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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO THAMIRES MACIEL CORREIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

THAMIRES MACIEL CORREIA

QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CARACTERIZAÇÃO

SOCIODEMOGRÁFICA, CLÍNICA E TERAPÊUTICA.

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2018

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM NÚCLEO DE ENFERMAGEM

THAMIRES MACIEL CORREIA

QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CARACTERIZAÇÃO

SOCIODEMOGRÁFICA, CLÍNICA E TERAPÊUTICA.

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2018

TCC apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de

Vitória, como requisito para a

obtenção do título de bacharelado em Enfermagem.

Orientador: Ellen Cristina Barbosa

dos Santos

Coorientador: Mariana Boulitreau

(3)

THAMIRES MACIEL CORREIA

QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA, CLÍNICA E

TERAPÊUTICA.

TCC apresentado ao Curso de

Enfermagem da Universidade Federal de

Pernambuco, Centro Acadêmico de

Vitória, como requisito para a obtenção do título de bacharelado em enfermagem.

Aprovado em: 12 / 06 / 2018.

BANCA EXAMINADORA

Zailde Carvalho dos Santos

________________________________________ Profª. Dr. (Examinador Interno)

Universidade Federal de Pernambuco

Valesca Patriota dos Santos

_________________________________________ Profª. Dr. (Examinador Interno)

Universidade Federal de Pernambuco

Soraia Lins

_________________________________________ Profª. (Examinador Externo)

(4)

RESUMO

O presente estudo objetiva descrever as características sóciodemográficas, clínicas e terapêuticas dos usuários com Diabetes Mellitus (DM), além de realizar um diagnóstico situacional da qualidade de vida por meio da aplicação do questionário Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil), em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, entre dezembro de 2017 a abril de 2018. Trata-se de um estudo descritivo, com caráter quantitativo, realizado com os usuários com DM. Foram utilizados dois instrumentos de coleta: um para caracterização sociodemográficas, e outro para avaliação da qualidade de vida, o DQOL-Brasil. Encontrou-se maior frequência de usuários do sexo feminino, casados ou que moram com companheiro, aposentado, baixo nível de escolaridade, e em tratamento com antidiabéticos orais. Quanto à qualidade de vida, predominou a insatisfação com o sono e a preocupação com complicações do diabetes. Um dado estatisticamente significante encontrado neste estudo, foi quanto a associação da escolaridade com a qualidade de vida (p=0,04). Embora os fatores clínicos e terapêuticos tenham grande peso na qualidade de vida das pessoas com DM, conclui-se que o analfabetismo, característica marcante das descrições sociodemográficas, é um determinante social de risco, que compromete o bem-estar e a capacidade do autocuidado.

Palavras Chaves: Diabetes mellitus. Perfil de saúde. Qualidade de vida. Atenção

(5)

ABSTRACT

The present study aims to describe the sociodemographic, clinical and therapeutic characteristics of users with Diabetes Mellitus (DM), as well as to perform a situational diagnosis of quality of life through the application of the Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brazil) questionnaire, in a Basic Health Unit (UBS), in the city of Vitória de Santo Antão, Pernambuco, between December 2017 and April 2018. It is a descriptive study, with a quantitative character, performed with the users with DM. Two collection instruments were used: one for sociodemographic characterization, and the other for quality of life assessment, DQOL-Brazil. There was a greater frequency of female users, married or living with a partner, retired, low level of schooling, and treatment with oral antidiabetics. Concerning the quality of life, dissatisfaction with sleep and preoccupation with diabetes complications predominated. A statistically significant finding in this study was the association between schooling and quality of life (p = 0.04). Although clinical and therapeutic factors have a great impact on the quality of life of people with DM, it is concluded that illiteracy, a hallmark of sociodemographic descriptions, is a social determinant of risk that compromises the well-being and capacity for self-care

(6)

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 7 METODOLOGIA ... 8 RESULTADOS ... 10 DISCUSSÃO ... 15 CONCLUSÃO ... 19 AGRADECIMENTOS ... 19 REFERÊNCIAS ... 20

(7)

QUALIDADE DE VIDA DE USUÁRIOS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CARACTERIZAÇÃO

SOCIODEMOGRÁFICA, CLÍNICA E TERAPÊUTICA.

Thamires Maciel Correia* Mariana Boulitreau Siqueira Campos Barros** Ellen Cristina Barbosa dos Santos***

Resumo: O presente estudo objetiva descrever as características sóciodemográficas, clínicas e

terapêuticas dos usuários com Diabetes Mellitus (DM), além de realizar um diagnóstico situacional da qualidade de vida por meio da aplicação do questionário Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil), em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, entre dezembro de 2017 a abril de 2018. Trata-se de um estudo descritivo, com caráter quantitativo, realizado com os usuários com DM. Foram utilizados dois instrumentos de coleta: um para caracterização sociodemográficas, e outro para avaliação da qualidade de vida, o DQOL-Brasil. Encontrou-se maior frequência de usuários do sexo feminino, casados ou que moram com companheiro, aposentado, baixo nível de escolaridade, e em tratamento com antidiabéticos orais. Quanto à qualidade de vida, predominou a insatisfação com o sono e a preocupação com complicações do diabetes. Um dado estatisticamente significante encontrado neste estudo, foi quanto a associação da escolaridade com a qualidade de vida (p=0,04). Embora os fatores clínicos e terapêuticos tenham grande peso na qualidade de vida das pessoas com DM, conclui-se que o analfabetismo, característica marcante das descrições sociodemográficas, é um determinante social de risco, que compromete o bem-estar e a capacidade do autocuidado.

