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Patrimônio Arqueológico: uma proposta de educação patrimonial na bacia do rio Vaza Barris

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Patrimônio Arqueológico:

uma proposta de educação

patrimonial na bacia do rio

Vaza Barris

Paulo Jobim Campos Mello

1

Ana Cláudia Artur Jucá

2

Resumo

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O patrimônio arqueológico é pouco conhecido e valorizado no Brasil. Ele é extremamente frágil e sofre sérias ameaças por qualquer atividade que impacte o solo, desde os grandes projetos de desenvolvimento econômico até uma sim-ples área usada para cultivo. A educação pa-trimonial é uma peça muito importante ao se lidar com a pesquisa arqueológica, pois cons-trói um elo entre o arqueólogo e a comunidade, proporcionando uma defesa mais efetiva desse patrimônio. A presente pesquisa mostra o de-senvolvimento do trabalho educativo realizado na bacia do rio Vaza Barris, onde, concomitan-temente, está sendo realizado um trabalho de levantamentos de sítios arqueológicos.

Palavras-chave: patrimônio arqueológico,

educa-ção patrimonial, arqueologia pública.

1Professor do Núcleo de Arqueologia/UFS. E-mail:

paulo-jc.mello@gmail.com

2Estudante de Arqueologia/UFS. E-mail: anaclaudia_

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education in Vasa Barris

river’s basin

appreciated in Brazil, and suffers se rious threats by major economic development projects. The heritage education is a very important part when dealing with archaeological research, since it builds a link betweenthe archaeologist and com-munity, providing a more effective heritage pro-tection. The present study shows the development of educational work done in Vasa Barris River’s basin, where, simultaneously, is being carried out surveys of archaeological sites.

Key words: archaeological heritage, heritage

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Introdução

O patrimônio arqueológico é pouco valorizado no Brasil em função, principalmente, tanto de sua pouca monumentalidade (com exceção de sítios com arte rupestre ou quando se encontram en-terramentos humanos, os sítios arqueológicos passam completamente despercebidos. Quem liga para uns caquinhos de cerâmica?) como da não identidade cultural da população atual com a pré-histórica (a arqueologia pré-histórica no Bra-sil é marcada pela falta de identifi cação étnica e cultural com o passado indígena, diferentemente do que ocorre em alguns países vizinhos, como Peru e Bolívia, por exemplo).

Um outro problema é que esse patrimônio é ex-tremamente frágil: uma vez que os sítios arqueo-lógicos encontram-se no sub-solo ou na superfície, qualquer atividade que impacte o solo irá, necessa-riamente, causar algum dano ao patrimônio. Um dos principais agentes destrutivos são as grandes obras de engenharia, como a constru-ção de estradas, usinas hidrelétricas, etc, onde as ameaças ao patrimônio são facilmente percep-tíveis. Mas mesmo as mais simples atividades agrícolas também têm sua parcela na destruição desse patrimônio.

Proteção do Patrimônio Arqueológico

Defi nido e protegido pela Constituição Federal de 1988 (Artigos 20, 23 e 216), o patrimônio cultural, onde se inclui o patrimônio arqueológico, conta ainda em seu favor com dois conjuntos de Leis: um mais antigo, que trata especifi camente do pa-trimônio cultural3; e outro mais recente, tratando

da proteção ambiental, mas que apresenta várias referências ao patrimônio arqueológico4.

Tanto a legislação ambiental como aquela sobre o patrimônio

refl etem o contexto histórico em que fo-ram elaboradas. A legislação sobre

patri-mônio cultural (de 1937 e de 1961) não estava preocupada com a possibilidade de ações lesivas ao patrimônio como as que se impuseram após as décadas de 1960 e 70 com os grandes projetos de-senvolvimentistas, tanto no que se refere a sua envergadura quanto a sua quanti-dade (SANTOS, 2001, p.38).

É a partir dessa época (fi nal da década de 1960), primeiramente nos EUA, que a arqueologia come-ça a experimentar um desenvolvimento sem pre-cedentes, com o surgimento da chamada Gestão de Recursos Culturais (GRC), quando se percebe que, assim como alguns recursos naturais, os res-tos arqueológicos são frágeis, estão exposres-tos ao perigo e, diferentemente de outros recursos cul-turais, representam aspectos únicos, fi nitos e não renováveis da herança cultural. Esses recursos, portanto, devem ser tratados e gerenciados para assegurar sua sobrevivência (KERBER, 1994). É nesse momento, também, que podemos perce-ber o surgimento da noção e do desenvolvimento do termo ‘arqueologia pública’.

De acordo com Merriman (2004), no início da dé-cada de 1970 o termo ‘arqueologia pública’ estava associado com as exigências práticas do desen-volvimento da GRC, em contraste com a arque-ologia acadêmica e sua aparente preocupação com questões mais amplas de pesquisa.

