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RELATÓRIO MENSAL DE ESTRATÉGIA

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Academic year: 2021

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES

“UM OTIMISTA É UM SUJEITO QUE ACREDITA QUE O QUE ACONTECERÁ SERÁ ADIADO”1

Lika T. Takahashi - ltakahashi@bancofator.com.br Quem é sábio? É aquele que aprende com todos.

Quem é poderoso? É aquele que controla suas paixões. Quem é rico? É aquele que é contente. Quem é aquele? Aquele é ninguém.” - Benjamin Franklin

SUMÁRIO EXECUTIVO E RECOMENDAÇÕES

Recentemente fui colocada no campo dos pessimistas sobre a bolsa brasileira porque o meu preço alvo é menor do que o atual de mercado. Buscando citações sobre otimistas e pessimistas acabei encontrando esta lição de vida que muito bem pode ser lição para o investidor. Obviamente me encontro na mesma situação de todos que não são aquele. Talvez, meu ceticismo com a situação atual de mercado seja apenas teimosia, na visão de muitos, mas confesso que mais fácil do que manter minha visão e esperar que ela possa ajudar os investidores que se interessam pelo que escrevo, seria ter mudado quando minha visão de bolsa passou de otimista (em dezembro passado) para realista e agora para pessimista. O pior que pode haver por quem se interessa pelo que escrevo é mudar a opinião não porque a mudei, mas porque quero ser parecida com os demais.

Ações e commodities têm subido enquanto o dólar, caído. Assim como antes da crise, a correlação desses mercados continua (perturbadoramente) alta. Taxas de juros (super) baixas resultam em excesso de liquidez que, a partir do momento que não é direcionada para a economia real, passa a funcionar como combustível para investimentos de risco. Desta forma, investidores passaram a ver o dólar, commodities e ações como apostas de mão única. Muitos esperam que esse processo continue acelerado, o que poderá levar os preços dos ativos de risco mais para cima.

Não vejo desta maneira. Os fundamentos da economia global ainda não mudaram significativamente para melhor e, embora o pior momento tenha ficado para trás, a crise não acabou.

O PIB norte-americano cresceu no 3T09, pela primeira vez em mais de um ano, e as vendas de imóveis existentes subiu mais de 9% M/M em set/09. Mas o crescimento dos EUA, por um período considerável, deverá ser em torno de apenas 2% e as razões para o crescimento amplamente esperado nos últimos meses não inspiram confiança. As vendas de automóveis, que foram responsáveis por metade do crescimento do PIB no trimestre, assim como o investimento residencial, que contribuiu positivamente no PIB pela primeira vez em quatro anos, foram resultados dos incentivos governamentais. As medidas são temporárias – o programa Cash for Clunkers para automóveis terminou em ago/09 e o crédito de $8.000 para aqueles que compram uma casa pela primeira vez acabará no final deste mês. Como se comportará a economia sem os estímulos do governo?

Mas, talvez o dado mais preocupante do PIB do 3T09 seja o crescimento de 3,4% nos gastos dos consumidores, que ocorreu em função da queda da poupança. Se as famílias pararam de aumentar a poupança, isso apenas atrasará o reconhecimento do endividamento excessivo (a dívida das famílias cresceu quase seis vezes nos últimos 25 anos). Se foi um soluço, efeito dos incentivos do governo, consumidores voltarão a poupar e isso voltará a ser uma draga para o crescimento. Na questão da poupança das famílias reside a diferença entre os otimistas e os pessimistas em relação à crise. Os que acreditam que houve excesso de endividamento acreditam que o aumento da poupança é necessário para a diminuição da alavancagem. Os que acreditam que ainda é possível continuar com o nível de endividamento atual vêem a volta do consumo como boa e não como um atraso na solução final.