Palavras Chaves: Diabetes mellitus. Perfil de saúde. Qualidade de vida. Atenção Primária à

Saúde.

Key words: Diabetes mellitus. Health profile. Quality of life. Primary health care.

Palabras clave: diabetes mellitus. Perfil de salud. Calidad de vida. Atención primaria de

salud.

*Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Vitória de Santo Antão (PE), Brasil. E-mail:

thamiresmaciel6@gmail.com

**Enfermeira. mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Professora assistente do Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão – UFPE. Recife (PE), Brasil. E-mail: marianabscbarros@gmail.com

***Enfermeira. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. Professora Adjunta do Núcleo de Enfermagem na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Recife (PE), Brasil. E-mail: ellenbarbosa@usp.br

(8)

INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional e o estilo de vida da população, relacionado aos hábitos alimentares e o sedentarismo, são apontados como os responsáveis principais pelo aumento das doenças crônicas degenerativas, entre elas, o Diabetes Mellitus (DM), umas das principais causas de morbidade e mortalidade, o que faz com que esta seja também um grande problema de saúde pública. (1,2,3,4)

A maior prevalência dessa doença se dá nos países em desenvolvimento, cerca de 75% dos casos, estimando-se, para o ano de 2040, uma notificação em torno de 642 milhões de pessoas com diabetes, em todas as faixas etárias. (4) Entre os países com maior número de indivíduos com diabetes, o Brasil ocupa a 4ª (quarta) posição em 2015 com 14,3 milhões de

casos e estimado em 23,3 milhões no ano 2040. (4)

Este perfil de cronicidade revela o autocuidado como um importante meio de prevenção das possíveis complicações do DM, como a debilidade física, perda da capacidade funcional, dor nos membros inferiores, fragilidade emocional e instabilidade nos

relacionamentos sociais.(1,5) O autocuidado pode ser definido como a prática de atividades em

benefício próprio, com finalidade da busca de manutenção da qualidade de vida (QV), promovendo autonomia às práticas de saúde sugeridas, valendo-se ressaltar que a motivação para este pode ser reduzida diante das complicações e limitações acarretadas pelo DM. (5,6)

A abordagem sobre QV é primordial entre usuários com diabetes, mesmo que seja repleto de várias denominações e significados, está diretamente relacionada ao processo saúde-doença do indivíduo. (1,7) Portanto, qualidade de vida pode ser conceituada como a visão que o indivíduo tem sobre si, relacionada à sua posição socioeconômica, conquistas, expectativas e seus propósitos. (1)

(9)

Diante desta variação de conceitos sobre QV, um instrumento que norteie o profissional de saúde torna-se imprescindível, principalmente na atenção primária, por sua descentralização, vínculo com os usuários, e capacidade de reduzir as hospitalizações e complicações causadas pelo DM, ao facilitar a avaliação clínica das pessoas com diabetes, o impacto da doença sobre a vida do usuário e proporcionar boas práticas do cuidado com o fim de melhorar a condição de saúde e bem-estar (2)

Para tanto, o presente estudo propõe-se descrever as características sócio demográficas, clínicas e terapêuticas dos usuários com DM, além de realizar um diagnóstico situacional da QV desses mesmos usuários por meio da aplicação do questionário Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil).

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter descritivo, seccional de abordagem quantitativa com usuários com diabetes mellitus 1 e 2 em uma UBS, entre dezembro de 2017 e março de 2018, na cidade de Vitória de Santo Antão, município brasileiro do interior do estado de Pernambuco, Região Nordeste do país.

O estudo foi realizado mediante uma amostra não-aleatória por conveniência com base no número de usuários diabéticos cadastrados na UBS, que atenderam aos critérios de inclusão: Possuir diagnóstico de DM; ser da área de cobertura da Equipe de Saúde da Família; Maior ou igual a 18 anos. Foram excluídos os usuários com déficit cognitivo identificados pela equipe de saúde da família, por incompreensão dos materiais de coleta.

Para a avaliação sociodemográfica, utilizou-se um instrumento sistematizado, elaborado pelas pesquisadoras, contendo 16 itens de múltipla escolha, dividido em variáveis socioeconômicas (sexo, estado civil, escolaridade, renda familiar e ocupação), variáveis clínicas (tipo de diabetes, tempo da doença, última consulta médica, tratamento atual, como a

(10)

medicação foi obtida e instituição de saúde para acompanhamento) e variáveis relacionadas à monitorização de glicemia capilar (como é feita a medida da glicemia, como obteve o monitor de glicemia, se ganha as tiras para realização do monitoramento capilar e se participa de algum programa educativo).

Em seguida, foi aplicado o questionário de qualidade de vida, DQOL-Brasil, traduzido e validado no Brasil, dividido em análise do nível de satisfação, impacto, preocupações social/vocacional e preocupações relacionadas à diabetes. (8)

O DQOL é o formulário mais utilizado nos Estados Unidos, um instrumento específico para a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde e o único validado no Brasil que

pode ser aplicado tanto no DM 1 quanto DM 2. (8,9)

Este é composto por 44 (quarenta e quatro) itens de múltipla escolha divididos em quatro domínios: satisfação, impacto, preocupações social/vocacional e preocupações relacionadas à diabetes. Cada item compõe uma escala de um a cinco pontos, sendo um representado como melhor e cinco como pior qualidade de vida, sendo no domínio de satisfação representado por: um = muito satisfeito, dois = bastante satisfeito, três = médio satisfeito, quatro = pouco satisfeito e cinco = nada satisfeito; quanto aos domínios de impacto e preocupações às respostas são representadas por frequência, onde: um = nunca, dois = quase nunca, três = as vezes, quatro = quase sempre e cinco = sempre.(9,10)

Os questionários foram aplicados estilo entrevista, pois os participantes da pesquisa demonstraram dificuldade na interpretação e associação das perguntas e respostas. Inicialmente, a pesquisa foi realizada na própria UBS, em dias de consulta, em um espaço reservado, no entanto, devido à escassez de usuários, a coleta passou a ser no domicílio, durante as visitas dos agentes comunitários de saúde (ACS) de cada microárea da UBS, respeitando sempre a privacidade dos mesmos.

