O Incomparável e Irrecusável
Chamado de Cristo para Mulheres
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Traduzido do original em Inglês
Christ’s Call To Young Women
By Thomas Vincent
O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada
Via: ChapelLibrary.org • © Chapel Library
Tradução por Camila Almeida Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Maio de 2016
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão de Chapel Library (ChapelLibrary.org), um ministério de Mount Zion Bible Church, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo ne m o utilize para quaisquer fins comerciais.
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O Incomparável e Irrecusável
Chamado de Cristo para Mulheres
Por Thomas Vincent
[Excerto de O Chamado de Cristo Para Mulheres Jovens • Thomas Vincent]
“Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos;
esquece-te do teu povo e da casa do teu pai. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o.” (Salmos 45:10-11)
Este Salmo é chamado de cântico de amores, o mais elevado, puro e espiritual, e mais querido, doce e deleitoso dos amores, ou seja, aquele amor que existe entre Cristo, o Amado, e Sua Igreja, que é a Sua esposa. Aqui é apresentado, em primeiro lugar, o Senhor Jesus Cristo em Sua majestade, poder e Divindade, Sua verdade, mansidão e equidade; e em seguida, a esposa é estabelecida no que diz respeito aos seus enfeites, companhias, auxílios, e posteridade. E ambos estão definidos no que diz respeito à sua amabilidade e beleza.
Depois de ser feita uma descrição de Cristo, um convite é feito à Sua esposa, e esta dentre filhos dos homens, chamados pelo nome de “filha”. Portanto, é particularmente aplicável às filhas dos homens, ainda assim, não como excluindo os filhos dos homens como mais do que quando Deus fala aos filhos dos homens, Ele exclui as filhas. Falarei agora as palavras e, a partir daí observarei esta doutrina, de modo tão abrangente quanto eu possa fazê-lo [...].
1. Cristo desposa e Se compromete com pessoas, para Si mesmo neste mundo. A cerimônia pública do casamento é reservada até o último dia em que Sua esposa deve ser trazida a Ele com vestes brancas e vestimenta de justiça perfeita, mais rica e minuciosa do que qualquer bordado. A festa de casamento será realizada na casa de Seu Pai no Céu, onde serão recebidos nos abraços mais próximos e mais apertados de Seu amor. O desposamento entre eles e o casamento é vinculado aqui.
2. Cristo convida todos os filhos dos homens, e em particular as filhas dos homens, para serem Sua esposa. Isto é aquilo a que eles são convidados no texto. É sobre esta conside-ração que Cristo envia Seus ministros para serem Seus embaixadores, aos quais Ele dá a comissão de que em Seu nome chamem os filhos dos homens para um mais próximo e
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doce relacionamento com Ele. Eles representam Sua pessoa e devem convidar e atrair em Seu nome de forma que as pessoas venham e se unam a Ele. O apóstolo Paulo diz aos Coríntios quão bem sucedido sua embaixada foi entre eles em 2 Coríntios 11:2, “vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo”. E quando alguns ministros são instrumentos de conversão de alguém, eles os desposam a Cristo. Na conversão, os pecadores são divorciados do pecado e são casados com o Senhor Jesus...
O Senhor Jesus Cristo, o Rei da glória, (chama) todos os filhos dos homens, e em particular as filhas dos homens, para serem Sua esposa? E Ele é tão grandiosamente desejoso da beleza daqueles que são unidos a Ele? Isto, então, deve colocar todos vocês sobre o inqué-rito, se vocês estão desposados com Jesus Cristo. Vocês foram chamados a vir; vocês ouviram com atenção? [...] Se vocês estão desposadas a Cristo, então...
1. Vocês estão desassociadas do pecado. Está quebrada a aliança maldita que existe natu-ralmente entre o pecado e os seus corações? Antes de ser desposada com Cristo, você é, por assim dizer, desposada e casada com o pecado. O pecado é o seu marido, e você está amarrada aos seus laços. O pecado habita em você e permanece nos abraços de seu mais querido amor e prazer. Você se importa com as coisas do pecado, como você pode agradar a sua carne e satisfazer seus desejos desordenados. E enquanto esse marido e amado de seu coração viver, você não está livre para casar-se com Jesus Cristo. O pecado vive nos afetos, enquanto ele possui a maior prevalência, afeições preferenciais; e enquanto vocês estão unidas e ligadas ao pecado, examinem se o pecado já recebeu as feridas de morte em seus corações; se a falsa máscara do pecado já foi alguma vez arrancada, e o ódio a ele já foi feito manifesto para você; se os seus corações foram levados a uma aversão e abominação dele; se o pecado foi morto em suas afeições, e afrouxado o nó que amarrava os seus corações a ele. Vocês realmente odeiam o pecado com o maior e mais implacável ódio? Está o pecado mortificado e subjugado quanto ao seu poder reinante? Se o pecado está morto, vocês têm a liberdade de serem desposadas, e é uma boa evidência de que estão desposadas a Jesus Cristo.
