabilização (azul)rnktodo cronológico Seção de Contabilização (rosa)
* método cronológico
2 - FICHA-RAZÃO DO SISTEMA PATRIMONIAL
Conteiido número e nome da conta sintética;número e nome da conta ana1ítica;ano de
to. de saldo e de acumulação de débito e crédito).
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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1 5 X 27.5.Aiia/iac,ão: O documento atende ao disposto na Lei Federal n? 4320/64, art. 93. As infor-
mações nele registradas servem de base para a elaboração d o BALANCETE/BALANÇO PATRIMONIAL (no 1 i ) . O método de arquivamento oferece uma forma de acesso bas- tante ágil ao administrador. Poderia ficar no órgão de origem até a aprovação do Tribunal de Contas do Estado. isto é, de 1 a 3 anos. O período de guarda intermediária,antes de sua eliminação, cobriria três gestões administrativas.
Destiriação:
13 via : Seção de Contabilização
método alfabético
F]
3 a 1 2 a -3 - FICHA-RAZA-O DO SISTEMA FINANCEIRO
Conteúdo: número e nome da conta sintética; número e nome da conta ana1ítica;ano de
exercício; número da folha; data do lançamento; histórico; valores (de débito, de crédito, de saldo e de acumulação de débito e crédito).
Dimensões: 3 1 3 X 2 7 5
Aualiqüo: O documento atende ao disposto na Lei Federal n? 4310/64, art. 93. As infor- mações nele registradas servem de base para a elaboração do BALANCETE/BALANÇO FINANCEIRO (no 10). O método de arquivamento oferece uma forma de acesso bastan- te ágil ao administrador. Poderia ficar no órgão de origem até a aprovação d o Tribunal de Contas do Estado, isto é, de 1 a 3 anos. O período de guarda intermediária, antes de sua eliminação, cobriria três gestões administrativas.
Destinação :
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1 a
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via: Seção de Contabilizaçã6* método alfabético
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4 - FICHA-RAZA-O DO SISTEMA ECONÔMICO
Conteúdo: número e nome da conta sintética; número e nome da conta ana1ítica;ano de exercício; número da folha; data d o lançamento; histórico;valores (de débito, de crédito, d e saldo e de acumulação de débito e crédito).
Dimensões: 3 1.5 X
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
27,s.AiialiapTo: O documento atende ao disposto na Lei Federal no 4320/64, art. 93. As infor-
mações nele registradas servem de base para a elaboração do BALANCETE/BALANÇO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS (n? 9). O método de arquivamento oferece uma for- ma de acesso bastante ágil ao administrador. Poderia ficar no órgão de origem até a apro- vação d o Tribunal de Contas d o Estado, isto é, de 1 a 3 anos. O período de guarda inter- mediária, antes de sua eliminação, cobriria três gestões administrativas.
Destinação :
1 a via : Seção de Contabilização
* método alfabético
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
5 - SUM-RIO D A FICHA-RAZÃO DO SISTEMA PATRIMONIAL
Conteúdo: número da folha; nome da conta; data da operação; histórico; valores (de débi- t o e crédito).
Dimensões: 30 X 35.
Avaliação: É u m instrumento auxiliar de trabalho, que serve para a conferência dos valo-
res lançados na FICHA-RAZÃO DO SISTEMA PATRIMONIAL (n?
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2 ) . Não há motivo para conservá-lo além d o exercício.Destinação :
1 a via: Seção de Contabilização
método numérico-cronológico
6 - SUMA-RIO DA FICHA-RAZÃO DO SISTEMA FINANCEIRO
Conteúdo: número da folha; nome da conta; data da operação; histórico; valores (de débi- to e de crédito).
Dimensões: 30 X 3 5
Avaliação: É u m instrumento auxiliar de trabalho, que serve para a conferência dos valo-
li
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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res lançados na FICHA-RAZÃO DO SISTEMA FINANCEIRO (n?zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3). Não há motivo para conservá-lo além d o exercício.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Destinação:
l ? via: Seção de Contabilização
método numérico-cronológico
7 - SUMÃRIO DA
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
FICHA-RAZÁO DO SISTEMA ECONÔMICO Conteúdo: número da folha; nome da conta; data da operação; histórico; valores (de débi-to e de crédito).
Dimensões: 30 X 35.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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uiii msLImiicíiiu auniiiai uc iiaLa::~, ~ Ü C ;:;Y: p;; ; :,~:;Z;..=:U 22: =I::*res lançados na FICHA-RAZÃO DO SISTEMA ECONOMICO (n? 4). Não há motivo para
conservá-lo além d o exercício. I
Destinação :
l ? via: Seção de Contabilização
método numérico-cronológico
9
8 - FICHA AUXILIAR DO SISTEMA PATRIMONIAL
Conreúdo: número e nome da conta sintética; número e nome da, conta analítica; ano de exercício; número da folha; data d o lançamento; histórico; valores (de débito, de crédito, de saldo e de acumulação de débito e crédito).
Dimensões: 3 1,s
X
27,s.i
Avaliação: O documento atende ao disposto na Lei Federal n? 4320164, art. 93. As infor- mações nele registradas servem de base para a elaboração da DEMONSTRAÇÃO DAS CONTAS DE BANCO E COMPOSIÇÃO DO SALDO NO FIM DO EXERCÍCIO FINAN- CEIRO (n? 33), do DEMONSTRATIVO DA DÍVIDA FUNDADA INTERNA (no 41) e
do DEMONSTRATIVO DA DÍVIDA FLUTUANTE (n? 42). A FICHA permite a análise pormenorizada de algumas contas do sistema patrimonial, como é o caso de adiantamen- tos, bancos, empréstimos, cauções, consignações, etc. O método de arquivamento oferece uma forma de acesso bastante ágil ao administrador. Poderia ficar n o órgão de origem até a aprovação d o Tribunal de Contas do Estado, isto é, de 1 a 3 anos. O período de guarda intermediária, antes de sua eliminação, cobriria três gestões administrativas.
Destinação :
l ? via: Seção de Contabilização método alfabético