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Ano XXXVI - NO 276 Fevereiro 2005

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Ano XXXVI -

NO

276

Fevereiro 2005

(2)
(3)

Editorial

Sob novo comando, a Capei

continuará melhorando

Com a troca de comando, ocorrido no primeiro dia J

..:

fevereiro, saiu Paulo Pimenrel, um político, adminisrrador e bacharel cm Dirciro, que deixa na Copcl a imagem de um presid..:nte carismático c popular, que visitou e aperrou a mão de praticamente todos os empregados da empresa nos seus dois anos de admini tração e pautou seu e rilo de "tocar a empresa" no diálogo, com delegação de responsabilidades c forte csrfmulo às equipes para que fizessem o seu melhor.

Foi o presideme da emoção e que soube usar as palavras cenas para trazer de

voha

à Copd não \Omenre o lucros, bem como o orgulho de ve~tir a camisa copeliana, Í<tzendo da Companhia, sempre sob in~piração e comando do governador Roberto Requião, um instrumento de abvancagem de bem estar !>Ocial-principalmente para os paranaenses mai!> caremes. atravé!> dos programas Luz Fraterna e Luz Legal - e de induror do progresso econômic..o, atr:JVés Jo desconto na Íatura de energia para rodos O!> consumidore!> com pagamemo cm dia, medida que atraiu para o Paraná um grande número de empresas. Também apoiou forrememc, arravés da Copel, o programa Irrigação Norurna, bnçado pela Sccretaria de Estado da Agricultura c do Aba.'itecimcnro, rendo à freme o secretário Orlando Pessuti, que incentiva a ampliação da produtividade agrícola através da facilitação do acesso

à

irrigação aos pequenos agricultores do Paraná. Ele pediu para sair necessitando dedicar mais tempo aos negócios particulares, pois é também grande empresário das comunicações no Esrado. Mas prometeu nunca mais deixar de pensar na Copel, "onde fiz e deixo muitos amigos".

Assumiu em seu lugar Rubens Ghilardi, um economista e administrador, profissional de carreira da Copel, que ingressou na empresa em

1965

, quando

a empresa era ainda recém nascida, e nela atuou por 30 ano . Esteve afitStado por lO ano!>, mas nunca desligou-se completamente da opel, acompanhando a empresa mesmo de longe. l

ànto que foi um d

os ardorosm lutadores, ao lado do governador Roberto Requião, conrra o proce~so de privatização da companhia.

Por sorre, principalmente do povo do Paran.í, a privatização não oc..orreu. Ghilardi

é

um profundo conhecedor da empresa c rem vasra expt:riência profissional tanto na Copel, onde

exerceu o cargo de Dircror de Distribuição c de Direror Econômico e f-inanceiro c de Relações com Investidores (cargo csrc que continuará acumulando com a presidência), bem como no eror elérrico nacional.

De estilo mais técnico, o novo presidente as ume o lc::mc com o compromisso de dar coruinuidade aos programas sociais, aos planos de investimemo e aprofundar as vantagens tecnológicas e de gestão que a Copel sempre manteve em relação às demais empresas eléuic.tS do país, estimulando a experrise e a geração de conht:cimemo nas mais variadas Íremes Je trabalho.

Boa Leitura!

E

ditorial

Expediente

Companhia Paranaense de Energia - Copel (criada em 26 de outubro de 1954) Diretor Presidente:

Rubens Ghilardi Diretor de Distribuição:

Ronald Thadeu Raveduttl Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de

Telecomunicações: José Ivan Morozowski Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

Rubens Ghilardi

Diretor de Gestão Corporativa Luiz Antônio Rossafa

Diretor Jurídico Assis Corrêa Copel Informações Revista de distribuição dirigida

Tiragem: 12.400 exemplares Responsável

Moacir Mansur Boscardin Editor:Sergio Sato E-mail: sato@copel.com

Fotógrafo:Carlos Borba Colaboradores: Julio A. Malhadas Jr., José Roberto Bittencourt, Ronnie Keity

Oyama, Breno Magalhães, Luiz Gustavo Martins, Gláucio José Gabardo, Eduardo Lukow, Valter

Francisco das Chagas e Osmar Antonio Baranow1skl Vieira Colaboradores Regionais: Curitiba - Justiniano Antão do

Nascimento

Ponta Grossa - Cláudia Hyppolito C. de Oliveira

Maringá - Roberto Abreu Amorim Londrina - Marcelo de Paiva

Rothen

Cascavel - Éder Dudczak Editoração Gráfica e Tratamento de Imagens Sérgio Lima (41) 329-8803 Fotolitos e Impressão:

Ajir Gráfica e Editora (41) 329-8803 a)ir@ajirgrafica.com.br

Copel Informações - Fevereiro de 2005 3

(4)

,

Indice

5

Paulo Pimentel deixa

a

Copel

\

___

___

_,

Copel inaugura sua Galeria

de Prêmios

.

.

..

III Corrida

Rúst

ica

do

A tuba

Uma viagem na

velocidade da luz

Rubens Ghilardi é

o novo presidente

Copelianos

levam

informação

à

periferia

Luz Legal beneficia 48

famílias

em

Londrina

~

Copel adquiri robô de

inspeção subaquática

Copel Informaçoes -Fevere1ro de 2005 4

Copel age rápido e tira

Apucarana do sufoco

GPS

comemorou

seus 34 anos

A

Bandeira

Naciona

l

tremula na Copel

l

... --..:

-:..;;,::.lj.-::;~,::.

Bate1as terá sua

capacidade dobrada

(5)

Mudanças

Paulo Pimentel deixa a Cooel

Julio Malhadas Jr.

Ele pediu para sair, querendo dedicar

-

se mais a seus negócios

J

Paulo Pimemel foi empos~ado como 14° presidente da Copel no dia 7 de janeiro de 2003, com a missão de reerguer e recuperar a estatal que vinha de uma frustrada tentativa de privatiL.aç.'io e do maior prejuízo de sua história: R$ 320 milhões no exercício de 2002.

Com os demais imegranres da dire-roria, o ex-governador comandou a reunificação da empresa, que havia sido dividida em cinco subsidiárias.

Também coordenou os trabalho~ de

renegociação de conrraros e parcerias lesivos ao interesse da Companhia e do pt'1blico, recolocando as finanç.LS da Copel no azul: no final do exercício de 2003, a c~raral apresentou lucro de R$ 171,1 milhões. Em 2004, o resultado di~ponlvd em 30 de serem bro apomava I ucro de R$ 297.7 milhões.

ob a orientação do governador Ro -beno Requião, levou a bom termo a renegociação do~ conrracos com a Cien (Companhia de Interconexão Energética). conrrolada pela espanhola Endesa, e com a lriquira Energética, controlada pela norte-americana N RG Energy. Deixou bem encaminhadas as conversações para uma ~olução negociada ao caso da Usina Termelérrica de Araucária, controlada pela nane-americana El Paso.

Deu cumprimemo ao papel social e de fomentadora do desenvolvimenro do Paraná que tem a Copel instiruindo os programas Luz Fraterna (que beneficia mais de 200 mil fàmllias de baixa renda do Estado) e Luz Legal (regularizando ligações elétricas clandestinas, resgatando a cidadania de milhares de paranaenses excluldos), além de implemenrar a polfrica de descontos na conra de luz a quem paga em dia e o projeto Irrigação Noturna, que dá desconro aos agricultores que usarem energia à noite para irrigar a lavoura.

A principal marca de sua gestão talvez renha sido o permanente esforço para motivar e valorizar os empregados, estimulando-os a buscar sempre mais e melhores resultados - em benefício da Copel, do Paraná e de roda a população. Para tanto, valeu-se do mesmo carisma que em 1965 fez dele o mais jovem governador eleito na história do Estado.