(11)

Para a análise dos dados, foi elaborado um banco de dados no programa EXCEL, ano 2003, digitados duplamente e verificado as incompatibilidades. Em seguida, os dados foram analisados estatisticamente no software Epi-info versão 7.2, a partir de medidas descritivas por dados absolutos e relativos, assim como medidas de tendência central e dispersão para as variáveis quantitativas. Como medida de associação e teste de hipótese, adotou-se o Odds Ratio e teste de qui-quadrado. Considerou-se como variável dependente a qualidade de vida, dicotomizada pela mediana em ≤ 2,02 (melhor QV) e > 2,02 (pior QV), e independentes as variáveis socioeconômicas.

Conforme a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, este projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) sob o CAAE: 54265715.8.0000.5208.

RESULTADOS

Com uma amostra de 71 usuários com DM, a entrevista inicia-se com o levantamento dos dados sociodemográficos, quando 69,01% (n=49) são do sexo feminino, a idade variou entre 21 e 98 anos (média de 60,97 ± DP 13,52), 37 (52,11%) são casados(as)/moram com companheiro(a), 39,44% (n=28) tem o primeiro grau incompleto, e 36,62% (n=26) são analfabetos. Todos os pesquisados possuem renda mensal de até dois salários mínimos, e as duas ocupações mais prevalentes são aposentado, 47,89% (n=34) e do lar, 36,62% (n=26), conforme a tabela 01.

Quanto às variáveis clínicas, representadas na tabela 2, observa-se que foi mais frequente os usuários que não sabiam informar qual o seu tipo de diabetes (70,42%, n=50), 73,24% (n=52) utilizavam apenas antidiabéticos orais como meio de tratamento atual, 71,83% (n=51) obtém as medicações através do Programa Farmácia Popular e 92,96% (n=66) são acompanhados pela UBS.

(12)

Já as variáveis relacionadas à monitorização da glicemia capilar (tabela 2), 83,10% (n=59) fizeram a medida da glicemia capilar nos últimos meses, 39,44% (n=28) não possuem o monitor de glicemia, 42,25% (n=30) comprou o monitor por conta própria e nenhum dos entrevistados participa de alguma ação ou programa educativo.

Tabela 1: Variáveis socioeconômicas de usuários com diabetes mellitus de uma Unidade Básica de Saúde do município da vitória de Santo Antão, PE, 2018.

Variáveis sociodemográficas N % Sexo Masculino 22 30,99 Feminino 49 69,01 Escolaridade Analfabeto(a) 26 36,62

Primeiro grau incompleto 28 39,44

Primeiro grau completo 11 15,49

Segundo grau incompleto 2 2,82

Segundo grau completo 3 4,23

Não sabe/não informou 1 1,41

Estado civil

Solteiro (a) 12 16,90

Casado(a) 30 42,25

Mora com companheiro(a) 7 9,86

Separado(a) 5 7,04

Viúvo(a) 17 23,94

Renda familiar*

Até 2 salários mínimos 71 100

Ocupação Desempregado 3 4,23 Do lar 26 36,62 Estudante 3 4,23 Aposentado 34 47,89 Trabalhador assalariado 4 5,63

Profissional liberal autônomo 1 1,41

Média ± DP Mínimo – Máximo

Idade (anos completos) 60,97 - 13,52 21 – 98

Tempo da doença (anos) 12,04 – 8,32 0,6 – 30

Fonte: Dados próprios. Vitoria de Santo Antão, PE, 2018.

*Dados do Ministério do planejamento, 2018, disposto no decreto nº 9.255, de 29 de dezembro de 2017: salário mínimo de R$ 954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais),

(13)

sendo o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 31,80 (trinta e um reais e oitenta centavos) e o valor horário, a R$ 4,34 (quatro reais e trinta e quatro centavos).

Tabela 2: Variáveis clínicas de usuários com diabetes mellitus de uma unidade básica de saúde do município da vitória de santo antão, PE, 2018.

Variáveis clínicas N %

Tipo de diabetes

Tipo 1 3 4,23

Tipo 2 18 25,35

Não sabe informar 50 70,42

Tratamento atual

Antidiabético 52 73,24

Antidiabético e insulina 12 16,90

Antidiabético e dieta 1 1,41

Antidiabético e exercício 1 1,41

Antidiabético, dieta e exercício 4 5,63

Todos 1 1,41

Como a medicação foi obtida

Farmácia particular 9 12,68

Farmácia popular 51 71,83

Unidade básica de saúde 6 8,45

Farmácia popular e unidade básica de

saúde 4 5,63

Particular e popular 1 1,41

Instituição de saúde para

acompanhamento

Unidade básica de saúde 66 92,96

Unidade básica de saúde e ambulatório 1 1,41

Unidade básica de saúde e particular 2 2,82

Unidade básica de saúde, convênio e

particular 2 2,82

Variáveis relacionadas à

monitorização da glicemia capilar N %

Faz medidas da glicemia capilar ou ponta de dedo?