Gestão de Recursos Culturais era ‘arque-ologia pública’ porque estava relaciona-da com o suporte público em se tentar convencer os legisladores e desenvol-vimentistas que os sítios arqueológicos necessitavam proteção ou mitigação e geralmente isso estava relacionado com os não profi ssionais para realizar o traba-lho. Através do tempo, no entanto, com a arqueologia se tornando cada vez mais profi ssional, o elemento ‘público’ dessa arqueologia começou a consistir no ma-nejo dos recursos culturais feitos pelos arqueólogos em benefício do público, em vez de se ter um grande envolvimen-to direenvolvimen-to do público com o trabalho.

Nes-Patrimônio Arqueológico: uma proposta de educação patrimonial na bacia do rio Vaza Barris

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ses termos, ‘arqueologia pública’ assinala a profi ssionalização da arqueologia e o declínio relativo da participação do pú-blico (MERRIMAN, 2004, p. 3).

Passa-se a discutir, também, qual seria o propó-sito em se tentar engajar o público nos trabalhos arqueológicos, surgindo duas correntes princi-pais: uma denominada de ‘modelo do défi cit’, e outra ‘modelo da perspectiva múltipla’.

O ‘modelo do défi cit’ parte do princípio da ne-cessidade de se promover o entendimento do público sobre a ciência (arqueologia, no presente caso), ou seja, vê o público necessitando educa-ção de modo correto para apreciar a arqueologia. Se nos engajamos com o público, mais pessoas entenderão o que os arqueólogos fazem e darão um melhor suporte para o seu trabalho.

Já os partidários da ‘perspectiva múltipla’ o pro-pósito de engajar o público com a arqueologia é encorajar a sua auto realização, enriquecer a vida das pessoas e estimular a refl exão e a criativida-de, reconhecendo, assim, a importância da ‘agên-cia’: não importa quão diretamente o arqueólogo tente, os não-arqueólogos irão reapropriar, rein-terpretar, e renegociar os signifi cados das fontes arqueológicas para as suas próprias agendas pes-soais (MERRIMAN, 2004).

De qualquer modo, um ponto que fi cou nítido com o passar dos anos é que sem a ajuda da comunida-de a preservação comunida-desse patrimônio se torna muito mais difícil, pois é a comunidade que conhece o local e é ela que estará lá, permanentemente, para proteger o patrimônio de possíveis ameaças. A educação patrimonial é, portanto, uma peça muito importante ao se lidar com arqueologia, pois cabe também ao arqueólogo construir um elo entre a comunidade e o projeto arqueológi-co que ele está desenvolvendo, onde deve exis-tir um compromisso profi ssional que passa pela necessidade de mostrar ao público uma arqueo-logia que seja um instrumento na construção de

sua memória, de sua história, de sua identidade e de sua cidadania.

Assim, existe a tarefa, um dever profi ssional, de tornar a arqueologia alcançável ao público. A apresentação da arqueologia ao público tornou--se premente uma vez que há uma crescente des-truição do patrimônio arqueológico, não só aqui no Brasil mas em todo o mundo, e uma das causas dessa destruição é a relação distorcida existente do público com o patrimônio arqueológico e, consequentemente, com a arqueologia.

Essa necessidade se tornou patente, tanto que o Instituto Histórico Artístico Nacional (IPHAN), ór-gão federal que protege o patrimônio e fi scaliza o trabalho do arqueólogo, baixou uma portaria (por-taria n. 230, de 2002) onde exige a implementação de programas de educação patrimonial desde o início dos trabalhos arqueológicos que são realiza-dos para a obtenção das licenças ambientais.

A Pré-História na Região da Bacia do

Rio Vaza Barris

Até pouco tempo atrás as informações existentes sobre a pré-história do estado de Sergipe restrin-giam-se às pesquisas realizadas na área da UHE de Xingó (COLETIVO, 2002; MARTIN, 2005), além de outras poucas informações esparsas, conseguidas através, principalmente, de coletas não sistemáti-cas realizadas durante o ‘Projeto de Mapeamen-to dos Sítios Arqueológicos do Estado de Sergi-pe’, desenvolvido entre os anos de 1984 e 1987 (AMÂNCIO, 2001).

Com o objetivo de aumentar o conhecimento so-bre a pré-história do estado, estamos desenvol-vendo um projeto de levantamento arqueológico na bacia do rio Vaza Barris 5 (ver fi gura 1). O rio Vaza Barris nasce na Serra da Canabrava (BA) e penetra no Estado de Sergipe, onde percorre 152 km até desaguar no Oceano Atlântico. Sua bacia abrange uma área de 2.559 km2 (cerca de 12%) no Estado de Sergipe, atingindo parte dos

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cípios de Carira, Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macam-bira, São Domingos, Simão Dias, Lagarto, Aracaju, São Cristóvão e Itaporanga D’Ajuda.

Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Re-cursos Hídricos, 2010.

Para toda essa região tinha-se apenas a informação de dois sítios, um cerâmico, da tradição Aratu, loca-lizado no município de Frei Paulo (CARVALHO, 2003), outro lito-cerâmico, cujo material ainda não foi estu-dado, localizado no município de Itaporanga D`Ajuda (AMÂNCIO, 2004). Há, também, notícias de peças iso-ladas (entre elas, um biface), no município de São Cris-tóvão (comunicação pessoal da Dra. Suely Amâncio). Com a realização de prospecções em partes de al-guns dos municípios que se localizam na margem esquerda do rio Vaza Barris (Areia Branca, Campo

de Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Pedra Mole e São Cristóvão), foram localizados mais 30 sítios pré-históricos. É interessante notar que nenhum desses sítios foi localizado com a ajuda dos moradores da região, mesmo que mui-tos desses moradores tenham sido contatados durante as pesquisas. Isso pode indicar o pouco interesse e/ou desconhecimento sobre o assunto. Assim, concomitantemente às pesquisas arque-ológicas, iniciamos um trabalho de educação patrimonial, especifi camente relacionada ao pa-trimônio arqueológico, em alguns dos municípios abrangidos pelo projeto.

Proposta de Educação Patrimonial

A escolha do ambiente escolar para o desenvolvi-mento dessa proposta parece ser uma escolha na-tural, principalmente pelo objetivo de imprimir um caráter de continuidade a esse projeto educacional. Assim, foram selecionados alguns dos municípios onde foram encontrados sítios arqueológicos para iniciarmos nossas atividades. São eles: Areia Branca, Frei Paulo, Pinhão e São Cristóvão.

Podemos ver que, de acordo com os dados divul-gados em 2008, o Índice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH)6 do estado de Sergipe é de 0,742,

ocu-pando a 19ª posição, juntamente com o estado da Bahia (CERQUEIRA, s/d). Em relação aos muni-cípios escolhidos nessa primeira etapa, podemos perceber que os índices de desenvolvimento hu-mano são extremamente baixos, conforme pode ser visto na tabela abaixo:

Tabela 1 – IDH dos municípios trabalhados

Posição Município IDHM, 2000 IDHM - renda IDHM - longevidade IDHM - educação

2986 São Cristóvão (SE) 0,7 0,583 0,695 0,823

3839 Frei Paulo (SE) 0,646 0,572 0,681 0,686

3860 Areia Branca (SE) 0,644 0,522 0,719 0,691

4664 Pinhão (SE) 0,6 0,521 0,622 0,656

Fonte: PNUD, 2000

Patrimônio Arqueológico: uma proposta de educação patrimonial na bacia do rio Vaza Barris

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O mais alto deles, do município de São Cristóvão, ocupa uma posição intermediária entre os 5507 mu-nicípios brasileiros, enquanto o município de Pinhão está entre o s 20% piores. Se levarmos em conta só os dados relativos à educação, a situação de São Cristóvão melhora (ocupa a 2208ª posição), mas a dos outros municípios piora (todos fi cando abaixo da 4400ª posição, ou seja, entre os 20% piores). Somando-se esses dados àqueles relatados an-teriormente (falta de conhecimento, ou de inte-resse, da população durante o desenvolvimento do projeto de levantamento arqueológico) resol-vemos, primeiramente, ter uma idéia do nível de conhecimento sobre o assunto tratado. Para isso foi elaborado um questionário, composto por 5 perguntas: 1) o que é pré-história?; 2) o que é ar-queologia?; 3) o que é um sítio arqueológico?; 4) o que é patrimônio cultural?; 5) qual a festa mais importante que acontece na sua cidade?

Esse questionário foi aplicado a 452 alunos, da 7a à 9a série do ensino fundamental, e da 1a e 2a do ensino médio, de oito escolas públicas7.

As respostas a essas questões foram classifi cadas da seguinte maneira:

Tabela 2 – Correção das respostas ao questionário (%)

  certa incom-pleta errada não res-pondeu O que é pré-his-tória? 17,53 31,6 32,68 18,18 O que é arqueo-logia? 4,33 6,92 62,55 26,19 O que é sítio arqueológico? 5,41 13,64 52,16 28,79 O que é patrimô-nio cultural? 4,54 41,56 32,25 21,65

Fonte: Mello; Jucá, 2011

É possível perceber o baixo índice de acerto. Mesmo em relação à pré-história, assunto que é comumente visto em algum momento do

currí-culo escolar, o índice de acerto é pouco superior a 17,0% (somando-se as respostas consideradas incompletas não chega a 50,0%).

