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Business Plan Uma forma simples Por Vitor Hugo De Castro Cunha

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Academic year: 2021

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Business Plan – Uma forma simples

Por Vitor Hugo De Castro Cunha Muitos
empreendedores
fracassam
na
implementação
de
seus
projetos
ou
nem
mesmo
 conseguem
realizá‐los
pela
simples
falta
de
organização
das
informações‐chave
para
se
 montar
e
gerenciar
uma
operação.
 A
confusão
mais
comum
é
que
o
empreendedor
por
considerar,
não
raras
vezes,
seu
projeto
 com
um
projeto
de
vida
ou
a
realização
de
um
sonho,
esquece
que
a
perenização
desses
 depende
necessariamente
de
uma
capacidade
de
geração
de
caixa
e
retorno
financeiro
 suficientes
para
suportar
os
re‐investimentos.
 Ou
seja,
todo
empreendimento
começa
e
termina
com
um
balanço
financeiro.
 A
partir
do
momento
que
organizamos
as
informações
financeiras,
ganhamos
liberdade
para
 captarmos
os
recursos
necessários
a
realização
do
projeto
seja
junto
a
acionistas
ou
 quotistas
investidores,
seja
junto
a
instituições
financeiras,
pois
estamos
demonstrando
a
 capacidade
do
projeto
de
retornar
o
investimento,
através
da
geração
de
caixa.
 
 Um
empreendimento
é
composto
de
três
elementos
:
 1.
Recursos
Financeiros
 2.
Recursos
Humanos
 3.
Recursos
Físicos
 Recursos
Financeiros
 Os
recursos
financeiros
são
necessários
para
a
compra
de
maquinas,
equipamentos,
 ferramentas,
instalações,
mas
também
para
o
capital
de
giro,
fundamental
para
suportar
a
 diferença
de
tempo
decorrido
entre
a
compra
de
um
bem,
estocagem,
transformação,
 funcionários,venda,
impostos
e
recebimento,
seja
de
um
bem
físico,
seja
de
um
serviço.
 Os
recursos
financeiros
são
captados
em
bancos,
fundos
de
investimento
ou
através
de
 quotistas
e
acionistas.
 
 Recursos
Humanos
 Uma
vez
que
temos
os
recursos
financeiros
para
iniciar
um
projeto,
devemos
contratar
os
 recursos
humanos
sem
esquecer
nem
tampouco
negligenciar
o
plano
de
treinamento
desses
 recursos.
Ou
seja,
as
pessoas
tem
que
estar
alocadas
e
aptas
a
realizar
as
operações
 propostas.
 
 Recursos
Físicos
 “Não
existe
oficio
sem
ferramenta”.
Essa
frase
foi
proferida
por
um
executivo
da
Renault
 durante
minha
passagem
por
essa
empresa
na
França.
Eu
concordo
plenamente.
 A
ferramenta
de
uma
empresa
de
serviço
pode
ser
um
software
que
vai
dar
uma
vantagem
a
 essa
empresa
face
a
seus
concorrentes.
Um
restaurante,
tem
como
ferramenta
a
preparação
 de
seus
pratos,
a
cortesia
de
seus
atendentes,
o
imóvel,
as
instalações.
Se
analisamos
sob
 um
foco
industrial,
estamos
falando
de
maquinas,
equipamentos,
instalações,
mas
também
 processos
e
softwares.
Se
aprofundarmos
um
pouco
as
decisões
que
podem
surgir
no


(2)


 que
tipo
de
forno
iremos
instalar:
a
lenha,
a
gás,
elétrico
?
Qual
a
potência,
velocidade
de
 cozimento
?
Qual
a
capacidade
cúbica
?
Qual
o
preço
?
Facilidade
de
instalação,
 manutenção,
facilidade
de
operação,
etc.,
etc.,
etc.
Essa
analise
e
decisão
pode
fazer
muita
 diferença
na
rentabilidade
e
competitividade
do
nosso
empreendimento.
 
