Ano XXXVI -
NO
276
Fevereiro 2005
Editorial
Sob novo comando, a Capei
continuará melhorando
Com a troca de comando, ocorrido no primeiro dia J
..:
fevereiro, saiu Paulo Pimenrel, um político, adminisrrador e bacharel cm Dirciro, que deixa na Copcl a imagem de um presid..:nte carismático c popular, que visitou e aperrou a mão de praticamente todos os empregados da empresa nos seus dois anos de admini tração e pautou seu e rilo de "tocar a empresa" no diálogo, com delegação de responsabilidades c forte csrfmulo às equipes para que fizessem o seu melhor.Foi o presideme da emoção e que soube usar as palavras cenas para trazer de
voha
à Copd não \Omenre o lucros, bem como o orgulho de ve~tir a camisa copeliana, Í<tzendo da Companhia, sempre sob in~piração e comando do governador Roberto Requião, um instrumento de abvancagem de bem estar !>Ocial-principalmente para os paranaenses mai!> caremes. atravé!> dos programas Luz Fraterna e Luz Legal - e de induror do progresso econômic..o, atr:JVés Jo desconto na Íatura de energia para rodos O!> consumidore!> com pagamemo cm dia, medida que atraiu para o Paraná um grande número de empresas. Também apoiou forrememc, arravés da Copel, o programa Irrigação Norurna, bnçado pela Sccretaria de Estado da Agricultura c do Aba.'itecimcnro, rendo à freme o secretário Orlando Pessuti, que incentiva a ampliação da produtividade agrícola através da facilitação do acessoà
irrigação aos pequenos agricultores do Paraná. Ele pediu para sair necessitando dedicar mais tempo aos negócios particulares, pois é também grande empresário das comunicações no Esrado. Mas prometeu nunca mais deixar de pensar na Copel, "onde fiz e deixo muitos amigos".Assumiu em seu lugar Rubens Ghilardi, um economista e administrador, profissional de carreira da Copel, que ingressou na empresa em
1965
, quando
a empresa era ainda recém nascida, e nela atuou por 30 ano . Esteve afitStado por lO ano!>, mas nunca desligou-se completamente da opel, acompanhando a empresa mesmo de longe. lànto que foi um d
os ardorosm lutadores, ao lado do governador Roberto Requião, conrra o proce~so de privatização da companhia.Por sorre, principalmente do povo do Paran.í, a privatização não oc..orreu. Ghilardi
é
um profundo conhecedor da empresa c rem vasra expt:riência profissional tanto na Copel, ondejá
exerceu o cargo de Dircror de Distribuição c de Direror Econômico e f-inanceiro c de Relações com Investidores (cargo csrc que continuará acumulando com a presidência), bem como no eror elérrico nacional.De estilo mais técnico, o novo presidente as ume o lc::mc com o compromisso de dar coruinuidade aos programas sociais, aos planos de investimemo e aprofundar as vantagens tecnológicas e de gestão que a Copel sempre manteve em relação às demais empresas eléuic.tS do país, estimulando a experrise e a geração de conht:cimemo nas mais variadas Íremes Je trabalho.
Boa Leitura!
E
ditorial
Expediente
Companhia Paranaense de Energia - Copel (criada em 26 de outubro de 1954) Diretor Presidente:Rubens Ghilardi Diretor de Distribuição:
Ronald Thadeu Raveduttl Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de
Telecomunicações: José Ivan Morozowski Diretor de Finanças e de Relações com Investidores
Rubens Ghilardi
Diretor de Gestão Corporativa Luiz Antônio Rossafa
Diretor Jurídico Assis Corrêa Copel Informações Revista de distribuição dirigida
Tiragem: 12.400 exemplares Responsável
Moacir Mansur Boscardin Editor:Sergio Sato E-mail: sato@copel.com
Fotógrafo:Carlos Borba Colaboradores: Julio A. Malhadas Jr., José Roberto Bittencourt, Ronnie Keity
Oyama, Breno Magalhães, Luiz Gustavo Martins, Gláucio José Gabardo, Eduardo Lukow, Valter
Francisco das Chagas e Osmar Antonio Baranow1skl Vieira Colaboradores Regionais: Curitiba - Justiniano Antão do
Nascimento
Ponta Grossa - Cláudia Hyppolito C. de Oliveira
Maringá - Roberto Abreu Amorim Londrina - Marcelo de Paiva
Rothen
Cascavel - Éder Dudczak Editoração Gráfica e Tratamento de Imagens Sérgio Lima (41) 329-8803 Fotolitos e Impressão:
Ajir Gráfica e Editora (41) 329-8803 a)ir@ajirgrafica.com.br
Copel Informações - Fevereiro de 2005 3
,
Indice
5
Paulo Pimentel deixa
a
Copel
\
___
___
_,
Copel inaugura sua Galeria
de Prêmios
.
.
..
III Corrida
Rúst
ica
do
A tuba
Uma viagem na
velocidade da luz
Rubens Ghilardi é
o novo presidente
Copelianos
levam
informação
à
periferia
Luz Legal beneficia 48
famílias
em
Londrina
~
Copel adquiri robô de
inspeção subaquática
Copel Informaçoes -Fevere1ro de 2005 4
Copel age rápido e tira
Apucarana do sufoco
GPS
comemorou
seus 34 anos
A
Bandeira
Naciona
l
tremula na Copel
l
... --..:
-:..;;,::.lj.-::;~,::.Bate1as terá sua
capacidade dobrada
Mudanças
Paulo Pimentel deixa a Cooel
Julio Malhadas Jr.
Ele pediu para sair, querendo dedicar
-
se mais a seus negócios
J
Paulo Pimemel foi empos~ado como 14° presidente da Copel no dia 7 de janeiro de 2003, com a missão de reerguer e recuperar a estatal que vinha de uma frustrada tentativa de privatiL.aç.'io e do maior prejuízo de sua história: R$ 320 milhões no exercício de 2002.
Com os demais imegranres da dire-roria, o ex-governador comandou a reunificação da empresa, que havia sido dividida em cinco subsidiárias.
Também coordenou os trabalho~ de
renegociação de conrraros e parcerias lesivos ao interesse da Companhia e do pt'1blico, recolocando as finanç.LS da Copel no azul: no final do exercício de 2003, a c~raral apresentou lucro de R$ 171,1 milhões. Em 2004, o resultado di~ponlvd em 30 de serem bro apomava I ucro de R$ 297.7 milhões.
ob a orientação do governador Ro -beno Requião, levou a bom termo a renegociação do~ conrracos com a Cien (Companhia de Interconexão Energética). conrrolada pela espanhola Endesa, e com a lriquira Energética, controlada pela norte-americana N RG Energy. Deixou bem encaminhadas as conversações para uma ~olução negociada ao caso da Usina Termelérrica de Araucária, controlada pela nane-americana El Paso.