Sim 41 57,75

Não 30 42,25

Como obteve o monitor de glicemia

Secretaria municipal de saúde 4 5,63

Comprou 30 42,25

Ganhou 9 12,68

Não possui 28 39,44

(14)

glicemia capilar nos últimos meses

Sim 12 16,90

Não 59 83,10

Participa de algum programa educativo

Não 71 100

Fonte: Dados próprios. Vitoria de Santo Antão, PE, 2018.

Na tabela 3 estão expostos os resultados quanto ao questionário de qualidade de vida (DQOL-Brasil). Esta tabela dispõe da média geral dos quatro domínios descritos no instrumento de coleta, quando o pior resultado apresentado foi relacionado ao domínio satisfação (2,46), e o melhor ao domínio preocupações sociais e vocacionais (1,1).

Tabela 3: Dimensões do questionário de qualidade de vida dos usuários com diabetes de uma Unidade Básica de Saúde no município da Vitória de Santo Antão, PE, Brasil, 2018.

Domínio Média

Satisfação 2,46

Impacto 2,01

Preocupações sociais e vocacionais 1,1

Preocupações relacionadas a diabetes 2,21

Total 1,94

Fonte: Dados próprios. Vitoria de Santo Antão, PE, 2018.

Na tabela 4 estão representadas as respostas mais frequentes que levam a um indicativo de pior qualidade de vida, dentro dos quatro domínios do questionário (DQOL-Brasil), destacaram-se três, satisfação, impacto e preocupações com a diabetes, indicando os parâmetros que mais afetam a qualidade de vida dos usuários entrevistados.

Tratando-se dos resultados encontrados entre o cruzamento dos dados socioeconômicos com a qualidade de vida, apresentados na tabela 5, apenas o quesito escolaridade apresentou uma estatística significativa (p=0,04), considerando o nível de significância de 5% (p<0,05); diante do exposto, observa-se que os alfabetizados apresentam

(15)

1,91 vezes mais chances de ter uma melhor qualidade de vida comparado às pessoas analfabetas.

Tabela 4: Questões do Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil) com os resultados referentes à menor qualidade de vida (escala 4 e 5 do questionário) nos domínios satisfação, impacto e preocupações relacionadas a DM. Vitória de Santo Antão, PE, Brasil, 2018.

Domínio n - % Satisfação Pouco satisfeit o Nada satisfeit o

Você está satisfeito(a) com seu sono? 25 (35) 8 (11)

Você está satisfeito(a) com aparência do seu corpo? 14 (20) 3 (4)

Você está satisfeito(a) com o tempo que gasta fazendo exercício físico? 10 (14) 14 (20)

Impacto Quase

sempre

Sempre

Com que frequência você tem uma noite de sono ruim? 18 (25) 6 (8)

Com que frequência você se sente restringido(a) por sua dieta? 16 (22) 9 (12)

Preocupações relacionadas a diabetes Quase

sempre

Sempre

Com que frequência te preocupa se você terá complicação devidas a sua diabetes?

17 (24) 24 (34)

Fonte: Dados próprios. Vitoria de Santo Antão, PE, 2018.

Tabela 5: Associação entre a qualidade de vida e os aspectos sociodemográficos dos usuários cadastrados na Unidade Básica de saúde (UBS). Vitória de Santo Antão, PE, Brasil, 2018.

Variáveis Melhor (%) Pior

(%) Odds Ratio (OR) (%) Índice de confiança (IC) (%) P Valor (%) Idade < 65 ≥65 31 (65,96) 18 (75) 16 (34,04) 6 (25) 0,64 1 0,21 – 1,17 0,93 Sexo Masculino Feminino 15 (68,18) 34 (69,39) 7 (31,82) 15 (30,61) 0,94 1 0,32-2,79 0,92 Escolaridade Analfabeto Alfabetizado 14 (53,85) 34 (77,27) 12 (46,15) 10 22,73) 2,91 1 1,03 – 8,29 0,04 Tempo da doença </= 13 >13 32 (76,19) 16 (57,14) 10 (23,81) 12 (42,86) 0,42 1 0,15-1,17 0,9 Tipo da doença Não sabem 34 (69,39) 15 (30,61) 1,05 0,36-3,12 0,9

(16)

Sabem 15 (68,18) 7 (31,82) 1 Fonte: Dados próprios. Vitoria de Santo Antão, PE, 2018.

DISCUSSÃO

Este estudo, realizado em uma área de abrangência de uma UBS no município da Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil, descreve como introdução à QV de usuários com diabetes mellitus e as características socioeconômicas, onde os resultados encontrados mostraram uma maior frequência do sexo feminino, convergindo com os dados apresentados

no estudo realizado em uma UBS de Bauru, São Paulo, em 2017 (63,1%). (9) Esta prevalência

pode estar relacionada à maior procura e adesão das mulheres ao sistema de saúde, o que leva a crer que, de forma geral, há uma subnotificação dos casos de DM, requerendo assim um envolvimento e entrosamento maior da equipe de saúde da família na elaboração de estratégias que fujam do modelo biomédico, e na aplicação das políticas públicas para o alcance de todos os usuários. (3,10,11)

Muito embora as políticas públicas e as tecnologias para o tratamento dos usuários com diabetes existam e tenham avançado, é importante o investimento em ações educativas que promovam participação dos usuários e autonomia para o autocuidado das pessoas com diabetes, reduzindo assim o risco para as complicações relacionadas a doença e

consequentemente promovendo uma melhor QV. (5,12)