 Retenção
do
Valor
Agregado
 Todo
negocio
deve
gerar
valor.
Ora,
a
partir
do
momento
que
investimos
nossos
recursos
 financeiros,
humanos
e
físicos
em
uma
operação,
esperamos
que
esses
recursos
cresçam,
 esse
é
o
principio
de
um
investimento.
 Para
que
nossos
recursos
aumentem,
eles
precisam
agregar
valor.
 Eu
compro
um
determinado
produto
no
atacado
ao
preço
de
R$
5,00
por
quilo.

Re‐embalo
 em
pacotes
de
50
gramas
e
vendo
a
nova
embalagem
por
R$
0,35.
 Consigo
dessa
forma
transformar
R$
5,00
por
quilo
em
R$
7,00,
agregando
R$
2,00.
 Apesar
de
agregar
40%
de
valor,
ainda
não
sei
o
quanto
vou
conseguir
reter.
Para
isso
 precisamos
analisar
os
custos
e
investimentos
envolvidos
nessa
operação
de
embalagem.
 O
resultado
dessa
operação
vai
depender
de
algumas
escolhas
que
devemos
fazer
no
 momento
de
prepararmos
o
Business
Plan.

Para
podermos
tomar
as
decisões
mais
 coerentes
com
o
nosso
negocio,
precisamos
começar
com
a
analise
do
nosso
volume
de
 vendas.
 
 Os
5
Passos
do
Business
Plan
 Visando
facilitar
a
compreensão
e
preparo
de
um
business
plan,
a
VH2C
dividiu
esse
trabalho
 em
5
fases,
ou
5
passos
a
saber:
 1. Produtos
e
Clientes
 2. Custos
de
Estrutura
 3. Investimentos
 4. Estrutura
de
Capital
 5. Rentabilidade
 


01
–
Produtos
e
Clientes



No
primeiro
passo
analisamos
as
entradas
e
saídas
dos
produtos
ou
serviços.
Na
linguagem
 contábil
analisaremos
aqui
o
faturamento
e
o
custo
dos
produtos
vendidos
(CPV).
 Estimaremos
então:
 O
que
vamos
comprar
e
o
que
vamos
vender
?
 De
quem
vamos
comprar
e
pra
quem
vamos
vender
?
 Que
quantidade
vamos
vender
e
quando
?
 Quais
operações
teremos
que
realizar
para
transformar
o
produto
comprado
em
produto
 final
?
 
 Precisaremos
desses
elementos
para
analisar
o
volume
de
dinheiro
que
nosso
projeto
vai
 gerar
em
faturamento
e
os
custos
variáveis
inerentes
ao
projeto.
 A
VH2C
aconselha
a
preparação
das
previsões
de
vendas
em
um
horizonte
de
18
meses
 rotativos.
Podemos
preparar
previsões
mais
abrangentes,
porém
temos
que
tomar
muito
 cuidado
com
a
assertividade
dessas
informações.

 


(3)

Estimando
a
Operação
–
Custos
 Uma
vez
que
respondemos
as
três
primeiras
perguntas
do
item
anterior,
estamos
aptos
a
 analisar
como
transformamos
esses
produtos
e
quanto
esse
processo
vai
custar.
 Compra
de
Componentes
–
É
o
valor
total
dos
componentes
comprados,
adicionados
ao
 produto,
excluindo‐se
os
impostos
que
poderão
ser
creditados.
 
 Atenção
 Nesse
item
vamos
custear
o
valor
dos
itens
comprados,
mas
não
vamos
considerar
o
 volume
ou
valor
das
compras.
Quando
custeamos
a
produção,

calculamos
quanto
em
 dinheiro
precisamos
para
produzir
ou
comprar
um
determinado
produto
que
será
vendido.
 Não
devemos
confundir
esses
números
com
estoques!
Os
estoques
serão
considerados
 mais
tarde
para
o
cálculo
de
quanto
precisaremos
para
o
giro
da
operação.