Deu cumprimemo ao papel social e de fomentadora do desenvolvimenro do Paraná que tem a Copel instiruindo os programas Luz Fraterna (que beneficia mais de 200 mil fàmllias de baixa renda do Estado) e Luz Legal (regularizando ligações elétricas clandestinas, resgatando a cidadania de milhares de paranaenses excluldos), além de implemenrar a polfrica de descontos na conra de luz a quem paga em dia e o projeto Irrigação Noturna, que dá desconro aos agricultores que usarem energia à noite para irrigar a lavoura.
A principal marca de sua gestão talvez renha sido o permanente esforço para motivar e valorizar os empregados, estimulando-os a buscar sempre mais e melhores resultados - em benefício da Copel, do Paraná e de roda a população. Para tanto, valeu-se do mesmo carisma que em 1965 fez dele o mais jovem governador eleito na história do Estado.
Acessível a rodos e em rodos os mo-mentos, Pimemel comandou a Copel do
jciw lJUe mais go\ta e lJUe mais aprecia: em comaro direro com a.-. pessoa.-..
Prem1os relevantes receb1dos
I C n 0 ..,
• Top de Markering (ADVB) pelo projeto Kir Escola, que emina às cri::~n.,:a..' noções de seguranç<l com dcrricidade e mo racional da energia - dezembro/2004 •lop of Mind 2004 e Grande Marca da Década no Paran;i (Revista Amanhã, de Porra Alegre c Instituto Bonilha) como marca de grande empresa paranacns~.: mais
lembrada pel.r popul.~ção I citação espomânea
• Melhor Companhia do ~emr E.lérrico c
de Pre.~tação de ~erviços em Energia na América Latina (Revista Global Finance I EUA)- serembro/2004
• Maior Empresa da Região Sul I Valor
Ponderado de .randeza (Revista Amanhã I Grandes & Líderes) - serembro/2004 • Finalista 8o Prêmio Transparência Anefac I Fi peca fi I Serasa (I O melhores
balanços contábeis do pais) -setembro/ 2004
• World's Most Respecred Companies 2003 - 3a empresa mais citada no segmento Utilities (Price Waterhouse Coopers & Financial Times) - janeiro/ 2004
• Melhor Distribuidora de Energia Elérrica na Região ui/ Pesquisa Nacional da Aneel (Prêmio IASC)- marçol2004 • Empresa de Serviço Público que Mais Respeita o Cliente (pesquisa do lnstiruro Brasileiro de Relações com o Cliente I IBRC)-marçol2004
•Melhor Equipe de Relações com Investidores enrre as empresas brasileiras de capital aberro e média capitalização (IR Magaline I EUA) - novembrol2003 • Prêmio Fi ncp de I novaçóes Tecnológicas
I
Categoria Processos (agosrol2003) • Prêmio Abrad~.:c 2003 I categoria Qualidade da Gesrão• Prêmio 1-undação Coge I categoria Açóes Ambientais
• Empresa Dest:Jque do Ano 20031 Anuário Telecom
• Prêmio Açõcs Sociais pelo Internacional Council for Caring Communiúes (entidade vinculada à ONU)- fevereirol2003
Part1c1 paçoes mternac1ona1s
• Participaç.'io na Reunião de Cúpula do Global Compacr (Pacto Global) na sede da ONU- 24 de junho/2004 em Nova York, EUA• Participação no 6o Fórum Latibex (promovido pela Bolsa de Valores de Madri reunindo empresas l atino-americanas com ações negociadas naquela casa)- 19 de novembro/2004 em Madri, Espanha
• Parcicipação ao lado do governador do Estado na celebração dos 50 anos da Copel na NYSE (Bolsa de Valores de NY) I The Opening Bel! Ceremony - 22 de novembrol2004 em Nova York, EUA Com base nessas realizações o vereador Mário Celso Cunha propôs um voro de aplauso a Paulo Pimenrel na Câmara Municipal de Curitiba no dia 27 de janeiro de 2005.
Copel Informações - Fevereiro de 2005 5
Mudanças
Rubens G ·lardi
é
Ele assume o cargo
garantindo que os
programas sociais
continuam
Julio Malhadas Jr.
o novo presidente
Novo presidente va1 manter o desconto na conta de luz e mvestir na melhona do serv1ço
O
aJmini~rraJor c cconomi~taRu-bens ,hilardi romou po se no dia I o. de fevereiro como o novo prc~idcmc da Copel prometendo dar prosse-guimenLO ao plano de obras, rene-gociação de conrraros e programa~ sociai~t cxcwtado~ pela empresa. "São inici.nivas virorio\,lS, orienradas pelo governador Robeno Requião c.;om o objetivo Je lonalec.er a empresa c aproximá-la <-<td,t vez mais da população. orcrec.enJo-lhe () melhor ~crviço de energia clérrica do p.ú~ pelo menor preço possível".
Entre as medidas que serão man-tidas está o dcscomo nas tariras para quem paga em dia a coma de lu7, em vigor há mais de um ano e meio e que premia a ponlUalidade com uma redução de 8,2% no valor a pagar. "Essa polítiLa
já
significou a manutenção em poder do cidadão de quase R$ I bilhão aré agora",i n rormou o 110\'0 pre ... iden te. " om energia m.tis bar..ua, .1 ec.;onomi<l ganha unpulso para criar e m.tnter cm prego~.
ger:1r rend.1, mdhorar ,t\ condições de vida e \<tlori7ar :1 c.;idadania".
T
Rubcn\ C.hilardi t.tmbém manl -fe~tou-sc otimisra di.tmc da expec-tativa de soluc.;ion<lf por via negoc.;i.tda o impasse com a Ul:.C Araudria, envolvendo os c.;ontrato~ para a compra de energia da rermclétric:J. "Houve um grande .tvanço nessa
direção cm c.;omequencia das
convcr<,aÇÕl:s capitaneadas pdo governador Rcquião LOm a mini tr:l Dilma RousscfT, de Minas e Energia, c d.ts quab panic.;ipou o ex-prc:.idcme Paulo Pimenrd". explicou.
"O
diálogo est<i bem L:ncami n h ado, existe uma comissão inrcgrada por pessoas da Copel, El Paso c Pcuobnis avaliandoCopel Informaçoes Fevere ro d 2005 6
a viabilidade de um ac.;ordo c esperamos rer até o final de rc mê., indicação mais conueta sobre a existência de um ponro de convergência".
Quanto aos inve::srimenros da Co-pcl, Chilardi reafirmou a necessidade de concretizar o programa de R$ 490 milhões previsto para este ano e que visa rerorçar principalmente as irm.tlaçóes dos sisremru. de transmi~~jo e de disrribuição de energia, ju.<.r:1mcmc as que refletem de forma direra na qualidade dos servit,.os prestado .10 consumidor. "bramos reconsrruindo um sisrema 'lue. a bem da verdade, ficou ab:1ndonado por muito rempo. na época cm que pretendiam privariur a empresa", dL:clarou o novo prc:.ideme. "Com linhas de transmrssao, subcsraçóc c redes de disuibuiçáo sem ma n urenção. nlo há como rer garan rias de qualidade no arendimemo".
