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I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)

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SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

E DEFESA SOCIAL

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BG Nº 023

01 FEV 2013

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)

SEM REGISTRO

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)

ATO DO DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO

O CEL QOPM MARCO ANTÔNIO SOUZA MACHADO, Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, aprovou:

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 001/2013-CORREGEDORIA

INSTRUÇÃO DE ABORDAGEM E TIRO PARA O EFETIVO DA INTELIGÊNCIA DA CORREGEDORIA

1. IDENTIFICAÇÃO:

1. Unidade Responsável: Corregedoria da Polícia Militar do Pará

2. Denominação: Instrução de Abordagem e Tiro para o efetivo da Inteligência da Corregedoria

3. Coordenador Geral: Diretor de Ensino e Instrução

4. Coordenador Regional: Chefe da Seção de Inteligência Disciplinar (SID).

2 -CARACTERIZAÇÃO DA INSTRUÇÃO

2.1. Carga Horária: 30 h/a (06 dias de atividades letivas, das 08h00 às 12h20) 2.2. Tipo / Modalidade: Atualização de Conhecimentos

2.3. Período de Realização: 18 à 23 fev 2013 (segunda à sábado)

2.4. Público alvo: Oficias e Praças do serviço de inteligência da Polícia Militar do Pará e Delegados, Investigadores e Escrivães da Polícia Civil do Estado do Pará. Nossa meta

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é capacitar através do COP, 30 (quarenta) servidores públicos da área de segurança, sendo 20 (trinta) PM´s e 10 (dez) PC´s.

3- JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 3.1 Justificativa:

A atividade de Inteligência de combate a crimes funcionais exige de cada profissional uma formação/qualificação continuada, capacitando e especializando os servidores integrantes de seus quadros, a fim de que possam desempenhar de forma eficiente e eficaz as atividades policiais cotidianas e excepcionais, no âmbito específico da atividade de inteligência de segurança pública, as quais exigem um preparo técnico profissional avançado e específico, em face das exigências declinadas pela sociedade, com relação ao combate a criminalidade comum e o crime organizado, para a qual prestam serviço e que busca cada vez mais o pleno Estado de Direito e do exercício da democracia.

3.2 Objetivos Geral:

Proporcionar ao servidor público da área de segurança, conhecimentos especializados no âmbito operacional, a fim de servir como ferramenta no combate ao crime, bem como no asessoramento da autoridade para a tomada de decisão.

3.2.1 Específicos

Proporcionar aos policiais conhecimentos necessários para que possam adquirir habilidades no uso das técnicas operacionais desenvolvendo atitudes seguras quando das abordagens e demais ações operacionais no trato de assuntos internos.

Propor conhecimentos necessários para que o policial adquira habilidades no trato com armamento e saiba distinguir o momento oportuno do uso moderado e progressivo da força quando do emprego da arma de fogo.

3.3. Necessidade/ importância da INSTRUÇÃO:

Atualização de conhecimentos profissionais e capacitação técnica do efetivo da PMPA e PCPA com conhecimentos técnicos inerentes à atividade operacional, que são de suma importância em apoio às ações Correcionais da Corregedoria e assessoramento dos Corregedores da PMPA e PCPA.

ESTRUTURA CURRICULAR

ÁRES DE ENSINO ORDEM DISCIPLINA C/H

FUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA PÚBLICA

01 ARMAMENTO E TIRO 20

ABORDAGEM POLICIAL 03 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 10

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5. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, teóricas e práticas, com

emprego de técnicas e recursos audiovisuais e de computação. Estudo de casos e exercícios simulados.

5.1 PREVISÃO DE MUNIÇÃO

MUNIÇÃO-CAL ALUNOS TIROS TOTAL

.40 20 150 3.000

.30 20 100 2.000

OBS: As munições utilizadas pelos Policiais Civis serão fornecidas pela respectiva

corporação.