Acessível a rodos e em rodos os mo-mentos, Pimemel comandou a Copel do

jciw lJUe mais go\ta e lJUe mais aprecia: em comaro direro com a.-. pessoa.-..

Prem1os relevantes receb1dos

I C n 0 ..,

• Top de Markering (ADVB) pelo projeto Kir Escola, que emina às cri::~n.,:a..' noções de seguranç<l com dcrricidade e mo racional da energia - dezembro/2004 •lop of Mind 2004 e Grande Marca da Década no Paran;i (Revista Amanhã, de Porra Alegre c Instituto Bonilha) como marca de grande empresa paranacns~.: mais

lembrada pel.r popul.~ção I citação espomânea

• Melhor Companhia do ~emr E.lérrico c

de Pre.~tação de ~erviços em Energia na América Latina (Revista Global Finance I EUA)- serembro/2004

• Maior Empresa da Região Sul I Valor

Ponderado de .randeza (Revista Amanhã I Grandes & Líderes) - serembro/2004 • Finalista 8o Prêmio Transparência Anefac I Fi peca fi I Serasa (I O melhores

balanços contábeis do pais) -setembro/ 2004

• World's Most Respecred Companies 2003 - 3a empresa mais citada no segmento Utilities (Price Waterhouse Coopers & Financial Times) - janeiro/ 2004

• Melhor Distribuidora de Energia Elérrica na Região ui/ Pesquisa Nacional da Aneel (Prêmio IASC)- marçol2004 • Empresa de Serviço Público que Mais Respeita o Cliente (pesquisa do lnstiruro Brasileiro de Relações com o Cliente I IBRC)-marçol2004

•Melhor Equipe de Relações com Investidores enrre as empresas brasileiras de capital aberro e média capitalização (IR Magaline I EUA) - novembrol2003 • Prêmio Fi ncp de I novaçóes Tecnológicas

I

Categoria Processos (agosrol2003) • Prêmio Abrad~.:c 2003 I categoria Qualidade da Gesrão

• Prêmio 1-undação Coge I categoria Açóes Ambientais

• Empresa Dest:Jque do Ano 20031 Anuário Telecom

• Prêmio Açõcs Sociais pelo Internacional Council for Caring Communiúes (entidade vinculada à ONU)- fevereirol2003

Part1c1 paçoes mternac1ona1s

• Participaç.'io na Reunião de Cúpula do Global Compacr (Pacto Global) na sede da ONU- 24 de junho/2004 em Nova York, EUA

• Participação no 6o Fórum Latibex (promovido pela Bolsa de Valores de Madri reunindo empresas l atino-americanas com ações negociadas naquela casa)- 19 de novembro/2004 em Madri, Espanha

• Parcicipação ao lado do governador do Estado na celebração dos 50 anos da Copel na NYSE (Bolsa de Valores de NY) I The Opening Bel! Ceremony - 22 de novembrol2004 em Nova York, EUA Com base nessas realizações o vereador Mário Celso Cunha propôs um voro de aplauso a Paulo Pimenrel na Câmara Municipal de Curitiba no dia 27 de janeiro de 2005.

Copel Informações - Fevereiro de 2005 5

(6)

Mudanças

Rubens G ·lardi

é

Ele assume o cargo

garantindo que os

programas sociais

continuam

Julio Malhadas Jr.

o novo presidente

Novo presidente va1 manter o desconto na conta de luz e mvestir na melhona do serv1ço

O

aJmini~rraJor c cconomi~ta

Ru-bens ,hilardi romou po se no dia I o. de fevereiro como o novo prc~idcmc da Copel prometendo dar prosse-guimenLO ao plano de obras, rene-gociação de conrraros e programa~ sociai~t cxcwtado~ pela empresa. "São inici.nivas virorio\,lS, orienradas pelo governador Robeno Requião c.;om o objetivo Je lonalec.er a empresa c aproximá-la <-<td,t vez mais da população. orcrec.enJo-lhe () melhor ~crviço de energia clérrica do p.ú~ pelo menor preço possível".

Entre as medidas que serão man-tidas está o dcscomo nas tariras para quem paga em dia a coma de lu7, em vigor há mais de um ano e meio e que premia a ponlUalidade com uma redução de 8,2% no valor a pagar. "Essa polítiLa

significou a manutenção em poder do cidadão de quase R$ I bilhão aré agora",

i n rormou o 110\'0 pre ... iden te. " om energia m.tis bar..ua, .1 ec.;onomi<l ganha unpulso para criar e m.tnter cm prego~.

ger:1r rend.1, mdhorar ,t\ condições de vida e \<tlori7ar :1 c.;idadania".

T

Rubcn\ C.hilardi t.tmbém manl -fe~tou-sc otimisra di.tmc da expec-tativa de soluc.;ion<lf por via negoc.;i.tda o impasse com a Ul:.C Araudria, envolvendo os c.;ontrato~ para a compra de energia da rermclétric:J. "Houve um grande .tvanço nessa

direção cm c.;omequencia das

convcr<,aÇÕl:s capitaneadas pdo governador Rcquião LOm a mini tr:l Dilma RousscfT, de Minas e Energia, c d.ts quab panic.;ipou o ex-prc:.idcme Paulo Pimenrd". explicou.

"O

diálogo est<i bem L:ncami n h ado, existe uma comissão inrcgrada por pessoas da Copel, El Paso c Pcuobnis avaliando

Copel Informaçoes Fevere ro d 2005 6

a viabilidade de um ac.;ordo c esperamos rer até o final de rc mê., indicação mais conueta sobre a existência de um ponro de convergência".

Quanto aos inve::srimenros da Co-pcl, Chilardi reafirmou a necessidade de concretizar o programa de R$ 490 milhões previsto para este ano e que visa rerorçar principalmente as irm.tlaçóes dos sisremru. de transmi~~jo e de disrribuição de energia, ju.<.r:1mcmc as que refletem de forma direra na qualidade dos servit,.os prestado .10 consumidor. "bramos reconsrruindo um sisrema 'lue. a bem da verdade, ficou ab:1ndonado por muito rempo. na época cm que pretendiam privariur a empresa", dL:clarou o novo prc:.ideme. "Com linhas de transmrssao, subcsraçóc c redes de disuibuiçáo sem ma n urenção. nlo há como rer garan rias de qualidade no arendimemo".

(7)

COPEL

Paulo Pimenrel esteve presente

à

reunião e, ao transmitir o cargo a seu sucessor, volrou a enaltecer o empenho do governador Roberto Requião para evitar que a concessionária quebrasse. "Não fosse a coragem de Requião suspen -dendo pagamentos

e

questio

-nando a legitimidade de

contratos e parcerias, a maior • • • • • • •• • • •

empresa do Paraná não teria completado meio século de existência", enfatizou. obre cus dois ::mm. de gestão, o ex-governador di se que procurou fuzer o melhor e <H.redira estar deixando "uma empresa melhor" para o sucessor Rubens Ghilardi. "Tive o apoio do

(

o

Rubens Ghilardi, curitibano de

64

ano , foi eleito pelo Conselho de Adminisuaçáo da Copel e empossado pelo presidente do colegiado, João Bonifácio Cabral J r, logo após rer sido acatada a renúncia do presidente anterior, Paulo Pimentel, que vinha comandando a empresa desde janeiro de

2003.

A mesma reuniáo elegeu e empossou o engenheiro Luiz.Anrônio

Lulz Antônio Rossafa é o novo dlretor de Gestão Corporativa da Copel

governador c contei com os enrusia mados empregados da Copcl, que merecem rodo o reconh e-cimento", afirmou Pimenrel. "Juntos con eguimos rcvencr o maior prejufzo da empresa na sua história. de R$ 320 milhões cm 2002, recolocar a Rossafa como diretor de Gesráo Corporativa e o economista Ronald Thadeu Ravedurri como direror de Distribuiçáo.