A idade variou entre 21 e 98 anos de idade, média de 60,97, corroborando com a pesquisa realizada no centro de saúde do Iran, em 2016, tendo como objetivo indicar a relação entre o capital social e a qualidade de vida de pacientes com DM, onde a média de idade foi

de 57,6. (13) Esse número pode estar relacionado ao crescimento e envelhecimento

(17)

O resultado desta pesquisa concorda com outros estudos quanto ao estado civil, o primeiro realizado em uma Unidade Básica de Saúde de Bauru, cujo objetivo era avaliar aspectos físicos, emocionais, sociais e a qualidade de vida dos usuários com DM 2, onde foi predominante usuários casados (n=37, 62,7%) que moram com companheiro (n=42 71,2%) e, o segundo realizado em duas UBSs de Picos, em 2012, onde 51% dos entrevistados eram casados. (9,14) O estado civil, no entanto, influencia positivamente na prática do autocuidado e, consequentemente, na adesão ao tratamento, no controle dos níveis glicêmicos e na melhoria da qualidade de vida, mostrando assim a importância do apoio de outras pessoas. (14,15)

Em relação aos fatores escolaridade e ocupação, nos achados encontrados no presente estudo a predominância é de usuários com baixo nível de escolaridade (39,44% primeiro grau incompleto, 36,62% analfabetos(as)), aposentados (47,8%) e trabalhadores do lar (36,6%). Os dados se assemelham aos de um estudo realizado em um ambulatório de endocrinologia, Paraíba, com 60 participantes, onde se teve a predominância de profissionais do lar (n=18 – 30%) e, diverge quanto a escolaridade, visto a predominância de ensino fundamental

completo (n=36 - 60%). (15) O estudo realizado em uma UBS na cidade de Picos, PI, também

corrobora com esta pesquisa no quesito ocupação, onde a maioria dos participantes são aposentados (55%). (14)

O baixo nível de escolaridade também protagoniza uma relevância significativa em comparação com a qualidade de vida. Pode-se dizer que o fator escolaridade pode interferir no conhecimento sobre a doença e no cuidado com a saúde.(9) Diante disso, percebe-se a importância do investimento em educação em saúde, principalmente pelas UBSs, visto esta ser uma porta de entrada, que estimule ações de autocuidado inserida em sua prática contínua e diária, simples, objetiva, de baixo custo e de fácil aplicação, de forma em que todos os usuários possam aderir e inserir na sua realidade. (2,10,14) No entanto, apenas a existência de programas educativos não é o suficiente, faz-se necessário que a população reconheça que sua

(18)

participação é essencial, e assim se tornem autônomos no cuidado de si e melhore sua adesão aos tratamentos contribuindo na melhoria da qualidade de vida.

Quanto ao tipo de tratamento, todos entrevistados seguem o tratamento medicamentoso, destes 73% fazem uso apenas dos antidiabéticos orais. Este resultado diverge de um estudo realizado em uma clínica especializada da cidade de Piracicaba, São Paulo, em 2013, no qual 94,8% faziam uso de insulina (10), ouve também discordância com um estudo realizado no Instituto de endocrinologia da Universidade Federal de Sergipe, com 170 pessoas, no qual maioria dos usuários faziam uso de insulina associadas ou não aos antidiabéticos. (16)

A adesão do tratamento não medicamentoso, como a reeducação alimentar, prática de exercícios físicos em conjunto com o tratamento medicamentoso é fundamental para a manutenção de uma boa qualidade de vida, auxiliando na redução de risco de complicações, assim como no controle glicêmico. (14)

Relacionado à monitorização dos níveis glicêmicos, 57% disseram ter realizado a medida de glicemia capilar, na UBS, com terceiros (vizinhos, familiares), ou tinham comprado ou ganho o glicosímetro de algum familiar.

A monitorização capilar da glicose é importante para a manutenção do controle do diabetes e intervenção no tratamento, visto que, quanto melhor o controle da doença menores são os riscos de desenvolver complicações, além disso, os monitores de glicemia capilar favorecem o acompanhamento dos níveis glicêmicos pelos próprios usuários, permitindo que os mesmos possam corrigir picos hiperglicêmicos ou episódios de hipoglicemias. (4) Diante disso, para que as pessoas com diabetes possam ter uma melhor QV, é importante que os profissionais de saúde da atenção básica, principalmente os enfermeiros, invistam sempre em

(19)

ações educativas, atentando também quanto ao monitoramento e a manutenção do controle glicêmico. (2,17)

No questionário DQOL, a resposta mais frequente foi referente ao sono, onde 35% das pessoas responderam está pouco satisfeito com seu sono. Com a predominância de pessoas idosas, a insônia pode esta atrelada ao processo de envelhecimento.

No entanto, quanto às preocupações, a mais frequente se refere às complicações associadas ao diabetes, e segundo um estudo em concordância, realizado na UBS da Vila Cardia, na cidade de Bauru, São Paulo (SP), essa preocupação pode significar que há conhecimento dos usuários quanto às complicações da doença, podendo colaborar para uma melhor adesão ao

tratamento (9) . Contudo, as preocupações podem confrontar com o medo das complicações, e

não necessariamente ao conhecimento das mesmas, reforçando a necessidade de a equipe de saúde da família trabalhar ações educativas e formas de desmistificar os estigmas sobre a diabetes.