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 1 Da avaliação :

a) CORPO DOCENTE:

O Corpo Docente será selecionado pela coordenação da Instrução e avaliado pela Diretoria de Ensino e Instrução da PMPA.

b) CORPO DISCENTE:

A avaliação do Corpo Discente será realizada pelo instrutor da Disciplina considerando a assiduidade e participação dos alunos. Será considerado inapto o policial militar que tiver frequência menor que 90%, obtiver percentual de aproveitamento nas instruções menor que 70% conforme critério estabelecido para avaliação, além do previsto no CEDPM relativo à conduta disciplinar do policial militar.

7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

A instrução será realizada no IESP. Os recursos necessários para a sua realização serão advindos do próprio orçamento da Polícia Militar do Pará.

Extraordinariamente poderão ser utilizadas outras instalações, de acordo com a conveniência e oportunidade, porém sempre com vista a melhor qualificação do corpo discente.

8. SUPERVISÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO

As instruções serão ministradas por instrutores indicados pela Corregedoria Geral e supervisionados pelo Chefe da SID e, nas ocorrências que fujam da responsabilidade da equipe de instrução serão levados ao conhecimento do Diretor de Ensino e Instrução para as deliberações.

Nas instruções, a equipe de instrução zelará pelo fiel cumprimento das ementas por parte do corpo docente, avaliando também a qualidade das instruções, assim como também será responsável pelo relatório final da instrução, elaborando a Ata de Conclusão, onde constará a relação nominal dos policiais concluintes com as menções de “APTO” ou “INAPTO”, conforme os índices alcançados.

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9.OBJETIVOS E EMENTAS DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA: ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO DEFENSIVO (40 H/A).

Ementa: Visa à disciplina capacitar os discentes a recorrer ao uso da arma de fogo dentro dos princípios que regem as ações dos Encarregados de Aplicação da Lei, dando ênfase à Doutrina do Método Giraldi de Tiro Defensivo na Preservação da Vida vinculada com os Direitos Humanos.

1. Objetivos:

• Capacitar os discentes a recorrer ao uso da arma de fogo dentro dos princípios da legalidade, segurança própria e de terceiros, e da proporcionalidade.

• Desenvolver habilidades para montar, desmontar, manejar e utilizar o armamento convencional disponibilizado pela força policial.

2. Unidades Didáticas:

• Fundamentos do tiro;

• Manejo e manuseio do armamento; • Deslocamento com armamento; • Pane e transição de armamento; • Conceitos táticos;

• Cobertura e abrigo; • Técnicas de varredura; • Técnicas de entradas;

• Técnicas de progressão em ambientes confinados; • Técnicas de uso de lanterna;

TÉCNICA E TÁTICA POLICIAL (20 h/a)

1. Ementa: Visa à disciplina, capacitar o instruendo a atuar em ocorrências de risco com técnica e segurança.

2. Objetivos:

• Planejar ações de abordagem primando pela segurança individual e coletiva; • Ilustrar de que maneira os princípios de direitos humanos podem ser aplicados à prática policial do cotidiano;

• Utilizar técnicas policiais adequadas à situação prática;

• Capacitar os policiais a utilizar o terreno durante confronto armado, aproveitando cobertas e abrigos, buscando sua segurança individual e coletiva.

• Arcabouço Jurídico.

UNIDADE DIDÁTICA: ABORDAGEM

Introdução;

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Finalidades Principais;

Fases da Abordagem;

Condução de Presos;

Abordagem de Pessoas

Abordagem em veículos;

Abordagem em edificações (varreduras);

Coberta e abrigo;

Progressão no terreno;

Quartel em Belém-PA, 25 de janeiro de 2013. JOSÉ VICENTE BRAGA DA SILVA – CEL QOPM

CORREGEDOR GERAL DA PMPA (Nota n° 012/2013 – DEI).

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 001/2013–DEI

INSTRUÇÃO DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA – CAPACITAÇÃO OPERACIONAL PADRÃO - COP 2013

1. REFERÊNCIAS:

Art. 32 da Lei de Organização Básica da PMPA Plano da Capacitação Operacional Padrão NPCEI 2002.