Estoque
é
 capital,
não
custo.
A
partir
do
momento
em
que
realizamos
a
venda,
custeamos
os
produtos
 vendidos
(CPV)
e
é
esse
o
número
que
nos
interessa
nesse
momento.

 
 Compra
de
Mao
de
Obra
–
É
o
valor
da
mão
de
obra
adicionada
ao
produto.
Exemplo
:
Se
 compramos
um
determinado
produto
a
granel
e
reembalamos
em
caixas
de
100gr,
 calculamos
o
valor
da
mão
de
obra
dividindo
o
salário
do
operador
+
encargos
trabalhistas
 (INSS,
FGTS,
Férias,
benefícios,
etc.)
pelo
número
de
horas
disponíveis.
Depois
dividimos
esse
 valor
pelo
tempo
que
demoramos
para
embalar
uma
caixa
e
acrescentamos
o
tempo
de
 preparação
do
processo
/
set‐up.
Após
esses
cálculos
devemos
dividir
o
valor
encontrado
 pelo
índice
de
eficiência
desse
operador
ou
da
fabrica.
O
índice
de
eficiência
é
o
percentual
 que
indica
quantas
horas
são
efetivamente
aproveitadas
desses
operador
ou
processo.
Por
 exemplo,
nossa
fabrica
reembala
800
toneladas
de
material
por
mês,
porém
nossa
 capacidade
é
de
1.600
toneladas,
o
que
gera
uma
ociosidade
desse
operador
de
50%.
Logo
o
 custo
por
hora
desse
operador
será
100%
mais
caro,
pois
ele
produz
a
metade
do
que
 poderia.
Esse
conceito
deve
ser
aplicado
também
quando
estimamos
os
custos
por
hora
de
 uma
máquina.

 
 Compra
de
Horas
de
um
Equipamento
–
A
compra
de
horas
de
um
equipamento
ou
 instalação
deve
considerar
três
aspectos
a
saber
:
 1. Amortização
ou
Depreciação
–
Uma
vez
comprado
um
equipamento,
software,
 dispositivo,
o
bem
começa
a
envelhecer
e
se
depreciar.
A
legislação
brasileira
 estabelece
prazos
para
esse
fim,
porém
os
acionistas
podem
utilizar
critérios
 diferentes
dos
legais.
Um
software
pode
ficar
obsoleto
de
um
ano
para
o
outro,
com
 um
valor
de
revenda
após
um
ano
(valor
residual)
igual
ou
próximo
a
zero.
Para
 calcularmos
sua
amortização
em
uma
taxa
horária,
devemos
partir
do
valor
total,
 deduzido
dos
impostos
recuperáveis,
dividir
pelo
numero
de
dias
úteis,
pelo
numero
 de
horas
trabalhadas
por
dia
para
então
calcularmos
o
custo
da
amortização
por
 hora.

 2. Manutenção
–
Toda
máquina,
equipamento,
ferramenta
ou
dispositivo
está
sujeito
a
 manutenções
preventivas,
corretivas
e
calibragens.
Deve‐se
portanto
estimar
esses
 custos
por
ano
e
proceder
conforme
descrito
no
item
anterior,
afim
de
estimarmos
 um
custo
por
hora.


(4)


 3. Consumo
de
Energia
‐
Toda
maquina,
equipamento,
ferramenta
ou
dispositivo
 trabalha
movido
a
energia
elétrica,
óleos
combustíveis,
gás
ou
qualquer
outra
fonte
 de
energia
que,
de
maneira
análoga
aos
itens
anteriores,
deve
ser
mensurado
afim
 de
estimarmos
os
custos
de
funcionamento
de
um
determinado
equipamento
ou
 conjunto
de
equipamentos,
por
cada
hora
trabalhada.
 
 Nos
itens
acima
não
podemos
esquecer
que
uma
instalação
industrial
ou
comercial
 raramente
opera
com
100%
de
aproveitamento
das
horas
disponíveis.
Dessa
forma
devemos
 aplicar
o
percentual
de
eficiência
e
os
tempos
de
preparação
dos
processos
no
cálculo
da
 nossa
taxa
horária.
 
