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A DISPUTA DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DOS GOVERNOS LULA E DILMA

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A DISPUTA DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DOS GOVERNOS LULA E DILMA

Prof.ª Dr.ª Clarice Aparecida dos Santos Universidade de Brasília – UnB

Brasil

claricesantos61@gmail.com

RESUMO

O presente artigo analisará a disputa de projetos de formação profissional dos trabalhadores evidenciados em políticas públicas desenvolvidos pelos Governos Lula I e II e Dilma I, no período entre 2003 e 2014.O Estado brasileiro, no período, realizou um grande investimento em escolas técnicas federais, mas seu principal investimento educacional– orçamentário e político – fez-se, para a viabilização do Pronatec, para atender aos interesses do empresariado urbano e rural, tendo por base a manutenção do pacto político em vigência .Os camponeses da Reforma Agrária, no mesmo período, lograram estruturar um projeto educativo por meio do Pronera, antagônico à concepção de formação de mão de obra do Pronatec. Um projeto de formação como classe para si, que se contrapõe à lógica sociometabólica do capital sobre o trabalho no campo, sobre a ciência e a cultura.

Palavras-chave: Reforma Agrária – Educação – Políticas Públicas

Introdução

O presente artigo foi elaborado com base nos estudos de doutoramento que resultaram na Tese “ Pronera, Educação Técnico-Profissional e Reforma Agrária Popular: um estudo na perspectiva do projeto formativo vinculado aos processos produtivos dos camponeses”, fruto de cerca de vinte anos de ativismo no tema da Educação do Campo, envolvendo oito anos de coordenação do Programa Nacional

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2 de Educação na Reforma Agrária – Pronera, que em muito contribuiu para a compreensão do tema relacionado às políticas públicas, notadamente ao enfrentamento entre projetos educativos antagônicos, debatendo-se no interior do Estado brasileiro.

Compreender o contexto dessa disputa exige uma compreensão da natureza do Estado brasileiro, articulado intrinsicamente ao modelo de desenvolvimento dual e contraditório entre moderno e atrasado, em que “o chamado ‘moderno’ cresce e se alimenta da existência do ‘atrasado’(OLIVEIRA, 2013.p.32-22)”.

No que se refere ao campo, dois projetos antagônicos coexistiram igualmente nas políticas públicas, no período: o projeto do Agronegócio e o projeto de Reforma Agrária Popular, mediados ainda por políticas que se colocavam numa espécie de intersecção entre os dois, desde uma compreensão (própria da natureza do pacto) de que é possível desenvolver a agricultura familiar sem alterar a estrutura fundiária do País. O projeto do Agronegócio constituiu-se em principal âncora do modelo adotado no período analisado. O atual modelo agrícola brasileiro resolveu os entraves para a acumulação capitalista, prescindindo da Reforma Agrária1 e os limitados avanços no sentido da Reforma Agrária, no período, são determinados a partir das lutas dos movimentos sociais populares, destacadamente o Movimento Sem Terra (MST). O País contabiliza cerca de 1 milhão de famílias assentadas em cerca de 8 mil projetos de assentamentos, ocupando um território de mais de 8 milhões de hectares2. Para a disputa de projeto de desenvolvimento da sociedade, onde o modelo de produção agrícola constitui-se num fator central, não é pouco relevante, ainda que o efeito distributivo tenha impacto mínimo sobre a estrutura agrária.

A potencialidade de estes territórios constituírem-se em vetores de novas formas de produção e novos modos de vida no campo, antagônicos ao modelo produtivista, concentrador e predatório do Agronegócio, estabelecendo-se as condições

1 De acordo com Faleiros, Nakatani e Vargas (2012,p.214), o Brasil talvez seja o único “grande” país que vivenciou um profundo e complexo processo de crescimento e desenvolvimento econômico sem promover substanciais mudanças na questão da propriedade fundiária.

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3 fundamentais, mobilizou o MST na perspectiva de disputar território objetivo e subjetivo, por meio de seu Programa Agrário do MST – Lutar, Construir Reforma

Agrária Popular3.

O Programa contém as bases e diretrizes fundamentais de sua concepção de Reforma Agrária, centrada na alteração profunda da estrutura fundiária, mas também na alteração radical da matriz produtiva e tecnológica dos camponeses, vinculada à estratégia da soberania alimentar, a saber, sobre o direito de uma sociedade decidir sobre o modo de viver, incluindo aí o modo de alimentar-se, sem submeter-se aos interesses do capital.

1. As contradições (disputa?) de projeto no âmbito das políticas de Educação Técnico Profissional

A análise compreende o período dos Governos Lula I e II e Dilma I e requer uma interpretação inicial acerca das condições em que se estabeleceu tal disputa, no âmbito do Governo, envolvendo o movimento histórico dos intelectuais orgânicos e organizações tanto do espectro dos trabalhadores quanto do capital.

