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ATA DA 6ª REUNIÃO DO CONSELHO EXECUTIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS AMB Brasília/DF, 10 de outubro de 2008.

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ATA DA 6ª REUNIÃO DO CONSELHO EXECUTIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS – AMB

Brasília/DF, 10 de outubro de 2008.

Aos 10 (dez) dias do mês de outubro de 2008, pelas 15 horas, teve início a 6ª (sexta) reunião do Conselho Executivo da AMB, gestão 2007/2010, no auditório do Hotel Hardman, em João Pessoa/PB. A reunião foi presidida pelo juiz Airton Mozart Valadares Viera Pires, Presidente da AMB, e secretariada por mim, Jorge Wagih Massad, Secretário-Geral Adjunto da entidade. O registro de presenças fez-se por intermédio de listagem anexa. Após saudar os conselheiros presentes, o Presidente Mozart Valadares abriu a reunião solicitando autorização do Conselho para inverter a pauta e começou os trabalhos por ASSUNTOS GERAIS – O presidente tratou da movimentação de filiados à AMB nos últimos dez meses, informando que houve 213 magistrados que se desfiliaram ou morreram e 403 novos associados, num acréscimo de 190 magistrados. Em seguida informou também o presidente que visitou ontem o TRT da 15ª Região em Campinas – SP, a convite dos magistrados daquela região, e teve ótima acolhida apesar da Amatra local não ser filiada à AMB. Inclusive a atual Presidente dessa Amatra 15 é associada diretamente à AMB e organizou esse encontro proveitoso para se falar da AMB. Após a visita aos juízes trabalhistas, o Presidente da AMB visitou os colegas estaduais do Fórum de Campinas, e novo encontro deve ser marcado, dessa vez com apoio da Apamagis para uma maior repercussão. Em seguida o presidente tratou da campanha de refiliação que já começou, informando que os magistrados não associados estão recebendo material da AMB, no qual estão sendo convocados para ingressar na associação, inclusive Dr. Silveira da AMPB informou que um Desembargador paraibano recebeu o kit e gostou muito. O Presidente da AMB salientou da posse do Juiz Antonio Silveira Neto na presidência da AMPB para a qual concorreu o ótimo trabalho prestado pelo ex-presidente Marcos Sales. O presidente destacou aos presentes que um dos motivos da reunião em João Pessoa se dá no intuito de homenagear esses dois magistrados paraibanos. O Juiz Claudio Dell’Orto pediu para constar em ata esse justo reconhecimento, o que foi aprovado por unanimidade. Após, Antonio Silveira Neto agradeceu a homenagem e externou que se sente honrado em receber a diretoria da AMB em João Pessoa. Passando-se ao próximo item dos assuntos gerais, o Presidente da AMB comunica que irá evitar reuniões fora de Brasília, pois o custo com passagens aumenta consideravelmente. Em seguida, informou o Presidente que em razão e compromissos particulares ficará ausente do país no final de outubro, de 23 a 31/10 e convocou o Vice-Presidente João Ricardo para assumir a presidência nesse período. No item seguinte o presidente tratou de um pedido do Desembargador Francisco Queiroz, do TRF da 5ª Região, para que a AMB se posicione contra a decisão do CNJ de reservar para deficientes físicos vagas

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nos concursos de magistrados. O Juiz Rolemberg informa que na Bahia existe vaga para deficiente mas não funciona, pois o juiz deficiente falta bastante ao trabalho por motivo de saúde, tratamento fisioterápico, etc., além disso a função de magistrado exige preparo intelectual. O Juiz Francisco Neto discorda e acha razoável que existam vagas para deficientes por reconhecer que tudo para os deficientes é mais difícil, por isso é justa essa reserva de vagas. O Vice-Presidente da AMB, Wilson da Silva Dias, concorda que deve haver proteção para os deficientes e que não há vedação constitucional, até porque alguns Tribunais do país já fazem essa reserva de vagas. O Coordenador da Justiça Trabalhista, Juiz Luis Claudio Branco, pede que a AMB reflita com calma para que nossa posição não se transforme numa frente de batalha desnecessária, até porque nos concursos para juiz sempre sobram vagas face ao nível elevado de aprovação que deve ser mantido. O Juiz Claudio Dell’Orto acha que pode haver vaga reservada, desde que se mantenha uma nota alta para aprovação, ou seja, não se pode baixar o nível do concurso para se admitir magistrados maus preparados, deficientes ou não. Dell’Orto entende que a AMB deve fazer uma avaliação jurídica e política da decisão a ser tomada. A Juíza Maria Isabel, Conselheira Fiscal da AMB, lembra não ser politicamente correto questionar essa reserva de vagas face ao crescimento da proteção aos direitos humanos. A solução para Isabel é manter a média elevada, afinal sempre sobram vagas nos concursos que não conseguem ser preenchidas. E uma vez aprovado, deficiente ou não, as Corregedorias devem ser rigorosas na avaliação do estágio probatório. Conclui Isabel opinando que a AMB deve deixar de opinar nessa discussão. O presidente lembra que a AMB não pode se omitir pois a mídia e os associados já estão cobrando uma posição da entidade. O Coordenador da Justiça Estadual, Juiz Eugenio Terra, afirma que não há restrição constitucional, então a preocupação é política, ou seja, a AMB tem que avaliar politicamente qual a posição a ser adotada, opinando Eugenio para que a AMB apóie a integração social da pessoa com deficiência. Dr. Sebastião Amorim aceita vaga para deficiente desde que dentro da nota mínima do concurso. Por unanimidade, conclui a diretoria que a AMB deve apoiar a medida, concorrendo os deficientes entre si, desde que alcancem a nota mínima e sejam avaliados pela corregedoria no estágio probatório. O Vice-Presidente da área cultural, Juiz Lucio Munhoz, pede uma moção de aplauso ao Des do Trabalho da 2ª Região Decio Sebastião Daidone pela sua posse na presidência do TRT/SP, o que foi aprovado por unanimidade. Sem seguida o Presidente Mozart informou ao conselho que precisa saber o que está sendo apresentado ao departamento jurídico da AMB para controle, assim nada deve ser passado diretamente ao jurídico sem ciência e autorização da presidência. O presidente Mozart tratou do pedido do juiz carioca Washington Juarez de Brito Filho, do TRF 2ª Região, no sentido de que a AMB intervenha no CNJ para avocação de um processo que o associado responde no seu tribunal de origem, e que determinou seu afastamento. A presidência e o Juiz Claudio Dell’Orto entendem que a AMB não deve