 Obtendo
o
CUSTO
INDUSTRIAL
 Uma
vez
calculados
os
itens
acima,
basta
verificar
o
tempo
de
ciclo
dos
produtos
e
 multiplicá‐lo
pela
taxa
horária
calculada
acima.
 Quando
adicionamos
o
valor
encontrado
ao
valor
da
mão
de
obra
e
de
compra
de
 componentes,
temos
o
que
chamamos
de
CUSTO
INDUSTRIAL.
Muita
atenção
pois
o
 processo
em
questão
pode
produzir
peças
boas
e
peças
ruins,
o
percentual
de
peças
ruins
 produzidas
por
esse
processo
deve
ser
rateado
entre
as
peças
boas.
 
 OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
 1.
Assim
como
procedemos
para
os
itens
comprados,
no
caso
de
uma
produção
industrial
 podemos
estocar
produtos
ao
utilizarmos
nosso
parque
industrial
e
não
realizarmos
a
venda.
 Nesse
caso
tanto
as
matérias‐primas
consumidas,
quanto
componentes
comprados,
mão
de
 obra
direta,
assim
como
os
custos
de
energia
elétrica
e
manutenção
ficam
ESTOCADOS
em
 nosso
armazém
aguardando
a
venda.
O
que
nos
interessa
saber
aqui
é
QUANTO
CUSTARAM
 OS
PRODUTOS
VENDIDOS
e
não
nossos
estoques.
 
 2.
Utopicamente
podemos
imaginar
que
uma
estrutura
industrial
bem
dimensionada
irá
 absorver
100%
das
horas
disponíveis,
mas
infelizmente
essa
situação
é
sempre
transitória
e
 muito
pouco
duradoura
na
maioria
dos
casos.

Teremos
então
um
novo
elemento
a
ser
 considerado:
O
custo
da
ociosidade.
 Imagine
que
nossa
capacidade
de
transformação
de
um
determinado
produto
é
de
20.000
 peças
por
mês.

Porém
o
mercado
só
absorve
12.000
peças.
 Podemos
classificar
essa
capacidade
excedente
de
duas
formas:
Ou
oneramos
nossos
custos
 de
produção,
pois
sub‐utilizamos
nossos
equipamentos,
resultando
em
uma
perda
de
 produtividade
de
40%,
ou
custeamos
nossos
produtos
conforme
nossa
performance‐padrão
 e
lançamos
essas
horas
perdidas
em
uma
conta
de
despesa
de
ociosidade.
 
 Obtendo
a
MARGEM
DE
CONTRIBUICAO
ou
MARGEM
BRUTA
 A
diferença
entre
nosso
PRECO
e
nosso
CUSTO
INDUSTRIAL
chamaremos
de
MARGEM
DE
 CONTRIBUICAO
ou
MARGEM
BRUTA.
A
multiplicação
desses
três
elementos,
 FATURAMENTO,
CUSTO
INDUSTRIAL
e
MARGEM
DE
CONTRIBUICAO
pelas
QUANTIDADES
DE
 VENDAS
mensais
nos
mostrara
quanto
sobra
no
final
de
cada
mês
para
pagarmos
os
custos
 de
estrutura
do
nosso
projeto,
ou
nossos
CUSTOS
FIXOS.


(5)





02
–
Custos
de
Estrutura
ou
Custos
Fixos


Nos
custos
de
estrutura
estão
todas
as
despesas
da
empresa
com
aluguel,
despesas
 administrativas,
pagamento
de
funcionários
administrativos,
despesas
comerciais,
 assistência
técnica,
garantia,
transportes,
etc.
A
maioria
dessas
despesas
não
varia
de
acordo
 com
o
volume
de
vendas,
pelo
menos
não
na
mesma
proporção.