Não custa retomar aquela determinação inicialmente requerida, da dualidade do nosso modelo de desenvolvimento (Oliveira, op.cit), porque comporá o cenário da disputa, de maneira geral, aliada às circunstâncias históricas do período analisado.

O desenvolvimento das forças produtivas desse período analisado revelou uma das “falhas incorrigíveis” do nosso sistema, próprio do sistema do capital, a saber, a precária formação da classe trabalhadora disponível em relação à classe trabalhadora necessária para esse novo período. “A classe trabalhadora brasileira “disponível” no período, é a classe trabalhadora com um quantum de conhecimento e qualificação que o capital permitiu ascender, pela natureza do sistema escolar, sob a sua própria lógica.”(SANTOS, 2016.p.92)

3 Disponível em: https://mstbrasilien.de/wp-content/uploads/2014/02/Cartilha-Programa-agrário-do-MST-FINAL.pdf . Acesso em 23/outubro/2016.

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4 O Estado brasileiro agiu rapidamente na perspectiva da “reciprocidade dialética”(, 2002), sem romper com o padrão dual. Já em 2003 toma a iniciativa de colocar o Estado em ação no sentido de ampliar a rede (pública) federal de educação profissional e tecnológica, por meio dos Institutos Federais (IF’s)4.

Entre as finalidades e características do ensino na rede federal, a Lei n.º 11.892/2008, destaca que os IF’s devem “constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica.”( Lei n.º 11.892/2008,art.6º,inciso V).

Ainda durante o processo de expansão e consolidação dos IF’s, começa a repercutir nos meios de comunicação brasileiros, expressões do capital, um fenômeno chamado “apagão de mão de obra”.

A Revista Exame 5, na sua edição de 16 de novembro de 2011, informava que o Brasil apresentava uma das baixas taxas de desemprego da história recente porém, ressaltando que a empregabilidade do trabalhador brasileiro tinha um problema: a eficiência. Somava-se a esta constatação, outras publicações do empresariado6, por meio das quais afirmavam estar na educação a saída para o enfrentamento do problema.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC se institui neste contexto. Foram investidos no total, mais de seis bilhões de reais

4De acordo com informações do Ministério da Educação4, de 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas

no país. Entre 2003 e 2010, o Ministério da Educação entregou à população as 214 previstas no plano de expansão da rede federal de educação profissional. Além disso, outras escolas foram federalizadas.Ainda Segundo o Ministério, foram investidos recursos da ordem de R$ 3,3 bilhões entre os anos de 2011 e 2014, na expansão da educação profissional.

5 Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1004/noticias/como-vencer-o-apagao-da-mao-de-obra.

6 Como a Revista LIDE, uma publicação do Grupo Doria que repercute o pensamento de um Grupo de Líderes

Empresariais, tendo em seu Comitê de Gestão empresários como Luiz Fernando Furlan (ex-ministro do Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC), Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura e empresário do Agronegócio, Celso Lafer (ex-ministro do Governo FHC), Roberto Klabin

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5 somente no chamado Sistema “S” (SENAI7, SENAC8, SENAR9 e SENAT10), no período 2011-2014, ademais de ter submetido toda a rede federal à oferta de cursos que claramente contrastavam com as finalidades dos IF’s.

Não existe balanço qualitativo, sequer quantitativo do Pronatec, nem da execução pelos IF’s nem sequer daquela parte executada pelo Sistema “S”. Não são conhecidos estudos que indiquem resultados substanciais de uma política que se transformou na política educacional por excelência, no Governo Dilma I.

No balanço político, pode-se afirmar que se estruturou, no período, pelo duplo financiamento ao Sistema S11 e pela legitimação pública por diversas ocasiões, as condições objetivas e subjetivas para que o capital ampliasse sua capacidade de hegemonia sobre a formação dos trabalhadores.

2. Os elementos fundantes da disputa por um projeto educativo dos trabalhadores, no campo das políticas públicas

Na categoria trabalho é que está contido o cerne da disputa do projeto educativo, na nossa compreensão. Nela, no seu sentido alienante é que o sistema do capital ancora seu projeto de sociedade. Nela, no seu sentido ontológico é que buscamos o sentido do projeto educativo dos trabalhadores do campo e da cidade.

Para tanto, o processo formativo deve conter o conhecimento das bases da ciência e do domínio dos instrumentos por meio dos quais possam organizar sua ação como classe, constituindo-se como sujeitos criativos e produtivos.

A concepção de formação profissional como instrução e treinamento que orientou o Pronatec foi associada ao mercado, refreando as condições objetivas de a classe trabalhadora disputar, nas mesmas condições, a concepção da política e fazê-la como classe para si.