Com uma carreira de

28

anos na Copel, Rubens Ghilardi ocupou o cargo de direror econômico-flnanceiro da Companhia entre

1

987

e

1993.

Nos de1 anos seguintes, prestou serviços

à

Escelsa, empresa de eletricidade do Espfrito Sanro, haipu Si nacional e Fibra-Fundação Irai pu, aLé que em maio de 2003 retornou

à

Copel para assumir a direroria de Distribuição. A partir de

21

de setembro de

2004,

passou a exercer cumulativamenre as direwrias de Finanças e Relações com Investidores (onde permanece).

Na direroria de Distribuição assu-me o economista Ronald Thadeu Raveduui, que vinha exercendo a direwria de Gestão Corporativa. Ravedurri ingressou na Copcl cm

1

971

e foi direror Econômico-Financeiro em

1994

e de Finanças e Relações com Investidores de janeiro

Seu último ato como presidente da Copel foi reinaugurar a galena dos ex-presidentes da estatal, espaço onde estão as fotografias dos dirigentes que já comandaram a empresa em 50 anos de história.

Logo depois de transmitir o cargo a Rubens Ghilardi, Pimentel fo1 acompanhado por toda a dlretoría e integrantes do Conselho de

Administração até a porta principal da sede da Copel. Atendendo um desejo manifestado pelo ex-governador, a empresa não programou nenhuma solenidade de despedida.

Mudanças

Companhia nos trilhos e, paralelamente aos grandes programas sociais do atual Governo, wrná-la novamente lucrativa".

Pimentel pediu para deixar a presidência da Copel para poder se dedicar integralmente a suas empresas, mas assegurou que não irá se distanciar do governador Requião. "Trata-se de um grande companheiro e amigo a quem continuarei sendo leal

e

a

devorar rodo o apreço". afirmou recentemente o ex-governador. "Agradeço a ele por me haver honrado com a oportunidade de dirigir a melhor empresa de energia elérrica do pafs c a maior companhia do Estado".

de

2003

a setembro de

2004.

Como dircror de Gestão Corpora-tiva Foi cieiro e empossado o engenheiro Luiz Anrônio Rossafa, que já inregrava o Conselho de Adminisrração da Companhia desde o infcio da arual gestão.

O

novo <.Ürewr cumpre seu segundo mandato como presidcnrc do Crea/PR - Conselho Regional de Engenharia, Arquirerura e Agro-nomia do Paraná.

Ronald Thadeu Ravedutti assume a diretoria de Distribuição

Copel Informaçoes - Fevereiro de 2005 7

(8)

Estímulo ao Desenvolvimento

Uma revolução quas

Nem todos os paranaense den1onstrarn

haver

compreendido

em sua cornpleta extensão os efeitos

benéficos da política

de

descontos tarifários praticada pela Copel

desde junho de

2003,

por orientação do governador

Roberto

Requião

.

Infelizn1ente não

percebem que est<i em curso

no

Paraná o

maior

projeto de rran ferência, preservação e con1plementaçáo

de renda

implementado

no

Brasil

Em

1

9

me~c~. cs~a inici:niva

prc.:-~crvou nas mão~ da população pa ra-naense c de rodo\ os segmentos con-sumidores de energia elétrica pcrro de I bilhão de reai~. soma que cen a-mente rem ajudado o P.~raná .1 registrar seguidamente índice\ de crcscimemo econômico, de produ-tividade e de geração de empregos que csrão enm: o~ mais expressivos do país.

b~a conta não inclui benerlcios concedidos dircramenre às famílias de baixa renda como o Lu1 Fraterna, outra iniciativa de profundo alcance social idealiLada por Requião c lançado em setembro de 2003. Ao

.tssumir o p.1gamemo da I:Hur.t de cnagia d~.: 22) mil I:Hnflial> pobre~.

cujo comumo não ultrapa!>sa .t I 00 k Wh mcnsai~. o (,merno Esradual permite a I milhão de paranaem~.:.<.­

justameme os que mail> precisam

-de!>rinar o dinheiro p.tra a arisf:1ção de ourra' ncces~idades igualmente

esscnciai~ como alimcnração, saúde e educação.

Pois hem, em junho de 2003. às volr<e. com uma conjunrura soLial e cconômic<l n,tcion.tl de efeitos pcrver<,os, que conjugava queda na produção, redução da ofert.t de empregos

c

perda do poder aquisitivo dos salários, Requião teve a ou:..tdia

Copel Informaço - F vere1ro d 2005

8

de não aplicar um reajuste.: da ordem Je 25% nas rariras Ja Copel, índice auroria do pela Agência acional de l:.nergia Elérrica.

Preferiu neutralizar o~ ereiros do

:ntmc.:nLo concedendo o \Cu c.:xato valor como um desconw ao~ bons pagadores, incentivando j

ponru::tlidatlc aquele que tinham alguma coma de luz em arr<e.o- e que eram muito\: na época, a soma das conras vencida:. c ainda pcndcnrc\ equivalia a 5,4% do faruramcnto anual da Copcl. E logicamenre não seria um aumemo de 25°1o nas raril:1s que iria ajud.u :1 diminuir o tamanho do problema.

(9)

Estímulo ao Desenvolvimento

des ercebida

Rubens

Ghilardi

Para

evitar o

reaju te da

tarifas, valeu-se o governador do recursos

que preservou no

caixa

da

Copcl em conseqüência da renegociação

dos

famigeradas contrams

de

compra

de

energia -lesivos aos

interesses

da

estatal e

da população-

e

da

revisão

de

algumas

parcerias nebulosas,

para dizer

o

mínimo, igualmente herdadas da

gestão passada.

roi usando el.te dinheiro que a Copel se m,tnteve funcionando, rrabalhando e investindo na reconstrução do

sistema elérrico paranaense, em ter a nccc~sidadc de repassar na Íntegra c de uma só vez - como liz.eram todas

as denuis empre as do seror no Brasil - um reajuste daquele tamanho.

Com o tempo e em ruão de

necl:!s-sidades dit,ldas, por exemplo, pela variação de cusro1. operacionais da cmprei>a, os pen.entuais de del>como mudaram para que ,1 capacidade e a qualidade de atendimento ao consumidor pela Copcl não fossem prejudicadas.

/\ 1as pcrmJ.necem intactas ranro a idéia quanto ,1 estw égia originais.

E com isso ganharam todos.

A Capei re!.gatouum bom número de clicnrcs da i n<ld i mplência (o valor equivalente d,L\ comas em ,uraso já

havia caído

à

metade em etembro

passado) c agregou 162 mil novas

ligaçóe\ clérricas - dessas, 4 mil são indústrias - ao eu mercado comumidor, no perfodo

Ganhou o

Paraná

,

que manteve

a econonlÍa cm atividadc

preservando

os

empregos existentes

-

e

incentivou

seu crescimento

-criando

novos postos de trabalho.

Mas sobretudo ganharam o

paranaenses, que pagam

por

um

serviço reconhccidamcn te de

exce-lência

,

premiado

internacional

mcn te

,

a n1enor tarifa de energia

elérrica

do Brasil.

Para que se faça justiça aos efeito proporcionados pela medida no bolso do cidadão comum, é preciso informar que desde a sua implanração

a política de desconros tarifários do governador Requião já significou rrês

meses de consumo de energia détrica de graça, a c.u!.Lo Lero, a wdos os

consumidor<:\ arendidm pela Copel que !.C mantêm pontuais no

pagamento

d,1

c.om.1 de luz..

Rcsidênci.1~ de todos os padrões,

indlh trias de qualquer ramo,

prefeituras de rodos m municípios,

e!>tabelecimenws c.omerciais, pro-priethdes rur.1is, rodo ll\'eram,

estão tendo e c.ontinu.uão a rcr acesso .10 benefício.

