Plano de Concurso Público
I – IDENTIFICAÇÃO1 - TÍTULO: PLANO DE CONCURSO PÚBLICO, DE TÍTULOS E PROVAS, PARA PROVIMENTO DE CARGO DE DOCENTE DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR, PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA NAVAL DO IINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
2 - CLASSE: AUXILIAR, nível 1 3 - REGIME DE TRABALHO: 20h 4 - MATÉRIA: TECNOLOGIA NAVAL 5 – NÚMERO DE VAGAS: 1
6 – JUSTIFICATIVA:
O Curso de Engenharia Naval da UFPA até este momento não conta com nenhum profissional com a formação acadêmica na qualidade de graduado em Engenharia Naval, Muito embora o ITEC/UFPA e os cursos de graduação do Centro Tecnológico possuam mais de quarenta docentes com o titulo de Doutor nas mais diversas áreas da Engenharia: Mecânica, Civil, Elétrica, Química e Naval.
O fluxo da grade curricular do referido curso possui, desde o início, disciplinas especificas obrigatórias da área Naval e de Sistemas de Transportes Hidroviários, onde o professor a ser contratado estará mais propriamente e legalmente habilitado para ministra-las, tais como:
01- Hidrodinâmica; 02- Arquitetura naval; 03- Estruturas do navio; 04- Instalações navais;
05- Projeto do Navio, dentre outras.
06- Sistemas de transporte Aquaviário e Intermodal, entre outros.
II - DA INSCRICÃO
1 – Perfil do candidato - Poderão inscrever-se ao concurso:
Graduados em Engenharia Naval em Universidades reconhecidas e credenciadas pelo MEC
2 - Local:
Os interessados poderão formalizar as inscrições da Secretaria do Instituto de Tecnologia da UFPA, localizado no campus do Guamá, setor profissional. 3 – Horário: 09:00h às 12:00 e 14:00h às18:00h
4 – Documentos:
O candidato deverá apresentar os documentos previstos na legislação em vigor, conforme disposto no edital do concurso.
5 – ETAPAS: A inscrição constará de duas etapas:
1º. Entrega dos documentos necessários no local de inscrição ou postagem desses documentos, no correio, até a data limite para inscrição estabelecida no edital do concurso.
2º. Homologação da inscrição a ser realizada e divulgada pela comissão julgadora após análise dos documentos apresentados.
III - DA COMISSÃO JULGADORA 1 – Composição:
A comissão julgadora será composta de 5 docentes das classes de Adjunto ou Titular, sendo três indicados pelo Conselho da Unidade e dois pelo CONSEP.
Escolhidos pelo ITEC Escolhidos pelo CONSEP Prof. Hito Braga de Moraes
(Adjunto-Doutor)
Prof. Roberto Serra Pacha (Adjunto-Especialista)
Prof. José Serra Pacha (Adjunto-Mestre)
Prof. Newton Sure Soeiro (Adjunto - Doutor)
Prof. Eduardo Magalhães Braga
Prof. Mounsif Said (Adjunto – Doutor) Prof. Luiz Augusto Conte Mendes Velozo (Adjunto - Doutor)
Prof. Sinfrônio Brito Moraes (Adjunto - Mestre)
Prof. José Augusto Lima Barreiros (Titular- doutor)
Profa. Maiza Sales Tobias (Adjunto – Doutora)
(Adjunto - Doutor)
Prof. Lindenberg Lima Fernandes (Adjunto – Doutor)
Profa Patrícia Bittencourt das Neves (Adjunto – Mestra)
IV - DAS PROVAS
O concurso compreendera: 1) Julgamento de Títulos;
2) Prova Escrita, com leitura coletiva; 3) Prova Didática;
Não haverá Prova Prática, devido o curso ainda estar em fase de implantação e não dispor ainda de infra-estrutura adequada para a realização da prova prática.
O julgamento de títulos precede as demais etapas do concurso e obedece aos artigos 69 e 232-236 do Regimento Geral da UFPA. Os títulos apresentados pelos candidatos serão classificados, para efeito de julgamento e avaliação, em quatro grupos, com a seguinte ponderação:
a. Títulos decorrentes de atividades didáticas - peso 2,5 (dois e meio) b. Títulos decorrentes de atividades científicas e de cultura geral - peso
3,5 (três e meio)
c. Títulos acadêmicos - peso 3,5 (três e meio)
d. Títulos decorrentes de atividades profissionais - peso 0,5 (meio) As provas escrita e didática serão baseadas nos seguintes tópicos, seguidos de bibliografia correspondente:
1) Elaboração de um plano de linhas.
2) Capacidade de carga e Tonelagem de arqueação.
3) Curvas hidrostática – qualidades geométricas do casco. 4) Curvas cruzadas de estabilidade.
5) Estabilidade estática longitudinal e transversal – métodos de cálculo. 6) Adição e remoção de pesos – experiência de inclinação.
7) Sistemas flutuantes.
8) Estabilidade do navio e sistemas fluviais. 9) Estabilidade dinâmica.
10) Estabilidade na condição avariada.
11) Critério de estabilidade Intacta e avariada. Metodologia de cálculo. 12) Compartimentagem e comprimento alagável.
13) Docagem, encalhe e Lançamento da embarcação
14) Resistência ao avanço e coeficientes propulsivos de embarcações. 15) Séries sistemáticas e fórmulas empíricas para cascos.
16) Propulsão e manobra de embarcações.
17)Caracterização de embarcações, filosofia para o projeto de embarcações.
18) O projeto básico, metodologia de projeto, requisitos do armador, Embarcações semelhantes,
19) Curvas hidrostáticas,
20) Comprimento alagável e compartimentação, pesos e centros,
21) Arranjo Geral: Espaços para carga, espaços para a tripulação e passageiros, espaços operacionais, espaços para tanques, acessos.
