Boletim IOB
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2008 - Fascículo 11 BA 1
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Boletim
약IPI - Base de cálculo - Inclusão do
valor do frete
1. INTRODUÇÃO
Devem ser incluídas na base de cálculo do IPI,
para efeito de apuração do valor tributável, todas as
despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.
Com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo
Decreto n
o4.544/2002, veremos neste texto que o
va-lor do frete também se inclui entre essas despesas e,
dessa forma, deverão ser observadas algumas regras
para sua inclusão na base de cálculo desse tributo.
2. VALOR TRIBUTÁVEL
Constitui valor tributável pelo
IPI, quanto aos produtos
nacio-nais, o valor total da operação
de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial.
Note-se que o valor da
opera-ção compreende o preço do produto
acrescido do valor do frete e das demais
despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo
contribuinte ao comprador ou destinatário.
(RIPI/2002, art. 131, § 1o, II)
2.1 Transporte realizado por empresa coligada,
controladora, controlada ou interligada
Para efeito de inclusão do frete na base de
cál-culo do IPI, será considerado como cobrado ou
debi-tado pelo contribuinte ao comprador ou destinatário
o valor do frete quando o transporte for realizado ou
cobrado por fi rma coligada, controladora, controlada
ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por
fi rma com a qual este mantenha relação de
interde-pendência, ainda que o frete seja subcontratado.
Notas
(1) São coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital da outra, sem controlá-la (Lei no 6.404/1976, art. 243, § 1o).
(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei no 6.404/1976, art. 116):
a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e
orien-tar o funcionamento dos órgãos da companhia.
(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, direta-mente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei no 6.404/1976,
art. 243, § 2o).
(4) Consideram-se interligadas as pessoas ju-rídicas que tenham como controlador o mesmo
sócio ou acionista (Decreto-lei no 1.950/1982,
art. 10, § 2o, “b”).
(5) Considerar-se-ão interdependen-tes duas fi rmas, quando (RIPI/2002, art. 520):
a) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermé-dio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societá-ria for de pessoa física;
b) de ambas, uma mesma pessoa fi zer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exerci-das sob outra denominação;
c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, exceto a venda de matérias-primas e produtos interme-diários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;
d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refi ra a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou
e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.
(RIPI/2002, art. 131, § 2o, e art. 520; Lei no 6.404/1976, art.
116 e art. 243, §§ 1o e 2o; e Decreto-lei no 1.950/1982)
As despesas de
transporte cobradas ou
debitadas ao destinatário (incluídas
na base de cálculo do IPI), quando
referentes a produtos sujeitos a diferentes
alíquotas ou benefi ciados com isenção
desse tributo, deverão ser rateadas
proporcionalmente ao peso de
cada produto
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Federal
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2 BA Manual de Procedimentos - Mar/2008 - Fascículo 11 - Boletim IOB
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ICMS - IPI e Outros
3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS - RATEIO DAS
DESPESAS DE TRANSPORTE
As despesas de transporte cobradas ou
debita-das ao destinatário (incluídebita-das na base de cálculo do
IPI), quando referentes a produtos sujeitos a diferentes
alíquotas ou benefi ciados com isenção desse tributo,
deverão ser rateadas proporcionalmente ao peso de
cada produto.
Ressaltamos que o rateio somente deverá ser
fei-to quando não for possível determinar o valor efetivo
do transporte atribuído a cada produto.
(Instrução Normativa SRF no 87/1989, item 3)
4. EXEMPLO DE CÁLCULO
Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido
à empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%,
10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o
va-lor relativo às despesas de transporte.
Apenas para ilustrar, vamos supor, ainda, que não
tenha sido possível determinar o valor do frete
corres-pondente a cada produto.
Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por
base os valores e os pesos mencionados no quadro a
seguir. Ressaltamos que os dados são fi ctícios e
ser-vem apenas como exemplo.
Valor
- da operação R$ 47.600,00
- dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 - dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 - dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 - do frete cobrado R$ 11.200,00
Peso
- do total dos produtos 64.000 kg - dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg - dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg - dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg
Com base nos valores e pesos mencionados nos
quadros anteriores, o contribuinte procederá ao
cál-culo do percentual correspondente à participação de
cada produto na composição do frete cobrado do
ad-quirente. Para tanto, deverá multiplicar o peso da
mer-cadoria (individualmente) por 100 e dividir o resultado
alcançado pelo peso total.
Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte
fór-mula:
peso da mercadoria tributada
à alíquota de ...% 100= % da composição do frete peso total das mercadorias
Aplicada essa fórmula ao nosso exemplo,
tere-mos:
a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100 = 18,75% 64.000 b) produtos tributados à alíquota de 10%: 20.000 100 = 31,25% 64.000 c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 100 = 50,00% 64.000Depois de obtermos os percentuais
correspon-dentes à participação de cada produto na
composi-ção do frete, devemos efetuar o cálculo, em real, do
valor do frete relativo a cada um dos produtos, como
ilustrado no quadro a seguir.
a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00 b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00 c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00
Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá
ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor
do frete incluso, em relação a cada um dos produtos,
o que, no nosso exemplo, resulta nos valores
mencio-nados no quadro a seguir.
a) produtos tributados à alíquota de 10%
a.1) valor das mercadorias ... R$ 23.800,00 a.2) valor do frete (proporcional) ... R$ 3.500,00 a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) ... R$ 27.300,00 a.4) IPI devido (a.3 x 10%) ... R$ 2.730,00 b) produtos tributados à alíquota de 15%
b.1) valor dos produtos ... R$ 11.700,00 b.2) valor do frete (proporcional) ... R$ 5.600,00 b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) ... R$ 17.300,00 b.4) IPI devido (b.3 x 15%) ... R$ 2.595,00
Nota
Tendo em vista que o IPI incidirá sobre o valor das mercadorias acresci-do acresci-do valor acresci-do frete cobraacresci-do acresci-do destinatário, no caso acresci-dos produtos tributaacresci-dos à alíquota zero não haverá valor do IPI a ser recolhido sobre o frete. Obser-vamos que os cálculos efetuados com esses produtos (no nosso exemplo) serviram apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.