Ao mesmo tempo, a pesquisa da confiança do consumidor mostra que os norte-americanos continuam bastante preocupados com a economia, especialmente desemprego, que deverá continuar elevado por um período considerável. O ciclo do desemprego ultrapassará o anterior, tanto em termos de empregos perdidos quanto de desemprego de longo prazo, e de quanto tempo irá levar para recuperar esses empregos. O desemprego irá afetar ainda mais o mercado de imóveis residenciais e pesar sobre os salários daqueles ainda empregados, o que é uma ameaça para a recuperação econômica. Atualmente o desemprego sinaliza pressões futuras sobre consumo e imóveis através da execução de hipotecas.

1 Hubbard, Frank McKinney (1868-1930), filósofo e jornalista norte-americano, mas conhecido como “Kin” Hubbard

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O crédito que, combinado à baixa taxa de juros, foi a principal mola propulsora do crescimento no período 2003-2007, continua em contração. Se, por um lado, os bancos continuam a empregar caixa para títulos do governo ao invés de concessão de empréstimos, por outro, as famílias e o setor privado continuam a reduzir suas dívidas. Com a contínua desalavancagem das famílias e do setor privado, como se pode esperar crescimento global sustentado? E na comemoração - lá fora e aqui também - sobre esta recuperação cíclica dos resultados das empresas, o que os investidores apenas vêem é a recuperação do volume vendas, enquanto o que importa para a última linha e, mais importante, para a geração de caixa, é a recuperação do faturamento-caixa. Os preços de vários produtos e bens continuam deprimidos – reflexo de que as coisas não estão tão bem. Um bom exemplo é o comércio global, que entrou em colapso e mal tem se recuperado.

O sistema financeiro continua frágil. Nos EUA 115 bancos foram liquidados neste ano. Não houve nenhuma significativa reforma financeira. Os bancos continuam a operar como antes. Não houve nada que previna uma nova bolha. Esta, talvez seja curta. Como bem expôs Andy Xie2, a duração de uma bolha depende do tamanho do seu efeito multiplicador sobre a economia. Um grande efeito multiplicador impulsiona a economia e o retorno dos ativos. Tanto as bolhas de tecnologia quanto a imobiliária duraram cinco anos. Enquanto a bolha tecnológica se estendeu ao cortar os custos e aumentar os lucros das empresas, a bolha imobiliária estimulou a demanda em vários setores da economia e os lucros corporativos, mas a bolha atual tem impacto limitado sobre a economia global.

Mesmo na China, onde o crescimento tem sido robusto, há dúvidas. Em set/09 as exportações caíram 15,2% A/A enquanto as importações caíram 3,5%. Ambos os dados foram melhor que o esperado, mas os números de importação podem não ser tão positivos quanto parecem. Commodities foi o maior impulsionador das importações, que têm recentemente crescido a um ritmo maior que a demanda atual. Estoques de muitos metais dobraram desde o início do ano. Analistas não conseguem dar uma estimativa razoável para o uso final desses produtos. Uma das explicações é a estocagem por investidores privados. Estima-se que cerca de 1milhão t de cobre esteja em poder de traders e investidores individuais. Suspeita-se também que isso foi feito com o uso de alavancagem.

Sobre o problema de super capacidade, enquanto o conjunto de políticas industriais continuar a transferir renda das famílias aos produtores, o problema persistirá. A renda das famílias tem crescido menos que o PIB e por isso o consumo, como percentual do PIB, tem caído em função de moeda desvalorizada, taxas de juros excessivamente baixas – que força as famílias, na maioria poupadoras, a subsidiar o custo dos tomadores de empréstimos, i.e. as produtores. A China é (ainda) uma economia orientada para exportações e para a formação de capital fixo, e o crescimento recente é resultado do maciço estímulo fiscal do governo para investimentos.

No Brasil, a recessão foi curta graças à atuação do governo em várias frentes, mas não foi um marolinha para a indústria, que ainda sente os efeitos da crise. Com gastos maiores do governo, as preocupações, embora não exageradas, sobre a situação fiscal voltaram à agenda de discussões depois de um bom tempo.