2. FINALIDADE:

Regular e normatizar as atividades realizadas durante o programa de capacitação continuada COP 2012, a ser coordenado e executado pelas unidades subordinadas aos grandes comandos da capital e do interior do Estado.

3. OBJETIVO:

3.1. Atualizar conhecimentos aos oficiais e Praças nas áreas de Legislação, Direitos Humanos, 1ª Intervenção em Crises, Técnica e Tática Policial;

3.2. Proporcionar conhecimentos atualizados para que o policial militar adquira habilidades no atendimento de ocorrências e armamentos utilizados na PMPA;

3.3. Instrumentalizar o profissional em processo de qualificação, das mais diversas informações, para que ele seja um multiplicador de conhecimentos.

4. DESENVOLVIMENTO; 4.1. Condições de execução 4.2. Carga-horária: 30 h/a

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4.3. Data/hora: 1ª turma: 18 a 22 de fevereiro de 2013; 2ª turma: 18 a 22 de março de 2013; 3ª turma: 15 a 19 de abril de 2013; 4ª turma: 06 a 10 de maio de 2013; 5ª turma: 03 a 07 de junho de 2013; 6ª turma: 01 a 05 de julho de 2013; 7ª turma: 05 a 09 de agosto de 2013; 8ª turma: 09 a 13 de setembro de 2013; 9ª turma: 21 a 25 de outubro de 2013; e, 10ª turma: 04 a 08 de novembro de 2013.

As instruções ocorrerão das 07h30 às 12h40, contando-se 06 tempos de 50min, intercalados com um intervalo de 10min.

4.4. Local: Em salas de aula ou auditórios disponibilizados pelas unidades executoras da COP;

4.5. Uniforme: 5º A;

4.6. Armamento e Equipamento: 5º A (instrução) para as unidades operacionais e às unidades e subunidades especializadas, o característico de suas respectivas OPM's.

4.7. Instrutor: Conforme quadro de trabalho semanal;

4.8. Participantes: 40 Policiais Militares, Oficiais e Praças, de cada Comando Operacional Intermediário do interior do Estado (CPR-I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI) 30 Policiais Militares, Oficiais e Praças, dos COInt da Capital e Região Metropolitana de Belém (CPC, CPRM e CPE).

5. ATRIBUIÇÕES AOS ELEMENTOS SUBORDINADOS:

5.1. O Comandante da Unidade onde estiver sendo realizado a capacitação, será o coordenador da mesma, podendo delegar funções administrativas de confecção de Ata de conclusão, logística e supervisão ao Oficial chefe do P3 da unidade.;

5.2. O coordenador da COP providenciará todo o apoio logístico e meios auxiliares de instrução para a realização das atividades;

5.3. Os instruendos não deverão ser submetidos a esforço físico desnecessário e que não esteja previsto no Plano de Instrução da COP;

5.4. Os instrutores deverão deverão repassar conhecimento de forma técnica e didática para perfeita assimilação por parte do corpo discente;

5.5. O coordenador da COP deverá solicitar apoio de ambulância e equipe médica sempre que necessário e de acordo com o risco que as instruções oferecem.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

6.1. O acompanhamento das instruções serão realizados pela DEI;

6.2. O coordenador da COP deverá seguir rigorosamente o que prescreve o plano de instrução da mesma, aprovado pela Diretoria de Ensino e Instrução;

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6.3. As atas de conclusões impressas deverão ser remetidas à DEI, pelo coordenador da capacitação para posterior publicação em Boletim Geral da Corporação, até o dia 30 de cada mês relativo a cada uma das turmas mencionadas no item 4.3 e as cópias digitais deverão ser remetidas para o e-mail: dei.tec@pm.pa.gov.br no formato .doc (BrOffice) tão logo seja confeccionada a referida Ata;

6.4. Os certificados de conclusão da COP serão de responsabilidade de Diretoria de Ensino e Instrução;

6.5. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMPA. Quartel em Belém-PA, 25 de janeiro de 2013.

MARCO ANTONIO SOUZA MACHADO – CEL QOPM DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA PMPA (Nota n° 012/2013 – DEI).

Anexos: Cópia do Plano da Capacitação Operacional Padrão.