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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2008 - Fascículo 11 BA 3 ICMS - IPI e Outros
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ICMS - Tratamento fiscal nas
operações com sucatas
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Regime tributário 4. Operações tributadas 5. Operações interestaduais
6. Saídas interestaduais de couro, pele, sebo, osso, chifre e casco
7. Industrialização ou conserto em outro Estado 8. Pagamento do imposto
9. Escrituração fi scal
10. Declaração da Movimentação de Produtos com ICMS Diferido
11. Habilitação
12. Exemplo de emissão de nota fi scal 13. Escrituração da nota fi scal 14. Infrações e penalidades
15. Ementas de respostas da Consultoria Tributária da Sefaz/BA
1. INTRODUÇÃO
O ICMS, tributo de competência estadual, incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e presta-ções de serviços de transporte interestadual e intermunici-pal e de comunicação.
O fato gerador do ICMS, no que se refere a estas ope-rações, é a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, inclusive em caso de transferência, assim en-tendida a remessa de mercadoria de um estabelecimento para outro do mesmo titular.
No entanto, há situações em que a legislação do im-posto prevê tratamento fi scal diferenciado, como nas ope-rações relativas à circulação de sucatas, das quais tratare-mos neste texto, com base no RICMS/BA, aprovado pelo Decreto no 6.284/1997.
2. CONCEITO
Considera-se sucata:
a) a mercadoria ou parcela desta que não se preste à fi nalidade para a qual foi produzida, sendo irrele-vante que a mercadoria ou sua parcela conserve a natureza originária;
b) a mercadoria ou bem usados, quando destinados à utilização como matéria-prima ou material secundá-rio por estabelecimento industrial.
Não terão o tratamento de sucatas as mercadorias ou bens que, embora comercializados por estabelecimentos sucateiros ou por catadores, continuem passíveis de utiliza-ção nos fi ns aos quais foram produzidos, tais como móveis,
eletrodomésticos, veículos, partes e acessórios de veículos ou de quaisquer bens, aos quais se aplicará o tratamento dispensado a mercadorias usadas.
(RICMS-BA/1997, art. 509, §§ 1o e 2o, Decreto no 6.284/1997)
3. REGIME TRIBUTÁRIO
É diferido o lançamento do ICMS incidente nas suces-sivas saídas de sucatas de metais, papel usado, aparas de papel, ossos, ferro-velho, garrafas vazias, cacos de vidro e fragmentos, retalhos ou resíduos de plásticos, de borracha, de tecidos e de outras mercadorias, com destino a estabe-lecimento situado neste Estado, para o momento em que ocorrer a saída de:
a) mercadorias para outra Unidade da Federação ou para o exterior;
b) mercadorias com destino a consumidor ou usuário fi nal; ou
c) produtos fabricados com essas matérias-primas. Esse procedimento aplica-se também às saídas de lin-gotes e tarugos de metais não-ferrosos classifi cados nas posições 74.01, 74.02, 75.01, 76.01, 78.01, 79.01 e 80.01 da Tabela de Incidência do IPI (Tipi).
(RICMS-BA/1997, art. 509, caput)
4. OPERAÇÕES TRIBUTADAS
Nas hipóteses de operações tributadas, a base de cál-culo do ICMS em relação a sucatas, fragmentos, retalhos, resíduos de materiais será sempre o valor da pauta fi scal.
(RICMS-BA/1997, art. 73, § 2o)
5. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Nas saídas e nos recebimentos interestaduais de suca-tas, será observado o seguinte:
a) o documento fi scal será acompanhado de uma das vias do documento de arrecadação estadual ou do certifi cado de crédito do ICMS, excluindo-se dessa disciplina, quanto aos lingotes e tarugos ali discriminados, os produtores primários, assim con-siderados os que produzem metais a partir de mi-nério, devidamente relacionados em ato normativo do Superintendente de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda;
b) em operações realizadas entre contribuintes dos Estados da Bahia, AL, CE, ES, GO, MT, MG, PA, PR, RS, RJ, SC, SP e do Distrito Federal, o ICMS devi-do nas supramencionadas saídas poderá ser pago em uma única quota mensal, englobando todas as operações que, no período, o remetente efetuar para um mesmo destinatário, sendo que a adoção desse sistema fi ca condicionada à observância das seguintes condições:
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Estadual
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ICMS - IPI e Outros
b.1) o remetente deverá requerer regime espe-cial à repartição fazendária do seu domicílio fi scal, que somente será considerado válido quando a autoridade fazendária da situação do destinatário manifestar a sua concordân-cia;
b.2) esse regime especial será concedido exclusi-vamente a empresas que gozem de excelen-te tradição fi scal e econômica e será cassado se o contribuinte não pagar em dia seus tribu-tos;
b.3) a nota fi scal que documentar o transporte conterá a indicação dos números dos pro-cessos formados, nas Unidades da Federa-ção de origem e de destino, relativamente ao regime especial concedido, vedado o desta-que do ICMS;
b.4) o destinatário só poderá utilizar o crédito fi s-cal após receber o respectivo comprovante do pagamento do imposto pelo remetente. Aplica-se o disposto na letra “b”, também, nas saídas de sucata efetuadas por contribuinte estabelecido na Bahia com destino a contribuinte situado no Estado de Pernam-buco.