A incidência de IOF sobre as aplicações estrangeiras, tanto em renda fixa quanto variável, causou impacto apenas temporário na bolsa e no câmbio, mas lança a questão de como evitar a excessiva valorização da moeda brasileira, que se por um lado faz nossos consumidores sentirem mais ricos, por outro, não é boa para as exportações.

No setor de energia elétrica, o recente caso de erro de cálculo para cima da tarifa de distribuição poderá terminar em não devolução do dinheiro aos consumidores, mas certamente trará maior questionamento sobre o modelo e os impactos poderão ser de um ambiente politicamente pior no futuro para as revisões tarifárias. A próxima (terceira) revisão tarifária das distribuidoras se iniciará em abr/11 com a Coelce.

2

Xie, Andy, “Why One Bubble Burst Deserves Another”, Caijing, 28/9/09

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES A questão du jour é se o recuo recente das bolsas é apenas temporário ou uma reversão do rali, pois não havia nenhuma notícia que causasse grande surpresa negativa para que as bolsas tivessem caído na última semana. Mas, em mercados onde as melhores expectativas já estão nos preços, não há margem para erros e, após expressiva alta, investidores talvez tenham parado para questionar a lógica das suas posições.

A manutenção da minha expectativa de 51 mil pontos para 2009 não é teimosia, insistência. Nem eu, nem meus analistas, mudamos o chamado preço-alvo só porque ele foi atingido. Revisamos quando há mudança(s) de fundamento(s) e a alteração não significa que seja de mão única, i.e. só para cima. Pode ser para baixo também. As pessoas esquecem, mas isso ocorreu há menos de um ano, com a chegada da crise.

Como tem sido recorrente desde 2007, várias pessoas me questionam onde posso estar errada. Hoje, usaria a resposta que John Mauldin dá para a mesma pergunta: “Frequentemente estou errado, mas tenho poucas dúvidas sobre o que falo.”

Dito isso e como tudo (quase sempre) é possível nos mercados, talvez o rali atual se estenda nos próximos meses, pois alguns pacotes de estímulos irão acabar somente no próximo ano e a economia global poderá se beneficiar de crescimento no 4T09. Eu não sei se os otimistas estão corretos no médio e longo prazos. O que é certo é que enquanto o dinheiro continua muito barato, investidores terão incentivos paraecular. Isso soa muito (e horrivelmente) amiliar. Desta forma, se você não quiser vender ações, diminua o risco – procure ter empresas com fluxo de caixa previsível, valor, múltiplos baixos, dividendos – e, principalmente, tenha uma estratégia de saída.

No mês passado, a carteira recomendada Large Caps caiu 0,7% com benchmark Ibovespa e 1,2% com benchmark IBX-50 em função de estar underweight em VALE5, que subiu 9,1%, e overweight no setor elétrico, cuja performance foi bastante fraca. Os destaques positivos foram AMBV4 (+9,2%), VALE5 (+9,1%) e NETC4 (+6,7%), enquanto os destaques negativos foram BVMF3 (-12,7%), ELET3 (-9,8%) e CESP6 (-5,5%).

A carteira de ações small caps novamente teve bom desempenho e subiu 8,5% no mês. As maiores altas no portfólio foram IDNT3 (+35,9%) em função da OPA por parte de seus acionistas, UOLL4 (+27.7%) com o anúncio de recompra de ações e AEDU11 (+20,5%)

O desempenho da carteira de dividendos foi positivo em 3,3% graças à valorização de 16,6% de ETER3.