Distribuição: DEI, EME, GabCmdo, GabSubCmdo, AjG, CPC, CPE, CPRM, CPR’s. I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI.

PLANO DE INSTRUÇÃO - CAPACITAÇÃO OPERACIONAL PADRÃO 2013 1. IDENTIFICAÇÃO:

1.1 Unidade Responsável: Diretoria de Ensino e Instrução. 1.2 Denominação : Capacitação Operacional Padrão. 1.3 Coordenador Geral: Diretor de Ensino e Instrução.

1.4 Coordenador Regional: Comandantes das unidades de execução da COP, subordinadas aos grandes Comandos da capital e no interior do Estado.

2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTRUÇÃO

2.1. Carga Horária: 30 h/a (cinco dias).

2.2. Tipo / Modalidade: Atualização de Conhecimentos.

2.3. Período de Realização: maio de 2012 à dezembro de 2014.

2.4. Público alvo: Oficiais Intermediários, Subalternos e Praças sendo 2.697 (dois mil, seiscentos e noventa e sete) Policiais Militares dos comandos intermediários da capital e do interior do Estado, por ano até o final de 2014, totalizando 8.092 PPMM, o que corresponde a 55% da tropa que não foram submetidos a cursos de formação, especialização ou capacitação técnica nos últimos cinco anos. Vale ressaltar que 45% do efetivo já participou de alguma atividade formativa nos anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, totalizando 6.616 (seis mil, seiscentos de dezesseis) PPMM.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 3.1 Justificativa:

A atividade policial militar exige de cada profissional uma formação/qualificação continuada, de modo que proporcione ao policial militar, a participação no processo de

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interação, para a melhoria da qualidade de vida, no seu contexto, num mundo de constantes e contínuas transformações, adaptando-se aos diferentes perfis exigidos, provenientes das sucessivas mudanças que, sem dúvida, tornam-se cada vez mais aceleradas.

O ensino Policial Milita necessitou ser reformulado, atendendo aos princípios da cidadania, do respeito aos direitos humanos, da polícia Comunitária da Ética e da moralidade, voltando-se principalmente para o indivíduo (cidadão) e suas necessidades básicas, sem esquecer, no entanto, os princípios que norteiam a atividade Policial Militar, bem como a própria segurança do PM face às ocorrências policiais.

Justifica-se assim o presente plano de instrução a uma abordagem pedagógico-prática centrada no policial militar, uma base filosófica da ação-reflexão-ação e da autocrítica, com enfoque na competência e na ética, dando ênfase à interdisciplinaridade, ou seja, diferentes disciplinas reunidas tangenciando saberes e favorecendo a troca e cooperação de conhecimento permitindo o encadeamento lógico, ético e profissional, obtendo-se desta maneira uma formação contextualizada com o quadro social presente, vinculando a teoria à prática, possibilitando a articulação com a educação continuada em uma sociedade de constante evolução, onde o profissional de segurança colocará em prática os conhecimentos adquiridos.

3.2. Objetivos 3.2.1. Geral:

Proporcionar ao policial militar com mais de cinco anos de formação, conhecimentos atualizados na área de Segurança Pública e de Defesa do Cidadão, adequados às orientações da SENASP, a fim de atuar de forma técnica, ética e profissional no policiamento ostensivo.

3.2.2 Específicos

a) Desenvolver habilidades para o desempenho da atividade policial militar de caráter preventivo e/ou repressivo, visando o atendimento ao cidadão, enfocando, na sua atuação, a segurança, proteção e orientação.

b) Subsidiar novas competências cognitivas, éticas, técnicas e emocionais, visando melhorar a qualidade no atendimento e a percepção/ sensibilização no desempenho das tarefas executadas.

c) Propor conhecimentos necessários para que o policial militar adquira habilidades no trato com armamento e saiba distinguir o momento oportuno do uso moderado e progressivo força através do emprego da arma de fogo.

3.3. Necessidade/ importância da INSTRUÇÃO: Atualização de conhecimentos

profissionais e capacitação técnica do efetivo da PMPA, uma vez que as instruções nos batalhões não são constantes em virtude da utilização do policial militar na atividade fim.