 Já
os
custos
industriais
são
diretamente
ligados
as
quantidades
vendidas
e
por
isso
são
 também
chamados
de
CUSTOS
VARIAVEIS.
 Devemos
tomar
bastante
cuidado
na
hora
de
definirmos
a
estrutura
“fixa”
de
nosso
projeto,
 pois
é
essa
estrutura
que
vai
definir
o
nível
de
equilíbrio
(break‐even)
da
operação.
O
nível
 de
equilíbrio
é
o
volume
de
vendas
que
devemos
alcançar
para
obtermos
lucro
zero.

 O
exemplo
abaixo
mostra
que
esse
ponto
estaria
localizado
com
faturamento
de
R$
7.500.
 
 
 


03
–
Investimentos


A
partir
do
momento
que
definimos
nossas
vendas,
nossa
operação
de
transformação
e
 nossa
estrutura
administrativa,
já
podemos
dimensionar
nossos
investimentos.
 Trata‐se
de
um
item
de
extrema
importância,
pois
definiremos
que
tipo
de
máquinas
e
 equipamentos
serão
comprados,
quais
as
instalações
necessárias
para
o
funcionamento
 administrativo,
laboratório
de
testes,
etc.

 Tudo
deve
estar
em
coerência
com
os
volumes
de
vendas
anunciados
no
item
01
pois
essa
 equação
vai
determinar
o
aproveitamento
dos
equipamentos
a
serem
comprados,
refletindo
 portanto
no
custo
hora
e
no
valor
de
depreciação
dos
mesmos.
 


04
–
Estrutura
de
Capital


 Nesse
item
definimos
de
onde
virão
os
recursos
para
financiar
a
operação
ou
projeto.
 Quanto
melhor
realizadas
as
etapas
anteriores,
mais
fácil
será
de
convencer
acionistas
ou
 bancos
de
juntarem‐se
ao
nosso
projeto.

 Contrariamente
ao
que
se
pode
pensar
manter
uma
estrutura
de
capital
mista,
ou
seja,
parte
 financiada
pelos
acionistas
e
parte
pelos
bancos
é
uma
forma
saudável
de
viabilizar
uma
 operação
diminuindo
os
riscos
e
até
mesmo
otimizando
a
geração
de
fluxo
de
caixa.
 Não
podemos
esquecer
que
o
custo
do
capital
captado
em
bancos
é
muitas
vezes
mais
 barato
do
que
o
custo
do
capital
enviado
pelos
acionistas.
Porque
?
Ora,
porque
os
bancos
 só
emprestam
dinheiro
se
oferecermos
garantias
em
troca,
o
risco
é
portanto
próximo
a



(6)


 zero.
Já
os
acionistas
assumem
todo
o
risco
da
operação.
Quanto
maior
o
risco,
maior
será
a
 taxa
de
retorno
solicitada.
 Outro
ponto
importante
é
que
a
remuneração
dos
juros
bancários
é
descontada
do
lucro
 antes
do
imposto
de
renda
enquanto
o
lucro
dos
acionistas
é
tributado.
 Abaixo
vemos
três
exemplos
com
o
mesmo
capital
investido
porém
com
níveis
diferentes
de
 alavancagem
em
bancos
e
suas
respectivas
implicações.
 No
EXEMPLO
01,
100%
do
capital
vem
dos
acionistas.
A
vantagem
desse
modelo
é
a
redução
 do
break‐even.
Ou
seja,
se
nossas
vendas
forem
muito
abaixo
do
esperado
(43,3%),
ainda
 assim
a
operação
se
mantém
em
equilíbrio
(lucro
ZERO).
 No
EXEMPLO
02,
os
bancos
participam
com
50%
do
capital
investido.
Nesse
caso
o
Lucro
 Liquido
cai
para
5,9%,
mas
a
taxa
de
retorno
passa
a
14,63%.
Se
os
acionistas
tem
escassez
 de
recursos
e
temos
relativa
certeza
de
cumprirmos
com
nossas
vendas,
temos
aqui
uma
 alternativa
interessante.
 