(RICMS-BA/1997, art. 509, § 3o)
6. SAÍDAS INTERESTADUAIS DE COURO, PELE,
SEBO, OSSO, CHIFRE E CASCO
Nas saídas e nos recebimentos interestaduais de couro e pele em estado fresco, salmourado ou salgado, de pro-duto gorduroso não comestível de origem animal, inclusive sebo, osso, chifre e casco, será observado o seguinte:
a) o documento fi scal será acompanhado de uma das vias do Documento de Arrecadação Estadual ou do Certifi cado de Crédito do ICMS;
b) tratando-se de contribuinte com estabelecimento fi xo, poderá ser autorizado um demonstrativo de existência de saldo credor na conta gráfi ca do ICMS, em relação a cada remessa, autenticado pelo Fisco estadual de origem, para substituir o do-cumento de arrecadação e o certifi cado referidos anteriormente;
c) mediante regime especial e expressa anuência da Unidade da Federação destinatária, o imposto po-derá ser pago em uma única quota mensal, englo-bando todas as operações que, no período, o reme-tente realizar com um mesmo destinatário, cabendo a este se apropriar do crédito fi scal somente após o recebimento do correspondente comprovante; d) a nota fi scal que documentar o transporte deverá
conter a indicação dos números dos respectivos processos formados, nas Unidades da Federação de origem e de destino, relativamente ao regime es-pecial concedido, vedado o destaque do ICMS.
(RICMS-BA/1997, art. 509, § 4o)
7. INDUSTRIALIZAÇÃO OU CONSERTO EM OUTRO
ESTADO
No tocante às remessas de sucatas para industrializa-ção ou conserto em outra Unidade da Federaindustrializa-ção, deverá ser observado o seguinte:
a) na industrialização - será aplicada a suspensão às operações interestaduais com sucatas ou com produtos primários de origem animal, vegetal ou mineral, desde que a remessa e o retorno real ou simbólico sejam efetuados nos termos de protocolo celebrado entre a Bahia e a Unidade da Federação envolvida na operação;
b) no conserto - a suspensão poderá ser aplicada às saídas interestaduais de sucatas para conserto ou processos similares, se a remessa e o retorno se fi zerem nos termos de protocolo celebrado entre a Bahia e a Unidade da Federação envolvida na ope-ração.
(RICMS-BA/1997, art. 509, § 5o, art. 615, § 6o, e art. 627,
§ 2o)
8. PAGAMENTO DO IMPOSTO
O ICMS será pago no momento da saída das mercado-rias enquadradas no regime de diferimento, ainda que be-nefi ciadas, nas situações em que não for possível a adoção do diferimento, observado o seguinte:
a) o documento fi scal será emitido com destaque do imposto, devendo a ele ser anexado, para acober-tar o transporte das mercadorias, o correspondente documento de arrecadação;
b) para cumprimento da exigência prevista na letra “a” anterior, se o estabelecimento remetente dispuser de crédito fi scal e pretender fazer uso dele naquela operação:
b.1) deverá requerer à Inspetoria Fazendária do seu domicílio tributário a expedição de Certi-fi cado de Crédito do ICMS, indicando o valor a ser utilizado e o fi m a que se destina; b.2) o Inspetor Fazendário, à vista do
requerimen-to do contribuinte, aurequerimen-torizará a expedição do Certifi cado de Crédito do ICMS, posterior-mente à emissão do Controle de Crédito do ICMS, documento interno da repartição; b.3) na documentação fi scal que acobertar o
transporte das mercadorias, será feita refe-rência ao número do Certifi cado de Crédito do ICMS, à qual será este anexado.
(RICMS-BA/1997, art. 348, § 1o, I)
9. ESCRITURAÇÃO FISCAL
Na escrituração fi scal, além das demais exigências re-gulamentares, será observado o seguinte:
a) quando o imposto for pago no momento da saída: a.1) o documento fi scal será lançado
normalmen-te no livro Registro de Saídas, com débito do imposto, anotando-se na coluna “Observa-ções” o número do documento de arrecada-ção correspondente;
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a.2) o lançamento será transcrito no livro Regis-tro de Apuração do ICMS, devendo o contri-buinte abater do saldo devedor a recolher, ou acrescentar ao saldo credor a transportar para o período seguinte, o valor constante no documento de arrecadação relativo ao im-posto recolhido antecipadamente, fazendo as observações cabíveis;
b) se, para pagamento do imposto no momento da saída das mercadorias, a quitação do débito for fei-ta mediante emissão de Certifi cado de Crédito do ICMS pela repartição fi scal:
b.1) o contribuinte deverá escriturar a nota fi scal no livro Registro de Saídas, normalmente, com débito do imposto, anotando, na coluna “Observações”, o número do Certifi cado de Crédito do ICMS e o respectivo valor;
b.2) o lançamento será transcrito no livro Regis-tro de Apuração do ICMS, devendo o contri-buinte abater do saldo devedor a recolher, ou acrescentar ao saldo credor a transportar para o período seguinte, o valor constante no
Certifi cado de Crédito do ICMS, fazendo as observações cabíveis.
(RICMS-BA/1997, art. 348, § 4o, I e II)
10. DECLARAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE
PRODUTOS COM ICMS DIFERIDO
Os contribuintes habilitados a operar no regime de diferimento deverão apresentar, até o dia 20 do mês sub-seqüente ao das operações referentes a mercadorias com ICMS diferido, o documento Declaração da Movimentação de Produtos com ICMS Diferido (DMD).
(RICMS-BA/1997, arts. 350 e 509, § 6o, III)
11. HABILITAÇÃO
Nas operações com mercadorias enquadradas no re-gime de diferimento, a fruição do benefício é condicionada a que o adquirente ou o destinatário requeira e obtenha, previamente, sua habilitação para operar nesse regime, pe-rante a repartição fi scal do seu domicílio tributário.
(RICMS-BA/1997, arts. 344 e 509, § 6o, I)
12. EXEMPLO DE EMISSÃO DE NOTA FISCAL
Apresentamos a seguir modelo de emissão de nota fi scal de venda de sucata.