(9)

4. ESTRUTURA CURRICULAR

ÁREA DE ENSINO ORDEM DISCIPLINA C/H

CULTURA E CONHECIMENTOS

JURÍDICOS 01

ASPECTOS DOUTRINÁRIOS ( DIREITOS HUMANOS, NOÇÕES DE DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO

ESPECIAL)

10

FUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA

PÚBLICA

02 TÉCNICA E TÁTICA POLICIAL MILITAR 10 MODALIDADE DE GESTÃO DE

CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS 03 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES 10

SOMA DE TODAS AS DISCIPLINAS 30

5. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, teóricas e práticas, com

emprego de técnicas e recursos audiovisuais e de computação. Estudo de casos e exercícios simulados.

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 6.1. Da avaliação:

6.1.1. CORPO DOCENTE:

O Corpo Docente será selecionado pela coordenação da Instrução e avaliado pela Diretoria de Ensino e Instrução da PMPA.

6.1.2. CORPO DISCENTE:

A avaliação do Corpo Discente será realizada pelo instrutor da Disciplina considerando a assiduidade e participação dos alunos. Será considerado inapto o policial militar que tiver frequência menor que 90%, obtiver percentual de aproveitamento nas instruções menor que 70% conforme critério estabelecido para avaliação, além do previsto no CEDPM relativo à conduta disciplinar do policial militar.

Excepcionalmente, e a critério do Diretor de Ensino e Instrução, poderão fazer parte de uma mesma turma, policiais militares de até 3 (três) CPR’s, de forma que a turma não ultrapasse a quantidade de 40 alunos.

7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA EQUIPAMENTOS PARA AS DISCIPLINAS

A instrução será realizada nas Unidades dos Comandos Intermediários, sob supervisão dos Comandantes dos Comandos Intermediários. Os recursos necessários para a sua realização serão advindos do próprio orçamento da Polícia Militar do Pará.

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Extraordinariamente poderão ser utilizadas outras instalações, de acordo com a conveniência e oportunidade, porém sempre com vista a melhor qualificação do corpo discente.

8. SUPERVISÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO

As instruções serão acompanhadas e avaliadas pela DEI mediante a presença física de um supervisor da Diretoria de Ensino e Instrução os quais serão responsáveis pela avaliação do fiel cumprimento das ementas por parte do corpo docente, avaliando também a qualidade das instruções, assim como também será responsável pelo relatório final da Capacitação Operacional Padrão, com relação nominal de policiais militares APTOS E INAPTOS para o serviço operacional. Nossa meta é capacitar através do COP, 2.697 PPMM por ano, de modo que ao final de 2014 cerca de 55% do efetivo PM tenha concluído o programa de Capacitação Operacional Padrão.

Serão solicitados saques de diárias para o supervisor durante a realização das instruções nos CPR’s.

9. OBJETIVOS E EMENTAS DAS DISCIPLINAS

9.1. DISCIPLINA: ASPECTOS DOUTRINÁRIOS (10 H/A)

9.1.1. Ementa: Atualizar os conhecimentos do discente quanto a noções de Direitos

Humanos, Direito Penal, Legislação Especial e sua aplicabilidade em casos concretos da atividade Policial Militar, proporcionando ao policial militar a reflexão crítica sobre sua atividade cotidiana.

9.1.2. Objetivo:

Identificar e aplicar, em estudos de caso, conhecimentos relacionados ao Direito penal, Direitos Humanos e Legislação especial, preparando o policial militar para estar apto a discernir, diante das situações concretas com as quais irá deparar-se em sua vida profissional, se há ou não alguma norma penal aplicável ao caso que se apresente e, sendo a hipótese, efetivamente a agir dentro da legalidade.

9.1.3. Unidades didáticas: UNIDADE I: Parte Geral:

• Local do Crime;

• Novas Modalidades de crimes urbanos (leis penais extravagantes); • Lei Maria da Penha;

• Excludentes de Criminalidade; • Inviolabilidade de domicílio; • Lei de tortura.