 
 
 Já
no
EXEMPLO
03
os
acionistas
participam
com
apenas
15%
do
capital,
com
uma
taxa
de
 retorno
de
18,42%.
Excelente
desde
que
se
tenha
muita
certeza
do
cumprimento
dos
 volumes
de
vendas.
A
fragilidade
desse
modelo
está
no
Lucro
Liquido
de
2,2%,
ou
seja,
 qualquer
alteração
no
contexto
do
business
plan
pode
reverter
o
resultado
para
uma
 situação
de
prejuízo.
 A
escolha
da
estrutura
de
capital
depende
da
disponibilidade
do
capital
dos
acionistas.
Nesse
 caso
a
função
do
executivo
é
oferecer
as
opções
que
viabilizem
a
execução
do
projeto
com
 total
transparência.
 
 EBITDA,
O
que
é
?
 EBITDA
–
Do
inglês
Earnings
Before
Interest,
Tax,
Depreciation
and
Amortisation,
ou
seja,
 Lucro
antes
dos
Juros,
Impostos,
Depreciações
e
Amortizações.
Trata‐se
do
resultado
 operacional
onde
teremos
o
Faturamento

‐
CPV
‐
Custos
de
Estrutura.
E
um
indicador
muito
 importante
pois
ele
mostra
a
performance
da
operação
em
si,
sem
influencia
da
estrutura
de
 capital
e
nem
tampouco
do
governo
(impostos).
 Margem
Bruta
ou
Margem
de
Contribuição
–
E
a
diferença
entre
o
Faturamento
e
o
Custo
 dos
Produtos
Vendidos
(CPV).
Essa
diferença
deve
ser
suficiente
para
pagar
os
custos
de


(7)

05
–
Rentabilidade


 As
empresas
são
muito
avaliadas
pelo
Lucro
Liquido.
É
claro
que
uma
operação
que
não
gera
 lucro
está
com
seus
dias
contados,
porém
esse
indicador
por
si
só
não
serve
para
avaliarmos
 a
rentabilidade
de
um
investimento.
 O
indicador
mais
adequado
nesse
caso
é
o
FLUXO
DE
CAIXA
LIVRE
gerado
pelo
projeto.
Não
 devemos
confundir
fluxo
de
caixa
livre
com
CAIXA.
Caixa
é
o
dinheiro
que
sobra
nos
bancos
 ou
em
espécie
ao
final
de
cada
dia,
apos
recebimentos
das
duplicatas
e
pagamento
aos
 fornecedores.
Quando
falamos
de
FLUXO
DE
CAIXA
LIVRE
estamos
nos
referindo
ao
LUCRO
 LIQUIDO
+
DEPRECIACAO
+
AMORTIZACOES.
Devemos
somar
a
depreciação
e
amortizações
 porque
esse
dinheiro
na
verdade
já
saiu
do
CAIXA
quando
adquirimos
os
equipamentos,
 patentes
ou
licenças.
Eles
são
considerados
para
apuração
dos
impostos,
porem
como
já
 saíram
do
caixa
no
momento
da
aquisição,
devem
ser
somados
ao
lucro
liquido
para
formar
 o
indicador
de
fluxo
de
caixa
livre.
 Da
divisão
do
fluxo
de
caixa
livre
pelo
valor
total
investido
pelos
acionistas
temos
outro
 importante
indicador:
o
ROI
(inglês
‐
return
on
investiment)
ou
Taxa
de
Retorno.
 Através
desse
indicador
podemos
estimar
quanto
tempo
levaremos
para
devolver
o
capital
 colocado
pelos
acionistas.
 