Associando os dados socioeconômicos aos de qualidade de vida, identificou-se que pessoas alfabetizadas apresentam melhor qualidade de vida em comparação aos analfabetos, Estes dados divergem de um estudo realizado em um Centro especializado e uma Unidade de Saúde da Família, no município de Piracicaba, SP, 2013, o qual não apresentou significância estatística entre escolaridade e qualidade de vida, já no tópico “sexo” apresentou um índice de significância estatística, discordando também do presente estudo. (10)

Tomando por peso que as pessoas analfabetas apresentam uma maior dificuldade na construção do conhecimento e na sua aplicabilidade, é necessária uma maior atenção, por parte da equipe de saúde, ao promover o cuidado às pessoas que tenham o analfabetismo como determinante social, considerando as particularidades de cada usuário.

(20)

CONCLUSÃO

Embora os fatores clínicos e terapêuticos, tenham grande peso na qualidade de vida das pessoas com DM, conclui-se que o analfabetismo, característica marcante das descrições sociodemográficas, é um determinante social de risco, que compromete o bem-estar e a capacidade do autocuidado.

A fim de evitar complicações decorrentes da diabetes, em usuários da UBS, é importante que os profissionais o acompanhem por meio de intervenções coletivas (ações educativas) ou individuais (instruções ao paciente e/ou a família).

Recomenda-se uma melhor análise e diagnóstico situacional da população, com ampliação do estudo, para que possa descrever as condições socioeconômicas, clínicas e terapêuticas, e da qualidade de vida de toda a população do município em questão, com inclusão dos usuários de áreas descobertas.

AGRADECIMENTOS

Todos os pesquisadores envolvidos neste estudo agradecem a secretaria municipal de saúde por permitir a realização desta pesquisa no município, à unidade básica de saúde e a todos os profissionais de saúde por todo apoio e colaboração para que esta pesquisa acontecesse, em especial aos agentes comunitários de saúdes que se colocaram à disposição para a realização da coleta de dados.

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REFERÊNCIAS

1. Chibante CLP, Sabóia VM, Teixeira EV, Silva JLL. Quality of life of people with

Diabetes Mellitus. Rev Baiana Enferm. 2014 set/dez; 28(3): 235-243.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Estratégias para o cuidado de pessoas com doenças crônicas. Diabetes Mellitus. Cadernos de Atenção Básica n36. Brasília: Ed. MS 2013; 162.

3. Frota SS, Guedes MVC, Lopes LV. Fatores relacionados à qualidade de vida de

pacientes diabéticos. Ver Rene. 2015 set/out; 16(5): 639-648.

4. Oliveira P, Junior RMM, Vencio S. Diretrize da Sociedade Brasileira de Diabetes

2017-2018. São Paulo. Clannad: 2017.

5. Gomides DS, Villas-Boas LCG, Coelho ACM, Pace AE. Autocuidado das pessoas com

diabetes mellitus que possuem complicações em membros inferiores. ACTA Paul Enferm. 2013; 26(3):289-293.

6. Santos EM, Souza VP, Correio IAG, Correia EBS. Autocuidado de usuários com

diabetes mellitus: perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico. Cuidado é fundamental. 2018 jul/set; 10(3):720-728.

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diabetes mellitus na melhoria da qualidade de vida. Rev de atenção à saúde. 2015 out/dez; 13(46): 84-90.

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9 Bernini LS, Barrile SR, Mangili AF, Arca EA, Correr R, Ximenes MA et al,. O impacto

do diabetes mellitus na qualidade de vida de pacientes da Unidade Básica de Saúde. Cad Bras Ter Ocup. 2017; 25(3): 533-541.

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mellitus na perspectiva do modelo de atenção às condições crônicas. Rev Latino-Am. Enfermagem. 2017; 25: 1-8

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vida relacionada à saúde de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Ver Rene. 2014 jul/ago; 15(4): 676-682.

15 Oliveira MSS, Oliveira ICC, Amorim MES, Otton R, Nogueira MF. Avaliação da

adesão terapêutica de pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Rev Enferm UFPE on line. 2014 jul; 8(6): 1692-1701.

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17 Faria HTG, Veras VS, Xavier ATF, Teixeira CRS, Zanetti ML, Santos MA. Qualidade

de vida de pacientes com diabetes mellitus antes e após participação em programa educativo. Rev Esc Enferm USP. 2013; 47(2):348-354.

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NORMAS DE PUBLICAÇÃO NA REVISTA (CIÊNCIA, CUIDADO E SAÚDE)

Diretrizes para Autores Instruções aos autores

A revista Ciência Cuidado e Saúde (online) é um periódico de publicação trimestral do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá, que objetiva divulgar a produção técnico-científica relacionada à área da saúde e, em especial, da enfermagem. Os artigos publicados se dividem nas seguintes seções:

• Editorial – Texto opinativo sobre assunto de interesse para o momento histórico, com possível repercussão na prática profissional. Pode conter até duas (2) páginas, incluindo referências, quando houver.

• Pesquisa – Estudo original e inédito, que agrega informação nova ou corrobora o conhecimento disponível sobre objeto de investigação relacionado ao escopo da área da Enfermagem e da Saúde. Estão incluídos nesta categoria os ensaios clínicos randomizados. Deve limitar-se a quinze (15) páginas, incluindo resumos e referências.

• Revisão – Estudo que reúne, de forma ordenada e sintética, resultados de pesquisas nacionais e/ou internacionais a respeito de um tema específico, auxiliando na explicação e compreensão de diferenças encontradas entre estudos primários que investigam a mesma questão, e aprofundando o conhecimento sobre o objeto da investigação. Utiliza métodos sistemáticos e critérios explícitos para identificar, selecionar e avaliar criticamente pesquisas relevantes, e para coletar e analisar dados dos estudos incluídos na revisão. Deve conter um máximo de quinze (15) páginas, incluindo resumos e referências. O número de referências não é limitado.