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apoiar a medida pois o julgamento administrativo segue no Tribunal de origem, não sendo razoável avocação rotineira pelo CNJ. Pela ordem, o Juiz Lucio Munhoz insiste na criação da comissão de prerrogativas da AMB para apreciar essas questões emergenciais, sem que se espere reuniões mensais do Conselho. O presidente agradeceu a intervenção e de imediato nomeia três membros da comissão: Luis Claudio Branco, Jorge Massad e Marcos Sales. Inclusive Luis Claudio Branco se oferece para trazer mais um nome com disponibilidade de tempo e qualificação para servir à AMB, cuja sugestão de nome será trazida à Presidência. O Conselho pede que essa comissão tenha cinco membros, assim mais dois nomes serão indicados pela Presidência na próxima semana, pelo que sugestões devem ser encaminhadas ao Presidente. Voltando ao pedido do juiz carioca, o Conselho decidiu, por unanimidade, negar o pedido do associado para intervenção da AMB nessa avocação pelo CNJ. O Presidente apresentou justificativa encaminhada dos conselheiros Irno Resener e Alemer Moulin. Em seguida, o Juiz Luis Claudio Branco informa que existe um processo trabalhista que a AMB responde, movido pela ex-funcionária Cleidenéia Costa, e que se está conversando para um acordo com a mesma. Após o esgotamento dos assuntos gerais foi dado início as deliberações da pauta. ITEM

01– O Presidente tratou da discussão sobre a legalidade da resolução nº 59 do CNJ,

que trata sobre as escutas telefônicas. Tendo em vista que o Procurador Geral da Republica já argüiu a inconstitucionalidade dessa resolução, e o advogado da AMB, Dr. Pavie, ao contrário, entende por sua legalidade em parecer de 70 laudas, decidiu o Conselho que material fosse distribuído por meio eletrônico para melhor apreciação e deliberação na próxima reunião do Conselho Executivo. ITEM 2 - Em seguida o Presidente tratou do requerimento do associado Marcos Antonio Sanchez do Mato Grosso do Sul que questiona artigos da lei estadual sobre afastamento de magistrados. A AMAMSUL foi ouvida e afirmou se abster nessa questão. A presidência pediu um parecer ao jurídico da AMB, Dr. Pavie, que identificou irregularidades nesse diploma de organização judiciária do MS, pelo que a AMB deve questionar no STF dois artigos dessa norma do MS. Decidiu o conselho remeter o parecer jurídico para a AMAMSUL se manifestar se irá ou não discutir essa lei estadual na Justiça. ITEM 03 - O Juiz Claudio Dell`Orto traz informações sobre patrocínios que a AMB está buscando, conforme calendário de eventos, devendo a AMB cadastrar potenciais patrocinadores e parceiros, com o nome de seus diretores, evitando surpresas com patrocínios de empresas eticamente reprováveis cujos nomes não devem estar ligados à AMB. Dell’Orto fez uma minuta dessa resolução e já apresentou aos diretores Emanuel Bonfim e Paulo Machado. O Conselho aprova a resolução e até novembro de 2008 a Diretoria Financeira apresentará o orçamento de 2009. ITEM 04 – O Presidente tratou sobre a forma de provimento de Juiz de Paz, objetivando uma Proposta de Emenda à Constituição que altere a regra constitucional para transferir ao Oficial de Registro Civil, de forma gratuita, as atribuições de oficial Matrimonial. O Juiz Regis, defendendo sobre a questão do Juiz