Revisando
os
conceitos
através
de
exemplos


 Após
explicarmos
os
conceitos
e
implicações
dos
elementos
que
compõem
nosso
Business
 Plan,
podemos
mostrar
alguns
exemplos
de
como
essas
variáveis
podem
influenciar
no
 resultado
final,
deixando
nosso
projeto
mais
atrativo.
 INVESTIMENTOS
 Nos
quadros
a
seguir
mostramos
o
efeito
que
a
otimização
dos
investimentos
pode
ter
na
 rentabilidade
de
nossa
operação.
Observe
que
no
EXEMPLO
05
realizamos
a
otimização
do
 investimento,
adquirindo
equipamentos
de
tecnologia
superior.
O
custo
desses
 equipamentos
oneraram
o
aporte
de
capital
em
+
50
mil,
porém
a
tecnologia
permitiu
uma
 redução
dos
custos
industriais
(CPV)
aumentando
a
margem
de
contribuição
para
32%.
Com
 isso
o
Lucro
Liquido
subiu
de
5,9%
para
7%,
a
Taxa
de
Retorno
aumentou
em
1
ponto
 percentual
e
o
break‐even
ou
ponto
de
equilíbrio
(lucro
ZERO)
abaixou
para
664.
 Já
no
EXEMPLO
06
temos
o
superdimensionamento
da
estrutura
de
produção.
Investimos
 100
Mil
a
mais
para
ganharmos
1
ponto
percentual
no
lucro
liquido,
porém
obtivemos
uma
 Taxa
de
Retorno
menos
interessante.
 


(8)


 CUSTOS
DE
ESTRUTURA
ou
CUSTOS
FIXOS
 De
maneira
análoga
ao
item
anterior
exemplificamos
nos
quadros
abaixo
o
impacto
de
se
 alcançar
uma
economia
nos
custos
de
estrutura
no
resultado
final
da
operaçāo.
 
 
 
 


Completando
o
Business
Plan


 No
momento
em
que
apresentamos
o
plano
de
negócios
aos
acionistas,
um
documento
que
 traz
números
e
simulações
financeiras
dá
bastante
credibilidade
ao
projeto,
pois
oferece
 uma
forma
de
monitoramento
clara
e
eficaz.
No
entanto,
para
nos
certificarmos
de
que
 estudamos
todos
os
aspectos
do
novo
negocio,

é
importante
também
mostrarmos
o
 embasamento
de
nossos
números.

 A
primeira
pergunta
dos
acionistas
será:
QUAIS
SAO
OS
RISCOS
?
 Os
estudos
de
mercado
devem
responder
a
essa
questão.
Vamos
vender
o
volume
projetado
 nas
condições
consideradas
no
business
plan
?

 
 Para
realizar
essa
tarefa
aconselhamos
a
preparação
de
uma
análise
SWOT
(criada
por
Albert
 Humpfrey
da
universidade
de
Stanford),
que
lista
as
FORCAS
E
FRAQUEZAS
de
nossa
 operação
sob
a
ótica
interna
assim
como
os
RISCOS
E
OPORTUNIDADES
de
nosso
mercado
 sob
a
ótica
externa
(concorrentes,
governo,
economia).

 Com
esse
conjunto
de
informações,
estaremos
aptos
a
preparar
um
plano
de
ações
que
deve
 proteger
nosso
negócio
dos
riscos
e
fraquezas
que
julgarmos
importantes,
de
maneira
 inversa
devemos
também
preparar
as
ações
afim
de
aproveitarmos
as
oportunidades
 identificadas
nesse
estudo,
assim
como
prever
os
investimentos
ou
desinvestimentos
 necessários
ao
cumprimento
do
plano
apresentado
(plano
de
captação
de
recursos,
plano
de
 investimentos,
plano
de
cargos
e
salários
e
plano
de
treinamento)
 Dessa
forma
estaremos
apresentando
um
projeto
robusto
tanto
na
sua
concepção
quanto
 na
sua
forma
de
acompanhamento
após
a
aprovação
dos
investimentos.
 
 A
VH2C
tem
ferramentas,
modelos
e
pessoal
capacitado
para
auxiliá‐lo
na
preparação
de
seu

 Business
Plan.
Caso
precise,
entre
em
contato
conosco.


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