NOTA FISCAL Nº 120
SAÍDA ENTRADA
Comercial Ferro Velho Ltda. Rua Magnólia, 201 Salvador - BA 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ 000.000.001/0001-01 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.102
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
222222-22/NO
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
DESTINATÁRIO/REMETENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL
Metalúrgica Sales Ltda.
CNPJ/CPF
000.000.002/0001-01
DATA DA EMISSÃO
30.01.2008
ENDEREÇO
Rua das Indústrias, 102
BAIRRO/DISTRITO Industrial CEP 40.000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 30.01.2008 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL 111111-11/NO HORA DA SAÍDA 9h FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
ALÍQUOTAS ICMS
111 Sucata de ferro 051 560 kg 2,00 1.120,00 -
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
-VALOR DO ICMS
-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
1.120,00
VALOR DO FRETE
-VALOR DO SEGURO
-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS
-VALOR TOTAL DO IPI
-VALOR TOTAL DA NOTA
1.120,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1 EMITENTE
2
Transportadora Rosa dos Ventos Ltda 2 DESTINATÁRIO PMG BA 001.000.004/0001-01
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE
560 kg
ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO
560
PESO LÍQUIDO
560
DADOS ADICIONAIS
ICMS Diferido - art. 509 do RICMS/BA - Dec. no 6.284/1997
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 120
Nota
Todos os campos da nota fiscal devem ser preenchidos, pois o exemplo é apenas ilustrativo.
00.00.00
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13. ESCRITURAÇÃO DA NOTA FISCAL
14. INFRAÇÕES E PENALIDADES
O contribuinte estará sujeito, entre outras, às seguintes multas:
a) 50% do valor do imposto devido, se deixar de pa-gar o imposto no prazo regulamentar, quando a operação estiver escriturada nos livros fi scais; b) 60% do valor do imposto devido, quando houver
destaque no documento fi scal de imposto em ope-ração não tributada, que possibilite ao adquirente a utilização do crédito fi scal;
c) 100% do valor do imposto, quando a operação for realizada sem documentação fi scal ou com do-cumentação fi scal inidônea;
d) 100% do valor do imposto, quando a mercadoria for entregue a destinatário diverso do indicado no documento fi scal;
e) 100% do valor do imposto quando houver rasura, adulteração ou falsifi cação nos documentos e livros fi scais;
f) 60% do valor do imposto quando da utilização inde-vida de crédito fi scal, sem prejuízo da exigência do estorno;
g) R$ 230,00 pela falta de apresentação da DMD no prazo regulamentar.
(RICMS-BA/1997, art. 915, I, “a”, II, “c”, IV, “a”, “c”, VII, “a”, XVII)
15. EMENTAS DE RESPOSTAS DA CONSULTORIA
TRIBUTÁRIA DA SEFAZ/BA
Apresentamos a seguir ementas de respostas da
Consultoria Tributária da Sefaz/BA.
“ICMS. BASE DE CÁLCULO. O benefício da redução da base de cálculo previsto no art. 83 não é aplicável às operações com mercadorias usadas que não são passíveis de utilização nos mesmos fi ns para os quais foram produzidas. Operações com sucata. Hipótese de diferimento. Art. 509 do RICMS-BA/1997. - Parecer no: 1801/2002 - Processo no: 101861/2002-2”.
“ICMS. BASE DE CÁLCULO. Pauta fi scal. Sucata. A base de cálculo do imposto será sempre a pauta fi scal, independen-temente do valor constante na Nota Fiscal. Art. 73, § 2o, inciso
I, alínea ‘a’ do RICMS-BA. - Parecer no: 9718/2004 - Processo
no: 219174/2004-0”.
“ICMS. DIFERIMENTO. O conceito de sucata se encontra estatuído no § 1o do art. 509 do RICMS-BA. As operações
in-ternas estão amparadas pelo benefício do diferimento do lan-çamento do ICMS, para quando ocorrer a hipótese prevista no “caput” do art. 509 do RICMS-BA, desde que o adquirente possua habilitação para operar com diferimento. - Parecer no:
2005/2003 - Processo no: 38533/2003-3”.
“ICMS. PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO. Aplicação do conceito de sucata às sobras de “lâminas de alumínio” resultan-tes da perda ocorrida no processo de fabricação de “Tampas de Alumínio”. Produto enquadrado no regime de diferimento cujas saídas interestaduais não ocorrem sob o amparo da suspensão. Fundamento legal: art. 509, §§ 1o e 3o c/c art. 615, § 6o do
RICMS-BA. - Parecer no: 8972/2003 - Processo no: 549239/2003-1”.
“ICMS. PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO. Sucata de plástico. Reciclagem de plástico que destinem à mesma fi nalida-de para o qual foi produzido não é consinalida-derado como sucata. Não cabe diferimento. Art. 343, inciso XXX e no art. 509, § 1o do
RICMS-BA. - Parecer no: 10339/2004 - Processo no: 227283/2004-1”.
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REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL Data 2008 CODIFICAÇÃO Espécie Série e subsérie Números Dia Mês VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal NF - 120 30 01 1 120 00 5.102DE SAÍDAS
ICMS - VALORES FISCAIS
Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto
Base de cálculo
Alí-quota Imposto debitado Isentas ou não tributadas Outras Observações
1 120 00 ICMS diferido - art. 509 RICMS/BA
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Boletim IOB - Informativo - Mar/2008 - No 11 BA 1
Informativo
ICMS - IPI e Outros
Boletim
약FEDERAL
IOF - Operações de crédito e de câmbio
- Majoração e alíquota adicional de
0,38% - Interpretação da RFB
Foi publicada na Edição no 10/2008, Caderno Legislação
Federal, a síntese do Ato Declaratório Interpretativo RFB no
24/2008, que dispõe sobre:
a) o cálculo do IOF nas operações de crédito, realizadas no mês de janeiro/2008;
b) a não-incidência da alíquota adicional de 0,38% na prorrogação, na renovação, na novação, na compo-sição, na consolidação, na confi ssão de dívida e nos negócios assemelhados, de operação de crédito con-tratada até 03.01.2008, em que não haja substituição do devedor;
c) a aplicação da alíquota 0% nas operações de câmbio contratadas antes de 04.01.2008 e para ingresso e re-torno dos recursos aplicados por investidor estrangeiro nos mercados fi nanceiros e de capitais; e
d) a isenção nas operações de câmbio para pagamento de bens importados.