COPEL
Paulo Pimenrel esteve presente
à
reunião e, ao transmitir o cargo a seu sucessor, volrou a enaltecer o empenho do governador Roberto Requião para evitar que a concessionária quebrasse. "Não fosse a coragem de Requião suspen -dendo pagamentose
questio-nando a legitimidade de
contratos e parcerias, a maior • • • • • • •• • • •
empresa do Paraná não teria completado meio século de existência", enfatizou. obre cus dois ::mm. de gestão, o ex-governador di se que procurou fuzer o melhor e <H.redira estar deixando "uma empresa melhor" para o sucessor Rubens Ghilardi. "Tive o apoio do
(
o
Rubens Ghilardi, curitibano de
64
ano , foi eleito pelo Conselho de Adminisuaçáo da Copel e empossado pelo presidente do colegiado, João Bonifácio Cabral J r, logo após rer sido acatada a renúncia do presidente anterior, Paulo Pimentel, que vinha comandando a empresa desde janeiro de2003.
A mesma reuniáo elegeu e empossou o engenheiro Luiz.AnrônioLulz Antônio Rossafa é o novo dlretor de Gestão Corporativa da Copel
governador c contei com os enrusia mados empregados da Copcl, que merecem rodo o reconh e-cimento", afirmou Pimenrel. "Juntos con eguimos rcvencr o maior prejufzo da empresa na sua história. de R$ 320 milhões cm 2002, recolocar a Rossafa como diretor de Gesráo Corporativa e o economista Ronald Thadeu Ravedurri como direror de Distribuiçáo.
Com uma carreira de
28
anos na Copel, Rubens Ghilardi ocupou o cargo de direror econômico-flnanceiro da Companhia entre1
987
e1993.
Nos de1 anos seguintes, prestou serviçosà
Escelsa, empresa de eletricidade do Espfrito Sanro, haipu Si nacional e Fibra-Fundação Irai pu, aLé que em maio de 2003 retornouà
Copel para assumir a direroria de Distribuição. A partir de
21
de setembro de2004,
passou a exercer cumulativamenre as direwrias de Finanças e Relações com Investidores (onde permanece).Na direroria de Distribuição assu-me o economista Ronald Thadeu Raveduui, que vinha exercendo a direwria de Gestão Corporativa. Ravedurri ingressou na Copcl cm
1
971
e foi direror Econômico-Financeiro em1994
e de Finanças e Relações com Investidores de janeiroSeu último ato como presidente da Copel foi reinaugurar a galena dos ex-presidentes da estatal, espaço onde estão as fotografias dos dirigentes que já comandaram a empresa em 50 anos de história.
Logo depois de transmitir o cargo a Rubens Ghilardi, Pimentel fo1 acompanhado por toda a dlretoría e integrantes do Conselho de
Administração até a porta principal da sede da Copel. Atendendo um desejo manifestado pelo ex-governador, a empresa não programou nenhuma solenidade de despedida.
Mudanças
Companhia nos trilhos e, paralelamente aos grandes programas sociais do atual Governo, wrná-la novamente lucrativa".
Pimentel pediu para deixar a presidência da Copel para poder se dedicar integralmente a suas empresas, mas assegurou que não irá se distanciar do governador Requião. "Trata-se de um grande companheiro e amigo a quem continuarei sendo leal
e
a
devorar rodo o apreço". afirmou recentemente o ex-governador. "Agradeço a ele por me haver honrado com a oportunidade de dirigir a melhor empresa de energia elérrica do pafs c a maior companhia do Estado".de
2003
a setembro de2004.
Como dircror de Gestão Corpora-tiva Foi cieiro e empossado o engenheiro Luiz Anrônio Rossafa, que já inregrava o Conselho de Adminisrração da Companhia desde o infcio da arual gestão.
O
novo <.Ürewr cumpre seu segundo mandato como presidcnrc do Crea/PR - Conselho Regional de Engenharia, Arquirerura e Agro-nomia do Paraná.Ronald Thadeu Ravedutti assume a diretoria de Distribuição
Copel Informaçoes - Fevereiro de 2005 7
Estímulo ao Desenvolvimento
Uma revolução quas
Nem todos os paranaense den1onstrarn
haver
compreendido
em sua cornpleta extensão os efeitos
benéficos da política
de
descontos tarifários praticada pela Copel
desde junho de
2003,
por orientação do governador
Roberto
Requião
.
Infelizn1ente não
percebem que est<i em curso
no
Paraná o
maior
projeto de rran ferência, preservação e con1plementaçáo
de renda
já
implementado
no
Brasil
Em
1
9
me~c~. cs~a inici:nivaprc.:-~crvou nas mão~ da população pa ra-naense c de rodo\ os segmentos con-sumidores de energia elétrica pcrro de I bilhão de reai~. soma que cen a-mente rem ajudado o P.~raná .1 registrar seguidamente índice\ de crcscimemo econômico, de produ-tividade e de geração de empregos que csrão enm: o~ mais expressivos do país.
b~a conta não inclui benerlcios concedidos dircramenre às famílias de baixa renda como o Lu1 Fraterna, outra iniciativa de profundo alcance social idealiLada por Requião c lançado em setembro de 2003. Ao
.tssumir o p.1gamemo da I:Hur.t de cnagia d~.: 22) mil I:Hnflial> pobre~.
cujo comumo não ultrapa!>sa .t I 00 k Wh mcnsai~. o (,merno Esradual permite a I milhão de paranaem~.:.<.
justameme os que mail> precisam
-de!>rinar o dinheiro p.tra a arisf:1ção de ourra' ncces~idades igualmente
esscnciai~ como alimcnração, saúde e educação.
Pois hem, em junho de 2003. às volr<e. com uma conjunrura soLial e cconômic<l n,tcion.tl de efeitos pcrver<,os, que conjugava queda na produção, redução da ofert.t de empregos
c
perda do poder aquisitivo dos salários, Requião teve a ou:..tdiaCopel Informaço - F vere1ro d 2005
8
de não aplicar um reajuste.: da ordem Je 25% nas rariras Ja Copel, índice auroria do pela Agência acional de l:.nergia Elérrica.
Preferiu neutralizar o~ ereiros do
:ntmc.:nLo concedendo o \Cu c.:xato valor como um desconw ao~ bons pagadores, incentivando j
ponru::tlidatlc aquele que tinham alguma coma de luz em arr<e.o- e que eram muito\: na época, a soma das conras vencida:. c ainda pcndcnrc\ equivalia a 5,4% do faruramcnto anual da Copcl. E logicamenre não seria um aumemo de 25°1o nas raril:1s que iria ajud.u :1 diminuir o tamanho do problema.