PARA PENSAR

A “Parábola da Janela Quebrada” e Rio, Olimpíadas 2016

O resumo que segue sobre a “Parábola da Janela Quebrada” é uma tradução livre do Wikipedia3: A parábola foi criada por Frédéric Bastiat45em seu ensaio Ce qu’on voit et ce qu’on ne voit pas de 1850 para introduzir a falácia da janela quebrada, o qual é relacionada à lei das conseqüências não pretendidas, em que ambas envolvem uma descrição incompleta para as conseqüências de uma ação. Ela descreve um funcionário de uma loja cuja janela é quebrada por seu filho e que precisa pagar um vidraceiro para consertar sua janela. Isso conduz alguns pensamentos sobre economia e circulação de dinheiro.

Suponha que custa R$60 para reparar o estrago. O vidraceiro vem, faz o concerto e recebe R$60, e em silêncio agradece a criança descuidada. Tudo isso é o que é visto. Entretanto se, por outro lado, você conclui que vidros quebrados são uma boa coisa, pois isso faz com que o dinheiro circule, e que em geral o fortalecimento de uma indústria será resultado disso, sua teoria está limitada a o que é visto; isso não considera o que não é visto.

3

http://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_broken_window

4 Bastiat, Claude Frédéric (30/6/1801-24/12/1850) foi teórico liberal clássico francês e economista político

Fonte: Wikipedia

5

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Não é visto que, desde que o funcionário da loja gastou R$60 em uma coisa, ele não gastará em outra coisa. O que não é visto é que se ele não precisasse ter substituído o vidro quebrado, ele talvez teria comprado outra coisa.

A falácia dos argumentos dos observadores é que eles consideram apenas os benefícios da compra de um novo vidro, mas ignoram o custo do funcionário da loja. Como o funcionário da loja foi forçado a gastar seu dinheiro em uma nova janela, ele não pode gastar em qualquer outra coisa, como por exemplo, pão e sapatos, assim enriquecendo o padeiro e o sapateiro. O descuido do filho do funcionário da loja beneficiou o vidraceiro, mas em detrimento tanto do funcionário da loja quanto do padeiro e do sapateiro.

No caso das Olimpíadas 2016 no Rio, o que se vê é a construção da vila olímpica, valorização dos imóveis periféricos, consumo maior de bebidas, maior fluxo de turistas. O que não se vê é o investimento que deixará de ser feito ou será postergado em, por exemplo, hidrelétricas, portos, combate à violência. Não é que eu não acredite que o evento não gerará valor, mas quem me diz que seu retorno será maior que o de qualquer outro projeto? Qual é o valor que se acrescenta à uma empresa em função do crescimento conjuntural da demanda por um, dois anos?

No curto prazo e para alguns setores os incentivos podem fazer todo o sentido e melhorar os fundamentos daquele setor, mas é difícil que estes incentivos tenham efeitos gerais e de longo prazo. Outros exemplos comuns de grupos de interesses especiais que praticam a falácia da janela quebrada podem ser:

• Projetos públicos como forma de reduzir o desemprego. O custo escondido é o dinheiro do contribuinte e os interesses especiais são os empregos criados pelas obras públicas. Neste exemplo específico, há também um benefício escondido – obras públicas beneficiam pessoas e empresas comuns.

• Medidas protecionistas para proteger indústrias e o emprego local. O custo escondido é o gasto do consumidor, que pagará mais caro pelos bens locais.

• Inflação como forma de estimular a economia por tornar a poupança menos atraente e os bens mais valiosos, o que cria um imperativo para gastar logo a esperar. O que não é visto é o aumento do risco da ausência do colchão da poupança, o estímulo a grandes montantes de dívida de consumo e a perda do poder de compra dos consumidores. Nas Olimpíadas 2016 ou em qualquer desses exemplos, deve-se tomar cuidado que todo fator seja considerado, i.e. sabemos (mesmo) de todos os custos e benefícios?

Neste ponto cabe a visão parcial do investidor. Não é seu problema qual a indústria será beneficiada, então invista nos setores que acredite serão interessantes. Alguns exemplos são: siderurgia, especialmente aços longos, bebidas, transporte aéreo e transporte urbano (ônibus). Mas tenha claro que há incertezas sobre os verdadeiros beneficiados. Faz parte do dever de casa dos analistas do Fator buscar quais setores poderiam ser beneficiados ou não.