B,lsta não arra~.H o pagamenw

à

Copel e o consumidor estará garan-tindo o seu desconto na conra de luz

do mês seguinte.

É dinheiro que

o Governo

do Paraná

está preservando no bolso

do

cidadão,

no

caixa

da indústrias

e do comércio, para gerar

riquezas

e

tnovimentar o

círculo virtuoso que compreende apoio

à

produção

visando

à

criação

de

empregos, geração

de

renda,

melhoria na

quali-dade de

vida,

incremento da protnoção

social e, obretudo

,

valori-zação

da

cidadania.

Quem sabe, essas considerações consigam despertar mais alguns

paranaenses para essa formidável, inédita c silenciosa revolução que o governador Roberto Requião esLá

praticando pelo bem de wdos, por intermédio da .opel.

Que e\sas pessoas pos<.am com-preender com mais nirideL e clareza que os Lempos são outros no Paraná.

Porque o compromisso maior de um

governo deve ser com o bem estar da

população, c não s6 com fndices de

lucratividade das suas empresas.

Copel Informações - Fevereiro de 2005

(10)

Linha de Frente

Capei age rápido e tira

Cidade sofre uma das piores

inundações

doa últimos anos

A chuva começou fraca na quinta-feira,

20

de janeiro, em Apucarana. Ao

meio-dia de sexra, no entanto, a siruação j<í estava que era s<> encrenca. cm apenas um final de semana, choveu o cquivalcnre a precipimção de dois meses.

O

rio Pirapó transbordou, cobrindo carro\, inundando ruas, pomes c a estação

de abasrecimenro da anepar. J:.ntre alimenradore pifados c postes quebrados

ou fora de prumo, contaram-se quase duas dezenas. Dua.' pc~l!oas morreram

\Oterradas, devido a um desliLamento de terra. o 'ábado, a Prefeitura declarou

o Estado de Emergência.

Na opcl, como não poderia deixar de ser, os telefones comc~raram a rocar

logo após as primeiras pancadas da violenta chuva que atingiu <l região central

da ddade. Alimenradorcs desligaram em trê~ ponto~ distintos devido

à

queda

ou quebra de po\tes, dividindo as equipes de copclianos e empreiteiras.

Às

margens do rio Pira pó. a ocorrência mais preocupante: a cheia do rio arrastou

uma picape desprevenida conrra os poMe\ d,t linh,t-tronco de alimentação da

liancpar. Com o impacw, pdo menos oiro postes foram arrancadm da terra,

um.mdo o forneLimento de energia p•tra a\ bombas J'Jgua da , .tncpar.

pratiLameme conando o abastecimemo de água para 80 mil habirante~.

Apreensivos, os récnicm. da Copellogo tomaram conhecimento da inundação

de rodas as instalações imernas da anepar, o que provocou o desligamento de

\WL\ mJquinas pouco <lntcs do acidente com os postes. Mas. não havia tempo

a perder c a linha deveria estar consenada antes que a c.huva parasse por

complcro. Apena.' às 18 horas. contudo, a água com~çou a r~cl.Llr, possibilitando

o diagnósrico visual das avarias.

hegando ao trecho avariado, poucas vezes os copelianos depararam com

um cen<irio tão ruim e pouLO "convidativo" ao trabalho. A linha-tronco estcndi

a-\C ao longo de uma bvour;l de .uroz,

úmida em dias normais, c um verdadeiro ~..harco naquelas primeira.!> horas. Para dificultar um pouco mai!>, uma ponte

que dava acesso ao local foi compleramcnt~ cobcrra por tronws,

g.d

h

m

e lama,

impossibilitando a passagem de veículos. Enquanto esperavam pelo~ rrarore ,

equipes de empreiteiras cavadeiras e alavancas às costas- percorreram meio

quilômerro de brejo ~~ pé para adiantar a produção de cavas para encaixar os

postes. Trabalho inglório - quanto mais .<.e tirava terra. m.tis ,\gua entrava,

Buracos na estrada e estação da Sanepar, revestida de mato após a cheia.

p Feve o d 00

(11)

Linha de Frente

Apucarana do sufoc

Marcelo Rothen

restando a paciência dos colegas empretretros.

Uma vez aberro o caminho pela ponte,

à

força de traror e moro-serra, os veículos deram com o charco. Mesmo rendo sido improvisado a pavimentação de uma estrada

secundária de acesso. não houve modo de evitar o arobmenro dos cami_nhões da Copel e nem dos rratores que remavam retirá-los do lamaçal. Apenas com a chegada de uma esteira foi possívd retomara recuperação da linha. Recuperação, em termos, já que muiro da rede anriga, e até mesmo postes, perderam-se em meio aos troncos e

à

lama.

Ao fim de um sábado exrenuame de trabalho. a linha-tronco foi relig-ada, coroando de êxito a reromada de rodo o abastecimento de energia da cidade. O rrabalho foi tão ágil que

antecipou-se até ao processo de limpe7.a das bombas de abastecimento da Sancpar. Água, mesmo, apenas uma parcela da população voltaria a receber na manhã de domingo. O

scnrimenro de dever cumprido rambém rocou copelianos que

atuaram na ajuda à busca de pessoas

soterradas, no bairro Jardim América,

encabeçando o religamenro de um circuito local e o fornecimenro de holofotes. Uma bela lição de

comprometimento c dedicação de nossos colegas.

Picada em melo

à

l

avoura para permitir passagem de vefculos; plcape enredada

nos.

fios da

Copel;

e trecho por onde passava a linha-tronco.

Cope Informaçoes- Fevereiro de 2005

(12)

Galeria

Capei inaugura sua Galeria de Prêmios

Foi inaugurada em dezembro pelo presidente Paulo ••~':'::!!:

Pimcnrcl a Galeria de Prêmios da opel. com a exposiç.JO dos diplomas, medalhas c troféu\ mai imporranrcs, conquil>tad;u; peb Copcl nm

li

I Limos .111os. A galeria fica ,to lado da sala de csper.t t.l.t rcccpçao elo

cdiÍíLio ~cde.

A exposição do~ prêmio~ 'aloriza c d,í destaque Js rcalmtçõc\ ela opel e dcsraca o reconheLimenro que .1 Companhia obteve de diversas imriwições, do

Br..tSil c do exrerior.

A estante fo1 inaugurada apenas os prêmios principais, mas Já começou lotada

O levanramenro de

mdos os prêmios recebidos pela com-panhia nes cs

5

0

anos toi feito por Ana Lúcia Lyscnki e M:írci.t

[li~.t Pigarro ele Mello, da CoordenJçáo de Markering

I

Fquipe de Ihqui a e lntormação (CMKIEQPIN}, através

de pesquisa em toda!>·" edi~,-ões da revista Copcllnformações e da colaboração ele um grupo formado por represenrante~

de todas as direLOrias.

A rel.1ção completa dos prêmios recebidos está disponível no htmiH: Copcl

'5

0 Anos.

Paulo Pimentel, Rubens Ghilardi e Marcus Vinícius

M. de Oliveira aprec1am os prêmios

Cope11anos sao homenageados

no

XVI SENDI 2004

Realizado pela Companhia de Energia de Brasília-CCB, entre os dias 21 c 24 Je novembro de 2004, no Centro de onwnçõcs ele Brasília, o

XV

I

1\eminário Nacional de

Dis-rribuiç.ão de Encrgi.t Elétrica

\r.

DI

2004

foi o mais significativo cvenro Ja Distribuição Je Energia do país.

o rotai, a.s contribuições récnica_c,

imcrita.s no

FND

I

2004

somaram

899

trabalho., Jo~ quais .~48 foram sclccionados. Destes,

63

foram

12

Também homenageado, He1tor Dantas Alho não pôde

comparecer na foto do grupo

op I Informaço

aprc~entaJos na

~e~são Pôsrer e 285 na.s essõcs

T

écn ica_c,.