Estímulo ao Desenvolvimento
des ercebida
Rubens
GhilardiPara
evitar o
reaju te da
tarifas, valeu-se o governador do recursos
que preservou no
caixa
da
Copcl em conseqüência da renegociação
dos
famigeradas contrams
de
compra
de
energia -lesivos aos
interesses
da
estatal e
da população-
e
da
revisão
de
algumas
parcerias nebulosas,
para dizer
o
mínimo, igualmente herdadas da
gestão passada.
roi usando el.te dinheiro que a Copel se m,tnteve funcionando, rrabalhando e investindo na reconstrução do
sistema elérrico paranaense, em ter a nccc~sidadc de repassar na Íntegra c de uma só vez - como liz.eram todas
as denuis empre as do seror no Brasil - um reajuste daquele tamanho.
Com o tempo e em ruão de
necl:!s-sidades dit,ldas, por exemplo, pela variação de cusro1. operacionais da cmprei>a, os pen.entuais de del>como mudaram para que ,1 capacidade e a qualidade de atendimento ao consumidor pela Copcl não fossem prejudicadas.
/\ 1as pcrmJ.necem intactas ranro a idéia quanto ,1 estw égia originais.
E com isso ganharam todos.
A Capei re!.gatouum bom número de clicnrcs da i n<ld i mplência (o valor equivalente d,L\ comas em ,uraso já
havia caído
à
metade em etembropassado) c agregou 162 mil novas
ligaçóe\ clérricas - dessas, 4 mil são indústrias - ao eu mercado comumidor, no perfodo
Ganhou o
Paraná
,
que manteve
a econonlÍa cm atividadc
preservando
os
empregos existentes
-
e
incentivou
seu crescimento
-criando
novos postos de trabalho.
Mas sobretudo ganharam o
paranaenses, que pagam
por
um
serviço reconhccidamcn te de
exce-lência
,
premiado
internacional
mcn te
,
a n1enor tarifa de energia
elérrica
do Brasil.
Para que se faça justiça aos efeito proporcionados pela medida no bolso do cidadão comum, é preciso informar que desde a sua implanração
a política de desconros tarifários do governador Requião já significou rrês
meses de consumo de energia détrica de graça, a c.u!.Lo Lero, a wdos os
consumidor<:\ arendidm pela Copel que !.C mantêm pontuais no
pagamento
d,1
c.om.1 de luz..Rcsidênci.1~ de todos os padrões,
indlh trias de qualquer ramo,
prefeituras de rodos m municípios,
e!>tabelecimenws c.omerciais, pro-priethdes rur.1is, rodo ll\'eram,
estão tendo e c.ontinu.uão a rcr acesso .10 benefício.
B,lsta não arra~.H o pagamenw
à
Copel e o consumidor estará garan-tindo o seu desconto na conra de luz
do mês seguinte.
É dinheiro que
o Governo
do Paraná
está preservando no bolso
do
cidadão,
no
caixa
da indústrias
e do comércio, para gerar
riquezas
e
tnovimentar o
círculo virtuoso que compreende apoio
à
produção
visando
à
criação
de
empregos, geração
de
renda,
melhoria na
quali-dade de
vida,
incremento da protnoção
social e, obretudo
,
valori-zação
da
cidadania.
Quem sabe, essas considerações consigam despertar mais alguns
paranaenses para essa formidável, inédita c silenciosa revolução que o governador Roberto Requião esLá
praticando pelo bem de wdos, por intermédio da .opel.
Que e\sas pessoas pos<.am com-preender com mais nirideL e clareza que os Lempos são outros no Paraná.
Porque o compromisso maior de um
governo deve ser com o bem estar da
população, c não s6 com fndices de
lucratividade das suas empresas.
Copel Informações - Fevereiro de 2005
Linha de Frente
Capei age rápido e tira
Cidade sofre uma das piores
inundações
doa últimos anos
A chuva começou fraca na quinta-feira,
20
de janeiro, em Apucarana. Aomeio-dia de sexra, no entanto, a siruação j<í estava que era s<> encrenca. cm apenas um final de semana, choveu o cquivalcnre a precipimção de dois meses.
O
rio Pirapó transbordou, cobrindo carro\, inundando ruas, pomes c a estaçãode abasrecimenro da anepar. J:.ntre alimenradore pifados c postes quebrados
ou fora de prumo, contaram-se quase duas dezenas. Dua.' pc~l!oas morreram
\Oterradas, devido a um desliLamento de terra. o 'ábado, a Prefeitura declarou
o Estado de Emergência.
Na opcl, como não poderia deixar de ser, os telefones comc~raram a rocar
logo após as primeiras pancadas da violenta chuva que atingiu <l região central
da ddade. Alimenradorcs desligaram em trê~ ponto~ distintos devido
à
quedaou quebra de po\tes, dividindo as equipes de copclianos e empreiteiras.
Às
margens do rio Pira pó. a ocorrência mais preocupante: a cheia do rio arrastouuma picape desprevenida conrra os poMe\ d,t linh,t-tronco de alimentação da
liancpar. Com o impacw, pdo menos oiro postes foram arrancadm da terra,
um.mdo o forneLimento de energia p•tra a\ bombas J'Jgua da , .tncpar.
pratiLameme conando o abastecimemo de água para 80 mil habirante~.
Apreensivos, os récnicm. da Copellogo tomaram conhecimento da inundação
de rodas as instalações imernas da anepar, o que provocou o desligamento de
\WL\ mJquinas pouco <lntcs do acidente com os postes. Mas. não havia tempo
a perder c a linha deveria estar consenada antes que a c.huva parasse por
complcro. Apena.' às 18 horas. contudo, a água com~çou a r~cl.Llr, possibilitando
o diagnósrico visual das avarias.
hegando ao trecho avariado, poucas vezes os copelianos depararam com
um cen<irio tão ruim e pouLO "convidativo" ao trabalho. A linha-tronco estcndi
a-\C ao longo de uma bvour;l de .uroz,
já
úmida em dias normais, c um verdadeiro ~..harco naquelas primeira.!> horas. Para dificultar um pouco mai!>, uma ponteque dava acesso ao local foi compleramcnt~ cobcrra por tronws,
g.d
h
m
e lama,impossibilitando a passagem de veículos. Enquanto esperavam pelo~ rrarore ,
equipes de empreiteiras cavadeiras e alavancas às costas- percorreram meio
quilômerro de brejo ~~ pé para adiantar a produção de cavas para encaixar os
postes. Trabalho inglório - quanto mais .<.e tirava terra. m.tis ,\gua entrava,
Buracos na estrada e estação da Sanepar, revestida de mato após a cheia.
p Feve o d 00
Linha de Frente
Apucarana do sufoc
Marcelo Rothenrestando a paciência dos colegas empretretros.