폷
ICMS - PMPF - Gasolina C, diesel,
GLP, querosene de aviação, AEHC e gás
natural - Valores em vigor a partir de
1
o.03.2008
Ato Cotepe/PMPF no 4, de 25.02.2008 - DOU 1 de 26.02.2008
Síntese
Foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP),
querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indica-das nesse Ato Cotepe, com aplicação a partir de 1o.03.2008.
Comentário editorial
O preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) é utilizado pelas Unidades da Federação para o cálculo da margem de valor agregado nas operações com gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querose-ne de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, em substituição à aplicação dos percentuais previstos nos Convênios ICMS nos
70/1997, 3/1999 e 91/2002.
Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente).폷
Tributos federais - Utilização dos
serviços disponíveis no e-CAC da RFB
por meio de procuração - Disciplina
Por meio da Instrução Normativa RFB no 823/2008,
divul-gada na Edição no 10/2008, Caderno Legislação Federal, foi
disciplinada a outorga de poderes, através de procuração, para utilização, em nome do outorgante, mediante certifi cado digital, dos serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
폷
IPI - Selo de controle - Inclusão das
bebidas classificadas no código 2206
da TIPI/2006
Por meio da Instrução Normativa RFB no 824/2008, cuja
síntese foi publicada na Edição no 10/2008, Caderno
Legisla-ção Federal, foram incluídas na sujeiLegisla-ção ao selo de controle do IPI, a partir de 1o.07.2008, as bebidas classifi cadas no código
2206 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo De-creto no 6.006/2006.
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IOB
Atualiza
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2 BA Informativo - Mar/2008 - No 11 - Boletim IOB
Informativo
ICMS - IPI e Outros
Promoção comercial - Distribuição
gratuita de prêmios a título de
propaganda, quando efetuada
mediante sorteio, vale-brinde,
concurso ou modalidade assemelhada
- Regulamentação
Por intermédio da Portaria MF no 41/2008, divulgada na
Edição no 10/2008, do Caderno Legislação Federal, foi
regu-lamentada a distribuição gratuita de prêmios a título de propa-ganda, quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concur-so, ou modalidade assemelhada.
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ICMS - Substituição tributária nas
operações com disco fonográfico e
fita virgem ou gravada - Alteração -
Retificação
Tendo em vista a divulgação, no DOU 1 de 22.02.2008, de retifi cação do Protocolo ICMS no 72/2007, em virtude da
omissão do seu Anexo Único, solicitamos aos Srs. Clientes que considerem a seguinte inclusão no texto publicado sob o título acima, no Suplemento Especial anexo ao Informativo da Edição no 6/2008 deste Caderno:
“ANEXO ÚNICO PROTOCOLO ICMS 72/07
ITEM ESPECIFICAÇÃO CÓDIGO
NCM - 2007 I FITAS MAGNÉTICAS De largura não superior a 4 mm
- em cassetes 8523.29.21
- outras 8523.29.29
II FITAS MAGNÉTICAS De largura superior a 4 mm mas
não superior a 6,5 mm 8523.29.22
III FITAS MAGNÉTICAS De largura superior a 6,5 mm - em rolos ou carretéis, de largura inferior ou igual a
50,8 mm (2”) 8523.29.23
- em cassetes para gravação de vídeo 8523.29.24
- outras 8523.29.29
IV DISCOS FONOGRÁFICOS 8523.80.00
V DISCOS PARA SISTEMAS DE LEITURA POR RAIO
"LASER" Para reprodução apenas do som 8523.40.21 VI OUTROS DISCOS PARA SISTEMAS DE LEITURA
POR RAIO "LASER" 8523.40.29
VII OUTRAS FITAS MAGNÉTICAS De largura não superior a 4 mm
- em cartuchos ou cassetes 8523.29.32
- outras 8523.29.29
VIII OUTRAS FITAS MAGNÉTICAS De largura superior a
4 mm mas não superior a 6,5 mm 8523.29.39 IX OUTRAS FITAS MAGNÉTICAS De largura superior a
6,5 mm 8523.29.33
ITEM ESPECIFICAÇÃO CÓDIGO
NCM - 2007 X OUTROS SUPORTES não gravados
- discos para sistema de leitura por raio "laser" com possibilidade de serem gravados uma única vez (CD-R)
8523.40.11
- outros 8523.29.90
XI DISCOS PARA SISTEMAS DE LEITURA POR RAIO "LASER" Para reprodução de fenômenos diferentes do som ou da imagem
8523.40.22
XII FITAS MAGNÉTICAS PARA REPRODUÇÃO DE
FE-NÔMENOS DIFERENTES DO SOM OU DA IMAGEM 8523.29.31
”
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ESTADUAL
ICMS - Tratamento tributário nas
operações com álcool etílico hidratado
e anidro combustível
Síntese
Este ato concede, até 31.12.2020, crédito fi scal do ICMS nas saídas de álcool etílico hidratado combustível (AEHC), realiza-das por usina alcooleira instalada no Estado da Bahia a partir de 28.02.2008, desde que por ela produzido, nos seguintes percentuais:
a) unidades produtoras localizadas nas regiões do semi-árido ou oeste do Estado:
a.1) 14% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas;
a.2) 7% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas interestaduais;
b) quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas demais regiões do Estado:
b.1) 11,5% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas;
b.2) 4,5% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas interestaduais.