Este relatório foi preparado pela FATOR S/A CORRETORA DE VALORES, para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem a expressa autorização da FATOR S/A CORRETORA DE VALORES. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações aqui contidas não representam, por parte da FATOR S/A CORRETORA DE VALORES garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas, e não deve ser considerado como tal. Este relatório não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. FATOR S/A CORRETORA DE VALORES providenciará informações adicionais nas ações recomendadas caso estas sejam necessárias e requisitadas. FATOR S/A CORRETORA DE VALORES e/ou seus associados podem deter posições em qualquer dos instrumentos mencionados aqui e podem também representar e buscar serviços de banco e investimento para essas empresas

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES

PORTFÓLIOS RECOMENDADOS PARA NOVEMBRO 2009

Compomos o Portfólio Recomendado 1 – Large Caps com as ações que integram o Ibovespa e o IBX-50, variando os pesos recomendados conforme as participações dos setores a que pertencem em cada índice. As ações selecionadas não possuem necessariamente recomendações atraentes de nossos analistas e/ou grande potencial de valorização. Neste mês excluímos TLPP4, que ficará apenas no portfólio de dividendos, e incluímos PRGA3.

Tabela 1. Portfólio recomendado 1 -

large caps

Cotação Preço alvo Potencial Peso Valor P/L Valor VE/LAJIDA 30/10/2009 jun/10 Valoriz. recomendado (%) Mercado (x) Empresa (x) Código (R$) (R$) (%) Ibov (1) IBX-50 (2) (R$m) 2009P 2010P (R$m) 2009P 2010P

ITSA4 10,01 13,00 29,9 13 18 43.516 10,8 8,8 43.516 - - ALLL11 12,99 17,00 30,9 10 9 7.493 39,9 38,7 10.992 7,6 6,9 WEGE3 17,40 ER - 9 8 10.747 ER ER 10.795 ER ER AMBV4 159,74 166,79 4,4 6 5 98.367 21,6 23,9 104.367 10,2 9,7 VALE5 39,45 37,10 -6,0 8 8 208.233 19,7 32,3 222.055 11,7 10,8 PETR4 35,04 40,50 15,6 7 9 307.444 15,4 11,1 370.134 7,4 5,7 CPLE6 30,65 36,00 17,5 6 5 8.388 8,1 7,5 8.736 4,4 4,0 BVMF3 11,40 16,00 40,3 6 5 23.302 18,7 13,2 20.982 18,3 12,2 PRGA3 43,70 67,20 53,8 6 5 22.123 9,0 8,1 23.812 3,7 3,4 NETC4 22,00 25,14 14,3 6 5 7.545 23,6 22,9 8.707 7,4 6,3 VIVO4 43,20 54,56 26,3 5 5 17.311 35,3 27,8 23.502 4,8 4,4 CESP6 20,60 27,00 31,1 5 5 6.747 9,3 10,4 13.692 7,9 7,2 GETI4 19,85 23,00 15,9 5 5 7.568 9,6 8,7 7.904 6,0 5,7 ELET3 24,91 35,00 40,5 4 4 28.207 21,1 8,9 43.085 5,9 5,1 TNLP3 40,50 61,92 52,9 4 4 15.475 14,1 7,3 41.742 4,0 3,6 100 100

Fonte: Economática, estimativas Fator Corretora

O Portfólio Recomendado 2 – Small Caps é composto por ações com valor de mercado não superior a $3 bilhões e/ou volume médio diário de $15 milhões. Neste mês incluímos WSON11. Excluímos AEDU11 e IDNT3 por estarem próximas às nossas estimativas de preços-alvo.