Além Jiss(), nove

Painéis abordaram tem.ls como Qual i-daJe do AtenJi-meiHO, Regulação [conômica do Setor [létrico, Recursos llumanos c Eficiê-ncia Energética.

A Copcl

t~;.'Ve par-rici paçáo Jc:aacada no evento com apr e-sentação de um

gran-Entre os homenageados estavam os copelianos: Ingo Wunderllck, Máno Klimkowsk1 e Candido Ra1mundo Mendes Pinto, esses dois já aposentados, Nilo Amaury Aguirre de Castro e Gilmar Carlos da Silva.

de nt'1mero Je trabalhos técnicos, fo-cando várias :íreas da Jistribuição.

a aberrura do evenro foram

prcsraJas homenagens ao cm-pregado padrão Je alguma Ja em presas parrici pames, alguns dos empregaJos mais antigo do ctor e

aos

rambém aos panicipantes de eminários de Distribuição an-reriore . num resgate a história do

FNDI. esse semido, foi lançado o livro "A Mão e a Luz", que enfoca

as memórias do seror de distribuição de energia clétrica do Brasil.

(13)

Segurança

DGT, um compromtsso

com

a

Segurança

A idéia é somar

esforços para atingir

a meta do Zero

Acidente até 2006

Qu.1l o fow de atuaçao da [)(.1 n.1 I t I )

JIM: Enf:nizamosa nece~~idaJedecolocar

a segurança em primeiro lugar, ranro pe~~oal como patrimonial. É preciso um cuidado especial com as pessoas, objerivando que cada cmpregaJo "internaliLe" .1 que~tão da ~egurança.

Acreditamos que ela deva ser tratada com

mcno~ discurso e m.tis .tções práticas. Para isso. é preciso ampliar o~ inv~tirm:nto~ cm segurança, taruo cm treinamento ~..omo em equipamentos.

l>csd~: o tnll'lO de ç~,;u mandato, o r t 111

<ladoatciiÇ4llll~l'c~i . .l.ms procc.lr~nclllus de <'<•;t•rnnça na I)(, I. A que p 1 m u

I 1 ti, rt \ l l ' " n • ' l Dlrtt ra JIM: Queremos atingir a mera do "Zero Acidente". Acredito que, com o compromctimemo de todos nós, ela pode ser atingida.

Que a\oes 1á foram wrnadas nu 'em ido Jc con~dcntiz.tr u p<ssoal Ja DG1 a ', 'I o I. r 111 1 • I .:~t P I \

JIM: Atuamos cm duas frentes: treinamento e anralização de equipa-mentos. Ao assumir nosso mandaco, cm 2003, detectamo~ algumas deficiência~ levantadas por profissionais no que se refere aos Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPCs e Efl(ç).

Imediatamente dirccionamos nossos esforços no sentido de atender a esta demanda reprimida, num programa chamado "Risco Zero". Além disso. encomendamos o programa SAVE, de cunho comporrarnemal e já cxisrcnre na Fmpresa.

De qm: ordem foram os ln\c umcnto cm scguranç.1, e Cl'' '1'' ••lcs lor.un

I I' J,'}

JIM: Ol!l>tinamos para o Programa Risco Zero em torno de R$ I ,8 milhão até agora. O inve~Limenro deveria a ré ser maior, mas

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as~unto \

cg

ur

ança.

problemas relacionados à cspcci ficação de equipamcmo~ e o~ proce~~m liLit,ltórim têm retardaJo o ritmo necessário. l'or 1(11<: houH! ti morn nn ll~ndtm nu d.1~ 'iolt~u.~çm:~ p.tra a4u1

.,ao

de I PI c JIM O que owrrcu foi uma dificuldade das áreas na elaboração das cspeciflcaçoes. Entretanw. i~to proporcionou uma grande oportunidade de melhoria. tanto no rclacion.1mento dos envolvidos, t[U.llllO na necc~~idade de ir à bu~Gl de .Urcrnaúvas novas. di~ponh ei~ no mercado. Diante da~ dificuld.1des mdhommos muito, tanro nos

proce~~o' d.: gestão de marcriai~. quanto na i megr.u,:ão da~ pe~soa~.

Que açocs de\C o tr trar ~m f UIIC. t I \. I I n ?

Jl~l No que se reFere à área comportamental, rrmrxemo~ para a IJGT o Programa SAVI:., idealizado e implan -tado no âmbiro das equipn de Distribuição da Copel. Ele tem como objetivo fazer um.l rcncxão e viabilizar a consciemi74'1Ç:ÍO d;t~ Clll\;1.\ fimdamcnrai~ do~ acidemcs de trabalho na organi1....1ção. pelo prisma componament.u, com a intenç.1o

d

e

pn.:venir c diminuir o índice dL acidentes. f.sse processo já foi implantado n.t DGT e a uperintendência de Recurços Hum.mos dará continuidade a de.

Q11:1Í~ ~•o o' planos ntr<t fururo~

III 11 I

À medida que o' EPb e l:PCs forem sendo especificados, com a substancial ajuda da área de Seguranç1 do Trab.1lho e dos técnico~ de '.:gurança da DGT, os equipamentos eMarão sendo adquiridos.

Pretendemo~ ~ta r plenamente atuali1..ado~

e equipados o mais breve possível. 1\

.1•

<lc~ de scguran a dc\clll ser

I I d I I

JI~I: Certamente, a ênf.1se maior está no

pessoal de campo, que são os m.tis exposto~ am ri~cos. Ma~ as açõe~ e a conscicnrização devem ser de rodos c para todos. Na segurança no trânsito, que .:rwolvc rodo nosso corpo funcional, a Copcl j.í possui um programa de treinamento e reciclagem permaneme. M.1s não custa repetir: o importante é a consciemi;ação de cada um.

De lJUC rorrn.l o ~r. pretende lc\ar a qucst 10 da s..:gur::trllr<~ a efctiva .tplic.at,.ao d~ \CU I flll li

J 11\1: Primeiro, queremos que cJda empregado, que cada pessoa esteja tão comprom.:rid.1 com a segur.mça .: que a

conscientização seja uma conseqüência. Queremos que o conceito "a Empresa imporra-se comigo, com .1 minha seguran~ya" ~eja disseminado até o ponto de rornar-se indiscutível. Para t.mto, em segundo lug:tr, queremos que cada gerente tenha consciência de que ele é o rc:-\pom.ível pela segumnça Je l!eu pessoal. l::.le é quem deve observar se os equipamento de segurança estão ~endo usados. bem como constatar neceltsidad.:s de aquisição. É o gerenrc que deve orientar o pessoal no sentido da conscientii.JÇão, ind.:pcndenrcmenrc dos program,ts realit.Jdos no âmbito da Diretoria ou d,t Companhia.

Qu.tl c n pnnopal cnlr.ne a .1plu:.a~.10 da

I (U I l

J II\ I: Acredito qut> os problemas t·nconlram-~t· no processo de comuni -cação entre gercnrc' e empregados. que muitas Vl."ZCS não é eficaz. Mal> percebemo~

que isso já começou a mudar. Os meios de comunicação de que dispomos hoje estão ajudando b:ISlante.

\..lll.tl c • meta quanto à rccluç.10 do

1 f a r I lll I •h I h

t.

1

JIM: NoSJ.a meta, quando aos acidentes, só pode ser uma: Zero Acidente. Copel Informações - Fevereiro de 2005

(14)

Ação Soc

i

al

Copelianos levam

informação

à

periferia

Campanha de esclarecimento beneficia carentes de Londrina

Os copcliano~ da Distribuição Narre firmaram uma resolução de Ano Novo: levar informação

à

roda a população carente de Londrina em 2005. A idéia nasceu pequena, mas

vai crescer crerá grande rcpt>rcussão para quem Lem pouco ace~so a

informaçõc~.