Uma vez aberro o caminho pela ponte,
à
força de traror e moro-serra, os veículos deram com o charco. Mesmo rendo sido improvisado a pavimentação de uma estradasecundária de acesso. não houve modo de evitar o arobmenro dos cami_nhões da Copel e nem dos rratores que remavam retirá-los do lamaçal. Apenas com a chegada de uma esteira foi possívd retomara recuperação da linha. Recuperação, em termos, já que muiro da rede anriga, e até mesmo postes, perderam-se em meio aos troncos e
à
lama.Ao fim de um sábado exrenuame de trabalho. a linha-tronco foi relig-ada, coroando de êxito a reromada de rodo o abastecimento de energia da cidade. O rrabalho foi tão ágil que
antecipou-se até ao processo de limpe7.a das bombas de abastecimento da Sancpar. Água, mesmo, apenas uma parcela da população voltaria a receber na manhã de domingo. O
scnrimenro de dever cumprido rambém rocou copelianos que
atuaram na ajuda à busca de pessoas
soterradas, no bairro Jardim América,
encabeçando o religamenro de um circuito local e o fornecimenro de holofotes. Uma bela lição de
comprometimento c dedicação de nossos colegas.
Picada em melo
à
l
avoura para permitir passagem de vefculos; plcape enredada
nos.
fios da
Copel;
e trecho por onde passava a linha-tronco.
Cope Informaçoes- Fevereiro de 2005
Galeria
Capei inaugura sua Galeria de Prêmios
Foi inaugurada em dezembro pelo presidente Paulo ••~':'::!!:Pimcnrcl a Galeria de Prêmios da opel. com a exposiç.JO dos diplomas, medalhas c troféu\ mai imporranrcs, conquil>tad;u; peb Copcl nm
li
I Limos .111os. A galeria fica ,to lado da sala de csper.t t.l.t rcccpçao elocdiÍíLio ~cde.
A exposição do~ prêmio~ 'aloriza c d,í destaque Js rcalmtçõc\ ela opel e dcsraca o reconheLimenro que .1 Companhia obteve de diversas imriwições, do
Br..tSil c do exrerior.
A estante fo1 inaugurada apenas os prêmios principais, mas Já começou lotada
O levanramenro de
mdos os prêmios recebidos pela com-panhia nes cs5
0
anos toi feito por Ana Lúcia Lyscnki e M:írci.t[li~.t Pigarro ele Mello, da CoordenJçáo de Markering
I
Fquipe de Ihqui a e lntormação (CMKIEQPIN}, através
de pesquisa em toda!>·" edi~,-ões da revista Copcllnformações e da colaboração ele um grupo formado por represenrante~
de todas as direLOrias.
A rel.1ção completa dos prêmios recebidos está disponível no htmiH: Copcl
'5
0 Anos.
Paulo Pimentel, Rubens Ghilardi e Marcus Vinícius
M. de Oliveira aprec1am os prêmios
Cope11anos sao homenageados
no
XVI SENDI 2004
Realizado pela Companhia de Energia de Brasília-CCB, entre os dias 21 c 24 Je novembro de 2004, no Centro de onwnçõcs ele Brasília, o
XV
I
1\eminário Nacional deDis-rribuiç.ão de Encrgi.t Elétrica
\r.
DI2004
foi o mais significativo cvenro Ja Distribuição Je Energia do país.o rotai, a.s contribuições récnica_c,
imcrita.s no
FND
I
2004
somaram899
trabalho., Jo~ quais .~48 foram sclccionados. Destes,63
foram12
Também homenageado, He1tor Dantas Alho não pôde
comparecer na foto do grupo
op I Informaço
aprc~entaJos na
~e~são Pôsrer e 285 na.s essõcs
T
écn ica_c,.Além Jiss(), nove
Painéis abordaram tem.ls como Qual i-daJe do AtenJi-meiHO, Regulação [conômica do Setor [létrico, Recursos llumanos c Eficiê-ncia Energética.
A Copcl
t~;.'Ve par-rici paçáo Jc:aacada no evento com apr e-sentação de umgran-Entre os homenageados estavam os copelianos: Ingo Wunderllck, Máno Klimkowsk1 e Candido Ra1mundo Mendes Pinto, esses dois já aposentados, Nilo Amaury Aguirre de Castro e Gilmar Carlos da Silva.
de nt'1mero Je trabalhos técnicos, fo-cando várias :íreas da Jistribuição.
a aberrura do evenro foram
prcsraJas homenagens ao cm-pregado padrão Je alguma Ja em presas parrici pames, alguns dos empregaJos mais antigo do ctor e
aos
rambém aos panicipantes de eminários de Distribuição an-reriore . num resgate a história do
FNDI. esse semido, foi lançado o livro "A Mão e a Luz", que enfoca
as memórias do seror de distribuição de energia clétrica do Brasil.
Segurança
DGT, um compromtsso
com
a
Segurança
A idéia é somar
esforços para atingir
a meta do Zero
Acidente até 2006
Qu.1l o fow de atuaçao da [)(.1 n.1 I t I )
JIM: Enf:nizamosa nece~~idaJedecolocar
a segurança em primeiro lugar, ranro pe~~oal como patrimonial. É preciso um cuidado especial com as pessoas, objerivando que cada cmpregaJo "internaliLe" .1 que~tão da ~egurança.
Acreditamos que ela deva ser tratada com
mcno~ discurso e m.tis .tções práticas. Para isso. é preciso ampliar o~ inv~tirm:nto~ cm segurança, taruo cm treinamento ~..omo em equipamentos.
l>csd~: o tnll'lO de ç~,;u mandato, o r t 111
<ladoatciiÇ4llll~l'c~i . .l.ms procc.lr~nclllus de <'<•;t•rnnça na I)(, I. A que p 1 m u
I 1 ti, rt \ l l ' " n • ' l Dlrtt ra JIM: Queremos atingir a mera do "Zero Acidente". Acredito que, com o compromctimemo de todos nós, ela pode ser atingida.
Que a\oes 1á foram wrnadas nu 'em ido Jc con~dcntiz.tr u p<ssoal Ja DG1 a ', 'I o I. r 111 1 • I .:~t P I \
JIM: Atuamos cm duas frentes: treinamento e anralização de equipa-mentos. Ao assumir nosso mandaco, cm 2003, detectamo~ algumas deficiência~ levantadas por profissionais no que se refere aos Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPCs e Efl(ç).
Imediatamente dirccionamos nossos esforços no sentido de atender a esta demanda reprimida, num programa chamado "Risco Zero". Além disso. encomendamos o programa SAVE, de cunho comporrarnemal e já cxisrcnre na Fmpresa.
De qm: ordem foram os ln\c umcnto cm scguranç.1, e Cl'' '1'' ••lcs lor.un
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JIM: Ol!l>tinamos para o Programa Risco Zero em torno de R$ I ,8 milhão até agora. O inve~Limenro deveria a ré ser maior, mas
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problemas relacionados à cspcci ficação de equipamcmo~ e o~ proce~~m liLit,ltórim têm retardaJo o ritmo necessário. l'or 1(11<: houH! ti morn nn ll~ndtm nu d.1~ 'iolt~u.~çm:~ p.tra a4u1
.,ao
de I PI c JIM O que owrrcu foi uma dificuldade das áreas na elaboração das cspeciflcaçoes. Entretanw. i~to proporcionou uma grande oportunidade de melhoria. tanto no rclacion.1mento dos envolvidos, t[U.llllO na necc~~idade de ir à bu~Gl de .Urcrnaúvas novas. di~ponh ei~ no mercado. Diante da~ dificuld.1des mdhommos muito, tanro nosproce~~o' d.: gestão de marcriai~. quanto na i megr.u,:ão da~ pe~soa~.