Quanto à arqueologia, apresentou o índice mais baixo (pouco superior a 4,0%, ou 11,0% se juntar-mos as respostas consideradas incompletas). Para exemplifi car as respostas erradas, temos os seguintes exemplos: quando perguntados sobre o que é arqueologia, as respostas consideradas erradas foram assim tipifi cadas:

Gráfi co 1 – O que é arqueologia? Respostas erradas

Fonte: Mello; Jucá, 2011.

Podemos perceber que a grande maioria confun-de arqueologia com paleontologia (estudos dos esqueletos, dos dinossauros, entre outros), bem como aos períodos mais antigos da história do ho-mem, quando, na verdade, a arqueologia estuda as sociedades, sejam elas atuais ou pretéritas, através da cultura material produzida e utilizada por elas.

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Já em relação ao patrimônio cultural, temos: Gráfi co 2 – O que é patrimônio cultural? Respos-tas incompleRespos-tas

Fonte: Mello; Jucá, 2011.

É possível perceber que houve um grande número de respostas incompletas, com os alunos se atendo a apenas um dos aspectos do conceito, principal-mente aqueles ligados ao patrimônio material. É notório, portanto, o grande desconhecimento que os alunos têm sobre os assuntos tratados. Através dessa constatação, e seguindo-se as pro-postas do ‘modelo do défi cit’, vistos mais acima, fo-ram elaboradas palestras a serem ministradas aos alunos tratando sobre os seguintes temas: noções de arqueologia; como trabalha o arqueólogo; no-ções de patrimônio cultural. Além disso, pretende-mos trabalhar junto com os professores, preparan-do um curso que será oferecipreparan-do aos mesmos.

Conclusão

Pudemos perceber que a área da bacia do rio Vaza Barris tem um auto potencial arqueológico, ao mesmo tempo em que sua população desconhe-ce quase que por completo esse patrimônio. A educação patrimonial surge como elo entre a so-ciedade e a sua história, sendo utilizados para isso, no presente caso, os vestígios arqueológicos. É ne-cessário fazer com que as descobertas

arqueológi-cas ultrapassem o âmbito científi co/acadêmico e ganhe espaço na vida cotidiana das pessoas, como qualquer outra disciplina, criando uma relação en-tre patrimônio arqueológico e sociedade.

No entanto, no caso específi co do patrimônio arqueológico pré-histórico essa re-apropriação, o reconhecimento desse material como fazendo parte da sua história, é bastante complicado, pe-los motivos já expostos no início desse trabalho. Um primeiro passo, e fundamental, é fazer com que a população passe a reconhecer esse patri-mônio e comece a perceber a necessidade de protegê-lo. E esse é o principal objetivo que te-mos com a continuação desse projeto.

Notas

3 Decreto-Lei n° 25, de 30 de novembro de 1937, que

organiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Lei n° 3.924, de 26 de julho de 1961, que dis-põe sobre os monumentos arqueológicos e históricos).

4 Podemos citar, entre outras, a Lei n° 6.766, de 19 de

de-zembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano; Lei 7.347 de 24 de julho de 1985, que disci-plina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e di-reitos de valor artístico, estético, histórico e turístico; De-creto nº 95.733, de 12 de fevereiro de 1988, que dispõe sobre a inclusão no orçamento de projetos e obras fede-rais de recursos destinados a prevenir ou corrigir preju-ízos de natureza ambiental, cultural e social decorrente da execução desses projetos e obras, Decreto nº 99.540, de 21 de setembro de 1990, que institui a Comissão Co-ordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território Nacional, além da resolução do Conselho Na-cional do Meio Ambiente (CONAMA nº 001/86), onde foram estabelecidas as defi nições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para o uso da Avaliação de Impacto Ambiental.

5 O projeto conta com apoio fi nanceiro do CNPq e da

FAPITEC

6 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um

índice utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para determinar a qualidade de vida de uma

de-Patrimônio Arqueológico: uma proposta de educação patrimonial na bacia do rio Vaza Barris

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terminada população. Para isso são levados em conta os seguintes critérios: grau de escolaridade, renda e nível de saúde.

7Duas escolas de Pinhão, uma de Frei Paulo, duas de

Areia Branca, e três de São Cristóvão

Referências

AMÂNCIO, S. G. Infl uência da evolução costeira

ho-locênica na ocupação da costa do Estado de Sergi-pe por grupos sambaquieiros. Salvador: 2001. 123p.

Dissertação (Mestrado em Geologia) – Universidade Federal da Bahia.

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CERQUEIRA, F. Brasil, um país com alto IDH? Disponí-vel em: <http://www.brasilescola.com/brasil/o-idh-no--brasil.htm> Acesso em agosto de 2011

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