Em atcndimenro ao convire de

uma assistente social da prefeitura,

alguns colaboradore se dispu~cram

a mini trar no final do ano passado palc tras wbre segurança e uso con ciente da energia cléLrica no centro comunitário de um bairro pobre da cidade. Duranre uma

semana, aproximadamente 800 pessoas, donas-dc-ca~a em sua ma1ona, assistiram a uma cxposição da colaboradora ilvane Ruhnke, da Ce tão/ DT, que wrnou-se

voluntária para tocar o projeto.

Ela conta que, embora renha abordado remas de segurança, acabou enfari?ando dicas simple. de como evitar o de~perdkio e u ar a cnergia elétrica de modo eficiente, tema que mai~ imeressava

à

maioria dos presenrcs. Dicas de

como

usar

corretamenre a geladeira, testando a

casa c vt::rificando

se o medidor con-rinua girando.

" ão coisas que já

t::Slamos carecas

de saber, mas que Ía7em grande

eficiência da borracha, co-mo identificar fonres de de s-perdfcio dcsl i -gando Lodos os aparelhos da

diferença para essas pessoas", afirma ilvane. "Muitas deixam de comprar

comida ou remédios para pagar a

coma de luL e ao mesmo tempo rem

geme que chega a desligar a geladeira

durante a noiLe, imaginando que e tá economizando n.

opel Informaçoe F v e1 d 005

14

A palestras foram tão aplaudida~

que resultou cm vária.\ secretarias ligada

à

Ação ocial da prefeitura mosrrar interesse cm contar com as palestra~ da Copel.

Em dezembro,

214

idosos car

en-tes assistirem

às

palesrras, mini

\-rradas novamente por ilvanc, com apoio da colega hirlcy Bucno. O

ai

moço de fim de ano foi organ i1ado pela ecreraria do ldo~o.

Os velhinhos ganharam brinde doados pela Copel c por empresas parceiras, como a ercomtcl c

indúsLrias de Apucarana, a capital

nacional do boné.

Em 2005. estão rodos compro

-metidos com o prOJeto de esclarecimento que seguirá adiante,

cm uma ação de rc pon abilidade

social, tocada no melhor espíriro do volu nrariado.

(15)

Aniversário

GPS

comemorou seus

34

anos

A Usina

Govcrn<tdor

Parigot de

'outa-

GP

comemorou

34

anos

ck

cxi'>rência.

Foi no dia

26

d

e

janeiro de

1971

que aconrcceu

a

inauguração da

U\ina, também

c.onhec.id.t como

"Ca

pivari

-C

achoci ra

"

A

comemoração

dos

34

anos foi

reforçada também pela inédita marca

de m.1is de

oito

anos

sem acidcme\

com afastamento.

Conhecida

pel.1 beleza,

conscrva-çao

do paisagismo

e

a

sua arrojada

concepção

de

cngenh.uia. a Usina

Hidrelétrica

GO\·ernador

Parigor de

~ouza

-

G

PS

é a

maior cenrral

\ubrerrânca

do

sul

do país.

Duramc

a sua construção, com o

.tprovciramenro

da

s

<Ígua

do Rio

Capivari, o Esrado

do Paraná

pro-jetou-se

no panorama d

,t

engenharia

hmr,ileira,

co

nquiM,mdo dois rec.ordcs:

maior avanço m

é

dio men

sa

l

em

esc.avação subterrânea em obras do

gênero e

maior

volume

de

concrctagem

mensal no imerior d

e

túnei

s

(22

Km de túneis

escava

dm).

O

aprovcitanlt!Ilto con.

\L\tc

no

re-pn:<.amenro da

s ;ig

u•L

'

do

Rio Ctpi' ari.

loc.aliz.ado

no

primeiro

planalro, a 8_30

metros .lCima do

vel

do

mar, c

no

seu

de

sv

io para

o

rio

Cad1ocira

no liroml.

obtendo-se

um dcsnfvcl de

aproxi-madamt!Ilte

74

0

metros

, ;endo as .í.guas

wnthvjdas por

um

n'mcl subrerrimeo que

atmvt.

"'i.\a a Serra

do

Mar.

o sopé

d

a

montanha, três

grandes

t:.wernas

foram

esta\',td.ts, compondo

a

entrai

ubterrânca:

)ala

de

V,ilvulas, Sala

de M

<t

quin,ts

e Sala

do

s

·r ran

s

fornudores

.

a ~ala

de

i'vUquinas quatro alternadores de

61.

SOO

kW

de

potêmia c.ada,

gar.uucm

.

to

fsrado

do Paraná uma

prodw,.ão

anual

de

900 milhões

Je

kWh.

f.sra

energia

produLida

é

trammitida

às

~ube!ttaçõc~

Pil.tr;inho

e

Uberaba,

na

Crandc Cuririha, na

remão dl.

·

2.~0

kV

c.: :1~ l.,ube~L.u,ões

P.rranagu.í

e

i\.l.uinhm,

11.1

rensJ.o de

U8

kV

,

que

Jrstnbucm .t

e

nergia

re

ccb

id.1

a

wdo o

Litoral.

No

decorre

r

do

,

tno J

c

I

')'JlJ,

fo

-ram rcpotcnt:i

;

td.J

s .

ts quatro unidade

geradoras

da

Usin,l

Covernador

Parigor de \ou

z.

t

, wm

.1

\ubstituição

do

s

p<llos do

s gera

dorc\

,

l.'Xc.ir.Hrizes

esL,HÍl,l),

radiadore~

do

s ge

radore

s.

rroc..tdorcs de

L.tlor

do

s

transfor

-madorc.:s

e

levadore

s

de

70

MVA

,

i mtalaçJ.o

do

sistema

de.:

supcn i são

de

oscilaçJ.o

e \ ibra~rão

do

eixo

gc

rador

-turbllla c manurc.:nções

preventivas

c

corrcrivas

co

mo

:

rroc:a

de

hiLo

s

injewrcs, ret:upcração dos esr.norcs,

etc.

(om a

modernit,t~rao

do

s

Ct]uipamenros

houve um

ganho

de.:

2

MW

I

9,5

M

v

ar por

gerador,

aumentando a capatidadc

da

Usin.1

de

2)1 t\1\X!

I

100 ~lvar

para

260 i\.IW

I

I

<JÜ r\

h

ar.

O

estag

to

,u

ua.l

dest.t usina.

c.crri-Jll.a~s,w

Ouro

no pro

g

ram.t

'5 ,

e

a

mar

t:

.L do' rrc

s

mil dias

\Cill

ac.idcntes

tom

al.tstamento,

demon

s

tram

o

c.:

mpenho

e o

co

mprometimento do

s

41

emprega

do

s

da

Copel

e

4-ter

c.ei

riLados na

manutenção

do

rr:tbalho

pre,

·e

ntivo

, tornando-se

um

c.xe

mplo a

ser seg

uido de pcrro.

Copel Informaçoes - Fevererro de 200

(16)

Corrida Rústica

III

Corrida Rústica do

A

tuba

Quinra-feira, dia 30 de dezembro, I Sh30 no Pólo do Aruba. Com a panicipação de 62 c.ompcridore divididos por categorias, um buzina..~o anunciou a largada da

I

I

I

Corrida Rústica da Amit.ade.

O

sol forre c o calor trouxeram ma1s vibração

à

com

-petição, poi~

d i

fi c u

I

r a r a m ainda mais o desempenho dos arletas amadores que per -correram os

2,9

km

vencendo obstácu-los, po -çasd'água, morros

c

super.mdo seus limites a cada pa s-sada. Apó 9 minu -tOS e 22 segun -dos, cruzou a linha de chegada o corre -dor Adem ir dos anros Junior, da LE, pri -meiro lugar no Geral e

na categoria Masculino Livre. Na categoria Ma culino VeLera-no, chegou cm primeiro lugar Abílio Pono Junior, da L , com o rempo de li m07. Já na categoria Masculino Master, o primeiro lugar ficou com Jairo Fonranclla, da SL , com o Lempo de llm4S.