Que açocs de\C o tr trar ~m f UIIC. t I \. I I n ?
Jl~l No que se reFere à área comportamental, rrmrxemo~ para a IJGT o Programa SAVI:., idealizado e implan -tado no âmbiro das equipn de Distribuição da Copel. Ele tem como objetivo fazer um.l rcncxão e viabilizar a consciemi74'1Ç:ÍO d;t~ Clll\;1.\ fimdamcnrai~ do~ acidemcs de trabalho na organi1....1ção. pelo prisma componament.u, com a intenç.1o
d
e
pn.:venir c diminuir o índice dL acidentes. f.sse processo já foi implantado n.t DGT e a uperintendência de Recurços Hum.mos dará continuidade a de.Q11:1Í~ ~•o o' planos ntr<t fururo~
III 11 I
À medida que o' EPb e l:PCs forem sendo especificados, com a substancial ajuda da área de Seguranç1 do Trab.1lho e dos técnico~ de '.:gurança da DGT, os equipamentos eMarão sendo adquiridos.
Pretendemo~ ~ta r plenamente atuali1..ado~
e equipados o mais breve possível. 1\
.1•
<lc~ de scguran a dc\clll serI I d I I
JI~I: Certamente, a ênf.1se maior está no
pessoal de campo, que são os m.tis exposto~ am ri~cos. Ma~ as açõe~ e a conscicnrização devem ser de rodos c para todos. Na segurança no trânsito, que .:rwolvc rodo nosso corpo funcional, a Copcl j.í possui um programa de treinamento e reciclagem permaneme. M.1s não custa repetir: o importante é a consciemi;ação de cada um.
De lJUC rorrn.l o ~r. pretende lc\ar a qucst 10 da s..:gur::trllr<~ a efctiva .tplic.at,.ao d~ \CU I flll li
J 11\1: Primeiro, queremos que cJda empregado, que cada pessoa esteja tão comprom.:rid.1 com a segur.mça .: que a
conscientização seja uma conseqüência. Queremos que o conceito "a Empresa imporra-se comigo, com .1 minha seguran~ya" ~eja disseminado até o ponto de rornar-se indiscutível. Para t.mto, em segundo lug:tr, queremos que cada gerente tenha consciência de que ele é o rc:-\pom.ível pela segumnça Je l!eu pessoal. l::.le é quem deve observar se os equipamento de segurança estão ~endo usados. bem como constatar neceltsidad.:s de aquisição. É o gerenrc que deve orientar o pessoal no sentido da conscientii.JÇão, ind.:pcndenrcmenrc dos program,ts realit.Jdos no âmbito da Diretoria ou d,t Companhia.
Qu.tl c n pnnopal cnlr.ne a .1plu:.a~.10 da
I (U I l
J II\ I: Acredito qut> os problemas t·nconlram-~t· no processo de comuni -cação entre gercnrc' e empregados. que muitas Vl."ZCS não é eficaz. Mal> percebemo~
que isso já começou a mudar. Os meios de comunicação de que dispomos hoje estão ajudando b:ISlante.
\..lll.tl c • meta quanto à rccluç.10 do
1 f a r I lll I •h I h
t.
1JIM: NoSJ.a meta, quando aos acidentes, só pode ser uma: Zero Acidente. Copel Informações - Fevereiro de 2005
Ação Soc
i
al
Copelianos levam
informação
à
periferia
Campanha de esclarecimento beneficia carentes de Londrina
Os copcliano~ da Distribuição Narre firmaram uma resolução de Ano Novo: levar informação
à
roda a população carente de Londrina em 2005. A idéia nasceu pequena, masvai crescer crerá grande rcpt>rcussão para quem Lem pouco ace~so a
informaçõc~.
Em atcndimenro ao convire de
uma assistente social da prefeitura,
alguns colaboradore se dispu~cram
a mini trar no final do ano passado palc tras wbre segurança e uso con ciente da energia cléLrica no centro comunitário de um bairro pobre da cidade. Duranre uma
semana, aproximadamente 800 pessoas, donas-dc-ca~a em sua ma1ona, assistiram a uma cxposição da colaboradora ilvane Ruhnke, da Ce tão/ DT, que wrnou-se
voluntária para tocar o projeto.
Ela conta que, embora renha abordado remas de segurança, acabou enfari?ando dicas simple. de como evitar o de~perdkio e u ar a cnergia elétrica de modo eficiente, tema que mai~ imeressava
à
maioria dos presenrcs. Dicas decomo
usarcorretamenre a geladeira, testando a
casa c vt::rificando
se o medidor con-rinua girando.
" ão coisas que já
t::Slamos carecas
de saber, mas que Ía7em grande
eficiência da borracha, co-mo identificar fonres de de s-perdfcio dcsl i -gando Lodos os aparelhos da
diferença para essas pessoas", afirma ilvane. "Muitas deixam de comprar
comida ou remédios para pagar a
coma de luL e ao mesmo tempo rem
geme que chega a desligar a geladeira
durante a noiLe, imaginando que e tá economizando n.
opel Informaçoe F v e1 d 005
14
A palestras foram tão aplaudida~
que resultou cm vária.\ secretarias ligada
à
Ação ocial da prefeitura mosrrar interesse cm contar com as palestra~ da Copel.Em dezembro,
214
idosos caren-tes assistirem
às
palesrras, mini\-rradas novamente por ilvanc, com apoio da colega hirlcy Bucno. O
ai
moço de fim de ano foi organ i1ado pela ecreraria do ldo~o.Os velhinhos ganharam brinde doados pela Copel c por empresas parceiras, como a ercomtcl c
indúsLrias de Apucarana, a capital
nacional do boné.
Em 2005. estão rodos compro
-metidos com o prOJeto de esclarecimento que seguirá adiante,
cm uma ação de rc pon abilidade
social, tocada no melhor espíriro do volu nrariado.
Aniversário
GPS
comemorou seus
34
anos
A Usina
Govcrn<tdor
Parigot de
'outa-
GP
comemorou
34
anos
ck
cxi'>rência.
Foi no dia
26
d
e
janeiro de
1971
que aconrcceu
a
inauguração da
U\ina, também
c.onhec.id.t como
"Ca
pivari
-C
achoci ra
"
A
comemoração
dos
34
anos foi
reforçada também pela inédita marca
de m.1is de
oito
anos
sem acidcme\
com afastamento.
Conhecida
pel.1 beleza,
conscrva-çao
do paisagismo
e
a
sua arrojada
concepção
de
cngenh.uia. a Usina
Hidrelétrica
GO\·ernador
Parigor de
~ouza
-
G
PS
é amaior cenrral
\ubrerrânca
do
sul
do país.