Terão direito ao crédito do ICMS, até 31.12.2020, as saídas internas e interestaduais de álcool etílico anidro combustível (AEAC), realizadas por usina alcooleira instalada no Estado da Bahia a partir de 28.02.2008, desde que por ela produzido, nos seguintes percentuais:
a) 18% sobre o valor da saída, quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas regiões do semi-árido ou oeste do Estado;
b) 12% sobre o valor da saída, quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas demais regiões do Estado.
O lançamento dos créditos fi scais fi ca condicionado à autoriza-ção do diretor de administraautoriza-ção tributária da região do domicí-lio fi scal do contribuinte, após parecer prévio da Coordenação
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Boletim IOB - Informativo - Mar/2008 - No 11 BA 3
Informativo
ICMS - IPI e Outros
de Petróleo e Combustíveis (Copec), e ao atendimento de con-dições estabelecidas.
Até 30.06.2009, poderá ser lançado crédito fi scal do ICMS nas saídas de álcool etílico combustível, realizadas por usina alco-oleira já instalada no Estado da Bahia antes da vigência deste Decreto, desde que por ela produzido, nos seguintes percen-tuais:
a) 11,5% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas de álcool etílico hidratado combustível (AEHC); b) 2,15% sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas interestaduais de álcool etílico hidratado combustível (AEHC);
c) 12% sobre o valor da saída, nas saídas internas de álcool etílico anidro combustível (AEAC);
d) 3,5% sobre o valor da saída, nas saídas interestaduais de álcool etílico anidro combustível (AEAC).
O direito ao lançamento desses créditos fi scais subordina-se ao preenchimento de condições estabelecidas.
Na hipótese de as usinas alcooleiras realizarem investimentos para ampliação da sua planta industrial que promova aumento da produção, o incremento poderá ser contemplado com lan-çamento de crédito fi scal do ICMS nos percentuais estabeleci-dos, conforme o caso.
Fica revogado, a partir de 1o.07.2009, o Decreto no 7.516/1999.
Decreto no 10.936, de 27.02.2008 - DOE BA de 27.02.2008
Dispõe sobre o tratamento tributário nas operações com álcool etílico hidratado e anidro combustível e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,
D E C R E T A
Art. 1o - Até 31 de dezembro de 2020, poderá ser lançado
crédi-to fi scal do ICMS nas saídas de álcool etílico hidratado combustível - AEHC, realizadas por usina alcooleira instalada neste Estado após a vigência deste Decreto, desde que por ela produzido, nos seguintes percentuais:
I - quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas re-giões do semi-árido ou oeste do Estado:
a) 14% (catorze por cento) sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas;
b) 7% (sete por cento) sobre o valor da base de cálculo da ope-ração, nas saídas interestaduais.
II - quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas demais regiões do Estado:
a) 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas;
b) 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas interestaduais.
Art. 2o - Até 31 de dezembro de 2020, poderá ser lançado crédito
fi scal do ICMS nas saídas internas e interestaduais de álcool etílico anidro combustível - AEAC, realizadas por usina alcooleira instalada
neste Estado após a vigência deste Decreto, desde que por ela produ-zido, nos seguintes percentuais:
I - 18% (dezoito por cento) sobre o valor da saída, quando as unidades produtoras estiverem localizadas nas regiões do semi-árido ou oeste do Estado;
II - 12% (doze por cento) sobre o valor da saída, quando as unida-des produtoras estiverem localizadas nas demais regiões do Estado.
Art. 3o - O lançamento dos créditos fi scais previstos nos artigos
1o e 2o deste Decreto fi ca condicionado a autorização do diretor de administração tributária da região do domicílio fi scal do contribuinte, após parecer prévio da Coordenação de Petróleo e Combustíveis - COPEC e ao atendimento das seguintes condições:
I - destinação de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da produção mensal de AEHC e de AEAC a contribuintes localizados no Estado da Bahia;
II - instalação de medidores eletrônicos de vazão para controle da produção;
III - emissão de Nota Fiscal Eletrônica nas operações que reali-zar, em substituição à emissão de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A;
IV - não apropriação de quaisquer outros créditos fi scais vincu-lados à produção de AEHC ou de AEAC ou, ainda, da geração própria de energia, bem como outros créditos previstos na legislação;
V - estorno dos créditos previstos neste Decreto não absorvi-dos no fi nal de cada de período de apuração, sendo vedada a utiliza-ção para pagamento de ICMS substituiutiliza-ção tributária, importautiliza-ção ou transferência para outro estabelecimento da mesma empresa ou de terceiros;
VI - não possuir débito para com a fazenda estadual, cuja exigi-bilidade não esteja suspensa;
VII - cumprimento das legislações trabalhista e ambiental. Parágrafo único - A condição prevista no inciso I deste artigo não será exigida quando o Estado da Bahia for auto-sufi ciente na pro-dução de AEHC e de AEAC.
Art. 4o - Até 30 de junho de 2009, poderá ser lançado crédito
fi scal do ICMS nas saídas de álcool etílico combustível, realizadas por usina alcooleira já instalada neste Estado antes da vigência deste Decreto, desde que por ela produzido, nos seguintes percentuais:
I - 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas internas de álcool etílico hidratado combustível - AEHC;
II - 2,15% (dois inteiros e quinze centésimos por cento) sobre o valor da base de cálculo da operação, nas saídas interestaduais de álcool etílico hidratado combustível - AEHC;
III - 12% (doze por cento) sobre o valor da saída, nas saídas inter-nas de álcool etílico anidro combustível - AEAC;
IV - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) sobre o valor da saída, nas saídas interestaduais de álcool etílico anidro combustí-vel - AEAC.
§ 1o - Para o lançamento dos créditos fi scais previsto neste artigo serão exigidas as condições previstas no art. 3o, exceto em relação ao disposto no inciso I.