2. Se vocês estão desposadas a Cristo, então vocês têm sido atraídas a Ele pelo Espírito. “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer” (João 6:44). Vocês tiveram chamadas exteriores da Palavra para vir a Cristo, vocês foram chamadas eficazmente, e atraídas poderosa e irresistivelmente, e ainda mais docemente pelo Espírito para Jesus Cristo? Vocês já tiveram uma descoberta pelo Espírito, não somente da sua necessidade e da condição perdida sem um interesse em Cristo, mas também de Sua beleza e graciosi-dade transcendente, Sua excelência e grande boa vontade de acolher vocês nessa relação? E vocês já foram movidas e atraídas por este meio a Ele?
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3. Se vocês estão desposadas a Cristo, então vocês têm se fixado a Ele pela fé. O Espírito atrai para Cristo, pela obra graciosa da fé e habilita as pessoas a crerem nEle. Pela fé, Cristo é recebido. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (João 1:12). Por crer em o nome de Cristo, as pessoas recebem Cristo nesta relação. A fé é a mão da alma, que se apodera de Cristo, e por esta junção da mão com Cristo, o laço é atado e a alma é unida a Cristo na relação de uma esposa. Vocês têm esta graça da fé operada em vocês com poder? Vocês já recebe-ram e aplicarecebe-ram Cristo para vocês mesmas? Vocês já O receberecebe-ram em Seus próprios termos? E vocês, pela fé inclinam-se vivificando e fortalecendo as influências dEle?
4. Se vocês estão desposadas a Cristo, então vocês O envolvem nos braços de seu querido amor, então vocês amam o Senhor Jesus com sinceridade, e vocês O amam com a supre-macia de seu amor. Se você ama o pai ou a mãe, casas ou terras, riquezas ou honras, de-leites ou prazeres, ou qualquer coisa no mundo mais do que Cristo, vocês não têm o verda-deiro amor a Cristo. Certifiquem-se de que vocês não estão desposadas com Ele, se esse for o caso. Mas se Cristo é o essencialmente Amado, é uma evidência de que vocês estão unidas a Ele nesta relação.
5. Se vocês estão desposadas a Cristo, vocês têm entendimento e conversam com Cristo, e gostam de Sua companhia (como a) melhor. Vocês altamente valorizam e diligentemen-te assisdiligentemen-tem sobre todas as ordenanças que são os meios de aproximar vocês a Cristo. Esta é a grande coisa que vocês desejam e buscam na pregação e oração e à Mesa do Senhor, enviados como um mensageiro oficial para que possam ter uma visão de seu Amado e uma prova de Seu amor e de mais íntima comunhão com Ele. E, são o conhecimento iniciado com Cristo e mais intimidade desejados por vocês? São as puras e poderosas ordenanças de grande estima por vocês? Vocês empenham toda a diligência ao esperar e buscar por seu Amado nelas?
6. Se vocês estão desposadas com Cristo, então vocês esforçam-se para promover o Seu interesse e propagar o Seu nome no mundo. Enquanto outros buscam suas próprias coisas, vocês procuram as coisas de Jesus Cristo, e consideram-nas como suas próprias. Quando os outros trabalham principalmente para erguerem-se na estima dos homens, vocês traba-lham acima de tudo para erguer a Cristo na estima dos homens. Vocês estão elogiando o seu Amado acima de todos os outros e se esforçam para conduzir outros a amá-lO e para dentro do mesmo relacionamento com Ele.
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Vocês que ainda não estão desposadas a Cristo, eu direcionarei meu discurso para vocês, e para ambos, homens e mulheres, mas especialmente para vocês que são jovens mulheres, para quem sou agora especialmente chamado a pregar... Venham, virgens, vocês dar-me-ão permissão de ser um pretendente para vocês, não em meu próprio nome, mas em o nome de meu Senhor? Posso prevalecer convosco por suas afeições e as persuadir a entregarem-se a Cristo? Posso ser um instrumento para conduzi-las com Cristo, juntas neste dia? Não sejam tímidas, como algumas de vocês possivelmente são quanto a outros amores. A modéstia e o rubor virginal podem muito bem ocorrer a vocês quando ações de outro tipo são feitas para convosco, mas aqui a timidez é uma loucura, e a lentidão para aceitar esta proposta é uma vergonha. E vocês têm dez mil vezes mais motivos para corar em sua recusa de Cristo como seu Amado do que na aceitação, quando de outro modo o Diabo e o pecado violentariam as suas virgens afeições. Nunca houve uma melhor proposta feita para vocês... Considerem Quem o Senhor Jesus é, a quem vocês estão sendo convidadas a abraçarem-se. Ele é o melhor marido, ninguém é comparável a Jesus Cristo.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é Corrompida
pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS
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Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria—
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill Porção do Ímpios, A — J. Edwards Pregação Chocante — Paul Washer Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13 E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18 Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.