No Feminino Livre, cruzou em primeiro a linha de ch<.:gada Damaris Correa da ilva, da L , como o tempo de 13m3!. a categoria Feminino Veterano, a vencedora foi Neuzeli Aparecida Leopoldino, da , LE, com o tempo de 14m49. a categoria Feminino Mastcr, o primeiro lugar ficou com Lilian Berner, da LE, com o tempo de 17m09.

A corrida rúsrica foi tão bem organizada que não faltou nem mesmo um beijoqueiro caract e-rizado, que urgia do meio da rorcida para abraçar e beijar os último colocados.

C

:l

J

a

A Corrida Rústica da Amizade

opel Informaçoes Fevere1ro d 2005

16

começou com uma brincadeira há rrê~ anos c virou uma forma de inrcgração e promoção da aúde

e

do el>porte. Com o apoio da

LS

e LE, superintendências que aruam no Pólo do Aruba, Joelson da Rosa e Laércio Pereira de Jesus somam esforços a ourros colaboradores na hora de promover o evento. "Comamos com

o

apoio de muita gente para que tudo desse cerro", explica o organizador.

A taxa de inscrição esre ano foi um quilo de alimento não perecível, re ultando na arrecadação de

65

quilos que erá doada a insriruições filantrópicas.

As

duas primeiras edições da Corrida foram vencidas por Gilson Moreira Coelho, com o tempo aproximado de I O minutos, enquanto o último colocado fez o tempo de 19 minuro· e 23 segundo .

Nenhum do corredores

é

prof! -sional ou participa de ouLras mara -tona . Ü1. panicipanres só querem superar seus limites e promover a integração com os colegas da empresa.

(17)

Memória

Lembranças de um copeliano

José de Oliveira conta como era a saga e o espírito dos pioneiros

A Empre

a l:.lérrica

d

e

Londrina

I

A

-

EEL A, foi a

ge

r

a

dor

a e

distribuidora

de

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n

e

rgia

elérrica

do~

prim

ei

ro

s

anos

da

c

idade d

e

Londrina.

omeçou a aruar

na forma

ção

da

cida

d

e, no início

do

s

anos 30, a

in

g

l

esa

Com

panhi

a

d

e

Terras Norre

do

Paran~i.

r

e

p

o

n

ável

por um

s

urr

o de

rápido desenvolvimento que atraiu

muita

gente

para

L

on

drin

a

e

para as

t

erras

férreis

da

região,

ótimas para

a

agricultura.

om

i

sso,

f

oram

comr

ruíd

as as

indu

strias

qu

e geraram

a necessidade

de

mais e

n

ergia

d

ét

ri

ca.

l

·

oi então in

i

ciada

a

cons

tru

ção

de

usinas hidrclétric.ls:

prim

ei

r

o

Ca

mb

nh

o,

logo

em seguida

Três

Bocas. Nos

a

n

os 40

foi

co

n

st

ruíd

a a

Us

in

a Apucaraninha,

n

as

imediaçõe!.

d

e

"Et

maran

a, no rio

do

mesmo nome.

di

s

t

a

nt

e 70 quilômetros de

Londrina

.

A

l

inha de transmissão

d

a Usina para

I o

ndrin

a era na tensão de 44

kV e a

de distribuição,

II kV.

Com o cresc

im

cnro acent

uad

o da

demanda nos

a

n

os 60,

houve

necessidade de

mai

s ge

ra

ção. A

Usina~

Elétricas

ão

P

n

ul

o - USEL

P

A

LOns

truiu

então

.1

U\ina

d

e a

lto

G

r

ande,

no rio Panema, próximo à

Ourinhos, que passou

a

fornecer

e

n

erg

i

a

de

69 kV

para

L

o

nd

ri

n

a

reso

l

vendo o

problema

da

c

id

ade

e

~egião.

A s

ub

s

t

ação

receptora

d

e

alto

Grande

e

m

Londrina era

na ru

a C

hile

,

o

nd

e

hoj

e estão

as

d

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pend

ê

n

c

i

as

d

a

Copcl e

d

a

R

eg

ional d

e Londrina.

No

di

a I

O

de março de 19

53,

aos

19

a

n

os. eu,

J

osé de Oliveira, fi..ti

ad

mitid

o

co

m

o fi..mcioná

ri

o d.t I:.J:.LSA na cidade

de

lbipo

rã,

pequena

a

inda

na

época,

para aruar

cm

todas~

áreas c

m qu

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fos.~c

n

ecessário

n

a agência,

ge

r

e

n

c

iad

o

na

época por

J

osé Va1.1i

c que atendia um

6">0 co

n

s

umtdor

es

li

gados e

possuía

cinco transformadores. do tipo circuito

feLhado cm ane

l.

As

redes de alta c baixa era

m

codas

de cobre, nas bitolas de 8 a 2/0 AWG

(padrão

de medida

a

m

e

ri

cano

denominado

Amcr

i

can Wirc Gaugc,

que rem

se

u

correspo

nd

ente em

mm

- 8

AWG

equiva

l

e a

um fio de

aproximadamente

3,.3

mm de

diâmetro

c

d

e 2/

0

AWG

a 9,3

mm

), e

a

pr

o

r

eção

d

e alg

un\

transformadorc

eram fciros

co

m

manilhas

d

e

barro

co

m

Jg

ua n

o se

u int

e

ri

o

r

. que

eram

os pJra-raios

d

aq

uel

e tempo. Quando

a

r

e

d

e e

ra

atingid,t por um

r

a

i

o

a

manilha exp

l

od

i

a c .

trr

emcssava cacos

e ág

u

a 3 distância.

A

ilumina

ção

pl!bli

GI era

manual.

l:.xistia

em cada

tr

a

n

sfor

m

ador

um

a

c

ha

ve para comandar a mesma. Eu e

um

n

ovo co

l

ega, c

ham

a

d

o O

no

fre de

Ca.mo

~oul.l,

c

m

scman~

.u

t

e

rnad

as, saiamos

de bicicleta, de manhã, para desligar

c

à

t

arde para

li

gar as chaves.

l:.s

..

'>e

trabalho

em

tri

src

no

in

ve

rn

o.

d

evi

d

o ao

im

e

n

so

frio

, c

o rele forodérrico

n

ão

c..~r:~va

ainda

n

e

m n

a

inf~ncia.

Na

manurcnçiio, n;t baixa tensão

,

C\i

ria

o

fu\ívd

cartucho

~aca

que

queimava toda noite, na

h

ora do pico.

Sobrava

para mim

ou

meu

co

l

ega

Onofre

ir até

(,í.

de bicicleta,

c

s

ub

stit

uir

a peça.

A

~egurança

era

precana,

n

a

m

,t

nur

e

n

ção

dos transformadores,

prin

ci

p

a

lm

e

nt

e f

u

síveis

n

a

li

kV. A

va

ra d

e

manobra

e

r

a

d

e

madeira

e

tinh

a

um

isolador

d

e

11 kV a

da

prado

na ponta, sobre o qualrinha o ga

n

c

ho

de fe

rro

para eferua

r

as

manobr~.

Não

ex.isr

i

a ainda a chave

MATW

, só as

corra-circuito,

ripo

faw.

Os fusíveis

d

os

transformadore

e

r

am

de

c

humb

o e os

p

orra

fusíveis

eram

punhos

d

e

porcelana

m

a

no

-brávei~.

a1.

c

ha

ves e

punho

s e

ram d

e

uma precariedade imensa. O material

muitas

v~zes

u

careado ofe

r

ecia

risco

de

vida ao

manuseador, podendo

ap

r

esentar vazamento

de

rensão,

principalmenre

n

os dias de

c

hu

va.