• Reflexão – Formulação discursiva aprofundada, focalizando conceito ou constructo teórico da Enfermagem ou de área afim; ou discussão sobre um tema específico, estabelecendo analogias, apresentando e analisando diferentes pontos de vista, teóricos e/ou práticos. Deve conter um máximo de doze (12) páginas, incluindo resumos e referências.

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(ensino, assistência, pesquisa ou gestão/gerenciamento), as estratégias de intervenção e a avaliação de sua eficácia, de interesse para a atuação profissional. Deve conter um máximo de doze (12) páginas, incluindo resumos e referências.

Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à Ciência, Cuidado e Saúde, não sendo permitida sua apresentação simultânea a outro periódico. O manuscrito só será submetido à avaliação dos consultores ad hoc após aprovação do Check List referente ao atendimento às normas contidas em “Instruções aos autores”. Na avaliação inicial do manuscrito, além das normas de publicação serão avaliados o atendimento aos aspectos éticos. Se aprovado nessa fase, o manuscrito é encaminhado para três consultores ad hoc que o rigor metodológico da abordagem utilizada, a atualidade e relevância do tema, originalidade, consistência científica e poder de agregar conhecimento na área da enfermagem e/ou saúde.

O anonimato dos autores e dos consultores (duplo-cego) é garantido durante todo o processo de julgamento. Os pareceres dos consultores ad hoc são analisados pela Comissão Editorial que, se necessário, indica outras alterações a serem efetuadas. Os trabalhos seguem para publicação somente após a aprovação final da Comissão Editorial.

Os autores são responsáveis pela veracidade e ineditismo do trabalho. As opiniões e conceitos emitidos, bem como a exatidão, adequação e procedência das citações bibliográficas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es), não refletindo necessariamente a opinião da Comissão Editorial.

Após o inicio do processo de submissão não são admitidas inclusão de novos autores.

Documentos Suplementares

Os autores devem encaminhar na sessão de Documentos Suplementares os seguintes documentos:

1. Declaração de responsabilidade e cessão de direitos autorais à Comissão Editorial da Ciência, Cuidado e Saúde, assinado por todos os autores, conforme modelo.

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2. Carta de declaração de potencial(is) conflito de interesses, conforme modelo. 2. Cópia do Parecer do Comitê de ética em pesquisa com seres humanos no caso de pesquisa original.

3. Comprovante de pagamento da Taxa de Submissão. Direitos autorais

Os direitos autorais são de propriedade exclusiva da revista, transferidos por meio da Declaração de responsabilidade e transferência de direitos autorais assinada pelos autores. Para a utilização dos artigos, a revista adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC Atribuição não comercial. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos autorais à revista. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.

Conflito de interesses

A confiabilidade pública no processo de revisão por pares e a credibilidade de artigos publicados dependem em parte de como os conflitos de interesses são administrados durante a elaboração e redação, revisão por pares e tomada de decisões pelos editores. Conflitos de interesses podem surgir quando autores, revisores ou editores possuem interesses que, aparentes ou não, podem influenciar a elaboração ou avaliação de manuscritos. O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira.

Neste sentido, a revista Ciência Cuidado e Saúde, buscando evitar que conflitos de interesse possam afetar a confiança pública em seu processo de editoração, exige que o(s) autor(es), ao submeter um manuscrito, em qualquer das categorias aceitas para publicação, indique(m) se há, ou não, conflitos de interesse que possam ter influenciado, de forma inadequada, suas ações. Os autores devem ainda reconhecer no manuscrito todo o apoio financeiro para o trabalho e outras conexões financeiras ou pessoais com relação à pesquisa. O consultor ad hoc deve revelar aos editores

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quaisquer conflitos de interesse que possam influir em sua opinião sobre o manuscrito, e, quando couber, deve declarar-se não qualificado para revisá-lo.

Normas para apresentação dos manuscritos: 1) Aspectos gerais

- Serão aceitos trabalhos redigidos em português, inglês e espanhol.

- Nas pesquisas que envolvem seres humanos, os autores deverão fazer referência ao número do parecer aprovado pelo Comitê de Ética que analisou a pesquisa, bem como explicitar o processo adotado para atendimento das prerrogativas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.

- A Revista Ciência Cuidado e Saúde incentiva e apoia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), por reconhecer a importância desses registros para a divulgação internacional, em acesso aberto, de informação acerca dos estudos clínicos. Deste modo, somente serão aceitos para publicação os artigos derivados de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e pelo ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE (www.icmje.org). O número de identificação deve ser registrado ao final da metodologia e aparecer no resumo.

Preparo do manuscrito

- Os artigos deverão ser digitados em “Word for Windows” 98 ou superior, fonte

“Times New Roman”, tamanho 12, papel A4, com margens de 2,5 cm nos quatro lados, e espaçamento duplo em todo o texto, com exceção de resumos, referências, citações diretas, depoimentos, tabelas e quadros que deverão ter espaçamento simples.

- Para maiores informações, consultar o check-list de normas da revista (no final deste documento).

2) Organização

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- Título do trabalho em caixa alta e negrito (somente em Português).