Tabela 2. Portfólio recomendado 2 -

small caps

Cotação Preço alvo Potencial Valor P/L Valor VE/LAJIDA 30/10/2009 jun/10 Valoriz. Peso Mercado (x) Empresa (x) Código (R$) (R$) (%) recomendado (%) (R$m) 2009P 2010P (R$m) 2009P 2010P ABNB3 17,60 21,00 19,3 12 906 10,9 9,1 1.045 6,5 5,7 HGTX3 21,25 27,72 30,4 12 1.146 9,8 9,8 1.142 9,5 7,2 WSON11 5,30 5,00 -5,7 12 553 ND ND 602 15,7 11,2 POMO4 6,25 ER - 12 1.398 ER ER 2.058 ER ER ABCB4 9,90 14,50 46,5 12 1.331 10,8 7,6 1.331 - - BRML3 19,50 26,00 33,3 10 3.935 18,6 18,3 4.186 13,8 11,9 DROG3 25,75 29,70 15,3 10 1.616 25,0 20,3 1.542 15,0 11,4 CTAX4 79,00 85,80 8,6 8 1.180 12,0 10,7 1.132 4,0 3,5 UOLL4 10,73 11,37 6,0 6 1.289 12,4 13,5 762 5,3 4,5 BICB4 11,05 14,30 29,4 6 2.818 9,1 6,3 2.818 - - 100

Fonte: Economática, estimativas Fator Corretora

Com relação ao Portfólio Recomendado 3 – Dividendos, nosso critério é de compor uma carteira com ações que ofereçam yield, de preferência estáveis. Dessa forma, a previsibilidade de fluxo de caixa, resultados e, conseqüentemente, dividendos, e a volatilidade das ações são os critérios mais importantes. Adicionalmente gostaríamos de dizer que as ações selecionadas para este portfólio não possuem necessariamente recomendações atraentes de nossos analistas.

Tabela 3. Portfólio recomendado 3 – dividendos

Cotação Preço alvo Potencial DPA Yield Retorno Peso 30/10/2009 jun/10 Valoriz. 2009 (3) estimado total recom.

Código (R$) (R$) (%) (R$) (%) (%) (%)

TLPP4 43,70 67,20 53,8 4,85 11,1 64,9 60

GETI4 19,85 23,00 15,9 1,98 9,9 25,8 20

ETER3 7,95 ER - - - - 20

8,7 44,1 100

Fonte: Economática, Bloomberg, estimativas Fator Corretora (*) Regime competência

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Coordenadora de Análise de Investimento e Estrategista

Lika Takahashi, CNPI +5511 3049 9475

ltakahashi@bancofator.com.br

Economista-Chefe do Banco Fator

José Francisco de Lima Gonçalves +5511 3049 9156

jfrancisco@bancofator.com.br Equity Sales Brasil

Andre Lapponi +5511 3049 9560 alapponi@bancofator.com.br Cristiano Braga +5521 3861 2507 cbraga@bancofator.com.br Marcelo Junqueira +5511 3049 6004 mjunqueira@bancofator.com.br Rodrigo Campos +5511 3049 9560 rcampos@bancofator.com.br Equity Sales EUA

Erminio Lucci +1 203 517 2113

elucci@fatorsecurities.com

Disclosures

Este relatório foi preparado pela Fator S/A Corretora de Valores para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Fator S/A Corretora de Valores.

Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa, em nenhuma hipótese, uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data na qual este relatório foi publicado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Fator S/A Corretora de Valores garantia de exatidão das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas, e não devem ser consideradas como tal. As opiniões contidas neste relatório são baseadas em julgamentos e estimadas, estando, portanto, sujeitas a mudanças.

Atendendo a Instrução CVM nº 388, de 30 de abril de 2003, com as alterações introduzidas pelas Instruções CVM nº 412, de 07 de dezembro de 2004 e nº 430 de 30 de março de 2006, o(s) analista(s) de investimento, do departamento de análise de investimento da Fator S/A Corretora de Valores, que preparou(aram) este relatório declara(m) que:

(I) suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, as quais foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Fator S/A Corretora de Valores.