Duramc
a sua construção, com o.tprovciramenro
da
s
<Ígua
do Rio
Capivari, o Esrado
do Paraná
pro-jetou-se
no panorama d
,t
engenharia
hmr,ileira,
co
nquiM,mdo dois rec.ordcs:
maior avanço m
é
dio men
sa
l
em
esc.avação subterrânea em obras do
gênero e
maior
volume
de
concrctagem
mensal no imerior d
e
túnei
s
(22Km de túneis
escava
dm).
O
aprovcitanlt!Ilto con.
\L\tc
no
re-pn:<.amenro da
s ;ig
u•L
'
do
Rio Ctpi' ari.
loc.aliz.ado
no
primeiro
planalro, a 8_30
metros .lCima do
ní
vel
do
mar, c
no
seu
de
sv
io para
o
rio
Cad1ocira
no liroml.
obtendo-se
um dcsnfvcl de
aproxi-madamt!Ilte
74
0
metros
, ;endo as .í.guas
wnthvjdas por
um
n'mcl subrerrimeo que
atmvt.
"'i.\a a Serra
do
Mar.
o sopé
d
a
montanha, três
grandes
t:.wernas
foram
esta\',td.ts, compondo
a
entrai
ubterrânca:
)ala
de
V,ilvulas, Sala
de M
<t
quin,ts
e Sala
do
s
·r ran
s
fornudores
.
a ~alade
i'vUquinas quatro alternadores de
61.
SOOkW
de
potêmia c.ada,
gar.uucm
.
to
fsrado
do Paraná uma
prodw,.ão
anual
de
900 milhões
Je
kWh.f.sra
energia
produLida
é
trammitida
às
~ube!ttaçõc~Pil.tr;inho
eUberaba,
na
Crandc Cuririha, na
remão dl.
·
2.~0kV
c.: :1~ l.,ube~L.u,õesP.rranagu.í
ei\.l.uinhm,
11.1rensJ.o de
U8
kV
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Copel Informaçoes - Fevererro de 200
Corrida Rústica
III
Corrida Rústica do
A
tuba
Quinra-feira, dia 30 de dezembro, I Sh30 no Pólo do Aruba. Com a panicipação de 62 c.ompcridore divididos por categorias, um buzina..~o anunciou a largada da
I
I
I
Corrida Rústica da Amit.ade.O
sol forre c o calor trouxeram ma1s vibraçãoà
com-petição, poi~
d i
fi c uI
r a r a m ainda mais o desempenho dos arletas amadores que per -correram os2,9
km
vencendo obstácu-los, po -çasd'água, morrosc
super.mdo seus limites a cada pa s-sada. Apó 9 minu -tOS e 22 segun -dos, cruzou a linha de chegada o corre -dor Adem ir dos anros Junior, da LE, pri -meiro lugar no Geral ena categoria Masculino Livre. Na categoria Ma culino VeLera-no, chegou cm primeiro lugar Abílio Pono Junior, da L , com o rempo de li m07. Já na categoria Masculino Master, o primeiro lugar ficou com Jairo Fonranclla, da SL , com o Lempo de llm4S.
No Feminino Livre, cruzou em primeiro a linha de ch<.:gada Damaris Correa da ilva, da L , como o tempo de 13m3!. a categoria Feminino Veterano, a vencedora foi Neuzeli Aparecida Leopoldino, da , LE, com o tempo de 14m49. a categoria Feminino Mastcr, o primeiro lugar ficou com Lilian Berner, da LE, com o tempo de 17m09.
A corrida rúsrica foi tão bem organizada que não faltou nem mesmo um beijoqueiro caract e-rizado, que urgia do meio da rorcida para abraçar e beijar os último colocados.
C
:lJ
aA Corrida Rústica da Amizade
opel Informaçoes Fevere1ro d 2005
16
começou com uma brincadeira há rrê~ anos c virou uma forma de inrcgração e promoção da aúde
e
do el>porte. Com o apoio daLS
e LE, superintendências que aruam no Pólo do Aruba, Joelson da Rosa e Laércio Pereira de Jesus somam esforços a ourros colaboradores na hora de promover o evento. "Comamos como
apoio de muita gente para que tudo desse cerro", explica o organizador.A taxa de inscrição esre ano foi um quilo de alimento não perecível, re ultando na arrecadação de
65
quilos que erá doada a insriruições filantrópicas.As
duas primeiras edições da Corrida foram vencidas por Gilson Moreira Coelho, com o tempo aproximado de I O minutos, enquanto o último colocado fez o tempo de 19 minuro· e 23 segundo .Nenhum do corredores
é
prof! -sional ou participa de ouLras mara -tona . Ü1. panicipanres só querem superar seus limites e promover a integração com os colegas da empresa.Memória
Lembranças de um copeliano
José de Oliveira conta como era a saga e o espírito dos pioneiros
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denominado
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can Wirc Gaugc,
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c..~r:~vaainda
n
e
m n
a
inf~ncia.Na
manurcnçiio, n;t baixa tensão
,
C\i
ria
o
fu\ívd
cartucho
~acaque
queimava toda noite, na
h
ora do pico.
Sobrava
para mim
ou
meu
co
l
ega
Onofre
ir até
(,í.de bicicleta,
c
s
ub
stit
uir
a peça.
A
~egurançaera
precana,
n
a
m
,t
nur
e
n
ção
dos transformadores,
prin
ci
p
a
lm
e
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síveis
n
a
li
kV. A
va
ra d
e
manobra
e
r
a
d
e
madeira
e
tinh
a
um
isolador
d
e
11 kV ada
prado
na ponta, sobre o qualrinha o ga
n
c
ho
de fe
rro
para eferua
r
as
manobr~.Não
ex.isr
i
a ainda a chave
MATW
, só as
corra-circuito,
ripo
faw.
Os fusíveis
d
os
transformadore
e
r
am
de
c
humb
o e os
p
orra
fusíveis
eram
punhos
d
e
porcelana
m
a
no
-brávei~.
a1.
c
ha
ves e
punho
s e
ram d
e
uma precariedade imensa. O material
muitas
v~zesu
careado ofe
r
ecia
risco
de
vida ao
manuseador, podendo
ap
r
esentar vazamento
de
rensão,
principalmenre
n
os dias de
c
hu
va.
Era
com
um
~ubsriruiros
fusíveis
m
esmo
sob
tal ri
sco.
Os postes, 90
1Vo
eram
de
madeira bruta
e o acaba
m
ento
do
mesmo era feiro por nós: com retira
d
a
de quinas, co
n
srrução de encaixe para
cruzetas,
furos
para os
passantes
e
ap
li
cação
d
e
óleo queimado
n
a
b
ase
para que
dur
asse
mais
e
não
apodrecesse
r
ápido.