Era

com

um

~ubsriruir

os

fusíveis

m

esmo

sob

tal ri

sco.

Os postes, 90

1

Vo

eram

de

madeira bruta

e o acaba

m

ento

do

mesmo era feiro por nós: com retira

d

a

de quinas, co

n

srrução de encaixe para

cruzetas,

furos

para os

passantes

e

ap

li

cação

d

e

óleo queimado

n

a

b

ase

para que

dur

asse

mais

e

não

apodrecesse

r

ápido.

Capei Informaçoes - Feveretro de 200

(18)

Mem6rta

Depois

de

acabados, os poste~ eram deixados em um pátio da prcfeilllra onde C: arualmcnre o Cine Teatro José

Zancli c biblioteca publica.

fu

bit.ideras eram equipada.!> c..om cinto. espora meia lua, crUJerinha para

ligação. ca.!>tanha. parafuso passante c

rrado para a perfuração do poste, lUdo que era preciso para lig<H consu-midores.

Os

aumc:nros de rede quando

na qu,mtidadc de 3 a 6 postc:s eram

feiros também por nós, eu e mais um

companheiro. fadamo!> o alinh a-mento, a perfuração dos buraLOs que

eram feitos manualmente com cavadcira c concha. Para levantamento dos pmtes eram requisitados 2 a

3

operários da prefeitura local c os demais servi~,-os como, encru7c -ramemo t:: fiaç:lo, eram feitas só por nós doi . Alguma.s vcz.e.!> fitemos esse serviço s<l em dois, <.Om ri\Co ampliado

de acidente. No rotai, livrei-me d.t morte por rrês vetes: por roque cm

linha, por tramformador cncrgizado c queda de poste.

Quando o dcfciro era n<t linha de I I kV, entre lhiporã c a U\in.1

Camhetinho, era alugada o Jeep do

~r. Lafonrainc Corrca. A linh.1 de li kV era cm wbre de 8 AWG que

quando rompia e caia sobre as plantações de café ou mandioca corrava o rronc..o do mesmos. ~e

tOC<l\'a o chão limpo, derretia o~ fios e forn1JV<l canudo terra adentro. E a descargas atmosfértc.ts então, parnam os postes de madeira ao

meto.

os

·

a

c

com

o e

Era por telefone c os aparelhos

e-ram do ripo barras, com caixinha de madeira, 4 barras imantadas que

compunha o magnero de chamada, 2 pilhas grandes de I ,5 Volt cada.

O

para raio de protcção era composto de 3 cilindros de bronze, um fone para ouvir e outro para falar. A linha

relcfônica era de fio de ferro

galvanit.ado c, cm muito~ casos,

quando já cobenos de ferrugem, o

que era comum, causava defeito na

linha sujeitando a mesma à teste e

manutenção. que eram feiros com

um telefone portátil, com capa de

couro c alça de tiracolo, até bem arrumada.

Na ocasião eu j;i possuía unu moro

"CG" ,dha, da fabric..a JAWA. Fra <..omum eu u~á-l.t como meu

transporte p.tra a exeLução de alguns trabalhos.

rra

a evolução da bicicleta. Um dia foi preci\o veritlcar a linha telefónica entre lbiporã e a u~ina Cambe1inho. Fui de moto executar a raref.1, <.om espora e cinro no bagageiro da me.sm.1 c com o c..olega na garupa porr.tndo o telefone no

ombro, pendurado à tiracolo. A

estrada era a amiga e conhecida estrada 'clha de lbiporã a Londrina, denominada

Eshmltt

doJ

Pioneiros.

Na ocasião. estava muito esbur.tcada c provocou muira trepidação. A linh.t tdefônic.1 era na me!>ma po~reação d,t linha de li kV

Ao t.hegarmos no local para efetuar

o tesre, parei .1 moto.

O

colega Antonio Pereir<l de\Ceu bambo e

tremido. Ao pnssar n mão no telefone

para

Em:r

o teste, ele e~tranhou: "M,ts,

cadê o rdd(me?" A alça, não resistiu a

ramo s,Kolejo. rompeu, deixou cair o

telefone pelo caminho. Voltamos

rastreando a estrada em busca do diLO cujo.

t n<.ontramo~

dois rapues de

hit.iclet.t girando freneticamente o

magneLO do telefone, na fiúza de falar

com a rádio Paiqucrê de Londrina,

bastanre ouvida jâ n,tquela época. Eles queriam dar pane do esrranho ,Khado

.10 pesso.tl da r:ídio.

Explicamos a de~ que o aparelho era nosso, agradecemos e continuamos

nosso trabalho. A lc:itur:~ rural, quando

eram poucas unidades ligadas c mais

próximas umas d.!.!> outras, era feiro rudo aind.t de bicicleta, c: ... que

cansaço! Com o aumento da.!> ligações,

passou a vir de Londrina um Jeep

w

m

motorista que condtuia o leiturista.

No final de

1

97

1

a EELSA obri-gou-se a construir J substação de

lbiporã, às margcn~ da ferro .. ia, onde permanece aré hoje. A subst<tção na

ocasião era aba.!>tetida com a rensão de 44 k V. transformador, abaixador e

regulador de tensão. Em anexo, foi

construído o escritório, que antes era alugado, além de banheiros c .í.rea de cafezinho. Melhorou muiro.

Na mesma ocasião foi adquiria uma camionete Ford Willis para o serviço

da agência. Em

1973

:1.!> linhas no scror

opel Informaçoes Fevereiro de 2005 18

rural h.tviam-se multiplicado

ak.mçando muiros quilômetros de

rede, aumentando o trabalho de

m.tmltenção da mesma. Nes

e

mesmo .1110 a EELSA foi obrigada a fuer .1

reforma des1.as linhas, letras com poste

de eucalip[Q não tratada. de m,i

qualidade.

havia entrado em uso

emão o alumínio na.~ redes

A

l

c

B

r,

bem como a armação de ferro p.ua

rede BT vcrrical.

Em

1

974,

o numero de

funcio-n;írios da agência aumentou para li pessoas, com gente de escritório, clerricista, substação c motorista, que

pas~ou a ser ~ó morori1.ta.

I

t

I

A

fot incorporada

pela Copcl

,

que (.rtou a

~upcrintet ·

tn 1 I louve: grandes modif

-icações de pessoal c .t maioria foi transferida para outras cidades.

Ficamos em lbiporã só cinco

funcionários. I louve proposta de opção para quem quises~c ftcarou sair. a incorporação, a Copel assumiu rodm os direitos dos funcionárim da

EI:.~A. ramo recentes como amigo~. ru. na categoria de funcionário an

-rigo. optet por fica.r porque j.i conhecia a Copd, que para por ordem na casa prec..i~ou fitzcr grande~ modificaçóe~. além da escrituração, das mudança.!> de rcmóes de transmissão c distribuição, que era de

44

kV e pa.!>sou a

34,

'5 kV c

de I I kV para

1

3,8

kV. Houve

mudança no rAP dos tramformadorcs, o que deu uma

grande mão de obra c exigiu um mutirão de trabalhadores da Copd e

de emprcireiras, mais LUdo ocorreu muito bem e terminou cm ordem.

Comect::i vid.t nova, com novo tra-balho e novos chefes.

A nossa camioncre ford \XIillis, a Cope) recolheu para uritiba e .1

-.ubstituiu por uma Ford FI

00

de 8 cilindros.

Um dia, fui convidado para traba-lhar no escritório pois j;í possu(a

alguma prática anrerior. Eu preferi

continuar como elerricisra de agência,

motorista e demais atividadcs

correlatas.

O

sistema de comunicação amigo que era o telefone foi subsrirufdo pelo radio, na faixa FM, no escritório, substação, viawras e portáreis.

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