§ 2o - Na hipótese de as usinas alcooleiras indicadas neste artigo realizarem investimentos para ampliação da sua planta industrial que promova aumento da produção, o incremento poderá ser
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4 BA Informativo - Mar/2008 - No 11 - Boletim IOB
Informativo
ICMS - IPI e Outros
do com lançamento de crédito fi scal do ICMS nos percentuais estabe-lecidos nos artigos 1o e 2o, conforme o caso, desde que observadas as condições do art. 3o deste Decreto.
§ 3o - A partir de 1o de julho de 2009, as usinas alcooleiras já ins-taladas neste Estado antes da vigência deste Decreto poderão efetuar o lançamento de créditos fi scais nos percentuais previstos nos arts. 1o e 2o, desde que atendam todas as condições previstas no art. 3o deste Decreto.
Art. 5o - Para efeito deste Decreto, serão consideradas região do
semi-árido e do oeste do Estado as áreas assim defi nidas pela Secreta-ria da Agricultura, Irrigação e Reforma AgráSecreta-ria do Estado da Bahia.
Art. 6o - Fica revogado, a partir de 1o de julho de 2009, o Decreto no 7.516, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 7o - Este Decreto entrará em vigor na data da publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 27 de fe-vereiro de 2008.
JAQUES WAGNER Governador Eva Maria Cella Dal Chiavon Secretária da Casa Civil Carlos Martins Marques de Santana Secretário da Fazenda
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MUNICIPAL
Salvador - Tributos municipais -
Prorrogação de prazo de vencimento
de tributos para 29.02.2008
Síntese
Este ato prorroga, em caráter excepcional, de 08.02 para 29.02.2008, o prazo de vencimento da cota única e da 1ª par-cela do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD).
Decreto no 18.151, de 07.02.2008 - DOM Salvador de 12.02.2008
Prorroga, em caráter excepcional, o vencimento dos tributos municipais que indica.
O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTA-DO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V do art. 52 da Lei Orgânica do Município,
DECRETA:
Art. 1o Fica prorrogado, em caráter excepcional, de 08 para 29
de fevereiro do corrente exercício, o vencimento da cota única e da 1ª parcela do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sóli-dos Domiciliares (TRSD).
Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, 07 de fevereiro de 2008.
JOÃO HENRIQUE Prefeito GILMAR CARVALHO SANTIAGO Secretário Municipal do Governo FLÁVIO ORLANDO CARVALHO MATTOS Secretário Municipal da Fazenda
폷
IOB
Setorial
ESTADUAL
Setor fonográfico - ICMS - Tributação
de discos ópticos e fitas magnéticas,
virgens ou gravadas
Muitos produtos comercializados principalmente
por pequenos estabelecimentos estão enquadrados
no regime de antecipação ou substituição tributária. O
objetivo desse regime de tributação é evitar a
pulveri-zação do imposto e facilitar a sua fi scalipulveri-zação.
Segundo o art. 6
o, caput, da Lei Complementar
Federal n
o87/1996, lei estadual poderá atribuir a
con-tribuinte do imposto a responsabilidade pelo seu
pa-gamento, hipótese em que assumirá a condição de
substituto tributário.
No Estado da Bahia, a Lei n
o7.014/1996, que
dis-põe sobre o ICMS, inclui no regime de substituição
tributária discos fonográfi cos, fi tas virgens ou
grava-das e outros suportes para reprodução ou gravação
de som ou imagem (Anexo I, item 33). O RICMS/BA,
aprovado pelo Decreto n
o6.284/1997, disciplina a
matéria.
É responsável pelo pagamento do imposto, como
contribuinte substituto (imposto exigido por meio de
retenção), o alienante do Estado da Bahia de discos
fonográfi cos, fi tas virgens ou gravadas e outros
su-portes para reprodução ou gravação de som ou
ima-gem (RICMS-BA/1997, art. 353, II, item 20).
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Boletim IOB - Informativo - Mar/2008 - No 11 BA 5
Informativo
ICMS - IPI e Outros
Há outros tipos de discos e fi tas que não se
en-quadram nessas disposições.
Nas operações interestaduais, a adoção do
regi-me de substituição tributária dependerá de convênios
ou protocolos celebrados pelo Estado da Bahia com
as demais Unidades da Federação (RICMS-BA/1997,
art. 370).
São contribuintes substitutos, em relação às
ope-rações internas subseqüentes à interestadual,
deven-do efetuar a retenção e o recolhimento deven-do imposto,
os contribuintes localizados nos Estados do Acre,
Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco,
Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Gran-de do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe,
Tocantins e o Distrito Federal, referentes às
opera-ções com disco fonográfi co, fi ta virgem ou gravada
e outros suportes para reprodução ou gravação de
som ou imagem, relacionados no item 20 do inciso II
do art. 353 do RICMS/BA, destinados a contribuintes
localizados no Estado da Bahia, ainda que para uso
e consumo desses estabelecimentos (RICMS/BA, art.
370, caput, Anexo 86, item 14).
Os produtos relacionados no RICMS-BA/1997,
art. 353, II, item 20, são os seguintes:
20 - discos ópticos e fi tas magnéticas, virgens ou gravadas (Pro-toc. ICM 19/85 e Pro(Pro-toc. ICMS 07/00):
20.1 - fi tas magnéticas, não gravadas – NCM 8523.29.2; 20.2 - fi tas magnéticas, gravadas – NCM 8523.29.3; 20.3 - discos ópticos, não gravados – NCM 8523.40.1; 20.4 - discos ópticos, gravados – NCM 8523.40.2.
São substitutos tributários, em relação a essas
mesmas mercadorias, o industrial, o importador e o
comerciante localizados no Estado da Bahia, quanto
às saídas para as Unidades da Federação
anterior-mente mencionadas.
Nas operações internas, contribuinte substituto é
o industrial que efetuar operações com esses
produ-tos (RICMS-BA/1997, art. 353, II, 20).