21) Sistema de propulsão. Sistemas de manobras e estabilização. 22) Introdução aos sistemas estruturais básicos.
23) Conceito de estrutura primária, secundária e terciária.
24) Dimensionamento da seção mestra e concepção estrutural, arranjo geral inicial. 25) Sistemas de transportes aquaviários e Intermodais
Bibliografia:
Para os tópicos relacionados Shames, I. Machanics of fluids.
COMSTOCK, J. P. (editor), Principlies of Naval Architecture, SNAME, N. Y., 1967. D´ARCANGELO, H. M. (editor), Ship Design and Construction, SNAME, N. Y.
1969.
FONSECA, M. M. Arte Naval, Ministério da Marinha, Diretoria de pessoal, Rio de Janeiro, 1954.
GUILLMER, C. G. Modern Ship Design, Naval Institute Press, Annapolis, Maryland, 1975.
GUILLMER, C. T. and B. Johnson, Introduction to Naval Arquitecture, E. & F. N. Spon, Ltd
LEWIS, E. V. (editor), Principles of Naval Architecture, Vol. 1: Stability and Strenght; Vol. 2: Resistance, propulsion and vibratyion, Vol 3: Motion in Waves and Controlability, SNAME, N. Y. , 1988.
SHELTEMA DE HERE AND BAKER – Buoyancy and Stability of Ships. BERTEAUX, H. º - Buoy Engineering, Jhon Wiley & Sons, 1976.
GILLMER, C. T. – JOHNSON, B. – Introduction to Naval arquitecture, 1982. ROOB, A . M. – Theory of Naval Arquitecture.
GRAFF, W. J. – Introduction Offshore Structures, 1981.
SNAME, - Ship Design and Construction, Amélia M. D’ Arcangelo. HUGES, O . F. Ship Structural Design, Jhon Wiley & Sons, N. Y., 1983. TIMOSHENKO., S. P. Theory of Plates and Shells, McGrawHill
TIMOSHENKO. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1949.
AVANS, J & ADAMCHAM, K. J. Ocean engineering Structures, MIT PRESS. GARE, J. M. and WEAVER, W. Analysis of framed Structures, Van Nostrand, 1965. LEWIS, E. V. , Principles of Naval Architecture, Vol. 1: Stabilit and Strength; Vol. 2:
Resistance, Propulsion and Vibration, Vol 3: Motions in waves and Controlability, SNAME, N. Y. 1988.
MANNING, G. C. Teoria e Técnica do Projeto do Navio. Centro de Publicações Técnicas da USAID, Rio de janeiro, 1964.
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TAGGART, R. Ship Design and Construction, SNAME, N. Y., 1980.
DENHAM, E. A resistance study on a systematic Séries of Low L/B vessel, Marine technology, vol. 30, num. 4, october 1993, pp 286 – 296, SNAME.
HARRINGTON – Marine Engineering
TAYLOR, C. F. Internal Combustion Engines.
HARRINGTON, R. L. ed. Marine Engineering, N. Y. SNAME, 1971. POUDER, C. Marine diesel engines, london, Newnes, 1976.
AKIMOV, P. Marine Power Plant. Moscow, Peace Pub. S.d.
NOVAES, A. GALVÃO. Economia e Tecnologia do Transporte Marítimo, 1979 O sorteio do tema da prova escrita ocorrerá imediatamente antes do início da prova e a leitura ocorrerá em até 48 horas após sua realização.
O sorteio do tema da prova didática ocorrerá 24 horas antes do início da prova.
V - DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO
Para julgamento e avaliação serão utilizadas as normas vigentes na UFPA conforme edital do concurso.
Para o Julgamento de Títulos serão aplicados os seguintes pesos:
Serão aplicadas as ponderações de acordo com a subseção B-4, do capítulo 17, do Regimento Geral.
Os membros da comissão julgadora atribuirão notas entre 0 e 5 para cada uma das provas de cada candidato, inclusive ao julgamento de títulos. A nota do candidato em cada prova será obtida pela media aritmética das notas atribuídas por cada membro da comissão julgadora.
Cada valor numérico atribuído correspondera a um conceito de acordo com a tabela a seguir:
Os resultados parciais serão lançados em tabelas apropriadas contendo os valores numéricos e os conceitos correspondentes para fins de divulgação.
Será considerado aprovado em cada etapa o candidato que obtiver, no mínimo, o conceito Regular.
A nota final (NF) de cada candidato será obtida para media aritmética simples das três ou quatro avaliações (Titulo – T; Escrita – E; Didática – D; Pratica – P), conforme o caso. 3 D E T NF= + + ou 4 P D E T NF = + + +
A classificação geral dos candidatos será feita pela ordem decrescente de suas notas finais.
Para o cálculo de todas as médias será considerada até a segunda casa decimal, arredondando-se para o maior valor se o algarismo da terceira casa decimal for igual ou maior que 5.
VI - ATIVIDADES A SEREM EXERCIDAS PELO DOCENTE:
O candidato aprovado deverá realizar as seguintes atividades na unidade em que for lotado:
a) Ministrar disciplinas nos Cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão; b) Orientar estudantes de: Iniciação Científica (IC), Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC);
c) Participar de Projetos de Pesquisa no âmbito da unidade;
d) Integrar-se a todas as atividades acadêmicas e Administrativas do Departamento e/ou Colegiado.
Notas Conceitos 0 a 2,99 INSUFICIENTE 3,00 a 3,99 REGULAR 4,00 a 4,99 BOM
Belém, 05 de novembro de 2007
Prof. Roberto Serra Pacha