UNIDADE II: Direitos no ato da captura.

(11)

• Presunção de inocência;

• Conhecimento da identidade que efetuou a prisão;

• Art. 5º não discriminação (homossexuais, adolescentes, mulheres, negros, índios, etc.);

UNIDADE III: Procedimentos após a captura.

• Registro de captura (horário, razão, motivo, etc.); • Local de custódia (para onde levar);

• Forma de transporte;

• Necessidades das algemas, uso da força;

UNIDADE IV: Princípios básicos do uso da força e da arma de fogo;

• Código de conduta para os encarregados de aplicação da lei. • Estatuto do Desarmamento

9.2. DISCIPLINA: PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES (10 H/A)

9.2.1. Ementa: objetiva capacitar o policial para identificar as situações de crise ou

diagnosticar a possibilidade de sua emergência, analisar num relance as alternativas para encaminhá-las a uma solução, administrar de maneira equilibrada os conflitos que surgem nessas situações de crise e apresentar comportamentos assertivos.

9.2.2. Objetivos: Propiciar ao policial militar a compreensão da dinâmica do evento

crítico e as concepções doutrinárias que norteiam à otimização da técnica na execução das ações policiais, objetivando resoluções aceitáveis para a sociedade, bem como para o Sistema de Segurança Pública.

9.2.3. Unidades didáticas:

• Conceitos Básicos, refém x vítima; • Porque o GC exige treinamento especial; • Tipologia do Causador do evento crítico; • Ações do 1º Interventor;

• Ações Complementares;

• O que o 1º Interventor poderá fazer; • Técnicas básicas de negociação; • Aula Prática.

9.3. TÉCNICA E TÁTICA POLICIAL (10 h/a)

9.3.1. Ementa: Visa à disciplina, capacitar o instruendo a atuar em ocorrências de

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9.3.2. Objetivos:

• Planejar ações de abordagem primando pela segurança individual e coletiva; • Ilustrar de que maneira os princípios de direitos humanos podem ser aplicados à prática policial do cotidiano;

• Utilizar técnicas policiais adequadas à situação prática;

• Capacitar os policiais militares a utilizar o terreno durante confronto armado, aproveitando cobertas e abrigos, buscando sua segurança individual e coletiva.

• Arcabouço Jurídico.

9.3.3. UNIDADES DIDÁTICAS:

Aspectos conceituais da Abordagem: Introdução; Princípios da Abordagem;

Finalidades Principais; Fases da Abordagem;

Técnica e Tática de Abordagem: Abordagem de Pessoas (Homens, Mulheres,

Abordagem em veículos; Abordagem em edificações (varreduras); Coberta e abrigo; e, Progressão no terreno. Condução de Presos;

Quartel em Belém-PA, 25 de janeiro de 2013 RONALDO BRAGA CHARLET – CAP QOPM RG 22054

CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO (Nota n° 012/2013 – DEI).

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 001/2013 – DEI

INSTRUÇÃO DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA, CAPACITAÇÃO OPERACIONAL PADRÃO – COP 2013

1. REFERÊNCIAS:

Art. 32 da Lei de Organização Básica da PMPA Plano da Capacitação Operacional Padrão NPCEI 2002.

2. FINALIDADE:

Regular e normatizar as atividades realizadas durante o programa de capacitação continuada COP 2012, a ser coordenado e executado pelas unidades subordinadas aos grandes comandos da capital e do interior do Estado.

3. OBJETIVO:

3.1. Atualizar conhecimentos aos oficiais e Praças nas áreas de Legislação, Direitos Humanos, 1ª Intervenção em Crises, Técnica e Tática Policial;

3.2. Proporcionar conhecimentos atualizados para que o policial militar adquira habilidades no atendimento de ocorrências e armamentos utilizados na PMPA;

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3.3. Instrumentalizar o profissional em processo de qualificação, das mais diversas informações, para que ele seja um multiplicador de conhecimentos.