Nas aquisições interestaduais, não havendo
con-vênio ou protocolo entre a Bahia e a Unidade da
Fede-ração de origem que preveja a retenção do imposto,
bem como nas importações e nas arrematações de
mercadorias importadas e apreendidas ou
abandona-das, o pagamento do ICMS devido pelo adquirente,
relativo às suas próprias operações e às
subseqüen-tes com as referidas mercadorias, será efetuado por
antecipação (RICMS-BA/1997, art. 371).
A base de cálculo do ICMS para fi ns de retenção
do imposto pelo responsável por substituição, nas
operações internas, relativamente às operações
sub-seqüentes, bem como para fi ns de antecipação do
pagamento na entrada de mercadoria no
estabeleci-mento, proveniente de outros Estados, é:
a) o preço único ou máximo de venda adotado
pelo contribuinte substituído ou adquirente,
fi xado ou sugerido pelo fabricante ou pelo
im-portador ou fi xado pela autoridade
competen-te;
b) na falta da fi xação de preço referida na letra
anterior, o valor da operação própria realizada
pelo remetente ou fornecedor, acrescido dos
valores correspondentes a seguros, fretes,
carretos, IPI e outros encargos cobrados ou
transferíveis ao adquirente, adicionando-se
ao montante a Margem de Valor Adicionado
(MVA) relativa às operações subseqüentes, de
acordo com o percentual previsto no Anexo 86
do RICMS, determinado em função de ser
in-dustrial, atacadista ou importador o
estabele-cimento fornecedor ou remetente.
A Margem de Valor Adicionado (MVA) para esses
produtos é de 25% (RICMS-BA/1997, Anexo 86, item
14).
A alíquota é de 17% (RICMS-BA/1997, art. 50, I,
“a”).
Após aplicar a alíquota sobre a base de cálculo,
deduz-se o ICMS da operação própria, destacado no
documento fi scal (RICMS-BA/1997, art. 357).
Ocorrido o pagamento do ICMS por antecipação
ou substituição tributária, fi cam desoneradas de
tri-butação as operações internas subseqüentes com as
mesmas mercadorias e, por conseguinte, vedada,
sal-vo exceções expressas, a utilização do crédito fi scal
pelo adquirente, extensiva essa vedação ao crédito
re-lativo ao imposto incidente sobre os serviços de
trans-porte das mercadorias objeto de antecipação ou
subs-tituição tributária (RICMS-BA/1997, art. 356, caput).
Nas saídas para outros Estados, aplicam-se a
base de cálculo e a alíquota interestadual para a
ope-ração própria e a base de cálculo e alíquota do
Esta-do de destino signatário de convênio e protocolo para
as operações com substituição tributária.
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6 BA Informativo - Mar/2008 - No 11 - Boletim IOB
Informativo
ICMS - IPI e Outros
ICMS/BA - Importação de bens do Ativo Imobilizado
- Desincorporação
3) Sempre que houver importação com diferimento
de bens do Ativo Imobilizado e desincorporação
poste-rior, o contribuinte terá que pagar o ICMS?
R.: Não. É dispensado o pagamento do imposto
cujo lançamento tenha sido diferido, relativamente às
entradas de bens destinados ao Ativo Imobilizado que
tenha sido importado com diferimento previsto no inciso
XLVIII do art. 343 do RICMS, se a desincorporação
ocor-rer após dois anos de seu uso no estabelecimento.
(RICMS-BA/1997, art. 347, § 3o, VIII)
ICMS/BA - Substituição tributária - Responsabilidade
supletiva nas operações interestaduais
4) Como ocorre a responsabilidade supletiva nas
operações interestaduais?
R.: Nas operações interestaduais com
merca-dorias sujeitas a substituição tributária por força de
convênio ou protocolo, a responsabilidade atribuída
ao sujeito passivo por substituição não exclui a
res-ponsabilidade supletiva do contribuinte substituído,
observado o seguinte:
a) se o imposto não for retido ou recolhido
anteci-padamente, o tributo será exigido na fronteira,
atribuindo-se a responsabilidade ao remetente
(art. 125, II e “b”, do RICMS/BA);
b) quando a retenção do imposto for feita sem
a inclusão, na base de cálculo, dos valores
referentes a frete e seguro, por não serem
es-ses valores conhecidos pelo sujeito passivo
por substituição no momento da emissão do
documento fi scal, caberá ao destinatário
reco-lher o imposto sobre as referidas parcelas (art.
357, parágrafo único, do RICMS/BA).
(RICMS-BA/1997, art. 372, § 3o)
◙
IOB
Perguntas e Respostas
IPI - Indústria - Revenda de material de uso ou
consumo
1) A revenda esporádica de material de uso ou
con-sumo de uma empresa industrial será tributada pelo IPI?
R.: A revenda de material de uso ou consumo da
empresa não é tributada pelo IPI. A nota fi scal será
emi-tida com todos os requisitos previstos na legislação,
sem o destaque desse imposto. Ressaltamos que não
há fundamento legal a ser indicado na nota fi scal, pois
se trata de operação que foge ao campo de incidência
do IPI.
Caso a revenda seja de material de uso ou
consu-mo fabricado ou importado pelo próprio contribuinte,
a situação se modifi ca, pois, em geral, nessas saídas
ocorrerá o fato gerador do imposto.
(RIPI/2002, art. 34, II)
ICMS/BA - Substituição tributária interestadual - Falta
de recolhimento do imposto por contribuinte inscrito
no Estado da Bahia
2) Qual a conseqüência para o contribuinte
substi-tuto de outro Estado que retiver o ICMS e não efetuar
o recolhimento?
R.: Constatada a falta de recolhimento do ICMS
por parte do sujeito passivo por substituição, este terá
sua inscrição cancelada, hipótese em que,
enquan-to perdurar a situação, será exigido o pagamenenquan-to do
imposto na saída da mercadoria do estabelecimento
remetente, que deverá ser acompanhada da 3
avia da
GNRE.
(RICMS-BA/1997, art. 377, § 4o)
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