3. O Pronera como política pública de educação dos camponeses e seu

7 Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial, vinculado à Confederaçào Nacional da Indústria - CNI 8 Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial, vinculado à Confederação Nacional do Comércio - CNC 9 Sistema Nacional de Aprendizagem Rural, vinculado à Confederação Nacional da Agricultura - CNA 10 Sistema Nacional de Aprendizagem do Transporte, vinculado à Confederação Nacional do Transporte - CNT 11 O sistema S já é financiado compulsoriamente com recursos da Previdência Social, recolhidos dos

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projeto educativo

A educação tem de enfrentar-se com os desafios materiais e reais de uma sociedade, que passa inevitavelmente pela interação com as condições de produção e reprodução material da vida, e no caso do campo e dos camponeses, oferecer os instrumentos visando a superação das condições de vida e de trabalho agrícola historicamente agressiva à sua humanidade e à sua capacidade criadora, porque subordinadas ao capital. Do contrário, a emancipação dos trabalhadores não passa de retórica e idealismo.

As reflexões a seguir são resultado da Pesquisa de Campo, desde a experiência desenvolvida pelo MST em áreas de assentamentos localizados no Território do Cantuquiriguaçú, da região centro-oeste do estado do Paraná, Região Sul do Brasil. Ali encontram-se assentadas 2.500 famílias em uma área de 37 mil hectares, envolvendo seis municípios12 e compõe uma unidade que contém os ensaios de um projeto camponês de formação profissional, cuja estratégia articula os imperativos da Reforma Agrária Popular, mediado por um projeto educativo capaz de lhe dar substância.(SANTOS, 2016)

Para tanto, partiu do princípio de que o estabelecimento de uma real disputa de poder em várias dimensões, envolve “a propriedade econômica, a capacidade de ativar os meios de produção e de comandar os processos de trabalho” (POULANTZAS, 2000, p. 33, grifos nossos).

A conquista da terra, por meio de lutas intensas e duradouras, assegurou a propriedade econômica, condição fundamental para (re) organizar um processo produtivo e, a depender da estratégia a ser adotada, a estruturar (ou não) um novo projeto. Estruturar um novo projeto significaria desenvolver a capacidade de ativar os meios de produção e comandar os processos de trabalho (cfe Poulantzas,op.cit), na perspectiva antagônica ao capital.

Cooperativismo, agroecologia e agroindústria é o tripé sobre o qual foi construída a estratégia do projeto de desenvolvimento da Região, desde os interesses dos

12 Porto Barreiro, Nova Laranjeiras do Sul, Laranjeiras do Sul, Espigão Alto do Iguaçu, Quedas do

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7 trabalhadores camponeses, nas áreas reformadas. Como parte da estratégia, a decisão política de construir e efetivar um processo de formação dos camponeses para serem os artífices de seu projeto, por meio de uma política pública de educação, o Pronera.

O Pronera é uma política pública de educação para os camponeses assentados da Reforma Agrária, executada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra que articulou uma parceria com o Instituto Federal do Paraná – IFPR , por meio do qual foram realizados seis cursos de Nível Médio Técnico em Agroecologia e um curso Técnico em Gestão de Cooperativas.

Dos 334 estudantes dos cursos Técnicos em Agroecologia, 167 foram da Região e dos 41 estudantes do Curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas, 13 foram da Região.

O processo formativo se constituiu integrado tanto aos processos produtivos quanto aos processos organizativos dos assentamentos e dos assentamentos com a Região onde vivem e trabalham os camponeses estudantes. O aprofundamento do conhecimento técnico esteve associado à exigência de que os estudantes estivessem envolvidos em processos reais de trabalho, a compreender e se envolver nas soluções para os problemas de suas comunidades.

A relação entre a promoção do modelo agroecológico com a cooperação foi sendo construída pela necessidade de cooperação entre os camponeses, notadamente em relação à necessidade da troca de conhecimentos e práticas entre os próprios e solucionar problemas, especialmente relacionados à necessidade de organizar o trabalho, mais intenso nesse novo modelo.

Os frutos desse processo são concretos e indicam o alcance da estratégia. Na perspectiva da produção, cerca de 400 famílias estão articuladas ao projeto do Leite Agroecológico e, por articulação com outras políticas públicas, está em curso a implantação de uma cooperativa de industrialização e uma cooperativa de comercialização de leite e derivados.

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8 Todo esse processo é apoiado por equipes de Assessoria Técnica compostas, significativa parte, por aqueles estudantes dos Cursos Técnicos em Agroecologia e Cooperativismo.