Capei Informaçoes - Feveretro de 200
Mem6rta
Depois
de
acabados, os poste~ eram deixados em um pátio da prcfeilllra onde C: arualmcnre o Cine Teatro JoséZancli c biblioteca publica.
fu
bit.ideras eram equipada.!> c..om cinto. espora meia lua, crUJerinha paraligação. ca.!>tanha. parafuso passante c
rrado para a perfuração do poste, lUdo que era preciso para lig<H consu-midores.
Os
aumc:nros de rede quandona qu,mtidadc de 3 a 6 postc:s eram
feiros também por nós, eu e mais um
companheiro. fadamo!> o alinh a-mento, a perfuração dos buraLOs que
eram feitos manualmente com cavadcira c concha. Para levantamento dos pmtes eram requisitados 2 a
3
operários da prefeitura local c os demais servi~,-os como, encru7c -ramemo t:: fiaç:lo, eram feitas só por nós doi . Alguma.s vcz.e.!> fitemos esse serviço s<l em dois, <.Om ri\Co ampliadode acidente. No rotai, livrei-me d.t morte por rrês vetes: por roque cm
linha, por tramformador cncrgizado c queda de poste.
Quando o dcfciro era n<t linha de I I kV, entre lhiporã c a U\in.1
Camhetinho, era alugada o Jeep do
~r. Lafonrainc Corrca. A linh.1 de li kV era cm wbre de 8 AWG que
quando rompia e caia sobre as plantações de café ou mandioca corrava o rronc..o do mesmos. ~e
tOC<l\'a o chão limpo, derretia o~ fios e forn1JV<l canudo terra adentro. E a descargas atmosfértc.ts então, parnam os postes de madeira ao
meto.
os
·
a
c
com
o e
Era por telefone c os aparelhos
e-ram do ripo barras, com caixinha de madeira, 4 barras imantadas que
compunha o magnero de chamada, 2 pilhas grandes de I ,5 Volt cada.
O
para raio de protcção era composto de 3 cilindros de bronze, um fone para ouvir e outro para falar. A linha
relcfônica era de fio de ferro
galvanit.ado c, cm muito~ casos,
quando já cobenos de ferrugem, o
que era comum, causava defeito na
linha sujeitando a mesma à teste e
manutenção. que eram feiros com
um telefone portátil, com capa de
couro c alça de tiracolo, até bem arrumada.
Na ocasião eu j;i possuía unu moro
"CG" ,dha, da fabric..a JAWA. Fra <..omum eu u~á-l.t como meu
transporte p.tra a exeLução de alguns trabalhos.
rra
a evolução da bicicleta. Um dia foi preci\o veritlcar a linha telefónica entre lbiporã e a u~ina Cambe1inho. Fui de moto executar a raref.1, <.om espora e cinro no bagageiro da me.sm.1 c com o c..olega na garupa porr.tndo o telefone noombro, pendurado à tiracolo. A
estrada era a amiga e conhecida estrada 'clha de lbiporã a Londrina, denominada
Eshmltt
doJPioneiros.
Na ocasião. estava muito esbur.tcada c provocou muira trepidação. A linh.t tdefônic.1 era na me!>ma po~reação d,t linha de li kVAo t.hegarmos no local para efetuar
o tesre, parei .1 moto.
O
colega Antonio Pereir<l de\Ceu bambo etremido. Ao pnssar n mão no telefone
para
Em:r
o teste, ele e~tranhou: "M,ts,cadê o rdd(me?" A alça, não resistiu a
ramo s,Kolejo. rompeu, deixou cair o
telefone pelo caminho. Voltamos
rastreando a estrada em busca do diLO cujo.
t n<.ontramo~
dois rapues dehit.iclet.t girando freneticamente o
magneLO do telefone, na fiúza de falar
com a rádio Paiqucrê de Londrina,
bastanre ouvida jâ n,tquela época. Eles queriam dar pane do esrranho ,Khado
.10 pesso.tl da r:ídio.
Explicamos a de~ que o aparelho era nosso, agradecemos e continuamos
nosso trabalho. A lc:itur:~ rural, quando
eram poucas unidades ligadas c mais
próximas umas d.!.!> outras, era feiro rudo aind.t de bicicleta, c: ... que
cansaço! Com o aumento da.!> ligações,
passou a vir de Londrina um Jeep
w
m
motorista que condtuia o leiturista.No final de
1
97
1
a EELSA obri-gou-se a construir J substação delbiporã, às margcn~ da ferro .. ia, onde permanece aré hoje. A subst<tção na
ocasião era aba.!>tetida com a rensão de 44 k V. transformador, abaixador e
regulador de tensão. Em anexo, foi
construído o escritório, que antes era alugado, além de banheiros c .í.rea de cafezinho. Melhorou muiro.
Na mesma ocasião foi adquiria uma camionete Ford Willis para o serviço
da agência. Em
1973
:1.!> linhas no scroropel Informaçoes Fevereiro de 2005 18
rural h.tviam-se multiplicado
ak.mçando muiros quilômetros de
rede, aumentando o trabalho de
m.tmltenção da mesma. Nes
e
mesmo .1110 a EELSA foi obrigada a fuer .1reforma des1.as linhas, letras com poste
de eucalip[Q não tratada. de m,i
qualidade.
Jâ
havia entrado em usoemão o alumínio na.~ redes
A
l
cB
r,
bem como a armação de ferro p.uarede BT vcrrical.
Em
1
974,
o numero defuncio-n;írios da agência aumentou para li pessoas, com gente de escritório, clerricista, substação c motorista, que
pas~ou a ser ~ó morori1.ta.
I
tI
A
fot incorporadapela Copcl
,
que (.rtou a~upcrintet ·
tn 1 I louve: grandes modif
-icações de pessoal c .t maioria foi transferida para outras cidades.
Ficamos em lbiporã só cinco
funcionários. I louve proposta de opção para quem quises~c ftcarou sair. a incorporação, a Copel assumiu rodm os direitos dos funcionárim da
EI:.~A. ramo recentes como amigo~. ru. na categoria de funcionário an
-rigo. optet por fica.r porque j.i conhecia a Copd, que para por ordem na casa prec..i~ou fitzcr grande~ modificaçóe~. além da escrituração, das mudança.!> de rcmóes de transmissão c distribuição, que era de
44
kV e pa.!>sou a34,
'5 kV cde I I kV para
1
3,8
kV. Houvemudança no rAP dos tramformadorcs, o que deu uma
grande mão de obra c exigiu um mutirão de trabalhadores da Copd e
de emprcireiras, mais LUdo ocorreu muito bem e terminou cm ordem.
Comect::i vid.t nova, com novo tra-balho e novos chefes.
A nossa camioncre ford \XIillis, a Cope) recolheu para uritiba e .1
-.ubstituiu por uma Ford FI
00
de 8 cilindros.Um dia, fui convidado para traba-lhar no escritório pois j;í possu(a
alguma prática anrerior. Eu preferi
continuar como elerricisra de agência,
motorista e demais atividadcs
correlatas.