4. DESENVOLVIMENTO: 4.1. Condições de execução 4.2. Carga-horária: 30 h/a 4.3. Data/hora: 1ª turma: 18 à 22 de fevereiro de 2013; 2ª turma: 18 à 22 de março de 2013; 3ª turma: 15 à 19 de abril de 2013; 4ª turma: 06 à 10 de maio de 2013; 5ª turma: 03 à 07 de junho de 2013; 6ª turma: 01 à 05 de julho de 2013; 7ª turma: 05 à 09 de agosto de 2013; 8ª turma: 09 à 13 de setembro de 2013; 9ª turma: 21 à 25 de outubro de 2013; e, 10ª turma: 04 à 08 de novembro de 2013.

As instruções ocorrerão das 07h30 às 12h40, contando-se 06 tempos de 50min, intercalados com um intervalo de 10min.

4.4. Local: Em salas de aula ou auditórios disponibilizados pelas unidades executoras da COP;

4.5. Uniforme: 5º A;

4.6. Armamento e Equipamento: 5º A (instrução) para as unidades operacionais e às unidades e subunidades especializadas, o característico de suas respectivas OPM's.

4.7. Instrutor: Conforme quadro de trabalho semanal;

4.8. Participantes: 40 Policiais Militares, Oficiais e Praças, de cada Comando Operacional Intermediário do interior do Estado (CPR-I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI) 30 Policiais Militares, Oficiais e Praças, dos COInt da Capital e Região Metropolitana de Belém (CPC, CPRM e CPE).

5. ATRIBUIÇÕES AOS ELEMENTOS SUBORDINADOS:

5.1. O Comandante da Unidade onde estiver sendo realizado a capacitação, será o coordenador da mesma, podendo delegar funções administrativas de confecção de Ata de conclusão, logística e supervisão ao Oficial chefe do P3 da unidade.;

5.2. O coordenador da COP providenciará todo o apoio logístico e meios auxiliares de instrução para a realização das atividades;

5.3. Os instruendos não deverão ser submetidos a esforço físico desnecessário e que não esteja previsto no Plano de Instrução da COP;

5.4. Os instrutores deverão deverão repassar conhecimento de forma técnica e didática para perfeita assimilação por parte do corpo discente;

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5.5. O coordenador da COP deverá solicitar apoio de ambulância e equipe médica sempre que necessário e de acordo com o risco que as instruções oferecem.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

6.1. O acompanhamento das instruções serão realizados pela DEI;

6.2. O coordenador da COP deverá seguir rigorosamente o que prescreve o plano de instrução da mesma, aprovado pela Diretoria de Ensino e Instrução;

6.3. As atas de conclusões impressas deverão ser remetidas à DEI, pelo coordenador da capacitação para posterior publicação em Boletim Geral da Corporação, até o dia 30 de cada mês relativo a cada uma das turmas mencionadas no item 4.3 e as cópias digitais deverão ser remetidas para o e-mail: dei.tec@pm.pa.gov.br no formato .doc (BrOffice) tão logo seja confeccionada a referida Ata;

6.4. Os certificados de conclusão da COP serão de responsabilidade de Diretoria de Ensino e Instrução;

6.5. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMPA. Quartel em Belém-PA, 25 de janeiro de 2013.

MARCO ANTÔNIO SOUZA MACHADO – CEL QOPM DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA PMPA (Nota n° 012/2013 – DEI).

Anexos: Cópia do Plano da Capacitação Operacional Padrão.

Distribuição: DEI, EME, GabCmdo, GabSubCmdo, AjG, CPC, CPE, CPRM, CPR’s. I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI.

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)

1 - ASSUNTOS GERAIS

A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

SEM REGISTRO

CI) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

SEM REGISTRO

(15)

D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

SEM REGISTRO

2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

SEM REGISTRO

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

SEM REGISTRO

ASSINA:

CARLOS EDUARDO BARBOSA DA SILVA – CEL QOPM RG 12680

AJUDANTE GERAL DA PMPA

CONFERE COM ORIGINAL:

GABRIEL GIRÃO DA SILVA - MAJ QOPM RG 18345

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