(II) as opiniões e fatos apresentados neste relatório não foram revisadas e/ou aprovadas por outros profissionais das sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores.

(III) não possue(m), diretamente ou indiretamente, posições em ações e/ou outros valores mobiliários nas companhias que foram alvo de análise neste relatório, que representem 5% ou mais de seu patrimônio pessoal, e não está(ão) envolvido(s) na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado.

(IV) não exerce(m) quaisquer funções no âmbito da(s) referida(s) companhia(s) e nem mantém vínculo com qualquer pessoa(s) que tenha(m) tais atribuições. (V) a sua remuneração e/ou compensação baseia-se em parte no resultado total das atividades financeiras, que incluem as atividades de Investment Banking e corretagem de valores mobiliários. Entretanto, como responsável(is) pela elaboração deste relatório afirma(m) não participar(em) de quaisquer transações das empresas objeto de análise, sendo que parte de sua(s) compensação(ões) não foi(ram), ou será(ão), diretamente ou indiretamente, relacionadas a alguma opinião e/ou recomendação contida neste relatório.

(VI) diretor(es), empregado(s) e/ou representante(s) da Fator S/A Corretora de Valores e/ou das sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores é(são) conselheiro(s) ou diretor(es) das sociedades adiante mencionadas, cujos valores mobiliários são alvo de análise da referida Instituição: IDEIASNET.

(VII) a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores participou(ram) da oferta pública de títulos e/ou valores mobiliários, recebendo nos últimos 12 (doze) meses compensação, das companhias adiante mencionadas, cujos valores mobiliários são alvo de análise da Fator S/A Corretora de Valores: Gol, Multiplan, Rossi, Brasil Foods, Natura, Light, CEPAC Faria Lima, Telemar, Redecard, Hypermarcas, BR Malls, MRV, VISANet e Rio Bravo.

(VIII) ainda no que se refere à compensação, a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da

Fator S/A Corretora de Valores recebeu(ram) compensação por serviços prestados nos últimos 12 (doze) meses relacionados à atividades financeiras e

Investment Banking das seguintes companhias: Banco Nossa Caixa S.A, Suzano Papel e Celulose S.A, Banco do Brasil S.A. e Brookfield Incorporações S.A. (IX) ainda no que se refere à compensação, a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da

Fator S/A Corretora de Valores devem receber compensação por serviços prestados nos próximos 3 (três) meses relacionados à atividades financeiras e

Investment Banking da seguinte companhia: Brasil Ecodiesel.

(X) a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores, ou fundos de investimento, carteiras e/ou clubes de investimento por eles administrados, possue(m) 1% (um por cento), ou mais, do capital social das companhias adiante mencionadas, as quais são alvo de análise da Fator S/A Corretora de Valores: BM&FBovespa, Ferbasa, Paranapanema, Iochpe-Maxion, Confab, FRAS-LE, Contax, UOL, Metal Leve, Industrias Romi, La Fonte Participações, Eucatex, Marisol, Brasilagro e Bardella.

Informações adicionais sobre quaisquer ações recomendadas podem ser obtidas através de solicitação. Os relatórios publicados pela equipe de análise de investimento também podem ser encontrados em nosso site http://www.bancofator.com.br

Equipe de Análise de Investimento

Aeroespacial, Educação, Internet, Mídia, Serviços Financeiros, Software, TV por Assinatura, Telecom e Transporte Aéreo

Jacqueline Lison, CNPI +5511 3049 9471

jlison@bancofator.com.br

Pedro Gomes +5511 3049 9472

pgomes@bancofator.com.br

Gustavo Mendes Lôbo, CNPI +5511 3049 9411

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Autopeças, Bens de Capital, Energia Elétrica, Logística e Saneamento

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Eduardo Silveira, CNPI +5511 3049 9470

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