- Nome completo do(s) autor(es), logo abaixo do título (máximo de seis autores),

com indicação da formação profissional (graduação – sem especificar local de

formação), instituição em que esteja cursando pós-graduação strictu sensu ou maior titulação (nunca especificar onde o título foi obtido), instituição em que atua profissionalmente e endereço eletrônico em nota de rodapé;

- As especificações sobre quais foram as contribuições individuais de cada autor na elaboração do artigo conforme os critérios de autoria do International Committee of Medical Journal Editors, que determina o seguinte: o reconhecimento da autoria deve estar baseado em contribuição substancial relacionada aos seguintes aspectos:

1. Concepção e projeto ou análise e interpretação dos dados;

2. Redação do artigo ou revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; 3. Aprovação final da versão a ser publicada.

Essas três condições devem ser integralmente atendidas;

- Indicação se o trabalho foi financiado por algum órgão ou instituição; - Indicação se o manuscrito é originário de dissertação ou tese;

- Indicação se o manuscrito já foi discutido em evento científico ou publicado em revista estrangeira;

- Indicação da seção a que o texto se destina (Artigo de Pesquisa; de Revisão; de Reflexão; e Relato de Experiência).

- Endereço completo do autor principal para contato. b) Manuscrito:

- Exige-se correção de português, inglês e espanhol. - Não deverá conter notas de rodapé.

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- Resumo em português contendo no mínimo 150 e no máximo 200 palavras;

- Palavras-chave em Português, Inglês (Keywords) e Espanhol (Palabras clave): três a cinco palavras ou expressões que identifiquem o tema, utilizando termos listados nos "Descritores em Ciências da Saúde- DECS-LILACS", elaborado pela BIREME. - Texto propriamente dito (Introdução, Metodologia, Resultados e Discussão, Conclusão /Considerações finais, Agradecimentos e Referências).

- A apresentação de resultados e discussão pode ser a critério dos autores (conjunta ou separada) no caso de estudos qualitativos. Já nos estudos quantitativos devem ser apresentadas separadamente.

Observações:

- Os depoimentos dos sujeitos deverão ser apresentados em espaço simples, itálico, com recuo à esquerda de 4cm, fonte tamanho 10, sem aspas e com sua identificação codificada a critério do autor, entre parênteses. Supressões devem ser indicadas pelo uso das reticências entre colchetes [...], e intervenções ao que foi dito devem ser apresentadas entre chave { };

- citação "ipsis literes" de até três linhas, usar aspas, na sequência do texto; acima de três linhas, colocar em espaço simples, com recuo à esquerda de 4cm, fonte tamanho 10. Nos dois casos fazer referência ao número da página de onde foi retirado o trecho em questão. Exemplo(19:6).

- Figuras e tabelas devem ser limitadas(os) a cinco no total. 3) Referências

- Não ultrapassar o limite de 20 (vinte), para artigos de pesquisa, reflexão e relato de experiência. No texto devem ser numeradas, de forma consecutiva de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez. As referências devem ser listadas na mesma ordem de citação no texto, ignorando a ordem alfabética de autores.

- Devem ser identificadas no texto por números arábicos entre parênteses e sobrescritos, sem a menção aos autores, exceto quando estritamente necessária à

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construção da frase. Nesse caso além do nome (sem o ano), deve aparecer o número correspondente.

- Ao fazer a citação sequencial de autores, separe-as por um traço Ex: (4,5,6 e 7) substituir por (4-7); quando intercalados utilize vírgula Ex:(6,8,12).

- Devem constar os nomes dos seis primeiros autores para só então utilizar a expressão “et al.”.

- As referências devem ser alinhadas à esquerda.

- A exatidão das referências é de responsabilidade do(s) autor(es). Obs: Ciência, Cuidado e Saúde adota a partir de janeiro de 2007, normas baseadas no "Requisitos uniformes para manuscritos apresentados a periódicos biomédicos" elaborado pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (estilo Vancouver), publicadas em 2001 no volume 9, número 2 da Revista Latino-americana de Enfermagem. Exemplos:

Livros: Marcondes E. Pediátrica básica. 8ª ed. São Paulo: Sarvier: 1999.

Capítulo de Livro: Centa ML. A família enfrentando a infertilidade. In: Elsen I, Marcon SS. Silva MRD. O viver em família e sua interface com a saúde e doença. Maringá: Eduem; 2002. p.121-40.

Dissertação/Tese: Silva RLDT. Avaliação da implantação da assistência às pessoas com hipertensão arterial em município do estado do Paraná. 2013. [tese]. Maringá (PR). Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá – UEM. 2013.

Artigos de periódicos: Gvozd R, Haddad MCL, Garcia AB, Sentone ADD. Perfil ocupacional de trabalhadores de instituição universitária públicaem pré-aposentadoria. Cienc. cuid. saúde. 2014 jan/mar; 13(1): 43-48.

Artigo de Jornal: Silva HS. Estatuto do idosoem estudo. Jornal do Brasil. 2003 Jul 6; Caderno B: p. 6. Ministério proíbe fabricação de uso de agrotóxicos à base de organoclorados. Folha de S. Paulo. 2002 Set 3; p. 25.

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Documentos federais, estaduais e municipais: Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de Educação e Cultura. Programa Estadual de Educação Física - 1987/1990. Rio de Janeiro: ECEF/SEEC - RJ; 1987. Mimeografado. Brasil. Ministério da Saúde. INCA / Comprev. Estimativa de incidência e mortalidade por câncer no Brasil. Rio de janeiro; 2006.

Documentos eletrônicos: Godoy CB. O Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina na construção de uma nova proposta pedagógica. Rev Latino-Am Enfermagem [on-line]. 2002 jul/ago. [citado em 28 abr 2006];10(4):596-603]. Disponível em: URL: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104-1169200200400018&lng=pt&nrm=iso..jcn.co.uk/journal%202001/4_03_03.htm.

Referências

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