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de Paz, levantada pela APAMAGIS para supressão do art. 98, II, da CF, preocupado que tais juízes eleitos venham a ser membros do Poder Judiciário, assim opina que os atuais Oficiais do Registro Civil venham a ter sua competência ampliada para poder celebrar casamentos. O Juiz Eugenio Terra concorda pois evita despesas com eleição e remuneração de Juízes de Paz, e os atuais Oficiais de Registro Civil já são sujeitos à fiscalização dos magistrados. O Vice-Presidente, Sebastião Amorim, concorda até para restringir o nome “juiz” apenas a magistrados. Lembra Lucio Munhoz o péssimo exemplo dos juízes leigos-classistas na Justiça do Trabalho. Claudio Dell’Orto propõe que a AMB defenda a extinção da Justiça de Paz. Maria Isabel afirma que em Brasília os Juízes de Paz tem projeção social e cobram para celebrar casamentos a depender do padrão social dos noivos, inclusive tais juízes se dizem membros do Poder Judiciário, trazendo desgaste à magistratura. Marcos Sales lembra da influencia dos notários no Congresso Nacional, assim a AMB deve pedir o apoio da ANOREG para essa medida. Aprovou assim o Conselho a proposta da APAMAGIS para que a AMB peça o apoio da Anoreg nessa questão de revogar o art 98, II, da CF, passando a competência para habilitação e celebração de casamento para o Oficial do Registro Civil. O Vice-Presidente da AMB para área cultural, Juiz Lucio Munhoz pergunta sobre os subsídios e a Presidência informa que pediu audiência com o Ministro Gilmar Mendes juntamente com os presidentes das associações filiadas para pressionar o Congresso; caso a omissão persista, em dezembro a AMB entrará no STF contra a omissão do Congresso Nacional, e buscará para isso apoio da ANAMATRA E AJUFE. Lucio trata ainda da questão da ajuda de custo a magistrados nas remoções, conforme regulamentação do CNJ, informando que há Tribunais que não estão pagando, pelo que pede o apoio da AMB num procedimento que tramita no CNJ movido por um Juiz do Trabalho que teve seu direito negado; o Conselho indica o próprio Lucio Munhoz para trazer um parecer em defesa dessa ajuda de custo. Em seguida, o Presidente trata do custo elevado das viagens internacionais e o Conselho decide limitar a quatro o número de participantes da AMB nos Congressos da União Internacional de Magistrados, e a dois nos Congressos da Federação Latino Americana de Magistrados, e a três nos demais eventos internacionais. O Tesoureiro, Juiz Emanuel Bonfim, informa que o plano de saúde nacional para magistrados tem uma logística difícil, mas a AMB vai continuar estudando sua implementação; informa também que a cooperativa nacional de crédito está evoluindo mas depende se o CNJ vai permitir ou não que magistrados dirijam essas cooperativas. A Presidência propõe no próximo semestre um seminário em Brasília com juristas para discussão ao acesso a Tribunais superiores e o quinto constitucional, para que a sociedade saiba da influência do Executivo na indicação de Desembargadores e Ministros. A Conselheira Fiscal, Juíza Maria Isabel, pede mais dedicação da AMB na campanha cidadania e justiça pela sua importância, e o Conselho decide oficiar às associações locais para maior engajamento. O diretor financeiro Emanuel Bonfim comenta a situação financeira da

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AMB, que está confortável, mas todo cuidado com despesa é importante, pelo que pede cronograma dos eventos para o próximo ano. O Vice Presidente da Infância e Juventude, Juiz Francisco Oliveira Neto, traz um relatório do seu trabalho na campanha Mude Um Destino e faz uma sugestão para que se fixe o número de Desembargadores em cada estado proporcional ao número de Juízes, que por sua vez deve ser proporcional ao número de habitantes, sugestão que foi aceita e será apresentada na comissão da nova LOMAN por Marcos Sales aqui presente. O coordenador da Justiça Estadual, Eugênio Terra, noticiou atos de violência contra integrantes do Poder Judiciário, especialmente em Estados do Norte e do Nordeste, propondo realização de ato público em apoio aos magistrados e noticiar a criação da comissão de prerrogativas que acompanhará esses episódios. Apoiou o cronograma de eventos. A Diretora do Departamento de Pensionistas, Dona Eneida Barbosa, agradece o apoio que recebeu da presidência da AMB para a realização do congresso e o apoio jurídico fornecido pela AMB. A Conselheira Fiscal, Maria Isabel, sugere que os torneios esportivos sejam feitos a cada dois anos, para possibilitar a liberação dos magistrados do expediente forense, salientando que a existência de várias categorias de futebol em campeonatos todos os anos têm gerado problemas para a liberação dos atletas. Por fim o Conselho deliberou no sentido de que se elabore um estudo jurídico para a utilização de algemas. Ademais, o Vice Presidente de comunicação, Juiz Cláudio Dell’Orto, solicitou apoio para divulgação do prêmio AMB de jornalismo e destacou o sucesso da reunião realizada no mês de setembro com os assessores de imprensa dos estados para melhorar a comunicação. Aprovada a ATA da reunião de setembro e nada mais havendo, o Presidente encerrou a sessão e agradeceu a presença de todos. E, para constar, lavrei e assino a presente ata. Jorge Wagih Massad, Secretário-Geral Adjunto da AMB.

Referências

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