A constatação é de que

[...] abriu-se naquela região uma rachadura no projeto dominante do capital com resultados econômico-sociais e político-organizativos que, por um lado, laceram o projeto do capital e, por outro, demonstram o potencial que têm os camponeses de projetarem seu futuro na perspectiva dos seus interesses, projetarem-se como classe trabalhadora. O conhecimento dos camponeses, reconhecido e aperfeiçoado cientificamente nos projetos político-pedagógicos dos Cursos, constituiu-se mediação substancial. (SANTOS,2016.p.177)

Mobilizando os conhecimentos necessários para novas relações de trabalho, produção, consumo e relação com a natureza, não subordinados à lógica do capital, formaram uma razoável base técnica camponesa.

O Pronera apresenta-se, assim, como um laboratório de novas práticas, pois sustenta a possibilidade real de disputa, no campo das políticas públicas, de um projeto de Educação Profissional do Campo, na perspectiva da agricultura camponesa, vinculando o processo formativo dos camponeses e camponesas aos projetos econômicos, políticos e sociais da classe trabalhadora que vive nos territórios da Reforma Agrária.

CONCLUSÕES

De acordo com as reflexões aqui apresentadas, temos elementos para pensar, na atual conjuntura brasileira ( que não pode ser compreendida se apartada do período anterior) e na perspectiva de acúmulo político, quais as condições para a disputa do projeto educativo dos trabalhadores?

O contexto atual é de retrocessos em relação aos ( ainda que) limitados e questionáveis avanços conquistados na década e meia que se passou.

Se as condições de disputa, no campo das políticas públicas, encontravam-se limitadas às contingências políticas do período anterior, na realidade atual não se vislumbram, no momento, perspectivas de avanços.

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9 Da experiência e do acúmulo do Pronera, foi possível ampliar para outras políticas de Educação do Campo, como os cursos de formação de educadores camponeses para atuarem nas escolas dos territórios camponeses (da Reforma Agrária, agricultura familiar, quilombolas, florestas) as Licenciaturas em Educação do Campo. São 42 Cursos em 38 Universidades Federais por todo o País. Tal materialidade concorreu favoravelmente à legitimação destes processos no âmbito do ordenamento jurídico do Estado, quando e, 2010, foi publicado o Decreto Presidencial nº. 7.352/2010, que instituiu a Política Nacional de Educação do Campo.

Deste período de (ainda que limitados) avanços, em que os trabalhadores do campo incidiram de forma organizada para avançar seu projeto educativo para a educação formal, por meio destas duas políticas – o Pronera e a Licenciatura em Educação do Campo, pode-se afirmar que erigiu-se uma consciência política e organizativa dos camponeses envolvidos nos processos que reverbera para dentro dos sistemas, das escolas de educação básica, das universidades e das escolas técnicas.

Na política de Educação Técnico-Profissional é que os avanços revelaram-se limitados, uma vez que os Institutos Federais foram a rede executora das políticas de formação profissional do pacto da governabilidade. Em que pese tenha-se desenvolvido algumas (significativas) experiências com alguns campus, de maneira geral, seguem sua trajetória de formação da excelência da classe trabalhadora, pouco dispostos a romper com a lógica da ordem do capital. Ainda mais aprofundada com a estruturação de um sistema sobre “vocações” regionais que nada mais são que a estrutura do Estado disponível para formação do trabalhador necessário às vocações do capital.

Nos espaços públicos de educação formal, fosse nas escolas básicas, escolas de educação técnico profissional ou universidades, onde se verificaram os avanços de um período de abertura, foram aqueles que lograram articular três requisitos: um projeto político e educativo; uma organização social com base organizada, capaz de implementá-lo e coordená-lo; e capacidade coletiva de elaboração política, ou seja, um intelectual coletivo apto a dar consequência ao projeto.

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REFERÊNCIAS

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CARVALHO, H.M. Lutas sociais do campesinato na contemporaneidade no Brasil. Curitiba –PR: Mimeo, 2015.

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FRIGOTTO, G. A relação da educação profissional e tecnológica com a

universalização da educação básica. In: MOLL, J.(e colabs.) Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo. Porto Alegre:Artmed, 2010a. p.25-41. MARX, K. Manuscritos Econômico - Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2008. MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo:Boitempo, 2006.

______. A montanha que devemos conquistar. São Paulo: Boitempo, 2015. 1 ed. OLIVEIRA, F. de. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo,SP: Boitempo, 2013.

POULANTZAS, N. O Estado, o Poder, o Socialismo. São Paulo: Paz e Terra, 2000. SANTOS, C.A. Pronera, Educação Técnico-Profissional e Reforma Agrária Popular: um estudo na perspectiva do projeto formativo vinculado aos processos produtivos dos camponeses. 30 de junho de 2016. 201 fls.

Tese(Doutorado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 30 de junho de 2016.

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